• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 157
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 163
  • 40
  • 37
  • 27
  • 27
  • 26
  • 21
  • 21
  • 19
  • 17
  • 16
  • 16
  • 13
  • 13
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Lado da midríase pupilar é um preditor independente do prognóstico cognitivo em pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico grave

Souza, Rafael Lisboa de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-07-16T21:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 316809.pdf: 1782073 bytes, checksum: b806b187569fff3c43179aac7c831be9 (MD5) / Justificativa: O traumatismo cranioencefalico (TCE) e um dos principais problemas de saude no mundo, especialmente entre adultos jovens. Tem sido denominado epidemia silenciosa pela falta de conhecimento da sociedade sobre a magnitude da doenca, associada a elevadas taxas de mortalidade e morbidade, resultando em alteracoes das funções cognitivas, como memoria e pensamento abstrato, que diminuem significativamente a qualidade de vida do paciente e seus familiares. Objetivos: Investigar a associacao entre o lado da midriase pupilar e o desempenho cognitivo tardio em pacientes com TCE grave. Desenho do estudo: Neste estudo nos avaliamos de maneira prospectiva 51 pacientes com TCE grave, em média 3 (DP = 1.8 ) anos após hospitalização, correlacionando a alteração das pupilas com o desempenho cognitivo. A coleta de dados incluiu as variáveis demográficas, clínicas, radiológicas, neurocirúrgicas e laboratoriais da hospitalização. Métodos: Nos comparamos o desempenho cognitivo (16 testes cognitivos) de pacientes com TCE grave (ECG . 8, idade média 34 = 13 anos, 84% homens) admitidos com pupilas isocóricas (PI, n = 28), midriase esquerda (ME, n = 10), midriase direita (MD, n = 9), e controles (n = 26) pareados para idade, sexo e anos de estudo (media 9 = 5 anos). Resultados: Pacientes e controles demonstraram escores similares nos quatro WAIS-III sub-testes investigados. Em comparação com controles, pacientes com ME obtiveram menores escores nos testes Fluência Categórica e Fluência de Letras, e pacientes com PI em Fluência Categórica. Pacientes com ME apresentaram escores menores que os controles em seis (de sete) testes de memoria verbal investigados e em dois (de tres) testes de memoria nao-verbal. Pacientes com MD demonstraram menor desempenho que controles em apenas hum (de sete) teste de memória verbal e hum (de tres) teste de memoria naoverbal. Pacientes com PI apresentaram menores escores que controles em tres (de sete) testes de memória verbal e em hum (de tres) teste de memória não-verbal. Pupilas Isocóricas/Midríase Direita foram 3.5 a 9 vezes mais associadas com baixo desempenho (< percentil 10 dos controles) em 5 dos 16 testes cognitivos investigados. Midriase Esquerda foi 6 a 15 vezes mais associada com baixo desempenho em 10 dos 16 testes cognitivos avaliados. Os resultados encontrados não aconteceram em decorrencia de diferencas na idade, Escala de Coma de Glasgow, classificacao tomografica de Marshall, presença de trauma associado, sexo e anos de educação. Conclusão: O lado da alteração pupilar e um preditor independente do prognóstico cognitivo tardio em pacientes vitimas de TCE grave.<br> / Abstract : Justification: Traumatic brain injury (TBI) is a major health problem worldwide, especially among young adults. It has been called the silent epidemic because of the lack of recognition of the society on the magnitude of the disease, associated with high mortality and morbidity, resulting in several cognitive changes such as memory and abstract thinking, that significantly impair quality of life of patients and their families. Objectives: The aim of this study was to investigate the association between the side of pupil mydriasis and the long-term cognitive performance in patients with severe TBI. Study design: In this study we evaluated prospectively 51 patients with severe TBI on average 3 (SD = 1.8) years after hospitalization, correlating the change of pupils with cognitive performance. Data collection included demographic, clinical, radiological, neurosurgical and laboratorial variables at hospitalization. Methods: We compared the cognitive performance (16 cognitive tests) of patients with severe TBI (CGS . 8, mean age 34 = 13 years, 84% male) admitted with isochoric pupils (IP, n = 28), left mydriasis (LM, n = 10), right mydriasis (RM, n = 9) and controls (n = 26) matched for age, sex and education level (mean 9 = 5 years). Patients were evaluated in mean 3 (SD = 1.8) years after hospitalization. Results: Patients and controls showed similar scores in the four WAIS-III investigated sub-tests. In comparison with controls, LM patients had lower scored in Letters and Category Fluency scores, and IP patients in Category Fluency. LM patients had lower scores than controls in six (of seven) investigated verbal memory tests and two (of three) non-verbal memory tests. RM patients had lower performance than controls in only one (of seven) verbal memory tests and one (of three) non-verbal memory tests. IP patients showed lower scores than controls in three (of seven) verbal memory tests and one (of three) nonverbal tests. IP/RM patients were 3.5 to 9 times more associated with significant impairment (< percentile 10 of controls) in 5 of 16 investigated cognitive tests. LM was 6 to 15 times more associated with significant impairment in 10 of 16 cognitive tests. The observed associations were not due to imbalances in age, CGS, admission Marshall CT classification, associated trauma, gender or education. Conclusion: The side of pupil abnormality is an independent predictor of the long-term cognitive prognosis in severe traumatic brain injured patients.
42

O efeito do hipotireoidismo congênito sobre as vias de sinalização celular de hipocampos e hemisférios cerebrais de ratos neonatos

Calloni, Giordano Wosgrau January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-21T00:27:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 192167.pdf: 1199940 bytes, checksum: c3b3423796b9706fea00625846b864f7 (MD5)
43

Avaliação da aplicabilidade de um programa com a rede bayesiana na probabilidade de pneumonia aspirativa em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo

