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Organização sequencial e otimização do comportamento na quebra de frutos encapsulados por macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade / Sequential organization and optimization of the nut-cracking behavior of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.)

Corat, Clara de Souza 27 June 2013 (has links)
O uso de ferramentas para a quebra de frutos encapsulados requer a associação de três elementos: o fruto encapsulado; o martelo, uma pedra ou tronco de árvore resistente solto, o qual o animal consegue carregar e levantar; e a bigorna, uma superfície rígida e fixa. Este estudo dá continuidade às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas com um grupo de macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade do Parque Ecológico do Tietê. Dividimos este estudo em duas etapas principais (#1 e #2), e uma paralela (#1B). Na Etapa 1, buscamos analisar se os macacos-prego exibem um padrão na organização das sequências de comportamentos para a realização da quebra de cocos. Disponibilizamos os três elementos para a quebra de coco (coco, martelo e bigorna) em um triângulo, separados, equidistantes e visíveis, cada um pareado com uma placa com padrões gráficos distintos. Assim, para realizar a quebra, os indivíduos precisavam visitar os vértices do triângulo e reunir os elementos móveis (cocos e martelos) na bigorna. Nossos resultados mostram que eles apresentam um padrão bem definido para realizar a sequência de quebra de cocos, sendo o coco o primeiro elemento da quebra a ser coletado, seguido pelo martelo e, depois, pelo transporte de ambos para a bigorna. Observamos que este é um dos trajetos mais curtos e aquele com o menor custo de transporte de martelo. Na Etapa 2, buscamos analisar se a coleta do martelo em segundo lugar é um mecanismo de otimização do transporte de ferramentas ou um subproduto da priorização da obtenção do coco. Disponibilizamos dois martelos, de mesmo peso, a distâncias distintas da bigorna e dos cocos, desta maneira o custo do transporte de martelos (energético e risco de lesões) seria maior ou menor dependendo da escolha, pelo indivíduo, de um ou outro martelo. Nossos resultados mostram que, de fato, a escolha do martelo mais próximo à bigorna e a sequência em que os elementos são coletados diminuem os custos do transporte de martelos. Na Etapa 1B analisamos, através da organização sequencial para a realização da quebra de cocos, se os macacos-prego aprenderam a associação entre padrões gráficos distintos e elementos da quebra de cocos. Para isso utilizamos a mesma configuração do sítio experimental e metodologia da Etapa 1, mas ocultamos os elementos com bacias opacas, de modo que as únicas informações a respeito da posição dos elementos nos vértices seriam as placas com padrões gráficos. Os resultados desta etapa mostraram que os indivíduos não associaram os padrões gráficos com os elementos de quebra durante as Etapas 1 e 1B deste estudo. Acreditamos que os macacos podem não ter realizado a associação na Etapa 1, porque os elementos estavam visíveis, ou seja, não havia a necessidade da associação; a qual seria vantajosa, apenas, na Etapa 1B, mas ela também não ocorreu ao longo desta etapa, talvez pelo tempo reduzido de exposição dos macacos ao problema, somado ao desinteresse dos indivíduos - possivelmente, devido à falta do estímulo visual dos elementos / The use of tools to crack nuts requires the gathering of three elements: the nut; the hammer, a loose rock or tree trunk, that the animal can lift and carry; and the anvil, a rigid and immovable surface. This study gives continuity to research with a group of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.) from the Tietê Ecological Park. We divided this study in two main phases (#1 and #2), and a parallel phase (1B). In Phase 1, we examined if the monkeys exhibit a pattern in the sequential organization of the nut-cracking behavior. We provided and placed the three nut-cracking elements (nut, hammer and anvil) in a triangle: separated, equidistant and visible; each one paired with a plaque with different graphic sings. Thus, to crack the nut the individuals had to visit the triangle vertices and gather the movable elements (nut and hammer) at the anvil. Our results show that the monkeys have a well-defined pattern to perform the nut-cracking sequence: the nut is the first element to be collected, followed by the hammer, and then by the transport of both to the anvil. This is one of the shortest paths and the one with the lowest cost of hammer transportation. In Phase 2, we examined if the hammer being collected in second place is a mechanism to optimize the tool transportation or if it is just a byproduct of the priorization of the nut collection. We provided two hammers, of same weight, and placed them at different distances of the nut anvil, this way the cost of the hammer transportation (energy and risk of injury) would be higher or lower depending on the choice of hammer. The results show that, in fact, choosing the hammer that was closer to the anvil and the sequence that the elements were collected reduces the costs of hammer transportation. In Phase 1B, we examined, through the sequential organization of the nut-cracking behavior, if the monkeys were able to associate different graphic patterns with the nut-cracking elements. We used the same experimental configuration and methodology of Phase 1, but we hid the elements in the vertices underneath opaque bowls, so the only information about the location of the elements were the plaques with graphic signs. Our results show that the individuals did not associate the graphic patterns with the respective nut-cracking elements neither in Phase 1 nor in Phase 1B. We believe that the monkeys did not learn the association in Phase 1 because the elements were visible, so there was no need for the association - which would be advantageous only on Phase 1B - but it didnt occur during this phase either, perhaps because of the reduced time the monkeys were exposed to the problem, added to the disinterest of the individuals possibly due to the lack of the elements visual stimuli
