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Terapia comportamental no controle da incontinência urinária da mulher idosa: uma ação de enfermagem na promoção do autocuidado / Behavioral therapy intne control of urinary incontinence in elderly women: a nursing action in promoting self-care

Barbara Martins Corrêa da Silva 18 December 2012 (has links)
A incontinência urinária gera implicações negativas nos âmbitos emocional, social e econômico tanto para o indivíduo incontinente, como para seus cuidadores. A terapia comportamental é uma das abordagens não-invasivas para a incontinência urinária. A terapia comportamental é realizada durante as consultas de enfermagem e a atuação do enfermeiro consiste na aplicação de um protocolo de orientações sobre hábitos de vida, medidas de controle da micção, treinamento para realização do diário miccional, treinamento de exercícios perineais e avaliação da resposta da paciente à terapia. O estudo tem como base teórica a Teoria do autocuidado de Dorothea Elisabeth Orem, pois a terapia comportamental visa instrumentalizar o indivíduo a realizar práticas de autocuidado a partir do protocolo de atendimento do ambulatório. O objetivo da pesquisa é avaliar a efetividade da terapia comportamental aplicada pelo enfermeiro para o controle miccional e melhora da qualidade de vida da mulher idosa. Trata-se de um ensaio clínico não-controlado.40 Foram incluídas no estudo mulheres acima de 60 anos que participam do Ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso com a queixa clínica de perda involuntária de urina encaminhadas para o ambulatório de urogeriatria. A população estudada foi composta por 13 participantes. Os dados da pesquisa foram coletados a partir dos instrumentos de avaliação do ambulatório de urogeriatria que foram arquivados nos prontuários das pacientes: o diário miccional, avaliação de enfermagem na terapia comportamental e o questionário sobre qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária chamado de Kings Health Questionnaire. Estes instrumentos foram aplicados antes e depois da terapia comportamental. Foram colhidos dados das pacientes acompanhadas no ambulatório durante o período de abril de 2011 a junho de 2012. Os resultados foram que após a terapia comportamental todas as idosas responderam que ingerem líquidos no período diurno, 92,30% das idosas responderam que estabeleceram um ritmo miccional de 2/2 horas ou de 3/3 horas. Sobre o parâmetro miccional perda de urina ao final da terapia comportamental 75% das idosas apresentaram ausência de perda de urina. Além disso, após a terapia comportamental nenhuma das pacientes teve perda de urina durante a realização dos exercícios e 92,30% apresentaram contração eficiente dos músculos perineais. Deste modo, esta pesquisa demonstrou que as idosas que participaram da terapia comportamental obtiveram melhora do controle urinário e da qualidade de vida. A terapia é um sistema que sofre retroalimentação à medida que o paciente adere às práticas de autocuidado e o enfermeiro reforça as orientações a fim de atingir o objetivo maior que é a sensação de bem estar. A teoria de Dorothea Orem se adequou bem ao estudo, pois a terapia comportamental permitiu aos idosos a assumirem responsabilidade com o seu corpo e se empenharem efetivamente para melhorar a sua condição de saúde e qualidade de vida. / Urinary incontinence generates negative implications in the fields emotional, social and economic incontinent for both the individual and for their caregivers. Behavioral therapy is a noninvasive therapyss for urinary incontinence. Behavioral therapy is performed during the visits by nurses and nursing work involves the application of a protocol for guidance on lifestyle habits, measures to control urination, training for performing voiding diary, training exercises and perineal assessment of patient response therapy. The theoretical study is based on the theory of self-care of Elisabeth Dorothea Orem, because behavioral therapy aims to equip the individual to perform self-care practices from the ambulatory care protocol. The objective of the research is to evaluate the effectiveness of behavioral therapy applied by nurses to control urination and improves the quality of life of women elderly. It is a non-controlled clinical trial. The study included women over 60 who participate in the Clinic's Center for Elderly Care clinic with the complaint of involuntary leakage of urine sent for geriatric clinic. The study population was composed of 13 individuals. The data were collected from records that have been filed in the records of patients: the voiding diary, nursing assessment and behavioral therapy on quality of life questionnaire in women with urinary incontinence called the King's Health Questionnaire. These instruments were administered before and after the behavioral therapy. Data were collected from medical records at the clinic during the period from April 2011 to June 2012. The results were that after behavioral therapy all elderly respondents that drink during the day, 92.30% of the women said they established a rhythm of urinary 2/2 hours or 3/3 hours. In parameter voiding urine loss the end of behavioral therapy, 75% of the women showed no loss of urine. Moreover, after behavioral therapy none of the patients had urine leakage during the exercises and showed 92.30% efficient contraction of the perineal muscles. Thus, this research demonstrated that the elderly who participated in the behavioral therapy had improved bladder control and quality of life. Therapy is a feedback system that the patient adheres to the practices of self-care and the nurse reinforces the guidelines in order to achieve the ultimate goal which is the feeling of well being. Dorothea Orem's theory is well adapted to study because behavioral therapy enabled the elderly to take responsibility with your body and engage effectively to improve their health status and quality of life.