Pinto, Gisele Sant'ana January 2013 (has links)
Resumo: O Acidente Vascular Cerebral e uma das principais causas de morte e a principal causa de incapacidade física e mental, com um forte impacto econômico e social. Em aproximadamente 40% dos pacientes ocorrem sequelas motoras, de linguagem e distúrbios da deglutição. O objetivo deste estudo e avaliar a utilização de um programa computadorizado em pacientes pos-Acidente Vascular Cerebral Isquêmico quanto à probabilidade de pneumonia. Metodologia: estudo prospectivo e transversal realizado em Hospital Universitário de Curitiba no período de marco de 2010 a agosto de 2012. Após a confirmação do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico por Tomografia Axial Computadorizada, foram realizadas as avaliações clinica e nasolaringofibroscopica da deglutição ate 72 horas do inicio dos sintomas. Todos os pacientes receberam orientações fonoaudiologicas pos-Acidente Vascular Cerebral e os dados obtidos foram posteriormente analisados pelo programa computadorizado. Os pacientes receberam acompanhamento medico e fonoaudiologico por três meses. Resultados: Foram avaliados 52 pacientes com idade media de 62,05 ±13,88 anos, sendo 29 (55,8%) do gênero masculino. Dos totais de pacientes, somente três (5,7%) apresentaram pneumonia aspirativa. Estes foram enquadrados pelo programa computadorizado no grupo com probabilidade de pneumonia entre 80% a 100% com outros nove pacientes (somando 23% do total). Outros 32 pacientes (61,7%) apresentaram a probabilidade de pneumonia entre 0% a 19%; cinco pacientes (9,5%), entre 20% a 49%; enquanto três indivíduos (5,7%) ficaram no grupo entre 50% a 79%. Conclusão: O programa computadorizado aumenta a boa correlação com o índice de probabilidade de Pneumonia Aspirativa.
44

Estudo dos efeitos do ATP extracelular e das ecto-nucleotidases no crescimento de gliomas

Marrone, Fernanda Bueno January 2005 (has links)
Glioblastomas são a forma mais comum de tumores cerebrais primários e, apesar do tratamento, os pacientes com estes tumores têm um prognóstico muito ruim. Os nucleotídeos da adenina (ATP, ADP e AMP) e também a adenosina possuem muitas funções importantes em condições fisiológicas e patológicas em vários organismos. O ATP é uma importante molécula sinalizadora no SNC, e os nucleotídeos e nucleosídeos podem induzir a proliferação de linhagens celulares de gliomas. Na invasão dos gliomas dois mecanismos podem liberar ATP: a morte excitotóxica do tecido adjacente e a lesão causada pela ressecção do tumor, que é o tratamento de primeira linha nestes casos. Neste estudo foram observados os efeitos do ATP extracelular na citotoxicidade em linhagens celulares de glioma humano U138 e na linhagem C6 de ratos, comparado com culturas organotícias de hipocampo. A citotoxicidade do ATP (0.1mM, 0.5mM, 5mM) foi medida usando os ensaios de incorporação de iodeto de propídeo e ensaio da lactato desidrogenase. O ensaio de caspases foi realizado para identificar à morte apoptótica. Os resultados mostraram que as células de gliomas apresentam resistência a morte induzida pelo ATP quando comparados com o tecido normal. Altas concentrações de ATP (5mM) induziram à morte celular após 24 h de tratamento em culturas organotípicas, mas não nas linhagens de gliomas estudados. Os nucleotídeos são hidrolisados muito lentamente pelas linhagens de gliomas, o que foi confirmado pela baixa expressão das enzimas NTPDases quando comparado com astrócitos. Portanto, para testar o papel do ATP extracelular no mecanismo de implante e crescimento dos gliomas, um milhão destas células de gliomas foram injetadas em 3µl de DMEM no estriado direito de ratos Wistar, e foi testada a co-injeção da enzima apirase no tratamento dos gliomas implantados. Após 20 dias, os ratos foram mortos e o cérebro foi seccionado e corado com hematoxilina e eosina. Nossos resultados mostraram que os ratos que sofreram co-injeção de apirase tiveram uma redução significativa no tamanho do tumor e menor índice mitótico (p<0,05), bem como menor imunodetecção para Ki67, VEGF e CD31 quando comparado com os grupos controle e controle apirase. A medida da hidrólise enzimática dos nucleotídeos no soro pode contribuir no diagnóstico de lesão celular em muitas condições patológicas. Com o objetivo de avaliar a atividade enzimática da ATPase, ADPase e AMPase in vivo, amostras de soro foram coletadas vinte dias após o implante dos gliomas em ratos. Os ratos com indução de gliomas mostraram um aumento significativo na hidrólise de ATP, ADP e AMP quando comparado com os respectivos controles. O tratamento com o fármaco temozolomida e com 10% dimetil sulfoxida diminuiu a hidrólise dos nucleotídeos. Nenhum dos animais incluídos neste trabalho apresentaram alterações significativas na atividade das enzimas alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e fosfatase alcalina. Nossos dados indicam que o ATP pode ter uma função importante no crescimento do glioma, pois quando liberado pode induzir a morte celular do tecido normal ao redor do tumor, abrindo espaço para o rápido crescimento e invasão do tumor. As avaliações da hidrólise dos nucleotídeos da adenina no soro podem ajudar no acompanhamento da progressão dos tumores cerebrais.
45

Achados ultrassonográficos no cérebro de recém-nascidos expostos ao crack durante a gestação

