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Trabalho e desenraizamento operário: um estudo de depoimentos sobre a experiência de vida na fábrica / Labour and workers` uproot: a study about life experience in the workshop metallurgy

Svartman, Bernardo Parodi 24 February 2010 (has links)
A discussão da experiência de trabalho nas fábricas, tendo já nos exigido pesquisas em grau de iniciação científica e de mestrado, segue sendo nosso alvo neste doutorado. Realizamos no mestrado uma pesquisa em regime de observação participante numa fábrica metalúrgica de pequeno porte em Diadema/SP. O pesquisador, durante dois anos e meio, trabalhou um dia por semana como ajudante geral, procurando, ao lado dos operários, recolher os acontecimentos e as conversas que, ali, melhor exprimiam a experiência do trabalho. Quanto era empobrecedora ou enriquecedora a experiência psicossocial do trabalho? Quando as condições de trabalho, ao mesmo tempo materiais e psicológicas, mostravam-se geradoras de humilhações, como eram enfrentadas pelos trabalhadores? Registramos e discutimos: as habilidades exigidas na realização das atividades fabris; o modo como o trabalho operário abrigava ou prejudicava a atenção, a imaginação, a memória e o pensamento do trabalhador; o relacionamento dos trabalhadores entre si, com as máquinas, as ferramentas e as chamadas peças de trabalho (a matéria-prima e os produtos do trabalho). Os resultados apresentam o trabalho fabril ainda hoje relacionado ao fenômeno descrito por Simone Weil como desenraizamento. E apresentam trabalhadores resistentes, bem e mal sucedidos em sua resistência, buscando proteger seu corpo e espírito do aviltamento físico e moral. Observamos que as iniciativas em favor de uma outra organização das tarefas fabris eram simples e incipientes (manejos alternativos e menos lesivos das peças, máquinas e instrumentos; a troca de ajuda e o companheirismo nas operações; a conversa que alivia a monotonia e o vazio das atividades muito mecânicas). Sem mediações sindicais ou quaisquer outras capazes de formar um poder operário e alcançar mudanças estruturais, essas iniciativas eram suficientes para indicar a contínua necessidade de uma outra ordem de trabalho e de sentido do trabalho. Na pesquisa atual, elaboramos um roteiro de assuntos (temas e questões) com base na experiência de campo. Realizamos entrevistas de longa duração com o intuito de permitir que os próprios trabalhadores lembrem e que, lembrando, discutam os assuntos propostos. O que se pretende é alcançar a maneira pela qual vivem e significam a condição operária, com atenção para as experiências de trabalho no contexto das recentes transformações da organização produtiva. Entrevistamos nove depoentes, nove operários metalúrgicos que trabalham ou trabalharam recentemente em diferentes fábricas da região do ABC paulista. Dois deles são ligados à fábrica em que se inseriu e trabalhou o próprio pesquisador: uma fábrica de pequeno porte que atende encomendas de fábricas maiores. Os outros são trabalhadores de diferentes fábricas de médio e grande porte do ABC paulista e onde a presença da organização sindical é importante. Esta diversidade dos depoentes em relação aos locais de trabalho permitirá um julgamento especial: o tamanho da fábrica e a tecnologia incorporada à organização modificam os traços fundamentais da experiência de trabalho nas fábricas? Esta discussão permitirá uma contribuição no debate sobre as transformações da organização do trabalho fabril, a reestruturação produtiva, e seus efeitos sobre a vida dos trabalhadores. Simone Weil (1996), seus diários de fábrica e, mais largamente, o conjunto de sua obra escrita, seguem sendo uma referência-chave para esta investigação: a autora sustenta que o problema operário nuclear é o impedimento de participação na organização do trabalho, a separação entre planejamento e execução das atividades, a aceleração e automatização das operações, o isolamento dos trabalhadores, o rompimento de relação com o passado e o futuro, a humilhação de uma vida continuamente realizada sob comando e como instrumento da produção; sustenta também que a humilhação operária nunca fica sem resposta. A tese que defendemos é que a organização capitalista do trabalho representa um golpe contra a necessidade de enraizamento e está necessariamente ligada a uma situação de humilhação social. / The goal of this research is to discuss contemporary manufacturing workers´ uproot. From the author´s masters´ field research on, we elaborated an issue itinerary (themes and questions) for long duration interviews. We interviewed nine manufacturing workers that work or worked recently in different workshop metallurgies in the region of ABC paulista. The intention was to permit that the own workers would recall experiences and by those memories would discuss the proposed issues. The objective was to reach the way of living and meaning their working conditions, giving special attention to work experiences in the context of recent transformations on the productive organization. This discussion contributed to the debate on the transformations of the manufacturing work organization, the productive restructuration and its effects on the workers´ lives. Simone Weil (1996), her diaries written in workshop metallurgies and more broadly her whole written work were a key-reference to this investigation: she defends that the main workers´ problem is the impossibility of participating on the work organization, the splitting between planning and execution of the activities, the operations´ acceleration and automating, the workers´ isolation, the interruption on the relation between past and future, the humiliation of a life that happens continuously under command and as a production tool; Weil also defends that the workers´ humiliation is never out of answer. The thesis that we propose is that the capitalist organization of work represents a wound on the need of rooting and is necessarily linked to a social humiliation situation.