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Escolha de árvore e sítio de dormir e sua influência na rota diária de um grupo de cebus nigritus, no parque estadual Carlos Botelho, SP

Fogaça, Mariana Dutra 27 October 2009 (has links)
Membros de um grupo social de primatas diurnos reúnem-se ao final do dia num local apropriado para passar a noite. O local de dormida é denominado sítio de dormir e pode consistir em uma ou mais árvores. Hipóteses adaptativas têm sido sugeridas para explicar preferências por árvores e sítios de dormir. O risco de predação tem sido apontado como uma das principais pressões seletivas que afetam a escolha de árvores e sítios de dormir. A estratégia de escolha de sítio de dormir e de árvore de dormir, para um mesmo grupo de primatas, pode diferir. Assim, o sítio de dormir pode estar localizado próximo às fontes alimentares, facilitando o forrageamento pela manhã e as árvores usadas nesse sítio podem proporcionar conforto e segurança, pela viscosidade e presença de galhos horizontais e largos. Encontramos, para um grupo de macacos-prego, no Parque Estadual Carlos Botelho, SP, evidências de seleção por características de árvores e sítios de dormir. As espécies de árvores mais usadas como árvore de dormir foram Copaifera langsdorfii e Attalea dubia, sendo a segunda relacionada com noites de baixa temperatura ambiente e do vento. Houve também preferência por árvores altas e com grande DAP, por sítios localizados entre 820 e 840 metros de altitude e em encostas e topos de morro. Embora tenhamos encontrado evidências de seletividade para árvore e sítio de dormir, os sítios e árvores preferidos estão distribuídos por toda a área de uso e são pouco reutilizados. Como conseqüência, o grupo dorme perto da área explorada para forrageamento durante o dia. Assim, a localização do sítio de dormir não parece afetar a rota diária do grupo. / Group members of diurnal primates meet at the end of the day in a suitable area to spend the night. This location is called sleeping site and may consist of one or more trees. Ultimate hypotheses have been suggested to explain primate preferences for sleeping trees and sleeping sites. The risk of predation has been identified as one of the main selective pressures that affect the choice of sleeping trees and sleeping sites. The strategy of sleeping tree and sleeping site selection, by a single group of primates, may differ. Thus, the sleeping site can be located close to food sources, facilitating the foraging in the morning and the trees used on this site can guarantee comfort and safety, due to viscosity and presence of horizontal large branches. Studying a group of tufted capuchin monkeys, at Carlos Botelho State Park, SP, we found evidence of selection of sleeping trees and sleeping sites features. The most commonly used species of trees as sleeping trees were Copaifera langsdorfii and Attalea dubia, the second was related to nights with low environment and wind temperatures. There is also a preference for high trees with large DBH, and for sites located at 820 and 840 metres, on hillsides and hilltops. Although we have found evidence of selectivity for sleeping trees and sleeping sites, the sites and preferred trees occur throughout the monkeys home range and are not normally reused. As a consequence, the group sleep near the area explored during daily foraging. Therefore, the sleeping site location does not seem to affect the animals daily route.
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Uso de ferramentas como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella) cativos / Tool use as environmental enrichment for captives capuchin monkeys (Cebus apella)

Mendonça-Furtado, Olívia de 10 October 2006 (has links)
Manter animais em cativeiro implica no dever ético de lhes proporcionar saúde física e psicológica. Procedimentos conhecidos como Enriquecimento Ambiental buscam elevar o bem-estar de animais cativos. Neste trabalho, três artefatos foram testados para avaliar sua eficácia como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella). Dois destes artefatos (Brinquedo e Caixa de forrageamento) já haviam sido testados anteriormente por Boinski et al. (1999). O terceiro artefato (Ferramenta) foi testado pela primeira vez e buscava proporcionar aos animais a possibilidade de executar um comportamento típico da espécie: a quebra de cocos. Usamos medidas comportamentais e de corticosterona fecal para medir os efeitos dos artefatos. Foram encontradas algumas diferenças significativas entre as condições experimentais (controles e com artefatos), e entre a freqüência de interação com os artefatos, porém os resultados não nos possibilitam afirmar se algum dos artefatos seria um enriquecimento ambiental eficaz para macacos-prego cativos. Acreditamos que experimentos ainda devem ser feitos para elucidar os efeito de fatores como: o ambiente externo ao recinto, os procedimentos de manutenção direcionados aos animais e a metodologia de aplicação dos artefatos, sobre o bem-estar de animais cativos. / Keeping animals in captivity implies in an ethical duty of offering conditions that foster their physical and psychological health. Procedures known as Environmental Enrichment seek to enhance animals’ life quality. Here we tested three stimuli efficiency as environmental enrichment for captive capuchin monkeys (Cebus apella). Two which had been previously tested (Toy and Box) by Boinski et al. (1999). The third one (Tool) was tested for the first time and aimed giving the animals the opportunity to perform a species-typical behavior: cracking open nuts. The stimuli had their effects measured by behavioral and fecal corticosterone sampling. Some statistical significant differences were found between experimental conditions (control and stimuli) and between the frequencies of interaction with the stimuli. The data, however, did not point to any of the tested stimuli as effective environmental enrichment for capuchin monkeys. We believe, therefore, that more research should be conducted in order to clarify the effects of factors such as the environment outside the cages, the maintenance procedures, and the stimulus presentation procedures, on the well-being of captive animals.
