• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 157
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 163
  • 40
  • 37
  • 27
  • 27
  • 26
  • 21
  • 21
  • 19
  • 17
  • 16
  • 16
  • 13
  • 13
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Sistematização, descrição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e da artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em peru (Meleagris gallopavo)

Carvalho, Amarílis Díaz de January 2013 (has links)
Neste trabalho foi descrito e sistematizado a distribuição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo de 30 perus (Meleagris gallopavo), 10 machos e 20 fêmeas, jovens e adultos (idade entre 2,5 meses e 3,5). A artéria cerebral caudal de um antímero formava a artéria inter-hemisférica que lançava ramos hemisféricos dorsais para a face convexa de ambos os antímeros. Seu ramo tectal mesencefálico dorsal de apenas um antímero originava a artéria cerebelar dorsal. No interior da fissura transversa do cérebro, após a origem da artéria tectal mesencefálica dorsal, a artéria cerebral caudal lançou ramos hemisféricos occipitais, ramos pineais e hemisféricos mediais em ambos os antímeros. O território da artéria cerebral caudal compreendeu toda a superfície do hemilobo óptico dorsal, a face rostral do cerebelo, as estruturas diencefálicas, o polo caudal e a face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral a eminência sagital exceto seu terço mais rostral. Devido à assimetria encontrada nas ramificações das artérias cerebrais caudais, foram classificados os modelos em três tipos com seus respectivos subtipos. A artéria cerebral média projetou-se em arco rostrolátero- medialmente através da superfície ventral do hemisfério cerebral e lançou inúmeros ramos perfurantes que penetravam no complexo estriado das aves. Lançou ramos hemisféricos ventrais que projetaram-se em direção medial na base do hemisfério cerebral e concorriam com a artéria cerebral rostral na vascularização dessa área, e uma sequência de ramos hemisféricos laterais que ascendiam no hemisfério cerebral, na face convexa, até a altura da valécula telencefálica e terminou-se em seus ramos hemisféricos rostrais, que curvaram-se lateralmente ao bulbo olfatório, dorsalmente, ascendendo à face convexa, vascularizando o terço mais rostral da eminência sagital. O território da artéria cerebral média compreendeu toda a extensão da base do hemisfério cerebral exceto uma área triangular mais medial e caudal que era vascularizada pela artéria cerebral rostral. Na face convexa do hemisfério cerebral, seu território alcançava a valécula telencefálica. Seus ramos hemisféricos rostrais vascularizavam o polo frontal do hemisfério cerebral e bulbo olfatório, mais o terço rostral da eminência sagital. A artéria cerebroetmoidal é a continuação natural do ramo rostral da artéria carótida do cérebro, a partir da origem da artéria cerebral média. Emitiu como ramos colaterais a artéria cerebral rostral, um vaso pequeno projetado da artéria cerebroetmoidal e a artéria etmoidal que projetou-se rostralmente em direção ao bulbo olfatório, acompanhando a fissura inter-hemisférica, alcançando o bulbo olfatório e a cavidade nasal, através do forame olfatório. O território da artéria cerebroetmoidal e suas ramificações vascularizaram uma pequena área triangular da base do hemisfério cerebral entre a artéria cerebral média e o quiasma óptico, porém sua principal função vascular nas aves, é irrigar toda a cavidade nasal. No peru a artéria carótida do cérebro, de apenas um antímero, apresentou seu ramo caudal desenvolvido formando à artéria basilar. No antímero oposto, o ramo caudal transformou-se na artéria tectal mesencefálica ventral e sua terminação medial, o ramo caudal vestigial, mergulhava na fossa interpeduncular, não se anastomosando com o ramo desenvolvido do antímero oposto. O círculo arterial cerebral foi sempre aberto caudalmente. O ramo caudal desenvolvido apresentou como ramo colateral a artéria tectal mesencefálica ventral. O mesencéfalo do peru era composto pelo lobo óptico que teve sua face dorsal vascularizada pela artéria tectal mesencefálica dorsal, ramo da artéria cerebral caudal. Sua face ventral foi vascularizada pelas ramificações da artéria tectal mesencefálica ventral. Esta apresentou variações alcançando parte do cerebelo, principalmente seus lóbulos ventro-rostrais. O rombencéfalo era composto por medula oblonga e cerebelo e foi vascularizado por dois pares principais de artérias cerebelares ventrais rostrais e caudais. A face rostral do cerebelo foi suprida, quando da presença, pela artéria cerebelar dorsal, proveniente de apenas um antímero, ramo da artéria tectal mesencefálica