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O lugar dos saberes experienciais dos professores no programa Pacto nacional pela alfabetização na idade certa

Santos, Márcia Inês Maschio dos 08 May 2018 (has links)
À medida que as sociedades se desenvolvem e ganham complexidade, mais exigências se colocam para os professores alfabetizadores, gerando um conjunto de políticas públicas que buscam sua qualificação. O Programa de Formação Continuada de Professores Alfabetizadores – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), promovido pelo governo federal e firmado junto aos estados e municípios faz parte dessas políticas. O PNAIC objetiva contribuir para a melhoria da qualidade do processo de ensino e de aprendizagem no ciclo de alfabetização, capacitando professores alfabetizadores por meio de formação continuada em Linguagem e Matemática e distribuição de materiais didáticos e pedagógicos. Nesse contexto, a dissertação busca responder a pergunta: qual o lugar dos saberes experienciais dos professores alfabetizadores na proposta e nas práticas de formação continuada promovidas pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, desenvolvido nos anos de 2013 e 2014. A pesquisa realizada, de natureza qualitativa, foi estruturada em quatro partes. A introdução apresenta a problematização do tema, o problema de pesquisa e o interesse pela sua realização. O referencial teórico aprofunda os conhecimentos sobre a formação continuada de professores, os saberes profissionais, alfabetização e formação continuada. A metodologia realiza o detalhamento sobre o tipo de pesquisa e os procedimentos adotados. Por último, os resultados e análises apontam: o que se lê; o que se vê e ouve; o que se diz sobre os saberes experienciais dos professores alfabetizadores no PNAIC. A análise do lugar desses saberes foi balizada pelo estudo dos saberes docentes na perspectiva de Maurice Tardif e realizada em duas linhas de investigação. Na primeira linha foi desenvolvido o estudo e análise dos documentos que compõem o programa, tais como os Cadernos de Apresentação e Cadernos de Formação de Linguagem e Matemática que orientam as formações dos orientadores de estudos e professores alfabetizadores. Na segunda, foram realizadas observações e gravações de parte das formações de um grupo de orientadores de estudos e de um grupo de professores alfabetizadores num polo de formação do RS. Além disso, realizaram-se entrevistas semiestruturadas com uma formadora, uma orientadora de estudos e uma professora alfabetizadora do mesmo polo de formação, focalizadas em conhecer a interpretação das mesmas sobre o lugar que os saberes experienciais dos professores ocupam no programa. Os resultados e análises são apresentados sob três dimensões: o que se lê, o que vê e ouve e o que se diz. Assim, destaca-se que os saberes experienciais dos professores alfabetizadores no PNAIC aparecem em três momentos: no que se lê, como experiências bem sucedidas de professores alfabetizadores nos cadernos de formação e nas atividades que os professores em formação são chamados a realizar; no que se vê e ouve, como socialização de experiências entre os professores alfabetizadores nos encontros de formação, nas tarefas para casa e escola, nas discussões de temas contidos nos cadernos de formação e nos trabalhos em grupo; no que se diz, como reconhecimento de que os professores alfabetizadores tem uma caminhada que precisa ser valorizada e como um potencial empecilho à incorporação de novas formas de ensino. Conclui-se que, mais do que uma oportunidade de reconhecer e sistematizar os saberes da experiência o programa propõe a reflexão sobre a prática desses professores. / 178 f.
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Aprendizagem da docência: conhecimentos das ciências humanas e da natureza para os anos iniciais da escolarização

