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Avaliação de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico em curto e longo prazoHeldt, Elizeth Paz da Silva January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Fatores ambientais e vulnerabilidade ao transtorno de personalidade borderline : um estudo caso-controle de traumas psicológicos precoces e vínculos parentais percebidos em uma amostra brasileira de pacientes mulheresSchestatsky, Sidnei Samuel January 2005 (has links)
Introdução: O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é um transtorno mental grave e complexo, caracterizado por um padrão difuso de instabilidade na regulação das emoções, auto-imagem, controle dos impulsos e dos relacionamentos interpessoais. Estima-se que ocorra entre 1% a 2% da população geral, sendo o mais comum dos transtornos de personalidade em contextos clínicos, afetando cerca de 10% de todos os pacientes psiquiátricos ambulatoriais e 15% a 20% dos internados. Caracteriza-se por grave incapacitação profissional, substancial utilização dos sistemas de saúde mental e uma taxa de mortalidade por suicídio de 10%, cinqüenta vezes maior do que a da população geral. A co-ocorrência do TPB com patologias do Eixo I é comum, como os Transtornos do Humor, Transtornos Ansiosos, Transtornos Alimentares e Abuso de Álcool/Drogas, tornando piores o tratamento, a evolução e o prognóstico destes quadros. No entanto, não há nenhum estudo com estes pacientes – que tenham sido criteriosamente diagnosticados e usados instrumentos padronizados – em populações clínicas ou não-clínicas de língua portuguesa no Brasil ou na América do Sul. Objetivos: 1) descrever, do ponto de vista clínico e demográfico, a presença desta patologia no nosso meio, e 2) avaliar a existência ou não de fatores de risco ambientais, na infância e adolescência (situações traumáticas e disfunção parental percebida), que se associem com o diagnóstico de TPB na idade adulta, em pacientes internados e de ambulatório, de três centros de referência nas cidades de Porto Alegre e Novo Hamburgo (RS/Brasil). Material e Métodos: Desenvolveu-se, primeiro, um estudo transversal (N=26), para caracterizar descritivamente a população clínica em estudo. Depois, um estudo caso-controle pareado (N=23), tendo como desfecho o diagnóstico de TPB e como fatores de exposição a ocorrência de eventos traumáticos precoces (abusos emocional, físico, sexual e negligências física e emocional) e a percepção dos vínculos familiares na infância (afeto e controle). Constituíu-se uma amostra de conveniência de 26 casos para o estudo transversal e de 23 pares de casos (pacientes com TPB) e controles (pessoas normais), para o estudo caso-controle. Todos os casos foram, por acaso, do sexo feminino, e idade entre 18 e 60 anos (média 33.6 ± 10.6 anos). Foram diagnosticados tendo pelo menos cinco dos critérios para TPB (DSM-IV) e escore ³ 8 na Entrevista Diagnóstica para Borderline - Revisada (DIB-R). Sujeitos com inteligência clinicamente abaixo da média, diagnósticos de quadros orgânicocerebrais agudos ou crônicos e Esquizofrenia ou Transtorno Bipolar I presentes, foram excluídos. Os controles, para serem incluídos, tiveram escores iguais ou abaixo de sete no DIB-R, escores abaixo de sete no Self-Report Questionnaire e nenhum diagnóstico presente na versão brasileira do Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). A amostra (N=23) foi pareada por sexo, idade (± 1 ano), escolaridade e classe sócio-econômica. Coletaram-se informações clínicas e demográficas com Protocolo padronizado e desenvolvido para o estudo. Dados sobre comorbidade foram colhidos pelo MINI. Evidências sobre abusos (emocionais, físicos e sexuais) e negligências (emocional e física) foram obtidas através da Entrevista sobre Experiências Familiares (FEI) e pelo Questionário de Traumas na Infância (CTQ). As percepções que casos e controles tinham dos seus vínculos maternos e paternos na infância foram obtidas pelo “Parental Bonding Instrument”. Resultados: O grupo de casos constituíu-se de pacientes gravemente doentes, com início precoce dos