dorsal, pertencente ao sistema arterial cerebral caudal. / In this work was described and systematized the distribution and territory of the middle and caudal cerebral arteries, cerebroethmoidal and caudal ventral cerebellar arteries at the surface of the brain of 30 young and adult turkeys (Meleagris gallopavo), 10 males and 20 females. The caudal cerebral artery of one antimere formed the interhemispheric artery, which gave off dorsal hemispheric branches to the convex surface of both antimeres. Its dorsal tectal mesencephalic branch of only one antimere originated the dorsal cerebellar artery. Inside the cerebral transverse fissure, after the origin of the dorsal tectal mesencephalic artery, the caudal cerebral artery gave off occipital hemispheric branches, pineal branches and medial hemispheric branches on both antimeres. The territory of the caudal cerebral artery comprehended the entire surface of the dorsal hemioptic lobe, the rostral surface of the cerebellum, the diencephalic structures, the caudal pole and the medial surface the cerebral hemisphere and on the convex surface of the cerebral hemisphere the sagittal eminence, except for its most rostral third. Due to an asymmetry found in the ramifications of the caudal cerebral arteries, the models were classified in three types with their respective subtypes. The middle cerebral artery projected in arch rostrolateromedialwards through the ventral surface of the cerebral hemisphere and gave off several perforating branches, which penetrated in the striated complex of the birds. It gave off ventral hemispheric branches, which were projected medialwards at the base of the cerebral hemisphere and disputed with the rostral cerebral artery for the vascularization of this area, and a sequence of lateral hemispheric branches, which ascended to the cerebral hemisphere, at the convex surface, at the level of the telencephalic vallecula and the terminal branch was the rostral hemispheric branches, which curved towards the lateral side of the olfactory bulb, ascending to the convex surface, vascularizing the most rostral third of the sagittal eminence. The territory of the middle cerebral artery comprehended the entire base extension of the cerebral hemisphere, except for a most medial and caudal triangular area, which was vascularized by the rostral cerebral artery. At the convex surface of the cerebral hemisphere, its territory reached the telencephalic vallecula. Its rostral hemispheric branches vascularized the frontal pole of the cerebral hemisphere and olfactory bulb, and also the rostral third of the sagittal eminence. The cerebroethmoidal artery is the natural continuation of the rostral branch of the cerebral carotid artery, from the origin of the middle cerebral artery. It gave off as collateral branches the rostral cerebral artery, a small vessel projected from the cerebroethmoidal artery and the ethmoidal artery, which projected rostralwards towards the olfactory bulb, following the interhemispheric fissure, reaching the olfactory bulb and the nasal cavity, through the olfactory foramen. The territory of the cerebroethmoidal artery and its ramifications vascularized a small triangular area of the base of the cerebral hemisphere between the middle cerebral artery and the optic chiasm, however its main vascular function in birds is to irrigate the entire nasal cavity. In the turkey, the cerebral carotid artery, in only one antimere, presented a developed caudal branch forming the basilar artery. On the opposite antimere, the caudal branch transformed into the ventral tectal mesencephalic artery and its medial terminal branch, the vestigial caudal branch, entered the interpeduncular fossa, not anastomosing with the developed branch of the opposite antimere. The cerebral arterial circle was always opened caudalwards. The developed caudal branch presented as collateral branch the ventral tectal mesencephalic artery. The mesencephalon of the turkey was composed by the optic lobe, which had its dorsal surface vascularized by the dorsal tectal mesencephalic artery, branch of the caudal cerebral artery. Its ventral surface was vascularized by the ramifications of the ventral tectal mesencephalic artery. This presented variations reaching part of the cerebellum, mainly its rostroventral lobules. The rhombencephalon was composed by medulla oblongata and cerebellum and was vascularized by two main pairs of caudal and rostral ventral cerebellar arteries. The rostral surface of the cerebellum was supplied, when present, by the dorsal cerebellar artery, provided from just one antimere, branch of the dorsal tectal mesencephalic artery, pertaining from the caudal cerebral arterial system.
22