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O período juvenil em macacos-prego (Sapajus sp.): ontogenia das relações sociais e do forrageamento / The juvenile period in tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.): ontogeny of social relationships and foraging behavior

Winandy, Mariana Mascarenhas 08 May 2012 (has links)
Primatas apresentam maturação tardia em relação a outros mamíferos, com infância e, particularmente, juventude prolongadas. Duas hipóteses para explicar esta característica da ordem são a hipótese da necessidade de aprendizagem, que aponta a necessidade de aquisição de habilidades sociais ou de forrageamento como fator-chave, e a hipótese de aversão a riscos, segundo a qual primatas apresentam crescimento lento de modo a reduzir suas taxas metabólicas, uma vez que sofrem com a competição por alimento com indivíduos adultos devido à baixa posição hierárquica ou a uma menor eficiência no forrageamento. O presente trabalho analisou o desenvolvimento comportamental de jovens macacos-prego (Sapajus sp.) de um grupo que vive em semi-liberdade no Parque Ecológico do Tietê, São Paulo, de outubro de 2007 a maio de 2010. Os dados foram obtidos com os métodos Focal de Varredura e Todas as Ocorrências. Os resultados mostram uma hierarquia de dominância, de modo geral, herdada da mãe entre as fêmeas e dependente de idade entre os machos. O grande número de indivíduos com pouca participação em interações agonísticas e de díades sem relações de dominância e o baixo número de coalizões, que envolveram principalmente indivíduos dominantes, sugerem um mecanismo de evitação de conflitos por parte dos subordinados. Ao longo do desenvolvimento, houve uma redução na agressão sofrida pelos jovens, sugerindo que esse mecanismo de evitação é aprendido ao longo do desenvolvimento. As relações afiliativas de proximidade e catação dependeram fortemente do parentesco entre os indivíduos e de sua posição hierárquica, sendo que nas relações de proximidade houve também efeito da idade, com jovens mantendo-se próximos entre si. Jovens fêmeas investiram mais na construção e manutenção de redes afiliativas, por meio da catação, do que os jovens machos, e foram mais toleradas. O orçamento de atividades e o comportamento alimentar diferiram entre as categorias etárias, porém houve pouca influência do sexo. Houve evidências de sincronia de atividades entre os jovens e seus vizinhos mais próximos, porém as diferenças na dieta entre jovens e adultos sugerem que a aprendizagem social não foi o principal fator influenciando o comportamento alimentar dos jovens. Sua maior dedicação a recursos de fácil obtenção (frutos) do que a recursos mais difíceis de obter (invertebrados) indica menor eficiência no forrageamento. A menor dedicação a alimentos aprovisionados, por sua vez, sugere desvantagem na competição intra-grupo. O comportamento dos jovens no grupo estudado dá suporte ao modelo de aversão a riscos, embora haja evidências de que a aquisição de habilidades sociais e de forrageamento seja um fator importante no seu desenvolvimento / Primates exhibit delayed maturation in comparison to other mammals, with a long juvenile period. Two attempts to explain this characteristic are the needing to learn hypothesis, which points towards the need to acquire social or foraging skills as important challenges for juveniles, and the juvenile risk aversion hypothesis, according to which primates have slow growth rates in order to reduce metabolic rates, because they have a disadvantage in the competition for resources against adults, due to lower hierarchical position or to less foraging efficiency. The present work analyses the behavioral development of juvenile capuchin monkeys (Sapajus sp) from a semi-freeranging group at Parque Ecológico do Tietê (PET), São Paulo, Brazil, from October 2007 to May 2010. Data was obtained using scan sampling and all occurrences methods. Results show that the dominance hierarchy was mostly inherited from the mother, for juvenile females, and age-related, for males. The large number of individuals with little or no participation in agonistic interactions and of 0x0 ties, and the low number of coalitions, which involved mostly dominant individuals, suggest that a conflict-avoidance mechanism is being used by subordinates. There was a reduction in the aggression suffered by juveniles through time, suggesting that this mechanism is learned throughout the development. Affiliative relationships were highly dependent on kinship and hierarchical position, and in proximity there was also an effect of age, with juveniles close to one another. Juvenile females invested more in building and maintaining social networks, through grooming, than male juveniles, and were more tolerated in proximity. The activity budget and feeding behavior differed among age categories, but there was little influence of sex. There was evidence of synchrony of activities between juveniles and individuals in proximity, but differences in diet between juveniles and adults suggest that social learning was not the main influence on juveniles\' foraging behavior. They allocated more foraging time to resources easy to obtain (fruits) than to more difficult to obtain resources (invertebrates), which indicates they are less efficient in foraging. They also dedicated less time to provisioned food, suggesting a disadvantage in intra-group competition. The behavior of the juveniles observed in this study supports the risk aversion model, although there are evidences that the acquisition of social and foraging skills also plays an important role on their development