sintomas (16 ± 8.9 anos de idade) e uma média de 4.3 ± 3.4 internações psiquiátricas ao longo da vida. Sintomas mais freqüentes foram instabilidade afetiva (96.1%), sentimentos crônicos de vazio (92.3%), crises de raiva intensas e injustificadas (84.6%), reações desesperadas frente a abandonos (84.6%) e automutilações (84.6%). Apresentaram importante risco de suicídio (84.6%), 76.9% com tentativas prévias e 3.8% (N=1), mesmo em tratamento, cometeu suicídio durante o estudo. Os casos tiveram taxas altas de comorbidade com Transtornos do Humor (76.9%) e Ansiosos (69.2%) e menores com Transtornos Alimentares (30.7%) e Abuso de Álcool/Drogas (23.1%). A média de comorbidades foi de 2.1 ± 0.9 diagnósticos do Eixo I por caso de TPB. Os casos estavam bastante incapacitados funcionalmente: 69.3% desempregados, afastados há 19 ± 20.7 meses do trabalho e 11.3% precocemente aposentados por doença. A incapacitação global dos casos foi significativamente maior que dos controles, quando medida pelo GAF (Global Assessment Function), e similar aos índices mencionados na literatura. Cerca de 80% dos casos estava ou esteve em psicoterapia individual, com freqüência de uma vez por semana (85.7%), durante mais de dois anos (26.3 ± 31.8 meses de duração). Vinte e quatro (92.3%) vinha também em tratamento psicofarmacológico de longa duração. Quanto às situações traumáticas precoces, os casos estiveram significativamente mais expostos a abusos emocionais, abusos físicos, abusos sexuais e negligência emocional, antes dos 16 anos de idade. Em relação a eventos traumáticos em geral, os pacientes com TPB estiveram mais expostos em todas as faixas etárias: antes dos 12 anos, dos 13 aos 16 anos e após os 17 anos. Nenhum dos casos, nem dos controles, deixou de estar exposto a pelo menos um evento traumático ao longo da vida. Quanto aos vínculos familiares percebidos, observaram-se, nos casos, diferenças significativas tanto na presença de escores inferiores de afeto materno e superiores de controle paterno, como na predominância de pais e mães do “tipo Três” (restrição de liberdade + controle sem afeto) (Parker, 1979). Houve também associação entre a ocorrência de abusos e negligência na infância com a percepção de pais menos afetivos e mais controladores. Conclusões: 1) a amostra sul-brasileira de pacientes com TPB foi basicamente semelhante às apresentações clínico-demográficas tradicionalmente descritas para o TPB em outras populações clínicas, o que é mais uma contribuição para a validação transcultural desta categoria nosográfica; 2) as evidências de maior exposição, por parte dos pacientes com TPB, a eventos traumáticos na infância e adolescência, especialmente abusos emocionais, físicos e sexuais, confirmam a hipótese, para esta amostra, da associação destas variáveis ambientais como fatores de risco para o aumento de sua vulnerabilidade à psicopatologia borderline na idade adulta; e 3) esta maior exposição a eventos traumáticos ocorreu dentro de uma matriz familiar percebida como disfuncional., o que poderia apontar para duas hipóteses: (a) um efeito aditivo da ocorrência de traumas precoces com a disfunção nos vínculos parentais no desenvolvimento da futura psicopatologia, ou (b) a possibilidade de que o impacto das situações traumáticas possa ser mediado pela qualidade e intensidade da disfunção familiar, seja aumentando os fatores de vulnerabilidade ou, ao contrário, fortalecendo os fatores de resiliência da criança nas famílias percebidas como menos disfuncionais. Estes achados foram redigidos sob a forma de dois artigos, onde se salientaram as principais contribuições do estudo: 1) a primeira descrição clínica detalhada de uma amostra de língua portuguesa de pacientes com TPB criteriosamente diagnosticados; 2) a primeira observação da associação de situações traumáticas na infância e adolescência com psicopatologia borderline na idade adulta em uma população de pacientes de língua portuguesa; e 3) a primeira constatação, em pacientes com TPB de língua portuguesa, da associação entre situações adversas precoces e a percepção de vínculos parentais disfuncionais.