Lucca, Juliane January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438709-Texto+Completo-0.pdf: 591072 bytes, checksum: 3c80d14d6ec2996c19fdb76174f0ad41 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objectives : The objective of this study was to determine the frequency, type, and severity of cerebral lesions detected by transfontanellar ultrasonography in newborns exposed to crack during gestation. Materials and methods : This was a retrospective study, involving a review of the medical records of children born to crack-using mothers who were subjected to transfontanellar ultrasonography during their first days of life. Results : Transfontanellar ultrasonography revealed abnormalities in 45/129 newborns examined (34. 9%). The changes detected were: subependymal cysts in 24 infants (18. 6%), lenticulostriate vasculopathy in 18 infants (14%), subependymal hemorrhage in 9 infants (7%) and choroid plexus cysts in 9 infants (7%).Conclusion : All of the abnormalities found by ultrasound examination were discrete and likely without clinical significance for the babies. However, prospective studies, with a long period of tracking, are needed to determine whether there are consequences on the neurodevelopment of children with prenatal exposure to crack that appear at a later date. / Objetivos : Determinar a freqüência, o tipo e a severidade de lesões cerebrais detectadas por ultrassonografia transfontanelar em recém-nascidos expostos ao crack durante a gestação. Materiais e métodos : Este foi um estudo retrospectivo, envolvendo revisão dos prontuários médicos de recém-nascidos filhos de mães usuárias de crack, que realizaram ultrassonografia transfontanelar nos seus primeiros dias de vida. Resultados : A ultrassonografia transfontanelar revelou anormalidades em 45/129 recém-nascidos examinados (34,9%). As alterações detectadas foram: cistos subependimários em 24 recém-nascidos (18,6%), vasculopatia lenticuloestriada em 18 (14%), hemorragias subependimárias em 9 (7%) e cistos no plexo coróide em 9 (7%).Conclusão : As anormalidades ultrassonográficas encontradas podem ser consideradas discretas e normalmente não possuem significado clínico para os lactentes. Porém, estudos prospectivos, com longo seguimento, são necessários para determinar se existem consequências tardias no neurodesenvolvimento de crianças expostas pré-natalmente ao crack.
46

Sistematização, descrição e território das artérias cerebral caudal, cerebral média, cerebroetmoidal e cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em avestruz (Struthio camelus)