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Três ensaios sobre contribuições econômicas para a escolha de modal

Luz, Hector de Moura January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Dra. Adriana Sbicca Fernandes / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ecônomico. Defesa : Curitiba, 30/03/2017 / Inclui referências : f. 80-83 / Resumo: A mobilidade urbana, assim como o trânsito a ela relacionado, apresentam grandes impactos na qualidade de vida da população, tanto diretamente através do gasto com tempo em deslocamento, como pela decorrente perda de produtividade. Devido a tais impactos, políticas públicas a fim de promover melhor fluidez ao trânsito e mobilidade aos habitantes aparecem como essenciais. Para melhor avaliação de tais políticas, a compreensão e previsão de escolha de modal de cada indivíduo são importantes. Os modelos de escolha discreta são as principais ferramentas utilizadas para tal fim, mas apresentam algumas limitações e/ou dificuldades. O presente trabalho busca contribuir com soluções para algumas delas. Primeiramente, explora-se a utilização do Google Maps como alternativa para estimação dos valores dos atributos das alternativas não escolhidas. Tal abordagem, proposta para enfrentar uma dificuldade encontrada na aplicação de modelos de escolha discreta a pesquisas de preferência revelada, é comparada à estimação através de regressão linear, opção recorrentemente utilizada na literatura brasileira. Esta comparação é realizada com a aplicação de modelos de escolha discreta utilizando a base de dados da Pesquisa Origem e Destino de 2007 da Região Metropolitana de São Paulo. Outra contribuição apresentada pelo presente trabalho refere-se diretamente à especificação dos modelos de escolha discreta. Sendo baseados em pressupostos de maximização de utilidade tradicional, a incorporação de proposições relacionadas à Economia Comportamental pode contribuir para a compreensão da escolha. Desta forma, o segundo artigo que compõe este trabalho realiza uma análise empírica de um modelo de escolha discreta por modal de transporte na Região Metropolitana de São Paulo em viagens a trabalho, considerando regras compensatórias e não compensatórias. Para tanto, utiliza-se da modelagem de funções de densidade de probabilidade mistas desenvolvida por Swait (2009), aplicando o Modelo 2-Mix com Condição de Rejeição a dados da Pesquisa Origem e Destino recentes (2007). As duas primeiras contribuições propostas apresentaram bons resultados, sugerindo a utilização e demonstrando potencial de aplicação conjunta. Por fim, o terceiro e último artigo despende enfoque especial no caráter estático dos modelos de escolha discreta, quando da avaliação de políticas de transporte. Para tanto, desenvolve modelos baseados em agentes simplificados, discutindo questões também relacionadas à formação de expectativas. Os resultados obtidos permitem a observação de dinâmica coevolutiva e propriedades emergentes. Conclui-se sobre a importância desta modelagem para explicação do fenômeno e elucidação de sua dinâmica, evidenciando as possibilidades de complementaridade entre os ferramentais. Palavras-chave: Transporte. Modelos de escolha discreta. Políticas públicas. Pesquisa Origem e Destino. Economia Comportamental. Modelo Baseado em Agentes. / Abstract: Urban mobility and its related traffic have major impacts on the quality of life of the population. They impact both directly, through the expense of time on the road, and indirectly, due to the loss of productivity. Due to such impacts, public policies are essential to promote better traffic flow and mobility to the inhabitants. The understanding and prediction of modal choice of each individual are important to make better evaluation of such policies. Discrete choice models are the main tools used for this purpose, but they present some limitations and/or difficulties. The present work seeks to propose solutions for some of them. Firstly, the use of Google Maps is explored as an alternative to estimate the values of the attributes of the non-chosen alternatives. This approach is proposed to face a difficulty found in the application of models of discrete choice to revealed preference surveys and it is compared to the estimation through linear regression, an option that is frequently used in the Brazilian literature. This comparison is carried out with the application of discrete choice models using the 2007 Origin and Destination Survey database of the Metropolitan Region of São Paulo. Another contribution presented by the present study refers directly to the specification of discrete choice models. Since these models are based on traditional assumptions of utility maximization, the incorporation of propositions related to the Behavioral Economics can contribute to the understanding of the choice. In this way, the second article that compose this work performs an empirical analysis of a model of discrete choice by mode of transportation in the Metropolitan Region of São Paulo in work trips, considering compensatory and non-compensatory rules. For this purpose, it is used the model of mixed probability density functions developed by Swait (2009). It is applied the 2-Mix Model with Rejection Condition to data from the recent Origin and Destination Survey (2007). The first two proposed contributions presented good results, suggesting their use and showing potential of joint application. Finally, the third and final article focuses on the static nature of discrete choice models when evaluating transport policies. To do so, it develops models based on simplified agents, discussing issues also related to the formation of expectations. The results obtained allow the observation of coevolutionary dynamics and emergent properties. It is concluded on the importance of this modeling to explain the phenomenon and elucidation of its dynamics, evidencing the possibilities of complementarity between the tools. Key-words: Transport. Discrete choice models. Public policies. Origin and Destination survey. Behavioural Economics. Agent Based Models.
