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O acesso a assistência oncológica infantil no Brasil / Access to cancer care child in BrazilGrabois, Marilia Fornaciari January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Essa tese é um estudo ecológico composto por dados agregados e georreferenciados por regional de saúde, referentes a crianças e adolescentes com câncer de todas as unidades federativas, no período de 2000 a 2007. Foi toda desenvolvida sobre dados secundários disponíveis na página do DATASUS. A construção do banco e análise de dados foi toda realizada em programas livres: TabWin, programa estatístico computacional R e sistema de informações geográficas TerraView.Está organizada na forma de três artigos. No primeiro deles, descrevemos as variações geográficas de acesso aos serviços de saúde das crianças com todos os tipos de cânceres, com base no mapeamento de óbitos, internações e modalidades de tratamento no Sistema Único de Saúde. Os mapas das taxas de mortalidade por câncer e indicadores de assistência mostraram desigualdade no acesso para residentes nas regiões mais carentes do país.O segundo artigo analisa o fluxo de deslocamento de crianças portadoras de neoplasias malignas entre local de residência e local de serviço de saúde, atendidas no Sistema Único de Saúde no Brasil, utilizando o Sistema de Informações Geográficas e metodologia de redes, segundo o tipo de tratamento recebido quimioterapia e radioterapia e internações. Os achados mostram que a maioria dos pacientes está contemplada pelas redes estruturadas, porém, cerca de 10% dos deslocamentos se dá fora da estrutura dominante, indicando a necessidade de regionalizações alternativas. O terceiro artigo aborda apenas os casos de leucemia linfoblástica aguda (LLA) câncer infantil mais frequente no mundo todo. Visando identificar as diferenças regionais no acesso aos serviços de saúde, foi estimado o efeito das condições socioeconômicas e assistenciais sobre o padrão espacial da detecção de casos e óbitos por LLA no Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando o Sistema de Informações Geográficas e Modelos Aditivos Generalizados (GAM) no mapeamento dessas condições. / No Brasil de hoje, ainda há desigualdade de acesso geográfico aos serviços de saúde. Crianças com câncer que moram em regionais de saúde em piores condições socioeconômicas apresentam dificuldade no acesso aos Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). Reduzir as iniquidades garantindo o acesso aos centros especializados para o diagnóstico precoce e o tratamento de qualidade é crucial para a cura da doença.
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Desigualdade na utilização de serviços odontológicos: da atenção básica à especializada, do público ao privado.Soares, Felipe Fagundes 20 February 2014 (has links)
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DISSERTAÇÃO FELIPE FAGUNDES. 2014.pdf: 1116718 bytes, checksum: 65e0e89686b7adf83cf9aa4228b439bf (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-07T14:15:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO FELIPE FAGUNDES. 2014.pdf: 1116718 bytes, checksum: 65e0e89686b7adf83cf9aa4228b439bf (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-07T14:15:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO FELIPE FAGUNDES. 2014.pdf: 1116718 bytes, checksum: 65e0e89686b7adf83cf9aa4228b439bf (MD5) / Objetivo. Identificar fatores associados à utilização dos serviços odontológicos, públicos (básicos e especializados) e privados. Método. Realizou-se um inquérito populacional de base domiciliar em dois municípios da Bahia com 100% de cobertura da Estratégia Saúde da Família. Informantes-chave forneceram dados sociodemográficos e de utilização dos serviços odontológicos. Estratificou-se a amostra quanto à organização do serviço. A associação entre o uso e as variáveis independentes foi aferida pela regressão logística politômica. Resultados. Analisaram-se dados de 1290 indivíduos que procuraram algum serviço odontológico.Ter menor escolaridade (OR=1,47; IC95%: 1,03-2,10) e residir em município com pior organização do serviço (OR=1,74; IC95%: 1,22-2,48) foram associados ao menor uso da atenção pública especializada (AE).
Conclusão.A desigualdade na utilização do serviço público odontológico pode significar focalização dos serviços de atenção primária para grupos mais vulneráveis e de AE para aqueles que possivelmente têm mais capital para romper as barreiras de acesso. / Objective.Identify factors associated with use of public dental services (primary and specialized) and private. Methods. A population-based household survey was carriedin two cities of Bahia with 100% coverage of the Family Health Strategy. Key informants provided demographic and utilization of dental services data. The sample was stratifiedaccording to the service organization. the association between the use and the independent variables was measured by polytomous logistic regression. Results.Data from 1290 subjects who sought dental services, were analyzed. Having lower education (OR=1,47; 95%CI 1,03-2,10) and residing in a city with the worst service organization (OR=1,74; 95%CI 1,22-2,48) were associated to lower use of secondary publichealth care (SC).
Conclusion. The inequality in use of public dental services can mean focalization of primary care to the most vulnerable groups and of SC for who possibly have more capital to break the accessibility barriers.