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Trabalho e desenraizamento operário: um estudo de depoimentos sobre a experiência de vida na fábrica / Labour and workers` uproot: a study about life experience in the workshop metallurgy

Bernardo Parodi Svartman 24 February 2010 (has links)
A discussão da experiência de trabalho nas fábricas, tendo já nos exigido pesquisas em grau de iniciação científica e de mestrado, segue sendo nosso alvo neste doutorado. Realizamos no mestrado uma pesquisa em regime de observação participante numa fábrica metalúrgica de pequeno porte em Diadema/SP. O pesquisador, durante dois anos e meio, trabalhou um dia por semana como ajudante geral, procurando, ao lado dos operários, recolher os acontecimentos e as conversas que, ali, melhor exprimiam a experiência do trabalho. Quanto era empobrecedora ou enriquecedora a experiência psicossocial do trabalho? Quando as condições de trabalho, ao mesmo tempo materiais e psicológicas, mostravam-se geradoras de humilhações, como eram enfrentadas pelos trabalhadores? Registramos e discutimos: as habilidades exigidas na realização das atividades fabris; o modo como o trabalho operário abrigava ou prejudicava a atenção, a imaginação, a memória e o pensamento do trabalhador; o relacionamento dos trabalhadores entre si, com as máquinas, as ferramentas e as chamadas peças de trabalho (a matéria-prima e os produtos do trabalho). Os resultados apresentam o trabalho fabril ainda hoje relacionado ao fenômeno descrito por Simone Weil como desenraizamento. E apresentam trabalhadores resistentes, bem e mal sucedidos em sua resistência, buscando proteger seu corpo e espírito do aviltamento físico e moral. Observamos que as iniciativas em favor de uma outra organização das tarefas fabris eram simples e incipientes (manejos alternativos e menos lesivos das peças, máquinas e instrumentos; a troca de ajuda e o companheirismo nas operações; a conversa que alivia a monotonia e o vazio das atividades muito mecânicas). Sem mediações sindicais ou quaisquer outras capazes de formar um poder operário e alcançar mudanças estruturais, essas iniciativas eram suficientes para indicar a contínua necessidade de uma outra ordem de trabalho e de sentido do trabalho. Na pesquisa atual, elaboramos um roteiro de assuntos (temas e questões) com base na experiência de campo. Realizamos entrevistas de longa duração com o intuito de permitir que os próprios trabalhadores lembrem e que, lembrando, discutam os assuntos propostos. O que se pretende é alcançar a maneira pela qual vivem e significam a condição operária, com atenção para as experiências de trabalho no contexto das recentes transformações da organização produtiva. Entrevistamos nove depoentes, nove operários metalúrgicos que trabalham ou trabalharam recentemente em diferentes fábricas da região do ABC paulista. Dois deles são ligados à fábrica em que se inseriu e trabalhou o próprio pesquisador: uma fábrica de pequeno porte que atende encomendas de fábricas maiores. Os outros são trabalhadores de diferentes fábricas de médio e grande porte do ABC paulista e onde a presença da organização sindical é importante. Esta diversidade dos depoentes em relação aos locais de trabalho permitirá um julgamento especial: o tamanho da fábrica e a tecnologia incorporada à organização modificam os traços fundamentais da experiência de trabalho nas fábricas? Esta discussão permitirá uma contribuição no debate sobre as transformações da organização do trabalho fabril, a reestruturação produtiva, e seus efeitos sobre a vida dos trabalhadores. Simone Weil (1996), seus diários de fábrica e, mais largamente, o conjunto de sua obra escrita, seguem sendo uma referência-chave para esta investigação: a autora sustenta que o problema operário nuclear é o impedimento de participação na organização do trabalho, a separação entre planejamento e execução das atividades, a aceleração e automatização das operações, o isolamento dos trabalhadores, o rompimento de relação com o passado e o futuro, a humilhação de uma vida continuamente realizada sob comando e como instrumento da produção; sustenta também que a humilhação operária nunca fica sem resposta. A tese que defendemos é que a organização capitalista do trabalho representa um golpe contra a necessidade de enraizamento e está necessariamente ligada a uma situação de humilhação social. / The goal of this research is to discuss contemporary manufacturing workers´ uproot. From the author´s masters´ field research on, we elaborated an