Nazer, Manoel Brandes January 2014 (has links)
Nesta tese foi descrito e sistematizado a distribuição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo de 30 avestruz ((Struthio camelus), 17 machos e 13 fêmeas, jovens e adultos. Os 30 espécimes foram injetados com látex corado em vermelho através das artérias (Aa.) carótidas internas. As artérias carótidas do cérebro e seus ramos foram sistematicamente descritas. A artéria (a.) cerebral caudal foi, à direita, dupla (73,4%), tripla (23,3%) e quádrupla (3,3%); à esquerda, dupla (76,7%), tripla (20%) e quádrupla (3,3%). A a. tectal mesencefálica dorsal foi ímpar em 96,7% e originada como ramo colateral da a. cerebral caudal. A a. tectal mesencefálica dorsal originou a a. cerebelar dorsal à direita (40%) e à esquerda (63,3%). Os ramos hemisféricos occipitais mediais foram quatro (46,7%) e três (20%) à direita e, quatro (30%) e três (26,7%) à esquerda. A a. pineal foi dupla (50%), única (23,3%), tripla (20%) e quádrupla (6,7%) à direita e, dupla (50%), única (23,3%), tripla (16,7%) e quádrupla (10%) à esquerda. A a. diencefálica esteve presente à direita (40%) e à esquerda (60%). A a. inter-hemisférica esteve presente à direita (60%) e à esquerda (40%), lançando quatro (40%) troncos hemisféricos dorsais, três (40%), dois (10%), cinco (6,7%) e um (3,3%) e, um único ramo hemisférico dorsal (26,7%). As Aa. cerebrais caudais foram classificadas em: tipo I (56,7%) com subtipos IA (36,7%) e IB (20%), tipo II (40%) com subtipos IIA (20%) e IIB (20%) e exceção no tipo III (3,3%). A artéria (a.) cerebral média, um vaso sempre único e de grosso calibre, lançou, à direita, dois ramos hemisféricos mediais desenvolvidos (46,6%), três (26,7%) e um (26,7%); à esquerda, um (36,7%), dois (33,3%) e três (30%). A a. cerebral média emitiu, à direita, oito ramos hemisféricos laterais desenvolvidos (40%), nove (20%), sete (16,7%), onze (6,7%), dez (6,7%), 12 (3,3%), seis (3,3%) e cinco (3,3%); à esquerda, sete (46,7%), nove (13,3%), oito (13,3%), seis (10%), cinco (10%) e dez (6,7%). Ramos perfurantes diretos da a. cerebral média foram emitidos, à direita, dois (33,3%), quatro (20%), três (20%), um (16,7%) e cinco (10%); à esquerda, três (33,3%), dois (30%), um (13,4%), seis (10%), quatro (10%) e cinco (3,3%). A artéria cerebroetmoidal, foi um vaso único de grosso calibre, que se projetou rostromedialmente, emitindo logo após sua formação a artéria cerebral rostral. A a. cerebral rostral foi um vaso único (90%) e duplo (10%) à direita e, único (96.7%) e duplo (3,3%) à esquerda. A a. etmoidal foi sempre um vaso único, de médio a grosso calibre, sendo a continuação natural da artéria cerebroetmoidal, logo após a emissão da artéria cerebral rostral. A artéria (a.) tectal mesencefálica ventral, um vaso sempre único e de médio calibre, foi, à direita, ramo colateral do ramo caudal da a. carótida do cérebro (53,4%), ramo direto da a. carótida do cérebro (43,3%) e ramo direto da a. basilar (3,3%) e, à esquerda, ramo colateral do ramo caudal da a. carótida do cérebro (66,7%), ramo direto da a. carótida do cérebro (30%) e ramo direto da a. basilar (3,3%). Vascularizava apenas a hemiface ventral do lobo óptico, não participando da vascularização do cerebelo à direita (93,3%) e à esquerda (80%) e, estendeu-se até os lóbulos mais ventrorrostrais do cerebelo vascularizando-os à direita (6,7%) e à esquerda (20%). A a. cerebelar ventral caudal foi um vaso único em à direita (96,7%) e à esquerda (93,3%). Seu primeiro ramo foi um tronco comum: espinal dorsal-cerebelar caudal à direita (60%) e à esquerda (56,6%). Seu segundo ramo foi a a. cerebelar caudal à direita (76,7%) e á esquerda (86,7%). Seu terceiro ramo foi o segundo componente da a. cerebelar caudal à direita (6,7%) e à esquerda (3,3%). O mesencéfalo foi vascularizado pelas Aa. tectal mesencefálica dorsal e tectal mesencefálica ventral. A primeira supre a hemiface dorsal e, a segunda a hemiface ventral do lobo óptico. O cerebelo foi vascularizado pelas ramificações da a. cerebelar ventral caudal, que suprem toda a extensão da face rostral do vérmis, flóculo até os lóbulos mais ventrocaudais; e pela a. cerebelar dorsal, que suprem a face rostral e os lóbulos mais ventrorrostrais. / This theses was described and systematized the distribution and territory of the middle and caudal cerebral arteries, cerebroethmoidal and caudal ventral cerebellar arteries at the surface of the brain of 30 young and adult ostrich (Struthio camelus), 17 males and 13 females. The brain specimens from 30 ostriches were injected with red-dyed latex via the internal carotid arteries. The carotid arteries of the brain and their branches were systematically described. On the right side, the caudal cerebral artery was double-, triple- and quadruple-branched in 73.4%, 23.3% and 3.3% of cases, respectively; on the left side, it was double-, triple- and quadruple-branched in 76.7%, 20% and 3.3% of cases, respectively. The dorsal tectal mesencephalic artery appeared as a single vessel in 96.7% of cases, emerging as a collateral branch of the caudal cerebral artery. The dorsal mesencephalic tectal artery originated from the right dorsal cerebellar artery in 40% of cases and from the left side in 63.3% of cases. On the right side, there were four and three medial occipital hemispheric branches in 46.7% and 20% of cases, respectively; on the left side, there were four and three branches in 30% and 26.7% of cases. On the right side, the pineal artery was double-, single-, triple- and quadruple-branched in 50%, 23.3%, 20% and 6.7% of cases, respectively; on the left side, this artery was double-, single-, triple- and quadruple-branched in 50%, 23.3%, 16.7% and 10% of cases, respectively. The diencephalic artery was on the right side in 40% of cases and on the left side in 60% of cases. The interhemispheric artery was on the right side in 60% of cases and on the left side in 40% of cases; four, three, two five and one dorsal hemispheric trunks branched off of the interhemispheric artery in 40%, 40%, 10%, 6.7% and 26.7% of cases, respectively. The caudal cerebral artery was classified as type I in 56.7% of cases (subtype IA in 36,7% of cases and IB in 20% of cases), type II in 40% of cases (subtype IIA in 20% of cases and IIB in 20% of cases) and type III in 3.3% of cases. The middle cerebral artery, a single vessel of large-caliber, launched, the medial hemispheric branches developed, on the right side, was two-, three-, one-branches in 46.6%, 26.7% and 26.7% respectively; on the left side, one-, two-, three-branches in 36.7%, 33.3% and 30%, respectively. The middle cerebral artery, launched, the lateral hemispheric branches developed, on the right side, was eight-, nine-, seven-, eleven-, ten-, twelve-, six- and five-branches in 40%, 20%, 16.7%, 6.7%, 6.7%, 3.3% and 3.3%, respectively. On the left side, seven-, nine-, eight-, six-, five- and ten-branches in 46.7%, 13.3%, 13.3%, 10%, 10% and 6.7% respectively. Direct perforating branches of the middle cerebral artery was launched, on the right side, two-, four-, three-, one-, five-branches in 33.3%, 20%, 20%, 16.7% and 10% respectively. On the left side, three-, two-, one-, six-, four-, five-branches in 33.3%, 30%, 13.4%, 10%, 10% and 3.3% respectively. The cerebroetmoidal artery was a single vessel large-caliber, which was designed rostromedialmente, launching shortly after its formation the rostral cerebral artery. The cerebral rostral artery appeared as a single vessel in 90% of cases on the right side and 96.7% on the left side, as a double vessel in 10% of cases on the right side and 3.3% on the left side. The ethmoidal artery was always a single vessel, medium to large-caliber, being the natural continuation of cerebroetmoidal artery, immediately after issuance of the rostral cerebral artery. The ventral tectal mesencephalic artery, one vessel always single, medium to large-caliber, was, on the right side, collateral branches of caudal branches of cerebral carotid artery in 53.4% of cases, direct branches of cerebral carotid artery in 43.3% and direct branches of basilar artery in 3.3%. On the left side, collateral branches of caudal branches of cerebral carotid artery in 66.7% of cases, direct branches of cerebral carotid artery in 30% and direct branches of basilar artery in 3.3%. Irrigated only hemiface ventral optic lobe, not participating in the vascularization of the cerebellum, on the right side in 93.3% and on the left side in 80% of cases, extended up to the most ventrorrostrais lobes of the cerebellum vascularizing them, on the right side in 6.7% and on the left side in 20%. The caudal ventral cerebelar artery was a single vessel on the right side in 96.7% of cases and on the left side in 93.3%. His first branch was one common trunk: dorsal espinal-caudal cerebelar on the right side in 60% of cases and on the left side in 56.6%. His second branch was the caudal cerebelar artery in 76.6% of cases on the right side and 86.7% on the left side. His third component was the second component of the caudal cerebral artery in 6.7% of cases on the right side and 3.3% on the left side. The midbrain was vascularized by dorsal tectal mesencephalic arteries and ventral tectal mesencephalic arteries. The first vascularize the dorsal hemiface and the second the ventral hemiface of the optic lobe. The cerebelum was vascularized by ramification of caudal ventral cereblar artery, providing whole length of the cerebellar vermis, flóculo, until even the most ventrocaudal wolves, and by dorsal cerebelar artery, that supply the rostral face and more ventrorrostrais lobes.
47

