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Efeito do chá de ayahuasca sobre o comportamento de ratos Wistar no campo aberto e labirinto em cruz elevado e sobre a expressão de EAAC1 no hipocampo e córtex pré-frontal / Effect of ayahuasca beverage on the behavior of Wistar rats in the open field and elevated plus maze and on the expression of EAAC1 in the hippocampus and in the prefrontal cortex.Zamarrenho, Luana Gonçalves 19 September 2014 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar se ratos tratados com chá de ayahuasca apresentam i) alterações comportamentais no campo aberto e labirinto em cruz elevado (LCE); ii) alterações na expressão do transportador de glutamato (EAAC1) no córtex pré-frontal (CPF) e no hilus do giro denteado do hipocampo (HDG). Doze grupos de ratos Wistar machos (250g, n=10/cada) foram usados. Eles receberam 2 or 4ml/Kg de chá de ayahuasca ou água: dose única (agudo), 3 vezes/dia por 3 dias alternados (subcrônico) e 1 vez/dia por 15 dias (crônico). Trinta minutos após a última ingestão os animais foram submetidos aos testes comportamentais. Vinte e quatro horas após eles foram anestesiados, perfundidos e seus encéfalos seccionados (40-m) no hipocampo e CPF para os experimentos de imunoistoquimica para EAAC1. Comparações estatísticas entre cada grupo tratado com ayahuasca e seu respectivo controle foram feitas utilizando o teste t de Student e consideradas significantes quando p0,05. Apenas a ingestão subcrônica de ayahuasca induziu redução significante na atividade locomotora (27%) no campo aberto. No LCE nenhum dos tratamentos com ayahuasca induziu alterações significantes em ambos numero de entradas e tempo de permanência nos braços abertos. A ingestão subcrônica ou crônica de chá de ayahuasca induziu aumento significante na expressão de EAAC1 no HGD (20-67%). Em contraste, no CPF a expressão de EAAC1 foi significantemente reduzida em ratos tratados com 2 ou 4ml/Kg subcronicamente ou 4ml/Kg cronicamente (17-25%). A ingestão aguda de 2ml/Kg induziu discreto aumento na expressão de EAAC1 (16%). Estes resultados sugerem que i) Ayahuasca induz alterações nas atividades locomotora e exploratória de forma dependente da dose e frequência de ingestão; ii) Ayahuasca não tem efeito no nível de ansiedade; iii) A ingestão aguda, subcrônica e subcrônica de ayahuasca disparam distintos mecanismos no hipocampo e CPF envolvendo a modulação da neurotransmissão glutamatérgica. / This work aimed at investigating whether rats treated with Ayahuasca beverage show i) behavioral alterations in the open field and elevated plus maze (EPM); ii) alterations in the expression of glutamate transporter (EAAC1) in the prefrontal cortex (PFC) and in the hilus of dentate gyrus of the hippocampus (HDG). Twelve groups of male Wistar rats (250g, n=10/each) were used. They received 2ml/Kg or 4ml/Kg of ayauhasca beverage or water: only once (acute), 3 times/day for 3 days (sub-chronic) or once/day for 15 days (chronic). Thirty minutes after the last ingestion the animals were submitted to behavioural tests. After 24 hours they were anaesthetized, perfused and their brains sectioned (40-m) in the hippocampus and PFC for immunohistochemistry (IH) detection of EAAC1. Comparisons between ayahuasca and control groups used Student t test. Significance was set at p0.05. Only sub-chronic ingestion of Ayahuasca induced a decrease in locomotor (27%) activit in the open field. On the EPM all treatments with Ayahuasca induced no significant increase in both number of entries and time spent in the open arms. The sub-chronic and chronic treatments with Ayahuasca induced a significant increase in EAAC1 expression in the HDG (20-67%). In contrast, in the PFC the expression of EAAC1 was significantly decreased in rats treated with 2 or 4ml/Kg sub-chronically or 4ml/Kg chronically (17-25%). Acute ingestion of 2ml/Kg induced a smaller increase in EAAC1-IC (16%). These results suggest that i) Ayahuasca changes the locomotor and exploratory activities in a way depending the dose and frequency of ingestion; ii) Ayahuasca does not have effect on the level of anxiety; iii) Acute, sub-chronic or chronic ingestion of Ayahuasca beverage trigger distinct mechanisms in the PFC and hippocampus involving the modulation of glutamate neurotransmission.
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Um estudo do comportamento social de duplas de ratos (Rattus norvegicus) / A study of social behavior in pairs of rats (Rattus norvegicus)Bonuti, Rafael Carvalho 04 December 2014 (has links)
Uma das dificuldades de se estudar o comportamento social é que para que ele ocorra são necessários pelo menos dois sujeitos, o que dificulta medidas de um deles, sem que seja necessário levar em conta o comportamento do outro. O presente trabalho investiga o comportamento social de duplas de ratos separados por uma grade, para minimizar o efeito que o comportamento de um rato possa ter sobre o outro. Como equipamento, foi utilizado um campo aberto de madeira (120 x 120 x 40 cm) forrado de fórmica marrom escuro. Uma das paredes podia estar intacta ou apresentar uma abertura por onde se podia acoplar uma gaiola de pássaros (34 x 22 x 26 cm). Todas as sessões se iniciavam pela colocação de um rato no centro do campo aberto e da gravação de seu comportamento por 10 minutos (exceto quando mencionado diferente) por uma câmara de vídeo. Para o registro, o piso do campo aberto na tela da TV foi dividido em 36 quadrados de 20 cm. Para cada quadrado, foram registradas a frequência e a duração dos seguintes comportamentos: (1) entradas e tempo gasto nos quadrados do campo aberto (compondo as áreas: quadrado da gaiola, cantos, periferia e centro), (2) frequência e tempo gasto farejando, limpando-se, levantando-se, esticando-se, e roendo a grade da gaiola. Esse procedimento foi aplicado a sete experimentos: (1) comparação com outro teste da literatura (File e Hyde, 1978, registrado segundo os autores), no qual o comportamento social dos dois animais se confunde, (2) comparação do comportamento social de machos e fêmeas no campo aberto sem gaiola, com a gaiola vazia e ocupada por um co-específico, (3) habituação ao aparato antes do teste com o co-específico, (4) estabilidade das medidas registradas em sessões repetidas, (5) efeito da iluminação, (6) efeito de tratamento com clordiazepóxido, e (7) efeito da duração da sessão. Os resultados do primeiro experimento indicaram que o teste da literatura correlacionou-se muito pouco com suas próprias medidas e com as medidas do teste proposto, enquanto o teste proposto mostrou um grande numero de correlações entre si. O principal achado foi o de que os animais testados com a presença do co-específico na gaiola alocaram uma maior quantidade de tempo e executaram mais comportamentos na área da gaiola. O segundo experimento mostrou que a ocupação da área da gaiola depende da presença do co-específico, sendo menor (e menos frequentes os comportamentos) quando a gaiola estava vazia e menor ainda quando não havia gaiola. O terceiro experimento mostrou que a pré-exposição ao campo aberto com a gaiola vazia não alterou o tempo gasto na área defronte à gaiola em comparação com uma segunda sessão com o co-específico presente. O quarto experimento mostrou que submeter os ratos a cinco sessões sucessivas também não alterou o comportamento social dirigido ao co-específico. O quinto experimento mostrou que ratos