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Utilização de serviços da Estratégia Saúde da Família no município de São Paulo / The use of Family Health Strategy services in the city of São PauloGustavo Gessolo de Oliveira 22 February 2017 (has links)
Introdução - A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada o alicerce de sistemas de saúde mais efetivos. No Brasil, a Estratégia Saúde da Família, com a tarefa de reorganizar o modelo de atenção à saúde, destaca-se nos processos de expansão e consolidação da APS. Entretanto, apenas a existência desses serviços de saúde não garante sua utilização, pois o uso de qualquer serviço de saúde é considerado um fenômeno complexo. Neste contexto, os inquéritos de saúde, principalmente os de base populacional, são bastante úteis, pois nos ajudam a revelar informações importantes sobre a utilização de serviços de saúde. Objetivos - Descrever o perfil dos moradores que relataram ter utilizado os serviços prestados pela Estratégia Saúde da Família, bem como sua opinião sobre os serviços prestados e descrever as características dos moradores e do domicílio em que houve relato de visita do agente comunitário de saúde. Metodologia - Este estudo foi realizado com dados do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015 (ISA-CAPITAL/2015), realizado por meio de entrevistas domiciliares com moradores de 12 anos ou mais, residentes em domicílios particulares permanentes da zona urbana do município de São Paulo, no período de agosto de 2014 a dezembro de 2015. O ISA-CAPITAL/2015 é um estudo transversal, de base populacional com uma amostra obtida de forma probabilística complexa, estratificada por conglomerados. A análise dos dados foi realizada utilizando um software com comandos específicos para esse tipo de amostra. No total foram entrevistados 4043 moradores. Resultados - Houve relato de visita do agente comunitário de saúde em 46,4% dos moradores e foi observada associação desse relato com moradores de menor renda familiar e cujo chefe de família apresentava menores níveis de instrução. Desses moradores, 59,2% relataram ter utilizado algum serviço prestado pela Estratégia Saúde da Família, sendo que ser aposentado/dona de casa/pensionista, não ter plano de saúde e ter autoavaliação de saúde Muito Ruim/Ruim esteve associado a esta utilização. Quanto à opinião sobre os serviços prestados, 80,1% dos usuários os consideraram Muito Bom/Bom. Conclusões: A Estratégia de Saúde da Família no município de São Paulo se mantem focalizada na população de menor nível socioeconômico, porém essa focalização pode estar contribuindo para a promoção da equidade vertical. Entretanto, recomenda-se constante monitoramento nas práticas de saúde realizadas na Estratégia Saúde da Família, com o intuito de verificar se a mesma está garantindo a integralidade em suas ações / Introduction - The Primary Health Care (PHC) is considered the foundation of more effective health systems. In Brazil, the Family Health Strategy, with the task of reorganizing the model of health care, stands out in the processes of expansion and consolidation of PHC. However, only the existence of these health services does not guarantee their use, because the use of any health service is considered a complex phenomenon. In this context, the health surveys, principally population-based surveys, are quite useful, because they help us to disclose important information about the use of health services. Objectives - Describe the profile of the residents that reported used the services provided by the Family Health Strategy. As well as their opinion on the services provided and describe how characteristics of the residents and the home where there were reports of visit of community health worker. Methodology - This study was conducted with data from the Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015 (ISA-CAPITAL/2015), realized through home interviews with residents aged 12 years and over, residing in permanent private households in the urban area of the city of São Paulo, between august 2014 to December 2015. The ISA-CAPITAL / 2015 is a cross-sectional, population-based study with a complex probabilistically sample stratified by conglomerates. Data analysis was performed using software with commands specific to this type of sample. In total, 4043 residents were interviewed. Results - There was a report of a visit by the community health worker in 46.4 per cent of the residents, was observed an association of this report with residents of lower family income, and whose householder had lower levels of education. Of these residents, 59.2 per cent reported having used some service provided by the Family Health Strategy, and to be retired / housewife / pensioner, not having health insurance and have health self-assessment as Very Poor / Poor was as associated with this use. As for the opinion about the services provide, 80.1 per cent of the users considered them Very Good / Good. Conclusions The Family Health Strategy in the city of São Paulo remains focused on the population of lower socioeconomic level, however this focus may be contributing to the promotion of vertical equity. Nevertheless monitoring of health practices in family health strategy is recommended, with the purpose of verifying that it is guaranteeing the integrality in its actions
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O papel das políticas públicas municipais sobre as iniquidades socioeconômicas em saúde bucal no Brasil : um estudo multinívelAguiar, Violeta Rodrigues January 2015 (has links)
