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Avaliação da dor e do estresse em crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica / Pain and distress assessments in children hospitalized in the Pediatric Intensive Care Unit

Oliveira, Nátali Castro Antunes Caprini 21 November 2018 (has links)
O presente estudo de corte transversal teve por objetivo avaliar a intensidade de dor aguda e o comportamento de estresse em crianças de um a sete anos de idade, hospitalizadas em unidade pediátrica de cuidados intensivos, e comparar grupos diferenciados, respectivamente por: tipo de doença (aguda vs. crônica), tipo de tratamento (cirúrgico vs. clínico), fase de desenvolvimento (1-3 anos vs. 4-7 anos) e sexo (meninos vs. meninas). O estudo teve como objetivo secundário comparar duas avaliações de dor e estresse realizadas durante dois procedimentos dolorosos em dias diferentes para verificar a reatividade comportamental das crianças durante a internação. A amostra do estudo foi composta por 44 crianças (59% de meninos) com idade entre um e sete anos (média = 38 meses; ± 23,2), que estavam internadas no Centro de Terapia Intensiva Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Os motivos da internação referiam-se a tratamento pós-cirúrgico (n = 30; 68%) ou clínico (n = 12; 32%), havendo uma prevalência de pacientes com doenças crônicas (n = 25; 57%). Foram realizadas duas avaliações de dor aguda e de estresse comportamental (Avaliação 1 e Avaliação 2) no decorrer de procedimento doloroso envolvendo inserção de agulha (tipo punção para coleta de sangue). Para avaliação do indicador de intensidade de dor aguda foi aplicada a escala Face, Legs, Activity, Cry and Consolability (FLACC) e para avaliação do indicador de estresse comportamental foi utilizada a escala Observational Scale of Behavioral Distress (OBSD). O comportamento das crianças foi filmado durante os procedimentos, incluindo as fases de Linha de base, Procedural e de Recuperação, para posterior aplicação das escalas de dor e de estresse. Para obtenção dos indicadores da história dos procedimentos de dor e estresse do contexto foi aplicada a escala Neonatal Infant Stressor Scale (NISS), analisando-se os dados de prontuários médicos das crianças. No tratamento dos dados, foram realizadas análises estatísticas do tipo descritivo, de comparação intragrupo (testes de Wilcoxon e McNemar), ANOVA de medidas repetidas, de comparação entre grupos (teste de Mann-Whitney), de correlação entre duas variáveis numéricas (teste de Pearson) e de associação entre duas variáveis categóricas (teste do Qui-quadrado). Os dados foram analisados por meio do SPSS (versão 25.0, Chicago, Il, USA). O nível de significância de 5% (p <= 0,05) foi adotado em todos os testes do estudo. Os resultados mostraram que as crianças internadas na unidade de tratamento intensivo enfrentaram uma média de 17 eventos estressores por dia e de 47 eventos dolorosos durante a internação até o dia em que foram avaliadas. As crianças apresentaram intensidade de dor classificada como moderada nas duas avaliações (média = 5; ± 2,7 naAvaliação 1, e média = 6; ± 2,7 na Avaliação 2, na fase Procedural). Observou-se uma intensificação estatisticamente significativa da dor do primeiro para o segundo procedimento doloroso na fase Procedural (p = 0,03). Notou-se que na avaliação 2, os meninos apresentaram maior reatividade à dor na fase de Recuperação após o procedimento doloroso (p = 0,02), em comparação às meninas. Em relação ao estresse comportamental das crianças, houve também uma maior sensibilização das crianças para os comportamentos de estresse na segunda avaliação em comparação à primeira, especialmente na Linha de base (média = 3; ± 2,9 na Avaliação 1, e média = 5; ± 3,6 na Avaliação 2; p < 0,001). Na avaliação 1, as crianças que tinham doenças agudas, em comparação às crianças com doenças crônicas, apresentaram maior reatividade à dor e ao estresse nas fases Procedural (p = 0,02, na avaliação de dor, e p = 0,03, na avaliação de estresse) e de Recuperação (p = 0,04, nas avaliações de dor e estresse). Na avaliação 2, as crianças que foram submetidas a cirurgias apresentaram maior reatividade à dor e ao estresse na Linha de base (p = 0,02, na avaliação de dor, e p < 0,001, na avaliação de estresse) e na fase Procedural (p = 0,01, na avaliação de dor, e p < 0,001 na avaliação de estresse), em comparação às crianças que receberam tratamento clínico. Adicionalmente, encontrou-se associação significativa entre os indicadores de dor e estresse comportamental experimentados pelas crianças; quanto maior a intensidade de dor durante o procedimento de inserção de agulha, maior reação de estresse apresentado pelas crianças (r = 0,84; p < 0,001, na Avaliação 1, e r = 0,84; p < 0,001, na Avaliação 2). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de idade das crianças analisadas. Conclui-se que as crianças apresentaram altos níveis de exposição a eventos estressores no contexto de cuidados intensivos e níveis moderados de intensidade de dor e estresse comportamental. A reatividade à dor foi mais intensa nos pacientes cirúrgicos e com doenças agudas. Houve uma alta associação entre reatividade à dor e comportamentos de estresse, sendo que ambos se intensificaram durante o tratamento das crianças. Cuidados de manejo não farmacológico à dor aguda devem ser implementados como medida preventiva e de alívio de dor. / The present cross-sectional study aimed to evaluate acute pain intensity and distress behavior in children aged one to seven years hospitalized in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU), and to compare groups differentiated by: type of disease (acute vs. chronic), type of treatment (surgical vs. clinical), developmental phase (1-3 years vs. 4-7 years), and gender (boys vs. girls). The secondary objective of the study was to compare two pain and distress assessments performed during painful procedures on different days to verify the behavioral reactivity of the children during the hospitalization. The study sample consisted of 44 children (59% boys) aged between one and seven years (mean = 38 months ± 23), who were hospitalized at the PICU of the Hospital of Clinics, Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo. The reasons for hospitalization were post-surgical (n = 30; 68%) or clinical treatment (n = 12; 32%), with a prevalence of patients with chronic diseases (n = 25; 57%). Two evaluations of acute pain and behavioral distress (Assessment 1 and Assessment 2) were performed during painful procedure involving needle insertion (type of puncture for blood collection). The Face, Legs, Activity, Cry and Consolability (FLACC) scale was used to evaluate the acute pain intensity indicator and the Observational Scale of Behavioral Distress (OBSD) was used to evaluate the behavioral distress indicator. The behavior of the children was video recorded during the procedures, including the Baseline, Procedural, and Recovery phases for later scoring of the pain and distress scales. The Neonatal Infant Stressor Scale (NISS) was used to obtain the indicators of the history of the pain and stress events of the context, analyzing the medical records. In the treatment of the data, descriptive statistical data analyzes, within groups comparison (Wilcoxon and McNemar tests), repeated measures ANOVA, comparison between groups (Mann-Whitney test) and correlation analysis between two numerical variables (Pearson\'s test) and association of variables for two categorical variables (Chisquare test) were performed. Data were analyzed using SPSS (version 25.0, Chicago, Il, USA). The significance level of 5% (p <= 0.05) was adopted in all