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Funcionamento neuropsicológico no transtorno obsessivo-compulsivo e resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupoBraga, Daniela Tusi January 2011 (has links)
A relação entre o funcionamento neuropsicológico e a resposta dos pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) aos tratamentos tem sido pouco investigada. No presente estudo, nossos objetivos foram: Avaliar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) sobre as funções cognitivas (antenção, memória e funções executivas) dos pacientes com TOC. Além disso, avaliar se o funcionamento cognitivo pré-tratamento é preditor de reposta à TCCG. Cento e três pacientes com TOC foram randomizados para participar de doze semanas de TCCG (n=61) ou aguardar tratamento em lista de espera (LE) por três meses (n=42). Não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo que participou da TCCG e LE nas medidas neuropsicológicas pós terapia. Por outro lado, os pacientes que responderam à TCCG (redução > 35% na Y-BOCS e CGI-S < 2 no final do período) apresentaram melhor desempenho nas estratégias organizacionais visuo-espaciais avaliadas pelo Rey (F=6,417; p=0,014) quando comparados com não respondedores. Além disso, melhor desempenho quanto as funções executivas (FE) avaliada pelo Trilhas B (F=16,12; df=57; p=0,025) e memória de trabalho pelo Trilhas B-A (F=13,5; df=57; p=0,011) pré-tratamento foram preditores de resposta à TCCG. Concluindo, parece existir uma associação entre a gravidade dos sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) e o desempenho organizacional visuo-espacial, pois a melhora desta habilidade foi restrita aos respondedores. Além disso, as FE e memória de trabalho foram preditores de boa resposta à TCCG no TOC. Além disso, a presente tese verificou se existe associação entre o funcionamento neuropsicológico e a gravidade dos SOC, bem como entre as diferentes dimensões do TOC: obsessão, limpeza, verificação, neutralização (compulsões mentais), simetria e colecionismo. Foi realizado um estudo transversal avaliando 141 pacientes com TOC, através da avaliação neuropsicológica dos domínios da atenção, memória e funções executivas. Os resultados do presente estudo sugerem que quanto maior o déficit do QI executivo maior a gravidade dos sintomas compulsivos (adjusted =-0,338) e maior o prejuízo da memória visuoespacial (adjusted =-0,213), mas não dos sintomas obsessivos. Além disso, a gravidade dos sintomas obsessivos foi associada à menor capacidade de controle inibitório (adjusted =-2,12). As distintas dimensões de sintomas do TOC foram associadas a diferentes desempenhos neuropsicológicos. A dimensão colecionismo foi associada a um melhor desempenho nas estratégias organizacionais avaliadas pelo teste Rey, enquanto todas as outras dimensões foram associadas a uma pior performance, sugerindo assim um padrão cognitivo distinto dependendo da sintomatologia predominante. / The relationship between neuropsychological functioning and therapeutic outcome of obsessive-compulsive disorder (OCD) patients has been poorly investigated. In this study, our object was two-fold. Firstly, we aimed at evaluating the effects of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) on cognitive functions (including attention, memory and executive functioning) of OCD patients. Secondly, we assessed whether baseline cognitive dysfunction was able to predict therapeutic response of OCD patients to CBGT. To reach these goals, 103 OCD patients were randomized to receive 12-week CBGT (n=61) or to remain in a waiting list (WL; n=42) for the corresponding period. Participants had several neuropsychological domains evaluated both at baseline and at end-point. Significant differences were observed between treated and control groups in attention and working memory domains. However, no significant difference was found between treated patients and waiting list (WL) in neuropsychological measures after 3 months of CBGT. Responders to CBGT (i.e. individuals showing a reduction > 35% on the Y-BOCS and CGI-S < 2 at end point) performed better in the organization strategies measured by Rey (F=6.417, p=0.014) when compared with non-responders. Greater executive function measured by TMT B (F=16.12, df=57, p=0.025) and working memory abilities by TMT B-A (F=13.5, df=57, p=0.011) at baseline predicted response to CBGT. In conclusion, there seems to be an association between obsessive-compulsive symptoms remission and visual-spatial organization performance, because the improvement of this abilities were restricted to OCD responders. Greater executive function and working memory abilities were predictors of good response to CBGT in OCD. In addition, this thesis verified the association between neuropsychological functioning and severity of OCS, as well as between the different dimensions of OCD, obsessing, washing, checking, neutralizing (mental compulsions), ordering and hoarding. We conducted a cross-sectional study evaluating 141 OCD patients, through of the neuropsychological evaluation of attention, memory and executive functions domains. The results of this study suggest that the higher the executive IQ deficit greater the severity of compulsive symptoms (adjusted =- 0.338) and greater the injury of visual-spatial memory (adjusted =- 0.213), but not of the obsessive symptoms. Moreover, the severity of obsessive symptoms was associated with a lower capacity of inhibitory control (adjusted =- 2.12). The distinct dimensions of OCD symptoms were associated with different neuropsychological performances. The hoarding dimension was associated with better performance in organizational strategies by Rey, while all other dimensions were associated with a poor performance, thus suggesting a distinct cognitive pattern depending on the predominant symptoms.
