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Cut, sindicato orgânico e reforma da estrutura sindicalMota, Daniel Pestana [UNESP] 10 February 2006 (has links) (PDF)
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mota_dp_me_mar.pdf: 403956 bytes, checksum: bc5c9fe9a63f1d20c8baf0c291b2df11 (MD5) / O trabalho analisa o desenvolvimento do projeto cutista que visa instituir um modelo de sindicato orgânico, projeto que ganhou impulso na Proposta de Reforma Sindical enviada ao Congresso Nacional pelo Governo Lula após discussões que saíram do Fórum Nacional do Trabalho (FNT), espaço tripartite criado para discutir alterações na estrutura sindical e legislação trabalhista brasileiras. Articulou-se com a hipótese de que, por meio do citado projeto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) acabaria por aprofundar uma pratica sindical defensiva, eis que ao restringir sua atuação às questões afetas ao interior do processo de produção de mercadorias, evidenciaria seus limites e dificuldades na constituição de um sindicalismo classista, privilegiando um consenso cupulista em detrimento da conscientização dos trabalhadores pela base. Pretende-se demonstrar, seja analisando os debates travados durante seus Congressos, ou ainda os resultados obtidos durante o Fórum Nacional do Trabalho, que a CUT afastou-se das principais determinações colocadas pelo capital em face da classe trabalhadora; preferiu, propor alterações na estrutura sindical que distanciariam, ainda mais, o chão de fabrica do aparelho sindical, abrindo as portas para a flexibilização da legislação trabalhista e dificultando, por conseqüência, a participação da base no processo de intervenção política com vistas a sua própria emancipação.
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O planejamento como princípio educativo: contribuição para uma análise crítica da gestão sindical cutistaBezerra, Ciro de Oliveira 07 March 2012 (has links)
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000081680.pdf: 10086689 bytes, checksum: 00d3d1a833a062e976aaf6864390a172 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-07T12:49:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000081680.pdf: 10086689 bytes, checksum: 00d3d1a833a062e976aaf6864390a172 (MD5) / Este é um estudo de caso acerca do processo de planejamento de um dos maiores sindicatos do Estado do RJ e de toda a América Latina, com aproximadamente 100.000 trabalhadores na base, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos. Mas, além disso, consiste na demarcação da gênese histórica do planejamento através do debate sobre a crise da ideologia liberal e do mercado como sujeito da regulação social, discute-se também o processo conflitante da racionalidade capitalista na modernidade. A análise do processo de planejamento desse Sindicato levou-nos a discutir a proposta cutista de gestão sindical elaborada pela Secr. Nacional de Formação da CUT e pela Escola Sindical 7 de Outubro, entre 1989 e 1990, condensada e sistematizada por extensa bibliografia dessa Escola e, principalmente, no Programa de Planejamento e Administração Sindical. Levou-nos também a analisar algumas experiências em administração sindical, permitindo visualizar de maneira mais ampla a gestão sindical cutista, embora não seja possível ainda tirar conclusões definitivas. Essa proposta de planejamento, se levada à implementação pelos dirigentes sindicais cutistas, pode produzir mudanças radicais nas organizações sindicais, formar dirigentes com a personalidade do produtor. Nesse sentido o planejamento pode ser considerado muito mais do que um instrumento de trabalho auxiliar na gestão sindical, ele assume as características daquilo que Gramsci denomina de princípio educativo do trabalho: ou seja, que o planejamento sindical proposto pela Escola Sindical e a SNF-CUT é um princípio educativo. Como princípio educativo o planejamento pode superar o autoritarismo imperante nas relações capitalistas de trabalho pois ele não resume-se nessa concepção ao mero cumprimento de direitos e deveres estabelecidos pelo contrato de trabalho. O planejamento passa a ser um meio de elevar a personalidade do trabalhador a um estágio superior, de servil e subalterna, petrificada assim pelas filosofias taylorista e toyotista da organização e do processo de trabalho à uma personalidade de dirigente ou produtor alcançável pela participação dos trabalhadores em todos os níveis do processo de decisão. A dinâmica da racionalidade capitalista, o conflito dialético entre a racionalidade corporativa e a racionalidade societal, consiste no principal obstáculo do planejamento efetivar-se como princípio educativo. Trata-se então de desvelar essa tensão entre uma racionalidade instituída pelas forças capitalistas, a racionalidade corporativa ou privatista, e uma racionalidade instituinte, a