study tests. The results showed that the children hospitalized in the intensive care unit faced an average of 17 stressors per day and 47 painful events during hospitalization until the day they were evaluated. The children presented pain intensity classified as moderate in both evaluations (mean = 5 ± 2,7, in Assessment 1, and mean = 6 ± 2,7, in Assessment 2 in the Procedural phase). There was a statistical significant increase in pain from the first to the second painful procedure in the Procedural phase (p = 0.03). It was observed in the Assessment 2 that the boys presented greater reactivity to the pain in the Recovery phase of the procedure (p =0.02), compared to the girls. Regarding the behavioral distress of the children, there was also a greater sensitization of the children for distress in the second assessment compared to the first, especially in the Baseline (mean = 3 ± 2,9, in Assessment 1, and mean = 5 ± 3,6, in Assessment 2, p <0.001). In the Assessment 1, children who had acute diseases compared to children with chronic diseases showed greater reactivity to pain and distress in the Procedural phase (p = 0.02, in the pain assessment, and p = 0.03, in the distress assessment), and Recovery phase (p = 0.04, in pain and distress assessments). In the assessment 2, children who underwent surgeries presented greater reactivity to pain and distress in the Baseline (p = 0.02, in the pain assessment, and p <0.001, in the distress assessment) and in the Procedural phase (p = 0.01, in the pain assessment, and p <0.001 in the distress assessment), compared to the children who received clinical treatment. Additionally, a significant association was found between the indicators of pain and behavioral distress experienced by children; the higher the pain intensity during the needle insertion procedure, the higher the distress reactions presented by the children (r = 0.84, p <0.001, in Assessment 1, and r = 0.84, p <0.001, in Assessment 2). No statistically significant differences were found between the age groups of the children. In conclusion, children presented high levels of exposure to stressors in the context of intensive care and moderate levels of pain intensity and behavioral distress. The reactivity to pain was more intense in surgical patients and with acute diseases. There was a high association between reactivity to pain and distress behaviors, both of which intensify during the treatment of the children. Non-pharmacological management of acute pain should be implemented as a preventive and pain relief measure.
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Estudo retrospectivo de fatores de risco para paralisia cerebral / Retrospective study of risk factors for cerebral palsy

Felice, Thamires Máximo Neves 12 March 2018 (has links)
Introdução: No Brasil há uma carência de estudos sobre a prevalência e incidência da Paralisia Cerebral (PC), sendo que as taxas são de extrema importância para a orientação das políticas de saúde operacionais e no auxílio da alocação de recursos adequados. Devido à escassez de pesquisa em âmbito nacional e à importância de se conhecer mais profundamente a relação entre ocorrências pré e perinatais e a incidência da PC, fica clara a necessidade de um estudo que possibilite a identificação dos fatores de risco presentes nestes períodos, permitindo a criação de estratégias melhores planejadas para as políticas de saúde que tornem o cuidado com o recém-nascido mais rápido e eficaz. Objetivo: Realizar um estudo retrospectivo dos fatores de risco para PC no período de 5 anos (2010 - 2014) no município de Ribeirão Preto - SP, com os objetivos específicos de: identificar a porcentagem de crianças nascidas no município e que foram identificadas como apresentando risco de atraso de desenvolvimento e, dentre estas, as que foram diagnosticadas com PC; identificar os fatores de riscos mais prevalentes no município; verificar a associação dos fatores de risco com o diagnóstico de PC. Método: Estudo epidemiológico descritivo, de levantamento retrospectivo de prontuários de um ambulatório de saúde especializado. A coleta de dados foi realizada em três etapas buscando identificar os nascidos vivos, os bebês de risco e verificar os prontuários. Através de uma amostra de conveniência, foram coletados os fatores de risco materno, gestacional e do parto, onde o desfecho final observado era o diagnóstico de PC. Resultados: Foram realizadas a análise descritiva e testes de associação. Dos nascidos vivos no período, 23,3% das crianças nascidas no SUS foram consideradas com risco de atraso desenvolvimento, sendo a maioria do sexo feminino, residente no distrito oeste do município. Em 76,92% dos prontuários não continha a informação da saúde prévia da mãe, 13% das mães fumaram na gestação e a maioria não planejou a gravidez. Quando analisadas as intercorrências na gestação e no parto foi identificada maior frequência de uma única intercorrência. Cerca de 65% das crianças apresentavam relatos de indícios de alterações neurológicas, 73,4% tiveram alta por abandono e em nenhum prontuário foi encontrado o diagnóstico de PC. Conclusão: Verificamos os riscos mais frequentes e o perfil das características pré-natais e perinatais, no entanto, devido ao alto número de altas porabandono neste serviço de saúde analisado, não foi possível verificar o desfecho do acompanhamento, bem como saber se a criança evoluiu para o diagnóstico de PC. Estas ausências de dados comprometeram as análises de associação e a estimativa da prevalência de PC. Sugere-se uma adequação na detecção de riscos com avaliações padronizadas, com a criação de um check list, além de um sistema de informação que seja capaz de criar um banco de dados de registros para acompanhamento já que através destes dados futuras estratégias de prevenção podem ser melhor definidas. / Introduction: In Brazil, there is a lack of studies on the prevalence and incidence of Cerebral Palsy (CP), with rates being extremely important for the orientation of operational health policies and for the allocation of adequate resources. Due to the lack of research at the national level and the importance of a deeper understanding of the relationship between pre and perinatal events and the incidence of CP, it is clear that a study is needed to identify the risk factors present in these periods, strategies for health policies that make newborn care faster and more effective. Objective: To carry out a retrospective study of the risk factors for CP in the period of 5 years (2010 - 2014) in the city of Ribeirão Preto, SP, with the specific objectives of: identifying the percentage of children born in the municipality and identified as presenting a risk of developmental delay and, among these, those diagnosed with CP; identify the most prevalent risk factors in the municipality; to verify the association of risk factors with the diagnosis of CP. Method: Descriptive epidemiological study, from a retrospective survey of medical records of a specialized health clinic. Data collection was performed in three stages to identify the live births, the at-risk babies and to verify the medical records. Through a convenience sample, the maternal, gestational and labor risk factors were collected, where the outcome observed was the diagnosis of PC. Results: Descriptive analysis and association tests were performed. 23.3% of the children were considered at risk of development, the majority being female, living in the western district of the municipality. In 76.92% of the medical records did not contain the information of the previous health of the mother, 13% of the mothers smoked in the gestation and the majority did not plan the pregnancy. When the intercurrences during pregnancy and delivery were analysed, a greater frequency of a single intercurrence was identified. About 65% of the children had reports of neurological changes, 73.4% were discharged from the hospital, and in none of the files was the diagnosis of PC. Conclusion: We verified the most frequent risks and the profile of prenatal and perinatal characteristics, however, due to the high number of discharges, it was not possible to verify the follow-up outcome, as well as whether the child evolved to the diagnosis of CP. These data absences compromised the association analysis and the estimation of PC prevalence. It is suggested an adequacy in the detection of risks withstandardized assessments, with the creation of a check list, as well as an information system that can create a database of records for follow-up since, through this data, future prevention strategies can be better defined.