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Variação temporal na coesão grupal de macacos-prego (Sapajus nigritus) na Mata Atlântica / Temporal variation in capuchin monkeys (Sapajus nigritus) group cohesion in Carlos Botelho State Park, São Paulo

Luccas, Vitor Rodrigues 15 April 2016 (has links)
Grupos de primatas podem ser caracterizados quanto à organização social, que diz respeito a tamanho, razão sexual e dispersão espaço temporal entre os indivíduos. A dispersão refere-se à distância mantida entre os membros de um grupo social. A variação na distância entre os indivíduos permite ao grupo se adaptar de forma dinâmica à flutuação na distribuição de riscos e recursos no ambiente, e também é uma importante característica de uma dinâmica de fissão e fusão. Trabalhos realizados com macacos-prego em área de Mata Atlântica sugerem que eles podem forragear em subgrupos em resposta à diminuição na oferta e distribuição das fontes de alimento, mas nenhum estudo abordou, de forma quantitativa, a variação na dispersão do grupo, medida como distância interindividual. A presente pesquisa teve o objetivo de investigar a variação temporal da distância entre os indivíduos de um grupo de macacos-prego (Sapajus nigritus), e suas relações com o orçamento de atividades, distâncias percorridas e limite de dispersão, em área de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB). Investigamos as seguintes hipóteses: (1) o comportamento dos indivíduos influencia a variação da distância entre eles, (2) a distância percorrida pelo grupo varia conforme a distância entre os indivíduos e (3) o risco de predação limita a distância máxima mantida entre os indivíduos do grupo. Entre dezembro de 2013 e maio de 2015, foi estudado um grupo de S. nigritus composto por quatro adultos, três jovens e um infante. O esforço de campo total foi de 501h01min, totalizando 172h45min de contato com o grupo. Para medir a dispersão, as coordenadas da localização dos dois indivíduos mais distantes entre si foi obtida com auxílio de dois aparelhos de GPS a cada varredura. Uma análise de séries temporais mostrou variação na dispersão do grupo ao longo do tempo, inclusive entre as varreduras, sugerindo uma dinâmica de fissão e fusão fluida. Apesar dessa variação, o grupo teve uma tendência em modular a distância entre os membros da unidade social, voltando sempre a uma medida de tendência central, que foi de 36 metros. Uma análise de função de transferência indicou que o grupo ficou mais disperso quando estava se alimentando de frutos do que em outras atividades. Não houve correlação entre a dispersão e a distância percorrida pelo grupo entre cada varredura. Os resultados obtidos corroboraram a hipótese 1. A distância entre os indivíduos do grupo variou de acordo com o comportamento, aumentando quando os animais estavam se alimentado de frutos, provavelmente como forma de diminuir a competição alimentar. As hipóteses 2 e 3 foram rejeitadas: não houve correlação entre a dispersão dos indivíduos com a distância percorrida pelo grupo, provável resultado de uma estratégia que visa diminuir os custos do deslocamento entre as fontes de alimento de localização já conhecida; também a dispersão do grupo foi maior pela manhã, período de maior risco de predação, e não variou com a atividade de descanso, quando a vulnerabilidade à predação é maior. Provavelmente, o limite de dispersão do grupo está relacionado com a distância de detecção da vocalização de outros indivíduos da unidade social, e não com o risco de predação / Primate groups can be characterized as social organization, with respect to size, sex ratio and spatiotemporal dispersion between individuals. The dispersion refers to the distance maintained between the members of a social group. The variation in distance between individuals allows the group to adapt dynamically to fluctuations in the distribution of risks and resources in the environment, and is also an important feature of the fission and fusion dynamics. Work carried out with capuchin monkeys in Atlantic Forest area suggest that they can forage in subgroups in response to the decrease in the offer and distribution of food supplies, but no study has addressed, in a quantitative manner, the variation in the group dispersion, measured as interindividual distance. This research aimed to investigate the temporal change of distance between individuals of a group of capuchin monkeys (Sapajus nigritus), and their relationship to the activities budget, distances traveled and dispersion limit, in Atlantic Forest area, the Carlos Botelho State Park (PECB). We investigated the following assumptions: (1) the behavior of individuals influences the change of distance between them, (2) the distance traveled by the group varies according to the distance between individuals and (3) the risk of predation limits the maximum dispersion distance between the group members. Between December 2013 and May 2015, a group of S. nigritus composed of four adults, three juveniles and an infant was studied. The total field effort was 501h01min, totaling 172h45min of contact with the group. To measure dispersion, the coordinates of the location of the two individuals most distant to each other was obtained in each scan with the employment of two GPS. A time series analysis showed a variation in the group dispersion over time, even between scans, suggesting a