Sistematização, descrição e território das artérias cerebral caudal, cerebral média, cerebroetmoidal e cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo em avestruz (Struthio camelus)

Nazer, Manoel Brandes January 2014 (has links)
Nesta tese foi descrito e sistematizado a distribuição e território das artérias cerebrais média e caudal, artéria cerebroetmoidal e artéria cerebelar ventral caudal na superfície do encéfalo de 30 avestruz ((Struthio camelus), 17 machos e 13 fêmeas, jovens e adultos. Os 30 espécimes foram injetados com látex corado em vermelho através das artérias (Aa.) carótidas internas. As artérias carótidas do cérebro e seus ramos foram sistematicamente descritas. A artéria (a.) cerebral caudal foi, à direita, dupla (73,4%), tripla (23,3%) e quádrupla (3,3%); à esquerda, dupla (76,7%), tripla (20%) e quádrupla (3,3%). A a. tectal mesencefálica dorsal foi ímpar em 96,7% e originada como ramo colateral da a. cerebral caudal. A a. tectal mesencefálica dorsal originou a a. cerebelar dorsal à direita (40%) e à esquerda (63,3%). Os ramos hemisféricos occipitais mediais foram quatro (46,7%) e três (20%) à direita e, quatro (30%) e três (26,7%) à esquerda. A a. pineal foi dupla (50%), única (23,3%), tripla (20%) e quádrupla (6,7%) à direita e, dupla (50%), única (23,3%), tripla (16,7%) e quádrupla (10%) à esquerda. A a. diencefálica esteve presente à direita (40%) e à esquerda (60%). A a. inter-hemisférica esteve presente à direita (60%) e à esquerda (40%), lançando quatro (40%) troncos hemisféricos dorsais, três (40%), dois (10%), cinco (6,7%) e um (3,3%) e, um único ramo hemisférico dorsal (26,7%). As Aa. cerebrais caudais foram classificadas em: tipo I (56,7%) com subtipos IA (36,7%) e IB (20%), tipo II (40%) com subtipos IIA (20%) e IIB (20%) e exceção no tipo III (3,3%). A artéria (a.) cerebral média, um vaso sempre único e de grosso calibre, lançou, à direita, dois ramos hemisféricos mediais desenvolvidos (46,6%), três (26,7%) e um (26,7%); à esquerda, um (36,7%), dois (33,3%) e três (30%). A a. cerebral média emitiu, à direita, oito ramos hemisféricos laterais desenvolvidos (40%), nove (20%), sete (16,7%), onze (6,7%), dez (6,7%), 12 (3,3%), seis (3,3%) e cinco (3,3%); à esquerda, sete (46,7%), nove (13,3%), oito (13,3%), seis (10%), cinco (10%) e dez (6,7%). Ramos perfurantes diretos da a. cerebral média foram emitidos, à direita, dois (33,3%), quatro (20%), três (20%), um (16,7%) e cinco (10%); à esquerda, três (33,3%), dois (30%), um (13,4%), seis (10%), quatro (10%) e cinco (3,3%). A artéria cerebroetmoidal, foi um vaso único de grosso calibre, que se projetou rostromedialmente, emitindo logo após sua formação a artéria cerebral rostral. A a. cerebral rostral foi um vaso único (90%) e duplo (10%) à direita e, único (96.7%) e duplo (3,3%) à esquerda. A a. etmoidal foi sempre um vaso único, de médio a grosso calibre, sendo a continuação natural da artéria cerebroetmoidal, logo após a emissão da artéria cerebral rostral. A artéria (a.) tectal mesencefálica ventral, um vaso sempre único e de médio calibre, foi, à direita, ramo colateral do ramo caudal da a. carótida do cérebro (53,4%), ramo direto da a. carótida do cérebro (43,3%) e ramo direto da a. basilar (3,3%) e, à esquerda, ramo colateral do ramo caudal da a. carótida do cérebro (66,7%), ramo direto da a. carótida do cérebro (30%) e ramo direto da a. basilar (3,3%). Vascularizava apenas a hemiface ventral do lobo óptico, não participando da vascularização do cerebelo à direita (93,3%) e à esquerda (80%) e, estendeu-se até os lóbulos mais ventrorrostrais do cerebelo vascularizando-os à direita (6,7%) e à esquerda (20%). A a. cerebelar ventral caudal foi um vaso único em à direita (96,7%) e à esquerda (93,3%). Seu primeiro ramo foi um tronco comum: espinal dorsal-cerebelar caudal à direita (60%) e à esquerda (56,6%). Seu segundo ramo foi a a. cerebelar caudal à direita (76,7%) e á esquerda (86,7%). Seu terceiro ramo foi o segundo componente da a. cerebelar caudal à direita (6,7%) e à esquerda (3,3%). O mesencéfalo foi vascularizado pelas Aa. tectal mesencefálica dorsal e tectal mesencefálica ventral. A primeira supre a hemiface dorsal e, a segunda a hemiface ventral do lobo óptico. O cerebelo foi vascularizado pelas ramificações da a. cerebelar ventral caudal, que suprem toda a extensão da face rostral do vérmis, flóculo até os lóbulos mais ventrocaudais; e pela a. cerebelar dorsal, que suprem a face rostral e os lóbulos mais ventrorrostrais. / This theses was described and systematized the distribution and territory of the middle and caudal cerebral arteries, cerebroethmoidal and caudal ventral cerebellar arteries at the surface of the brain of 30 young and adult ostrich (Struthio camelus), 17 males and 13 females. The brain specimens from 30 ostriches were injected with red-dyed latex via the internal carotid arteries. The carotid arteries of the brain and their branches were systematically