Palha, Maria Regina 08 May 2018 (has links)
Neste texto dissertativo de nível de Mestrado em Educação nas Ciências discuto questões referentes à formação e significação docente, apresentando dados produzidos a partir das aulas de Didática das Ciências Humanas e Didática das Ciências da Natureza; do acompanhamento e orientação de estágio de conclusão do ensino médio-curso normal. O trabalho foi desenvolvido pela própria professora da turma, autora dos registros realizados e também das análises e relatório de estágio das alunas do curso normal. Objetivou compreender o processo de significação da docência, ou seja, a partir da significação de conceitos escolares (Ciências Humanas e Naturais) e do cotidiano que circulam de forma sistemática e intencional a escola. Há muitos estudos sobre a formação docente, mas pouco sobre a significação da docência no Curso Normal e no trabalho como educadora, bem como aquilo que interfere, contribui ou dificulta o processo formativo. Constitui o texto dissertativo, o Capítulo I, com a trajetória da pesquisadora no percurso de construção da pesquisa, com os objetivos, a problemática, a relevância do estudo e os caminhos metodológicos. Estes se efetivaram com base na Análise Textual Discursiva e na metodologia do Estudo de Caso do tipo etnográfico. O Capítulo II contempla a explicitação de conceitos relacionados à apropriação de saberes para a docência e a influência na formação do intelecto dos alunos do Curso Normal, na abordagem histórico-cultural de base vigotskiana. No Capítulo III são analisados os dados empíricos da pesquisa a partir, principalmente, da experiência como professora nas disciplinas de Didática das Ciências Humanas e da Natureza, desenvolvidas com quinze alunas do 3º ano e três estagiárias do Curso Normal do Instituto Estadual de Educação Guilherme Clemente Koehler de Ijuí/RS. Os dados selecionados para discussão foram produzidos a partir de categorias que, ao serem analisadas, produziram proposições que constituem o corpo do terceiro capítulo da pesquisa. De maneira geral pode-se afirmar que a abordagem histórico-cultural contribui para pensar a significação da docência de um modo diferente da maioria das discussões na área. A pesquisa contribui para o campo educacional na medida em que concebe a formação e significação docente com novos olhares. / 147 f.
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Infâncias e as experiências do brincar no espaço-tempo de uma escola de educação infantil do município de Ijuí

Santos, Sergio Roberto 08 May 2018 (has links)
A compreensão e a ação social da criança sobre os contextos que a cercam têm mudado de forma significativa com o passar dos tempos. O estudo realizado nessa dissertação visou compreender como um grupo de crianças de uma turma de pré-escola de uma escola pública de educação infantil do Município de Ijuí vivencia a experiência do brincar e do Se-movimentar no espaço-tempo da escola. A metodologia utilizada pautou-se na pesquisa de caráter etnográfico, e na interpretação das ações sociais das crianças nos contextos da sala de aula e do pátio/pracinha. Durante o período de realização do estudo, entre março a dezembro de 2014, muitos foram os aprendizados, tanto no tocante as estratégias de investigação, quanto da compreensão sobre a ação social das crianças. Os dados produzidos nesse estudo demonstram que existe uma grande ação social das crianças no que tange as experiências do brincar e do Se-movimentar, sendo que, através de suas atuações, elas produzem modificações nos contextos que as cercam (escola, família, grupo de pares). Percebeu-se também, que os adultos educadores envolvidos nesse processo, demonstram uma consciência da importância que o brincar e o Se-movimentar têm para as crianças e em decorrência disso notou-se uma valorização desse tipo de experiência no contexto escolar. As crianças alvo desse estudo demonstram uma forte capacidade de promover mudanças em seu meio e têm recebido a devida atenção por parte da escola, garantindo-lhes a vivência dos direitos de conviver, aprender e principalmente de brincar. / 121 f.
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O que revelam as páginas de um livro? o olhar expressivo da criança e do educador no mundo imaginário dos livros