testados no claro ou no escuro interagem com o co-específico de modo semelhante. O sexto experimento apresenta dados mostrando que o comportamento social aumentou com a administração de 3,0 e 5,6 mg/Kg de clordiazepóxido. Finalmente, o sétimo experimento mostrou que o comportamento social se altera muito pouco quando se compara o comportamento de ratos em sessões com 10 ou com 30 minutos de duração. De um modo geral, os dados demonstraram que o modelo proposto permite o estudo de duplas de ratos com foco no registro individual de um rato-alvo, sem que seja demasiadamente influenciado pelo co-específico, é estável em sucessivas sessões ou sessões com durações diferentes, é sensível à presença do co-específico, do sexo do animal-alvo e sensível a um tratamento farmacológico. Uma característica importante é que, ao contrário da literatura (File e Hyde, 1978) não é necessário isolar o(s) animal(is). / One of the difficulties of studying social behavior is that for it to occur at least two individuals are necessary, which makes it difficult taking measures of one of them without taking the behavior of the other into consideration. The present work investigated the social behavior of pairs of rats separated by a grid in order to minimize the effect the behavior of one rat may have upon the other. A wood open field (120 x 120 x 40 cm) lined with dark brown Formica was used. One of the walls could be intact or present an opening through which a bird cage (34 x 22 x 26 cm) could be fixed. All sessions started by placing a rat in the center of the open field and recording its behavior for 10 minutes (except when stated otherwise) with a video camera. For recording, the floor of the open field was divided into 36 20-cm squares on the TV screen. Frequency and duration of the following behaviors were recorded for each square: (1) entries and time spent in each square of the open field (grouped in the areas: cage square, corners, periphery and center), (2) frequency and time spent sniffing, grooming, rearing, stretching and gnowing the grid. This procedure was used in seven experiments: (1)comparison with a literature test (File and Hyde, 1978), in which social behavior of a pair of rats is mixed, (2) comparison of the social behavior of males and females in the open field without the cage, with an empty cage and with the cage with a co-specific, (3), habituation to the apparatus before the test with the co-specific present, (4) stability of the recorde measures along repeated sessions, (5) the influence of illumination during the test, (6) the effect of chlordiazepoxyde treatment, and (7) the effect of session duration. The results of the first experiment indicated that the measurements of the literature test did not correlate well, while the porposed test exhibited a large number of correlations. The main finding was that the rats tested with the co-specific in the cage allocated a larger amount of time to the cage square. The second experiment showed that the occupation of the cage square depends on the presence of the co-specific, and is smaller (as are less frequent the behaviors) when the cage was empty and even smaller when there was no cage. The third experiment showed the pre-exposure to the open field with an empty cage did not alter the time spent in the cage square in a second session with the co-specific present. The fourth experiment showed that submitting the rats to five daily sessions also did not alter the social behavior directed towards the co-specific. The fifth experiment showed that rats tested either in the light or in the dark interact with the co-specific in the same manner. The sixth experiment presents data showing that social behavior increased with the administration of 3.0 and 5.6 mg/Kg chlordiazepoxyde. Finally, the seventh experiment showed that social behavior alters very little when 10-min sessions are compared to 30-min sessions. In general, the data showed that the proposed model allows the study of pairs of rats focusing in the individual record of a target rat without its being too much influenced by the co-specific, is stable in successive sessions or sessions with different durations, is sensitive to the presence of a co-specific, to the gender of the target rat, and to a pharmacological treatment. An important characteristic is that, unlike the literature test (File and Hyde, 1978) it is not necessary to isolate the animals(s).
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Exercício agudo realizado a baixo ou acima do limiar anaeróbio induz diferentes comportamentos de ansiedade em ratos wistarLima, Carleuza Francisca de 28 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-28 / Few studies have investigated the acute/chronic effects of physical exercises on behaviors related to anxiety in animal models and the results are quite contradictory.
Those conflicts seem to result from the methodological diversity among the studies, for example, the configuration of the physical exercise program. Materials and methods. Male Wistar rats were randomly divided in 4 groups: Control, 0, 5 or 50% of the body weight. The effect of the intensity of the swimming exercise on the
behavioral measurements in the tests of elevated plus-maze and open field were investigated. Results. The variance analysis revealed significant differences on the
concentration of blood lactate among the groups (p < 0.01). The analyses revealed that the 50% group showed smaller stay time and entrance in the open arms of the
maze compared to the Control one, and to the groups of 0% and 5% of body weight. The animals submitted to a smaller level of physical stress revealed a higher disposition - up to 54% - to stay in the open arms when compared with the Control group. Conclusions. The results suggest that the acute effects of the physical exercise result in complex and transitory changes of behavior and central
neurochemistry in rats. Those changes seem to follow a charge-response ratio that depends on the intensity of the exercise. / Poucos trabalhos têm investigado os efeitos agudos/crônicos do exercício físico sobre o comportamento relacionado com a ansiedade em modelo animal e os resultados são bastante contraditórios. Esses conflitos parecem decorrentes da
diversidade metodológica entre os trabalhos, por exemplo, a configuração do programa de exercício físico. Materiais e métodos. Ratos machos Wistar foram aleatoriamente divididos em 4 grupos: Controle, 0, 5 ou 50% do peso corporal. O
efeito da intensidade do exercício de natação sobre medidas de comportamento nos testes de labirinto em cruz elevado e de campo aberto foi investigado. Resultados. A análise de variância revelou diferenças significativas sobre a concentração de lactato sangüíneo entre os grupos (p < 0,01). As análises revelaram que o grupo 50% apresentou menor tempo de permanência e entradas nos braços abertos do labirinto em relação ao Controle e aos grupos de 0% e 5% do peso corporal. Os animais submetidos a menor carga de estresse físico revelaram uma disposição em até 54%
maior para permanecer nos braços abertos quando comparada ao Controle. Conclusões. Os resultados sugerem que os efeitos agudos do exercício físico proporcionam complexas e transitórias alterações sobre o comportamento e a
neuroquímica central em ratos. Essas alterações parecem obedecer a uma relação dose-resposta dependente da intensidade do exercício.