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Comparação entre duas formas de terapia de grupo para pacientes com fobia social generalizada

Knijnik, Daniela Zippin January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo no transtorno obsessivo-compulsivo

Cordioli, Aristides Volpato January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Privacidade e confidencialidade em diferentes cenários clínicos : comportamentos e justificativas de um grupo de jovens universitários de Porto Alegre

Loch, Jussara Azambuja January 2007 (has links)
Objetivo: conhecer as opiniões, comportamentos e justificativas de um grupo de universitários sobre o grau de privacidade que consideram adequado em vários cenários clínicos e em quais destas situações admitem a quebra de confidencialidade. Método: O estudo tem delineamento transversal, descritivo, de caráter populacional, utilizando metodologia qualitativa e quantitativa. Um questionário anônimo sobre a confidencialidade na assistência à saúde foi respondido por 711 universitários. O fator em estudo foi o reconhecimento dos limites éticos à confidencialidade e o desfecho avaliado foi a admissão da quebra de confidencialidade e suas justificativas, em situações clínicas freqüentes na morbidade desta faixa etária. A análise estatística utilizou o EpiInfo 6.04 e Microsoft Excel, 1997 e os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo de texto. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/PUCRS, sob o registro n. 00/805, em 31 de outubro de 2000. Resultados: 82% dos jovens identificam a situação ideal de revelação mediante a autorização do paciente, diferenciando-a das demais formas de quebra de confidencialidade. Em relação a revelações não autorizadas, a maioria admite a quebra do segredo nas situações de ideação suicida (85%), violência (84,2%), abuso sexual (81,7%), anorexia nervosa (81,3%), riscos à vida de terceiros (72,3%) e em HIV/AIDS (57,9%); estão indecisos quanto à revelação no caso de drogadição (51,7%) e tendem a não aceitá-la em situações de DST (44,7%), gravidez (33,6%), homossexualidade (20,7%) e vida sexual ativa (15,6%). Conclusões: Os jovens interpretam a confidencialidade através de um forte componente deontológico, traduzido pela vinculante obrigação do médico com o segredo da informação, que predomina sobre o reconhecimento do direito do paciente à privacidade. Partindo do pressuposto que o segredo das informações compartilhadas é fundamental para a moralidade interna da profissão médica, os jovens inclinam-se a considerar a confidencialidade obrigatória no relacionamento com o profissional de saúde, ao mesmo tempo em que compreendem suas limitações éticas. Estabelecendo graus diferentes sobre o valor da confidencialidade no contexto assistencial, aceitam que as informações sejam comunicadas aterceiros quando houver autorização do paciente. Em situações clínicas específicas, admitem a possibilidade da quebra de confidencialidade quando existe envolvimento de riscos à sua própria vida e à de terceiros, porém dificilmente a aceitam nos aspectos referentes a sua sexualidade. A preservação da privacidade - representada pelo fato de preferirem ir sozinhos à consulta – é predominante nas consultas de orientações para a prática de sexo seguro e anticoncepção ou por suspeita de doença sexualmente transmissível, mas, nas situações de uso de drogas e transtorno mental, reconhecem a necessidade de serviços especializados em atendimento ao adolescente e da presença da família para suporte e apoio. A análise das justificativas para estes comportamentos frente às situações propostas permite concluir que os sujeitos pesquisados consideram importante um ambiente confidencial no cenário clínico. Esperam, inclusive que seus médicos saibam avaliar as situações em que eles precisam de auxílio familiar, discutindo esta alternativa com eles, enquanto pacientes, sinalizando indiretamente para a correta utilização de um processo de consentimento informado na questão da revelação de informações sensíveis para a família. / Background: To understand the opinions, behavior and justifications of a group of college students about the degree of privacy considered appropriate in several clinical settings and in which situations breach of confidentiality is