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Escala de desenvolvimento mental de Griffiths para crianças de 0 a 2 anos -  adaptação para a população brasileira / Griffiths mental development scale for children aged 0 to 2 years - adaptation for the brazilian population

Ferreira-Vasques, Amanda Tragueta 11 December 2017 (has links)
Os primeiros anos de vida são fundamentais para a predição do desenvolvimento infantil normativo. Quando diagnosticada alguma alteração precocemente, a estimulação adequada irá reduzir, minimizar ou sanar as consequências deletérias desta alteração promovendo melhor qualidade de vida e desenvolvimento futuro do lactente. Para o diagnóstico precoce de alterações no desenvolvimento infantil é indispensável avaliação detalhada de todas as áreas do desenvolvimento. A Escala de Desenvolvimento Mental de Griffiths III é um instrumento de diagnóstico envolvendo cinco áreas: Fundamentos do Aprendizado, Linguagem e Comunicação, Coordenação Olho-Mão, Pessoal-Social-Emocional e Motora Grossa. O objetivo foi realizar adaptação transcultural da Escala de Desenvolvimento Mental de Griffiths III e sua normatização para os lactentes brasileiros. Após cumprimentos dos aspectos éticos, foi realizada adaptação transcultural do instrumento seguindo as etapas: tradução por dois tradutores juramentados, do inglês para o português brasileiro; síntese das traduções; retrotradução por dois nativos do idioma inglês e fluentes no idioma português brasileiro; análise por comitê de especialistas; aplicação da versão pré-final em estudo piloto; envio da documentação para os autores da Escala original. Para normatização foram avaliados 216 lactentes, com desenvolvimento típico, comprovado pelo histórico coletado na anamnese, aplicação do protocolo de Observação do Comportamento Comunicativo e do Teste de Screening de Desenvolvimento Denver II. As características quanto ao gênero e classificação socioeconômica da casuística foi proporcional à realidade brasileira. Foi realizada análise descritiva do processo de adaptação transcultural e tratamento estatístico com aplicação do Teste de Mann-Whitney e correlação de Spearman. A normatização do desempenho dos lactentes brasileiros na EDMG III foi realizada por meio da progressão linear de uma faixa etária para a seguinte (mês a mês), com a utilização de valores de média e desvio padrão suavizados. O processo de adaptação transcultural foi seguido, com necessidade de mínimas adaptações mantendo equivalência semântica, idiomática, experimental e conceitual. Não houve diferença estatisticamente significante entre desempenho de meninos e meninas; houve correlação direta e significante entre escolaridade materna e condição socioeconômica; devido às particularidades da casuística, não foi observada correlação direta entre condição socioeconômica e desempenho na Escala; verificouse correlação forte, direta e estatisticamente significante entre o desempenho dos lactentes nas cinco subescalas. Após normatização dos dados, afirma-se que a Idade de Desenvolvimento se apresenta similar entre as Subescalas, seguindo um padrão de aumento na pontuação bruta de acordo com o aumento da idade cronológica, seguindo o curso do desenvolvimento típico. Concluiu-se que foi realizada a adaptação transcultural da Escala de desenvolvimento Mental Griffiths III de 0 a 72 meses, incluindo o Livro de Anotações e o Livro de Desenho. A normatização deste instrumento foi concluída para a faixa etária de 0 a 24 meses, com valores normativos referente à Idade de Desenvolvimento. / The first years of life are fundamental to the prediction of normative infant development. When an early diagnosis is made, adequate stimulation will reduce, minimize or remedy the deleterious consequences of this change, promoting better quality of life and future development of the infant. For the early diagnosis of changes in child development, a detailed evaluation of all areas of development is indispensable. The Griffiths Mental Development Scale III is a diagnostic tool involving five areas: Fundamentals of Learning, Language and Communication, Eye-Hand Coordination, Personal-Social-Emotional and Gross Motor. The objective was to perform transcultural adaptation of the Griffiths Mental Development Scale III and its normalization for Brazilian infants. After observing the ethical aspects, the transcultural adaptation of the instrument was carried out following the steps: translation by two sworn translators, from English into Brazilian Portuguese; synthesis of translations; back translation by two native speakers of the English language and fluent in the Brazilian Portuguese language; analysis by expert committee; application of the prefinal version in a pilot study; sending the documentation to the authors of the original Scale. For normalization, 216 infants were evaluated, with a typical development, as evidenced by the history collected in the anamnesis, application of the Communicative Behavior Observation protocol and the Denver II Development Screening Test. The characteristics of the gender and socioeconomic classification of the sample were proportional to the Brazilian reality. A descriptive analysis of the cross-cultural adaptation process and statistical treatment with Mann-Whitney test and Spearman correlation were performed. The normalization of the performance of Brazilian infants in the EDMG III was performed through linear progression from one age group to the next (month to month), using mean and standard deviation values smoothed. The process of cross-cultural adaptation was followed, with the need for minimal adaptations maintaining semantic, idiomatic, experimental and conceptual equivalence. There was no statistically significant difference between boys\' and girls\' performance; there is a direct and significant correlation between maternal schooling and socioeconomic status; due to the particularities of the sample, no direct correlation was observed between socioeconomic status and performance in the Scale; there was a strong, direct and statistically significant correlation between infant performance in the five subscales. After normalization of the data, it is stated that the Development Age is similar among the subscales, following a pattern of increase in the gross score according to the increase of the chronological age, following the course of the typical development. It was concluded that the transcultural adaptation of the Griffiths Mental Development Scale III from 0 to 72 months was carried out, including the Record Book and the Drawing Book. The normalization of this instrument was completed for the age group from 0 to 24 months, with normative values referring to the Age of Development.