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Treinamento e overtraining induziram alterações comportamentais e bioquímicas em ratos Wistar / Training and overtraining induced behavioral and biochemical changes in Wistar ratsMoranza, Henriette Gellert [UNESP] 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Objetivo: investigar o comportamento, concentrações de corticosterona, lactato e glicose de ratos Wistar submetidos a um protocolo de "overtraining" (PO) para o desenvolvimento de "Functional" (FOR) ou "Nonfunctional Overreaching" (NFOR). Métodos: inicialmente a amostragem de indivíduos foi de 49. O grupo controle (C, n= 16) realizou um programa de condicionamento leve (1 sessão/dia/ 2x/sem./12 m.min-1). Os outros ratos (n= 33) foram submetidos ao PO, com duração de 12 sem., prescrito para produzir um desequilíbrio entre as sessões de exercício e o período de recuperação. Em 8 sem. foram realizadas sessões de treino diárias, por 5 d consecutivos seguidas por 2 d de recuperação. Nas 4 sem. subsequentes, houve aumento da frequência de treino (2, 3, 4 e 4 x/d) e redução do tempo de recuperação entre as sessões (4, 3, 2 e 2 h). Para avaliação da aptidão física, os ratos foram submetidos a sete testes de esforço máximo (T-máx) durante e dois testes após o PO. Dois grupos foram identificados pela diferença da inclinação (α) obtida a partir da regressão linear dos desempenhos individuais nos Tmáx-3, 4, 5, 6 e 7. Ratos NFOR (n= 14) tiveram α= < -0.98. Analisou-se a recuperação passiva de 2 sem., sendo realizado testes de Campo Aberto (CA) e Labirinto em Cruz Elevado (LCE). Neste período, dois Tmáxs (8 e 9) foram realizados para verificação da continuidade das condições FOR e NFOR. Em Tmáx-2, Tmáx-6 e Tmáx-9 realizaram-se coletas sanguíneas para quantificação das concentrações plasmáticas de lactato ([lac]antes e [lac]após) e glicose ([glic]antes e [glic]após). Quantificou-se corticosterona durante o repouso e após os Tmáx-7 e 9, ([cort]repouso e [cort]após). Glândulas adrenais foram coletadas e pesadas. Para análise estatística aplicaram-se ANOVA de uma via e para medidas repetidas no tempo, testes t de Student pareado e não pareado e foi realizada correlação de Pearson (P< 0.05). Resultados: FOR e NFOR tiveram aumento de desempenho a partir do Tmáx-2 (303.8±13.8; 294.3±18.9 e 190.2±12.2 kg.m, respectivamente). O grupo NFOR teve o desempenho reduzido no Tmáx-7 (292.2±36.4 kg.m). No teste CA, ocorreu aumento da frequência de levantar para os grupos FOR e NFOR em relação ao grupo C. Houve redução da [lac]após para FOR e NFOR no Tmáx-6 em relação ao grupo C (3.61±0.38; 5.43±0.63; 7.64±0.43 mmol/L, respectivamente) sendo que NFOR obteve lactatemia maior que FOR. Ainda no Tmáx-6, a [glic]após foi menor em FOR em relação ao grupo C (5.66±0.17 vs. 6.52±0.21). Não houve diferença para as concentrações de corticosterona. Houve aumento do índice adrenosomático para o grupo NFOR no Tmáx-7 e redução deste após o Tmáx-9. Conclusões: "functional" ou "nonfunctional overreaching" provocou ansiedade e alterações nas concentrações de lactato e glicose em ambos os grupos bem como aumento do índice adrenosomático nos ratos que demonstraram a condição NFOR. / Purpose: To investigate the behavior, corticosterone and lactate concentrations of Wistar rats submitted to an overtraining protocol (OP) for the development of functional (FOR) or nonfunctional overreaching (NFOR). Methods: Sampling of rats was 49. The control group (C, n= 16) performed a mild conditioning program (1 session/day / 2x/wk/12 m.min-1). The other rats, n= 33, were submitted to 12-week OP prescribed to produce an imbalance between the exercise sessions and the recovery period. In 8 wks. daily training sessions were performed for 5 consecutive d followed by 2 d of recovery. In the following 4 wks. (2, 3, 4 and 4 x / d) there was an increase in training frequency and reduction of recovery time between sessions (4, 3, 2 and 2 h). To evaluate physical fitness, the rats were submitted to seven maximum tests (Tmax) during and two tests after the PO. Two groups were identified by the slope difference (α) obtained from the linear regression of individual performances at Tmax-3, 4, 5, 6 and 7. NFOR rats (n= 14) had α = -0.98. Passive recovery of 2 wks was analyzed, and Open Field (OF) and Elevated Plus Maze (EPM) tests were performed. In this period, 2 Tmaxs (8 and 9) were performed to verify the continuity of FOR and NFOR conditions. Blood samples were collected for Tmax-2, Tmax-6 and Tmax-9 for the quantification of plasma lactate concentrations ([lac]before and [lac]after) and glucose ([glic]before and [glic]after). Corticosterone was measured at rest and after Tmax-7 and 9, ([cort]rest and [cort]after). Adrenal glands were collected and weighed. For statistical analysis one-way ANOVA and repeated measures ANOVA, paired and unpaired Student's t-tests and a Pearson correlation were performed (P < 0.05). Results: NFOR and FOR had an increase in performance from Tmax-2 (303.8±13.8, 294.3±18.9 and 190.2±12.2 kg.m, respectively). The NFOR group had reduced performance in Tmax-7 (292.2±36.4 kg.m). In the OF test, there was an increase in the frequency of rearing for the FOR and NFOR groups in relation to the C group. There was reduction of [lac]after for FOR and NFOR in Tmax-6 compared to group C (3.61±0.38, 5.43±0.63 , 7.64 ± 0.43 mmol/L, respectively) and NFOR obtained lactate concentrations greater than FOR. Still in Tmax-6, [glic]after was lower in FOR compared to group C (5.66±0.17 vs. 6.52±0.21). In Tmax-7, resting was lower for the NFOR group compared to C. There was no difference in corticosterone concentrations. There was an increase in the adrenosomatic index for the NFOR group in the Tmax-7 and a reduction in the latter after the Tmax-9. Conclusion: functional and nonfunctional overreaching caused anxiety and changes in lactate and glucose concentrations in both groups as well as increase in the adrenosomatic index in rats that demonstrated the NFOR condition.