admitted. Method: The study had a transversal, descriptive and qualitative-quantitative design. An anonymous questionnaire about confidenciality in clinical settings was answered by 711 college students. We studied recognition of the ethical criteria for confidentiality limitation, and in which situations, common in adolescent morbidity, disclosure of this information is admitted or justified. Data analysis used Epi-Info 6.04 and Microsoft Excel, 1997. Qualitative data was submitted to content analysis. The research was approved by PUCRS’ IRB, n. 00/805, in October 31, 2000. Results: the ideal situation for disclosing information was considered by 82% of the adolescents as the previous granting of authorization, which differs from others forms of breaching confidentiality. In cases of non-authorized disclosure, most of them admitted that in case of suicidal ideation (85%), violence (84.2%), sexual abuse (81.7%), nervous anorexia (81.3%), risks of live to third parties (72.3%) and HIV/AIDS (57.9%). Half of them agreed to it in drug abuse (51.7%); and they hardly accepted it in situations of STD (44.7%), pregnancy (33.6%), homosexuality (20.7%) and sexual activity (15.6%). Conclusions: Participants understand confidentiality as a strong normative and deontological concept, as a stringent medical obligation with the secrecy of information, which predominates upon the patient’s right for privacy: being fundamental to the internal morality of the medical profession, confidentiality was considered compulsory in doctor-patient relationship, but participants are able to understand its ethical limitations. Participants assigned different grades to the value of confidentiality in their health care, accepting that information may be disclosed to others when the patient authorizes it. They admitted breaching confidentiality in some clinical situations. The higher the risk to their integrity, the easier it was to them to admit non-authorized disclosure of information, however in aspects related to their sexuality disclosure is practically denied. The preservation of privacy –represented by the fact of being alone during consultation – prevails in clinical situations of orientation for save sex, contraceptives or STD. They recognize the need for specialized services on adolescent health and family support in case of drug abuse or mental illness. Confidentiality was the main reason for acting differently in each situation, and the participants expect to discuss with their doctors the disclosure of information to their families through an adequate process of informed consent.
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Avaliação de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico em curto e longo prazo

Heldt, Elizeth Paz da Silva January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Investigação pré-clínica de parâmetros comportamentais e bioquímicos do diabetes mellitus tipo 1 como fator de risco para esquizofrenia

Heylmann, Alexandra Stephanie Almeida January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.
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Eficácia do exercício aeróbico associado à terapia cognitivo comportamental na cessação do tabagismo: uma revisão sistemática e um ensaio clínico randomizado / Efficacy of aerobic exercise associated with behavioral cognitive therapy in tobacco cessation: a systematic review and randomized clinical test

Santos, Caroline Pereira [UNESP] 27 April 2018 (has links)
Submitted by CAROLINE PEREIRA SANTOS (carolinepereirasantos@yahoo.com.br) on 2018-06-11T14:58:42Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - FINAL.pdf: 2133972 bytes, checksum: 706de96eec154236f7e8b1fa27feea5f (MD5) / Rejected by ALESSANDRA KUBA OSHIRO ASSUNÇÃO (alessandra@fct.