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Aspectos epidemiológicos e clínicos dos pacientes com fraturas por causas externas atendidos no Hospital de Clínicas de Uberlândia em 2003Ferreira, Diego Lelis 08 December 2006 (has links)
Introduction: between physical wounds caused by accidents and violence, the fractures take an evident place as they are common injuries, requiring long rehabilitation time for the victims to return to their daily activities and demanding an specialized hospital attend. Aim: to know epidemiological and clinical features of patients with fractures motivated by external causes in Uberlândia, MG. Material and method: it was done by collecting data from medical records from 1600 patients having fractures by external causes (accidents and violence), attended at Hospital de Clínicas de Uberlândia from January to December of 2003. Results: major of victims (1146; 71.6%) was attended at 09:00 a.m. to 09:00 p.m. period with quite homogeneity in the distribution of days of the week and months of the year, predominating the male ones (1090; 68.1%); 781 (48.8%) patients were at the range of 20 to 49 years old. From the whole, 1475 (92.2%) patients were victims of accidents, being falls (721; 48.9%) the most common, mainly the same level (484; 67.1%), and traffic accidents (553; 37.5%), mainly by motorcycle (279; 50.5%). On violence cases (125; 7.8%), predominated aggressions (113; 90.4%), mainly that using body strength (41; 36.3%). From the total of 2.063 episodes of bones/bones groups fractures, the most attained anatomical structures on accident cases (1910; 92.6%) were upper (841; 44.0%) and lower (686; 35.9%) limbs mainly with radius (309; 16.2%), femur (204; 10.7%) and tibia (177; 9.3%) fractures; on violence cases (153; 7.4%) were upper limbs (59; 38.6%) and cranium (58; 37.9%) mainly involving mandible (20; 13.1%), metacarpi(us) (18; 11.8%), nasal and ulna (14; 9.2% each). On majority of the 1600 cases (1166; 72.9%), only one bone was fractured. It was necessary 845 (52.8%) hospitalizations from which 610 (72.2%) patients stayed at the hospital until seven days. Among the 82 complication episodes directly related to fractures, verified in 79 (4.9%) patients, the most common were that related to synthesis material (40; 48.8%); 23 (1.4%) sequel cases occurred, with 14 (60.9%) amputations, and 35 (2.2%) obits, 26 (74.3%) of them occurred after 24 hours from injury, specially caused by falls (15; 57.7%). Conclusions: the people most attained by accidents and violence have between 20 and 39 years old and are male. They receive care most frequently from 09:00 a.m. to 03:00 p.m. of all days of the week and all months of the year. The accidents that most causes fractures are falls, especially that from the same level, and traffic accidents, mainly by motorcycle; between violence, the most
common is aggression using body strength. Majority of cases, only one bone is fractured; between the accidents victims, the fractures occur mainly in upper and lower limbs involving especially radius and femur; among the violence victims, they occur in upper limbs and cranium, especially in mandible and metacarpi(us). Major of patients needs hospitalization and to stay at the hospital during a period of until a week. The complications are generally post-operative ones and related to synthesis materials. The most common sequels are amputations. The lethality is higher between fall victims. / Introdução: dentre as lesões físicas causadas pelos acidentes e violências, as fraturas ocupam lugar de destaque por serem lesões comuns que requerem longos períodos de reabilitação para que as vítimas retornem às suas atividade habituais exigindo um atendimento hospitalar especializado. Objetivo: conhecer aspectos epidemiológicos e clínicos de pacientes com fraturas motivadas por causas externas em Uberlândia, MG. Material e método: foi realizado um estudo de série de casos com coleta de dados dos prontuários médicos de 1600 pacientes com fraturas por causas externas (acidentes e violências), atendidos no Hospital de Clínicas de Uberlândia de janeiro a dezembro de 2003. Resultados: a maioria das vítimas (1146; 71,6%) foi atendida no período das 09:00 às 21:00 horas com certa homogeneidade na distribuição quanto aos dias da semana e meses do ano, e predominaram as do sexo masculino (1090; 68,1%); 781 (48,8%) pacientes eram da faixa etária de 20 a 49 anos. Do total, 1475 (92,2%) pacientes foram vítimas de acidentes sendo mais comuns as quedas (721; 48,9%), especialmente as de mesmo nível (484; 67,1%), e os acidentes de trânsito (553; 37,5%), principalmente com motocicleta (279; 50,5%). Nos casos de violências (125; 7,8%), predominaram as agressões (113; 90,4%) principalmente utilizando força corporal (41; 36,3%). Do total de 2063 episódios de fraturas de ossos ou grupos de ossos, as estruturas anatômicas mais acometidas nos casos de acidentes (1910; 92,6%) foram os membros superiores (841; 44,0%) e os inferiores (686; 35,9%) com fraturas especialmente de rádio (309; 16,2%), fêmur (204; 10,7%) e tíbia (177; 9,3%); nos casos de violências (153; 7,4%) foram os membros superiores (59; 38,6%) e o crânio (58; 37,9%) envolvendo principalmente a mandíbula (20; 13,1%), o(s) metacarpo(s) (18; 11,8%), o nasal e a ulna (14; 9,2% cada um). Na maioria dos 1600 casos (1166; 72,9%), apenas um osso foi fraturado. Foram necessárias 845 (52,8%) internações sendo que 610 (72,2%) pacientes permaneceram no hospital por até sete dias. Dentre os 82 episódios de complicações diretamente relacionadas com as fraturas verificados em 79 (4,9%) pacientes, as mais comuns foram aquelas ligadas ao material de síntese (40; 48,8%); ocorreram 23 (1,4%) casos de seqüelas, sendo 14 (60,9%) amputações, e 35 (2,2%) de óbitos, 26 (74,3%) deles ocorreram após 24 horas do agravo, especialmente decorrentes de quedas (15; 57,7%). Conclusões: as pessoas mais acometidas por acidentes e violências têm entre 20 e 39 anos e são do sexo masculino. São atendidas mais frequentemente das 09:00 às
15:00 horas em todos os dias da semana e em todos os meses do ano. Os acidentes que mais provocam fraturas são as quedas, especialmente as do mesmo nível, e os acidentes de trânsito, principalmente com utilização de motocicleta; dentre as violências, a mais comum é a agressão em que se utiliza força corporal. Na maioria dos casos, apenas um osso é fraturado; entre as vítimas de acidentes, as fraturas ocorrem principalmente em membros superiores e inferiores envolvendo, especialmente, rádio e fêmur; entre as de violências, ocorrem em membros superiores e crânio, especialmente em mandíbula e metacarpo(s). A maioria dos pacientes necessita de internação e de ficar no hospital por um período de até uma semana. As complicações geralmente são pós-operatórias e associadas com o material de síntese. As seqüelas mais comuns são as amputações. A letalidade é maior entre as vítimas de queda. / Mestre em Ciências da Saúde
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Morbidade hospitalar por causas externas no Sistema Único de Saúde em São José dos Campos, SP / Hospital morbidity due to external causes via Sistema Único de Saúde in São José dos Campos, SPLuís Paulo Rodrigues Melione 14 August 2006 (has links)
Objetivos. Realizou-se uma pesquisa com o objetivo de conhecer a qualidade dos dados de internação, os gastos diretos e a morbidade hospitalar por causas externas em São José dos Campos, São Paulo. Material e Métodos. Foram estudadas as internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por lesões decorrentes de causas externas no primeiro semestre de 2003, no Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence. Este hospital é referência para o atendimento ao trauma no Município. Foram analisados os prontuários de 990 internações. A concordância das variáveis relativas à vítima, à internação e ao agravo foi avaliada pela taxa bruta de concordância e pelo coeficiente Kappa. As lesões e as causas externas foram codificadas segundo a 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças. Resultados. A taxa de concordância bruta entre os dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS e a avaliação do pesquisador foi de boa qualidade para as variáveis relativas à vítima e à internação, variando de 89,0% a 99,2%. As lesões tiveram concordância ótima, exceto os traumatismos do pescoço (k=0,73), traumatismos múltiplos (k=0,67), e fraturas do tórax (k=0,49). As causas externas tiveram concordância ótima para acidentes de transporte e quedas. A confiabilidade foi