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Prática de atividade física e competência motora em crianças de baixo nível socioeconômico / Physical activity and motor competence in socioeconomically disadvantaged children

Tudela, Mariana Cardoso 02 August 2016 (has links)
Os objetivos desta pesquisa foram a) quantificar a prática de atividade física durante os dias de semana e finais de semana e avaliar o cumprimento das recomendações internacionais, b) mensurar indicadores de competência motora e c) verificar as relações entre essas variáveis em crianças de baixo nível socioeconômico. Participaram do estudo 234 crianças (44% meninas) entre 3 e 6 anos de idade (M=5,2; DP=0,78). Entre essas 234 crianças, 176 atingiram o critério de tempo mínimo de uso do acelerômetro, o qual foi utilizado para mensurar a prática de atividade física. A competência motora foi mensurada com a utilização do Test of Gross Motor Development (TGMD-2) e do Korperkoordination Test fur Kinder (KTK). Os resultados mostraram que os meninos despenderam mais tempo em atividade física total do que as meninas nos dias de semana (204,0 ± 44,0 xs 222,5 ± 41,8 minutos; p<0,01) e nos dias de final de semana (209,3 ± 49,3 xs 227,9 ± 65,0 minutos; p< 0,01). Em ambos os sexos, o tempo médio diário de atividade física total ficou acima das diretrizes internacionais de prática de atividade física para pré-escolares (> =180 minutos por dia). Em relação ao desempenho no TGMD-2, houve uma superioridade estatisticamente significante dos meninos principalmente nas habilidades de controle de objetos, com estabilização do desempenho, em ambos os sexos, por volta dos 5 anos de idade. No teste KTK, não houve diferença entre os sexos na pontuação total obtida. Quanto a associação entre as variáveis de atividade física e competência motora, apesar de estatisticamente significantes, os coeficientes de correlação foram reduzidos em ambos os sexos, oscilando entre r = 0,26 para a atividade física vigorosa dentro da escola e a pontuação total no controle de objetos nas meninas e r = 0,31 para a atividade física vigorosa fora da escola e a pontuação total no KTK para os meninos. Além disso, a análise do qui-quadrado demonstrou não existir associação entre o fato de atingir as recomendações internacionais de prática de atividade física total e o nível de competência motora. Conclui-se que os meninos apresentam maiores índices de prática de atividade física do que as meninas e possuem maior competência motora, especialmente nas habilidades de controle de objetos, porém, os valores reduzidos ou inexistentes de associação entre a prática de atividade física e a competência motora levantam um questionamento acerca da adequação das diretrizes internacionais de prática de atividade física na infância, indicando que a quantidade de atividade física talvez não seja um aspecto relevante para a aquisição de competência motora. Esses dados reforçam a necessidade de uma maior preocupação com aspectos qualitativos da atividade física / The objectives of this study were a) to quantify the practice of physical activity during the weekdays and weekends and assess compliance with international guidelines, b) to measure indicators of motor competence and c) to verify the relationships between these variables in children of low socioeconomic status. The study included 234 children (44% girls) between 3 and 6 years of age (M = 5.2, SD = 0.78). Among these 234 children, 176 reached the criteria of accelerometer use, which was used to measure physical activity. The motor competence was measured using the Test of Gross Motor Development (TGMD-2) and korperkoordination Test fur Kinder (KTK). The results showed that the boys spent more time in total physical activity than girls on weekdays (204.0 ± 44.0 xs 222.5 ± 41.8 minutes, p <0.01) and on weekends (209.3 ± 49.3 227.9 ± 65.0 minutes xs, p <0.01). In both genders, the daily average time of total physical activity was above the international uidelines for physical activity for preschoolers (>= 180 minutes per day). Regarding the performance on TGMD-2, there was a statistically significant superiority of boys mainly in object control skills, with stabilization of performance, in both genders, at about 5 years old. In the KTK, there was no difference between the genders in the total score. The association between physical activity and motor skills, although statistically significant, were reduced in both genders, ranging from r = 0.26 for vigorous physical activity within the school and the total score in object control skills in the girls and r = 0.31 for vigorous physical activity outside school and the total KTK score in the boys. In addition, chi-square analysis showed no association between attending the international guidelines of total physical activity and the level of motor competence. In conclusion, boys showed higher levels of total physical activity than girls and also showed greater motor competence, especially in object control skills; however, the low or non-significant values of association between physical activity and motor competence raise a question about the adequacy of international guidelines for physical activity in childhood, indicating that the amount of physical activity may not be a relevant aspect for the acquisition of motor competence. These data reinforce the need for a greater focus on qualitative aspects of physical activity
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Habilidades do comportamento comunicativo de crianças com fenilcetonúria tratadas desde o período neonatal / Abilities of the communicative behavior of children with phenylketonuria treated since the neonatal period

Silva, Greyce Kelly da 12 December 2008 (has links)
A fenilcetonúria (PKU), uma das alterações do metabolismo detectadas por meio da triagem neonatal (TN), pode acarretar alterações no desenvolvimento global do indivíduo. O objetivo deste estudo foi caracterizar as habilidades comunicativas, enfocando as habilidades do desenvolvimento nas áreas de linguagem, pessoal-social, motora fina-adaptativa e motora grossa de crianças com fenilcetonúria, diagnosticadas e tratadas precocemente e correlacionar estas habilidades com os níveis de fenilalanina plasmática. Foram avaliadas 20 crianças, sendo 10 crianças (5 do sexo feminino e 5 do masculino) com PKU detectada pela TN e que realizavam tratamento e acompanhamento no Laboratório do Teste do Pezinho, na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE)-Bauru e 10 crianças do grupo controle. As crianças pertenciam à faixa etária de 3 a 6 anos e 11 meses e foram pareadas quanto a sexo, idade, escolaridade e situação socioeconômica. A avaliação foi feita por meio do Teste de Screening de Desenvolvimento de Denver II (TSDD-II), Escala de Desenvolvimento Comportamental de Gesell e Amatruda (EDCGA), Teste de Vocabulário por Imagens Peabody (TVIP) e Escala de Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem (ADL). Os resultados indicaram que as crianças apresentaram maiores comprometimentos nas áreas pessoal-social, linguagem e motora fina adaptativa. Não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos na área motora grossa. As crianças com PKU, mesmo fazendo o acompanhamento e o tratamento indicado, não conseguiram manter, durante toda sua vida, índices de Phe nos limites de normalidade estabelecidos, o que pode ter contribuído para as dificuldades apresentadas nas habilidades avaliadas. / Phenylketonuria (PKU), one of the metabolic disorders detected by the newborn screening (NS), can cause alterations in ones global development The aim of this study is to characterize the profile of the abilities of communication focussing upon the developmental abilities in the areas of language, personal-social, fine motor-adaptive and gross motor in children with early diagnosis and treatment and correlate these abilities with the phenylalanine level serum. 