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: - Arrumar os números de páginas. A partir da 30 a paginação não está sequencial. Agradecemos a compreensão. on 2018-06-11T20:15:54Z (GMT) / Submitted by CAROLINE PEREIRA SANTOS (carolinepereirasantos@yahoo.com.br) on 2018-06-15T14:46:17Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - Caroline.pdf: 2129736 bytes, checksum: 88dd4dad25db47cc213ea437dd8551db (MD5) / Approved for entry into archive by Claudia Adriana Spindola null (claudia@fct.unesp.br) on 2018-06-15T16:08:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 santos_cp_me_prud.pdf: 2129736 bytes, checksum: 88dd4dad25db47cc213ea437dd8551db (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-15T16:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 santos_cp_me_prud.pdf: 2129736 bytes, checksum: 88dd4dad25db47cc213ea437dd8551db (MD5) Previous issue date: 2018-04-27 / O Tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde como a principal causa de morte evitável do mundo. Aproximadamente sete milhões de pessoas morrem todos os anos, como consequência de mais de 50 doenças tabaco-relacionadas. Muitos programas são realizados a fim de auxiliar o tabagista a lidar como processo de cessação. Tais programas se caracterizam por reuniões em grupo, compostas por terapia cognitiva comportamental, que tem como objetivo fazer com que o tabagista entenda os riscos em fumar e os benefícios de parar. Além disso, é recomendado o uso de medicamentos durante o processo, o que auxilia diretamente nos sintomas da síndrome de abstinência e na dependência química. No entanto, mesmo com tais programas, novas estratégias são estudadas a fim de que as taxas de sucesso de cessação e manutenção da abstinência sejam aumentadas. Diversos tipos de exercício físico foram considerados eficazes durante esse processo. O exercício aeróbico tem se mostrado uma estratégia eficaz, porém não há uma padronização relacionada a qual melhor intensidade, duração e frequência da prática do exercício, para que ocorra uma facilitação no período da cessação. Desta forma, o objetivo de ambos os estudos foi: reunir em uma revisão sistemática os efeitos do exercício aeróbico associado a terapia cognitiva comportamental no processo de cessação do tabagismo e avaliar a eficácia de um treino de exercício aeróbico periodizado individualizado em tabagistas saudáveis, com relação a cessação do tabagismo, capacidade funcional e qualidade de vida por meio de um ensaio clinico aleatorizado. Métodos: Para a revisão sistemática foram realizadas pesquisas nos seguintes bancos de dados eletrônicos: Medline (via Ovid); CINAHL (via Ebsco); PEDro; EMBASE; SPORTDiscus (via Ebsco); e Web of Science. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliaram os efeitos do exercício aeróbio, com ou sem reposição da terapia de nicotina, em comparação com um grupo controle, consistindo em cuidados habituais. O resultado primário foi a cessação do tabagismo considerada como abstinência contínua (medida por monóxido de carbono exalado ou avaliação da cotinina). No ensaio clinico randomizado cinquenta fumantes adultos que desejavam parar de fumar foram distribuídos aleatoriamente para 15 semanas de intervenção, em sessões de exercício aeróbico supervisionado (GA; N=29) ou educação em saúde (GC; N= 21). Todos os participantes receberam aconselhamento comportamental e terapia medicamentosa. Foram avaliados com relação à abstinência, capacidade funcional e qualidade de vida. Resultados: Nós identificamos 18 estudos com total de 2,815 participantes. Houve evidência de qualidade moderada de que o exercício aeróbio foi melhor do que o tratamento de controle na promoção da cessação do tabagismo apenas à curto prazo (11 ensaios, Risco Relativo 0,79, Intervalo de Confiança 95%: 0,66 a 0,94). O ensaio clinico randomizado teve como amostra final 18 tabagistas, com média de idade de 45,3 ± 5,9 anos no GA e 47,5 ± 15,3 anos no GC. Ao final do tratamento 36,4% dos participantes do GA encontravam-se abstinentes e 28,6% no GC. Houve melhora significativa apenas na capacidade funcional do GA (VO2pico l/min: p=0,040 e vVO2pico: p=0,007. Na comparação intergrupos foi encontrada diferença estatística nos valores de VO2pico (VO2pico l/min: p=0,046; VO2pico ml/kg/min: p=0,044). Nos resultados do SF-36, houve melhora significativa da capacidade funcional no GA (p=0,008) e piora no estado geral de saúde no GC (p=0,040). Houve correlação positiva entre os valores de VO2pico e saúde mental (VO2pico l/min: r=0,569; p=0,034 e VO2pico ml/kg/min: r=0,538; p=0,047), estado geral de saúde (r=0,587; p=0,037) e aspecto social (r=0,548; p=0,042). Conclusão: Pode ser observado de acordo com as pesquisas encontradas, que o exercício aeróbico deve ser usado como estratégia de cessação do tabagismo à