issue itinerary (themes and questions) for long duration interviews. We interviewed nine manufacturing workers that work or worked recently in different workshop metallurgies in the region of ABC paulista. The intention was to permit that the own workers would recall experiences and by those memories would discuss the proposed issues. The objective was to reach the way of living and meaning their working conditions, giving special attention to work experiences in the context of recent transformations on the productive organization. This discussion contributed to the debate on the transformations of the manufacturing work organization, the productive restructuration and its effects on the workers´ lives. Simone Weil (1996), her diaries written in workshop metallurgies and more broadly her whole written work were a key-reference to this investigation: she defends that the main workers´ problem is the impossibility of participating on the work organization, the splitting between planning and execution of the activities, the operations´ acceleration and automating, the workers´ isolation, the interruption on the relation between past and future, the humiliation of a life that happens continuously under command and as a production tool; Weil also defends that the workers´ humiliation is never out of answer. The thesis that we propose is that the capitalist organization of work represents a wound on the need of rooting and is necessarily linked to a social humiliation situation.
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Desenraizamento cultural e religioso e suas repercussões psíquicas em drusos inseridos na cultura brasileira / Cultural and religious rootlessness and its psychological repercussion on druzes in the Brazilian culture

Mahasen, Suhaila Andere 08 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Suhaila Andere Mahasen.pdf: 1039567 bytes, checksum: 95de9714dcabacf86fa11361daaa4e69 (MD5) Previous issue date: 2009-04-08 / This work aims to research the psychological effects on a person placed in a situation of cultural-religious rootlessness. People who had this type of experience, have a kind of an illness of self that was promoted by the situation of rootless. For the realization of this work I interviewed five druzes in situations of rootlessness. The analysis of the interviews was done through the psychoanalytical references. This thesis aims to contribute to the discussion of the issue of rootlessness, a very common problem in the contemporary world, to better understand this type of problem for subsequent clinical management of this type of situation / O presente trabalho tem como objetivo a investigação das repercussões psíquicas de drusos em situação de desenraizamento cultural e religioso. Pessoas que passaram por tal experiência nos mostram que o desenraizamento promove um adoecimento do self. Para a realização desse trabalho entrevistei cinco drusos em situações de desenraizamento. A análise das entrevistas foi feita por meio do referencial psicanalítico. Esta dissertação pretende contribuir para a discussão da questão do desenraizamento, problema bastante frequente no mundo contemporâneo, a fim de melhor compreender esse tipo de problemática para posterior manejo clínico desse tipo de situação
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Incomunicação ou cosmopolitismo? H.J. Koellreutter e os debates sobre a comunicabilidade artística / Incommunication or cosmopolitism? H.J. Koellreutter and the discussions about the artistical communicability

Souza, Leandro Candido de 21 October 2009 (has links)
O trabalho que ora apresentamos é o resultado das investigações em torno da fundamentação comunicacional do projeto artístico-teórico proposto por Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005) sob a legenda de música viva. Comprometimento levado a termo por meio da análise imanente do conjunto fragmentário de seus textos produzido no período de ação do Grupo Música Viva (1939-1954) e veiculados nos meios de divulgação e crítica cultural da época. / The work we now present argues about the researches results around the communicational foundings from the artistic-theoretical project planned by Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005) under the label alive music. An undertaking densified through the immanent analysis of the fragmentary assemble from his writings produced during the Alive Music Groups action period (1939-1954) and broadcasted by its contemporary means and cultural critics.