racionalidade societal, produzida por forças sociais que agem em sentido contrário à lógica e dinâmica do capital. Essa tensão é entendida como desdobramento do conflito entre as classes sociais fundamentais do capitalismo e entre as frações de classes. Nosso pressuposto básico é que racionalidades distintas, considerando-se os conflitos de hegemonia e a pluralidade de poderes, produzem subjetividades e éticas distintas, e que elas emergem principalmente do processo produtivo, da tecnologia e das formas de organização do trabalho, de onde irradiam-se para outras esferas sociais. Constatamos uma crise de direção no movimento sindical cutista, entre a proposta de gestão sindical da CUT, contida em seu Estatuto e Resoluções e a forma concreta em que os sindicatos cutistas são geridos. Estes recusam-se, de uma forma geral, a implementar em suas estruturas organizacionais os princípios, diretrizes e fundamentos da CUT. Entretanto, o que tornou-se revelador com essa pesquisa foi o fato de que mesmo em Centrais Sindicais e Sindicatos que declaram-se oponentes ao corporativismo e a favor de uma gestão participativa, democrática, combativa, autônoma e pela base, como no caso da proposta cutista de gestão sindical, continua imperando a hegemonia da racionalidade corporativa e privatista sobre a racionalidade societal. Revela-se então que a consciência dos fatos não é suficiente para transformá-los. Dessa constatação emergiu uma problemática que pretendemos abordar em um outro momento, a relação entre a consciência crítica e poder, entre saber e vontade. Segundo Carlos Matus o planejamento é uma reflexão que precede e preside a ação, ou seja, ele orienta a vontade estratégica dos atores sociais. Com essa definição Matus critica a metodologia e aplicabilidade do planejamento normativo, por sua demasiada centralização e desconsideração dos conflitos institucionais. Da trilogia metodológica e operativa de Matus trabalhamos nessa pesquisa apenas o Método Altadir de Planificación Popular, adaptado e utilizado no planejamento sindical dos sindicatos cutistas. Por último constatamos que a proposta de Planejamento e Administração Sindical (PASC) da Escola Sindical 7 de Outubro e da SNT-CUT, subestima a gestão sindical, e que uma proposta que se preocupe em aprofundá-la é fundamental para a superação dos problemas críticos das organizações sindicais cutistas.
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A genese da CUT : oposição sindical (e novo sindicalismo) na construção da CentralOliveira, Celina Gomes 01 September 1995 (has links)
Orientador: Ricardo Luiz Coltro Antunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / O exemplar do AEL pertence a Coleção CPDS / Made available in DSpace on 2018-07-21T18:19:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Crise e reestruturação capitalista : manutenção ou construção de uma nova ideologia? : uma analise da Central Unica dos TrabalhadoresBrandão, Nagela Aparecida 02 July 2003 (has links)
Orientador : Edmundo Fernandes Dias / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Este estudo busca compreender as complexas mudanças no mundo do capital desencadeadas pela crise contemporânea, e como as classes se inserem no campo de disputa, tomam consciência dos seus projetos e lutam. Este trabalho foi dividido em duas partes: a primeira trata da crise e reestruturação permanente do capital tendo como referência sua história e os conceitos de ideologia e hegemonia elaborados por Antonio Gramsci; a segunda procura analisar o sentido da fala do capital e da fala do trabalho, o conjunto de práticas que cada uma destas falas pretende viabilizar, em que medida estes dois discursos são compatíveis ou até que ponto a fala do trabalho revela a perspectiva de conformação de uma nova ideologia. Tomando por base a experiência de uma das principais centrais sindicais brasileiras, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), nota-se que o discurso da direção da CUT, embora apresente algumas divergências, pode ser compatível com o do capital em vários aspectos / Abstract: This study seek understand the complex changes of capital's world unchained by the contemporary crises and how the classes insert themselves in the battlefield, take conscience of their projects and fight. This work has two parts: The first treats about the crises and permanent restructuring of the capital taking as guidelines its history and the concepts of ideology and hegemony developed by Antonio Gramsci. The second part seeks to analyse the sense of the capital's speech and the sense of the work's speech, the set of practices that any of these speaches intend to turn viabile, and in what way these two speaches are compatible or until the proportion the work's speech reveals the perspective of creation a new ideology. Based in the experience of one of the main brazilians sindical centrais, the "Central Única dos Trabalhadores" (CUT), it remarks CUT's managing directors speech, in spite of some divergences, can be compatible with the capital's speech in several aspects / Mestrado / Ciencia Politica / Mestre em Ciência Política
