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Influência da taxa de crescimento e estroda cobertura no desempenho reprodutivo da leitoa.Kummer, Rafael January 2005 (has links)
A inseminação artificial da leitoa é recomendada levando em consideração a idade, o peso, a espessura de toucinho e o ciclo estral no qual se encontra a fêmea. Entretanto, apesar dessas variáveis estarem correlacionadas, nem sempre todos esse índices são obtidos. A leitoa representa alto impacto nos dias-não-produtivos do plantel e é fundamental que seja inseminada no momento correto pois a longevidade e o desempenho reprodutivo da fêmea suína estão diretamente relacionados com o momento dessa inseminação. Esta tese foi dividida em três trabalhos, objetivando avaliar os efeito da idade, do peso, do estro da cobertura e da taxa de crescimento no desempenho reprodutivo da leitoa. O primeiro experimento foi realizado com o objetivo de determinar se leitoas que apresentam maiores taxas de crescimento e apresentam o peso mínimo recomendado para cobertura em uma idade mais precoce podem ser inseminadas sem apresentarem prejuízos reprodutivos ou uma maior taxa de descarte até o 3º parto. Foram formados 3 grupos, conforme o peso e a idade na inseminação. O grupo 1 foi composto pelas fêmeas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g/dia) inseminadas com idade inferior a 210 dias. O grupo 2 foi formado também por leitoas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g) porém que foram inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias. O grupo 3 foi formado por fêmeas inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias mas que apresentaram baixa taxa de crescimento (< 700 g/dia). Houve um maior número de nascidos totais no primeiro parto para as fêmeas do grupo 2. Entretanto, analisando os 3 primeiros partos, não houve diferença no número médio de leitões produzidos (11,6 x 12,3 x 11,7), na taxa de parto (87,1% x 88,7% x 89,8%) e na taxa de descarte (30,0% x 25,3% x 28,3%) entre as fêmeas dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p>0.05). O segundo experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se existia diferença na idade à puberdade, na taxa de ovulação e na sobrevivência embrionária de leitoas que apresentaram diferenças nas taxas de crescimento. Foram selecionadas 120 leitoas, aos 144 dias de idade, sendo formados 2 grupos, de acordo com a taxa de crescimento na seleção. O grupo 1 foi formado por 60 leitoas que apresentaram taxa de crescimento média de 576 g/d e o grupo 2 por 60 fêmeas que apresentaram taxa de crescimento média de 722 g/d na seleção. As fêmeas foram agrupadas em baias e estimuladas ao desencadeamento da puberdade com o auxílio de machos adultos. As leitoas foram inseminadas a partir de 50 dias após o início do manejo e foram abatidas 30 dias após, para análise das ovulações e do número de embriões. As fêmeas com maiores taxas de crescimento apresentaram puberdade mais precoce (156 x 163 dias; p<0.01) e menor porcentagem de anestro aos 190 dias de idade (3,5% x 20,7%; p<0.01). O terceiro experimento teve por objetivo avaliar a influência do estro da inseminação sobre o desempenho reprodutivo no primeiro parto de leitoas que não apresentaram mesmo peso e idade na inseminação. Foram formados 4 grupos, conforme os estros da inseminação, sendo que as leitoas inseminadas no 1º estro apresentaram menor número de nascidos e menor taxa de parto que as leitoas inseminadas no 3º e 4º estros. Não houve diferença nas taxas de parto e no número de leitões nascidos entre as fêmeas inseminadas no 2º, 3º e 4º estro. Conforme os resultados obtidos nos 3 experimentos, é possível concluir que leitoas podem ser inseminadas a partir do 2º estro e aquelas que apresentam maiores taxas de crescimento têm puberdade mais precoce, menor porcentagem de anestro e podem ser inseminadas mais precocemente, sem prejuízos produtivos até o terceiro parto.
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Resposta endometrial de jumentas (Equus asinus) da raça Pêga ao sêmen fresco, extendido e congelado de jumento /Toledo, Carmen Zilda Pereira de. January 2014 (has links)
Orientador: Gilson Hélio Toniollo / Coorientador: Márcia Rita Fernandes Machado / Banca: Marion Burkhardt de Koivisto / Banca: Benedito Dias de Oliveira Filho / Banca: Lindsay Unno Gimenes / Banca: Tais Harumi de Castro Sasahara / Resumo: O objetivo geral deste estudo foi descrever as respostas inflamatórias de jumentas Pêga ao sêmen fresco (MN), sêmen extendido (SE) e sêmen congelado (SC) de jumento, tendo como objetivo específico correlacionar esses achados com os baixos índices de gestações de jumentas Pêga por inseminação artificial (IA) com SC. Foram avaliadas diariamente 25 jumentas, através de rufiações, palpações transretais e exames ultrassonográficos durante maio de 2012 a março de 2013. Foram observados 234 estros, sendo 33 (14,22%) estros anovulatórios e 11 (4,74%) duplas ovulações; o comprimento do ciclo estral foi de 28,88±0,95 dias, com sinais externos de estro de 4,50±0,35 dias e o tempo de ovulação em relação ao término do estro de 8,0±2,45 horas entre as 25 jumentas. Diante dos resultados obtidos, as jumentas não apresentaram sazonalidade reprodutiva. Selecionaram-se 12 jumentas ao acaso, as quais foram biopsiadas em diestro para avaliação reprodutiva e nos ciclos estrais subsequentes, as mesmas foram submetidas à uma das técnicas: monta natural (MN), IA-SE e IA-SC próximo à ovulação, realizando-se biópsia endometrial 10 horas após cada evento. Os fragmentos foram conservados em formalina a 10%, solução de Bouin e solução de glutaraldeído tamponado a 10% para análise em microscopia de luz (ML), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). As amostras endometriais das jumentas em diestro apresentaram pregas e sulcos do endométrio, células microvilosas e ciliadas, livre de processos patológicos incompatíveis com a reprodução; em estro apresentaram epitélio colunar simples, evidenciando células microvilosas e células ciliadas, com núcleos ovalados, cromatina condensada e, no citoplasma, presença de mitocôndrias, vacúolos e corpúsculos elétron-densos. Formações semelhantes a bolhas estavam presentes nas superfícies das células microvilosas. As glândulas ... / Abstract: The general objective of this study was to describe the inflammatory responses in Pêga Jennies from fresh (NM), extended (ES) and frozen (CS) semen from Jackass. The specific objective was to correlate these responses with low pregnancy rates in Jennies after artificial inseminations (AI) with frozen semen. Twenty five Jennies were daily evaluated by teasing, rectal examination and ultrasound from May 2002 to March 2013. Estrous cycles (n=234) were followed, with 33 (14.22%) non- ovulatory estrous and 11 (4.74%) double ovulations. The estrous cycle length was 32.68±0.76 days, with external heat signs of 4.49±0.23 days and time of ovulation in relationship to end of estrous of 5.68±7.18 hours for Jennies during the observed period. The estrous cycle was 28.88±0.95 days; with external heat signs of 4.50±0.35 days and time to ovulation in relation to end of estrous of 8.0±2.45 hours among 25 Jennies. Thus, considering the obtained results there was no reproductive seasonality. Twelve Jennies were casually selected for biopsy during diestrous being reproductively evaluated and subsequently submitted to one of those: natural mount (NM), AI- ES and AI-CS near the time of ovulations; and then submitted to endometrial biopsy 10 hours latter. Each fragment was maintained in formalin 10%, Bouin solution and Buffer glutaraldehyde 10% for Ligh Microscopy (LM), Scanning Electron Microscopy (SEM) and Transmission Electron Microscopy (TEM). The endometrial samples from Jennies in diestrous presented folds and endometrial grooves, microvillus cells and ciliated cells, free of process that could compromise reproduction. The estrous samples presented simple columnar epithelium, circled nuclei, condensed chromatin and at the cytoplasm, mitochondrial vacuoles and electro- dense corpuscles. Similar structures to blebs were present at the microvilli cell surface. The endometrial glands were completed by secretions that were shown with major evidence ... / Doutor
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Perfil de progesterona em macacos-da-noite (Aotus azarai infulatus) em cativeiro /Coutinho, Leandro Nassar. January 2014 (has links)
Orientador: Wilter Ricardo Russiano Vicente / Coorientador: Frederico Ozanan Barros Monteiro / Coorientador: Marcus Antonio Rossi Feliciano / Banca: Priscila Viau Furtado / Banca: Rodrigo del Rio do Valle / Banca: Maria Emília Franco Oliveira / Banca: Lindsay Unno Gimenes / Resumo: Macacos-da-noite são tidos como excelentes modelos experimentais, que podem contribuir com o desenvolvimento de biotécnicas da reprodução em primatas. O monitoramento do ciclo é um procedimento básico, porém complexo em animais selvagens. Tem-se desenvolvido métodos não invasivos para avaliar o perfil hormonal reprodutivo desses animais expandindo o conhecimento sobre a fisiologia reprodutiva de primatas em cativeiro e vida livre. O presente estudo visa monitorar a atividade folicular e as concentrações fecais de metabólitos de progesterona para ampliar os conhecimentos sobre a fisiologia reprodutiva dessa espécie. Foram utilizadas 12 fêmeas adultas, pertencentes à colônia de reprodução de macacos-da-noite do CENP. O estudo foi realizado a partir do exame ultrassonográfico do ovário e colheita de fezes para monitoramento dos níveis de metabólitos de progesterona dos animais por enzimaimunoensaio. Por meio da dosagem de metabólitos de progesterona foi possível apenas sgerir o ciclo da espécie para o período estudado. Porém, os níveis basais (2,1 ± 0,8 ng/g de fezes secas), a médio do pico (36,6 ± 8,6 ng/g fezes secas), os níveis médios (4,7 ± 1,8 ng/g de fezes secas) e os valores mínimo (0,4 ng/g de fezes secas) e máximo (49,9 ng/g de fezes secas) de metabólitos de progesterona foram determinados para espécie em cativeiro sob estas condições. A determinação do pico e concentrações basais de metabólitos de progesterona, conjuntamente a avaliação ultrassonográfica são ferramentas não invasivas e factíveis na avaliação do ciclo estral de macacos-da-noite / Abstract: Owl Monkeys are considered excellent experimental models and can contribute to the development of biotechnologies of reproduction in primates. Monitoring the reproductive cycle is a basic procedure, however complex in wild animals. Noninvasive methods has been developed to assess the reproductive hormonal profile of these animals expanding knowledge on reproductive physiology of primates in captivity and the wild. This study aims to monitor follicular activity and fecal progesterone levels to increase knowledge about reproductive physiology of this species. 12 adult females belonging to the breeding colony of owl monkeys of CENP were used. The study was performed using the ultrasound examination of the ovaries and feces collection for monitoring the levels of metabolites of progesterone by enzymeimuneassay. By progesterone assay we may suggest the cycle of the species for the period studied. However, the baseline levels (2.1 ± 0.8 ng/g), mean peak (36.6 ± 8.6 ng/g), mean levels (4.7 ± 1.8 ng/g) and the minimum (0.4 ng/g) and maximum (49.9 ng/g) metabolites of progesterone were determined for the specie in captivity. The determination of the peak and basal levels of progesterone together to the sonographic evaluation are noninvasive and feasible in the evaluation of the estrous cycle in owl monkeys / Doutor
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Aspectos morfológicos e funcionais do corpo lúteo bovino durante a luteólise parcial e total /Trevisol, Eduardo. January 2014 (has links)