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Comparação entre duas formas de terapia de grupo para pacientes com fobia social generalizadaKnijnik, Daniela Zippin January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo no transtorno obsessivo-compulsivoCordioli, Aristides Volpato January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Privacidade e confidencialidade em diferentes cenários clínicos : comportamentos e justificativas de um grupo de jovens universitários de Porto AlegreLoch, Jussara Azambuja January 2007 (has links)
Objetivo: conhecer as opiniões, comportamentos e justificativas de um grupo de universitários sobre o grau de privacidade que consideram adequado em vários cenários clínicos e em quais destas situações admitem a quebra de confidencialidade. Método: O estudo tem delineamento transversal, descritivo, de caráter populacional, utilizando metodologia qualitativa e quantitativa. Um questionário anônimo sobre a confidencialidade na assistência à saúde foi respondido por 711 universitários. O fator em estudo foi o reconhecimento dos limites éticos à confidencialidade e o desfecho avaliado foi a admissão da quebra de confidencialidade e suas justificativas, em situações clínicas freqüentes na morbidade desta faixa etária. A análise estatística utilizou o EpiInfo 6.04 e Microsoft Excel, 1997 e os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo de texto. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/PUCRS, sob o registro n. 00/805, em 31 de outubro de 2000. Resultados: 82% dos jovens identificam a situação ideal de revelação mediante a autorização do paciente, diferenciando-a das demais formas de quebra de confidencialidade. Em relação a revelações não autorizadas, a maioria admite a quebra do segredo nas situações de ideação suicida (85%), violência (84,2%), abuso sexual (81,7%), anorexia nervosa (81,3%), riscos à vida de terceiros (72,3%) e em HIV/AIDS (57,9%); estão indecisos quanto à revelação no caso de drogadição (51,7%) e tendem a não aceitá-la em situações de DST (44,7%), gravidez (33,6%), homossexualidade (20,7%) e vida sexual ativa (15,6%). Conclusões: Os jovens interpretam a confidencialidade através de um forte componente deontológico, traduzido pela vinculante obrigação do médico com o segredo da informação, que predomina sobre o reconhecimento do direito do paciente à privacidade. Partindo do pressuposto que o segredo das informações compartilhadas é fundamental para a moralidade interna da profissão médica, os jovens inclinam-se a considerar a confidencialidade obrigatória no relacionamento com o profissional de saúde, ao mesmo tempo em que compreendem suas limitações éticas. Estabelecendo graus diferentes sobre o valor da confidencialidade no contexto assistencial, aceitam que as informações sejam comunicadas aterceiros quando houver autorização do paciente. Em situações clínicas específicas, admitem a possibilidade da quebra de confidencialidade quando existe envolvimento de riscos à sua própria vida e à de terceiros, porém dificilmente a aceitam nos aspectos referentes a sua sexualidade. A preservação da privacidade - representada pelo fato de preferirem ir sozinhos à consulta – é predominante nas consultas de orientações para a prática de sexo seguro e anticoncepção ou por suspeita de doença sexualmente transmissível, mas, nas situações de uso de drogas e transtorno mental, reconhecem a necessidade de serviços especializados em atendimento ao adolescente e da presença da família para suporte e apoio. A análise das justificativas para estes comportamentos frente às situações propostas permite concluir que os sujeitos pesquisados consideram importante um ambiente confidencial no cenário clínico. Esperam, inclusive que seus médicos saibam avaliar as situações em que eles precisam de auxílio familiar, discutindo esta alternativa com eles, enquanto pacientes, sinalizando indiretamente para a correta utilização de um processo de consentimento informado na questão da revelação de informações sensíveis para a família. / Background: To understand the opinions, behavior and justifications of a group of college students about the degree of privacy considered appropriate in several clinical settings and in which situations breach of confidentiality is admitted. Method: The study had a transversal, descriptive and qualitative-quantitative design. An anonymous questionnaire about confidenciality in clinical settings was answered by 711 college students. We studied recognition of the ethical criteria for confidentiality limitation, and in which situations, common in adolescent morbidity, disclosure of this information is admitted or justified. Data analysis used Epi-Info 6.04 and Microsoft Excel, 1997. Qualitative data was submitted to content analysis. The research was approved by PUCRS’ IRB, n. 00/805, in October 31, 