20 children were evaluated, of which 10 (5 female and 5 male) with early classic phenylketonuria detected by Neonatal Screening and who were carrying through treatment and accompaniment in the Laboratory Teste do Pezinho at APAE in BAURU SP, and 10 being the control group. The children belonged to the etária band between 3 and 6 years and eleven months and were equalized regarding sex, socio-economic condition, and school instruction. The evaluation was made through the Screening Test Development Denver II (TSDD-II), Gesell and Amatruda Developmental Scales (EDCGA), Peabody Picture Vocabulary Test (TVIP) and Language Developmental Evaluation Scale (ADL). This study shows that even children with early diagnosis and treatment showed alteration in the abilities of personal-social, language and fine motor-adaptative. Dont showed differences in both groups in the gross motor area. The children with phenylketonuria, although carrying through treatment and accompaniment, couldnt keep the levels of phenylalanine within the stablished limits of normality during their lives, which may have contributed to the presented difficulties in the evaluated abilities.
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Aprendizado motor em crianças e adultos normais: semelhanças e diferenças / Motor learning in children and adults: what is similar? What is different?

Palazzin, Alessandra 05 November 2007 (has links)
O aprendizado é a base do comportamento motor humano. Através dele habilidades são adquiridas e aperfeiçoadas com o treino, permitindo uma melhor interação com o meio. Em casos de lesão do sistema nervoso isto se torna ainda mais importante, já que muitas das funções são perdidas e devem ser reaprendidas dentro de um novo contexto. Sendo assim, estudos sobre a aprendizagem podem contribuir muito com a prática clínica, permitindo um aprimoramento dos programas de reabilitação. Apesar do grande interesse nessa área, pouco ainda se sabe sobre esse processo, especialmente durante o desenvolvimento, no qual diferenças estruturais e funcionais (especialmente relacionadas a funções cognitivas) são encontradas. Por ser a aprendizado resultado de modificações nas conexões entre diferentes estruturas cerebrais, e por estas alcançarem a maturidade apenas na segunda década de vida, é plausível supor-se que existam diferenças neste processo entre adultos e crianças. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar se há diferenças no processo de aprendizagem motora entre crianças de 09 e 10 anos e adultos, e assim identificar possíveis aspectos sensoriais, motores e cognitivos que estariam contribuindo para essa diferença. Para tanto foi comparado o desempenho, em ternos de velocidade, entre 20 crianças com idade entre 9 e 10 anos (9.6+0.50) e 20 adultos jovens (26.7+3.77) em uma tarefa de oposição de dedos. Foi considerada a capacidade de realizar movimentos independentemente da ordem e de executá-los numa seqüência específica, a qual foi submetida a treinamento (4 blocos de 600 movimentos cada). Cada grupo foi dividido em duas condições de treinamento: com e sem visão, a fim de avaliarmos o quanto informações perceptuais influenciam no processo. Foram realizadas avaliações antes e após o treinamento, além de reavaliações semanais até 28 dias depois do 6 treinamento. Comparamos ainda o desempenho entre a seqüência treinada e uma seqüência controle, para verificarmos se haveria generalização do aprendizado. Os resultados analisados, por meio da Análise Multivariada para medidas repetidas, demonstraram que ambos os grupos beneficiaram-se do treinamento, com melhora do desempenho para seqüência treinada que se manteve até 28 dias após o treino, evidenciando o aprendizado da tarefa. No entanto, apesar de crianças serem capazes de realizar movimentos de oposição de dedos na mesma velocidade do que os adultos, apresentam prejuízo ao realizá-los numa ordem específica, o que poderia ser explicado por diferenças na formação de modelos internos de movimento mais do que na capacidade de execução da tarefa. Esta hipótese pôde ser confirmada pelas diferenças encontradas na capacidade de generalização do aprendizado, onde crianças apresentaram prejuízo em relação aos adultos. O treinamento com e sem visão não influenciou significativamente no desempenho desta tarefa tanto para adultos quanto para crianças, embora possam existir diferenças na utilização dessa informação para o processo de aprendizagem. Nossos resultados podem ser explicados por diferenças na capacidade de construção e consolidação de modelos internos de movimento, processo no qual a cognição exerce papel fundamental. Na prática clínica, especialmente com crianças, isto levaria a uma maior valorização dos aspectos cognitivos da tarefa, mais do puramente a realização do treinamento motor. / The learning process is the base of the human behavior motor. By means of its abilities are acquired and improved by the training, allowing a better interaction with the half. In brain lesion cases this even becomes important, since many functions are conceded and should be relearned inside a new context. Being this way, studies on the learning can contribute a lot for the practice practises, allowing the rehabilitation programs refinement. In spite of the great interest in this area, little still knows about that process, especially during the development, in which structural and functional differences (especially related the cognitive functions) are found. Considering the learning as the result of modifications in the connections between different cerebral structures, and for these reach the maturity just in the life Monday decade, is plausible to suppose that there are differences in this process between adults and children. Being this way, the goal of this study was to investigate there are differences in the process of motive learning between children of 9 and 10 years and adult, and this way, identify possible sensory aspects, motors and cognitive that would be contributing for these