Estudo da distribuição e dos territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal na superfície do encéfalo em graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus)

Depedrini, Jurema Salerno January 2006 (has links)
Utilizou-se 30 encéfalos de graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus), injetados com látex corado em vermelho, com objetivo de sistematizar e descrever a distribuição e territórios de vascularização arterial das artérias cerebrais rostral, média e caudal. A artéria cerebral rostral originou-se do ramo rostral da a. carótida interna e seguiu rostromedialmente. Nesse trajeto emitiu as aa. oftálmica interna e etmoidal interna. Em seguida a a. cerebral rostral uniu-se com sua contralateral, formando a a. comunicante rostral, que se bifurcou nas aa. inter-hemisféricas rostrais. A a. inter-hemisférica rostral emitiu as aa. rinal, hemisféricas rostrais e hemisféricas mediais rostrais. Da a. rinal foram originadas as aa. lateral do bulbo olfatório, hemisférica frontal e medial do bulbo olfatório. A a. cerebral rostral e suas ramificações, ao cursarem na face ventral do hemisfério cerebral, emitiram ramos para o páleo-palio. O território de vascularização da a. cerebral rostral compreendeu a fossa lateral do cérebro, os dois terços mediais do trígono olfatório, os tratos olfatórios lateral e medial, o tubérculo olfatório, a área paraolfatória, o pedúnculo olfatório, o bulbo olfatório, os dois terços rostrais da face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral parte do giro pró-reus, os giros pré-cruzado e pós-cruzado e os dois terços rostrais do giro marginal. aos seguintes ramos: a. corióidea rostral; ramos centrais rostrais e caudais; e ramos corticais. O tronco comum da a. cerebral média antes de ultrapassar o sulco rinal lateral, apresentou com maior freqüência um padrão de bifurcação, com divisão territorial, em uma parte rostral e outra caudal. Em menor proporção o tronco comum não bifurcou, ramificando-se em arborescência. O território vascular da a. cerebral média compreendeu a fossa lateral do cérebro, o terço lateral do trígono olfatório, os dois terços rostrais do lobo piriforme, o trato olfatório lateral, a maior parte da face convexa do hemisfério cerebral, exceto as áreas mais rostromediais do lobo frontal, margeando o sulco endomarginal nos lobos parietal e occipital, e a fissura transversa do cérebro no pólo caudal do hemisfério cerebral. A a. cerebral caudal originou-se do ramo caudal da a. carótida interna, seu eixo principal emitiu como ramos colaterais a a. tectal rostral, ramos para o lobo piriforme, o ramo corióideo caudal, continuando-se como a. interhemisférica caudal, a partir do ponto em que começava a lançar os ramos hemisféricos mediais caudais. O território vascular da a. cerebral caudal compreendeu o terço caudal do lobo piriforme, o colículo rostral, a parte rostral do colículo caudal, o corpo pineal, a estria medular, a habênula, a superfície dorsal do tálamo, os corpos geniculados medial e lateral, o hipocampo, o giro para-hipocampal, os plexos corióides do terceiro ventrículo e do ventrículo lateral, o esplênio do corpo caloso, o terço caudal da face medial do hemisfério cerebral e o bordo limitante da face convexa do hemisfério cerebral em seu pólo caudal. / It was utilized 30 brains of pampas fox (Pseudalopex gymnocercus), injected with red stained latex, aiming to systematize and describe the distribution and arterial vascularization territories of the rostral, middle and caudal cerebral arteries. The rostral cerebral artery originated from the internal carotid artery's rostral branch and continued rostromedially. In this route it emitted the internal ophthalmic and internal ethmoidal arteries. Then, the rostral cerebral artery joined with its contra lateral, forming the rostral communicating artery, which bifurcated as the rostral interhemispheric arteries. The rostral inter-hemispheric artery emitted the rhinal, rostral hemispheric and rostral medial hemispheric arteries. From the rhinal artery originated the lateral olfactory bulb, frontal hemispheric and medial olfactory bulb arteries. The rostral cerebral artery and its branches, while coursing the ventral face of the cerebral hemisphere, emitted branches to the paleopallium. The vascularization territory of the rostral cerebral artery comprehended lateral cerebral fossa, two medial thirds of the olfactory trigone, the medial and lateral olfactory tracts, the olfactory tubercle, the paraolfactory area, the olfactory peduncle, olfactory bulb, two rostral thirds of the cerebral hemisphere medial face and, in the convex face of the cerebral hemisphere, part of the prorean gyrus, precruciate and poscruciate gyri and the two rostral thirds of the marginal gyrus. Middle cerebral artery originated from the rostral branch of the internal carotid artery and originated the following branches: rostral choroidal artery; caudal and rostral central branches; and cortical branches. The middle cerebral artery’s common trunk, before exceed the rhinal lateral sulcus, presented with a higher frequency a bifurcation pattern, with territorial division, in a rostral and a caudal part. In a lower frequency this trunk did not bifurcated, ramifying in arborescence. The vascular territory of the middle cerebral artery comprehended the lateral brain fossa, the lateral third of the olfactory trigone, two rostral thirds of the piriform lobe, the lateral olfactory tract, most of the convex part of the cerebral hemisphere, except the most rostromedial areas of the frontal lobe, bordering the endomarginal sulcus in the occipital and parietal lobes and the transversal fissure at the caudal pole of the cerebral hemisphere. The caudal cerebral artery originated from the caudal branch of the internal carotid artery, its main axis emitted the rostral tectal artery, branches to the piriform lobe, the caudal choroidal branch, continuing as the caudal interhemispheric artery, from where it started emitting the caudal medial hemispheric branches. The vascular territory of the caudal cerebral artery comprehended the caudal third of the piriform lobe, rostral colliculus, the rostral part of the caudal colliculus, pineal body, medular stria, the habenula, the dorsal surface of the thalamus, the medial and lateral geniculate bodies, hippocampus, the parahippocampal gyrus, the choroidal plexus of the third and lateral ventricles, the splenium of corpus callosum, the caudal third of the medial surface of the cerebral hemisphere and the convex face limiting hedge of the cerebral hemisphere in its caudal pole.
23

Solução Segura para Utilização de VPN Baseada em IP´s Dinâmicos

CARMO, A. P. 14 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:00:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2875_DissertacaoMestradoAlexandrePereiradoCarmo.pdf: 1545299 bytes, checksum: 40ab4f867605450328bc2ab7d7bb8805 (MD5) Previous issue date: 2010-06-14 / Nessa pesquisa, estudamos a anatomia cerebral, os padrões oscilatórios dos circuitos neurais do sistema tálamo-cortical e sugerimos um modelo para as fontes cerebrais baseado em dipolos elétricos, então, calculamos atenuação do campo elétrico e formamos um sistema de equações lineares para separar os sinais de EEG linearmente misturados no Encéfalo. Esse método foi testado em classificadores baseados em regras, classificadores estatísticos (Análise por Discriminante Quadrático, Análise por Discriminante Linear e Análise por Discriminante Regularizado) e redes neurais artificiais durante a classificação de 3 tarefas mentais, relacionadas à imaginação de movimento das mãos direita/esquerda e a geração de palavras começando com uma mesma letra qualquer.
24

Arteriopatia do tipo moyamoya na Sindrome de Down : estudo clinico-epdemiologico atraves de metanalise