Camini, Marcia Andreia Pizolotto 08 May 2018 (has links)
Esta pesquisa foi realizada com a intenção primordial de refletir sobre as questões educativas, associadas à literatura infantil – a importância da literatura infantil na constituição do sujeito como um todo: a sua imaginação, a criatividade, o despertar de um olhar expressivo e de sentimentos que se manifestam e se propagam no momento da contação/apresentação de uma história. Nesta discussão trar-se-á a temática da literatura infantil, considerando a complexidade desses saberes no ensino. Para essas considerações, busco amparo nas obras de Nelly Novaes Coelho (1981, 1991, 2000, 2012), Diana e Mario Corso (2006, 2011, 2014), Maria Helena Zancan Frantz (1997, 2001, 2011), Paulo Freire (1982, 1996, 2002), dentre outros. Nessa trajetória, além dos conhecimentos teóricos, o trabalho foi constituído na forma singular de pesquisa qualitativa, em que a pesquisadora se transforma em objeto de investigação: suas aulas, sua relação com a literatura e sua forma de lecionar que integra sentimento e racionalidade e investe na interação com o educandocriança para acompanhar a produção de interesse e contentamento na sua relação com o livro e com a “história”. Para tanto, empregou-se os seguintes procedimentos de investigação: consulta a anotações e objetos da professora, revisão bibliográfica e pesquisa de campo – cujo instrumento de obtenção de dados foi “cartas-emails trocados entre a docente e ex-alunos – hoje em fase de formação universitária ou atuando no mercado de trabalho. Assim, este estudo foi dividido em três Capítulos. O primeiro aborda: A menina que virou professora maluquinha; o segundo, De letra em letra a construção da história; o terceiro, Viagem no tempo – do imaginário à realidade. Após os estudos realizados, muitas concepções foram reformuladas, novas surgiram e outras se fortaleceram. Entre elas, a convicção de que como o livro infantil ou uma experiência com a literatura (contar histórias), pode contribuir para a formação da criança quanto aos aspectos social, afetivo, cognitivo e cultural, proporcionando reflexões importantes acerca das questões que permeiam a leitura e a contação de histórias em sala de aula no Ensino Fundamental, mais especificamente nos anos iniciais. Desse modo, percebemos que se fazem necessárias discussões e estudos, nas escolas, que enfatizem o momento da literatura e leitura em sala de aula possibilitando momentos específicos e diferenciados quanto ao uso do livro, da literatura infantil, do lúdico, do professor personagem, de unir o conhecimento teórico com o pedagógico e a didática, de criar momentos de saber com sabor, que possibilitem refletir sobre suas práticas e também problematizar a forma da contação de histórias, encontrando alternativas para o trabalho com as crianças no processo de ensino aprendizagem. / 98 f.
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Os caminhos da exclusão no processo de inclusão escolar: um estudo de caso de autismo

Freitas, Angelica Regina Weeck 08 May 2018 (has links)
Em uma sociedade onde a busca pela igualdade, em todos os aspectos, tem cada vez mais destaque, a inclusão escolar de pessoas com necessidades educacionais especiais é um dos aspectos de grande relevância quando se discorre sobre direitos iguais. O direito de todos à educação é previsto em lei, na Constituição Brasileira, e não é possível negligenciar o direito dessas pessoas, nem de ninguém, ao acesso à instituição escolar e ao ensino. Porém, o acesso desses alunos só está sendo posto em prática recentemente e, em razão disso, muitos estudos ainda estão sendo feitos sobre esta temática devido às diferentes realidades e necessidades educacionais especiais. É ineficaz, pois, pensar as diferentes necessidades especiais de uma maneira generalizadora, utilizando com todas as crianças os mesmos métodos de ensino. Agindo desta maneira corre-se o risco de excluir as crianças ao invés de incluí-las. Neste trabalho estudo a inclusão escolar de um aluno com autismo, tendo como objetivo principal analisar como este processo se desenvolveu numa escola de ensino regular, buscando compreender quais aspectos foram, deveriam ser realizados e não foram, e como este processo poderia ter sido mais significativo para o aluno. Tendo em vista estes objetivos, utilizo como metodologia para o desenvolvimento deste trabalho o estudo de caso. Assim, analiso uma experiência de inclusão escolar na rede regular de ensino, dando destaque para a história da inclusão escolar, às leis e aos decretos que amparam este processo; e ainda reflito sobre o autismo pela via da psicanálise que é a necessidade especial envolvida neste trabalho e busco compreender como o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais deveria acontecer para que seja efetivo tanto para o aluno quanto para a escola. Em relação ao caso estudado, como resultado deste trabalho, penso que é válido avaliar se a inclusão escolar na rede regular de ensino é a melhor opção para todos os casos de pessoas com necessidades educacionais especiais. É possível perceber que muitos aspectos poderiam e deveriam estar melhor desenvolvidos para que o educando fosse recebido na escola regular. Assim, é necessário avaliar se no processo de inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais, há a real inclusão dos mesmos e não a sua exclusão. / 86 f.
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Educação ambiental, republicanismo e o paradigma do estado de direito do ambiente