menor para agressões (k=0,50), causas indeterminadas (k=0,37), e complicações da assistência médica (k=0,03). Houve concordância ótima nos acidentes de transporte em pedestres, ciclistas e motociclistas. Após ajuste do coeficiente Kappa para vieses e prevalência, os resultados mais baixos do coeficiente mudaram para melhor, exceto as causas indeterminadas. O maior gasto médio de internação foi por acidentes de transporte (R$ 614,63) seguido das agressões (R$ 594,90). As lesões com maior gasto médio foram às fraturas de pescoço (R$ 1.191,42) e traumatismo intracraniano (R$ 1.000,44). As internações com maior custo-dia foram às fraturas do crânio e dos ossos da face (R$ 166,72) e traumatismo intra-abdominal (R$ 148,26). A taxa de mortalidade hospitalar por causas externas foi de 4%, sendo maior entre pedestres (12,2%) e vítimas de agressões (8,2%). As principais causas externas de internação foram às lesões por acidentes de transporte (31,8%) e quedas (26,7%). A razão de masculinidade foi 3,1:1 e a faixa etária predominante foi 20-29 anos (23,3%). As partes do corpo mais atingidas foram membros inferiores (24,6%) e cabeça (22,0%). As lesões mais freqüentes foram às fraturas (49,8%) e o traumatismo intracraniano (13,5%). A maior taxa de internação ocorreu na região Norte do Município. Conclusões. As variáveis de estudo tiveram boa qualidade no nível de agregação analisado. Algumas variáveis relativas à vítima e alguns tipos de causas externas necessitam de aperfeiçoamento da qualidade dos dados. O perfil da morbidade hospitalar encontrado confirmou os acidentes de transporte como importante causa externa de internação hospitalar no Município. / Objectives. The objectives of the research were to identify the quality of admission data, direct expenditures, and external-cause hospital morbidity in the city of São José dos Campos, São Paulo, Brazil. Materials and Methods. Admissions to the Municipal Hospital Dr. José de Carvalho Florence via Sistema Único de Saúde (Unified Health System) resulting from external-cause injuries were analyzed during the first semester of 2003. This Hospital is a reference for trauma care in the city. Nine hundred and ninety patient admission charts were analyzed. Agreement between variables regarding victim, admission and the offence was analyzed by rate of rude agreement and by Kappa coefficient. The injuries and the external causes were codified according to the International Classification of Diseases, 10th revision. Results. The rate of rude agreement between the data registered in the Information System and the researchers evaluation was very good for variables regarding victim and admission with an 89.0% to 99.2% variation. Injuries had very good agreement, except for neck traumas (k=0.73), multiple traumas (k=0.50), and chest fractures (k=0.49). External causes had very good agreement for land transportation accidents and falls. Reliability was smaller for assaults (k=0.50), undetermined intent events (k=0.37), and medical care complications (k=0.03). There was very good agreement for transportation accidents involving pedestrians, cyclists, and motorcyclists. After adjusting the Kappa coefficient for bias & prevalence, the lowest coefficient results changed for better, except for undetermined intent events. The highest external cause average cost for hospital admission was due to land transportation accidents (R$ 614.63) followed by assaults (R$ 594.90). The highest injury average cost for hospital admission was neck fractures (R$ 1,191.42) and intracranial trauma (R$1,000.44). Admissions with higher daily cost were skull and face fractures (R$ 166.72) and intraabdominal trauma (R$ 148.26). External-cause hospital mortality rate was 4%, being higher among pedestrians (12.2%) and assault victims (8.2%). The main external cause for admissions was due to injuries from land transportation accidents (31.8%) and falls (26.7%). The male ratio was 3.1:1 and the predominant age was 20-29 years of age (23.3%). The most affected parts of the body were the lower limbs (24.6%) and the head (22.0%). The most frequent injuries were fractures (49.8%) and intracranial traumas (13.5%). The highest admission rate occurred in the north-side of the city. Conclusions. The study variables were good in the aggregation level analyzed. Some variables regarding the victim and some types of external cause require data quality improvement. The profile of hospital morbidity found in this study has confirmed that land transportation accidents are an important external cause for admission in the city.
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Perfil epidemiológico do trauma por quedas atendidos em serviços de urgência de Sergipe / Epidemiological profile of trauma due to falls assisted in the emergency services of SergipeCartaxo, Carla Kalline Alves 09 January 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Among the external causes of morbidity and mortality, trauma due to fall represents the main cause of hospitalizations in the Brazilian public health system. It is a descriptive crosssectional
quantitative study that aimed to trace the epidemiology profile of trauma due to falls assisted in the emergency services of Sergipe and know the effects of falls in the return to daily life activities of adult victims. It was carried out in two public hospitals of reference in trauma care in the state of Sergipe during thirty consecutive days in November 2010, through a structured interview. The sample consisted of 509 victims of falls, both genders, aged between 0.2 and 103 years. The Chi-squared test was used for the association between the variables, considering the significance level of 5%. The results revealed that victims of trauma from falls were mostly male (53.4%) between 0.2 and 12 years (33.2%), 19 to 59 years (40.7%) and 60 years or older (15.5%), single (42.6%), brown skin (48.9%), coming from the
Metropolitan Area of Aracaju (83.5%) without disabilities (92.5%) or pre-existing disease (76.6%) and not using regular medication (79.8%) or alcohol (97.5%). The most frequent
place of occurrence was at home (45.4%), predominantly falls from the same level (63.9%). Concerning the nature of the injury, were more common the treatments were the victim
showed fracture (34.8%), contusion (27.4%) and sprains (22.0%), with discharge in the urgency ward (89.8%). There was significant association between age and gender (p<0.0001), place of fall and gender (p <0.0001), age (p <0.0001) and type of fall (p<0.0001). Most victims recovered partially and returned to daily life activities, while 28.9% of these have ceased to work, walk and play football. / Dentre as causas externas de morbidade e mortalidade, o trauma por quedas representa a principal causa de internações no sistema público de saúde brasileiro. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, quantitativo com os objetivos de traçar o perfil epidemiológico do trauma por quedas atendidos em serviços de urgência de Sergipe e
conhecer os efeitos das quedas no retorno às atividades da vida diária das vítimas adultas. Foi realizado em dois hospitais públicos de referência no atendimento ao trauma do estado de
Sergipe durante trinta dias consecutivos no mês de novembro de 2010, por meio de entrevista estruturada. A casuística foi constituída de 509 vítimas de quedas, de ambos os sexos, com
idades entre 0,2 e 103 anos. O Teste do Quiquadrado foi utilizado para a associação entre as variáveis, sendo considerado o nível de significância de 5%. Os resultados encontrados revelaram que as vítimas de trauma por quedas eram em sua maioria do sexo masculino (53,4%) entre 0,2 e 12 anos (33,2%), 19 a 59 anos (40,7%) e de 60 anos ou mais (15,5%), solteiro (42,6%), pardos (48,9%), procedentes da Grande Aracaju (83,5%), sem deficiência (92,5%) e doença preexistente (76,6%) e sem uso de medicamento regular (79,8%) e bebida alcoólica (97,5%). O local de ocorrência mais frequente foi a residência (45,4%) com predomínio de quedas do mesmo nível (63,9%). Quanto à natureza da lesão, foram mais comuns os atendimentos em que a vítima apresentava fratura (34,8%), contusão (27,4%) e entorse (22,0%), com o desfecho de alta no setor de urgência (89,8%). Houve associação significativa entre a faixa etária e o sexo (p<0,0001), o local da queda e o sexo (p<0,0001),
faixa etária (p<0,0001) e tipo de queda (p<0,0001). A maioria das vítimas se recuperou de forma parcial e retornou as atividades da vida diária, embora 28,9% destes, tenham deixado de trabalhar, andar e jogar bola.