2000. Results: the ideal situation for disclosing information was considered by 82% of the adolescents as the previous granting of authorization, which differs from others forms of breaching confidentiality. In cases of non-authorized disclosure, most of them admitted that in case of suicidal ideation (85%), violence (84.2%), sexual abuse (81.7%), nervous anorexia (81.3%), risks of live to third parties (72.3%) and HIV/AIDS (57.9%). Half of them agreed to it in drug abuse (51.7%); and they hardly accepted it in situations of STD (44.7%), pregnancy (33.6%), homosexuality (20.7%) and sexual activity (15.6%). Conclusions: Participants understand confidentiality as a strong normative and deontological concept, as a stringent medical obligation with the secrecy of information, which predominates upon the patient’s right for privacy: being fundamental to the internal morality of the medical profession, confidentiality was considered compulsory in doctor-patient relationship, but participants are able to understand its ethical limitations. Participants assigned different grades to the value of confidentiality in their health care, accepting that information may be disclosed to others when the patient authorizes it. They admitted breaching confidentiality in some clinical situations. The higher the risk to their integrity, the easier it was to them to admit non-authorized disclosure of information, however in aspects related to their sexuality disclosure is practically denied. The preservation of privacy –represented by the fact of being alone during consultation – prevails in clinical situations of orientation for save sex, contraceptives or STD. They recognize the need for specialized services on adolescent health and family support in case of drug abuse or mental illness. Confidentiality was the main reason for acting differently in each situation, and the participants expect to discuss with their doctors the disclosure of information to their families through an adequate process of informed consent.
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Gasto maior do que o necessário com telefonia celular: existência e motivos de vieses na escolha de plano tarifário no BrasilHarada, Carlos André Nascimento 20 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-20T00:00:00Z / The Brazilian cell phone companies make available several plans of post paid services with non-linear rates. The users, however, not always choose that one that reduces their expenses: i) some users have inferior use than the one that their plan offers, and they would spend less if they adopted a plan of smaller franchise ('flat-rate ' bias); ii) others use more minutes than their plan offers, and they would spend less if they adopted a plan of larger franchise ('pay-per-use' bias). For the specific context of the services of a cell phone company and region of Brazil, this dissertation had as aim to identify these inclinations and their potential explanations. The diagnosis of the inclinations was made starting from the analysis of the transactions data of minutes use and plans chosen by the consumers. The inclinations are present in most to the of the users choice, being the 'pay-per-use' bias as frequent as the 'flat-rate' bias. The first ones represent a challenge for the cell phone companies, because they have a profile of use and spendings above the base average, but a lack of loyalty to the company greatly rewards the prize for the price paid due to the bias. Those with 'flat-rate' bias, although with lower use and spendings, not only incur into cost above the necessary but also are more loyal to the company. The investigation of the explanations of the bias used binomial logistic models, whose explanatory variables were five behavioral effects, information gathered through a survey conducted by telephone with the users of the companies: Taximeter, Convenience, Insecurity, Underestimation and Overestimation of the Use. The Convenience and Insecurity do not explain the occurrence of biases. The Overestimation of the Use is related to the 'flat-rate' bias, and the Underestimation of the Use and Taximeter are related to the 'pay-per-use' bias. / As operadoras de telefonia celular brasileiras disponibilizam diversos planos de serviços pós-pagos com tarifas não-lineares. Os usuários, por sua vez, nem sempre escolhem aquele que minimiza seus gastos: i) alguns têm uso inferior aos minutos que o seu plano oferece, e gastariam menos caso adotassem plano de menor franquia (viés em 'pagar tarifa fixa'); ii) outros têm uso superior aos minutos que o seu plano oferece, e gastariam menos caso adotassem plano de maior franquia (viés em 'pagar pelo uso'). No contexto específico dos serviços de telefonia móvel de uma operadora e região do Brasil, esta dissertação teve como objetivo identificar estes vieses e potenciais