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Trabalho e reificação - um estudo participante de psicologia social em uma metalúrgica da região do ABC / Work and reification - a social psychology participant study in a workshop of metallurgy of the ABD region

Svartman, Bernardo Parodi 30 July 2004 (has links)
O caráter opressivo da produção capitalista não se encontra apenas em seu regime de propriedade ou extração de mais-valia, mas assume incomparável visibilidade na organização mesma do trabalho fabril e na experiência que se tem dele. Este trabalho buscou investigar, através de uma pesquisa de campo em regime de observação participante, as relações entre a organização e a experiência do trabalho numa metalúrgica da região do ABC paulista. Durante dois anos, um dia por semana, o cargo de ajudante geral foi assumido pelo pesquisador. O foco da pesquisa privilegiou a experiência de trabalho na fábrica: as formas de relacionamento dos homens entre si, com as máquinas e a matéria do trabalho. Pelo testemunho de uma experiência pessoalmente assumida e pelo contato e conversas com os trabalhadores, buscamos os episódios e as palavras que nos pareceram melhor descrevê-la. Autores como Simone Weil, Karl Marx, Lucien Goldmann, Ecléa Bosi e José Moura Gonçalves Filho ajudaram a balizar esta investigação. As perguntas que procuramos responder foram sobretudo as seguintes: 1) a experiência de trabalho ainda se caracteriza. como expôs Simone Weil, pela transformação do homem em um instrumento de trabalho fabril, pelo impedimento da participação na organização e planejamento das atividades? 2) Corno reagem os operários ao trabalho fabril? 3) Desde então, quais transformações da organização do trabalho poderíamos vislumbrar e que seriam favoráveis aos operários? As atividades fabris, tais como realizadas. assumem a figura de um processo maquinal, rápido, esquemático, e não a genuína figura de um trabalho humano. A impossibilidade de participação na organização das tarefas impede que elas sejam vividas com interioridade ou que abriguem formas de aparição pessoal. Ainda assim, os trabalhadores, através das iniciativas e movimentações no chão-de-fábrica, empenham formas de resistir a este esvaziamento de suas atividades / The oppressiveness of the capitalist production does not only features in its regime of propriety or in the extraction rise, but assumes incomparable visibility in the manufacturing work itself and in the experience one can have from it. This study soughts investigate, through a field research with participant observation, the relations between the institution and the working experience in a workshop metallurgy of ABC. For two years, once a week, the post of general helper was taken over by the researcher. The main focus was in the work experience in the workshop: sorts of relationship among the workers, between the workers and the machines, and between them and the final product. By the report of a personal experience and the record of conversations with the workers, we looked for the episodes and the words that most seemed to well describe it. Authors such as Simone Weil, Karl Marx, Lucien Goldmann, Hannah Arendt, Ecléa Bosi and José Moura Gonçalves Filho were the main theoretical references for this investigation. The questions addressed to this study were: 1) Is the working experience still characterized by the transformation of men into an instrument of the manufacturing work, by their exclusion in the organization and planning of activities, as exposed by Simone Weil? 2) How do the workers react to lhe manufacturing work? 3) What transformations of the work organization could be favorable to the workers? The manufacturing activities, as accomplished, assume the aspect of a mechanical, fast, schematic process, and not the genuine aspect of a human work. Yet, the workers find ways of resistance from this emptying of their activities
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A experiência das raízes e o dekassegui : um estudo de psicologia social a partir de reconstrução autobiográfica / The root experience and the dekassegui : a social psycology from an auto-biographic reconstruction

Watanabe, Alexandre Farias 09 May 2008 (has links)