curto prazo. Devem ser realizados ensaios maiores para investigar a eficácia de exercícios aeróbicos sobre a cessação do tabagismo à longo prazo. Corroborando com a revisão sistemática, o ensaio clinico randomizado demonstrou que o exercício aeróbico foi eficaz na melhora da capacidade funcional de tabagistas, além de ter auxiliado na melhora da qualidade de vida destes indivíduos, o que não ocorreu no GC. / Smoking is considered by the World Health Organization as the leading cause of preventable death in the world. Approximately seven million people die each year as a consequence of more than 50 tobacco-related diseases. Many programs are conducted to help the smoker cope as a cessation process. Such programs are characterized by group meetings consisting of cognitive behavioral therapy that aims to make the smoker understand the risks of smoking and the benefits of quitting. In addition, it is recommended to use medications during the process, which directly aid in the symptoms of withdrawal syndrome and chemical dependence. However, even with such programs, new strategies are being studied in order for abstinence cessation and maintenance success rates to be increased. Several types of physical exercise were considered effective during this process. Aerobic exercise has been shown to be an effective strategy, but there is no standardization related to which intensity, duration and frequency of exercise practice, for facilitation to occur during the cessation period. Thus, the objective of both studies was to: gather in a systematic review the effects of aerobic exercise associated with cognitive behavioral therapy in the smoking cessation process and to evaluate the efficacy of an individualized periodic aerobic exercise training in healthy smokers, regarding smoking cessation, functional capacity and quality of life by means of a randomized clinical trial. Methods: For the systematic review, the following electronic databases were carried out: Medline (via Ovid); CINAHL (via Ebsco); Pedro; EMBASE; SPORTDiscus (via Ebsco); and Web of Science. We included randomized trials that evaluated the effects of aerobic exercise, with or without nicotine therapy, compared with a control group, consisting of usual care. The primary outcome was cessation of smoking considered continuous abstinence (measured by exhaled carbon monoxide or cotinine assessment). In the randomized clinical trial 50 adult smokers who wished to quit smoking were randomly assigned to 15 weeks of intervention in sessions of supervised aerobic exercise (EG; N = 29) or health education (CG; N = 21). All participants received behavioral counseling and drug therapy. They were evaluated in relation to abstinence, functional capacity and quality of life. Results: We identified 18 studies with a total of 2,815 participants. There was moderate quality evidence that aerobic exercise was better than the control treatment in promoting smoking cessation only in the short term (11 trials, RR 0.79, IC 95%: 0.66 to 0, 94). The randomized clinical trial had a final sample of 18 smokers, with mean age of 45.3 ± 5.9 years in EG and 47.5 ± 15.3 years in CG. At the end of the treatment, 36.4% of the participants in the EG were abstinent and 28.6% in the CG. There was a significant improvement in the functional capacity of the EG (VO2peak / min: p = 0.040 and vvo2peak: p = 0.007) In the intergroup comparison a statistically significant difference was observed in VO2peak values (VO2peak / min: p = 0.046, VO2peak ml / kg In the SF-36 results, there was a significant improvement in functional capacity in EG (p = 0.008) and worsening of general health status in the CG (p = 0.040). (R = 0.587, p = 0.037), and social aspect (VO2peak and mental health (r = 0.569, p = 0.034 and VO2peak ml / kg / min: r = 0.538, p = 0.047) (r = 0.548, p = 0.042). Conclusion: It can be observed according to the research findings that aerobic exercise should be used as a short-term smoking cessation strategy. long-term smoking cessation. Corroborating with the systematic review, the randomized clinical trial showed that aerobic exercise was effective in improving the functional capacity of smokers, besides helping to improve the quality of life of these individuals, which did not occur in the CG.