Orientador: João Carlos Pinheiro Ferreira / Banca: Eunice Oba / Banca: Fabiana Ferreira Souza / Banca: Anthony Cesar Castilho / Banca: Anibal Ballarotti Nascimento / Resumo: O objetivo desse estudo foi descrever as características do corpo lúteo (CL) durante a luteólise parcial, em diferentes dias do ciclo estral, após desafio com sub-dose de cloprostenol sódico. Para tanto foram realizados dois experimentos que foram descritos em dois artigos. No artigo I, 32 vacas foram submetidas à sincronização da ovulação (Ovsynch + P4), sendo dessas, 28 ovularam entre 24 e 32 horas (h) após último GnRH (Dia 0) do protocolo. No D6 as vacas foram divididas aleatoriamente em três tratamentos (momento 0h): Controle (2 mL, salina, i.m.; n=10), 2XPGF (duas doses de 500 μg de cloprostenol sódico com 2 horas de intervalo, i.m.; n=8) ou 1/6PGF (83,3 μg de clorprostenol sódico, i.m.; n=10). Amostras de sangue e volume luteal, foram coletadas antes dos tratamentos e a cada 8 h durante às 48 h de observações. Também foram coletadas duas biopsias de CL nos momentos 24 e 40 h pós-tratamento. Valores com P < 0,05 foram considerados diferentes estatisticamente. Nos animais do tratamento 2XPGF, a diminuição da concentração plasmática de progesterona (P4) foi observada a partir de 16 h permaneceu diminuindo até 48 h pós-tratamento. No tratamento 1/6PGF foi observada a luteólise parcial, caracterizada pelas menores concentrações da P4 no momento 16 h seguido do aumento de nos momentos seguintes. As marcações de COX-2 e PGDH foram intensas nos momentos 24 e 40 h, porem a marcação para StAR foi intensa somente no momento 40 h. Ainda no tratamento 1/6PGF o volume luteal também diminuiu com 24 h e esse momento foi caracterizado pela menor área das células luteais grandes (LLC), comparada com o Controle, também algumas células positivas para a marcação de FAS e FAS-L. Nos momentos seguintes o volume luteal aumentou assim como a área das células tiveram tendência em aumentar. No artigo II, 39 vacas foram divididas em dois grupos e submetidas a sincronização da ovulação (Ovsynch + P4), sendo dessas ... / Abstract: We aimed describe the CL characteristics during partial luteolysis, in different days of estrous cycle, after cloprostenol sodium low-dose challenge. Therefore, two projects were conduct and describe in two articles. In the first article, 32 cows were submitted to ovulation synchronization (Ovsunch +P4), 28 cows ovulated between 24 and 32 hours (h) after last GnRH (Day 0) of ovulation synchronization protocol, and were used in the project. At D6, cows were randomly divided in three treatments (moment 0): Control (2 mL of saline 0.9%; IM, n=10), 2XPGF (two doses of 500 μg of cloprostenol sodium with 2 hours interval, n=8) and 1/6PGF (83.33 μg of cloprostenol sodium, IM, n=10). Blood samples and luteal volume were collect before treatments and every 8 h, during 48 h of observations. We also collect two CL biopsies at 24 and 40 h post-treatments. The data was considered statically different when P < 0.05. Animals from 2XPGF had progesterone concentration (P4) decreased 16 h after treatment and it remain low until 48 h after treatment. In 1/6PGF, we observe a partial luteolysis, with decrease on circulating P4 and luteal volume 16 h, after that, we observe an increase in the next moments. The COX-2 and PGDH staining were more intense at 24 and 40 h, however the staining for StAR was intense only on 40 h moment. Still in 1/6PGF treatment, the luteal volume also decrease after 24 h and this moment was characterized by large luteal cells (LLC) minor area than Control, also some positive cell for FAS and FAS-L staining. In the next moments, luteal volume increase as well as cell area tend increase. In the second article, 39 cows were submitted to ovulation protocol (last GnRH = D0), 34 ovulated between 24 and 32 h after GnRH of protocol. The cows were synchronized in a way that data collect were at the same day. Each estrous cycle day were submitted in the same 3 treatments described in Article I: D7 (n=5/2XPGF, n=5/1/6PGF e n=6/control) and ... / Doutor
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Efeito do estrog?nio na mem?ria para objetos em ratas Wistar: estampa temporalLeal, J?lio C?sar de Oliveira 28 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-28 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / No ciclo estral, h? uma varia??o nos n?veis de horm?nios sexuais, tal como o estrog?nio. Estudos demonstram a influ?ncia do estrog?nio na cogni??o em tarefas dependentes do hipocampo. Por exemplo, roedores no proestro obt?m melhor desempenho do que roedores no estro, altos e baixos n?veis de estrog?nio respectivamente. A estampa temporal evidencia a influ?ncia da ritmicidade circadiana sobre o comportamento e a cogni??o. A evoca??o de mem?ria ? observada somente quando os hor?rios do treino e do teste coincidem. Neste estudo, investigamos o efeito do estrog?nio na evoca??o de mem?ria na tarefa do reconhecimento e o efeito do estrog?nio no ritmo circadiano de atividade locomotora.Utilizamos ratas Wistar jovens adultas. No Experimento 1, ratas na fase de proestro ou na fase de diestro foram treinadas na tarefa do reconhecimento de objetos. Seguindo um intervalo de 24 ou 28 horas, quando as ratas estavam na fase de estro ou na fase de proestro respectivamente, elas foram testadas. No Experimento 2, ratas sem ov?rios e ratas submetidas a cirurgia sham no diestro foram treinadas na tarefa do reconhecimento de objetos. Seguindo um intervalo de 24 ou 28 horas foram testadas, ratas sem ov?rios e ratas sham na fase de proestro foram testadas. Os resultados do experimento 1 demonstram que ratas em proestro gastaram mais tempo explorando o objeto novo que o objeto antigo independente da coincid?ncia de fases circadianas, entretanto ratas no estro apenas gastaram mais tempo explorando o novo objeto que o objeto antigo quando o teste foi realizado no mesmo hor?rio que o treino. Os resultados do experimento 2 demonstram que nenhuma diferen?a com rela??o a explora??o dos objetos novo e antigo foi observada nas ratas sem ov?rios, e as ratas sham gastaram mais tempo explorando o objeto novo que o objeto antigo, independente da coincid?ncia de fase circadianas. Quanto a ritmicidade, a acrofase do ritmo mudou conforme a fase do ciclo estral, ocorrendo mais tarde no proestro. Juntos, estes resultados sugerem que n?veis elevados de estrog?nio facilitam evoca??o de mem?ria, independente do hor?rio. Al?m disso, altera??es nos par?metros r?tmicos conforme a fase do ciclo estral s?o exclusivamente na acrofase. / Previous studies have demonstrated an effect of the estrogen in hippocampus dependent memory. For example, proestrous rodents outperforming diestrous rodents, estrogen high levels and estrogen low levels, respectively. Besides its circadian modulation, memory is also subjected to the 24-h time stamp phenomenon, in which memory recall is best when the circadian times of the testing and training match. The aim of this study was