described. On the right side, the caudal cerebral artery was double-, triple- and quadruple-branched in 73.4%, 23.3% and 3.3% of cases, respectively; on the left side, it was double-, triple- and quadruple-branched in 76.7%, 20% and 3.3% of cases, respectively. The dorsal tectal mesencephalic artery appeared as a single vessel in 96.7% of cases, emerging as a collateral branch of the caudal cerebral artery. The dorsal mesencephalic tectal artery originated from the right dorsal cerebellar artery in 40% of cases and from the left side in 63.3% of cases. On the right side, there were four and three medial occipital hemispheric branches in 46.7% and 20% of cases, respectively; on the left side, there were four and three branches in 30% and 26.7% of cases. On the right side, the pineal artery was double-, single-, triple- and quadruple-branched in 50%, 23.3%, 20% and 6.7% of cases, respectively; on the left side, this artery was double-, single-, triple- and quadruple-branched in 50%, 23.3%, 16.7% and 10% of cases, respectively. The diencephalic artery was on the right side in 40% of cases and on the left side in 60% of cases. The interhemispheric artery was on the right side in 60% of cases and on the left side in 40% of cases; four, three, two five and one dorsal hemispheric trunks branched off of the interhemispheric artery in 40%, 40%, 10%, 6.7% and 26.7% of cases, respectively. The caudal cerebral artery was classified as type I in 56.7% of cases (subtype IA in 36,7% of cases and IB in 20% of cases), type II in 40% of cases (subtype IIA in 20% of cases and IIB in 20% of cases) and type III in 3.3% of cases. The middle cerebral artery, a single vessel of large-caliber, launched, the medial hemispheric branches developed, on the right side, was two-, three-, one-branches in 46.6%, 26.7% and 26.7% respectively; on the left side, one-, two-, three-branches in 36.7%, 33.3% and 30%, respectively. The middle cerebral artery, launched, the lateral hemispheric branches developed, on the right side, was eight-, nine-, seven-, eleven-, ten-, twelve-, six- and five-branches in 40%, 20%, 16.7%, 6.7%, 6.7%, 3.3% and 3.3%, respectively. On the left side, seven-, nine-, eight-, six-, five- and ten-branches in 46.7%, 13.3%, 13.3%, 10%, 10% and 6.7% respectively. Direct perforating branches of the middle cerebral artery was launched, on the right side, two-, four-, three-, one-, five-branches in 33.3%, 20%, 20%, 16.7% and 10% respectively. On the left side, three-, two-, one-, six-, four-, five-branches in 33.3%, 30%, 13.4%, 10%, 10% and 3.3% respectively. The cerebroetmoidal artery was a single vessel large-caliber, which was designed rostromedialmente, launching shortly after its formation the rostral cerebral artery. The cerebral rostral artery appeared as a single vessel in 90% of cases on the right side and 96.7% on the left side, as a double vessel in 10% of cases on the right side and 3.3% on the left side. The ethmoidal artery was always a single vessel, medium to large-caliber, being the natural continuation of cerebroetmoidal artery, immediately after issuance of the rostral cerebral artery. The ventral tectal mesencephalic artery, one vessel always single, medium to large-caliber, was, on the right side, collateral branches of caudal branches of cerebral carotid artery in 53.4% of cases, direct branches of cerebral carotid artery in 43.3% and direct branches of basilar artery in 3.3%. On the left side, collateral branches of caudal branches of cerebral carotid artery in 66.7% of cases, direct branches of cerebral carotid artery in 30% and direct branches of basilar artery in 3.3%. Irrigated only hemiface ventral optic lobe, not participating in the vascularization of the cerebellum, on the right side in 93.3% and on the left side in 80% of cases, extended up to the most ventrorrostrais lobes of the cerebellum vascularizing them, on the right side in 6.7% and on the left side in 20%. The caudal ventral cerebelar artery was a single vessel on the right side in 96.7% of cases and on the left side in 93.3%. His first branch was one common trunk: dorsal espinal-caudal cerebelar on the right side in 60% of cases and on the left side in 56.6%. His second branch was the caudal cerebelar artery in 76.6% of cases on the right side and 86.7% on the left side. His third component was the second component of the caudal cerebral artery in 6.7% of cases on the right side and 3.3% on the left side. The midbrain was vascularized by dorsal tectal mesencephalic arteries and ventral tectal mesencephalic arteries. The first vascularize the dorsal hemiface and the second the ventral hemiface of the optic lobe. The cerebelum was vascularized by ramification of caudal ventral cereblar artery, providing whole length of the cerebellar vermis, flóculo, until even the most ventrocaudal wolves, and by dorsal cerebelar artery, that supply the rostral face and more ventrorrostrais lobes.
48