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Aspectos adaptativos da variabilidade comportamental operante em um procedimento de omissão de reforço / Adaptive aspects of operant behavioral variability on a reinforcement omission procedure

Karine Marques Caldeira 14 August 2014 (has links)
Trabalhos recentes têm investigado como diferentes manipulações nas contingências de reforçamento podem afetar a variabilidade de respostas. Uma possível manipulação na liberação do reforço é a omissão de um reforço esperado. O objetivo do Experimento 1 foi investigar se a omissão do reforço pode afetar o comportamento de organismos reforçados por apresentar repetição ou diferentes níveis de variação de respostas operantes. Foram utilizados 32 ratos machos adultos Wistar. Foi realizado um treino de variabilidade e repetição operantes e a resposta considerada foi uma sequência de quatro pressões a qualquer de duas barras. Durante essa condição, os animais que passaram pelo treino de variabilidade foram reforçados de acordo com o esquema dependente da frequência. Havia um grupo com alta exigência de variação, um grupo com baixa exigência de variação e um grupo com exigência intermediária de variação para a liberação do reforço. Um quarto grupo foi reforçado continuamente por repetir a sequência DEEE e um quinto grupo recebeu os reforços de acordo com a distribuição dos reforços dos sujeitos do grupo de alta variabilidade, mas sem que precisassem variar suas respostas para isso. Após atingir um responder estável na condição de treino, os sujeitos passaram por duas condições de teste em que 25% e 50% das respostas que atingiam o critério para a liberação do reforço não foram reforçadas (omissão do reforço). Foram realizadas medidas da taxa de respostas e da latência da resposta no intervalo entre tentativas após a liberação do reforço, no intervalo entre tentativas após a não liberação do reforço e no intervalo entre tentativas após a omissão do reforço. Foram feitas também medidas do índice U e da frequência de cada uma das 16 respostas possíveis. Os resultados apontam que: 1) o esquema de reforçamento de variabilidade utilizado foi eficaz em produzir repertórios comportamentais com diferentes níveis de variação de respostas em cada grupo; 2) o efeito de omissão do reforço ocorreu para todos os grupos nas duas condições de teste; e 3) apenas os sujeitos do grupo de repetição mostraram mudanças significativas no índice U comparando a condição de treino com ambas as condições de teste. No Experimento 2, o mesmo número de sujeitos formaram os mesmos cinco grupos. O procedimento utilizado foi bastante parecido, porém um estímulo discriminativo foi usado para diferenciar a tentativa (momento em que as respostas contavam para o reforço) do intervalo entre tentativas (momento em que as respostas não contavam para o reforço). Além disso, a sequência escolhida para reforço no grupo reforçado por repetir foi EEEE e entre os testes com 25% e 50% de omissão do reforço foram realizadas cinco sessões de treino com 100% de reforçamento. Os resultados tiveram bastante semelhança com os encontrados no Experimento 1, exceto pela diferença na taxa de respostas entre a condição de pós-omissão e pós-erro no teste com 25% de omissão do reforço. Assim, o estudo sustenta a hipótese de que reforçar a variabilidade de respostas pode tornar os organismos mais resistentes a mudanças do que reforçar a repetição de respostas. / Recent researches have been investigating how different manipulations on reinforcement contingencies can affect response variability. One possible manipulation on reinforcement delivery is the omission of an expected reinforcer. The objective of Experiment 1 was to investigate if reinforcement omission can affect the behavior of organisms reinforced for presenting repetition or different levels of variability of operant responses. 32 male Wistar rats were subjects. It was made a training of operant variability and repetition and the response considered was a sequence of four presses to any of two levers. During this condition the animals that were reinforced for varying were reinforced according to the relative frequence schedule. There was a group of high variability requirement, a group of low variability requirement and a group of intermediate variability requirement. A fourth group was reinforced continuously for repeating the sequence RLLL and a fifth group received reinforcement according to the distribution of reinforcements of the subjects of the group with high variability requirement, but without having to vary responses for that. After reaching response stability in the training condition, subjects went through two tests conditions in which 25% and 50% of the responses that reached criteria for reinforcement delivery were not reinforced (reinforcement omission). It was made measures of the response rate and the response latency on the intertrial interval after reinforcement delivery, on the intertrial interval after not delivering reinforcement and on the intertrial interval after reinforcement omission. It was also made measures of the U index and of the frequency of each of the 16 possible responses. The results show that: 1) the schedule of reinforcement of variability used was able to produce different levels of response variability in each group; 2) the reinforcement omission effect occurred for all groups in both tests conditions; and 3) only the subjects of the repetition group showed significant changes in the U index comparing the training condition to both tests conditions. In Experiment 2 the same number of subjects formed the same five groups. The procedure used was very similar to the prior one, except that a discriminative stimulus was used to differentiate the trial (moment in which responses counted for reinforcement) from the intertrial interval (moment in which responses did not count for reinforcement). Furthermore, the sequence chosen for reinforcement in the repetition group was LLLL and between the tests with 25% and 50% of reinforcement omission it was made five sessions of training with 100% of reinforcement. The results were very similar to those found in Experiment 1, except for the difference in response rate between post-omission condition and post-error condition in the test with 25% of reinforcement omission. Therefore, the present research sustains the hypothesis that reinforcing response variability can make the organisms more resistant to changes than reinforcing repetition of responses
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Efeitos da omissão do reforço sobre o repertório comportamental em ratos com lesão do núcleo accumbens / Reinforcement omission effects on behavioral repertoire of rats with lesion in nucleus accumbens.