O termo dekassegui aponta a condição do trabalhador estrangeiro e nipo-descendente na indústria japonesa. Pressionado por perspectivas adversas de emprego no Brasil e estimulado pela legislação no país de destino, aceita submeter-se a trabalhos não-qualificados, atraído pelo valor de câmbio da moeda japonesa e com planos de retorno vantajoso após alguns anos. Esta pesquisa pretende um estudo qualitativo de Psicologia Social atento aos temas antagonistas do enraizamento e do desenraizamento, duas noções advindas da experiência e obra de Simone Weil e Ecléa Bosi. Nossas hipóteses formaram-se em torno de duas suposições principais: 1) A condição dekassegui, em grande medida, instaura desenraizamento a) por quase deter o indivíduo no regime alienante e absorvente do trabalho subalterno e simples, impedindo ou empobrecendo a participação do nipo-descendente e sua nova experiência de cidade; b) por acompanhar uma inesperada resistência e até hostilidade dos japoneses contra os nipo-descendentes. 2) A possibilidade da condição dekassegui, ainda assim, apoiar e satisfazer o anseio por uma experiência do Japão e da cultura japonesa, é dependente da qualidade dos motivos que carregaram o nipo-descendente. Há motivos que não parecem bastar para tanto: motivos sobretudo econômicos ou motivos demais ideológicos (estes associados à construção de figuras sublimes ou soberbas do Japão e dos japoneses). Todavia, outra motivação parece estar por trás de alguns dekasseguis: incluindo e superando motivos econômicos e ideológicos, o anseio por conquistar, beneficiando-se da ida ao Japão, uma raiz, uma orientação psicossocial e cultural a respeito de si próprios; o anseio por consolidar o que podemos designar como uma \"identidade de trânsito ou de troca\" em lugar de uma identidade dilemática e dividida (a angustiante identidade do estrangeiro permanente, japonês no Brasil e brasileiro no Japão). Por meio de reconstrução autobiográfica (o próprio pesquisador viveu oito meses a condição dekassegui), pretendemos identificar e discutir temas que representem marcos fortes (muito significativos ou muito enigmáticos) da experiência dekassegui, de maneira a confirmarmos ou infirmarmos as hipóteses acima. / The therminology dekassegui refers to the foreign worker and the japanese descendant at the japanese industry. Driven by bad working perspectives in Brazil and estimulated by the legislation at country of destination, he accepts unqualified works, atracted by the japanese currency exchange and with plans of profitable return after a few years. This research intends to do a qualitative study of Social Psychology about the antagonists themes of rooting and unrooting, two notions born from the experience and work of Simone Weil and Ecléa Bosi. Our hypothesis were based on two main assumptions: 1) The dekassegui condition, mostly, implements unrooting, a) by keeping the person on an absorving regimen of simple and unqualified work, preventing the participation of the japanese descendant and his new experience in town; b) by follow an unexpected resistance and even hostility from the japaneses against the nipo-descendents. 2) The possibility of the dekassegui to support and satisfy the anxious of a japanase experience, depends on the quality of the reasons that driven the japanese descendant. There are reasons which do not seem to be enough: mainly economical and execessives ideological reasons (these ones associated to the construction of superb and gorgeous figures about Japan and the japaneses. Although another motivation seems to be behind some dekasseguis: including and overcoming economic and ideological reasons, the anxious for conquering, getting benefit from the trip to Japan, a root, a pshyco-social and cultural orientation regarding themselves; the anxious to consolidate what we can call as a \"changeable or temporary identity\" instead of a divided and dilemmatic identity (the miserable identity of the permanent foreigner, japanese in Brazil and brazilian in Japan). Through an autobiographic reconstruction (the researcher himself lived eight months on a dekassegui condition), we intend to identify and discuss themes which represent strong marks (very significant or very enigmatic) of the dekassegui experience, in order to confirm above hypothesis.