Junqueira, Paulo Alves 26 July 2018 (has links)
Orientador: Maria Valeriana Leme de Moura-Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T23:47:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Junqueira_PauloAlves_M.pdf: 4350742 bytes, checksum: a117b3525ee9bb23e937a77351e6c74d (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: A coexistência de pacientes com diagnóstico de síndrome de Down e anormalidades cerebrovasculares semelhantes às detectadas na doença de moyamoya (fenômeno moyamoya) têm sido sistematicamente relatadas nos últimos 20 anos. FUKUSHIMA et a! (1986) encontraram esta associação em um entre 532 pacientes com síndrome de Down e NISHIMURA et al (1985) um entre 400. Segundo KAWAI (1985 ) estes dados são três vezes superiores a incidência da doença de moyamoya na população geral. Este trabalho tem como objetivo estudar o caso de duas crianças com diagnóstico de síndrome de Down que apresentaram quadro vascular isquêmico agudo, atendidas na disciplina de Neurologia Infantil da FCM-UNICAMP e rever a literatura pertinente a este tema. Realizou-se avaliação clínico-neuro lógica e estudo por imagem dos pacientes, bem como metanálise de todos os casos desta associação descrita na literatura no período compreendido entre 1977 a 2000. Foram encontrados 40 relatos de casos, resumidos na Tabela 1, acrescidos de dois casos pessoais. Nove casos ocorreram em lactentes (até dois anos de idade). 19 em pré-escolares (dois - seis anos), seis em escolares (sete - 12 anos) cinco em adolescentes (13-19 anos) e apenas três em adultos (acima dos 20 anos). A relação entre sexo masculino/feminino foi de 1:1,33. Foi constatado ataque isquêmico transitório [AIT] em sete pacientes (16,6%); infarto em 32 (76,2%) e episódio hemorrágico somente em três (7,2%). A idade de início dos sinais e sintomas variou de seis meses a 27 anos, com pico de incidência ocorrendo entre um e seis anos. Os pacientes catalogados na metanálise são oriundos de 12 diferentes países, sendo 13 originários do Japão. Hemiparesia foi o sintoma clínico inaugural em 33 casos (78,5%), seguidos por distúrbios da feia em 11 casos (26,2%), convulsões em seis casos (14,3%) e, numa incidência menor em ordem decrescente de freqüência, movimentos involuntários (coréia), fraqueza muscular, paralisia facial, cefaléia, atrofia óptica e cegueira cortical nos demais casos. Em 24 pacientes por ocasião do diagnóstico encontrava-se presente apenas um distúrbio neurológico, em 15 pacientes, dois distúrbios concomitantes e em três pacientes, três distúrbios concomitantes. O comprometimento vascular foi bilateral em 35 casos (83,3%) e unilateral em sete (16,7%). Cardiopatia esteve presente em 10 pacientes (23,8%) sendo a Comunicação Intraventricular [CIV] a mais freqüente (40%). Os episódios isquêmicos foram recorrentes em 26 pacientes (62%) e isolados em 16 (38%). Estes dados enfatizam a freqüente associação entre síndrome de Down e moyamoya, fazendo com que, diante de pacientes com síndrome de Down e episódios de hemiparesia aguda, se formalize a hipótese de quadro vascular isquêmico com a inclusão da síndrome de moyamoya no diagnóstico diferencial / Abstract: Patients diagnosed with Down syndrome and cerebrovascular abnormalities similar to those detected in moyamoya disease (moyamoya phenomenum) have been systematically described in the last 20 years. FUKUSHIMA et al (1986) found this association in one of 532 Down Syndrome patients, and NISHIMURA et al (1985) found one in 400. According to KAWAI(1985), these figures are three fold the incidence of moyamoya disease in the general population. This paper has the goal of studying two children diagnosed with Down syndrome who presented with an acute ischemic vascular condition, and were cared for at the Child Neurology Department of FMC - UN1CAMP, and reviewing the literature pertaining to this theme. The patients were clinically and neuro logically evaluated, imaging tests were performed and a meta-analysis was conducted including all the cases in the literature presenting the above association in the period of 1977 to 2000. Forty cases reports were found and are summarized in Table 1, plus two cases seen by the author. Nine were infants (up to two years of age ), nineteen pre-schoolers (2-6 years of age), six children in school age (7-12 years of age), five teen-agers (13-19 years of age) and only three adults (over 20 years of age). The gender ratio was 1:1.33 (male/female ratio). With regard to the disease subtype, the transient ischemic attack (TIA) type was reported in 7 patients (16,6%), the infarction type in 32 (76,2%), and the hemorrhagic type in 3 (7,2 %). The age of onset of signs and symptoms ranged from six months to 27 years of age, with a peak incidence occurring between one and six years . The patients included in the meta-analysis came from 12 different countries, and of the total 13 came from Japan. Hemiparesis was initial clinical symptom in 33 cases (78,5%), followed by speech disorders in II cases (26,2%), seizures in 6 cases (14,3%), and, with a lower incidence, from most to less frequent, involuntary movements (chorea), muscle weakness, facial paralysis, headache, optical atrophy and cortical blindness in the remaining cases. In 24 patients, at the time of diagnosis, there was only one neurological disorder present; in 15 patients, two concurrent disorders; and in 3 patients, three concurrent disorders. Vascular involvement was bilateral in 35 cases (83.3%) and unilateral in 7 cases (16.7%). Congenital heart detects were present in 10 patients (23.8%), and among those, ventricular septal defect (VSD) was the most frequent condition (40%). Ischemic episodes were recurrent in 26 patients (62%) and isolated in 16 (38%). These data highlight the frequent association between Down syndrome and moyamoya disease, so that, when faced with Down syndrome patients with acute hemiparesis episodes, the hypothesis should be raised of an ischemic vascular condition including moyamoya syndrome in the differential diagnosis / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
25