Rodrigues, Domingos Benedetti 08 May 2018 (has links)
O tema da presente tese versa sobre a educação ambiental, republicanismo e o paradigma do Estado de direito do ambiente. O texto é resultado de um esforço hermenêutico e de uma investigação, cuja base bibliográfica, centra-se na interpretação do pensamento dos autores utilizados na pesquisa e no pilar principiológico do republicanismo, das Conferências Internacionais sobre a educação ambiental, do Direito Ambiental, da norma constitucional e infraconstitucional brasileira a respeito da educação ambiental escolar. Diante disso, o objetivo geral desta pesquisa é estudar a educação ambiental escolar republicana e o paradigma do Estado de direito do ambiente. Quanto à situação problema, busca-se conhecer em que sentido a educação ambiental escolar republicana contribui para que o Estado de Direito possa assumir o seu viés ambiental. A metodologia empregada para a produção da tese, em relação à sua natureza, consiste numa pesquisa teórica. No que concerne à produção dos dados, é uma pesquisa qualitativa. Ademais, em relação ao método de procedimento, a pesquisa é de cunho bibliográfico, e em relação à análise dos dados obtidos, utilizou-se o método de abordagem dedutivo. Tem-se, como método auxiliar, o método histórico-evolutivo e o histórico-comparativo. O texto apresenta-se estruturado em quatro capítulos. O primeiro aborda os fundamentos da tradição republicana da modernidade. Na sequência, o segundo capítulo aborda a tradição educacional republicana brasileira. O terceiro capítulo menciona o tema da educação ambiental como um paradigma emergente da contemporaneidade. Já, no quarto capítulo, a abordagem diz respeito à educação ambiental e a perspectiva do Estado de direito do ambiente. Portanto, se a educação ambiental, em todos os níveis de ensino da Federação Brasileira, for planejada e efetivada numa relação crítica com os fundamentos da tradição republicana estudada nesta tese, configura-se num paradigma emergente da contemporaneidade e, caso seja desenvolvida na perspectiva do Estado social e democrático de direito, contribuirá para que o Estado Brasileiro assuma seu viés ambiental. / 340 f.
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Taller no ensino de arquitetura e urbanismo: Uma metodologia pedagógica na construção social do conhecimento

Brum, Cristhian Moreira 08 May 2018 (has links)
Esta tese se desenvolve a partir da problematização da formação do arquiteto e urbanista, e na responsabilidade ao exercer suas habilitações profissionais, inserindo-se no espaço público e assumindo a responsabilidade de fazer a mediação entre o sujeito do lugar, representado pelos moradores de uma comunidade. A busca em construir um espaço entre o profissional arquiteto urbanista, visa produzir o conhecimento, através da construção de uma pedagogia para o ensino da Arquitetura e o Urbanismo desenvolvido para os cidadãos. Faz-se necessária uma interação entre teoria e prática, entre sala de aula, atelier de projeto, laboratórios de práticas, e os reais espaços a serem organizados ou urbanizados. A Arquitetura e o Urbanismo devem ser pensados como uma representação da realidade humana, onde as estratégias projetuais devem buscar a representação da rotina real com suas implicações sociais, pois, caso contrário, seriam nada mais do que falsas representações do espaço construído urbano. Estas vivências entre a teoria e prática, permitem uma relação de interdependência entre estes dois saberes e nesse contexto é que surge o conceito de Taller, uma atividade teórica - prática por excelência, cujas atividades práticas se realizam simultaneamente aos estudos teóricos, buscando por analogia a uma metodologia de integração. Esta tese apresenta uma síntese em que os autores sustentam a construção social do conhecimento, dando assim uma visão da metodologia pedagógica chamada de Taller, como ferramenta de transformação social em busca da melhoria da qualidade de vida e da cidadania. Também apresenta a Arquitetura e Urbanismo com destaque para uma perspectiva social, que são instituídas de forma normativa por Resoluções do Curso, destacando que a linha didático-pedagógica. Apresenta-se aqui a descrição das experiências vividas nos três talleres dos quais tive o privilégio de participar e que permitiram produzir os dados que me trazem o entendimento da questão e os desafios de pensar um ensino consistente que oportunize aprendizagens significativas: Mar do Caribe: “A Porta Sul Americana”, em Havana, A Construção Solidária da Paisagem Colombiana e As Três Fronteiras do Brasil, realizado em Frederico Westphalen – RS – Brasil. Sendo assim, posso afirmar que minha Tese se confirmou e que o Taller é uma forma de ensinar arquitetura e urbanismo que transforma as relações do professor com seu aluno nas interlocuções teóricas - práticas, e também proporciona uma mudança de pensar a arquitetura e urbanismo para a comunidade, dando voz aos sujeitos e tornando-os parte do processo de transformação de seu hábitat. / 164 f.
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Reconhecimento da diferença: desafios para a inclusão dos estudantes com deficiência no ensino superior