Introdução: Sabe-se que as políticas públicas têm efeito contextual sobre iniquidades socioeconômicas em saúde bucal. Assim, este estudo teve como objetivo explorar os efeitos das políticas públicas municipais sobre as iniquidades socioeconômicas em saúde bucal no Brasil. Método: Estudo transversal de crianças de 12 anos de idade (n=7.328) e adolescentes de 15-19 anos de idade (n=5.445), agrupadas em 177 municípios. As informações das Políticas Públicas Municipais foram reunidas em serviços odontológicos, educação, saneamento e fluoretação da água. As variáveis de desfecho foram dicotomizadas: cárie não tratada (≥1 dente), dentes perdidos (≥1 dente) e dentes restaurados (≥1 dente). A variável de exposição principal foi a renda familiar equivalente. As análises foram realizadas por meio de regressão logística multinível com intercepto aleatório e termos de interação entre as variáveis foram testadas de renda e políticas ajustadas para variáveis de nível individual. Resultados: A prevalência de cárie dentária não tratada, dentes perdidos e restaurados foi de 49.34%, 12.69% e 37.97% respectivamente. Não houve interação significativa entre os indicadores de renda e as políticas. Cárie não tratada foi a condição mais suscetível as políticas. Indivíduos que vivem em municípios sem fluoretação tiveram um OR=1,42 (IC 95% 1,08-1,86), aqueles em municípios com piores políticas de educação um OR=1,36 (IC 95% 1,07-1,73), aqueles em municípios com piores políticas de saneamento OR=1,05 (95% CI 0,78-1,40), e aqueles em municípios com políticas de serviços de saúde piores um OR=1,36 (IC 95% 1,02-1,80). Conclusão: Os resultados mostram que a fluoretação e as demais políticas públicas tiveram efeito independente sobre a saúde bucal e beneficiaram de forma semelhante as diferentes camadas sociais. / Introduction: It is known that public policies have contextual effects on socioeconomic inequalities in oral health. Thus, this study aimed to explore the effects of municipal public policies on socioeconomic inequalities in oral health in Brazil. Method: Cross-sectional study of 12 year-old children (n=7.328) and 15-19 year-old adolescents (n=5.445), clustered in 177 municipalities. Information was collated for Municipal Public Policies on dental services, education, sanitation, and water fluoridation. The dichotomous outcome variables were: untreated caries (≥1 tooth), missing teeth (≥1 tooth) and filled teeth (≥1 tooth). Main exposure variable was equivalent household income. Analyses were carried out using multilevel logistic regression with random intercept, and interaction terms were tested among income and policy variables adjusted for individual level variables. Results: Prevalence of untreated dental caries, missing teeth and filled teeth was, respectively 49.34%, 12.69% and 37.97%. There was no significant interaction among income and policy indicators. Untreated dental caries was the most susceptible outcome to policies. Individuals living in municipalities with no fluoridation had an OR=1.42(95% CI 1.08-1.86), those in municipalities with worse education policies an OR=1.36(95% CI 1.07-1.73), those in municipalities with worse sanitation policies OR=1.05(95% CI 0.78-1.40), and those in municipalities with worse health service policies an OR=1.36(95% CI 1.02-1.80). Conclusion: The results show that fluoridation and public policies had independent beneficial effect on oral health and their effect was similar across different social strata.
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O papel das políticas públicas municipais sobre as iniquidades socioeconômicas em saúde bucal no Brasil : um estudo multinívelAguiar, Violeta Rodrigues January 2015 (has links)
Introdução: Sabe-se que as políticas públicas têm efeito contextual sobre iniquidades socioeconômicas em saúde bucal. Assim, este estudo teve como objetivo explorar os efeitos das políticas públicas municipais sobre as iniquidades socioeconômicas em saúde bucal no Brasil. Método: Estudo transversal de crianças de 12 anos de idade (n=7.328) e adolescentes de 15-19 anos de idade (n=5.445), agrupadas em 177 municípios. As informações das Políticas Públicas Municipais foram reunidas em serviços odontológicos, educação, saneamento e fluoretação da água. As variáveis de desfecho foram dicotomizadas: cárie não tratada (≥1 dente), dentes perdidos (≥1 dente) e dentes restaurados (≥1 dente). A variável de exposição principal foi a renda familiar equivalente. As análises foram realizadas por meio de regressão logística multinível com intercepto aleatório e termos de interação entre as variáveis foram testadas de renda e políticas ajustadas para variáveis de nível individual. Resultados: A prevalência de cárie dentária não tratada, dentes perdidos e restaurados foi de 49.34%, 12.69% e 37.97% respectivamente. Não houve interação significativa entre os indicadores de renda e as políticas. Cárie não tratada foi a condição mais suscetível as políticas. Indivíduos que vivem em municípios sem fluoretação tiveram um OR=1,42 (IC 95% 1,08-1,86), aqueles em municípios com piores políticas de educação um OR=1,36 (IC 95% 1,07-1,73), aqueles em municípios com piores políticas de saneamento OR=1,05 (95% CI 0,78-1,40), e aqueles em municípios com políticas de serviços de saúde piores um OR=1,36 (IC 95% 1,02-1,80). Conclusão: Os resultados mostram que a fluoretação e as demais políticas públicas tiveram efeito independente sobre a saúde bucal e beneficiaram de forma semelhante as diferentes camadas sociais. / Introduction: It is known that public policies have contextual effects on socioeconomic inequalities in oral health. Thus, this study aimed to explore the effects of municipal public policies on socioeconomic inequalities in oral health in Brazil. Method: Cross-sectional study of 12 year-old children (n=7.328) and 15-19 year-old adolescents (n=5.445), clustered in 177 municipalities. Information was collated for Municipal Public Policies on dental services, education, sanitation, and water fluoridation. The dichotomous outcome variables were: untreated caries (≥1 tooth), missing teeth (≥1 tooth) and filled teeth (≥1 tooth). Main exposure variable was equivalent household income. Analyses were carried out using multilevel logistic regression with random intercept, and interaction terms were tested among income and policy variables adjusted for individual level variables. Results: Prevalence of untreated dental caries, missing teeth and filled teeth was, respectively 49.34%, 12.69% and 37.97%. There was no significant interaction among income and policy indicators. Untreated dental caries was the most susceptible outcome to policies. Individuals living in municipalities with no fluoridation had an OR=1.42(95% CI 1.08-1.86), those in municipalities with worse education policies an OR=1.36(95% CI 1.07-1.73), those in municipalities with worse sanitation policies OR=1.05(95% CI 0.78-1.40), and those in municipalities with worse health service policies an OR=1.36(95% CI 1.02-1.80). Conclusion: The results show that fluoridation and public policies had independent beneficial effect on oral health and their effect was similar across different social strata.