investigated the effect of estrogen on memory recall on matching times or non matching times in an object recognition task, and identify if changes which ocurr during the estrous cycle on locomotor activity rhythm modulate the cognitive performance. We used 59 young adult female Wistar rats, arranged in 3 groups: intact (n = 34), sham-operated (n = 10) and ovariectomized (n = 15). Animals were trained and tested in matching times (ZT 14 - ZT 14) or non matching times (ZT 14 - ZT 18), testing made on proestrous or estrous phase. The results demonstrated that rats tested in proestrous phase explore more the new object than the old object, independent of the circadian coincidence between training and testing phases. Whatever, when the tests were made during estrous phase, we found the time stamp memory in na object recognition task. In ovariectomized groups, rats failured in memory recall of new object on matching times and non matching times in na object recognition task. Moreover, the acrophase of the locomotor
activity rhythm changed according to the phase of estrous cycle, later on proestrous. But no correlations were found between acrophase and c ognitive performance in an object recognition task. We suggest
that high levels of estrogen facilitate memory recall regardless of time of the day. Additionally, changes on locomotor activity rhythms according to the estrous cycle in Wistar rats that is exclusively in acrophase, don?t influence cognitive performance on object recognition task.
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Influ?ncia do sexo e do ciclo hormonal nos efeitos agudos da fluoxetina na mem?ria e comportamentos relacionados ? ansiedade e depress?o em ratosMelo, Thieza Graziella Ara?jo da Silva G?es de 27 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-27 / Transtornos depressivos e os relacionados a traumas e estresse, os quais possuem uma grande incid?ncia na popula??o mundial, apresentam-se em alta comorbidade. Al?m dos sintomas emocionais, indiv?duos afetados por essas patologias apresentam altera??es cognitivas importantes. A primeira linha de tratamento farmacol?gico para a maioria desses transtornos s?o os antidepressivos, especialmente os inibidores da recapta??o de serotonina (ISRS) e inibidores seletivos da recapta??o de serotonina e noradrenalina (ISRSN). Apesar de mulheres serem at? duas vezes mais afetadas pelos transtornos citados, as pesquisas pr?-cl?nicas sobre os efeitos dos antidepressivos nesse sexo n?o s?o t?o representativas quanto aquelas realizadas no sexo masculino. Al?m disso, poss?veis influ?ncias do ciclo hormonal natural das mulheres na a??o desses f?rmacos t?m sido pouco exploradas. Nosso trabalho buscou investigar os efeitos da administra??o aguda de fluoxetina na mem?ria, ansiedade e comportamento tipo-depressivo em ratas nas diferentes fases do ciclo estral. Para tanto, utilizamos avalia??es comportamentais na tarefa de esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado (EDL). A EDL ? realizada em um labirinto em cruz elevado modificado que permite a avalia??o concomitante de par?metros cognitivos e emocionais. Fluoxetina (5, 10 ou 20 mg/kg) ou ve?culo foram administrados agudamente, i.p., em ratas em diferentes fases do ciclo estral e em ratos, antes da sess?o treino, depois da sess?o de treino, ou antes do teste. Em cada experimento, os animais foram testados e retestados 24 h e 48 h depois de uma sess?o inicial de treino, respectivamente. O comportamento tipo-depressivo tamb?m foi avaliado atrav?s do teste do nado for?ado (NF). Num geral, os resultados de mem?ria mostraram que os efeitos da fluoxetina no comportamento de f?meas variaram de acordo com a fase do ciclo estral e o momento da administra??o. Preju?zos na mem?ria, comportamentos tipo-ansioso e depressivo tamb?m foram observados nas ratas ap?s o tratamento com fluoxetina. Apesar de a cl?nica e estudos comportamentais com animais mostrarem efeitos antidepressivos e ansiol?ticos com o tratamento prolongado com essa subst?ncia, os presentes resultados sugerem a possibilidade de importantes efeitos colaterais cognitivos e emocionais que possam surgir no in?cio do tratamento cl?nico, os quais podem variar com o sexo e a fase do ciclo hormonal. / Depressive and stress and trauma-related disorders, which have great incidence among world population, present high comorbidity. Besides the respective emotional characteristics, individuals affected by these pathologies present important cognitive alterations. The first line of pharmacological treatment for both depressive and, to some extent, stress and trauma-related disorders are the antidepressants, mainly selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) and serotonin-norepinephrine reuptake inhibitors (SNRIs). Even though women are approximately twice more affected by these disorders than men, the pre-clinical research on the effects of antidepressants on this sex is not as representative as in male subjects. Further, possible influences of the natural female hormonal cycle on the action of these drugs have been poorly explored. Our study aimed to investigate the acute effects of three doses of fluoxetine on the behavior of female rats at different phases of the estrous cycle, using the plus-maze discriminative avoidance task (PMDAT). The PMDAT is held in a modified elevated plus-maze that allows concomitant evaluation of cognitive and emotional parameters. Fluoxetine (5, 10 and 20mg/ml/kg) or vehicle were given i.p. to female rats at diferent cycle phases before training, after training or before testing. Animals were tested and retested 24h and 48h after the training session, respectively. Depressive-like behavior was also evaluated by the forced swimming test. Overall, the memory results showed that the effects of fluoxetine on female behavior varied according to the estrous cycle phase and period of administration. In addition, memory deficits, anxious- and depressive-like behaviors were observed in female rats after fluoxetine treatment. Despite clinical and animal studies show antidepressant and anxiolytic beneficial effects of fluoxetine prolonged treatment, the present results suggest possible cognitive and emotional acute side effects which may be influenced by sex and hormonal state.