fluid fission and fusion dynamic. Despite this variation, the group had a tendency to modulate the distance between the members of the social unit, always returning to a measure of central tendency, which was 36 meters. A transfer function analysis indicated that the group was more dispersed when it was feeding on fruit than in other activities. There was no correlation between the dispersion and the distance traveled by the group between each scan. The results confirmed the hypothesis 1. The distance between the group members varied according to the behavior, increasing when the animals were fed on fruits, probably as a way to reduce food competition. Hypotheses 2 and 3 were rejected: there was no correlation between the dispersion of individuals with the distance traveled by the group, likely by the result of a strategy to reduce the traveled costs between the food sources of known location; also the group dispersal was higher in the morning, period of increased risk of predation, and did not vary with the activity of rest, when the vulnerability to predation is higher. Probably, the group dispersion limit is associated with the vocalization detection distance of others group members, and not tied with the risk of predation
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Vocalizações de alimentação de macacos-prego (Sapajus libidinosus): Investigação sobre fatores causais e função / Food-associated calls in capuchin monkeys (Sapajus libidinosus): research on casual factors and function

Ferreira, Luíza Gonzalez 03 March 2016 (has links)
A competição por recursos pode ocorrer de forma direta, por meio da monopolização do recurso, ou de forma indireta, por meio do esgotamento do recurso. Sinais comunicativos, usados em contexto de competição, podem regular a competição pela manipulação do comportamento de outros indivíduos. Em espécies de primatas que forrageiam em grupos estáveis e grandes, nas quais a competição alimentar é mais intensa, a vocalização de alimento pode ter a função de regular a competição alimentar indicando a disposição em ser aproximado ou anunciando a posse do alimento, ambos os casos diminuindo a probabilidade do emissor ser agredido. Alternativamente, as vocalizações de alimento podem ter a função de melhorar a reputação dos indivíduos que vocalizam. Macacos-prego emitem tipos de vocalizações diferentes de acordo com a distribuição do alimento no ambiente, diminuindo ou aumentando a distância entre os indivíduos, o que sugere a emissão de vocalizações específicas para regular cada tipo de competição. O objetivo desse trabalho foi investigar a ocorrência e a função das vocalizações associadas a alimento emitidas por um grupo de macacos-prego (Sapajus libidinosus). O estudo foi realizado em uma região de ecótono entre Cerrado e Caatinga, na Fazenda Boa Vista, Piauí. Pelo método animal focal (60 minutos) foram registradas características do emissor, da fonte alimentar e do contexto social durante um turno alimentar. Em fontes agregadas, o tamanho e a quantidade de alimento também foram registrados. As vocalizações foram gravadas de forma contínua durante cada focal e posteriormente classificadas em: chihui, chihui2, nota de contato, grgr e FAWS. A probabilidade de emitir essas vocalizações foi maior em contexto de alimentação do que em outros contextos, e entre os contextos de alimentação, vocalizações do tipo FAWS e grgr tiveram uma associação com o contexto de alimentos aprovisionados e agregados e chihui teve uma associação mais fraca com alimentos agregados e também foi emitida em contexto de forrageamento. Vocalizações do tipo FAWS e grgr tiveram uma maior probabilidade de serem emitidas por indivíduos submissos, em fontes com grande quantidade de alimento e quando o número de vizinhos é alto. Essas vocalizações devem ser emitidas, então, em contexto de disputa direta mais intensa, em fontes cuja proporção de alimento consumido é menor e, portanto, quando compartilhar a mesma fonte não deve ser tão custoso para o emissor, corroborando a hipótese de regular a competição alimentar direta pela redução da agressão. Vocalizações do tipo Chihui tiveram uma maior probabilidade de emissão em contexto de competição indireta ou direta, em fontes com quantidade média de alimento, onde a proporção de alimento consumido é maior e, portanto, quando compartilhar a mesma fonte deve ser mais custoso. O número de vizinhos e a presença de indivíduos dominantes não afetaram a probabilidade de emitir vocalizações. Esses resultados corroboram a hipótese de regular a competição alimentar direta ou indireta pelo afastamento dos indivíduos. Esses resultados sugerem que macacos-prego regulam cada tipo de competição alimentar através de diferentes tipos de vocalizações de alimento / Resource competition among animals can occur directly, through monopolization, or indirectly, through depletion. Communicative signals in competition contexts can regulate competition by manipulating behaviour of other individuals. Primate species that forage in stable and large groups, which experience intense food competition, may decrease food competition through food calls, which indicate either the willingness to be approached by other individuals or to announce the ownership of food, both decreasing the aggression against the caller. Alternatively, food calls may enhance the callers reputation. Capuchin monkeys emit different types of food calls according to food distribution in the habitat, decreasing or increasing the distance between