explicações para eles. O diagnóstico dos vieses foi feito a partir da análise dos dados transacionais de uso de minutos e planos escolhidos pelos indivíduos. Os vieses estão presentes na maioria dos usuários, sendo o viés em 'pagar pelo uso' tão freqüente quanto o viés em 'pagar tarifa fixa'. Os com viés em 'pagar pelo uso' representam um desafio para as operadoras de telefonia celular, pois têm perfil de uso e gasto acima da média da base, mas uma infidelidade à operadora que mais do que compensa o Prêmio de Preço pago por conta do viés. Aqueles com viés em 'pagar tarifa fixa', apesar do perfil de uso e gasto abaixo da média da base, não apenas incorrem em prêmios de preço, mas também são mais fiéis à operadora. A investigação das explicações dos vieses usou modelos logísticos binomiais, cujas variáveis explicativas foram cinco efeitos comportamentais, levantados com entrevistas telefônicas junto aos usuários: Taxímetro, Conveniência, Insegurança, Subestimação e Superestimação do Uso. A Conveniência e a Insegurança não explicam a ocorrência dos vieses. A Superestimação do Uso está relacionado ao viés em 'pagar tarifa fixa'. A Subestimação do Uso e o Taxímetro estão relacionados ao viés em 'pagar pelo uso'.
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Fatores envolvidos no desenvolvimento e expressão da sensibilização comportamental ao efeito estimulante do modafinil e metanfetamina / Factors involved in development and expression of modafinil and methamphetamine-induced behavioral sensitizationSoeiro, Aline da Costa [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-04-28 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A sensibilização comportamental refere-se ao aumento progressivo do efeito estimulante induzido após repetidas administrações de drogas de abuso como cocaína e anfetaminas. Estudos prévios sugerem que o ambiente pareado aos efeitos destas drogas parece ter um importante envolvimento no fenômeno da sensibilização comportamental. Além disso, o tratamento com uma droga de abuso pode interferir com a resposta comportamental eliciada por outra, quando essas possuirem algum mecanismo de ação comum. O presente estudo teve como objetivo investigar o envolvimento da aprendizagem contextual no fenômeno da sensibilização comportamental induzida pelo modafinil e metanfetamina e se haveria uma sensibilização cruzada entre as duas drogas. Os animais foram treinados e testados na tarefa do condicionamento de medo ao contexto (CMC). Após 15 dias foi realizado o teste da novidade, sem nenhuma manipulação farmacológica, às caixas de atividade locomotora. Para avaliar o desenvolvimento da sensibilização comportamental, após 24 horas do teste da novidade grupos diferentes de animais receberam injeções diárias de modafinil (50mg/kg) ou veículo (Experimento 2) e metanfetamina (1mg/kg) ou salina (Experimento 3) via ip por 10 dias e a atividade locomotora foi registrada nos dias 1, 5 e 10. Para avaliar a expressão da sensibilização comportamental, todos os animais foram desafiados com veículo e modafinil (50mg/kg - Experimento 2) e salina e metanfetamina (1mg/kg - Experimento 3) nas caixas de atividade e no campo aberto. No teste de sensibilização cruzada animais pré-tratados com veículo e modafinil receberam uma dose aguda de metanfetamina (Experimento 2) e animais pré-tratados com salina e metanfetamina receberam uma dose aguda de modafinil (Experimento 3). Em ambos os experimentos foi verificado um aumento progressivo na atividade locomotora e uma evidente diferença individual nos níveis de sensibilização comportamental entre os animais tratados com as drogas. Nos experimentos 2 e 3, todos os animais apresentaram resposta similar de tempo de congelamento no teste CMC. A expressão da sensibilização ao modafinil foi observada no ambiente previamente pareado com as administrações e foi bloqueada no ambiente não pareado. No caso da metanfetamina a expressão ocorreu em ambos ambientes. Também foi observado sensibilização cruzada simétrica entre modafinil e metanfetamina. Os resultados do presente estudo apontam para um envolvimento da aprendizagem contextual na sensibilização comportamental, porém parece não ser generalizado para todas as drogas psicoestimulantes. Além disso, apontam que existe uma grande variabilidade individual ao desenvolvimento da sensibilização comportamental ao modafinil e à metanfetamina. Ainda pode-se sugerir que exista um mecanismo similar de ação entre o modafinil e a metanfetamina. / The behavioral sensitization refers to the progressive increase of the stimulatory effect induced by repeated administration of drugs of abuse such as cocaine and amphetamine. Previous studies suggest that the environment paired with the drug stimulant effect of those drugs has an important role in the behavioral sensitization phenomena. Besides, the chronic treatment