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Violência contra menores de 15 anos no município de Londrina, Paraná: análise epidemiológica de suas notificações / Violence against children under age 15 in the county of Londrina, Paraná: epidemiologic analysis of its notificationsMartins, Christine Baccarat de Godoy 04 July 2008 (has links)
Introdução - No Brasil, o conhecimento sobre a dimensão da violência é ainda escasso, não sendo possível conhecer a freqüência exata dos casos de abuso contras criança e adolescentes. Mediante a importância epidemiológica da violência contra esse grupo e mediante, ainda, as conseqüências biopsicossociais desta violência, torna-se fundamental conhecê-la, no esforço de mapear sua morbidade ainda desconhecida no município de estudo. Objetivo - Estudar a ocorrência e as características da violência contra menores de 15 anos, residentes no município de Londrina, Estado do Paraná, atendidos nos anos de 2002 e 2006 pelos Conselhos Tutelares de Londrina e serviços de atendimento às crianças e adolescentes vitimizados. Métodos - Os dados foram obtidos junto aos registros dos Conselhos Tutelares, Programa Sentinela da Prefeitura Municipal de Londrina (atendimento das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual), Projeto de Extensão "De Olho no Futuro" da Universidade Estadual de Londrina (atendimento multidisciplinar às crianças e adolescentes vítimas de violência) e Fórum de Londrina (Vara da Infância e da Juventude). A coleta de dados consistiu em duas etapas: 1) coleta de dados junto aos Conselhos Tutelares e serviços de atendimento - atendimentos de 2002 e 2006 com a finalidade de análise comparativa. 2) seguimento dos casos encaminhados ao Fórum em 2002 (decorridos cinco anos da denúncia). Foi utilizado um formulário previamente testado. Os casos de violência, bem como as lesões decorrentes, foram classificados segundo o Capítulo XX e XIX da Classificação Internacional de Doenças - CID, 10ª revisão. Foram analisadas variáveis quanto à denúncia, ao atendimento, à vítima, à família, ao agressor, à violência praticada, às conseqüências da violência, às reincidências e ao desfecho dos casos encaminhados ao Fórum. Para processamento e tabulação dos dados foi utilizado o programa computacional Epi Info - versão 6.0. Resultados - Foram estudados 1620 casos notificados de violência contra menores de 15 anos (607 em 2002 e 1013 em 2006), o que representa uma taxa de incidência de 0,5% e 0,8% nos respectivos anos. Os denunciantes mais freqüentes foram a mãe (21,1% em 2002 e 24,2% em 2006), os profissionais de saúde (19,9 em 2002 e 23,7% em 2006) e a escola (15,2% em 2002 10,3% em 2006). Os maiores coeficientes de incidência foram observados na idade de 2 anos para as meninas (coeficiente de 13,5 por 1000) e na idade de 6 anos para os meninos (12,7 por 1000) em 2002. No ano de 2006, os coeficientes mais elevados se deram aos 4 anos para as meninas (26,4) e aos 5 anos para os meninos (16,5). Observou-se que a violência foi mais freqüente nas famílias com 3 a 4 membros (46,4% em 2002 e 54,2% em 2006). O número de vítimas na casa foi de duas vítimas em 38,8% (em 2002) e 37,6% (em 2006) dos casos. Grande parte das famílias das vítimas foi constituída de pais separados (51,9% em 2002 e 65,1% em 2006). A idade do agressor (tanto em 2002 como em 2006) foi de 20 a 24 anos para o sexo feminino (46,9% em 2002 e 41,6% em 2006) e de 30 a 34 anos para os agressores masculinos (34,7% em 2002 e 32,9% em 2006). A grande maioria dos agressores possuía ensino fundamental incompleto (79,7% em 2002 e 82,8% em 2006) e situação ocupacional ativa (empregados) (50,6% em 2002 e 58,8% em 2006). A violência foi praticada pela mãe (33,6% em 2002 e 27,6% em 2006), pai (32,4% em 2002 e 27,1% em 2006), padrasto (10,4% em 2002 e 15,7% em 2006) e madrasta (5,3% em 2002 e 15,5% em 2006). Foi observado o alcoolismo como situação de risco do agressor masculino (53,4% dos casos de 2002 e 61,3% em 2006). Entre as mulheres agressoras, o alcoolismo aliado à crise conjugal e problemas de maternidade foram os riscos mais freqüentes (26,0% em 2002 e 34,9% em 2006). Grande parte dos atos violentos foram praticados mais de 4 vezes (77,1 % em 2002 e 85,1% em 2006) e por um período de 1 a 2 anos antes da denúncia (36,3% em 2002 e 20,7% em 2006). As violências ocorreram com maior freqüência na residência da vítima (82,0% em 2002 e 86,0% em 2006). Na grande maioria dos casos, a vítima sofreu mais de um tipo de violência (67,9% em 2002 e 72,5% em 2006), sendo a violência física (49,1% em 2002 e 47,3% em 2006), a negligência e abandono (24,7% em 2002 e 30,4% em 2006) e a sexual (19,8% em 2002 e 18,4% em 2006) as mais freqüentes. Houve presença de lesão corporal em 90,4% dos casos em 2002 e em 92,0% das vítimas em 2006. A presença de seqüelas ocorreu em 99,3% (em 2002) e 99,0% (em 2006) da população estudada, sendo a seqüela física a de maior predomínio (94,2% em 2002 e 97,0% em 2006), acompanhada pela seqüela psicológica em 89,5% (em 2002) e 95,6% (em 2006) dos casos com presença de seqüela. Houve reincidência em 10,6% dos casos. Entre os casos de 2002 encaminhados ao Fórum, 40,0% dos processos foram arquivados e 31,7% encontravam-se em andamento, dos quais 38,4% estavam em acompanhamento social, em 26,0% desses processos a criança vítima encontrava-se em abrigo-lar com acompanhamento social e 20,5% tinham a guarda provisória com os avós enquanto os pais estavam em tratamento. Conclusões - Pretendeu-se com o estudo, contribuir para tornar mais visíveis os atos violentos praticados contra a criança e o adolescente, fornecendo subsídios para ações preventivas e de atendimento. / Introduction: In Brazil, data on the dimension of violence are still sparse, precluding the detection of the exact frequency of child and adolescent abuse. In face of both the epidemiological importance of violence against a child or adolescent and the biopsychosocial consequences of this violence, it becomes essential to know it in order to map its morbidity, still unknown in the county under study. Aim - to study the occurrence and the characteristics of violence against children under age 15 who live in the county of Londrina, Paraná State, and were attended by the Tutelary Councils of Londrina and victimized child and adolescent care services in 2002 and 2006. Methodology: Data were obtained from the records of the Tutelary Councils, the county's program "Sentinela" (Watcher) - that attends child and adolescent victims of sex abuse -, the Londrina State University extension project "De Olho no Futuro" (Watch the Future) - that offers multidisciplinary attendance to child and adolescent victims of violence -, and Londrina's Juvenile Court. Data collection comprised two steps: 1) data collection from the Tutelary Councils and care services on the attendances in 2002 and 2006 for comparative analysis. 