Estudo dos efeitos do ATP extracelular e das ecto-nucleotidases no crescimento de gliomas

Marrone, Fernanda Bueno January 2005 (has links)
Glioblastomas são a forma mais comum de tumores cerebrais primários e, apesar do tratamento, os pacientes com estes tumores têm um prognóstico muito ruim. Os nucleotídeos da adenina (ATP, ADP e AMP) e também a adenosina possuem muitas funções importantes em condições fisiológicas e patológicas em vários organismos. O ATP é uma importante molécula sinalizadora no SNC, e os nucleotídeos e nucleosídeos podem induzir a proliferação de linhagens celulares de gliomas. Na invasão dos gliomas dois mecanismos podem liberar ATP: a morte excitotóxica do tecido adjacente e a lesão causada pela ressecção do tumor, que é o tratamento de primeira linha nestes casos. Neste estudo foram observados os efeitos do ATP extracelular na citotoxicidade em linhagens celulares de glioma humano U138 e na linhagem C6 de ratos, comparado com culturas organotícias de hipocampo. A citotoxicidade do ATP (0.1mM, 0.5mM, 5mM) foi medida usando os ensaios de incorporação de iodeto de propídeo e ensaio da lactato desidrogenase. O ensaio de caspases foi realizado para identificar à morte apoptótica. Os resultados mostraram que as células de gliomas apresentam resistência a morte induzida pelo ATP quando comparados com o tecido normal. Altas concentrações de ATP (5mM) induziram à morte celular após 24 h de tratamento em culturas organotípicas, mas não nas linhagens de gliomas estudados. Os nucleotídeos são hidrolisados muito lentamente pelas linhagens de gliomas, o que foi confirmado pela baixa expressão das enzimas NTPDases quando comparado com astrócitos. Portanto, para testar o papel do ATP extracelular no mecanismo de implante e crescimento dos gliomas, um milhão destas células de gliomas foram injetadas em 3µl de DMEM no estriado direito de ratos Wistar, e foi testada a co-injeção da enzima apirase no tratamento dos gliomas implantados. Após 20 dias, os ratos foram mortos e o cérebro foi seccionado e corado com hematoxilina e eosina. Nossos resultados mostraram que os ratos que sofreram co-injeção de apirase tiveram uma redução significativa no tamanho do tumor e menor índice mitótico (p<0,05), bem como menor imunodetecção para Ki67, VEGF e CD31 quando comparado com os grupos controle e controle apirase. A medida da hidrólise enzimática dos nucleotídeos no soro pode contribuir no diagnóstico de lesão celular em muitas condições patológicas. Com o objetivo de avaliar a atividade enzimática da ATPase, ADPase e AMPase in vivo, amostras de soro foram coletadas vinte dias após o implante dos gliomas em ratos. Os ratos com indução de gliomas mostraram um aumento significativo na hidrólise de ATP, ADP e AMP quando comparado com os respectivos controles. O tratamento com o fármaco temozolomida e com 10% dimetil sulfoxida diminuiu a hidrólise dos nucleotídeos. Nenhum dos animais incluídos neste trabalho apresentaram alterações significativas na atividade das enzimas alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e fosfatase alcalina. Nossos dados indicam que o ATP pode ter uma função importante no crescimento do glioma, pois quando liberado pode induzir a morte celular do tecido normal ao redor do tumor, abrindo espaço para o rápido crescimento e invasão do tumor. As avaliações da hidrólise dos nucleotídeos da adenina no soro podem ajudar no acompanhamento da progressão dos tumores cerebrais.
49

Avaliação anatômica da circulação venosa pial em 80 angiografias cerebrais em humanos

COSTA, Leonardo Ferraz 13 June 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T13:53:31Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Leonardo Ferraz Costa.pdf: 5790411 bytes, checksum: e9f9f40242ab195b9060689f8e547a6f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T13:53:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Leonardo Ferraz Costa.pdf: 5790411 bytes, checksum: e9f9f40242ab195b9060689f8e547a6f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-06-13 / O conhecimento dos vasos sanguíneos encefálicos é de grande importância para o tratamento de diversas doenças neurológicas. A angiografia cerebral é um exame dinâmico, possibilitando a avaliação da irrigação arterial, além de fornecer informações sobre o fluxo venoso de drenagem sanguínea do encéfalo. Objetivo: Descrever as características da circulação venosa pial em pacientes que foram submetidos à angiografia cerebral no período de janeiro de 2012 até agosto de 2012, em dois centros de referência em neurorradiologia. Métodos: Foram analisados retrospectivamente dados de 80 exames de angiografia cerebral. Onze dos exames foram eliminados de acordo com os critérios de exclusão. Os 69 restantes (138 hemisférios cerebrais) foram examinados por dois neurocirurgiões e analisados de forma descritiva e através de testes de associação. O nível de significância considerado foi 5% (p=0,05). Resultados: A idade dos pacientes variou de 26 a 89 anos, com média de 53,68 anos. Quanto ao sexo 57% dos pacientes eram mulheres. O padrão de drenagem da convexidade cerebral foi predominantemente pela veia sylviana superficial (VSS) em 42,75% dos casos, pela veia de Labbé (VL) em 13,76%, pela veia de Trolard (VT) em 7,97%, por veias corticais em 6,52% e houve co-dominância nos 28,98% restantes (20,28% VSS e cortical; 3,62% VSS e VT; 2,17% VSS e VL; 1,44% VL e VT; 1,44% VSS e VT e VL). A VSS não foi identificada na angiografia em 1 caso. Nos casos com sua presença, houve padrão de drenagem para o seio cavernoso em 51,82% dos casos, drenagem cortical em 26,27%, para o seio esfenobasal em 8,75%, para o seio esfenopetrosal em 4,37% e padrão de drenagem venosa misto em 8,75%. O ângulo venoso foi verdadeiro (tipo 1) em 70,28% dos casos e a veia septal anterior drenou exatamente no ângulo venoso(tipo A) em 71,01% dos hemisférios. A veia basal de Rosenthal (VBR) estava presente em todos os três segmentos em 61,59% dos casos, ausente em 5,79% e incompleta em 32,62%. A VL foi identificada em 35,5% dos hemisférios, a VT em 23,91%, o seio esfenobasal (SEB) em 20,28%, o seio esfenopetrosal (SEP) em 9,42%, o plexo pterigoide em 52,89% e o seio petroso inferior (SPI) em 43,47%. Dos casos com SEB presente, 64,28% tinham padrão de drenagem da VSS pelo SEB ou misto com participação do SEB. Quando o SEP esteve presente, em 61,53% das vezes o mesmo participou do padrão de drenagem da VSS. A presença da VL e da VT foram associadas com o padrão cortical de drenagem da VSS, com risco relativo de 4,69 (colocar 95% IC) (p<0,001) e 4,01(95% IC) (p<0,0001), respectivamente. Não houve associação do lado direito ou esquerdo com qualquer dos parâmetros analisados. O sexo feminino mostrou associação com predominância de drenagem da convexidade cerebral do tipo cortical (p=0,0051) e pela veia de Trolard (p=0,0233). Conclusão: A principal via de drenagem venosa na superfície lateral do cérebro foi a VSS na maioria dos casos. O fluxo da VSS foi mais frequentemente para o seio cavernoso, seguido em ordem por: veias corticais, seio esfenobasal e padrão misto, e seio esfenopetrosal. A presença de veia de Labbé e veia de Trolard foi associada com padrão cortical de drenagem da VSS, alertando a importância de preservação destas veias durante as neurocirurgias.
50