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Efeito do chá de ayahuasca sobre o comportamento de ratos Wistar no campo aberto e labirinto em cruz elevado e sobre a expressão de EAAC1 no hipocampo e córtex pré-frontal / Effect of ayahuasca beverage on the behavior of Wistar rats in the open field and elevated plus maze and on the expression of EAAC1 in the hippocampus and in the prefrontal cortex.Luana Gonçalves Zamarrenho 19 September 2014 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar se ratos tratados com chá de ayahuasca apresentam i) alterações comportamentais no campo aberto e labirinto em cruz elevado (LCE); ii) alterações na expressão do transportador de glutamato (EAAC1) no córtex pré-frontal (CPF) e no hilus do giro denteado do hipocampo (HDG). Doze grupos de ratos Wistar machos (250g, n=10/cada) foram usados. Eles receberam 2 or 4ml/Kg de chá de ayahuasca ou água: dose única (agudo), 3 vezes/dia por 3 dias alternados (subcrônico) e 1 vez/dia por 15 dias (crônico). Trinta minutos após a última ingestão os animais foram submetidos aos testes comportamentais. Vinte e quatro horas após eles foram anestesiados, perfundidos e seus encéfalos seccionados (40-m) no hipocampo e CPF para os experimentos de imunoistoquimica para EAAC1. Comparações estatísticas entre cada grupo tratado com ayahuasca e seu respectivo controle foram feitas utilizando o teste t de Student e consideradas significantes quando p0,05. Apenas a ingestão subcrônica de ayahuasca induziu redução significante na atividade locomotora (27%) no campo aberto. No LCE nenhum dos tratamentos com ayahuasca induziu alterações significantes em ambos numero de entradas e tempo de permanência nos braços abertos. A ingestão subcrônica ou crônica de chá de ayahuasca induziu aumento significante na expressão de EAAC1 no HGD (20-67%). Em contraste, no CPF a expressão de EAAC1 foi significantemente reduzida em ratos tratados com 2 ou 4ml/Kg subcronicamente ou 4ml/Kg cronicamente (17-25%). A ingestão aguda de 2ml/Kg induziu discreto aumento na expressão de EAAC1 (16%). Estes resultados sugerem que i) Ayahuasca induz alterações nas atividades locomotora e exploratória de forma dependente da dose e frequência de ingestão; ii) Ayahuasca não tem efeito no nível de ansiedade; iii) A ingestão aguda, subcrônica e subcrônica de ayahuasca disparam distintos mecanismos no hipocampo e CPF envolvendo a modulação da neurotransmissão glutamatérgica. / This work aimed at investigating whether rats treated with Ayahuasca beverage show i) behavioral alterations in the open field and elevated plus maze (EPM); ii) alterations in the expression of glutamate transporter (EAAC1) in the prefrontal cortex (PFC) and in the hilus of dentate gyrus of the hippocampus (HDG). Twelve groups of male Wistar rats (250g, n=10/each) were used. They received 2ml/Kg or 4ml/Kg of ayauhasca beverage or water: only once (acute), 3 times/day for 3 days (sub-chronic) or once/day for 15 days (chronic). Thirty minutes after the last ingestion the animals were submitted to behavioural tests. After 24 hours they were anaesthetized, perfused and their brains sectioned (40-m) in the hippocampus and PFC for immunohistochemistry (IH) detection of EAAC1. Comparisons between ayahuasca and control groups used Student t test. Significance was set at p0.05. Only sub-chronic ingestion of Ayahuasca induced a decrease in locomotor (27%) activit in the open field. On the EPM all treatments with Ayahuasca induced no significant increase in both number of entries and time spent in the open arms. The sub-chronic and chronic treatments with Ayahuasca induced a significant increase in EAAC1 expression in the HDG (20-67%). In contrast, in the PFC the expression of EAAC1 was significantly decreased in rats treated with 2 or 4ml/Kg sub-chronically or 4ml/Kg chronically (17-25%). Acute ingestion of 2ml/Kg induced a smaller increase in EAAC1-IC (16%). These results suggest that i) Ayahuasca changes the locomotor and exploratory activities in a way depending the dose and frequency of ingestion; ii) Ayahuasca does not have effect on the level of anxiety; iii) Acute, sub-chronic or chronic ingestion of Ayahuasca beverage trigger distinct mechanisms in the PFC and hippocampus involving the modulation of glutamate neurotransmission.