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Fisiologia e manipulação do ciclo estral dos bovinos da raça curraleiro Pé-Duro / Physiology and reproductive cycle manipulation of curraleiro Pé-Duro cattleTortorella, Rodrigo Dorneles 02 October 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-graduação em Ciências Animais, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-12-11T17:52:36Z
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2014_RodrigoDornelesTortorella.pdf: 1610273 bytes, checksum: 0355b3b368491a0843c4c35c7dc827f5 (MD5) / O Curraleiro Pé-Duro possui como características desejáveis, a resistência ao estresse climático, ectoparasitas e endoparasitas. Contudo, atualmente encontra-se ameaçado devido ao pequeno número de animais existentes. Uma das alternativas para expandir a criação é o uso de biotecnologias da reprodução, que podem ser adaptadas para esta raça após um maior conhecimento da fisiologia reprodutiva das fêmeas. O trabalho teve por objetivo caracterizar a dinâmica folicular durante o ciclo estral na raça Curraleiro Pé-Duro e conhecer as respostas reprodutivas frente à inseminação artificial em tempo fixo (IATF). No Capítulo 2, novilhas (n = 12) e vacas (n = 11) não lactantes e cíclicas foram monitoradas (avaliação ultrassonográfica) diariamente durante um ciclo estral completo. Não houve diferença na dinâmica folicular entre novilhas e vacas. Desta forma, os dados foram combinados de acordo com o número de ondas foliculares. As fêmeas apresentaram predominantemente dois padrões de ondas foliculares, duas (36,8%) e três (63,2%), não havendo diferença na duração do ciclo estral entre estes. Nos animais com três ondas, a taxa de crescimento e máximo diâmetro do folículo ovulatório (FO) foram maiores em relação aos com duas ondas. Independentemente do padrão de ondas, a duração do FO foi menor do que do folículo dominante (FD) não ovulatório das outras ondas. O desenvolvimento (duração e volume) do corpo lúteo (CL) não diferiu entre os animais com duas e três ondas. No Capítulo 3, as avaliações ultrassonográficas foram realizadas a cada 8 horas até 5 dias após a ovulação, em novilhas (n = 11) e vacas (n = 11) não lactantes e cíclicas, para caracterizar com maior precisão a emergência e divergência folicular. Entre vacas e novilhas houve diferença apenas no tempo entre a ovulação e emergência (11,6 ± 3,3 h versus 20,3 ± 2,5 h, P ≤ 0,05) e a ovulação e divergência (52,4 ± 5,2 h versus 71,8 ± 4,1 h, P ≤ 0,05), respectivamente. Após a emergência folicular, a divergência ocorreu em torno de 45 horas e o tamanho do FD (8,1 ± 1 mm) foi similar ao maior folículo subordinado (FS, 7,6 ± 0,9 mm). A taxa de crescimento do FD e FS não diferiu até a divergência, sendo que após a taxa no FD manteve-se positiva enquanto que o FS regrediu. No Capítulo 4, foram verificadas as respostas foliculares e luteais de vacas cíclicas (n = 12), não lactantes e pluríparas frente à aplicação do benzoato de estradiol (BE) ou cipionato de estradiol (CE) como indutores da ovulação (Experimento 1), e a aplicação da gonadotrofina coriônica equina (eCG, Experimento 2) em protocolo de IATF. No Experimento 1, houve diferença apenas no momento da ovulação, sendo mais precoce e menos disperso nos animais que receberam o BE. No Experimento 2, o eCG não teve efeito benéfico sobre o crescimento folicular e luteal. Os dados obtidos no trabalho servirão de base para a manipulação do ciclo reprodutivo objetivando melhores resultados em programas de IATF e múltipla ovulação e transferência de embriões, ajudando assim na preservação e disseminação da raça. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Curraleiro Pé-Duro cattle have desirable adaptative traits as tolerance to climatic stresses and resistence to parasites. However, nowadays this breed is in dangerous due to the low number of animals. The use of reproductive biotechnologies could be an alternative to stimulate the spread of Curraleiro Pé-Duro. Although satisfactory results will just be achieved after knowledgement of female reproductive physiology. Thus, the aim of the present study was to characterize ovarian follicular dynamics during estrous cycle and reproductive responses after a fixed-time artificial insemination (FTAI). In Chapter 2, cyclic heifers (n = 12) and non-lactating, multiparous cows (n = 11) were examined daily by ultrasonography for two consecutive ovulations (an estrous cycle). Follicular and luteal characteristics were not different between heifers and cows. Consequently, data on cows and heifers were combined according to the number of follicular waves. Follicular dynamics was characterized by the predominance of two (36.8%) and three (63.2%) follicular waves. No difference in estrous cycle length between these follicular wave patterns was observed. The ovulatory follicle (OF) growth rate and maximum diameter were greater (P ≤ 0.05) in females showing three waves. The ovulatory wave was shorter (P ≤ 0.05) than the preceding waves regardless of the wave pattern. No difference was found in corpus luteum (CL) development (volume and life-span) between females with two and three follicular wave patterns. In Chapter 3, cyclic heifers (n = 11) and non-lactating, multiparous cows (n = 11) were examined every 8 hours