Ressecação de lesões em area motora cortical e subcortical e avaliação quanto ao uso dos metodos auxiliares intraoperatorios / Resection of lesions in the cortical and subcortical motor area and evolution of the intraoperative auxiliary methods

Sarmento, Stenio Abrantes 10 August 2009 (has links)
Orientador: Helder Tedeschi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T16:36:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sarmento_StenioAbrantes_D.pdf: 8005225 bytes, checksum: 536dc762dc674f3a764c2acd713848f5 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Nos últimos anos, consideráveis avanços tecnológicos, principalmente métodos de localização funcional do córtex cerebral, têm surgido no sentido de melhorar os resultados cirúrgicos no tratamento de lesões em áreas eloqüentes. O objetivo deste estudo é avaliar os resultados pós-operatórios em 74 pacientes submetidos à ressecção de lesões em área motora ou adjacente, utilizando-se de planejamento com exames de neuroimagem, conhecimento anatômico, técnica microcirúrgica adequada e métodos auxiliares a exemplo da estimulação intra-operatória. Glioma foi o diagnóstico histopatológico em 32 pacientes (43,2%), seguido de meningeoma em 19 pacientes (25,6%), metástase em 11 pacientes (14,8%) %), cavernoma em 5 (6,8%), linfoma primário em 02 pacientes, cisticercose em 2, displasia em 2 (2,7%) e processo inflamatório inespecífico em 1 paciente (1,4%). A ressecção cirúrgica foi considerada total em 68 (93,1%) pacientes e subtotal em 05 (6,84%). 54 pacientes (73,9%) apresentavam força muscular normal (grau 5) no préoperatório. Destes, 20 (37,3%) apresentaram déficit no pós-operatório imediato, sendo que 17 (85%) recuperaram completamente o déficit em até 3 meses e 3 pacientes apresentaram melhora parcial. 19 pacientes apresentavam déficit no pré-operatório. Destes, 05 apresentaram piora do déficit no pós-operatório imediato (sendo que 04 (80%) tiveram melhora no pós-operatório tardio) e 02 melhoraram já no pós- operatório imediato. A estimulação intra-operatória foi utilizada em 65% dos casos, principalmente nos gliomas, e, estereotaxia nos pacientes com cavernomas. Concluímos que a morbidade em pacientes operados de lesões em área motora é bastante aceitável e justifica a indicação cirúrgica com tentativa de ressecção máxima. As lesões extrínsecas (meningeomas e metástases) podem ser completamente ressecadas com baixa morbidade, sem nenhum método adicional, apenas conhecimento anatômico e técnica cirúrgica adequada. A estimulação intra-operatória foi fundamental para guiar a ressecção em grande parte dos gliomas. Não houve diferença na morbidade e nem no grau de ressecção quando comparamos os nossos resultados com aqueles da literatura em que usam métodos funcionais de imagem, neuronavegação ou outros métodos como a ressonância intraoperatória. Lesões subcorticais, como por exemplo, cavernomas podem ser tratadas utilizando apenas estereotaxia. / Abstract: In recent years considerable technological advances have been made with the purpose of improving the surgical results in the treatment of eloquent lesions. The overall aim of this study is to evaluate the postoperative surgical outcome in 74 patients who underwent surgery to remove lesions around the motor area, in which preoperative planning by using neuroimaging exams, anatomical study, appropriate microsurgery technique and auxiliary methods such as intraoperative stimulation were performed. Glioma was the histological diagnosis in thirty two patients (43,2%) follow by meningeoma in nineteen patients (25,6%), metastasis in eleven patients (14,8%), cavernoma in five (6,8%), primary linfoma in two patients, cisticercus in two, cortical dysplasia in two (2,7%) and inflammatory lesion in one patient (1,4%). Gross total removal was achieved in sixty-eight (93,1%) patients and subtotal in five (6,84%). Fifty-four patients (73,9%) presented a normal motor function in the preoperative period. Of these, twenty (37,3%) developed transitory deficit, nevertheless 85% of these presented a complete recovery later and three evolved with partial improvement. Nineteen patients presented a motor deficit preoperatively. Of these, five presented deterioration, but four patients improved later and two patients recovery in the early post-operative. The intraoperative stimulation was used in 65% of the patients, mainly in gliomas. Stereotaxy was used in patients with cavernoma. We concluded that the resection of lesions in motor areas is feasible. Lesions such as meningeomas and metastasis can be safely operated on without the necessity of auxiliary methods by using anatomic knowledge and appropriate surgical technique only. Intraoperative stimulation was very important to guide the resection in many cases of gliomas. There was no difference in the morbidity and resection grade when we compared our results with those who use image functional methods, neuronavegation system or other methods such as intraoperative magnetic resonance image in surgery around the motor area. Subcortical small lesions such as cavernoma can be treated by using stereotaxy techniques. / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas

Page generated in 0.0426 seconds