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Investiga??o do papel dos receptores 5-HT3 da subst?ncia cinzenta periaquedutal dorsal na modula??o dos comportamentos relativos ? ansiedade no labirinto em cruz elevado e no campo aberto em ratosGarcia, Jarmilla Bow Ltaif 25 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A ansiedade ? um estado emocional caracterizado por altera??es fisiol?gicas e psicol?gicas que oferecem uma sensa??o desagrad?vel ao indiv?duo. No entanto esse comportamento tem grande valor adaptativo, uma vez que alerta o indiv?duo sobre os poss?veis perigos que determinada situa??o possa oferecer. J? foram identificadas v?rias regi?es encef?licas relacionadas ao substrato neural da ansiedade e dentre elas pode-se citar a subst?ncia cinzenta periaquedutal (SCP). Al?m disso, diversos estudos demonstraram o envolvimento do sistema seroton?rgico da por??o dorsal da SCP (SCPD) na modula??o de comportamentos relativos ? ansiedade. Tendo em vista isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel dos receptores 5-HT3 da SCPD na modula??o de comportamentos relacionados ? ansiedade e locomo??o em ratos testados no labirinto em cruz elevado (LCE) e no campo aberto (CA). Ratos Wistar receberam a microinje??o do antagonista do receptor 5-HT3 dolasetron (100ng, 500ng e 1000ng) (experimento 1), do agonista do receptor 5-HT3m-Chlorophenylbiguanide (mCPBG) (2,5?g, 05?g e 10?g) (experimento 2) ou de salina a 0,9% na SCPD. Ap?s 10 minutos (experimento 1) ou 5 minutos (experimento 2), os ratos foram colocados no LCE e seus comportamentos foram avaliados durante 5 minutos. Vinte e quatro horas depois, os animais receberam as mesmas doses com que foram microinjetados no dia anterior na SCPD e ap?s 10 minutos (experimento 1) ou 5 minutos (experimento 2) foram colocados no CA e seus comportamentos foram avaliados durante 15 minutos. No experimento 1 a microinje??o do dolasetron n?o alterou os par?metros de ansiedade e locomo??o no LCE e CA. J? no experimento 2, o mCPBG nas doses de 5?g e de 10?g produziu efeito ansiol?tico no LCE sem promover altera??o locomotora no animal. Esses resultados sugerem que a ativa??o dos receptores 5-HT3 da SCPD favorece um efeito ansiol?tico em ratos avaliados no LCE. / Anxiety is an emotional state characterized by physiological and psychological changes that provide an unpleasant feeling to the individual. However this behavior has great adaptive value, since it alerts the individual about possible dangers that particular situation can offer. It has been identified various brain regions related to neural substrate of anxiety and, among them, it is the periaqueductal gray matter (PAG). Several studies have demonstrated the involvement of serotonergic system of the dorsal portion of PAG (DPAG) in the modulation of behaviors related to anxiety. In view of this, the objective of this study was to evaluate the role of 5-HT3 receptors of the DPAG in the modulation of behaviors related to anxiety and locomotion in rats tested in the elevated plus maze (EPM) and open field (OF). Wistar rats received microinjection of 5-HT3 receptor antagonist dolasetron (100ng, 500ng and 1000ng) (experiment 1), 5-HT3 receptor agonist m-Chlorophenylbiguanide (mCPBG) (2,5?g, 5?g and 10mg) (Experiment 2) or saline 0.9% in the DPAG. After 10 minutes (experiment 1) or 5 minutes (Experiment 2), the rats were placed in the EPM and their performances were evaluated during 5 minutes. Twenty-four hours later the animals received the same doses that were microinjected on the previous day in the DPAG and after 10 minutes (experiment 1) or 5 minutes (experiment 2) were placed in OF and their behaviors were assessed for 15 minutes. In experiment 1 microinjection of dolasetron did not change the parameters of anxiety and locomotion in EPM and OF. In the experiment 2, the mCPBG at doses of 5?g and 10mg produced anxiolytic effect in EPM without changes in locomotor behavior. These results suggest that activation of 5-HT3 receptors in the SCPD eliciate an anxiolytic effect in rats evaluated in EPM.
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Um estudo do comportamento social de duplas de ratos (Rattus norvegicus) / A study of social behavior in pairs of rats (Rattus norvegicus)Rafael Carvalho Bonuti 04 December 2014 (has links)
Uma das dificuldades de se estudar o comportamento social é que para que ele ocorra são necessários pelo menos dois sujeitos, o que dificulta medidas de um deles, sem que seja necessário levar em conta o comportamento do outro. O presente trabalho investiga o comportamento social de duplas de ratos separados por uma grade, para minimizar o efeito que o comportamento de um rato possa ter sobre o outro. Como equipamento, foi utilizado um campo aberto de madeira (120 x 120 x 40 cm) forrado de fórmica marrom escuro. Uma das paredes podia estar intacta ou apresentar uma abertura por onde se podia acoplar uma gaiola de pássaros (34 x 22 x 26 cm). Todas as sessões se iniciavam pela colocação de um rato no centro do campo aberto e da gravação de seu comportamento por 10 minutos (exceto quando mencionado diferente) por uma câmara de vídeo. Para o registro, o piso do campo aberto na tela da TV foi dividido em 36 quadrados de 20 cm. Para cada quadrado, foram registradas a frequência e a duração dos seguintes comportamentos: (1) entradas e tempo gasto nos quadrados do campo aberto (compondo as áreas: quadrado da gaiola, cantos, periferia e centro), (2) frequência e tempo gasto farejando, limpando-se, levantando-se, esticando-se, e roendo a grade da gaiola. Esse procedimento foi aplicado a sete experimentos: (1) comparação com outro teste da literatura (File e Hyde, 1978, registrado segundo os autores), no qual o comportamento social dos dois animais se confunde, (2) comparação do comportamento social de machos e fêmeas no campo aberto sem gaiola, com a gaiola vazia e ocupada por um co-específico, (3) habituação ao aparato antes do teste com o co-específico, (4) estabilidade das medidas registradas em sessões repetidas, (5) efeito da iluminação, (6) efeito de tratamento com clordiazepóxido, e (7) efeito da duração da sessão. Os resultados do primeiro experimento indicaram que o teste da literatura correlacionou-se muito pouco com suas próprias medidas e com as medidas do teste proposto, enquanto o teste proposto mostrou um grande numero de correlações entre si. O principal achado foi o de que os animais testados com a presença do co-específico na gaiola alocaram uma maior quantidade de tempo e executaram mais comportamentos na área da gaiola. O segundo experimento mostrou que a ocupação da área da gaiola depende da presença do co-específico, sendo menor (e menos frequentes os comportamentos) quando a gaiola estava vazia e menor ainda quando não havia gaiola. O terceiro experimento mostrou que a pré-exposição ao campo aberto com a gaiola vazia não alterou o tempo gasto na área defronte à gaiola em comparação com uma segunda sessão com o co-específico presente. O quarto experimento mostrou que submeter os ratos a cinco sessões sucessivas também não alterou o comportamento social dirigido ao co-específico. O quinto experimento mostrou que ratos testados no claro ou no escuro interagem com o co-específico de modo semelhante. O sexto experimento apresenta dados mostrando que o comportamento social aumentou com a administração de 3,0 e 5,6 mg/Kg de clordiazepóxido. Finalmente, o sétimo experimento mostrou que o comportamento social se altera muito pouco quando se compara o comportamento de ratos em sessões com 10 ou com 30 minutos de duração. De um modo geral, os dados demonstraram que o modelo proposto permite o estudo de duplas de ratos com foco no registro individual de um rato-alvo, sem que seja demasiadamente influenciado pelo co-específico, é estável em sucessivas sessões ou sessões com durações diferentes, é sensível à presença do co-específico, do sexo do animal-alvo e sensível a um tratamento farmacológico. Uma característica importante é que, ao contrário da literatura (File e Hyde, 1978) não é necessário isolar o(s) animal(is). / One of the difficulties of studying social behavior is that for it to occur at least two individuals are necessary, which