2) follow up of the cases delivered to Court in 2002 (five years past denunciation). A previously tested form was used. Both the cases of violence and the decurrent lesions were classified in accordance to Chapter XX and XIX of the International Classification of Diseases (ICD), tenth revision. Variables as to denunciation, care attention, victim, family, aggressor, violence inflicted, consequences of violence, recidivism and final results of cases delivered to Court have been analyzed. Data processing and diagramming was accomplished with the software Epi Info, version 6.0. Results: 1620 notified cases of violence against youth under age 15 were studied (607 in 2002 an 1013 in 2006), which represent an incidence rate of 0.5% and 0.8% respectively. Denunciators were most frequently the mother (21.1% in 2002 and 24.2% in 2006), the school (15.2% in 2002 and 10.3% in 2006) and health professionals (19.9% in 2002 and 23.7% in 2006). Highest incidence coefficients were observed at the age of 2 for girls (coefficient of 13.5 per 1000 children) and at the age of 6 for boys (12.7 per 1000) in 2002. In 2006, highest coefficients for girls were observed at the age of 4 (26.4) and for boys at the age of 5 (16.5). Violence was more frequent in families of 3 to 4 members (46.4% in 2002 and 54.2% in 2006). The number of 2 victims in the house occurred in 38.8% of the cases in 2002 and in 37.6% of the cases in 2006. 51.9% (2002) and 65.1% (2006) of the victims were children of separated parents. The aggressor's age for both 2002 and 2006 was 20 to 24 years old for female (46.9% in 2002 and 41.6% in 2006) and 30 to 34 years old for male aggressors (34.7% in 2002 and 32.9% in 2006). Most of the aggressors had not finished basic education (79.7% in 2002 and 82.8% in 2006) and were employed (50.6% in 2002 and 58.8% in 2006). Violence was inflicted by the mother (33.6% in 2002 and 27.6% in 2006), by the father (32.4% in 2002 and 27.1% in 2006), stepfather (10.4% in 2002 and 15.7% in 2006) and stepmother (5.3% in 2002 and 15.5% in 2006). Alcoholism was observed to be a risk situation for the male aggressor (53.4% of the cases in 2002 and 61.3% in 2006). Among female aggressors, alcoholism together with a conjugal crisis and maternity problems were the most frequent risks (26.0% in 2002 and 34.9% in 2006). Most of the violent acts were inflicted more than four times (77.1% in 2002 and 85.1% in 2006) and during a period of 1 to 2 years prior to denunciation (36.3% in 2002 and 20.7% in 2006). Violence occurred most frequently at the home of the victim (82.0% in 2002 and 86.0% in 2006). In most of the cases, the victim suffered more than one type of violence; most frequent types were physical violence (49.1% in 2002 and 47.3% in 2006), negligence and abandonment (24.7% in 2002 and 30.4% in 2006) and sexual violence (19.8% in 2002 and 18.4% in 2006). Corporal lesions were present in 90.4% of the cases in 2002 and 92.0% in 2006. Presence of sequelae occurred in 99.3% (2002) and 99.0% (2006) of the studied population, being physical sequela of highest prevalence (94.2% in 2002 and 97.0% in 2006), of which 89.5% (2002) and 95.6% (2006) came together with psychological sequela. Recidivism occurred in 10.6% of the cases. Among the cases forwarded to Court, 40.0% of the lawsuits had been dismissed and 31.7% were on, 38.4% of which had social assistance, in 26.0% of such the child victim was in a foster home with social assistance and in 20.5% the child's custody was temporarily awarded to grandparents whilst the parents remained under treatment. Conclusions: the intention of this study is to help make violent acts against children and adolescents more visible by providing data based on which preventive actions and assistance can take place.
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MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS E RA?A/COR DA PELE: uma das express?es das desigualdades sociais / Mortality due to external causes and race/skin color: one of the expressions of the social inequalities.Araujo, Edna Maria de 30 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-30 / Introduction: There has been considerable academic work documenting poor living conditions among the Afro-Brazilian population. However, there are few studies in the health literature that document the role of race/skin color as a contributor to health inequalities. Objectives: This study was conducted to analyze differences in mortality by external causes by race/color in Salvador, Bahia, Brazil during the period 1998-2003. Methods: First, we conducted a literature review on social inequalities in both the US and Brazil. Our inclusion criteria were: studies used race/color as a variable, were published in public health or epidemiologic literature, and were published over the period 1986-2005. Next, we conducted a descriptive study in which we calculated the years of potential life lost (PYLL) due to external causes, stratified by gender, age, type of external cause, and, by race and skin color classification. Finally, we conducted an ecological spatial study with areas equivalent to census tracts as the unit of analysis in Salvador. We used a binomial regression model to test the hypothesis that areas with a majority black male population between the ages of 15-49 years will have the highest proportion of mortality by all external causes and by homicide.