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O sofrimento de imigrantes: um estudo clínico sobre os efeitos do desenraizamento no self

Maalouf, Jorge Fouad 06 May 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JORGE FOUAD MAALOUF.pdf: 1257979 bytes, checksum: 4ee9bd955def23de1f663a7aa75077be (MD5) Previous issue date: 2005-05-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study will both investigate and contemplate immigrants, unrootedness and its implications for an immigrant s self from the clinical point of view. As a clinical psychologist, the researcher is interested in investigating the manifestation of suffering in immigrants as well as the devices those individuals may resort to in an attempt to deal with the said feelings. It is a general assumption that unrootedness is a kind of ailment which may leave deep scars on the feelings both immigrants and their descendants have of themselves. The researcher has used the life history interview method to analyze and discuss the reports given by five immigrants. In order to make remarks about the immigrants testimonials, the researcher starts his studies based on Winnicott s psychoanalytic theory of the maturational process, followed by the contributions of Safra (1999 2004), the notion of unrootedness by Simone Weil, and the concepts of spirituality and hyletics by Edith Stein. Six factors have shown to be both important and common in the interviewees experiences: home, language, spirituality, friendship, depression and a sense of strangeness. With the present investigation, the researcher tries to focus on the conditions that lead to rootedness. The possibility to testify to an interviewee s personal course of life and to create a narrative of their life history has shown to be a meaningful experience that generates a sense of rootedness / O presente trabalho consiste em investigar e refletir do ponto de vista clínico a questão dos imigrantes e do desenraizamento e seus efeitos no self da pessoa. Interessa-me como clínico investigar como o sofrimento aparece nessas pessoas e os dispositivos que elas utilizam para lidar com eles. Acredita-se que o desenraizamento é um adoecimento que pode deixar feridas profundas no sentimento de si mesmo do imigrante e de seus descendentes. Utilizou-se do método de história de vida para a análise e discussão dos relatos de cinco imigrantes. A fim de tecer considerações sobre os depoimentos, partiu-se da teoria psicanalítica winnicottianna sobre o processo maturacional, com as contribuições de Safra (1999 e 2004), a noção de desenraizamento de Simone Weil e os conceitos de hilética e espiritualidade de Edith Stein. Seis aspectos se evidenciaram como importantes e comuns na experiência dos depoentes: o estranhamento, a depressão, a moradia, a língua, a espiritualidade e a amizade. Essa investigação procurou enfocar as condições para o enraizamento. A possibilidade de alguém testemunhar o percurso de vida dos depoentes e criar uma narrativa de sua história mostrou-se uma experiência significativa e enraizadora
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Caminhando sobre fronteiras: um estudo sobre a escolarização de adultos migrantes / Walking on borders: a study on the migrant adults schooling

Frochtengarten, Fernando 01 April 2008 (has links)
Ao longo de quase uma década, o pesquisador, homem urbano e escolarizado, participou como educador de jovens e adultos do curso Supletivo do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Seus alunos eram, em sua maioria, migrantes vindos de áreas rurais do país e, atualmente, trabalhadores pertencentes às classes populares. Tiveram sua escolarização regular interrompida em seus lugares de origem e somente na idade adulta, após a migração, acabaram por retomá-la. A convivência com esses estudantes deixou o pesquisador intrigado pelos quadros sociais em que viveram antes de migrar. Essa pesquisa nasceu com a intenção de conhecer o lugar ocupado pela escola no contexto daquelas sociedades rurais. Historicamente, o curso Supletivo do Colégio Santa Cruz tem recebido muitos estudantes vindos de uma região localizada na divisa dos estados da Bahia e de Minas Gerais. O pesquisador realizou entrevistas coletivas com grupos de conterrâneos de três municípios dessa área: Tremedal (BA), Belo Campo (BA) e São João do Paraíso (MG). Eles debateram temas relacionados à escolarização e à migração. Em seguida, o pesquisador viajou, em companhia de alguns desses sertanejos, para os lugares de onde vieram. Esse percurso contribuiu para melhor compreender a vida social e econômica da região, o lugar ocupado pela escola e as raízes da tradição migratória. Enfim, permitiu ao pesquisador conhecer em profundidade o nascedouro do jeito de ser, de recursos expressivos e de formas de conhecimento cujos indícios lhe chegavam pela convivência escolar com os estudantes. Essa pesquisa é uma habitação de fronteiras culturais vividas em uma escola urbana e transportadas às áreas rurais de origem dos alunos. Através da inversão das posições de nativos e estrangeiros, o trabalho discute os efeitos dessa experiência sobre o olhar de um educador de adultos. E pretende contribuir para a compreensão do papel de uma escola na participação do migrante sertanejo na cidade. / This work is a qualitative research on Social Psychology. Throughout almost one decade, the researcher, educated urban man, participated as educator of young and adults of the Supplementary course of Santa Cruz School, in São Paulo. Its pupils were, in its majority, migrants of agricultural areas of the country and, currently, pertaining workers to the lower classes. They had had its regular schooling interrupted in its places of origin and only in the adult age, after the migration, they decided to retake it. The closeness with these students left the researcher intrigued for the social context where they had lived before migrating. This research was born with the intention to know the place the school tapped in the context of those agricultural societies. Historically, the Supplementary course of the Santa Cruz School has received many students of a region located in the verge of Bahia and Minas Gerais states. The researcher carried through interviews with groups of countrymen of three cities of this area: Tremedal (BA), Belo Campo (BA) e São João do Paraíso (MG). They debated issues related to their schooling and migration. Then, the researcher travelled, with some of these inlanders, to the places where they had come. This passage contributed to understand better the social and economic life of the region, the place occupied by the school and the roots of the migratory tradition. Ultimately, it allowed the researcher to know in depth the origins of their way of being, their expressive resources and their forms of knowledge whose indications arrived to him for the pertaining relationship with the students. This research is an experience of cultural borders lived in an urban school and carried to the agricultural areas where the pupils came from. Through the inversion of natives and foreigners positions, the work argues the effect of this experience on the adult educator´s point of view. It claims to contribute for the understanding of a school role in the participation of the inland migrant in the city.