by ultrasonography until five days after ovulation (D 0) to characterize ovarian follicular emergence and deviation. The interval from ovulation to emergence (11.6 ± 3.3 h versus 20.3 ± 2.5 h, P ≤ 0.05) and ovulation to deviation (52.4 ± 5.2 h versus 71.8 ± 4.1 h, P ≤ 0.05) was shorter in cows than in heifers, respectively. No other difference was observed between cows and heifers. DF diameter (8.1 ± 1 mm) did not differ (P = 0.09) from the largest subordinate follicle (SF) diameter (7.6 ± 0.9 mm) at the moment of deviation (around 45 hours after emergence). DF and SF growth rates were similar until deviation, at this moment SF growth rate decreased while DF growth rate remained constant. In Chapter 4, the aim was to evaluate the effects of estradiol benzoate (EB) and estradiol cypionate (CE) as ovulatory inducers (Experiment 1) and equine chorionic gonadotropin (eCG, Experiment 2) on follicular and luteal dynamics in a FTAI protocol. In Experiment 1, interval from P4 removal to ovulation was shorter and less variable in EB group (P ≤ 0.05). In Experiment 2, eCG did not to improve (P > 0.05) follicular and luteal growth. Data from this study will be useful to a better estrous cycle manipulation to achieve good results in artificial insemination, FTAI and multiple ovulation and embryo transfer programs aiming breed conservation and spread.
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Influência da taxa de crescimento e estroda cobertura no desempenho reprodutivo da leitoa.Kummer, Rafael January 2005 (has links)
A inseminação artificial da leitoa é recomendada levando em consideração a idade, o peso, a espessura de toucinho e o ciclo estral no qual se encontra a fêmea. Entretanto, apesar dessas variáveis estarem correlacionadas, nem sempre todos esse índices são obtidos. A leitoa representa alto impacto nos dias-não-produtivos do plantel e é fundamental que seja inseminada no momento correto pois a longevidade e o desempenho reprodutivo da fêmea suína estão diretamente relacionados com o momento dessa inseminação. Esta tese foi dividida em três trabalhos, objetivando avaliar os efeito da idade, do peso, do estro da cobertura e da taxa de crescimento no desempenho reprodutivo da leitoa. O primeiro experimento foi realizado com o objetivo de determinar se leitoas que apresentam maiores taxas de crescimento e apresentam o peso mínimo recomendado para cobertura em uma idade mais precoce podem ser inseminadas sem apresentarem prejuízos reprodutivos ou uma maior taxa de descarte até o 3º parto. Foram formados 3 grupos, conforme o peso e a idade na inseminação. O grupo 1 foi composto pelas fêmeas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g/dia) inseminadas com idade inferior a 210 dias. O grupo 2 foi formado também por leitoas que apresentaram alta taxa de crescimento (700 g) porém que foram inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias. O grupo 3 foi formado por fêmeas inseminadas com idade igual ou superior a 210 dias mas que apresentaram baixa taxa de crescimento (< 700 g/dia). Houve um maior número de nascidos totais no primeiro parto para as fêmeas do grupo 2. Entretanto, analisando os 3 primeiros partos, não houve diferença no número médio de leitões produzidos (11,6 x 12,3 x 11,7), na taxa de parto (87,1% x 88,7% x 89,8%) e na taxa de descarte (30,0% x 25,3% x 28,3%) entre as fêmeas dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p>0.05). O segundo experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se existia diferença na idade à puberdade, na taxa de ovulação e na sobrevivência embrionária de leitoas que apresentaram diferenças nas taxas de crescimento. Foram selecionadas 120 leitoas, aos 144 dias de idade, sendo formados 2 grupos, de acordo com a taxa de crescimento na seleção. O grupo 1 foi formado por 60 leitoas que apresentaram taxa de crescimento média de 576 g/d e o grupo 2 por 60 fêmeas que apresentaram taxa de crescimento média de 722 g/d na seleção. As fêmeas foram agrupadas em baias e estimuladas ao desencadeamento da puberdade com o auxílio de machos adultos. As leitoas foram inseminadas a partir de 50 dias após o início do manejo e foram abatidas 30 dias após, para análise das ovulações e do número de embriões. As fêmeas com maiores taxas de crescimento apresentaram puberdade mais precoce (156 x 163 dias; p<0.01) e menor porcentagem de anestro aos 190 dias de idade (3,5% x 20,7%; p<0.01). O terceiro experimento teve por objetivo avaliar a influência do estro da inseminação sobre o desempenho reprodutivo no primeiro parto de leitoas que não apresentaram mesmo peso e idade na inseminação. Foram formados 4 grupos, conforme os estros da inseminação, sendo que as leitoas inseminadas no 1º estro apresentaram menor número de nascidos e menor taxa de parto que as leitoas inseminadas no 3º e 4º estros. Não houve diferença nas taxas de parto e no número de leitões nascidos entre as fêmeas inseminadas no 2º, 3º e 4º estro. Conforme os resultados obtidos nos 3 experimentos, é possível concluir que leitoas podem ser inseminadas a partir do 2º estro e aquelas que apresentam maiores taxas de crescimento têm puberdade mais precoce, menor porcentagem de anestro e podem ser inseminadas mais precocemente, sem prejuízos produtivos até o terceiro parto.