Results: Of the 56 American studies and 7 Brazilian articles reviewed, 68% were published between 2002-5, 52 were cross studies, being 11 surveys, 6 were observational studies, 3 ecological and 2 were longitudinal studies. Of these, 60.3 % were population based studies and 39.7% studied the health of specific groups. The variable race/color or ethnicity was positively associated with the outcome studied in 84% of the analytical studies and the observed differences were statistically significant in all of the descriptive studies (where the author used a statistical test). The articles published in the US recognized the limitations of such analyses and have attempted to go beyond mere description of the disparity toward understanding the factors that contribute to these inequalities. On the other hand, the Brazilian literature appears to be at the beginning stage of documenting the existence of these inequalities. In the second study, we found that black males lost 21.8 times more PYLL compared to white men. The observed differences in the indicator PYLL/100.000 inhabitants and in the ratios of that indicator remained the same after the standardization by age. In the third study, we found that areas with the highest burden of mortality for all external causes and for homicide tended to cluster in areas with large proportions of black males age 15-49. (RR 1.18, p=0.03; IC 1.011 1,368) was obtained for the association between the proportion of the male population whose ages range from 15 to 49 years and the mortality rate by all the external causes adjusted by co-variables. Conclusions: We produced empirical evidence that black male population in the age range of 15-49, dies at a higher rate and shows major risk of death for external causes and specifically for homicide. We realize that these studies only reveal small facets of a very complex problem and thus we hope that these results will stimulate discussion about the causes and effects of inequalities on health among blacks in Brazil, and that such research will lead toward the development of public policies, which will address these inequalities. / Introdu??o: Existe uma razo?vel produ??o acad?mica em algumas ?reas do conhecimento que aponta piores condi??es de vida para a popula??o brasileira afro descendente. Entretanto, s?o poucos os estudos na ?rea de sa?de que abordam a ra?a/cor da pele como importante determinante da falta de equidade entre grupos. Objetivos: analisar os diferenciais da mortalidade por causas externas, segundo a ra?a/cor em Salvador, Bahia, Brasil, no per?odo 1998-2003. Material e M?todos: O primeiro dos tr?s artigos que comp?em o presente trabalho corresponde a uma revis?o de literatura sobre desigualdades sociais em sa?de no Brasil e nos Estados Unidos contemplando estudos que abordaram a ra?a/cor da pele, publicados em peri?dicos da ?rea de Sa?de Publica/Epidemiologia no per?odo de 1996 a 2005. O segundo ? um estudo descritivo no qual se calculou o n?mero de anos potenciais de vida perdidos (APVP) por causas externas por sexo, faixa et?ria e tipo de causa externa, segundo a ra?a/cor da pele. O terceiro artigo se constitui em um estudo ecol?gico espacial, que teve como unidade de an?lise as ?reas de pondera??o de Salvador. Mediante modelagem de Regress?o Binomial Negativa foi testada a hip?tese de que ?reas com maior propor??o de popula??o masculina negra entre 15 e 49 anos apresentavam maior mortalidade por todas as causas externas em conjunto e por homic?dio. Resultados: Dos 56 estudos norte-americanos e 7 brasileiros revistos, 68,7% foram publicados entre 2002 e 2005, 41 eram do tipo transversal (65,0%), 11 do tipo inqu?rito (17,5%), 6 eram de vigil?ncia (9,5%), 3 ecol?gicos (4,8%) e 2 longitudinais (3,2%). Desses 60,3% se referiram ? sa?de da popula??o e 39,7% a sa?de de grupos populacionais espec?ficos. A vari?vel ra?a/cor da pele/etnia esteve associada ao efeito estudado em 84,4% dos estudos anal?ticos e as diferen?as observadas se mostraram estatisticamente significantes em todos os estudos descritivos em que os autores utilizaram algum teste estat?stico. Todavia, enquanto nos artigos dos Estados Unidos se observou uma tend?ncia de supera??o das limita??es observadas nesses tipos de estudos, no Brasil essa literatura est? apenas come?ando a descrever a exist?ncia desse tipo de desigualdade. No segundo artigo verificou-se que os homens negros perderam 21,8 vezes mais anos potenciais de vida quando comparados aos homens brancos. As diferen?as observadas no APVP/100.000hab. e nas raz?es de APVP/100.000 se mantiveram mesmo ap?s a padroniza??o por idade. No ?ltimo estudo verificou-se que ?reas com altas taxas de mortalidade por todas as causas externas e por homic?dio tenderam a se aglomerar e tinham como caracter?sticas comuns uma maior propor??o de popula??o negra masculina com idade entre 15 e 49 anos. ?reas com maior propor??o de popula??o masculina negra entre 15 e 49 anos apresentavam maior mortalidade por causas externas (RR=1,18; p=0,03 para a associa??o entre propor??o da popula??o masculina negra com idade de 15 a 49 anos e taxa de mortalidade por todas as causas externas ajustada por propor??o de chefes de fam?lia negros com renda de ≤2SM ). Conclus?es: Foram produzidas evid?ncias de que a popula??o negra, especificamente a masculina negra com idade entre 15 e 49 anos, morre mais precocemente e apresenta maior risco de ?bito por causas externas e, especialmente por homic?dios. Entende-se que foram reveladas apenas uma das facetas de um problema bastante complexo, por?m, espera-se que tais resultados estimulem e subsidiem a discuss?o sobre a falta de equidade em sa?de segundo a ra?a/cor da pele e contribuam para a formula??o de pol?ticas p?blicas especificas.
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Distribuição espacial e caracterização dos atendimentos de emergência por violências e acidentes em um serviço sentinela de Chapecó-SC, 2009Garim, Fernanda Moschetta January 2013 (has links)
Objetivo: Descrever a distribuição espacial e o perfil dos atendimentos de emergência por violências e acidentes registrados em um serviço sentinela de Chapecó – SC, 2009. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal com dados secundários da pesquisa sobre vigilância de violências e acidentes do Ministério da Saúde no município de Chapecó – SC, na unidade de emergência e urgência do Hospital Regional do Oeste, em outubro de 2009 (n=450). Para análise da distribuição espacial foram utilizados dados pontuais através de técnicas de estatística espacial dos Sistemas de Informações Geográficas procurando pela existência de um padrão de conglomerados e suas possíveis causas. Para a densidade de padrões utilizou-se o estimador Kernel. Resultados: A maior frequência de atendimentos ocorreu em homens (69,8%), brancos (53%), entre 19 e 40 anos (49%) com até sete anos de escolaridade (45%). Os registros se concentraram nos sábados (18,7%), à tarde (42%), classificados como acidentes (94%). A região do centro concentrou 8,9% dos atendimentos, 40% destes por “acidentes de transporte”; a zona norte apresentou 22,4% das ocorrências, 29,7% destas por “quedas”; na zona leste, com 16,7% do total de atendimentos, 44% foram devido a “outros acidentes” e 32% por “quedas”; a zona oeste foi a região com o maior número de ocorrências (25,3% do total), 55,3% destes por “outros acidentes”. Conclusões: Cada tipo de ocorrência possui características diferentes, destacando-se: a diferenciação de faixa etária entre os atendimentos por “acidentes de transporte”, com predomínio de 19 e 40 anos, e “queda”, em menores de 12 e entre 41 e 60 anos de idade. As maiores frequências de ocorrências foram observadas ao final de semana, com as agressões e maus tratos em geral à noite e de madrugada. Os bairros localizados mais próximos à região central concentraram os acidentes de transporte, enquanto os mais afastados apresentaram outros tipos de ocorrências. / Objective: To describe the spatial distribution and the profile of injuries in emergency departments (ED) recorded in a Sentinel Health Service in the city of Chapecó – SC, 2009. Methods: A cross-sectional descriptive study using secondary data on the research on Injury Surveillance System carried out by the Brazilian Ministry of Health in the city of Chapecó – SC, in the emergency room and urgent care unit of the Hospital Regional do Oeste, in October 2009 (n=450). To analyze the spatial distribution, point data were used through spatial statistical techniques of the Geographic Information Systems searching for the existence of a pattern of clusters and their possible causes. It was used the Kernel Density Estimation for density patterns. Results: The highest frequency occurred in men (69,8%), whites (53%), between 19 and 40 years (49%) with up to seven years of schooling (45%). The records concentrated on Saturdays (18,7%), afternoon (42%) classified as accidents (94%). The downtown area has concentrated 8,9% of cases, 40% for “traffic accidents”, the northern area showed 22,4% of cases, 29,7% for “falls”, on the east, with 16,7% of the total cases, 44% were “other accidents” and 32% were “falls”, the west was the region with the highest number of occurrences (25,3%), with 55,3% for “other accidents”. Conclusions: Each occurrence type has different characteristics, highlighting the differentiation of age for visits by “traffic accidents”, with prevalence from 19 to 49 years, and “falls” in under 12 years and from 41 to 60 years old. The highest frequencies of occurrences were observed at the end of the week, with aggressions and abuse, usually in the evening, and at dawn. In the district located closer to the central region focused traffic accidents, while in the most far districts took place other types of occurrences.