Spect cerebral e ressonancia magnetica na doença de Machado-Joseph

Etchebehere, Elba Cristina Sa de Camargo 30 August 2001 (has links)
Orientadores: Fernando Cendes, Iscia Lopes Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-29T05:39:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Etchebehere_ElbaCristinaSadeCamargo_D.pdf: 22865104 bytes, checksum: e4a95fbe4b8de8ba158cebe76e656bd6 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: A doença de Machado-Joseph (DMJ) é a ataxia espinocerebelar autossômica dominante mais freqüente no Brasil e na maior parte do mundo ocidental. Não há relatos sobre o uso do SPECT cerebral com HMPAO_99mTce da ressonância magnética (RM) para avaliação de pacientes com o diagnóstico molecular da mutação responsável pela DMJ (DMJ/AEC3). Os objetivos deste trabalho foram utilizar o SPECT cerebral e a RM para avaliar a função e estrutura do sistema nervoso central em pacientes com DMJ/AEC3; determinar se existe correlação entre a magnitude das anormalidades metabólicas e estruturais encontradas nos pacientes com DMJ/AEC3 e a duração da doenç~ os sinais esintomas, e características moleculares da mutação para DMJ/AEC3 -tamanho da repetição CAG. Foram estudados 12 pacientes com DMJ/AEC3, sendo 8 masculinos e 4 femininos, idades variando de 22 a 67 anos, média 39 anos. Os pacientes foram submetidos ao SPECT cerebral e RM no mesmo dia. O grupo controle do SPECT cerebral foi constituído de 42 voluntários normais, 22 femininos e 20 masculinos, com idades variando de 22 a 66 anos, média 32,6 anos. O grupo controle da RM foi constituído de 17 voluntários normais, 13 femininos e 4 masculinos, com idades variando de 21 a 62 anos, média 32,2 anos. O SPECT cerebral foi realizado injetando-se HMPAO_99mTcem repouso e as imagens adquiridas em uma câmara de cintilação computadorizada. As imagens nos planos transversal, coronal e sagital foram submetidas às análises visual e semiquantitativa. Para esta última, foram utilizados os tálamos como referênc~ com a colocação de áreas de interesse nos córtices cerebral e cerebelar. As imagens de RM foram obtidas em um sistema de 2 Tesla com aquisições nos planos coronal, sagital e transversal e 3D (volumétrica). Determinou-se o volume dos hemisférios cerebelares e vérmis. Houve correlação entre as alterações perfusionais identificadas à análise visual no SPECT cerebral nos lobos parietais e vérmis com as alterações estruturais na RM. O SPECT cerebral identificou, na análise visual, maior número de alterações nas porções inferiores dos lobos frontais, nas porções mesial e lateral dos lobos temporais, núcleos da base e hemisférios cerebelares. A RM identificou mais alterações na ponte e nas porções superiores dos lobos frontais. Atrofia das olivas foi evidenciada à RM. Na análise semiquantitativ~ observou-se uma diferença significativa da perfusão nas porções inferiores e superiores dos lobos frontais, porções laterais dos lobos temporais, lobos parietais, núcleos da base esquerdos, hemisférios cerebeIares e vérmis quando comparados com o grupo controle. Houve uma diferença significativa entre os volumes do vérmis e dos hemisférios cerebelares dos pacientes em relação ao grupo controle, na RM. Não houve correlação entre o grau de ataxia ou o tipo clínico com alterações perfusionais ou de volume nos pacientes com DMJ/AEC3. Não se observou correlação significativa entre as alterações da perfusão do vérmis e o volume dos hemisférios cerebeIares dos pacientes e a duração da doença, porém houve uma tendência de relação inversa entre as alterações da perfusão dos hemisférios cerebeIares e o volumedo vérmis dos pacientes e a duração da doença. Observou-se correlação significativaentre a presença de síndrome extra-piramidal e a perfusão do lobo parietal esquerdo. Não houve correlação entre o tamanho da repetição CAG e a perfusão dos córtices cerebral e cerebeIar e o volume do vérmis, entretanto houve uma tendência de relação inversa entre as alterações do volume dos hemisférios cerebeIares com o tamanho da repetição CAG. O SPECT cerebral e a RM foram capazes de demonstrar alterações perfusionais e estruturais nos córtices cerebral e cerebeIar dos pacientes com DMJ/AEC3. O SPECT cerebral e a RM são métodos não invasivos capazes de identificar alterações sub-clínicasnestes pacientes / Abstract: Machado-Joseph disease (MJD) is the most frequently encountered autossomal dominant spinocerebellar ataxia in Brazil and in most parts of the eastem world. There are no reports on brain SPECT imaging with 99mTc-HMPAOand magnetic resonance imaging (MRI) in patients with genetically proven MJD (MJD/SCA3). Objectives : The purpose of this report was to perform brain SPECT imaging with 99mTc-HMPAOand 1 / Doutorado / Medicina Interna / Doutor em Ciências Médicas
26