possible differences.To reach such goal was compared the performance, by speed, come in 20 children with age between 9 and 10 years (9.6+0.50) and 20 young adults (26.7+3.77) in a fingers opposition task. It was considered the capacity of accomplishing actions regardless of the order and of executing them in a specific sequence, trained by means of 4 blocks of 600 movements, performed in an unique session. Each group was divided into two training terms: With and without vision, in order to evaluate the how much visual information influence in the process. They were performed evaluations before and after the training, besides weekly revaluations up to 28 days after the training. Still compared the performance between trained sequence and a sequence control, to 8 verify there would be learning generalization. The analyzed results, by means of ANOVA for repeated measures, demonstrated that both groups they benefited of the training, with performance improvement for trained sequence that was kept up to 28 days after the training, evidencing task learning consolidation. However, it verified that the training effect on the ability to speed up of opposition of independent fingers of an order specifies is the same between adults and children, in contrast with the training effect on the ability to speed up of the fingers opposition actions inside an order pre-established, where children they present significantly prejudiced in comparison to adults, particularly the ones that trained without vision. These differences could be explained by deficiencies in the action internal models formation more than in the task execution capacity. This hypothesis could be confirmed by the differences found in the learning generalization capacity, where children presented prejudice regarding the adults. This way, the differences in the learning process between adults and children found in the current study can be explained by differences in the capacity of movement internal models construction and consolidation, process in which the cognition exercises fundamental role. In the clinical practice, especially with children, this would carry to a task cognitive aspects larger valorization, more of the purely the training motor accomplishment.
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Comunicação pré-linguística e aquisição de linguagem em crianças com implante coclear / Prelinguistic communication and language aquisition in children with cochlear implants

Antonio, Fernanda de Lourdes 21 March 2014 (has links)
Os programas de implante coclear têm recebido crianças com diagnóstico de deficiência auditiva sensorioneural ou com Desordem do Espectro da Neuropatia Auditiva ambos de grau severo e/ou profundo, que não se beneficiam com os aparelhos de amplificação sonora individuais, em idade precoce. Essas crianças são candidatas a realizar a cirurgia de implante coclear ainda nos primeiros anos de vida, período considerado sensível para a plasticidade neuronal. Nesta perspectiva, é um desafio para os profissionais da área determinar precocemente quais crianças podem obter os maiores benefícios com o implante coclear, pois devido a pouca idade, são muito sutis as respostas apresentadas e o comportamento comunicativo ainda incipiente. Este estudo teve como objetivo investigar a correlação entre os comportamentos de comunicação pré-linguística em crianças candidatas à cirurgia de implante coclear e a aquisição da linguagem falada subsequente ao uso do dispositivo. Participaram 11 crianças com deficiência auditiva sensorioneural severo e/ou profundo bilateral pré-lingual e duas crianças com Desordem do Espectro da Neuropatia Auditiva bilateral de grau severo e/ou profundo. O estudo de caráter longitudinal prospectivo avaliou os participantes da pesquisa em quatro tempos distintos, sendo o primeiro tempo no momento pré-cirúrgico e os demais tempos após a ativação do implante coclear, ao longo do primeiro ano de uso do dispositivo. Os dados foram coletados em entrevistas com os pais dos participantes da pesquisa, análise dos registros dos prontuários e avaliação da comunicação pré-linguística e de linguagem falada de cada criança. Foram utilizados os instrumentos: Denver Developmental Screening Test II DDST II, MacArthur - Bates Communicative Development Inventory (CDI) Parte II Ações e Gestos, Escala de Compreensão e Expressão Reynell Developmental Language Scales RDLS e a Escala de avaliação de desenvolvimento familiar. Os instrumentos utilizados para avaliar as habilidades comunicativas e de linguagem falada guardaram correlação positiva entre eles. O grupo estudado apresentou evolução no comportamento pré-linguístico e na aquisição da linguagem falada ao longo do uso do implante coclear. Houve correlação positiva entre a comunicação pré-linguística e a aquisição da linguagem falada das crianças participantes do estudo. / The cochlear implants programs have received early age children diagnosed with bilateral prelingual severe-to-profound sensorineural hearing loss or bilateral prelingual severe-to-profound Auditory Neuropathy Spectrum Disorder, who didnt benefit from hearing aids. These children are candidates for cochlear implant surgery still in the early years of life, period considered sensitive for neuronal plasticity In this perspective, it is a challenge for professionals is to determine precociously which children can get the greatest benefits with the cochlear implant, because due to their young age, the answers provided are very subtle and the communicative behavior still very incipient. The purpose of this study was to investigate the relationship between prelinguistic communication behaviors in implantation candidates and subsequent language development after cochlear implant use. The study included 11 bilateral prelingual severe-to-profound sensorineural hearing loss children and two children with bilateral prelingual severe-to-profound Auditory Neuropathy Spectrum Disorder. The prospective longitudinal study assessed the children in preimplantation period and during the first year of use after cochlear implant activation, totaling four assessments for each participant. Datas were collected through interviews with the participants parents, analysis of medical records and assessment evaluation of prelinguistic communication and spoken language of each child. Denver Developmental Screening Test II DDST II, MacArthur-Bates Communicative Development Inventory - CDI, Reynell Developmental Language Scales RDLS and Family Involvement Pating were used. There was a positive correlations between instruments used to assess the prelinguistic communication behaviors and spoken language. The group investigated showed an increase in prelinguistic behavior and the acquisition of spoken language throughout the cochlear implant use. There was a positive correlation between prelinguistic communication and the acquisition of spoken language of the participating children in the study.