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Análise das internações por causas externas em crianças e adolescentes no estado do Espírito Santo / Analysis of the hospitalization for external causes in children and adolescents of Espírito SantoBergami, Cristina Marinho Christ 10 April 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-04-10 / Trata-se de um estudo descritivo sobre a morbidade por causas externas, com o objetivo de descrever o perfil de internações por causas externas em crianças e adolescentes (0 a 19 anos) no estado do Espírito Santo, no período de 1998 a 2005, e identificar quais os municípios com maior índice de internação. Foi utilizado o Banco de Dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de
Saúde, codificadas segundo a 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças. As internações diminuíram em 10,3%, estando na 4ª colocação entre as
internações por todas as causas. Houve predomínio do sexo masculino (71,2%) e da faixa etária entre 10 a 19 anos (57,6%). As causas mais freqüentes foram as quedas
(50,5%, 129,6/100.000 hab.), seguida dos acidentes de transporte (15,2%, 39,1/100.000 hab.), queimaduras (9,4%, 24,3/100.000 hab.) e intoxicações acidentais (5,4%, 13,7/100.000 hab.). Em relação a faixa etária destacam-s as
quedas entre 10 a 14 anos (29,1%), os acidentes de transporte e as intoxicações entre 15 a 19 anos (45,9% e 41,8%, respectivamente) e as queimaduras entre 1 a 4
anos (45,9%). A principal lesão encontrada foi o traumatismo, responsável por mais de 70% das internações (170,8/100.000 hab.). Deste, a fratura de membros foi a mais encontrada (53,4%). Quanto os acidentes de transporte, predominaram os
atropelamentos (54,3%). Líquidos, bebidas e óleos quentes (62,5%) foram as principais causas de queimadura e o contato com animais e plantas venenosas (68,3%) foi a principal causa de intoxicação acidental. O tempo médio de internação foi de 5,7 dias sendo maior na fratura de pescoço, tórax e pelve (13,4 dias), seguido das queimaduras (12,3 dias). A taxa de mortalidade hospitalar foi de 1,4%, sendo
maiores no quase-afogamento e submersão acidentais (4,0%), seqüelas de causas externas (3,7%) e acidentes de trânsito (3,5%). O gasto médio das internações por causas externas (R$ 487,29) superou o de outras causas (R$ 381,87) em 27,6%. A queimadura foi a causa (R$ 1.015,91) e a lesão (R$ 1.033,08) com o maior gasto. Quanto às internações segundo mês de ocorrência, não foram encontradas qualquer
tendência e sazonalidade no período estudado. O município da Serra foi o que gerou o maior número de casos, mas foi Vitória que mais internou. O maior coeficiente de morbidade foi encontrado em Afonso Cláudio (492,3/100.000 hab.), seguido por Alegre (475,9/100.000 hab.) e Itapemirim (435,4/100.000 hab.). Alegre e Vila Velha foram os municípios que mais aumentaram o número de casos (50,0%) e de internações (136,9%), respectivamente. Os municípios que mais diminuíram a incidência de internações foram Guaçuí (44,2%), Itapemirim (43,5%) e Santa Maria de Jetibá (42,4%). Os maiores coeficientes de morbidade foram encontrados em
Marataízes para os acidentes de transporte, Alegre para as quedas, São Gabriel da Palha para as queimaduras e Afonso Cláudio para as intoxicações acidentais. O conhecimento das internações por causas externas se torna relevante para o
subsídio na preparação de políticas públicas de prevenção destes agravos, melhoria no atendimento de resgate e remoção e a melhoria dos departamentos de emergência e reestruturação dos serviços de saúde. / This is a descriptive study about morbid state cases arising of external causes with purpose to describe the profile of hospitalizations resulting from external causes injuries in children and adolescents (from ages 0 to 19 years) in Espírito Santo state form 1998 the 2005; it also aims at identifying the counties with the highest hospitalization rates. As a source, the databank of the Hospital Information System of
the Single Health System (SUS) was used, in which all entries are coded under the 10th review of the International Disease Classification Code. Such Hospitalizations decreased 10,3% over the period, ranking in 4th place among all the other
hospitalization causes. There was a predominance of male hospitalizations (71,2%) and of age group ranging from 10 to 19 year sold (57,6%). The most frequent causes
were: bad falls (50,5%, 39,1 cases per 100.000 inhabitants group), followed by transportation accidents (15,2%, 39,1 cases per 100.000 inhabitants group), burns (9,4%, 24,3/100.000 inhabitants) and accidental intoxications (5,4%, 13,7/100.000 inhabitants). In relationship to age groups, the bad falls stood out among those aged from 10 to 14 years old (29,1%), transportations accidents and intoxications prevailed
among age from 15 to 19 years old (45,9% and 41,8%, respectively) and burns prevailed in age group from 1 to 4 years old (45,9%). The main injuries recorded were bone fractures, accounting for more than 70% of hospitalizations (170,8 per 100.000 inhabitants). Out of these, limb bone fractures were the most frequent (53,4%). As for transportation accidents, car run-over were predominant (54,3%). Hot oil, hot liquids and hot beverages were the main causes of burns (62,5%) and the contact whit poisonous animals and poisonous plants was the main cause of
accidental intoxications (68,3%). The average hospitalization time was 5,7 days, however a higher average was recorded for treatment of neck, thorax and hipbone fractures (13,4 days), followed by burns (12,3 days). The in hospital death rate was 1,4% being higher in case of almost-drowning and accidental submersions (4,0%); sequels of external causes resulted in 3,7% of the cases and in 3,5% of traffic accidents cases. The average cost of hospitalizations arising of external causes (R$ 487,29) surpassed the costs of other causes (R$ 381,87) in 27,6%. The highest cost causes were burns (R$ 1.015,91) and lesions (injuries) (R$ 1.033,08). In the period
surveyed, it was not found any development or seasonal tendency for a higher or lower incidence in specific months. Serra County was the one that concentrated the greatest number of cases, but Vitória County was the one that performed more hospitalizations. The highest morbid states rate was recorded in Afonso Cláudio (492,3/100.000 inhabitants), followed by Alegre (475,9/100,000 inhabitants) and Itapemirim (435,4/100,000 inhabitants). Alegre and Vila Velha counties were the one with sharpest increase in case figures (50,0%) and in hospitalizations (136,9% increase). The counties that decreased the most in the incidence of hospitalizations were Guaçuí (44,2%), Itapemirim (43,5%) and Santa Maria de Jetibá (42,4%). The highest morbidity rates for transportation accidents were registered in Marataízes, the
highest rates for bad falls were in Alegre, for burns in São Gabriel da Palha and for accidental intoxications in Afonso Cláudio. The knowledge of hospitalizations rates resulting of external causes is relevant as subsidy to elaborate public policies to prevent theses events, to improve rescue and transportation of the injured, to improve emergency units and to restructure public health care.