makes it difficult taking measures of one of them without taking the behavior of the other into consideration. The present work investigated the social behavior of pairs of rats separated by a grid in order to minimize the effect the behavior of one rat may have upon the other. A wood open field (120 x 120 x 40 cm) lined with dark brown Formica was used. One of the walls could be intact or present an opening through which a bird cage (34 x 22 x 26 cm) could be fixed. All sessions started by placing a rat in the center of the open field and recording its behavior for 10 minutes (except when stated otherwise) with a video camera. For recording, the floor of the open field was divided into 36 20-cm squares on the TV screen. Frequency and duration of the following behaviors were recorded for each square: (1) entries and time spent in each square of the open field (grouped in the areas: cage square, corners, periphery and center), (2) frequency and time spent sniffing, grooming, rearing, stretching and gnowing the grid. This procedure was used in seven experiments: (1)comparison with a literature test (File and Hyde, 1978), in which social behavior of a pair of rats is mixed, (2) comparison of the social behavior of males and females in the open field without the cage, with an empty cage and with the cage with a co-specific, (3), habituation to the apparatus before the test with the co-specific present, (4) stability of the recorde measures along repeated sessions, (5) the influence of illumination during the test, (6) the effect of chlordiazepoxyde treatment, and (7) the effect of session duration. The results of the first experiment indicated that the measurements of the literature test did not correlate well, while the porposed test exhibited a large number of correlations. The main finding was that the rats tested with the co-specific in the cage allocated a larger amount of time to the cage square. The second experiment showed that the occupation of the cage square depends on the presence of the co-specific, and is smaller (as are less frequent the behaviors) when the cage was empty and even smaller when there was no cage. The third experiment showed the pre-exposure to the open field with an empty cage did not alter the time spent in the cage square in a second session with the co-specific present. The fourth experiment showed that submitting the rats to five daily sessions also did not alter the social behavior directed towards the co-specific. The fifth experiment showed that rats tested either in the light or in the dark interact with the co-specific in the same manner. The sixth experiment presents data showing that social behavior increased with the administration of 3.0 and 5.6 mg/Kg chlordiazepoxyde. Finally, the seventh experiment showed that social behavior alters very little when 10-min sessions are compared to 30-min sessions. In general, the data showed that the proposed model allows the study of pairs of rats focusing in the individual record of a target rat without its being too much influenced by the co-specific, is stable in successive sessions or sessions with different durations, is sensitive to the presence of a co-specific, to the gender of the target rat, and to a pharmacological treatment. An important characteristic is that, unlike the literature test (File and Hyde, 1978) it is not necessary to isolate the animals(s).
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Noz-Moscada, Myristica Fragans, houtt: em estudo de composição e efeito do consumo crônico no comportamento de animais de laboratórioOliveira, Guiomar Francisca Teixeira de January 2007 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos, Escola de Química e Alimentos, 2007. / Submitted by Caroline Silva (krol_bilhar@hotmail.com) on 2012-09-25T19:01:13Z
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Previous issue date: 2007 / A especiaria noz-moscada, Myristica fragans, Houtt, é amplamente utilizada desde tempos remotos no preparo doméstico de alimentos e chás curativos e modernamente pela indústria farmacêutica e de alimentos. Este produto está relacionado a diversos efeitos controversos, podendo promover a cura de sintomas patológicos do aparelho digestório e respiratório ou causar efeitos psicoativos por consumo abusivo. No preparo de alimentos é empregada por seu sabor picante e caráter conservador (antimicrobiano e antioxidante). Este trabalho teve como objetivo caracterizar físico-químicamente a semente, enfatizando a determinação de miristicina, principal composto ao qual se atribui os efeitos danosos, e estudar o efeito de infusões consumidas cronicamente no comportamento de animais de laboratório. Para desenvolvimento do trabalho foram coletadas amostras de noz-moscada comercializadas na forma de semente e pó em duas regiões do país. Para caracterização físico-química foram adotados os procedimentos descritos pela AOAC
(2000) para determinação de umidade, proteína, extrato etéreo, cinza e demais
componentes por diferença. Foi adaptada uma metodologia para determinar miristicina
em cromatografia gasosa. Para os seis lotes avaliados foram encontrados valores
médios de 9,5%(+/-1,5); 2,1%(+/-0,5); 8,5%(+/-2,5); 31,9%(+/- 9,3) e 49,9 (+/-10,6)
respectivamente para umidade, proteína, extrato etéreo e outros componentes. A
miristicina foi determinada no extrato hidroalcoólico das sementes; da fração lipídica extraída a frio e da infusão. Os teores encontrados variaram entre 6,6 a 14 mg/g de semente no extrato hidroalcoólico e na infusão preparada, o que sugere que o maior risco de dano crônico de miristicina esta associado ao consumo de chás para
diferentes fins. Numa segunda etapa foram estudados os efeitos crônicos do extrato
aquoso, preparado com 0,5; 1,0 e 2,0% (p/v) de noz-moscada. Estas infusões das sementes foram avaliadas quanto a sua atividade psicoativa, administrando-se oralmente, ad libitum, durante 90 dias, aos animais. Os grupos tratados exibiram atividade ansiogênica no teste do labirinto em cruz elevado (LCE) e no teste de campo aberto (CA). Estes resultados sugerem e corroboram com efeitos centrais atribuídos ao consumo abusivo do vegetal. / Nutmeg, Myristica fragans, Houtt., is a specialty used to cook and to prepare and
healing teas since the most remote times and more recently it started to be used in
pharmaceutical and the food industry. This product is involved by controversial effects,
since healing pathological symptoms of the stomach and the respiratory system or
causing psychoactivity alteration due to it’s over use. Nutmeg is used as a spice due to
it’s hot flavor and conservative characteristics (antimicrobiotic and antioxidant). This paper has as a objective characterizing physic-chemically the seed, giving emphasis to the determination of miristicyn, compound that causes the biggest damages, and studying its effects in lab animals with a diet rich in miristicyn. To develop the work samples of nutmeg seeds or powder where collected from two different regions of the country. For the physic-chemical characterization two procedures described by AOAC (2000) were adopted for the determination of humidity, protein, eter extract, ash and other compounds by difference. A methodology was adapted to determinate miristicyn in gas chromatography. The medium values for the six samples where; 9,5%(+/- 1,5) humidity, 2,1%(+/-2,5) ash, 8,5%(+/-2,5) protein,31,9%(+/-9,3) eter extract and 49,9%(+/- 10,6) of other compounds. The miristicyn was determined in hydroalcoholic extract from the seeds; from the cold lipid extracted portion and from the effusion. The found levels ranged from 6,6 to 14 mg/g seed in the prepared effusion hydroalcoholic extract, witch suggests a higher chronic damage to be associated to the use of multipurpose teas. In a second stage the chronic effects of a liquid solution prepared with 1,0 to 2,0% (p/v) of nutmeg. The seed effusions were evaluated for its psycho activity when ingested orally ad libitum trough 90 days in animals. The treated groups showed ansiogenic activity in the elevated plus maze (EPM) and in the open field test (OF). This results suggest and agree with central effects attributed to the abusive consume of this product.