Borgmann, Marta Estela 08 May 2018 (has links)
Este estudo analisa a forma como o reconhecimento das diferenças de pessoas com deficiência se produz no contexto do ensino superior. Para tanto, tomou-se como campo empírico de investigação uma Instituição de Ensino Superior (IES) comunitária - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ. A investigação procurou ir além dos indicadores numéricos que expressam o quanto a universidade tem dado conta de metas de inclusão, ou quantos estudantes com deficiência estão incluídos e concentrou-se nos sujeitos participantes da pesquisa, naquilo que eles podem narrar sobre si mesmo, seus desafios, conflitos, entendimentos e produções sobre o reconhecimento à diferença. Em abordagem qualitativa que utiliza o método de entrevistas narrativas, a pesquisa procurou interpretar as narrativas de quatro estudantes com deficiência que estão matriculados em cursos de graduação e são assistidos pelo Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional na UNIJUÍ. A ancoragem teórica principal situa-se nos estudos do filósofo alemão Axel Honneth. As categorias de análise foram delimitadas a partir das esferas descritas na teoria do reconhecimento da diferença, quais sejam: a esfera do amor (autoconfiança) que se refere às relações primárias do amor com familiares e colegas, definindo o significado de ser um sujeito com deficiência; a esfera do direito (autorrespeito) que envolve a dimensão da cidadania, no direito à educação, à diferença e à acessibilidade; e a esfera da solidariedade (autoestima), nas relações sociais que se refere à capacidade própria de conquistar a formação universitária e a dimensão do trabalho em suas vidas. A partir desta investigação, as leituras e as interpretações das narrativas possibilitaram olhar para o reconhecimento da diferença como sendo um dos grandes desafios para a inclusão dos estudantes com deficiência no ensino superior, desde a esfera afetiva, do amor com quem se relacionam; da esfera jurídica na garantia do ingresso e permanência na universidade em sua imersão nos processos socioeducacionais inclusivos e da esfera da solidariedade, da ética na inserção futura de sua escolha profissional e, assim, foi possível mostrar que a Tese que se construiu neste trabalho investigativo pode ser expressa da seguinte forma: As pessoas com deficiência somente estarão incluídas, tanto no âmbito educacional como social, quando houver o reconhecimento de suas diferenças. / 173 f.
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Os sentidos atribuídos ao processo de alfabetização, por mulheres oriundas de Palmeira das Missões-RS: o programa Brasil Alfabetizado, em Panambi-RS

