• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 153
  • 6
  • Tagged with
  • 160
  • 132
  • 117
  • 75
  • 70
  • 65
  • 61
  • 49
  • 40
  • 27
  • 21
  • 19
  • 18
  • 17
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Valor da excreção urinária de allbumina como marcador de risco para o desenvolvimento de Nefropatia Diabética e relação entre a estrutura glomerular e a função renal em pacientes com Diabete Melito

Caramori, Maria Luiza Avancini January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
42

Avaliação comparativa do padrão de locomoção em atividades da vida diária de diabéticos neuropatas por meio de eletromiografia de superfície e cinemática / Comparative evaluation of the locomotor pattern of activities of daily living in diabetic neuropathic subjects through surface EMG and kinematics

Onodera, Andrea Naomi 04 May 2010 (has links)
A neuropatia diabética é umas das principais complicações crônicas da Diabetes Mellitus que causa prejuízo nos sistemas somatossensorial e motor resultando em alterações biomecânicas nos padrões de locomoção. Atividades de locomoção da vida diária que provocam maior desafio mecânico e de estabilidade podem ser consideradas como um fator de risco para formação de ulcerações em diabéticos neuropatas. Assim, para o real entendimento da interferência da neuropatia diabética na realidade do paciente diabético, torna-se essencial avaliar a biomecânica de membro inferior durante a execução de tarefas motoras da vida real do paciente. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da neuropatia diabética nas características discretas e das séries temporais do padrão de ativação muscular, por meio da EMG de superfície, e da cinemática sagital de membro inferior, por meio de eletrogoniômetros, de diabéticos neuropatas (GD) e não diabéticos (GC) (n=46, GC=23, GD=23). Na análise discreta foram analisadas variáveis discretas dos envoltórios lineares dos músculos VL, GM e TA e da variação angular sagital de quadril, joelho e tornozelo. Estas variáveis foram comparadas entre grupos, em cada tarefa motora, por testes t independentes (=0,05). A análise das séries temporais eletromiográficas e de variação angular sagital foi realizada por meio da correlação cruzada de cada série entre os grupos. Também se avaliou a força da relação de fase entre a atividade muscular de VL, TA e GM com a variação angular de joelho e tornozelo, em cada grupo. Os coeficientes de correlação dessas relações foram comparados entre grupos por testes t independentes (=0,05). Os resultados demonstraram que durante o subir, os diabéticos apresentaram menor extensão de tornozelo ao final do apoio e, ao se projetarem para frente na primeira metade do apoio, fletiram menos o tornozelo. Em decorrência disto, houve um prejuízo no posicionamento ideal de tornozelo, indispensável para a ação inicial eficiente de VL. A desvantagem mecânica de VL observada no GD no início do apoio no degrau desencadeou uma ativação aumentada deste músculo ao final da fase de apoio na perna contralateral. No descer, o GD apresentou menor extensão de tornozelo no início do apoio, mas não apresentou alterações na EMG. Nos resultados da análise das séries temporais das EMG houve alta similaridade entre os grupos tanto no subir quanto no descer. A correlação entre a atividade muscular e a variação angular em todas as relações avaliadas foram significativamente mais fracas para o GD no subir para o VL joelho e GM tornozelo (relações fracas em ambos os grupos), exceto para a relação TA e tornozelo, em que o GD obteve relação moderada, enquanto o GC obteve relação fraca. No descer, as correlações foram similares entre os grupos (moderada para VL - joelho e GM - tornozelo, e fraca para TA - tornozelo). Aparentemente, o subir parece exacerbar mais os déficits motores da neuropatia diabética tanto na análise discreta quanto nas séries temporais. Apesar da similaridade temporal das séries no descer escada, qualitativamente houve diferenças na forma, sugerindo uma estratégia de recrutamento motor alterada. Em resumo, diabéticos neuropatas apresentam o padrão cinemático de tornozelo e muscular de vasto lateral e tibial anterior alterados durante estas atividades cotidianas, assim como uma alterada coordenação da ativação muscular de joelho e tornozelo com o correspondente movimento articular. Estes fatos, associados aos maiores impactos verticais do subir e descer escada podem aumentar o risco de ulceração no dia-a-dia de diabéticos neuropatas / The diabetic neuropathy is one of the main chronic complications of Diabetes Mellitus which causes damage to somatosensory and motor control systems resulting in biomechanical alterations