individuals, which suggests the emission of specific vocalizations regulates each type of food competition. The aim of this study was to investigate the occurrence and the function of food-associated calls emitted by a group of capuchin monkeys (Sapajus libidinodus). Data were collected in Fazenda Boa Vista, Piauí, a transition between Cerrado and Caatinga. The characteristics of the caller, of the food resource and of the social context during a feeding bout were recorded according to focal animal method (60 minutes). In clumped resources, resource size and quantity of food were also registered. Vocalizations were continuously recorded during each focal and classified as: chihui, chihui2, contact note, grgr and FAWS. The probability of calling was higher in feeding contexts than in other contexts and, among the feeding contexts, FAWS and grgr calls were associated to provisioned and clumped foods and chihui was weakly associated to clumped foods and also emitted in forage context. FAWS and grgr calls had a higher probability of emission by subordinate individuals, in resources with a large quantity of food, and when the caller had a large number of neighbors. These vocalizations were emitted, then, in intense contest competition, in sources with low proportion of food, therefore, when sharing food would not be so costly for the caller, supporting the hypothesis of regulating contest competition by decreasing the probability of aggression. Chihui calls had a higher probability of emission in scramble and contest competition, in sources with medium quantity of food, which the proportion of consumed food is high, therefore, when sharing food would be more costly. The number of neighbors and the presence of dominant individuals did not affect the probability of call. These results support the hypothesis that food calls decrease scramble and contest competition by increasing interindividual distance. These results suggest that capuchin monkeys can regulate each type of food competition through different types of food calls
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Escolha de árvore e sítio de dormir e sua influência na rota diária de um grupo de cebus nigritus, no parque estadual Carlos Botelho, SP

Mariana Dutra Fogaça 27 October 2009 (has links)
Membros de um grupo social de primatas diurnos reúnem-se ao final do dia num local apropriado para passar a noite. O local de dormida é denominado sítio de dormir e pode consistir em uma ou mais árvores. Hipóteses adaptativas têm sido sugeridas para explicar preferências por árvores e sítios de dormir. O risco de predação tem sido apontado como uma das principais pressões seletivas que afetam a escolha de árvores e sítios de dormir. A estratégia de escolha de sítio de dormir e de árvore de dormir, para um mesmo grupo de primatas, pode diferir. Assim, o sítio de dormir pode estar localizado próximo às fontes alimentares, facilitando o forrageamento pela manhã e as árvores usadas nesse sítio podem proporcionar conforto e segurança, pela viscosidade e presença de galhos horizontais e largos. Encontramos, para um grupo de macacos-prego, no Parque Estadual Carlos Botelho, SP, evidências de seleção por características de árvores e sítios de dormir. As espécies de árvores mais usadas como árvore de dormir foram Copaifera langsdorfii e Attalea dubia, sendo a segunda relacionada com noites de baixa temperatura ambiente e do vento. Houve também preferência por árvores altas e com grande DAP, por sítios localizados entre 820 e 840 metros de altitude e em encostas e topos de morro. Embora tenhamos encontrado evidências de seletividade para árvore e sítio de dormir, os sítios e árvores preferidos estão distribuídos por toda a área de uso e são pouco reutilizados. Como conseqüência, o grupo dorme perto da área explorada para forrageamento durante o dia. Assim, a localização do sítio de dormir não parece afetar a rota diária do grupo. / Group members of diurnal primates meet at the end of the day in a suitable area to spend the night. This location is called sleeping site and may consist of one or more trees. Ultimate hypotheses have been suggested to explain primate preferences for sleeping trees and sleeping sites. The risk of predation has been identified as one of the main selective pressures that affect the choice of sleeping trees and sleeping sites. The strategy of sleeping tree and sleeping site selection, by a single group of primates, may differ. Thus, the sleeping site can be located close to food sources, facilitating the foraging in the morning and the trees used on this site can guarantee comfort and safety, due to viscosity and presence of horizontal large branches. Studying a group of tufted capuchin monkeys, at Carlos Botelho State Park, SP, we found evidence of selection of sleeping trees and sleeping sites features. The most commonly used species of trees as sleeping trees were Copaifera langsdorfii and Attalea dubia, the second was related to nights with low environment and wind temperatures. There is also a preference for high trees with large DBH, and for sites located at 820 and 840 metres, on hillsides and hilltops. Although we have found evidence of selectivity for sleeping trees and sleeping sites, the sites and preferred trees occur throughout the monkeys home range and are not normally reused. As a consequence, the group sleep near the area explored during daily foraging. Therefore, the sleeping site location does not seem to affect the animals daily route.