O estatuto neurolinguistico da perseveração na afasia

Lima, Silvia Saraiva Pereira 30 July 2004 (has links)
Orientador: Edwiges Maria Morato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:25:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_SilviaSaraivaPereira_D.pdf: 3359602 bytes, checksum: 56450256b7077c6add54895497554f5b (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O termo ¿perseveração¿ conceituado por HELMESTABROOKS (1995) foi introduzido no final do século XIX, por NEISSER (1895) que considerou ¿ perseveração uma repetição iterativa ou a continuação de uma resposta anterior após, a mudança na solicitação da tarefa¿ O termo perseveração foi originalmente aplicado nas descrições de casos de psicose encontrados em psiquiatria. NEISSER (1895) caracterizou a perseveração como diferentes formas de comportamento. O objetivo deste estudo é analisar o fenômeno da perseveração na afasia considerando: ¿1. ¿ a linguagem como uma atividade constitutiva na qual a emergência de categorias lingüísticas (sintática, semântica e pragmática) não é a priori determinada; 2. a perspectiva sócio-interacionista da aquisição da linguagem quando processos de construção do objeto lingüístico pela criança, podem ser observados durante o processo de reconstrução da linguagem do paciente afásico. 3. uma teoria discursiva que dissolve dicotomias clássicas e que visa a análise da linguagem em funcionamento, considerando todos os fatores relevantes da situação. Nessa perspectiva, a língua é considerada como o resultado de um trabalho coletivo, histórico e cultural que faz emergir um conjunto de recursos expressivos próprios de cada língua natural, organizados segundo critérios de uso e interpretados em sistemas de referências onde categorias e relações são construídas culturalmente. (COUDRY e MORATO, 1988). Nossa pesquisa é um ensaio de análise qualitativa de múltiplos casos de afasia, e em acordo com o conceito de perseveração proposto por SANDSON e ALBERT (1984) e GOLDSTEIN (1948), por entendermos serem estes complementares. Por esta razão, podemos distinguir perseveração patológica de perseveração considerada um processo normal de atividade de linguagem, segundo uma perspectiva teórica interacionista, a qual confere um estatuto neurolingüístico próprio para a perseveração na afasia. Quatro sujeitos foram avaliados e neuropsicologicamente diagnosticados com afasia de acordo com a classificação de LURIA (apud CHRISTENSEN, 1979), (afasia motora eferente, amnéstica, semântica e sensorial). Três deles são do sexo masculino e um do sexo feminino, na faixa etária entre 51 a 73 anos, apresentando doença cérebrovascular e avaliados durante um período de um a doze anos após o acometimento cerebral. O exame neurolinguístico dos pacientes afásicos é baseado no PROTOCOLO TOULOUSE ¿ MONTREAL EXAME DE AFASIA, MÓDULO STANDARD INICIAL, VERSÃO ALFA. Projeto: CABRAL, L. S. (Org.) e PARENTE, M. A M. P. (Coord.), (1981). O critério de adaptação do teste foi de acordo com os objetivos deste estudo. Nos tipos de afasia descritos nesta pesquisa (a afasia motora eferente, amnéstica, semântica e sensorial) foi observado perseveração contínua, em paciente com afasia amnéstica, por exemplo, apresentando dificuldade de acesso lexical. Na afasia sensorial observamos a perseveração contínua, stuck-in-set e com predomínio do tipo recorrente, ocorrendo ao longo do teste configurando parafasias fonêmicas e semânticas devido à dificuldade relativa de compreensão de linguagem. Na afasia motora eferente observamos perseveração contínua, recorrente e stuck-in-set na produção fonêmico-lexical. Na afasia semântica observamos perseveração recorrente dada a dificuldade emântico-lexical. Observamos ainda que, a perseveração constitui muitas vezes, parafasias fonêmicas e parafasias predominantemente semânticas. Encontramos co ¿ ocorrênica de perseveração e menor produção de perseveração do tipo fonêmica ¿carry-over¿. Consideramos neste estudo uma perspectiva teórica interacionista, tal concepção permite distinguir a perseveração em dois contextos: a linguagem espontânea, que constitui a interação dialógica e o teste lingüístico. Dada a menor ocorrência de perseveração na linguagem espontânea nesses sujeitos, podemos concluir que a perseveração não é sempre uma resposta patológica permeando uma categoria clínica que delineia a semiologia neurolingüística da afasia / Abstract: The term ¿Perseveration¿ quoted by Helm-Estabrooks (1995) was introduced at the end of the last century by Neisser (1895) who considered ¿perseverantion an iterative repetition or a continuation of a previous answer after changing the task solicitation.¿ This word ¿perseveration¿ was originally applied to psychosis case descriptions found in psychiatry. Neisser (1985) has characterized perseveration as a collection of unusual forms of behavior that occurs in psychosis and in aphasia. The objective of this study is to analyse the perseveration phenomenon in aphasia which takes into consideration: ¿1. language as a constitutive activity in that the emergence of linguistic categories ( syntactic, semantic and pragmatic) is not a priori determined; 2. the socio-interactionist perspective of language acquisition when processes of linguistic object construction by children can be observed during language reconstruction processes by the aphasian patient; 3. a discourse theory that aims to analyse language in use, considering all the relevant factors of the situation or context. In this view, language is considered both as an individual property and as a collective, cultural and historical result which brings to light a set of meaningful sources proper of each native language, organized according to criteria of use interpreted by reference systems where categories and relations are culturally built.¿(Coudry and Morato, 1988). The perseveration case according to the aphasia types described in this research (motor aphasia efferent, amnestical, semantical and sensorial) designs the neurolinguistical semiology. It can be noticed that in such aphasian patients perseveration is shown as a linguistic deficit, for instance, in a lexical difficulty (as in amnestical aphasia) the continuous perseveration. In the sensorial aphasia (AP) there can be noticed the continuous perseveration, stuck-in-set, and the recurrent perseveration occurs along the test designing semantical and phonemic paraphasias due to language comprehension relative difficulty. In efferent motor aphasia (EF) there can be noticed the continuous, recurrent perseveration and stuck-in-set in phonemic-lexical and semantical productions. In the semantical aphasia (SI) there can be noticed recurrent perseveration, due to semantic-lexical difficulty. It was also observed that perseveration sometimes guides phonemic paraphasias predominantly the semantical ones. Perseveration co-occurrence was also present as well as a lesser occurrence of the carry-over phonemic type. Our research is an analysis essay according to the concept of perseveration proposed by Sandson and Albert (1984) in aphasia according to Luria¿s (apud Christensen, 1973) and Goldstein (1948) because we understand that his ideas enrich the discussion. For this reason, we can distinguish the pathological perseveration from the perseveration considered a normal process of language activity following the theoretical perspective of linguistic enunciation which confers an specific neurolinguistic statute to perseveration in aphasia. Four subjects have been evaluated. They have been neuropsychologically diagnosed with aphasia according to Luria¿s typology (apud Christensen, 1973) (efferent motor, amnestic, semantic and sensorial aphasia). Three of them are male and a female, from 51 to 73 years old, presenting a cerebrovascular disease and evaluated during one and twelve year period after the brain injury. The neurolinguistic exam of the aphasic patients is based on the Montreal Protocol ¿ Toulose Aphasia Exam, Initial Standard Module, Alpha Version. PROJECT: Cabral, L.S. (org.) and M.S. Parente, M.A. M. P. (Coord.), (1981)*. The criteria of test adaptation were coherent to the research objectives. This study is an essay which aims to analyse the perseveration phenomenon in efferent motor, amnestic, semantic and sensorial aphasia. It was considered a discoursive-enunciative linguistic theoretical perspective ¿ which pressuposes language activity produced in an interlocutive, historical, social space of the subject. Such conception provided the opportunity to distinguish perseveration in two contexts: The spontaneous language which involves interaction and the linguistic test, when the epilinguistic activity (hesitations, long pauses, reelaborations, antecipations, lapses, repetitions, etc.) and metalinguistics could be observed. Considering the lesser occurrence of perseveration in spontaneous language, one can conclude that perseveration is not always a pathological answer conveying to a clinical category that permeates the neurolinguistic semiology of perseveration in aphasia / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
27