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Avaliação da influência do ciclo estral e da hiperplasia endometrial cística-piometra sobre a sensibilidade à insulina e característica da ligação hormônio-receptor em músculo de fêmeas caninasPöppl, Alan Gomes January 2008 (has links)
O diabetes mellitus canino (DMC) é uma afecção freqüente em cães, apresentando diversos fatores etiológicos envolvidos, como raça, predisposição genética, alimentação desquilibrada, obesidade ou presença de antagonismos hormonais; como é o caso do diestro (fase luteal do ciclo reprodutivo). O DMC é mais freqüente em fêmeas, e cerca de 70% das fêmeas que desenvolvem diabetes encontram-se na fase do diestro. Muitos autores consideram o DMC, com início no diestro, análoga ao diabetes mellitus gestacional humano. Durante a fase do diestro, a progesterona induz não só resistência à insulina, mas também acarreta uma série de alterações no endométrio. Uma maior sensibilidade uterina à progesterona pode acarretar a ocorrência de hiperplasia endometrial cística (HEC) e piometra, condição séptica / inflamatória limitante à vida se não tratada. A ocorrência de qualquer anormalidade inflamatória, infecciosa, hormonal ou neoplásica apresenta um importante potencial de estimular resistência à insulina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade à insulina durante as diferentes fases do ciclo estral e na presença da condição patológica hiperplasia endometrial cística. Ao todo 44 pacientes foram avaliadas neste estudo, sendo dividas nos grupos anestro (n = 11), estro (n = 7), diestro (n = 14), HEC (n = 5) e piometra (n = 8). Todas as pacientes passaram por avaliação física e exames laboratoriais de saúde geral. As pacientes que se enquadraram nos critérios de inclusão foram encaminhadas para realização de IVGTT (teste de tolerância à glicose intravenosa) após jejum de 8 a 12 horas (MATTHEEUWS et al., 1987), após o qual foi realizada a cirurgia de castração das pacientes, de forma eletiva das pacientes na diferentes fases do ciclo estral ou como parte do tratamento nas pacientes com HEC ou piometra. Durante o procedimento operatório foram colhidas amostras de músculo para estudos de ligação hormônio receptor conforme Kucharski et al., (1997) e estudos de fosforilação conforme Kucharski et al., (1999). Para análise dos resultados o trabalho foi dividido em dois capítulos: o primeiro sobre o impacto do ciclo estral sobre a sensibilidade à insulina; e o segundo sobre o impacto do complexo HEC-piometra sobre a sensibilidade à insulina. A análise dos resultados mostra que a ocorrência do estro e do diestro afeta a sensibilidade tecidual à insulina reduzindo a afinidade da ligação insulina-receptor nos sítios de alta afinidade e também leva a menor capacidade de fosforilação basal dos resíduos de tirosina. Contudo, a maior capacidade de ligação destes sítios tende a contrabalançar a menor sensibilidade tecidual a insulina não sendo possível observar estado de intolerância à glicose nestas pacientes. Entretanto, nas pacientes com HEC-piometra uma intensa resistência à insulina e intolerância à glicose pode ser observada, especialmente, em decorrência de uma severa redução na afinidade da ligação hormônio-receptor nos sítios de alta afinidade não acompanhada por um aumento na capacidade de ligação. A fosforilação dos resíduos de tirosina nas pacientes com piometra não difere da menor fosforilação basal observada nas pacientes em diestro. Na literatura consultada não foram encontrados estudos de alterações nos receptores de insulina ou nos eventos pós-receptor na etiopatogênia do DMC. Desta forma foi demonstrado pela primeira vez, alterações importantes na sensibilidade tecidual à insulina durante as fases do estro e diestro, bem como na presença de HEC-piometra, as quais podem causar uma maior predisposição à ocorrência do DMC; especialmente se as pacientes estiverem expostas a outros fatores de risco já descritos para ocorrência de diabetes.