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Movimento Sindical e Reforma Sanitária Brasileira: análise das propostas da Central Única dos Trabalhadores na área de saúde no período 1981-1991.Telles, Mauricio Wiering Pinto 01 July 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-12T11:13:49Z
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Dissertação de Mestrado de Maurício Wiering Pinto Teles. 2016.pdf: 1962049 bytes, checksum: 8dc1597d0adb853b089fc852fd725291 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T19:56:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação de Mestrado de Maurício Wiering Pinto Teles. 2016.pdf: 1962049 bytes, checksum: 8dc1597d0adb853b089fc852fd725291 (MD5) / Este trabalho tem como objeto o posicionamento político do Movimento Sindical com relação à construção do sistema de saúde brasileiro, partindo de um estudo de caso acerca das propostas e recomendações apresentadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no período 1981 a 1991, buscando correlacionar este posicionamento com os diversos projetos em disputa na área de saúde, tomando como referência o enfrentamento entre o projeto “mercantilista” e o processo de Reforma Sanitária Brasileira (RSB). Para cumprir os objetivos, foram analisados documentos coletados no Centro de Documentação da CUT, disponível no site da entidade, os quais foram classificados segundo sua natureza, e as informações extraídas foram processadas em matrizes de análise. As dimensões de análise utilizadas foram: a) Propostas da CUT com relação à garantia do acesso às ações e serviços de saúde; b) Propostas da CUT com relação às formas de organização da atenção à saúde aos trabalhadores e da população em geral; c) Com base nesta análise foi sistematizado o posicionamento da CUT na área de saúde, identificando a relação desse posicionamento com os princípios e diretrizes da RSB e do Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados demonstram que a CUT manteve, até a criação do SUS, as suas reivindicações na área de saúde amplamente direcionadas a melhorias na assistência à saúde do trabalhador, reiterando, de certo modo, uma visão corporativista que impregna o próprio movimento sindical. Entretanto, no ano de aprovação da CF, a CUT assume um novo perfil, elaborando propostas que convergiam com os princípios da RSB, sobretudo no que concerne à criação do SUS.
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Movimento Sindical e Reforma Sanitária Brasileira: análise das propostas da Central Única dos Trabalhadores na área de saúde no período 1981-1991Telles, Mauricio Wiering Pinto 01 July 2016 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-05-09T14:21:39Z
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Dissertação_ISC_Mauricio Wiering Pinto Telles.pdf: 2039815 bytes, checksum: 794c349d7ec842408117315b64cb7141 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-07-28T13:57:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_ISC_Mauricio Wiering Pinto Telles.pdf: 2039815 bytes, checksum: 794c349d7ec842408117315b64cb7141 (MD5) / Este trabalho tem como objeto o posicionamento político do Movimento Sindical com
relação à construção do sistema de saúde brasileiro, partindo de um estudo de caso acerca das
propostas e recomendações apresentadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no
período 1981 a 1991, buscando correlacionar este posicionamento com os diversos projetos
em disputa na área de saúde, tomando como referência o enfrentamento entre o projeto
“mercantilista” e o processo de Reforma Sanitária Brasileira (RSB). Para cumprir os
objetivos, foram analisados documentos coletados no Centro de Documentação da CUT,
disponível no site da entidade, os quais foram classificados segundo sua natureza, e as
informações extraídas foram processadas em matrizes de análise. As dimensões de análise
utilizadas foram: a) Propostas da CUT com relação à garantia do acesso às ações e serviços de
saúde; b) Propostas da CUT com relação às formas de organização da atenção à saúde aos
trabalhadores e da população em geral; c) Com base nesta análise foi sistematizado o
posicionamento da CUT na área de saúde, identificando a relação desse posicionamento com
os princípios e diretrizes da RSB e do Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados
demonstram que a CUT manteve, até a criação do SUS, as suas reivindicações na área de
saúde amplamente direcionadas a melhorias na assistência à saúde do trabalhador, reiterando,
de certo modo, uma visão corporativista que impregna o próprio movimento sindical.