Polimorfismo dos genes PSGL-1, ICAM1, CD18, mieloperoxidade e manifestações clinicas na anemia falciforme

Costa, Raimundo Nonato Pereira da 24 March 2004 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_RaimundoNonatoPereirada_M.pdf: 3164333 bytes, checksum: 78a508da9ba2db4ac569d31a75b1ec47 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Anemia falciforme (AF) é uma doença monogênica, mas com uma apresentação clínica variável, devido a possível associação com outros genes. Especula-se que nesta doença genes envolvidos com a resposta inflamatória tenham efeito epistático. A mieloperoxidase (MPO) é uma enzima com atividade antimicrobicida, sendo encontrada nos grânulos azurofilicos dos neutrófilos. O polimorfismo A-463MPO diminui a expressão desta enzima, podendo este alelo ser possível marcador para eventos infecciosos em pacientes com defesa imune já comprometida. Neste estudo 97 pacientes com AF acompanhado pelo ambulatório de hematologia-Unicamp foram inicialmente divididos em dois grupos, conforme o número de internamentos hospitalares para antibioticoterapia: pacientes que não apresentaram infecção com necessidade de intemação (64 pacientes) e um segundo grupo onde ocorreu pelo menos 1 episódio de hospitalização devido a infecção (33 pacientes). O grupo controle foi composto por 48 indivíduos sadios negros da Babia-BrasiL Pacientes e controles foram genotipados para o polimorfismo G/A-463MPO, através da técnica de "Conformation Sensitive Gel Eletrophoresis" (CSGE) e sequenciamento automatizado. Observou-se que a presença do genótipo AA ou AG está associado a maior número de eventos infecciosos (P=O.005 OR=3.8). Esta correlação também foi observada na análise quanto à presença do alelo A-463MPO (P=0.004 OR=2.7). Este achado sugere que deficiência de MPO em pacientes com AF provavelmente favorece a ocorrência de eventos infecciosos. Vaso oclusão é o principal evento nas crises dolorosas dos pacientes com anemia falciforme (AF) e marcadores genéticos de risco para eventos vaso oclusivos ainda são desconhecidos. Polimorfismos em genes envolvidos na adesão celular PSGL-l (VNTR no exon 2), ICAM-1 G241R e K461E) e CD18 (V441V) foram genotipados em 103 pacientes com AF. Os pacientes foram inicialmente divididos em dois grupos: pacientes em que ocorre acidente vascular cerebral (AF+A VC,16 pacientes) e pacientes sem ocorrência de A VC (AF-A VC, 87 pacientes). Posteriormente, os pacientes foram divididos em outros dois grupos: pacientes em que foi detectado um dos seguintes eventos: A VC, síndrome torácica aguda (STA), necrose asséptica de cólo de fêmur (NACF) e priapismo (AF+FVO, 35 pacientes) e pacientes em que não ocorrem essas complicações (AF-FVO, 70 pacientes). PSGL-l é um receptor nas células mielóides e linfócitos T estimulados de alta afinidade para P-selectinas, tendo fundamental papel na adesão dos leucócitos às plaquetas e ao endotélio. O gene contém 3 variantes alélicas (A, B, C) de um número variável de repetição "in tandem" (VNTR). A análise das freqüências dos genótipos e alelos revelou associação da variante B com o grupo AF+FVO [p=O.04, IC 95% OR=2 (1-4)] e quase significante com os casos de A VC [p=0.09, IC 95% OR=2 (0.8-4.9)], enquanto que o alelo A revelou nível significativo de associação com o grupo AF+FVO [p=O.Ol IC 95% OR=O.5 (0.2 0.9)]. O gene da molécula de adesão leucócitário CD-I8 é a beta-2 subunidade das integrinas a_heterodímeros. O polimorfismo C1323T foi recentemente implicado como fator de risco para fenômenos vaso oc1usivos. O estudo deste polimorfismo em pacientes portadores de anemia falciforme não revelou associação significativa com FVO ou A VC. ICAM-l é uma molécula da superfamília das imunoglobulinas com importante papel na adesão das células endotelial-leucócitos durante a resposta inflamatória. No mínimo dois sítios polimórficos são conhecidos R241E e K469E. Ambos sítios estão envolvidos na ligação aos contrareceptores Mac-I e LF A-I. A análise destes polimorfismos através da técnica de CSGE e seqüenciamento, revelou uma associação significativa do heterozigoto K469E para risco a A VC [P=0.02 IC 95% OR=3.6 (1.1-12.3)]. No entanto, o estudo falhou em demonstrar associação alélica com os casos de A VC ou FVO. Como não se conhece bem a relação funcional deste polimorfismo, maiores estudos são necessários incluindo análise funcional, para se esclarecer o real papel deste polimorfismo ao risco a AVC / Abstract: Not informed / Mestrado / Genetica Medica / Mestre em Genética e Biologia Molecular
28