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Efeito dos hormônios gonadais sobre os filamentos intermediários de astrócitos hipocampais, durante o desenvolvimento e o ciclo estral : uma abordagem imunoistoquímicaGehlen, Gunther January 2009 (has links)
O hipocampo compõe uma das estruturas do sistema límbico, suas funções são variadas, tendo seu papel na regulação do comportamento emocional e em processos relacionados com a estocagem de memórias. Apesar de ter pouco ou nenhum papel no controle da função reprodutiva, o hipocampo é ainda assim um alvo sensível aos esteróides gonadais. Filamentos intermediários, como a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) é um eficiente marcador do citoesqueleto de astrócitos e sofrem modificações sob ação de hormônios gonadais. Os objetivos do presente estudo foram mensurar o numero de células imunorretivas à GFAP (GFAP-ir), avaliar a imunorreatividade dos marcadores para filamentos intermediários astrocitários, bem como sua morfologia pelo método de Scholl, a GFAP-ir, no estrato radiatum da região CA1 do hipocampo, de ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal. Além disso, também foi investigada a GFAP-ir nas mesmas regiões de fêmeas adultas, tanto em condições fisiológicas de variação hormonal (ao longo do ciclo estral), como em situações suprafisiológicas (reposição hormonal após ovariectomia). Três experimentos foram realizados: no primeiro foram utilizados ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal (n = 48), cujas idades foram: 11 dias pós-natal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) e 45 (PN45). No segundo experimento, utilizou-se ratos Wistar adultos machos e fêmeas nulíparas adultas durante as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; n = 30) para revelar diferenças provocadas pelos hormônios gonadais femininos na composição astrocitária do hipocampo. No terceiro experimento utilizaram-se fêmeas adultas nulíparas submetidas à ovariectomia (OVX) (n = 18) e tratadas com substituição hormonal de benzoato de estradiol adicionado ou não à progesterona. Os dados foram comparados entre os grupos por meio de um teste de análise da variância (ANOVA) de uma via, sendo aplicado o teste post-hoc Bonfferoni. A comparação dos dados de GFAP-ir apresentou diferenças significativas no número de células e na orientação dos prolongamentos. O número de prolongamentos centrais, aumentaram com a idade, sendo mais significativo para as fêmeas (F45xF11, p≤ 0,001, F45xF21, p≤ 0,01 e F45xF31 p≤ 0,01) que nos machos (M45x M21 p≤ 0,05). Já o número de processos laterais mostrou um aumento mais significativo com a idade nos machos (M45XM11, p≤ 0,001; M45XM21, p≤ 0,001 e M45xM31, p≤ 0,01) que nas fêmeas (F45xF11, p≤ 0,01). Havendo ainda diferenças quando analisados a orientação dos processos primários separadamente de suas ramificações. Os ratos machos apresentaram maior GFAP-ir do que as fêmeas em todas as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; p < 0,001), assim como apresentaram mais células que as fêmeas (p<0,001). Para orientação mais uma vez as diferenças ficaram restritas aos machos, tanto para os processos centrais como para os laterais (p<0,001 e p<0,05 respectivamente). Em fêmeas ovariectomizadas, injeções de estradiol provocaram aumento da GFAP-ir (P < 0,001), assim como houve um aumento do numero de células (P < 0,05) enquanto a morfologia não mostrou diferenças entre os grupos. Esses achados sugerem que a GFAP astrocitária pode ser afetada tanto por níveis fisiológicos de hormônios ovarianos quanto por manipulação hormonal destes esteróides, o que pode contribuir para a plasticidade neuro-glial relacionada a atividades locais e integradas destas áreas encefálicas em machos e fêmeas. Esses achados permitem concluir que esta influência hormonal sobre o hipocampo está presente ainda em fases iniciais do desenvolvimento do SN de ratos, apresentando particularidades morfológicas acima de tudo. Além disso, as diferenças de composição astrocitárias encontradas, ao longo do desenvolvimento, provavelmente se relacionam com a interação neurônio-glia em consonância com aspectos comportamentais e ajustes neuroendócrinos pertinentes a cada sexo, e a cada fase de diferenciação do sistema nervoso. / The hippocampus is part of the limbic system, its functions are varied, and their role in the regulation of emotional behavior and in processes related to the memories storage. Despite having little or no role in the control of reproductive function, the hippocampus still a sensitive target to gonadal steroids. Intermediate filaments such as glial fibrillary acidic protein (GFAP) is an efficient marker of the cytoskeleton of astrocytes and the action of gonadal hormones could alter this structure. The objectives of this study were to measure the number of GFAP imunorreactive cells (GFAP-ir), analysing the immunoreactivity the intermediate filaments of astrocyte, and their morphology by the Scholl‟s method, GFAP-ir in the stratum radiatum of the CA1 region from dorsal hippocampus of male and female rats during postnatal development. In addition, we investigated the GFAP-ir in the same regions of adult males and females, these under physiological hormonal changes (during the estrous cycle), as shown by supraphysiological (hormone replacement after ovariectomy). Three experiments were performed: the first was used male and female rats during postnatal development (n = 48), whose ages were 11 days postnatal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) and 45 ( PN45). In the second experiment, we used adult male Wistar rats and nulliparous adult females during the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, n= 30) to reveal differences caused by female gonadal hormones on the content of astrocytes in the hippocampus. In the third experiment, a nulliparous adult females subjected to ovariectomy (OVX) (n = 18) and treated with hormone replacement therapy of estradiol benzoate added or not with progesterone. Data were compared between groups by means of a test analysis of variance (ANOVA) one-way, and applied post-hoc Bonfferoni‟s test. A comparison of the GFAP-ir showed significant differences in cell number and orientation of the extensions. The number of central extensions, increased with age, being more significant for females (F45xF11, p ≤ 0,001, F45xF21, p ≤ 0,01 and F45xF31 p ≤ 0,01) than in males (M45x M21 p ≤ 0,05). Since the number of lateral processes showed more significantly with age in males (M45XM11, p ≤ 0,001; M45XM21, p ≤ 0,001 and M45xM31, p ≤ 0,01) than in females (F45xF11, p ≤ 0,01). We also found differences when analyzed the orientation of primary processes separately from their branches. Male rats showed higher GFAP-ir than females at all stages of the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, p <0,001) and had more cells than females (p <0,001). About cell orientation, the differences were observed just in males, both for the core processes and to the lateral (p <0,001 and p <0,05 respectively). In ovariectomized females, injections of estradiol benzoate caused an increase in GFAP-ir (P <0,001), as well as an increase in the number of cells (p <0,05), but the morphology did not differ between groups. These findings suggest that the GFAP astrocyte can be affected both by physiological levels of ovarian hormones and on the hormonal manipulation of these steroids, which may contribute to neuro-glial plasticity related to local activities and integrated these brain areas in males and females. These findings show that hormonal influence on the hippocampus were present in early stages of development of the SN of rat, specially in the morphological characteristics. In addition, differences in astrocytic composition found throughout the development, probably were related to the neuron-glia interaction in accordance with aspects of behavioral and neuroendocrine adjustments, specific to each gender, and each stage of differentiation of the nervous system.
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