Entretanto, no ano de aprovação da CF, a CUT assume um novo perfil, elaborando propostas
que convergiam com os princípios da RSB, sobretudo no que concerne à criação do SUS.
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Da "cidadania regulada" à cidadania regressiva: um estudo de caso do projeto de cooperativismo urbano da CUTJesus, Selma Cristina Silva de January 2010 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-15T12:33:44Z
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Previous issue date: 2010 / O objeto de estudo é a relação entre sindicalismo e cooperativismo a partir da experiência da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no âmbito da economia solidária, por meio das ações e projetos desenvolvidos pela Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS). No contexto da crise dos anos 1980 e 1990, vários estudiosos têm identificado um ressurgimento do ideário cooperativista no cenário urbano e rural, que tem reunido diversos atores sociais da sociedade civil e do Estado. É sob tal perspectiva que analisamos os caminhos trilhados pela CUT no campo do cooperativismo a partir dos anos 1990. Desse modo, na tese refletimos sobre a relação entre o sindicalismo e o cooperativismo no Brasil, tendo como pano de fundo o debate sobre flexibilização e precarização do trabalho, a expansão das cooperativas de trabalho e de produção no cenário urbano nos anos 1990, a economia solidária e a crise do movimento sindical. Este trabalho é resultado da articulação de diferentes tipos de pesquisa, quais sejam: pesquisa bibliográfica, levantamento de dados secundários e estudos de caso. A partir do estudo realizado identificamos que a globalização, o projeto neoliberal, a reestruturação produtiva e seus impactos sobre o trabalho e o emprego impuseram desafios para ação sindical. Um desses desafios é a necessidade de buscar formas de representação dos trabalhadores informais e desempregados. A CUT entende que o cooperativismo é um caminho para responder a esta necessidade. Todavia, o estudo de caso realizado nos empreendimentos solidários da Bahia revelou que ao incorporar o modelo de economia solidária, a Central Sindical obsta a organização dos trabalhadores pela universalização dos direitos fundamentais do trabalho e contribui para a disseminação da precarização social. Enfim, embora os resultados do estudo empírico não possam ser generalizados para o conjunto dos empreendimentos acompanhados pela ADS-CUT, nem tampouco para a totalidade dos empreendimentos vinculados à economia solidária; os dados levantados nesta pesquisa revelam que a associação dos trabalhadores precarizados e desempregados em torno do cooperativismo, ao menos no cenário urbano, têm contribuído para a “perda da razão social do trabalho” e não para a constituição de uma “nova razão social do trabalho”. / Salvador
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A FENAJUFE e seus sindicatos : a CUT no Poder Judiciario Federal e no Ministerio Publico da UniãoMatos, Carlos Alberto de 20 February 2002 (has links)
Orientador: Edmundo Fernando Dias / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T17:23:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: o texto relata a estruturação do movimento sindical no Poder Judiciário Federal (PJF) e no Ministério Público da União (MPU) desde o seu surgimento, em outubro de 1988, até abril de 2001, quando da realização do IV Congresso da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores no Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União (FENAJUFE). São apresentados os órgãos que compõem o PJF e o MPU, procedendo se a uma análise quanto aos seus respectivos papéis e componentes ideológicos expressos em sua prática no contexto abordado. Dessa forma, analisam-se os contornos da assim chamada 'reestruturação produtiva', bem como aqueles que envolvem as reformas do Estado e da legislação trabalhista no Brasil na década de 90. A conclusão é que o sindicalismo no PJF e no MPU, cuja orientação têm como referencial a CUT, não só significa mais uma organização sindical a nascer na luta dos
trabalhadores, mas representa uma importante posição ocupada, pelas forças políticas presentes na Central, em órgãos integrantes do aqui denominado 'Mundo do Direito'. É uma posição estratégica para lutar contra o positivismo e o conservadorismo reinantes