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Avaliação da atenção pré-natal na atenção básica por macrorregiões geográficas e por regiões de saúdeGuimarães, Wilderi Sidney Gonçalves 14 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-14 / Prenatal care has a relevant role in the search to promote the health of pregnant women, with the main objective being the reduction of maternal and infant morbidity and mortality. The objective of this study was to investigate the adequacy of prenatal care, under the inequalities approach, by the family health teams that joined the National Program for Improving Access and Quality of Basic Care in Brazil. This is a cross-sectional type of evaluation, based on secondary data, obtained from the database of theexternal evaluation of the second cycle of the said program, performed in 2014. The resulting informations brings data on prenatal care developed in 24,055 family health units and by 29,778 family health teams (89% of the total teams) that work in the public service of Brazil. The categories of analysis that guided the evaluation were Access and Quality of Care. The study subdimensions of Access were the availability of infrastructure and management actions. To evaluate the quality of care, the subdimensions analyzed were managerial actions and clinical actions. For these dimensions and subdimensions were evaluated for the following characteristics: Brazil and its geopolitical macro-regions (North, Northeast, Midwest, Southeast and South); Amazonas and its health regions; the average by geographic region of the: Municipal Human Development Index, population coverage of the basic care and per capita monthly household income. The evaluation of the prenatal adequacy percentage, for each dimension, obeyed the following, parameters: Adequate - the evaluated items reached 100% of positive responses for the evaluated items; Partially adequate - framed in the range of 80.1% to 99.9% positivity; Regular adequate - framed in the range of 50.1% to 80% of positive responses and Inadequate - reached the maximum of 50% positivity for the items evaluated. The results show inadequacy of the Basic Attention infrastructure in the country (26% adequate units and 31% partially adequate); low adequacy of clinical actions for quality of care (36% adequate or partially adequate) and low management capacity of the teams focused on ensuring access and quality of care. In the analysis of prenatal care adequacy by geopolitical regions of Brazil, the units' infrastructure findings pointed to a directly proportional relationship between infrastructure adequacy and higher income and HDI contexts. Whereas, for the clinical actions of care, the teams of the North and South regions obtained better results. In Amazonas the adequacy degree of prenatal care was much lower than that observed in Brazil as a total, revealing significant inequalities in access and quality of care among the nine health regions of the state. The results indicate important organizational difficulties both in access and in the quality of prenatal care offered by the teams throughout the Brazilian territory. In addition, there were significant regional and socioeconomic inequalities in the five geopolitical regions.. The management process approach allowed the apprehension of managerail aspects with explanatory power over several gaps in quality and effectiveness care, whose origin had not yet been explored in prenatal care studies. / A atenção pré-natal possui relevante papel na busca de promover a saúde das gestantes, tendo como objetivo principal a diminuição da morbimortalidade materna e infantil. O objetivo do estudo foi investigar a adequação do pré-natal, sob o enfoque das desigualdades, pelas equipes de saúde da família que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica no Brasil. Trata-se de uma avaliação normativa de tipo transversal, apoiada em dados secundários obtidos do banco de dados da avaliação externa do segundo ciclo do referido programa, realizado em 2014. As informações resultantes trazem dados relativos ao pré-natal desenvolvido em 24.055 unidades de saúde da família, por 29.778 equipes de saúde da família (89% do total de equipes implantadas) que atuam na rede pública em todo território nacional. As categorias de análise que orientaram a avaliação foram Acesso e Qualidade do Cuidado. As subdimensões de estudo do Acesso foram a disponibilidade de infraestrutura e as ações gerenciais. Para avaliar a qualidade do cuidado no pré-natal as subdimensões analisadas foram as ações gerenciais e as ações clínicas. Para essas dimensões e subdimensões foram avaliadas para as seguintes características: Brasil e suas macrorregiões geopolíticas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul); Amazonas e suas regiões de saúde; a média por região geográfica; do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, da cobertura populacional da atenção básica e da renda domiciliar per capita mensal. A avaliação do percentual de adequação do pré-natal, para cada dimensão, obedeceu aos seguintes parâmetros: Adequado – quando os itens avaliados alcançaram 100% de respostas positivas para os itens avaliados; Parcialmente adequado - enquadrado no intervalo de 80,1% a 99,9% de positividade; Adequação regular - quando enquadrado no intervalo de 50,1% a 80% de respostas positivas e Inadequado - alcançou o máximo de 50% de positividade para os itens avaliados. Os resultados evidenciam inadequação da infraestrutura da Atenção Básica no país (26% unidades adequadas e 31% parcialmente adequadas); baixa adequação de ações clínicas para a qualidade do cuidado (36% adequados ou parcialmente adequados) e baixa capacidade de gestão das equipes voltada para garantir o acesso e qualidade do cuidado. Na análise da adequação do pré-natal por regiões geopolíticas do Brasil, os achados de infraestrutura das unidades apontaram uma relação diretamente proporcional entre adequação da infraestrutura e contextos com renda e IDH mais elevados. Ao passo que, para as ações clínicas do cuidado, as equipes das regiões Norte e Sul obtiveram melhores resultados. No Amazonas o grau de adequação do pré-natal foi muito inferior ao observado para o Brasil como um todo, revelando-se desigualdades significativas no acesso e na qualidade do cuidado entre as nove regiões de saúde do estado. Os resultados indicam importantes dificuldades organizacionais tanto no acesso, quanto na qualidade do cuidado pré-natal ofertado pelas equipes em todo o território brasileiro. Ademais, verificou-se expressivas desigualdades regionais e socioeconômicas nas cinco regiões geopolíticas. A abordagem do processo de gestão permitiu apreender aspectos gerenciais com poder explicativo sobre diversas lacunas na qualidade e efetividade do cuidado, cuja origem não havia sido ainda explorada nos estudos sobre a atenção pré-natal.