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Padrão da atividade locomotora e expressão de EAAC1 e GLT1 no córtex pré-frontal e entorrinal de ratos criados em isolamento a partir do desmame / Pattern of locomotor activity and expression of EAAC1 and GLT1 in prefrontal and entorhinal cortex of rats reared in isolation from weaningBosaipo, Nayanne Beckmann 20 July 2012 (has links)
O estresse por isolamento social aplicado em ratos a partir do desmame e mantido durante o desenvolvimento encefálico tem sido utilizado como um modelo experimental de desordens psiquiátricas como a esquizofrenia. Tem sido demonstrado que o isolamento induz alterações morfológicas, comportamentais (como hiperatividade em um novo ambiente) e neuroquímicas semelhantes àquelas que ocorrem em humanos esquizofrênicos. Evidências sugerem que as sinapses glutamatérgicas sejam o sitio primário das anormalidades que ocorrem na esquizofrenia, sendo as alterações dopaminérgicas secundárias às glutamatérgicas. Nesse sentido, alterações nos mecanismos de regulação desta neurotransmissão pelos transportadores de glutamato podem contribuir para o desenvolvimento e/ou manutenção da esquizofrenia. Neste estudo analisamos o padrão de atividade locomotora e a expressão de transportadores de glutamato (EAAC1 e GLT1) no córtex pré-frontal e córtex entorrinal de ratos criados em isolamento a partir do desmame. Ratos Wistar machos (PND21) foram aleatoriamente alocados em 2 grupos (n=11-12): controle (agrupados, 3 animais/caixa) ou isolados (1 animal/caixa) por 10 semanas. Os animais foram testados no campo aberto (arena) durante 20 min. e registrados: números de cruzamentos (exploração horizontal), número de levantamentos (exploração vertical) e tempo despendido, tanto no centro como na periferia da arena. Os grupos foram comparados utilizando ANOVA ou teste t de Student (significante quando p 0.05). Os animais foram anestesiados (uretana-Sigma, 25%, 5ml/kg), perfundidos e os encéfalos retirados, congelados e posteriormente utilizados nos experimentos de imunoistoquímica. Secções (40m) do córtex pré-frontal (CPF) e córtex entorrinal (CE) foram utilizadas para o estudo da expressão de EAAC1 e GLT1. A criação em isolamento induziu hiperatividade, com um aumento no número total de cruzamentos em relação aos animais agrupados (F1,22=0,38; p<0,05), sendo mais consistente na periferia da arena e após 5 minutos de teste (73%, (F1,22=14,08; p<0,001). Em contraste, o isolamento induziu redução no número total de levantamentos (F1,22=0,27; p=0,05), principalmente no centro da arena (58%, F1,22=12,48; p<0,01), nos primeiros 15 minutos de teste e significante no 1° e 3° blocos de tempo (BT1 e BT3). Na periferia o isolamento induziu aumento significante no número de levantamentos em BT2 e BT3. O tempo despendido no centro e na periferia da arena pelos animais criados em isolamento foi, respectivamente, reduzido (54%; F1,22=11,11; p<0,001) e aumentado (65%; F1,22=11,20; p<0,01) quando comparados aos animais agrupados. A expressão de EAAC1 foi significantemente aumentada pelo isolamento no CPF (38%, t= 2,730, p=0,017). Em contraste, nenhuma diferença foi encontrada no CE (t= 1,892; p= 0,081). O isolamento não induziu alteração no número de células imunopositivas para GLT1 no CPF (t=-1,28; p=0,21). Entretanto, marcação fluorescente de GLT1 foi observada associada a células gliais e neuroniais do CPF e CE. Os resultados comportamentais sugerem: i) ratos Wistar criados em isolamento social apresentam hiperatividade em novo ambiente; ii) a hiperatividade locomotora somente é detectável após períodos maiores que cinco minutos de exposição a um novo ambiente; iii) o padrão de exploração apresentado pelos animais demonstra clara preferência pela periferia da arena. Os resultados moleculares fornecem evidências para a participação dos transportadores de glutamato na redução da neurotransmissão glutamatérgica no CPF de ratos criados em isolamento a partir do desmame. / Isolation rearing of rats from weaning has been used as an experimental model of psychiatric disorders like schizophrenia. It has been demonstrated that isolation induces morphological, behavioral (like hyperactivity in a novel environment) and neurochemical changes similar to those reported for humans with schizophrenia. Evidence suggest that glutamatergic synapses might be the site of primary abnormalities in this disorder with the dopaminergic changes being secundary to the glutamatergic ones. In this context, changes on the mechanisms of regulation of the glutamatergic neurotransmission through glutamate transporters may contribute to the development and/or maintenance of schizophrenia. In this study we analyzed the pattern of locomotor activity and the expression of glutamate transporters (EAAC1 and GLT1) in prefrontal cortex and entorhinal cortex of rats reared in social isolation from weaning. Male Wistar rats (PND 21) were randomly allocated in 2 groups (n=11-12): control (grouped, 3 animals/cage) or isolated (1 animal/cage) for 10 weeks. The animals were tested in the open field (arena) for 20min. and recorded: number of crossings (horizontal exploration), number of rearings (vertical exploration) and time spent either at the center or at the periphery of the arena. The groups were compared using ANOVA or Sudents \"t\" test (significance level was set at p 0.05). The animals were anesthetized (urethane-Sigma, 25%, 5ml/kg), perfused and the brains removed, frozen and further used on the experiments of immunohistochemistry. Sections (40m) of the prefrontal córtex (PFC) and entorhinal córtex (EC) were used for studying the expression of EAAC1 and GLT1. Isolation rearing induced hyperactivity, with an increase in the number of crossings related to grouped animals (F1,22=0,38; p<0,05), being more consistent at the periphery of the arena and after 5 minutes of test (F1,22=14,08; p<0,001). In contrast, isolation induced a decrease in the total number of rearings (F1,22=0,27; p=0,05), mainly in the center of the arena (58%, F1,22=12,48; p<0,01), in the first 15 minutes of test and significant on the 1st and 3rd blocks of time (BT1 e BT3). In the periphery isolation induced a significant increase in the number of rearings in BT2 and BT3. The time spent in both center and periphery of the arena by the rats reared in isolation was, respectively, decreased (54%; F1,22=11,11; p<0,01) and increased (65%; F1,22=11,20; p<0,01) when compared to grouped rats. The expression of EAAC1 was significantly increased by isolation in PFC (38%, t = 2,730, p = 0,017). In contrast, no change was found in EC (t = 1,892, p = 0,081). Isolation rearing did not induce alterations in the number of immunopositive cells for GLT1 in PFC (t= -1,28; p = 0,21). However, fluorescent labeling of GLT1 was seen associated to both glial cells and neuronal cells. The behavioral results suggest: i) Wistar rats reared in social isolation present hyperactivity in a novel environment; ii) the hyperactivity is only detectable after periods longer than 5 minutes; iii) the pattern of exploration showed by the animals demonstrate clear preference for the periphery of the arena. The molecular results provide evidence for the involvement of glutamate transporters on the reduction of glutamatergic neurotranmission in PFC of rats reared in isolation from weaning.
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Avaliação das atividades locomotora e nociceptiva diárias e sazonais de lagartos mantidos em condições ambientais controladas / Evaluation of daily and seasonal locomotor and nociceptive activities of lizards under controled environmental conditionsBisetto, Shayne Pedrozo 15 December 2016 (has links)
O uso de répteis como modelos experimentais é limitado, principalmente devido às particularidades fisiológicas da classe, como as oscilações diárias e sazonais em seu comportamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade locomotora e nociceptiva de teiús (Salvator merianae) e iguanas-verdes (Iguana iguana) submetidos a testes comportamentais, ao longo do dia e do ano. Foram utilizados seis exemplares de cada espécie, mantidos em sala com temperatura ambiental (24 a 30°C) e fotoperíodo (12h:12h) controlados. Esses foram avaliados ao longo do dia (0:00h, 6:00h, 12:00h, 18:00h) e ao longo do ano (análise mensal). A análise locomotora foi realizada através do teste de campo aberto (teiús e iguanas), no qual o animal foi colocado no centro de uma arena circular por 15 minutos, e recebeu um ponto por cada ultrapassagem pelas subdivisões da mesma; e pelo teste de natação forçada (iguanas), no qual o tempo de atividade foi mensurado em piscina sem saída por 2 minutos. A resposta nociceptiva foi avaliada por meio de mensuração do período de latência do membro em resposta a estímulo nocivo térmico (25 segundos; 245 ± 7 mW/cm2) na superfície plantar do membro do animal. Não foram detectadas oscilações ao longo do ano no teste de campo aberto em nenhuma das espécies. Ao longo do dia, oscilações foram detectadas de Fevereiro a Dezembro em teiús; e em Abril, Maio, Junho e Outubro em iguanas. O tempo de atividade das iguanas foi menor em Janeiro e às 0:00h. Maiores latências de retirada do membro foram observadas nos meses de Maio e Agosto e às 6:00h em ambas espécies. Conclue-se que teiús e iguanas-verdes em ambiente controlado apresentam oscilações significativas em comportamento observado em teste de campo aberto, teste de natação forçada (somente iguanas) e teste plantar, que aparentemente não seguem padrões anuais claros, sendo provavelmente influenciado por fatores múltiplos ainda não compreendidos para as espécies. / The use of reptiles as experimental models is limited due to their physiological particularities, such as daily and annual fluctuations in behavior. The aim of this study was to evaluate locomotor and nociceptive activities of tegus (Salvator merianae) and green iguanas (Iguana iguana) throughout the day and the year, when undergoing behavioral tests. Six animals from each species, kept under controlled room temperature (24 to 30°C) and photoperiod (12h:12h), were used. They were evaluated throughout the day (0:00h, 6:00h, 12:00h and 18:00) and the year (monthly). Locomotor activity was measured by the open field test, in which the animal was placed in the center of a round arena for 15 minutes and the number of crossings through the subdivisions of the arena was counted, and by the forced swim test (iguanas), in which the activity period was timed after animals were placed in a pool with no scape for 2 minutes. Nociceptive activity was measured as the latency to limb withdrawal reflex in response to a noxious thermal stimulus (25 seconds, 245 ± 7 mW/cm2) in the plantar surface of the animal\'s limb. No differences were detected in locomotor activity in the open field test throughout the year in both species. Throughout the day, fluctuations were detected from February to December in tegus, and in April, May, June and October in iguanas. Activity period in iguanas were shorter in January and at 0:00h. Longer latencies to withdrawal reflex were detected in May and August and at 6:00h in both species. In conclusion, tegus and green iguanas kept in controlled environment have fluctuations in behavior presented in the open field test, the forced swim (only iguanas) test and the plantar test, which apparently do not follow a clear seasonal pattern and are probably influenced by multiple factors that are still unknown for both species.
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