nesse 'Mundo', que atua na manutenção do status quo / Abstract: The text describes the organization of the syndical movement in the Federal Judicial Power [Poder Judiciário Federal - PJF] and in the Public Prosecution of the Union [Ministério Público da União - MPU], since its beginning in October 1988 until April 2001, at the time of the IV FENAJUFE CongressoThe organs that compose the PJF and the MPU are presented and analyzed from the perspective of their respective roles and ideological components, expressed in their practice in the focused context. In such way, the shapes of the so-called "productive re-structuration" are analyzed, as well as those features related to the State reform and Labour Legislation reform in Brazil during the nineties. The Conclusion is that the syndicalism in PJF and MPU, which have CUT as reference of orientation, means not only another syndical organization born of the workers' struggle. It represents an important position in the organs that integrate the so called "World of Law", taken by the political forces present in the Central (CUT). It is a strategic position to struggle against the prevalent positivism and conservatism in this "World", which play a role in the maintenance of the status quo / Mestrado / Mestre em Sociologia
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O marxismo como teoria revolucionária na formação político-educativa dos trabalhadores versus a formação político-sindical cutista: um exame onto-crítico / Marxism as a revolutionary theory on the formation of political-educational training political workers versus-union CUT: an examination onto-criticalOLIVEIRA, Jorge Luis de January 2012 (has links)
OLIVEIRA, Jorge Luis de. O marxismo como teoria revolucionária na formação político-educativa dos trabalhadores versus a formação político-sindical cutista: um exame onto-crítico. 2012. 346f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-11T17:25:36Z
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Previous issue date: 2012 / A Tese trata do Marxismo como uma teoria revolucionária na formação política sindical dos trabalhadores. O objetivo é investigar e expor a relação entre marxismo e movimento sindical a partir dos cursos de formação política. Nesse sentido, a formação política da CUT foi tomada como ilustração para este estudo, já que esta Central Sindical se propõe a representar um sindicalismo socialista, classista e combativo. A pesquisa é teórica, bibliográfica, cuja metodologia é o método de conhecimento de Marx: a investigação e a exposição da realidade. Já que a realidade é o ponto de partida para ser exposto no plano da idealidade, segundo Marx, o caminho para apreender e expor essa problemática foi diferente, ou seja, partiu-se do concreto pensado, como textos, livros, teses, dissertações e documentos, para se chegar a conclusões plausíveis. Portanto, se a teoria marxiana é importante e imprescindível para formar o sujeito revolucionário ao capitalismo, é preciso defender a sua validade e atualidade. Para isso, o primeiro capítulo explicita as bases fundamentais do marxismo, a saber, o método de conhecimento, a concepção de trabalho e a política em Marx, desconhecidas pela maioria dos trabalhadores sindicalizados. O segundo capítulo busca relatar a relação entre marxismo e movimento sindical, apresentando a concepção marxista de sindicato, a crise entre marxismo e movimento sindical a partir das crises das Internacionais, da crise teórica dentro do marxismo e da crise e derrocada do socialismo soviético e, por fim, a ofensiva neoliberal e o recuo do movimento sindical enquanto expressão da debilidade teórica e prática dos trabalhadores. Para entender esse ateoricismo e acriticismo marxista dos trabalhadores, o terceiro capítulo aprofunda a discussão sobre a questão da importância do marxismo na formação humana como instrumento de revolução da consciência proletária para a revolução social. De tal modo que foi preciso expor a concepção de formação humana em Marx, a formação educativa como instrumento dessa revolução ideológica para e pelo socialismo, quer dizer, esclarecendo a concepção de socialismo e comunismo em Marx, Engels e seguidores. O quarto capítulo ilustra essa relação entre marxismo e movimento sindical a partir da formação sindical cutista. Foi necessário historiar sucintamente a formação sindical no Brasil desde o sindicalismo livre, passando pelo sindicalismo corporativo do Estado Novo, até o Novo Sindicalismo que se concretizou na criação da CUT. Foi feito um breve histórico sobre o surgimento e a trajetória da CUT, com suas estratégias e táticas modificadas, a partir das resoluções congressuais e sua repercussão na Política Nacional de Formação (PNF) e no Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP). A pesquisa mostra que os trabalhadores, ligados à maior Central Sindical da América Latina e à quinta do mundo (CUT), não tiveram uma formação contínua no campo dos fundamentos marxistas para entender os limites da luta no capitalismo e suas contradições socioeconômicas. Isso denota a sonegação do marxismo nos cursos de formação política, pelo sindicalismo dito de esquerda, enquanto legado teórico de compreensão da crise estrutural do sistema do capital e do socialismo, como também denota um sindicalismo “antimarxista”.