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Desigualdades sociais na sobrevida de câncer de boca e orofaringe em São Paulo / Social inequalities in the oral and oropharyngeal cancer survival in São PauloFelipe Fagundes Soares 13 April 2018 (has links)
Introdução. Há evidências de que a desigualdade social pode influenciar o prognóstico do câncer quando foram comparadas as taxas de sobrevida segundo o status socioeconômico, entretanto isso ainda não foi estudado no Brasil. Objetivo. Analisar a desigualdade social na determinação da sobrevida específica em um, três e cinco anos, de pacientes diagnosticados com câncer de boca e orofaringe em São Paulo. Metodologia. Utilizou-se a coorte de base hospitalar do grupo de pesquisa Genoma Clínico do Câncer de Cabeça e Pescoço (GENCAPO), à qual foram aplicados novos critérios de exclusão. Assim, foram analisados dados demográficos, socioeconômicos, comportamentais, sintomas autorreferidos e de condições clínicas de 1.154 pacientes, com diagnóstico de malignidade nas regiões de boca (C00.3-C06) e orofaringe (C09-C10), arrolados de 2001 a 2009 e acompanhados por cinco anos. A desigualdade social foi aferida pela escolaridade e a ocupação. As probabilidades acumuladas de sobrevida específica em um, três e cinco anos foram calculadas pelo método de Kaplan-Meier e as diferenças entre as curvas de sobrevida, pelo teste de Log-rank. A regressão de Cox univariada e múltipla possibilitou a análise dos fatores associados à sobrevida - Hazard Ratio (HR) com IC95%. Resultados. As probabilidades acumuladas de sobrevida específica em um, três e cinco anos para câncer de boca e orofaringe, foram de 74,72%, 49,86 e 42,46%, respectivamente. Baixa escolaridade (HR=1,25; IC95%=1,03-1,51) e realização de trabalhos manuais (HR=1,37; IC95%=1,05-1,78) foram associados à menor probabilidade de sobrevivência em cinco anos na análise não ajustada. A cor da pele preta/parda, tumor de tamanho T3 ou T4 e comprometimento de linfonodos foram fatores independentemente associados à menor sobrevida específica por câncer de boca e orofaringe em um, três e cinco anos. Disfagia e dificuldade respiratória foram associados à menor sobrevida específica em um ano. Em três anos, observou-se também a otalgia e em cinco anos, a dificuldade de deglutição. Conclusões. Foi identificada associação entre a desigualdade social, menor escolaridade e trabalho manual, à menor sobrevida em 5 anos. Esses fatores, na análise ajustada pelas características demográficas, tiveram sua associação potencialmente explicada pela cor da pele preta/parda. / Introduction. There is evidence that social inequality may influence the prognosis of cancer when comparing survival rates according to socioeconomic status, but this has not been studied in Brazil. Aim. To evaluate social inequality in the determination of one, three and five years specific survival of patients diagnosed with oral and oropharyngeal cancer in São Paulo. Methodology. A hospital-based cohort of the research group \"Clinical Genome of Head and Neck Cancer\" (GENCAPO) was used, applying new exclusion criteria. Demographic, socioeconomic, behavioral, selfreported symptoms and clinical conditions characteristics of 1,154 patients, diagnosed with malignancy in the mouth (C00.3-C06) and oropharynx (C09-C10) regions, included from 2001 to 2009 and followed up for five years, were analyzed. Social inequality was measured by schooling and occupation. The cumulative probabilities of one, three, and five years specific survival were calculated by the Kaplan-Meier method and differences between the survival curves by the log-rank test. Univariate and Multiple Cox Regression allowed to analyze the factors associated with survival - Hazard Ratio (HR) with 95% CI. Results. The accumulated probabilities of one, three and five years specific survival for oral and oropharyngeal cancer were 74.72%, 49.86 and 42.46%, respectively. Low schooling (HR = 1.25, 95% CI = 1.03-1.51) and manual work (HR = 1.37, 95% CI = 1.05-1.78) were associated with a lower survival probability at five years in the unadjusted analysis. Dysphagia and breathing difficulties were associated with lower one year specific survival. At three years, it was also observed earache, and at five years, swallowing difficulty. Conclusions. An association among social inequality, lower schooling and manual labor, with the lowest survival at 5 years, was identified. These results were potentially explained by black/brown skin color in the adjusted analysis for demographic characteristics.