with one drug of abuse can induce a different patter of response to the administration of other drug indicating that both drug share some similar mechanism of action. The present study aimed to investigate the involvement of contextual learning in the modafinil and methamphetamine behavioral sensitization phenomena and if there is cross-sensitization between the two drugs. Fifteen days after the contextual fear conditioning task, mice received repeated administration of vehicle or modafinil (50mg/kg - Experiment 2) and saline or methamphetamine (1mg/kg - Experiment 3) for 10 days; they were tested in activity cages on days 1, 5 and 10. To evaluate the expression of behavioral sensitization the mice were challenged with vehicle or modafinil (50mg/kg - Experiment 2) and saline or methamphetamine (1 mg/kg - Experiment 3) and then they were tested in the activity cages and in the open field arena. For cross-sensitization test, mice from Experiment 2 were challenged with saline and methamphetamine (1mg/kg) and those mice from Experiment 3 were challenged with vehicle and modafinil (50mg/kg). In both experiments we did not find any correlation between the levels of freezing in the contextual fear conditioning task and different levels of sensitization. Modafinil-sensitized subgroup of mice expressed clear behavioral sensitization in the activity cage, but not in the open field, suggesting a context-dependent expression of modafinil sensitization. We also observed a symmetric cross-sensitization between modafinil and methamphetamine. Our findings indicate that there are a important individual variability to the development of behavioral sensitization to methamphetamine and to modafinil. Besides, we suggest that modafinil and methamphetamine seem to share similar mechanisms of action. / FAPESP: 08/56049-0 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Preferências do consumidor por produtos orgânicos : nudges e o uso de normas descritivasGroders, Elisandra Duarte January 2017 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar o efeito gerado pelo uso de diferentes normas sociais descritivas e pelo uso do selo de orgânico em produtos alimentícios sobre as preferências do consumidor por produtos orgânicos durante uma simulação de compras online. Tendo como marco teórico as novas ferramentas da economia comportamental, como nudges e arquitetura da escolha, num contexto de Paternalismo Libertário, a análise contou com a realização de um experimento através de um site de compras no qual os participantes foram expostos a diferentes mensagens normativas descritivas durante o processo de tomada de decisão na compra de alimentos. Participaram do experimento 1.965 estudantes de graduação da UFRGS e as análises dos resultados foram realizadas utilizando regressões por Mínimos Quadrados Ordinários e o Propensity Score Matching (PSM) para cálculo do Average Treatment Effect on the Treated (ATT). Para ambas estratégias os resultados mostraram um efeito positivo e significativo no uso das normas descritivas para o consumo de orgânicos e no percentual consumido de produtos orgânicos. No entanto, no caso do uso do selo de produto orgânico esses resultados não foram significativos. A análise sugere que o uso de normas descritivas pode promover o consumo de produtos orgânicos por estudantes e estas podem ser incorporadas na formulação de políticas públicas que visem a incentivar o consumo desse tipo de produto. / This work aims to analyze the effect caused by the use of different descriptive social norms and by the use of the organic label in food products about consumer preferences for organic products during an online shopping simulation. Within the theoretical framework of the new tools of behavioral economics, as nudges and architecture of choice in a context of Paternalism Libertarian. The analysis included the realization of an experiment through a shopping site where participants were exposed to different descriptive normative messages during the decision-making process when buying food. Experiment participants were 1.965 graduate students from UFRGS and the analysis of the results were performed using Ordinary Least Squares (OLS) regressions and the Propensity Score Matching (PSM) for calculation of the Average Treatment Effect on the Treated (ATT). For both strategies the results showed a positive and significant effect on the use of descriptive social norms for the consumption of organics and for the percentage of organic products consumed. However, in the case of the use of the product’s organic label these results were not significant. The analysis suggests that the use of descriptive social norms can promote the consumption of organic products by students and these can be incorporated into the formulation of public policies to encourage consumption of this type of product.