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A atuação da CUT no processo de expansão do cooperativismo no Brasil: construção de uma estratégia de enfrentamento ao capital ou uma alternativa ao desemprego? / The role of CUT in the process of expansion of cooperative in Brazil: building a strategy for coping with the capital or an alternative to unemployment?FONSECA, Raylene Maria January 2012 (has links)
FONSECA, Raylene Maria. A atuação da CUT no processo de expansão do cooperativismo no Brasil: construção de uma estratégia de enfrentamento ao capital ou uma alternativa ao desemprego? 2012. 162f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-12T16:42:00Z
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Previous issue date: 2012 / O movimento cooperativista nasceu no século XIX como estratégia dos trabalhadores para o enfrentamento à exploração engendrada pelo capitalismo industrial. Experimentou importante crescimento até meados do Século XX quando passou por um declínio no período chamado de os anos gloriosos do capitalismo. Com o advento da crise estrutural capitalista, nos anos de 1970, tem-se um novo surto expansionista das cooperativas nas economias periféricas, atraindo, desta feita, interesses não apenas das organizações dos trabalhadores, mas também de agentes ligados ao capital. No Brasil, a expansão das cooperativas nas últimas duas décadas é ilustrativa dessa tendência, pois, aqui, os agentes fomentadores e apoiadores destas iniciativas vão desde organizações sindicais, associações comunitárias e movimentos sociais, passando por um setor do empresariado e pela intervenção do Estado. A suposta convergência em torno do cooperativismo apresenta-se como um desafio ao estudo, pois ela congrega interesses contraditórios, o que tem implicações na natureza e finalidades reais do movimento cooperativista atual. Esta pesquisa se fez com o objetivo de investigar as contradições existentes por trás e à base desse consenso, tendo como objeto de análise empírica a intervenção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nessa seara. A caracterização do contexto histórico recente conduz ao entendimento de que o cooperativismo se apresenta, de um lado, como reação dos trabalhadores ao rebaixamento das condições gerais de existência e, de outro, como forma de diminuição dos custos do trabalho para as empresas e de administração do conflito social com vista à governabilidade para os governos. No exame do projeto cutista, procura-se demonstrar quais finalidades orientam a intervenção da Central: trata-se de uma linha de ação articulada com a estratégia de enfrentamento do capitalismo ou de uma ação de enfrentamento às mazelas causadas pelo desemprego? Quais implicações das práticas cutistas na área do cooperativismo para o processo de organização e formação da consciência de classe dos trabalhadores? A apreensão do objeto fundamentou-se no exame de literatura especializada, na análise de dados estatísticos e no estudo das resoluções dos congressos nacionais da CUT. Constatou-se que o projeto cutista atribui ao cooperativismo função central na geração de trabalho e renda, criando novas demandas para a atuação sindical na área; que não se estabelece vinculação entre o cooperativismo e estratégias mais amplas de enfrentamento do capitalismo; que a intervenção junto ao cooperativismo não contempla um processo educativo voltado para a promoção da consciência de classe dos trabalhadores.
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