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O discurso da comissão dos determinantes sociais da saúde: avanço político ou mudança retórica? / The discourse of the Commission on Social Determinants of Health: political advancement or rhetorical change?Iara de Oliveira Lopes 23 June 2017 (has links)
O discurso da Comissão de Determinantes Sociais da Saúde (CSDH) instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) constitui-se como objeto desde estudo. O contexto econômico-social, resultado das políticas neoliberais, aprofundou em âmbito mundial as desigualdades sociais. Em 2003, a CSDH foi instituída pela OMS, assumindo como objetivos a documentação de evidências das ações e políticas para promover a equidade em saúde, e articular um movimento global para que esta seja alcançada. As publicações da CSDH tornaram-se referência mundial no tema das desigualdades em saúde. Autores do campo da Saúde Coletiva identificaram importantes limitações e contradições na sua formulação teórico-metodológica, apesar de alguns reconhecerem uma possibilidade de avanço nesta iniciativa. A Saúde Coletiva constituiu-se como campo de teorias e práticas que superam a naturalização do processo de saúde. O marco teórico deste estudo é a teoria da determinação social da saúde, que afirma que a sociedade de classes, fundada na exploração da força de trabalho, produz diferentes desgastes e fortalecimentos advindos das formas de trabalhar, que determinam as formas de viver dos diferentes grupos sociais. Os perfis epidemiológicos são o objeto de ação da Saúde Coletiva, constituídos pelos perfis de reprodução social e pelos perfis de saúde-doença, definidos por meio de estudos da epidemiologia crítica. Objetivo geral: analisar o discurso da CSDH. Objetivos específicos: identificar e analisar os conceitos utilizados pela CSDH; identificar e analisar as diretrizes de ação propostas pela Comissão; comparar os conceitos de determinação social e determinantes sociais. Método: pesquisa qualitativa, que utiliza dados de fonte secundária - o documento da CSDH A conceptual framework for action on the social determinants of health. Social Determinants of Health Discussion. Publicado em 2010, o documento oferece a construção teórica e as diretrizes das ações de enfrentamento aos determinantes sociais da saúde propostas pela Comissão. Os resultados foram analisados pela metodologia da análise de discurso, para apreender a estrutura do discurso, o posicionamento da CSDH. Resultados: o construto teórico da Comissão não considera as contradições advindas da exploração do trabalho como fonte da riqueza e da desigualdade social, mas incorpora termos que remetem à estrutura social, como estratificação social e posição sócio-econômica. A dimensão histórica está ausente na teoria dos determinantes sociais da saúde, que retoma conceitos e formato originais do campo da Saúde Pública, como a multicausalidade, a circularidade entre doença e pobreza e o risco. O uso recorrente de termos relacionados à hegemonia ideológica neoliberal é necessário para estabelecer mediações que mantêm encobertas as contradições próprias do capitalismo. Baseando-se em um conceito impreciso de equidade, as ações propostas são focalizadas, tomam como objeto a vulnerabilidade e o risco individuais e têm como finalidade a responsabilização individual pela saúde e a liberdade de escolha, como o empowerment. As diretrizes de ação propostas aproximam-se ao ideário da promoção da saúde. Considerações finais: entende-se que a opção teórica da Comissão é intencional e alinhada com o atual regime de acumulação capitalista - dependente da organização flexível do trabalho - não constituindo uma mudança de perspectiva em relação ao objeto, representa uma inovação apenas no plano retórico. O referencial teórico-prático dos determinantes sociais da saúde é insuficiente para subsidiar o enfrentamento das desigualdades sociais e seus resultados no processo de saúde. Compreende-se que as práticas da Saúde Coletiva, como o monitoramento crítico e práticas emancipatórias, a partir da uma perspectiva de luta de classes, podem contribuir para responder à desigualdade nos perfis epidemiológicos. / Introduction: The discourse of the Comission on Social Determinants of Health (CSDH), established by the World Health Organization (WHO), is the object of study of this paper. The socio-economic context, result of neoliberal policies, has deepen worldwide social inequality, resulting from the capitalist accumulation regime. In 2003, CSDH, instituted by the WHO, assumed as goal the documentation of evidences of actions and policies to promote equity in health and articulate a global movement for it to be reached. CSDH publishes have become a worldwide reference on health equality. Writers of the Collective Health field indentified important limitations and contradictions in its theoretical-methodological formulation, although some perceive an advance in this initiative. The Collective Health has established itself as the field theories and practices that overcome the naturalization of the health process. The theoretical goal of this study is the social determination of health theory, which affirms that the classes society, founded on the exploitation of labor, produces different body distress and strengths arisen from the specificities of labor, which determines the different ways of living of different social groups. Epidemological profiles are the object of work of Collective Health, composed by the social reproduction profiles and the health-disease profiles, defined trought critical epidemiology researches. Objeticve: to analyze the CSDH discourse. Specific objectives: to identify and analize the concepts used by CSDH; to identify and analyze the action guidelines proposed by the Comission; to compare the concepts of social determination and social determinants. Methodological Procedures: qualitative research, using secondary source data - CSDH document A conceptual framework for action on the social determinants of health. Social Determinants of Health Discussion. Published in 2010, this document offers the theoretical construction and guidelines of coping actions toward the social determinants