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Mortalidade segundo sua causa de morte e seus determinantes: uma an?lise para as capitais brasileiras e munic?pios do nordeste do Brasil, 2000 e 2010Dantas, Thiago de Medeiros 31 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-31 / Esta disserta??o foi desenvolvida considerando a elabora??o de dois artigos cient?ficos, ambos
relacionados ? mortalidade no Brasil. No primeiro artigo, objetivou-se analisar a mortalidade
segundo os tr?s grandes grupos de causa de morte nas capitais brasileiras. No segundo artigo,
construiu-se uma tipologia para os munic?pios nordestinos levando em conta informa??es
sobre mortalidade por causas externas e um conjunto de indicadores relacionados aos aspectos
socioecon?micos, demogr?ficos e de infraestrutura de tais munic?pios, ambos artigos para os
anos de 2000 e 2010. Desta forma, utilizaram-se os dados do Sistema de Informa??es sobre
Mortalidade do Minist?rio da Sa?de. Ademais, fez-se uso das informa??es dos Censos
Demogr?ficos para aqueles anos. As vari?veis referentes ?s condi??es socioecon?micas e
demogr?ficas usadas neste trabalho foram aquelas dispon?veis na home-page do Programa das
Na??es Unidas para o Desenvolvimento. Utilizou-se no Artigo 1 o m?todo de distribui??o
pro-rata para realizar a redistribui??o dos ?bitos por causas mal definidas. Ademais, fez-se
uso da t?cnica de analise de cluster com o objetivo de agrupar as capitais que apresentavam
propor??es de ?bitos por causas mal definidas similares entre si.. J? no Artigo 2, utilizaram-se
a t?cnica de estima??o Bayesiana Emp?rica; as t?cnicas de estat?stica espacial e; por fim, o
m?todo Grade of Membership para encontrar tipologias dos munic?pios a partir de
informa??es sobre mortalidade por causas externas associadas ?s vari?veis socioecon?micas,
demogr?ficas e de infraestrutura. Quanto aos principais resultados, destaca-se no Artigo 1
que, em rela??o a qualidade dos dados, observou-se a forma??o de quatro grupos de capitais
similares entre si, quanto a propor??o de causas mal definidas. Com rela??o ao
comportamento da mortalidade, segundo os tr?s grandes grupos de causa de morte, notou-se
tanto para o ano de 2000 como para 2010 a preval?ncia dos ?bitos por doen?as n?o
transmiss?veis para ambos os sexos, apesar de ter sido identificado a redu??o das taxas em
algumas das capitais. As doen?as transmiss?veis se destacaram como a segunda causa de
morte entre as mulheres. Tamb?m, foi poss?vel verificar que os ?bitos por causas externas s?o
respons?veis pela segunda causa de morte entre os homens, al?m de apresentar um aumento
entre as mulheres. J? quanto ao Artigo 2, destaca-se, em linhas gerais, n?o s? uma amplia??o
das taxas de mortalidade por causas externas nos munic?pios, como tamb?m, uma amplia??o
da mancha configuradora de exist?ncia de mortes por causas externas para toda a ?rea da
regi?o Nordeste. Em rela??o ? tipologia dos munic?pios, constru?ram-se tr?s perfis extremos:
o Perfil 1, que congrega munic?pios com altas taxas de mortalidade por causas externas e os
melhores indicadores sociais; o Perfil 2, composto por munic?pios que se caracterizam por
iv
apresentar reduzidas taxas de mortalidade por causas externas e os mais baixos indicadores
sociais; e o Perfil 3, que agrupa munic?pios com intermedi?rias taxas de mortalidade e valores
considerados medianos em rela??o aos indicadores sociais. Embora n?o se tenha verificado
mudan?as nas caracter?sticas dos perfis, observou-se o aumento da propor??o dos munic?pios
que pertencem ao Perfil extremo 3, levando em considera??o os perfis mistos. / This dissertation considered the development of two papers, both related to mortality in
Brazil. In the first article, "The context of mortality according to the three broad groups of
causes of death in Brazilian capitals, 2000 and 2010", the objective was to analyze the
mortality rate according to the three major groups of causes of death in Brazilian capitals. In
the second article, "Typology and characteristics of mortality from external causes in the
municipalities in the Northeast of Brazil, 2000 and 2010", it was built up a typology for the
Northeastern municipalities taking into account information on mortality from external causes
and a set of indicators related to socioeconomic, demographic, and infrastructure aspects of
such municipalities, both articles for the years 2000 and 2010. Thus, we used data from the
Mortality Information System of the Ministry of Health. Furthermore, it was used information
from the Demographic Census for those years. The variables relating to socioeconomic and
demographic conditions used in this study were those available on the home page of the
United Nations Program for Development. The variables relating to socioeconomic and
demographic conditions used in this study were those available on the home page of the
United Nations Program for Development. Was used in Article 1 the pro-rata distribution
method to accomplish the redistribution of ill-defined causes. Moreover, made use of the
technique of cluster analysis with the aim of grouping the capital that had proportions of
deaths from ill-defined causes similar to each other. Already in Section 2, we used the
technique of Empirical Bayesian estimation; spatial statistics technique; and finally, the Grade
of Membership method to find types of municipalities from information on mortality from
external causes associated with socioeconomic, demographic and infrastructure variables. As
the main results, it stands out in Article 1, in relation to data quality, we observed the
formation of four groups of similar capital between themselves, as the proportion of illdefined
causes. Regarding the behavior of mortality, according to the three major groups of
causes of death, it was noted both for 2000 and for 2010 the prevalence of deaths from noncommunicable
diseases for both sexes, although the reduction was identified rates in some of
the capitals. Communicable diseases stood out as the second cause of death among women.
Also, we found that deaths due to external causes are responsible for the second cause of
death among men, as well as presenting an increase among women. As for the Article 2,
stands out, in general, not just an extension of mortality from external causes in the
municipalities, as well as an enlargement of the configurator stain existence of external cause
deaths for the whole area of Northeast. Regarding the typology of municipalities, three
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extreme profiles were buit: the profile 1, which comprises municipalities with high rates of
mortality from external causes and the best social indicators; the profile 2, that was composed
of municipalities that are characterized by having low mortality rates from external causes and
the lowest social indicators; and the profile 3, that brings together municipalities with
intermediate mortality rates and median values considered in relation to social indicators.
Although we have not seen changes in the characteristics of the profiles, we observed an
increase in the proportion of municipalities that belong to the extreme profile 3, taking into
account the mixed profiles.