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Avaliação do uso do registro de pensamentos baseado no “processo” na reestruturação de crenças nuclearesSantos, Curt Hemanny Menezes 09 December 2013 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2014-08-16T18:20:44Z
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SANTOS, Curt Hemanny Menezes.pdf: 3826730 bytes, checksum: a28bee80dd8cb305e560e1b7559864ce (MD5) / Introdução: A Terapia Cognitiva Processual (TCP) é um modelo de terapia
modificado a partir da Terapia Cognitiva (TC). Uma das principais técnicas da TCP é
o Registro de Pensamento Baseado no Processo (RPBP) ou simplesmente
“Processo”, aplicado durante uma ou mais sessões. Trata-se de um registro com 7
colunas ou etapas, no qual o cliente simula um processo jurídico; nele coloca sua
crença nuclear negativa em julgamento, que consiste numa crença absoluta sobre si
mesmo e responsável pelos sintomas. Ao longo do uso desta técnica, o paciente
assume ativamente as figuras de promotoria, advogado de defesa e júri,
promovendo um diálogo consigo mesmo. Ele pode fazer isso sentado em diferentes
cadeiras para falar com outra figura do júri (modo cadeira vazia) ou pode fazer sem
essa mudança de cadeiras (modo estático). Em cada etapa, são avaliados o quanto
acredita em sua crença nuclear e a intensidade da emoção associada, acessados na
primeira coluna. Objetivo: Avaliar a efetividade do uso do Processo na redução do
crédito dado às crenças nucleares negativas e na redução da intensidade das
emoções correspondentes. Métodos: O Processo foi aplicado em pacientes (n=166)
com vários transtornos mentais para acessar e modificar suas crenças nucleares e
emoções correspondentes. Terapeutas treinados em TCP (n=32) aplicaram o
procedimento no decorrer de uma sessão, e puderam ser divididos em grupos de
terapeutas experientes e menos experientes com relação ao uso da técnica. O local
de aplicação foi o consultório público ou privado dos terapeutas de diferentes
cidades do Brasil. Resultados: Houve significativa redução no crédito dado às
crenças nucleares negativas após a aplicação do Processo. Reduções ocorreram
entre a primeira e a segunda alegação do advogado de defesa, bem como após o
veredicto do júri, em comparação com a fase de investigação. Não houve diferença
de resultados entre pacientes tratados por terapeutas experientes ou menos
experientes. Os resultados dos pacientes submetidos ao Processo no modo estático
não foram estatisticamente diferentes daqueles submetidos ao Processo no modo
cadeira-vazia. Conclusões: O processo pode ajudar os pacientes, pelo menos
temporariamente, a reduzir o crédito dado às suas crenças nucleares negativas e a
intensidade das emoções correspondentes. Os resultados mostram que o Processo
é promissor como estratégia de intervenção em vários transtornos mentais. Aspectos
teóricos e correlações com outros estudos são discutidos.
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