Eduardo de Freitas Bernardes 30 September 2015 (has links)
O procedimento de omissão do reforço, em esquemas de reforçamento em intervalo-fixo, produz uma redução na pausa pós-reforço e, consequentemente, um aumento na frequência de respostas no próximo intervalo. Existem diferentes interpretações relacionadas ao efeito de omissão do reforço (EOR), baseadas em componentes atencionais / motivacionais. Estudos preliminares têm examinado o papel da ativação de alguns núcleos da amígdala na modulação destes componentes. Estudos recentes sugerem que as subestruturas da amígdala podem estar envolvidas em diferentes processos, e as conexões entre diferentes núcleos da amígdala e estruturas corticais / subcorticais também parecem estar envolvidas em processos relacionados a recompensas e expectativa. Outros estudos sugerem que a interação entre a amígdala e nucleus accumbens (NAC) é importante para a modulação de processos motivacionais. No entanto, não há estudos na literatura avaliando se lesões neurotóxicas em diferentes regiões corticais e subcorticais podem interferir nos EORs. Este estudo teve como objetivo analisar os EORs sobre o repertório comportamental em ratos com lesões do NAC, em procedimentos de condicionamento clássico e reforçamento não-contingente. Trinta ratos Wistar machos, divididos nos grupos accumbens e controle sham, foram submetidos a 28 sessões de treinamento com 8 práticas cada uma: 20 sessões pré-lesão, duas sessões de retreino e seis sessões pós-lesão (com omissão de reforço). Cada prática constituía de um sinal de 20 segundos (tom), seguindo-se a libertação de uma gota de água no 19º segundo. Em sessões com omissão, a água foi liberada em metade das práticas. Foram analisadas dez categorias comportamentais. A comparação entre taxas de duração durante as práticas de liberação e omissão do reforço mostrou que os grupos accumbens e controle sham apresentaram EORs. O grupo accumbens foi menos sensível aos EORs. Em relação às categorias comportamentais Farejar o bebedouro e Farejar a região do bebedouro, as taxas de duração do grupo controle sham durante a omissão foram maiores em relação às taxas do grupo accumbens. Já para as categorias Lamber o bebedouro, Farejar distante do bebedouro, Levantar, Locomoção e Limpeza, as taxas de duração do grupo controle sham foram menores do que o grupo accumbens. Os resultados sugerem que o NAC pode fazer parte da circuitaria envolvida na modulação dos EORs e também indicam a necessidade de se considerar o envolvimento de uma rede neural mais complexa para avaliação dos EORs. / The reinforcement omission procedure, in fixed-interval schedules of reinforcement, produces a reduction in post-reinforcement pause and, consequently, an increase in frequency responses in the next interval. There are different interpretations related to reinforcement omission effect (ROE), based upon motivational and / or attentional components. Preliminary studies have examined the role of activation of some amygdala nuclei to modulate these components. Recent studies suggest that the substructures of the amygdala may be involved in different processes, and connections between different amygdala nuclei and cortical/subcortical structures seem to be involved in processes related to rewards and expectancy. Other studies suggest that the interaction between the amygdala and nucleus accumbens (NAC) is important for the modulation of motivational processes. However, there are no studies in the literature assessing whether neurotoxic lesions in different cortical and subcortical regions may interfere in ROEs. This study aimed to examine the ROEs on the behavioral repertoire of rats with lesions of the NAC, in classical conditioning procedures and non-contingent reinforcement. Thirty male Wistar rats, divided in NAC and SHAM groups, were submitted to 28 training sessions with 8 practices each one: 20 pre-lesion, two retraining sessions and six post-lesions sessions with omission of reinforcement. Each practice constituted of a 20 seconds signal (tone), followed by the release of a drop of water in the 19th second. In sessions with omission, the water was released in the half of practices. Ten categories of behaviors were analyzed. Comparison between duration rates during omission and reinforcement practices showed that NAC and SHAM groups showed the ROEs. NAC group was less sensitive to the ROEs. Regarding the behavioral categories Magazine sniffing and Near magazine sniffing, the duration rates of SHAM group during omission were higher in relation to rates of NAC group. For the categories Magazine licking, Far from magazine sniffing, Rearing, Locomotion and Grooming duration rates of SHAM group were lower than the NAC group. The results suggest that NAC can be part of circuitry involved in the modulation of ROEs and indicate the need to consider the involvement of more complex neural network for evaluating the ROEs.

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