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Social learning and social behaviour in two mixed-species communities of tufted capuchins (Sapajus sp.) and common squirrel monkeys (Saimiri sciureus)

Messer, Emily Jane Elizabeth January 2013 (has links)
Primates are known for being highly social species, living in groups of various compositions with different social structures. The study of social or observational learning has largely focussed on investigating non-human primates' abilities to imitate, with a more recent shift towards examining the social context of social learning. This shift has presented opportunities to investigate how the social context of different species affects the diffusion of socially learnt behaviours. In this thesis, I set out to monitor the spread of different experimentally seeded and naturally occurring socially learned behaviours in brown (tufted) capuchin monkeys (Sapajus sp.) and common squirrel monkeys (Saimiri sciureus).These species were selected as they form mixed species groups in the wild, and display marked differences in their social tolerances, thus presenting the opportunity to investigate conspecific and heterospecific social learning in related but differently bonded social groups. My results show evidence of social learning from conspecifics in capuchin and squirrel monkeys, attesting to that already documented in capuchin monkeys and indicating for the first time, that common squirrel monkeys can learn socially. Additionally, I demonstrate that capuchin monkeys are influenced by squirrel monkeys when foraging for food in mixed species groups. Furthermore, although squirrel monkeys are not as socially tolerant as capuchin monkeys, individuals who were better connected within the foraging test area learned experimentally-seeded techniques of models faster and more faithfully. When performing socially contagious anointing behaviours, regardless of tufted capuchin monkeys being influenced by the amount of resources provided for them to anoint with, they still performed more socially anointing than has been previously documented in other captive species, corroborating the levels of social anointing demonstrated in semi-free ranging groups. Further support was found for anointing demonstrating a social bonding and medicinal function in tufted capuchin monkeys.
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Parâmetros nutricionais da dieta de duas populações de macacos-prego: Sapajus libidinosus no ecótono cerrado/caatinga e Sapajus nigritus na Mata Atlântica / Diet nutritional parameters of two populations of capuchin monkeys: Sapajus libidinosus in the ecotone Cerrado/Caatinga and Sapajus nigritus in an Atlantic Forest area

Santos, Lucas Peternelli Corrêa dos 27 March 2015 (has links)
A sobrevivência e o sucesso reprodutivo de um indivíduo estão diretamente relacionados à sua capacidade de atender à demanda por nutrientes e energia. Estudos em Ecologia Nutricional, que adotam o Modelo Geométrico para nutrição, evidenciam que, mais do que maximizar a ingestão de energia, os animais procuram regular a ingestão de múltiplos nutrientes de maneira independente, almejando um balanço específico entre esses nutrientes. Neste trabalho, empregamos análises de conteúdo nutricional e o Modelo Geométrico para investigar os parâmetros nutricionais da dieta de duas populações de macacos-prego (Sapajus spp.), em dois biomas distintos: Sapajus libidinosus, numa área de ecótono Cerrado/Caatinga, a Fazenda Boa Vista (FBV), no Estado do Piauí; e Sapajus nigritus, numa área de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), no Estado de São Paulo. Estudos anteriores sugeriram que a qualidade e a disponibilidade dos alimentos explorados por S. libidinosus no semi-árido são superiores aos dos explorados por S. nigritus na Mata Atlântica. Porém, afirmações sobre a qualidade de dieta dependem de investigações sobre o balanço nutricional obtido pelo organismo e quais as estratégias nutricionais adotadas para atingir esse balanço. Assim, os objetivos desta tese foram (1) analisar as estratégias nutricionais de um grupo de Sapajus libidinosus na FBV e (2) comparar a qualidade nutricional da dieta dessa população com a da população de Sapajus nigritus do PECB. Foram analisadas amostras de 176 itens alimentares. Para estimar o consumo de nutrientes, foram realizados 134 focais contínuos diários em que foram registrados os itens alimentares consumidos pelo indivíduo e a quantidade ingerida. Os macacos da FBV regulam a ingestão de um balanço específico entre energia proteica e energia não proteica (advinda de lipídeos e/ou carboidratos), priorizando a ingestão de energia não proteica quando a disponibilidade desse nutriente nos itens alimentares diminui. Assumindo que o objetivo nutricional de S. nigritus é o mesmo de S. libidinosus, os resultados confirmaram a hipótese de que a qualidade da dieta na FBV é superior à do PECB, área em que os alimentos dos macacos apresentam menores concentrações de energia não proteica. O Modelo Geométrico para nutrição permitiu rever afirmações feitas em estudos anteriores de que na FBV a sazonalidade dos recursos mais consumidos não é um fator limitante para esses animais. Neste estudo, mostramos que há variações sazonais na qualidade nutricional dos alimentos, o que tem um impacto na ingestão de nutrientes pelos macacos da FBV / The survival and reproductive success of an individual are directly