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Distribuição espacial e caracterização dos atendimentos de emergência por violências e acidentes em um serviço sentinela de Chapecó-SC, 2009Garim, Fernanda Moschetta January 2013 (has links)
Objetivo: Descrever a distribuição espacial e o perfil dos atendimentos de emergência por violências e acidentes registrados em um serviço sentinela de Chapecó – SC, 2009. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal com dados secundários da pesquisa sobre vigilância de violências e acidentes do Ministério da Saúde no município de Chapecó – SC, na unidade de emergência e urgência do Hospital Regional do Oeste, em outubro de 2009 (n=450). Para análise da distribuição espacial foram utilizados dados pontuais através de técnicas de estatística espacial dos Sistemas de Informações Geográficas procurando pela existência de um padrão de conglomerados e suas possíveis causas. Para a densidade de padrões utilizou-se o estimador Kernel. Resultados: A maior frequência de atendimentos ocorreu em homens (69,8%), brancos (53%), entre 19 e 40 anos (49%) com até sete anos de escolaridade (45%). Os registros se concentraram nos sábados (18,7%), à tarde (42%), classificados como acidentes (94%). A região do centro concentrou 8,9% dos atendimentos, 40% destes por “acidentes de transporte”; a zona norte apresentou 22,4% das ocorrências, 29,7% destas por “quedas”; na zona leste, com 16,7% do total de atendimentos, 44% foram devido a “outros acidentes” e 32% por “quedas”; a zona oeste foi a região com o maior número de ocorrências (25,3% do total), 55,3% destes por “outros acidentes”. Conclusões: Cada tipo de ocorrência possui características diferentes, destacando-se: a diferenciação de faixa etária entre os atendimentos por “acidentes de transporte”, com predomínio de 19 e 40 anos, e “queda”, em menores de 12 e entre 41 e 60 anos de idade. As maiores frequências de ocorrências foram observadas ao final de semana, com as agressões e maus tratos em geral à noite e de madrugada. Os bairros localizados mais próximos à região central concentraram os acidentes de transporte, enquanto os mais afastados apresentaram outros tipos de ocorrências. / Objective: To describe the spatial distribution and the profile of injuries in emergency departments (ED) recorded in a Sentinel Health Service in the city of Chapecó – SC, 2009. Methods: A cross-sectional descriptive study using secondary data on the research on Injury Surveillance System carried out by the Brazilian Ministry of Health in the city of Chapecó – SC, in the emergency room and urgent care unit of the Hospital Regional do Oeste, in October 2009 (n=450). To analyze the spatial distribution, point data were used through spatial statistical techniques of the Geographic Information Systems searching for the existence of a pattern of clusters and their possible causes. It was used the Kernel Density Estimation for density patterns. Results: The highest frequency occurred in men (69,8%), whites (53%), between 19 and 40 years (49%) with up to seven years of schooling (45%). The records concentrated on Saturdays (18,7%), afternoon (42%) classified as accidents (94%). The downtown area has concentrated 8,9% of cases, 40% for “traffic accidents”, the northern area showed 22,4% of cases, 29,7% for “falls”, on the east, with 16,7% of the total cases, 44% were “other accidents” and 32% were “falls”, the west was the region with the highest number of occurrences (25,3%), with 55,3% for “other accidents”. Conclusions: Each occurrence type has different characteristics, highlighting the differentiation of age for visits by “traffic accidents”, with prevalence from 19 to 49 years, and “falls” in under 12 years and from 41 to 60 years old. The highest frequencies of occurrences were observed at the end of the week, with aggressions and abuse, usually in the evening, and at dawn. In the district located closer to the central region focused traffic accidents, while in the most far districts took place other types of occurrences.
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Distribuição espacial e caracterização dos atendimentos de emergência por violências e acidentes em um serviço sentinela de Chapecó-SC, 2009Garim, Fernanda Moschetta January 2013 (has links)
Objetivo: Descrever a distribuição espacial e o perfil dos atendimentos de emergência por violências e acidentes registrados em um serviço sentinela de Chapecó – SC, 2009. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal com dados secundários da pesquisa sobre vigilância de violências e acidentes do Ministério da Saúde no município de Chapecó – SC, na unidade de emergência e urgência do Hospital Regional do Oeste, em outubro de 2009 (n=450). Para análise da distribuição espacial foram utilizados dados pontuais através de técnicas de estatística espacial dos Sistemas de Informações Geográficas procurando pela existência de um padrão de conglomerados e suas possíveis causas. Para a densidade de padrões utilizou-se o estimador Kernel. Resultados: A maior frequência de atendimentos ocorreu em homens (69,8%), brancos (53%), entre 19 e 40 anos (49%) com até sete anos de escolaridade (45%). Os registros se concentraram nos sábados (18,7%), à tarde (42%), classificados como acidentes (94%). A região do centro concentrou 8,9% dos atendimentos, 40% destes por “acidentes de transporte”; a zona norte apresentou 22,4% das ocorrências, 29,7% destas por “quedas”; na zona leste, com 16,7% do total de atendimentos, 44% foram devido a “outros acidentes” e 32% por “quedas”; a zona oeste foi a região com o maior número de ocorrências (25,3% do total), 55,3% destes por “outros acidentes”. Conclusões: Cada tipo de ocorrência possui características diferentes, destacando-se: a diferenciação de faixa etária entre os atendimentos por “acidentes de transporte”, com predomínio de 19 e 40 anos, e “queda”, em menores de 12 e entre 41 e 60 anos de idade. As maiores frequências de ocorrências foram observadas ao final de semana, com as agressões e maus tratos em geral à noite e de madrugada. Os bairros localizados mais próximos à região central concentraram os acidentes de transporte, enquanto os mais afastados apresentaram outros tipos de ocorrências. / Objective: To describe the spatial distribution and the profile of injuries in emergency departments (ED) recorded in a Sentinel Health Service in the city of Chapecó – SC, 2009. Methods: A cross-sectional descriptive study using secondary data on the research on Injury Surveillance System carried out by the Brazilian Ministry of Health in the city of Chapecó – SC, in the emergency room and urgent care unit of the Hospital Regional do Oeste, in October 2009 (n=450). To analyze the spatial distribution, point data were used through spatial statistical techniques of the Geographic Information Systems searching for the existence of a pattern of clusters and their possible causes. It was used the Kernel Density Estimation for density patterns. Results: The highest frequency occurred in men (69,8%), whites (53%), between 19 and 40 years (49%) with up to seven years of schooling (45%). The records concentrated on Saturdays (18,7%), afternoon (42%) classified as accidents (94%). The downtown area has concentrated 8,9% of cases, 40% for “traffic accidents”, the northern area showed 22,4% of cases, 29,7% for “falls”, on the east, with 16,7% of the total cases, 44% were “other accidents” and 32% were “falls”, the west was the region with the highest number of occurrences (25,3%), with 55,3% for “other accidents”. Conclusions: Each occurrence type has different characteristics, highlighting the differentiation of age for visits by “traffic accidents”, with prevalence from 19 to 49 years, and “falls” in under 12 years and from 41 to 60 years old. The highest frequencies of occurrences were observed at the end of the week, with aggressions and abuse, usually in the evening, and at dawn. In the district located closer to the central region focused traffic accidents, while in the most far districts took place other types of occurrences.
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