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Caminhando sobre fronteiras: um estudo sobre a escolarização de adultos migrantes / Walking on borders: a study on the migrant adults schooling

Fernando Frochtengarten 01 April 2008 (has links)
Ao longo de quase uma década, o pesquisador, homem urbano e escolarizado, participou como educador de jovens e adultos do curso Supletivo do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Seus alunos eram, em sua maioria, migrantes vindos de áreas rurais do país e, atualmente, trabalhadores pertencentes às classes populares. Tiveram sua escolarização regular interrompida em seus lugares de origem e somente na idade adulta, após a migração, acabaram por retomá-la. A convivência com esses estudantes deixou o pesquisador intrigado pelos quadros sociais em que viveram antes de migrar. Essa pesquisa nasceu com a intenção de conhecer o lugar ocupado pela escola no contexto daquelas sociedades rurais. Historicamente, o curso Supletivo do Colégio Santa Cruz tem recebido muitos estudantes vindos de uma região localizada na divisa dos estados da Bahia e de Minas Gerais. O pesquisador realizou entrevistas coletivas com grupos de conterrâneos de três municípios dessa área: Tremedal (BA), Belo Campo (BA) e São João do Paraíso (MG). Eles debateram temas relacionados à escolarização e à migração. Em seguida, o pesquisador viajou, em companhia de alguns desses sertanejos, para os lugares de onde vieram. Esse percurso contribuiu para melhor compreender a vida social e econômica da região, o lugar ocupado pela escola e as raízes da tradição migratória. Enfim, permitiu ao pesquisador conhecer em profundidade o nascedouro do jeito de ser, de recursos expressivos e de formas de conhecimento cujos indícios lhe chegavam pela convivência escolar com os estudantes. Essa pesquisa é uma habitação de fronteiras culturais vividas em uma escola urbana e transportadas às áreas rurais de origem dos alunos. Através da inversão das posições de nativos e estrangeiros, o trabalho discute os efeitos dessa experiência sobre o olhar de um educador de adultos. E pretende contribuir para a compreensão do papel de uma escola na participação do migrante sertanejo na cidade. / This work is a qualitative research on Social Psychology. Throughout almost one decade, the researcher, educated urban man, participated as educator of young and adults of the Supplementary course of Santa Cruz School, in São Paulo. Its pupils were, in its majority, migrants of agricultural areas of the country and, currently, pertaining workers to the lower classes. They had had its regular schooling interrupted in its places of origin and only in the adult age, after the migration, they decided to retake it. The closeness with these students left the researcher intrigued for the social context where they had lived before migrating. This research was born with the intention to know the place the school tapped in the context of those agricultural societies. Historically, the Supplementary course of the Santa Cruz School has received many students of a region located in the verge of Bahia and Minas Gerais states. The researcher carried through interviews with groups of countrymen of three cities of this area: Tremedal (BA), Belo Campo (BA) e São João do Paraíso (MG). They debated issues related to their schooling and migration. Then, the researcher travelled, with some of these inlanders, to the places where they had come. This passage contributed to understand better the social and economic life of the region, the place occupied by the school and the roots of the migratory tradition. Ultimately, it allowed the researcher to know in depth the origins of their way of being, their expressive resources and their forms of knowledge whose indications arrived to him for the pertaining relationship with the students. This research is an experience of cultural borders lived in an urban school and carried to the agricultural areas where the pupils came from. Through the inversion of natives and foreigners positions, the work argues the effect of this experience on the adult educator´s point of view. It claims to contribute for the understanding of a school role in the participation of the inland migrant in the city.