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Avaliação do desenvolvimento mental e psicomotor de crianças de creche com carências nutricionais / Evaluation of psychomotor and mental development of day-care´s children with nutritional deficiencies

Almeida, Patricia de Souza 21 July 2004 (has links)
O desenvolvimento infantil tem sido considerado como um processo, que envolve modificabilidade, transformação e interação com o ambiente social. A trajetória desse desenvolvimento, mesmo antes do nascimento, pode ser exposta a múltiplos e contínuos eventos adversos, os fatores de risco, que podem e, normalmente, ocorrem em conjunto, potencializando a gravidade das suas conseqüências. Entre os fatores de risco mais estudados, estão as carências nutricionais, enfoque do presente estudo, cujos objetivos foram: 1- avaliar o desenvolvimento mental e psicomotor de crianças com carências nutricionais, através das Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil; 2- verificar se existe relação entre os resultados nas escalas mental e psicomotora das Escalas Bayley, com alguns fatores potenciais de risco ao desenvolvimento infantil. A amostra foi constituída por 59 crianças de ambos os sexos, com faixa etária entre 4 e 42 meses, que freqüentavam duas creches do município de Ribeirão Preto. Foram realizadas entrevistas individuais com os pais ou responsáveis e as crianças foram submetidas às avaliações clínico-nutricional, hematológica, e do desenvolvimento infantil, utilizando-se as Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil - Segunda Edição. De acordo com a avaliação clínico-nutricional e hematológica as crianças foram distribuídas em dois grupos: Controle e Carente Nutricional, segundo o z-escore proposto pela Organização Mundial de Saúde e níveis sanguíneos de hemoglobina. A análise dos dados mostrou que desnutrição e anemia ferropriva são ocorrências comuns para uma grande proporção (46%) destas crianças. A análise estatística demonstrou não haver diferença significante entre os índices médios dos dois grupos, tanto na avaliação do desenvolvimento mental, quanto psicomotor. Os valores médios do Índice de Desenvolvimento Mental (IDM) e Índice de Desenvolvimento Psicomotor (IDP), de ambos os grupos, encontraram-se na classificação de desenvolvimento normal. No entanto, em ambos os grupos, metade das crianças apresentou desempenho prejudicado na avaliação mental e, cerca de um terço, também mostrou prejuízo na avaliação psicomotora. Entre os antecedentes selecionados para análise (escolaridade do pai e da mãe; número de habitantes na casa; número de filhos; ordem de nascimento da criança; idade da mãe na época da gestação; problemas durante a gestação; condições alimentares da mãe durante a gestação; duração do período de amamentação; condições alimentares da criança em sua residência; condições de saúde da criança), as crianças cujos pais tinham maior nível de escolaridade, apresentaram valores de IDM maiores. O fator escolaridade pode estar relacionado à maior estimulação ambiental, ao maior acesso à informação, gerando também melhores cuidados oferecidos às crianças. Os dados obtidos, no presente estudo, sugerem que nutrição e ambiente estão em interação, sendo que os prováveis efeitos do insulto nutricional são dependentes do contexto sócio-ambiental em que ocorrem. Além disso, demonstram que vários fatores ambientais e sócio-econômicos podem, por si só, levar a prejuízos no desenvolvimento infantil. Tais fatores, associados a alguma carência nutricional, podem se mostrar poderosos confundidores dos resultados na avaliação do desenvolvimento infantil / The child development has been considered as a process that involves modification, transformation and interaction with the social environment. The trajectory of development, even before the birth, can be exposed to multiples and continuous adverse events, the risk factors, that cannot and, usually, happen together, increasing the severity of its consequences. Among the studied risk factors, there are the nutritional deficiences, focus of the present study, whose objectives were: 1 - to evaluate the mental and psychomotor development of children with nutritional deficiences, through the Bayley Scales of Infant Development; 2 - to verify relationship among the results in the mental and psychomotor scales of the Bayley Scales, with some potential factors of risk to the child development.The sample was constituted by 59 children of both gender, from 4 to 42 months of age, that have attended at two day care of the municipal district of Ribeirão Preto. Individual interviews were accomplished with the parents or responsible person, and the children were submited to the evaluations clinical-nutritional, hematological, and of the child development, through Bayley Scales of Infant Development - Second Edition. In agreement with the clinical-nutritional and hematological evaluation, the children were distributed in two groups: Control and Nutritional Deficient, according to the z-score proposed by the World Organization of Health and hemoglobin values.The analysis of the data showed that malnutrition and iron-deficiency anemia are common occurrences for a great proportion (46%) of these children. The statistical analysis demonstrated no significant difference among the medium indexes of the two groups, so much in the evaluation of the mental development, as psicomotor. The medium values of Mental Development Index (MDI) and Psychomotor Development Index (PDI), of both groups, met in the classification of normal development. However, in both groups, the children\'s half presented mildly delayed performance in the mental evaluation and, about a third, also presented delayed in the psicomotor evaluation. Among the antecedents selected for analysis (level of education of the parents; number of inhabitants in the house; number of children; order from birth of the child; the mother\'s age at the time of the gestation; problems during the gestation; the mother\'s alimentary conditions during the gestation; duration of the breast-feeding period; the child\'s alimentary conditions in its residence; conditions of the child\'s health), the children whose parents had larger level of education, presented values of larger MDI. The factor level of education can be related to the largest environmental stimulation, to the largest access to the information, also generating better cares offered to the children. The obtained data, in the present study, they suggest that nutrition and environment are in interaction, and the probable effects of the nutritional insult are dependent of the social and environmental context in that happen. Furthermore, they demonstrate that several environmental and socioeconomic factors can, by itself, to take the damages of the child development. Such factors, associated to some nutritional lack, can be shown powerful confounders of the results in the evaluation of the child development