of health proposed by the Comission. The results have been analyzed through the discourse analyses method, to seize the structure of the discourse, the CSDH positioning. Results: the Comission\'s theoretical construct does not consider the contradictions from labor exploitation as the wealth and social inequality source, but it incorporates terms that refers to the social structure, as social stratification and socio-economical position. The historic dimension is absent on the social determinants of health theory, which recaptures original concepts and form from the Public Health field, as multicausality, the circularity between health and poverty, and the risk. The recurrent usage of terms related with hegemonic neoliberal ideology is necessary to establish mediations capable of covering the inherent capitalism contradictions. Based on a imprecise concept of equity, the actions proposed are focused, take the vulnerability and individual risks as an object, and perceive the individual accountability for its health and the freedom of choice as a goal, such as empowerment. The proposed action guidelines approach the Health Promotion ideals. Final considerations: understanding that the Commission\'s theoretical choice is intentional and aligned with the current capital accumulation regime - depending on the flexible organization of labor - without changing the perspective toward the object, its innovation is only at the rhetorical frame. The practical and theoretical referential of the social determinants of health is scarce to subsidize the confront of social inequality and its results on the health process. The understanding of how Collective Health practices, and critical monitoring and emancipatory practices, through a class struggle perspective, can contribute to a response toward the inequality on epidemiological profiles.
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Determinantes sociais do rastreamento mamográfico e do prognóstico de mulheres com câncer de mama / Social determinants of mammographic screening and prognosis of women with breast cancerNogueira, Mário Círio 25 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-06-25 / A neoplasia de mama é responsável pelo maior número de óbitos por câncer em mulheres. O Brasil tem diretrizes para o rastreamento do câncer de mama desde 2004, mas a cobertura populacional continua abaixo do recomendado. Os determinantes sociais que influenciam a cobertura do rastreamento e a sobrevivência ainda são pouco estudados. Propõe-se elaborar um modelo conceitual da determinação social da sobrevivência do câncer de mama em mulheres, baseado em evidências, e aplicar este modelo em estudos epidemiológicos. Propõe-se também investigar a distribuição espacial da cobertura de rastreamento mamográfico nas regiões de saúde do Brasil e os fatores associados. Para elaboração do modelo conceitual, fez-se uma revisão integrativa, com busca sistemática nas bases de dados LILACS e MEDLINE com os descritores de assunto "neoplasias da mama", "análise de sobrevivência" e termos relacionados aos determinantes sociais. Com base neste modelo, estudou-se a sobrevivência em 10 anos de uma coorte de mulheres com câncer de mama acompanhadas em serviço oncológico hospitalar de Juiz de Fora, com setores público e privado. Para investigar a cobertura do rastreamento, fez-se um estudo ecológico de análise espacial em saúde. Existem evidências na literatura de que a posição socioeconômica atual e em etapas anteriores da vida, a condição socioeconômica da área de residência, raça/cor/etnia, características dos serviços de saúde, estilo de vida e suporte psicossocial são determinantes sociais da sobrevivência no câncer de mama; e de que fatores biológicos, como o estadiamento da doença, e as intervenções terapêuticas, são mediadores desta relação. No estudo de sobrevivência, as mulheres de raça/cor negra (HR=2,08; IC95%: 1,48-2,91) e residentes em áreas de menor renda (HR=2,39; IC95%: 1,493,83; comparando o quartil de menor renda com o de maior renda) tiveram pior prognóstico. O principal mediador de raça/cor foi o diagnóstico em estágios mais avançados (proporção mediada=40%; IC95%: 37%-42%), provavelmente por menor acesso ao rastreamento. O estudo ecológico mostrou grandes desigualdades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico, com valor mediano de 21,6% e intervalo interquartílico de 8,1% a 37,9%. Comparada com a região Sudeste, as regiões de saúde da região Centro-Oeste tiveram em média uma cobertura 24,0% menor, as da região Norte 13,9% menor e as do Nordeste 11,0% menor. Os fatores associados a uma maior cobertura mamográfica foram o tamanho e a proporção de urbanização da população, menor desigualdade de renda, maior disponibilidade de mamógrafos e radiologistas e maior eficiência no uso dos mamógrafos existentes. Nos modelos de regimes espaciais, a eficiência no uso dos mamógrafos foi o único fator significativo para todas as grandes regiões. O índice de Gini foi significativo no Sul e Sudeste, o tamanho da população no Sul, a razão de radiologistas no Centro-Oeste e a razão de mamógrafos no Norte. Foram evidenciadas iniquidades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico e disparidades raciais e sociais na sobrevivência de mulheres com câncer de mama. A melhora do acesso a ações de rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama pode contribuir de maneira importante para a redução das iniquidades em saúde. / Breast cancer accounts for the highest number of cancer deaths in women. Brazil has had guidelines for screening for breast cancer since 2004, but population coverage remains low and the survival of woman with the disease is lower than in high-income countries. The social determinants of screening coverage and survival from breast cancer are still poorly studied. It is proposed to elaborate a conceptual model of the social determination of the survival of breast cancer in women, based on scientific evidence, and to apply this model in epidemiological studies. It is also proposed to investigate the spatial distribution of mammographic screening coverage in Brazilian health regions and associated factors. For the elaboration of the