Relações topograficas da arteria cerebral medica com o sulco lateral (de Sylvius) : (contribuição a via de acesso transsilviana aos aneurismas cerebrais da "circulção anterior")

Haddad, Antonio Carlos 19 July 2018 (has links)
Orientador: Vilma Cloris de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Haddad_AntonioCarlos_M.pdf: 5286191 bytes, checksum: 5c4184688fd33b18f0cff0e4c15aca8d (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: A anatomia da artéria cerebral média e, dos giros que compõem o sulco lateral, foi estudada em 30 encéfalos não fixados. As dissecções eram feitas a partir da junção opercular fronto-temporal, de forma semelhante às abordagens transsilvianas aos aneurismas da "circulação anterior" do cérebro. Foram estudados os lados direito e esquerdo, totalizando 60 artérias e respectivos sulcos laterais. As medidas foram realizadas com paquímetro de precisão milimétrica. Foi realizada análise estatística para comparar os resul tados em relação aos lados, à idade, sexo e etnia, com nível de significância de 0,05. (...continue) / Abstract: The author has studied the middle cerebral artery and the circumvolutions of the lateral fissure in thirty brains. The dissecation started at the leveI of front-temporal opercular junction similar to the transsylvian approach to the anterior circulation aneurysms. It has been studied the left and right sides in a total amount of sixty arteries and lateral fissures. The measurements were done with callipers (millimeter accurate length and diameter). A statistical analysis was done in order to compare the results among the different sides, ages, sexes and' etnic groups (P = 0.05). (¿continue) / Mestrado / Neurociencias / Mestre em Fisiopatologia Médica
29

Dieta e fatores ambientais associados aos tumores de cerebro em adultos: um estudo caso-controle no Rio de Janeiro

Pereira, Rosangela Alves. January 2000 (has links) (PDF)
Doutor -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2000.
30

Padrão alimentar referido da adolescência em um estudo caso controle de neoplasias intracranianas na região metropolitana do Rio de Janeiro / Dietary patterns reported in adolescence in a case-control study of intracranial tumors in metropolitan region of Rio de Janeiro

Albuquerque, Rita de Cássia Ribeiro de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 994.pdf: 1603748 bytes, checksum: 03fff8115fee94f837053629caa64d43 (MD5) Previous issue date: 2008 / A incidência de neoplasias cresce no Brasil, assim como em todo o mundo, num ritmo que acompanha o envelhecimento populacional decorrente do aumento da expectativa de vida. É um resultado direto das transformações globais das últimas décadas, que alteraram a situação de saúde dos povos pela urbanização acelerada, novos modos de vida e novos padrões de consumo. O escasso conhecimento sobre a etiologia dos tumores intracranianos suscita interesse sobre a investigação das possíveis exposições associadas ao seu desenvolvimento. Dentre os fatores dietéticos suspeitos estão principalmente, compostos N-nitrosos, encontrados em alimentos conservados e defumados, e as vitaminas antioxidantes, particularmente C e E, presentes em frutas e vegetais. Os primeiros atuariam como favorecedores do desenvolvimento destas neoplasias, enquanto as vitaminas agiriam na inibição da formação desses compostos desempenhando portanto, um papel protetor. Estudos que investigaram o papel da dieta no desenvolvimento de tumores cerebrais avaliaram o consumo de nutrientes e alimentos em um período relativamente recente, sendo que seus resultados foram controversos. Com o objetivo de explorar padrões de consumo alimentar na adolescência e investigar a existência de associação com a ocorrência de neoplasias intracranianas na idade adulta foram analisados dados de um estudo caso-controle de base hospitalar realizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro entre 1999 e 2002. / Os quatro padrões alimentares, referentes ao período da adolescência, foram identificados por meio da técnica de análise fatorial. Os padrões associados à menor chance de desenvolvimento de tumores intracranianos são ricos em açúcares e gorduras (padrão lanches OR= 0,59; IC=0,36-0,97 e padrão gorduras OR=0,54; IC=0,31-0,91). Não foi observada associação significativa para o maior consumo do padrão misto e, o padrão tradicional apresentou um pequeno risco associado, porém sem significância estatística. Não foi verificada a associação com compostos N-nitrosos demonstrada por outros estudos que avaliaram fatores dietéticos. O consumo pouco freqüente de alimentos ricos em compostos N-nitrosos pode ter influenciado nos achados deste estudo.

Page generated in 0.1293 seconds