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A experiência das raízes e o dekassegui : um estudo de psicologia social a partir de reconstrução autobiográfica / The root experience and the dekassegui : a social psycology from an auto-biographic reconstruction

Alexandre Farias Watanabe 09 May 2008 (has links)
O termo dekassegui aponta a condição do trabalhador estrangeiro e nipo-descendente na indústria japonesa. Pressionado por perspectivas adversas de emprego no Brasil e estimulado pela legislação no país de destino, aceita submeter-se a trabalhos não-qualificados, atraído pelo valor de câmbio da moeda japonesa e com planos de retorno vantajoso após alguns anos. Esta pesquisa pretende um estudo qualitativo de Psicologia Social atento aos temas antagonistas do enraizamento e do desenraizamento, duas noções advindas da experiência e obra de Simone Weil e Ecléa Bosi. Nossas hipóteses formaram-se em torno de duas suposições principais: 1) A condição dekassegui, em grande medida, instaura desenraizamento a) por quase deter o indivíduo no regime alienante e absorvente do trabalho subalterno e simples, impedindo ou empobrecendo a participação do nipo-descendente e sua nova experiência de cidade; b) por acompanhar uma inesperada resistência e até hostilidade dos japoneses contra os nipo-descendentes. 2) A possibilidade da condição dekassegui, ainda assim, apoiar e satisfazer o anseio por uma experiência do Japão e da cultura japonesa, é dependente da qualidade dos motivos que carregaram o nipo-descendente. Há motivos que não parecem bastar para tanto: motivos sobretudo econômicos ou motivos demais ideológicos (estes associados à construção de figuras sublimes ou soberbas do Japão e dos japoneses). Todavia, outra motivação parece estar por trás de alguns dekasseguis: incluindo e superando motivos econômicos e ideológicos, o anseio por conquistar, beneficiando-se da ida ao Japão, uma raiz, uma orientação psicossocial e cultural a respeito de si próprios; o anseio por consolidar o que podemos designar como uma \"identidade de trânsito ou de troca\" em lugar de uma identidade dilemática e dividida (a angustiante identidade do estrangeiro permanente, japonês no Brasil e brasileiro no Japão). Por meio de reconstrução autobiográfica (o próprio pesquisador viveu oito meses a condição dekassegui), pretendemos identificar e discutir temas que representem marcos fortes (muito significativos ou muito enigmáticos) da experiência dekassegui, de maneira a confirmarmos ou infirmarmos as hipóteses acima. / The therminology dekassegui refers to the foreign worker and the japanese descendant at the japanese industry. Driven by bad working perspectives in Brazil and estimulated by the legislation at country of destination, he accepts unqualified works, atracted by the japanese currency exchange and with plans of profitable return after a few years. This research intends to do a qualitative study of Social Psychology about the antagonists themes of rooting and unrooting, two notions born from the experience and work of Simone Weil and Ecléa Bosi. Our hypothesis were based on two main assumptions: 1) The dekassegui condition, mostly, implements unrooting, a) by keeping the person on an absorving regimen of simple and unqualified work, preventing the participation of the japanese descendant and his new experience in town; b) by follow an unexpected resistance and even hostility from the japaneses against the nipo-descendents. 2) The possibility of the dekassegui to support and satisfy the anxious of a japanase experience, depends on the quality of the reasons that driven the japanese descendant. There are reasons which do not seem to be enough: mainly economical and execessives ideological reasons (these ones associated to the construction of superb and gorgeous figures about Japan and the japaneses. Although another motivation seems to be behind some dekasseguis: including and overcoming economic and ideological reasons, the anxious for conquering, getting benefit from the trip to Japan, a root, a pshyco-social and cultural orientation regarding themselves; the anxious to consolidate what we can call as a \"changeable or temporary identity\" instead of a divided and dilemmatic identity (the miserable identity of the permanent foreigner, japanese in Brazil and brazilian in Japan). Through an autobiographic reconstruction (the researcher himself lived eight months on a dekassegui condition), we intend to identify and discuss themes which represent strong marks (very significant or very enigmatic) of the dekassegui experience, in order to confirm above hypothesis.

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