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Estudo exploratório sobre o uso do protocolo de indicadores clínicos para o desenvolvimento infantil na avaliação de bebês em risco para autismo / An exploratory study on the use of Clinical Indicators for Child Development protocol in the screening of babies under autism risk

Bronzatto, Edna Márcia Koizume 20 August 2013 (has links)
A pedido do Ministério da Saúde foi desenvolvido e validado um protocolo de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI) capaz de detectar sinais de risco para problemas de desenvolvimento e psíquicos em bebês de 0 a 18 meses. Os estudos do grupo do qual esta pesquisadora fez parte focam a avaliação de bebês irmãos de autistas, que, segundo a literatura, por serem irmãos de crianças diagnosticadas, podem apresentar risco de problemas psíquicos e de desenvolvimento. No decorrer do trabalho, o campo foi ampliado e passou a compreender Centros de Atenção Psicossocial de São Paulo, o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo e o Centro Lumi. A partir do contato com as famílias em avaliação, mudamos o foco da presente pesquisa. Os aspectos concernentes à função paterna mobilizaram intensamente o interesse da pesquisadora e as questões comparativas entre bebês irmãos de autistas e bebês que não são irmãos de autistas deixaram de fazer parte desta dissertação, sendo abordadas em outros trabalhos de demais orientandos do grupo de pesquisa. Emergiram interessantes e originais questões com a utilização do instrumento, como a contradição no próprio instrumento quanto à função paterna, vídeos utilizados para formação dos profissionais e a não convocação do pai real, nem mesmo simbolicamente durante os atendimentos / Upon a request by Ministério da Saúde, a Clinical Indicators for Child Development protocol (IRDI) capable of detecting risk signals for developmental and psychogenic problems in 0 to 18 months old babies has been accomplished and validated. The studies by the group in which the present author participated focused on the evaluation of brother babies of autists, which, according to the literature, for being brothers of diagnosed babies, may present risk of developmental and psychogenic problems. In the course of the study, the scope was extended to include Centros de Atenção Psicossocial de São Paulo, o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo e o Centro Lumi. From the scrutiny of families under evaluation, the focus of present research was changed. The aspects concerning paternal roll called present authors special atention and the comparative essues between brother babies of autists and non-autists babies were transferred to other works by the study group. Other interesting and unique questions arose about the use of instruments such as contradiction in the instrument itself regarding paternal roll, videos for education of professionals and the non-summoning of real father, not even symbolically during interviews
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Retração precoce do bebê e humor de gestantes adolescentes de baixa renda / Early distress in babies and mood of pregnant adolescents of low income

Toledo, Renata Runavicius 03 March 2010 (has links)
A gestação é um período de transição que faz parte do processo normal do desenvolvimento humano. Há grandes transformações, não só no organismo da mulher, mas quanto ao seu bem-estar, alterando seu psiquismo. Depressão é um transtorno mental relativamente comum durante a gravidez, associado a diversos fatores de risco. Os sintomas da depressão são frequentemente confundidos com as oscilações de humor normais da gravidez. A ocorrência de depressão em gestantes pode incorrer em consequências no desenvolvimento da criança. O objetivo deste trabalho foi o de verificar se filhos de mães deprimidas apresentam diferença no índice de Apgar, peso, altura e sinais de retração, comparados àqueles cujas mães não sofreram de depressão. Para isso, foram avaliadas quarenta díades mãe-bebê utilizando os seguintes instrumentos: Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton, Índice de Apgar e Escala de Avaliação da Reação de Retração no Bebê. Os resultados dos dois grupos (mães deprimidas e não deprimidas) foram comparados estatisticamente. Todas as mães foram submetidas aos instrumentos acima relacionados de maneira padronizada. Não foram observadas diferenças entre os índices de Apgar , peso ou altura. No entanto, observou-se uma tendência de diferença entre filhos de mães deprimidas e não deprimidas quanto aos sinais de retração. Concluiu-se que crianças filhas de mães deprimidas não apresentaram alterações em grande parte das categorias avaliadas durante os primeiros seis meses de vida, observando-se uma tendência a manifestarem maior freqüência de sinais de retração, dado que justifica a avaliação de uma amostra maior. / Pregnancy is a transition period which is natural to the process of human development. There are major transformations, not only physiological, but also in the well being of women which alters their psyche. Depression is a relatively common mental disorder that can be associated with several risk factors. The symptoms of depression are frequently mistaken for mood swings which are common during pregnancy. The presence of depression can lead to consequences in the development of the child. The objective of this paper is to verify if children from depressed mothers present differences in Apgar scores, weight, height and signs of distress when compared to children whose mothers did not suffer from depression. In order to do so, forty mother-baby dyads were evaluated using the following tests: Hamilton Rating Scale for Depression. Apgar scores and The Baby Alarm Distress Scale. The results from both groups (depressed mothers and non-depressed mothers) were compared statistically. All the mothers were subjected to the tests listed above in a standardized manner. There were no differences observed in the Apgar scores, weight or height, however a tendency was observed in the difference between children from depressed mothers and non-depressed mothers when analyzed for signs of distress. It was concluded that children from depressed mothers do not present changes in most of the evaluated categories for the first six months, observing that there is a tendency for children to present signs of distress more frequently, data which justifies the evaluation of a bigger sample of patients.

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