related to its ability to meet the demand for nutrients and energy. Studies in Nutritional Ecology, adopting the Geometric Framework for Nutrition, show that more than maximize energy intake, the animals seek to regulate the intake of multiple nutrients independently, targeting a specific balance between these nutrients. In this study, we used nutritional content analysis and the Geometric Framework to investigate the diet nutritional parameters of two populations of capuchin monkeys (Sapajus spp.) in two different biomes: Sapajus libidinosus in the ecotone Cerrado/Caatinga, at Fazenda Boa Vista (FBV) in Piauí state; and Sapajus nigritus in an Atlantic Forest area, at Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), in São Paulo state. Previous studies suggest that the quality and availability of food exploited by S. libidinosus in the semi-arid region are higher than those of the exploited by S. nigritus in the Atlantic Forest. However, statements about diet quality depend on investigating the nutrient balance obtained by individuals and which nutrition strategies are adopted to achieve this balance. Therefore, the aims of this thesis were (1) to analyze the nutritional strategies of a group of Sapajus libidinosus in the FBV and (2) to compare the nutritional quality of the diet of this population with that of Sapajus nigritus in PECB. We analyzed samples of 176 food items eaten by the animals. To estimate nutrient daily intake, we conducted 134 continuous focal follows recording the item consumed and the amount ingested by individuals. The monkeys in FBV regulate the intake of a specific balance between protein energy and non-protein energy (lipids and / or carbohydrates), and prioritize non-protein energy intake when the availability of this nutrient in food items decreases. Assuming that the nutritional goal of S. nigritus is the same as S. libidinosus, the results confirmed the hypothesis that diet quality in FBV is superior than in PECB, where foods contain lower non-protein energy concentrations. The Geometric Framework allowed to review previous studies claims that in FBV seasonality of resources availability is not a limiting factor for these animals. In this study we have shown seasonal variations in the nutritional quality of foods, which impact nutrient intake by monkeys in FBV
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Efeito do clima sobre a navegação de macacos-prego (Sapajus nigritus) em área de Mata Atlântica / Weather Effects on Navigation Patterns of Capuchin Monkeys (Sapajus nigritus) in the Atlantic Forest

Delval, Irene 02 July 2014 (has links)
No estudo da cognição espacial de primatas selvagens, a capacidade de representação da localização espacial de objetivos é habitualmente inferida por mudanças no padrão de deslocamento. A maioria das pesquisas nessa área observa se existem variações na linearidade e velocidade, em função do objetivo. Contudo, poucas pesquisas têm estudado se outros fatores poderiam afetar esses padrões, como variáveis climáticas. O objetivo deste trabalho foi verificar se variações em precipitação e temperatura modificam os padrões de deslocamento de um grupo de macacos-prego da Mata Atlântica. Os macacos foram acompanhados por um ano durante as duas estações consideradas para coletar dados comportamentais. Os dados climáticos foram fornecidos pelo INMET e as rotas foram coletadas com tecnologia GPS. Analisaram-se segmentos diários para objetivos espaciais e segmentos sem objetivo. Em cada segmento calculou-se velocidade e linearidade. Os resultados mostraram que existiu pouca influência da chuva nas variáveis controladas. Entretanto, algumas medidas de linearidade foram afetadas significativamente pela temperatura. Por incluir mudanças da distribuição do alimento, a sazonalidade foi mais explicativa de velocidade e linearidade que as variáveis climáticas. Nossos resultados sugerem que mudanças de velocidade e linearidade em deslocamentos para objetivo são indicadores confiáveis de representação de localização espacial / In studies of wild primates spatial cognition by means of natural observation, changes in navigation patterns, particularly travel speed and linearity depending on the spatial target, are usually considered as indicative of the ability of representing and locating spatial goals. However, few investigations have considered whether other factors, such as climatic conditions, could be affecting those navigation patterns. Our goal here was to verify if variations on rainfall and temperature can modify the navigation patterns of a black capuchin monkeys group in the Brazilian Atlantic Forest. For collecting behavioural data, the group was followed during a year in both seasons. The National Institute of Meteorology (INMET) provided the weather data and routes were collected with GPS technology. Goal and non-goal daily segments were analyzed. For each segment, travel speed and linearity index were calculated. Results showed that there was little influence of rainfall on the controlled variables. Nevertheless, some measurements of linearity were influenced by temperature. Seasonality was a better predictor of travel speed and linearity than weather conditions due to changes in food distribution. Our results suggest that changes in travel speed and linearity towards goals are good indicators of the representation of spatial locations

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