conceptual model, an integrative review was carried out, with a systematic search in the LILACS and MEDLINE databases with the subject descriptors "breast neoplasms", "survival analysis" and terms related to social determinants. Based on this model, it was studied the survival in 10 years of a cohort of women with breast cancer accompanied at a hospital oncology service in Juiz de Fora, with public and private sectors. To investigate the mammographic screening coverage, an ecological study of spatial analysis in health was made. There is evidence in the literature that current socioeconomic status and in earlier life stages, the socioeconomic conditions of area of residence, race/color/ethnicity, characteristics of health services, lifestyle and psychosocial support are social determinants of survival in breast cancer; and that biological factors, such as staging of the disease, in addition to therapeutic interventions, are mediators of this relationship. In the survival study, women of black race/color (HR = 2.08, 95% CI: 1.48-2.91) and residents in lower income areas (HR = 2.39, 95% CI: 1, 49-3,83, comparing the lowest income quartile with the highest income quartile) had a worse prognosis. The main mediator of race/color was the diagnosis at more advanced stages (mediated proportion = 40%, 95% CI: 37%-42%), probably due to less access to screening. The ecological study showed large regional inequalities in mammographic screening coverage, with a median value of 21.6% and an interquartile range of 8.1% to 37.9%. Compared to the Southeast, the health regions of the Central-West had a 24.4% lower coverage, the North region 13,9% lower and the Northeast 11.0% lower. Factors associated with a greater mammographic coverage were the size and proportion of urbanization of the population, lower income inequality, greater availability of mammography machines and radiologists, and greater efficiency in the use of existing mammography machines. In spatial regime models, efficiency in the use of mammography was the only significant factor for all regions. The Gini index was significant in the South and Southeast, the population size in the South, the ratio of radiologists in the Central-West ant the ratio of mammography machines in the North. Regional iniquities in the coverage of mammographic screening and racial and social disparities in the survival of women with breast cancer were evidenced. Improved access to screening and early diagnosis of breast cancer can contribute significantly to reducing health inequities
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Os hospitais na reforma sanitaria brasileira / Hospitals in the brazilian health reformCoelho, Ivan Batista, 1958- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Gastão Wagner de Sousa Campos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T12:41:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Este trabalho tem como objetivo a análise dos principais movimentos do parque hospitalar brasileiro a partir da estruturação do Sistema Único de Saúde e da regulamentação da Saúde Suplementar. Para isto foram utilizadas séries históricas de dados a respeito de leitos, número e porte dos hospitais e outras variáveis extraídas do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), da Assistência Médico Sanitária (MAS), da Agência Nacional de Saúde (ANS) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIHSUS), além de revisões bibliográficas sobre o tema. Estas séries de dados, associadas a variáveis econômicas e políticas permitiram uma análise do quadro atual e o desenho de cenários futuros possíveis. O resultado evidencia uma queda acentuada dos leitos hospitalares disponíveis ao SUS, com crescimento do número de hospitais vinculados à Saúde Suplementar. A distribuição pelo País é heterogênea, com maior concentração de leitos no Sul e Sudeste e nas capitais em detrimento do interior. Quando se trata de equipamentos de maior complexidade (unidades de terapia intensiva, tomógrafos, ressonância nuclear, etc.), estas diferenças se acentuam. No que tange à qualidade e resolutividade, a maior parte dos equipamentos de maior complexidade existentes no País não se encontram disponíveis ao SUS. Considerando os movimentos e as políticas atuais em curso vem se configurando no País um quadro hospitalar bipolar: Baixas resolutividade e incorporação tecnológica nos hospitais ligados ao SUS e alto grau de incorporação de equipamentos nos hospitais ligados à Saúde Suplementar. / Abstract: This study aims to analyze the key achievements of the Brazilian hospital complex based on the National Health Care System implementation and the establishment of Private Health Insurance groups. For such, we used historical series of data on hospital beds, number and size of hospitals and other variables from the National Register of Health Facilities (CNES), the Medical Sanitary Service (MAS), the National Health Agency (ANS) and Hospital Information System (SUS SIHSUS), and literature reviews on the topic. These data sets, combined with economic and political variables allowed an analysis of the current situation and a design of possible future scenarios. The result shows a sharp decline in hospital beds available to SUS, with growth in the number of hospitals tied to Private Health Insurance setting. The distribution all over the country is heterogeneous, with the highest concentration of beds in the South and Southeast and in capitals over the interior. When it comes to more complex equipment (intensive care units, CT scanners, magnetic resonance, etc..), these differences are highlighted. Regarding the quality and problem solving capacity, most of the equipment of higher complexity existing in the country are not available to SUS. Considering the current political movements, it has been emerging in the country a bipolar hospital structure: Low problem solving capacity and incorporation of technology in hospitals connected to the SUS and high degree of incorporation of equipment in hospitals linked to Private Health Insurance. / Doutorado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Doutor em Saude Coletiva
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