Vieira, Naira Aparecida de Oliveira 14 June 2018 (has links)
O objetivo desse estudo é compreender os sentidos atribuídos ao processo de alfabetização, por mulheres oriundas de Palmeira das Missões-RS: o Programa Brasil Alfabetizado, em Panambi-RS, as quais integraram o Programa Mulheres Mil1. Elas viram no Programa uma oportunidade de realizar o sonho da alfabetização, uma vez que, por inúmeros motivos, não frequentaram a escola em tempo regular. Especialmente, precisavam trabalhar na lavoura, no interior onde residiam, e a escolaridade não era incentivada na época, no lugar onde nasceram e cresceram, no município de Palmeira das Missões-RS. O êxodo rural provocou a migração para a cidade vizinha de Panambi-RS, em busca de emprego e renda, visando melhores condições de vida para suas famílias. Em suas trajetórias, elas enfrentaram o preconceito, não apenas pelo analfabetismo, mas por serem mulheres, pobres, idosas, algumas delas negras, o que faz aumentar as diferenças sociais de gênero e étnicas, que ainda são motivos de desigualdade e injustiça no País. Muito mais que uma análise sobre o processo de alfabetização vivenciado, a escrita questiona os problemas por elas enfrentados, sendo que viveram por longos anos uma condição de opressão e discriminação. Quanto à metodologia utilizada, é de cunho qualitativo, a partir das observações sistemáticas de três alunas, dentre as vinte matriculadas no curso, fazendo uso de seus Cadernos Diários, analisando os registros neles escritos, bem como suas narrativas durante as aulas, com as colegas de estudo. As três mulheres foram escolhidas em função de três critérios básicos: faixa etária (entre 60 e 80 anos); residirem no mesmo bairro; e serem todas naturais do município de Palmeira das Missões-RS. Além disso, a coleta de dados incluiu também os registros feitos no Diário Docente, forma pedagógica de acompanhamento da aprendizagem, que se tornou um Diário de Campo para a investigação. Isso por oferecer respostas aos questionamentos feitos há mais de trinta anos sobre a desigualdade gerada pelo analfabetismo no Município de Panambi-RS e suas consequências ao longo desses anos. Quanto à compreensão dos sentidos atribuídos ao processo de alfabetização pelas mulheres do Programa Brasil Alfabetizado, a descoberta está para além de uma simples assinatura de um nome, ou domínio do alfabeto, pois abarca tudo o que constitui o seu nome, a sua vida, a sua dignidade humana e o que isso representa para cidadãs merecedoras de respeito, de oportunidades e de melhores condições de vida. As mulheres sentem-se realizadas por conquistar, mesmo que tardiamente, um dos seus direitos básicos e pela abrangência do que isso representa, ratificando a cidadania como determinante para realização e constituição do ser humano. Para tanto, não bastam direitos constitucionais, é necessário que sejam respeitados e consolidados. / 89 f.
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O lugar do professor na sala de aula: desafios contemporâneos para um sujeito de um suposto saber

Scheer, Marcus 14 June 2018 (has links)
Por que os alunos têm dificuldade para aprender? Por que os professores estão queixosos e insatisfeitos com o trabalho que realizam? Qual a função do professor na sala de aula: professar o saber, ou instigar os alunos a pensar/refletir? São essas questões que direta ou indiretamente balizam esta pesquisa, que busca fazer uma análise, com base nos preceitos psicanalíticos, de díades como professor/aluno, ensino/aprendizagem, na tentativa de compreender as fragilidades inerentes ao processo educacional. Os materiais e métodos utilizados incluem observações empíricas a nível de campo, com alunos e professores, e também o uso de material bibliográfico com estudos realizados por autores pertencentes aos campos da psicanálise, psicologia, neurociências e filosofia. Num primeiro momento a questão é abordada sob um viés epistemológico, no intuito de esclarecer a diferença existente entre a aquisição do conhecimento e a elaboração de um saber. Pressupõe-se, aqui, que o ato de educar não pode ser visto apenas como uma forma de transmitir o conhecimento, considerando que a aprendizagem não se inicia pela apreensão de conceitos, mas pelas inquietações do concreto da história. É preciso que o professor desperte o interesse do aluno pelo saber, instigando-o a desejar, a querer aprender. O segundo capítulo, por sua vez, se ocupa com a explanação sobre o que faz o ser humano se movimentar – desejar alguma coisa, isto é, quais motivos o levam à ação. Tal discussão nos conduz a conceitos como motivação e autorrealização e de suas implicações tanto para o ensino quanto para a aprendizagem. Considerando que a aprendizagem também depende da memória, olha-se para a questão do ensino e aprendizagem numa perspectiva neurocientífica, a partir da qual se pode inferir que o saber humano, embora seja considerado como edificado pela razão, não está isento da influência das emoções. Conclui-se, assim, de acordo com as neurociências, que o ser humano coordena suas ações e aprende a partir de duas formas de percepção: a emocional, – que sente – e a racional – que compreende, analisa. Logo, a aprendizagem não pode ser considerada algo que acontece porque o professor ensinou alguma coisa, mas porque o aluno desejou aprender. Desse modo, o texto é encaminhado para sua última parte pontuando o abismo que existe entre o ensinar e o aprender, no intuito de desconstruir a imagem de que o educador é alguém que ensina. Nenhum professor alimenta seus alunos com conhecimentos, mas com o seu próprio desejo de saber, o que em última instância é tudo que ele, como educador, tem de fato para oferecer – o seu desejo pelo saber. / 131 f.

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