in locomotion patterns. Locomotion activities with greater mechanical and balance demands might be considered a risk factor for ulcer formation in diabetic neuropathic patients. Therefore, to have a better understanding of the diabetic neuropatic interference in the daily life of these individuals, it is essential to evaluate the biomechanics of lower limbs during real life activities. The aim of this study was to investigate the influence of the diabetic neuropathy in the discrete characteristics and in time series of muscle activation patterns, using superficial EMG, and sagittal kinematics, using electrogoniometers, of lower limbs during stair management in diabetics (n=23) and non-diabetic individuals (n=23). The discrete analyses were done by discrete variables of VL, GM and TA linear envelopes and the sagittal angular variation of hip, knee and ankle. These variables were compared between groups in each motor task, by t test for independent samples ( = 0.05). The analyses of electromyographic and sagittal angular variation time series were performed by cross-correlation of each serie between groups. Moreover, the strength of the phase relationship between muscle activity of VL, TA and GM with the angular variation of knee and ankle was assessed in each group. The correlation coefficients of these relationships were compared between groups by independent t tests ( = 0.05). The main findings showed that during the stair ascent, diabetics had lower ankle extension at the end of stance phase, and while projecting their body forward during the first half of stance, their ankle flexion angle was also smaller. Because of that, there was a worse ankle positioning in the beginning of the stance, necessary for an efficient action of VL. The mechanical disadvantage of VL observed in diabetic neuropathic patients at the beginning of the stance phase may have triggered an increased activation in the same muscle at the end of stance in the contralateral leg. In the stair descent, diabetics had lower ankle extension at the beginning of stance, but did not show significant alterations in EMG. In the time series analysis, the EMG signals of all muscles presented higher similarities in timing across time series between groups for stair ascent and descent. The correlation obtained between groups for the muscle activity and angular variation amongst all evaluated relationships were statistically lower in the diabetic group for stair ascent (for VL-knee and GM-ankle (both groups presented weak relation), except for the relation between TA and ankle joint variation, which was moderate for the diabetic individuals and weak for controls. In the stair descent, the correlations were similar between groups (moderate relation for VL- knee and GM - ankle, and a weak relation for TA - ankle). Apparently, the stair ascent explicited motor deficits caused by diabetic neuropathy in the discrete analysis and also in the time series analysis. Although the similarities in the time series in the stair descent, qualitative shape differences were observed, suggesting a impaired pattern of motor recruitment in neuropathic patients. In summary, diabetic neuropathic individuals presented an altered ankle kinematic and VL and TA muscles activities patterns during these real life activities, and also altered coordination between muscle activity of knee and ankle and adjacent joint motion. These facts, combined to higher vertical impacts of stair ascent and descent might raise the plantar ulceration risks in the daily activities of diabetic neuropathic individuals
43

Análise da progressão das alterações eletromiográficas da marcha de diabéticos neuropatas classificados atráves de um modelo linguístico fuzzy / Analysis of the progression of alterations in gait electromyography in subjects with diabetic neuropathy classified by a fuzzy linguistic model

Watari, Ricky 30 October 2012 (has links)
O uso de um sistema fuzzy baseado em regras pode permitir uma melhor distinção entre diferentes graus da polineuropatia sensoriomotora distal diabética, possibilitando um esclarecimento de quais são as alterações de atividade muscular e em que estágio da doença elas ocorrem nos diabéticos. As alterações eletromiográficas durante a marcha de diabéticos descritas até hoje não são muito consistentes entre os autores e são sutis, e uma das possíveis causas é a dificuldade em definir grupos experimentais homogêneos com definições claras da gravidade da doença de cada sujeito. Ao classificar pacientes diabéticos em graus de neuropatia de ausente a grave com a lógica fuzzy, ficou elucidado que mudanças na atividade muscular se iniciam mesmo antes da instalação da neuropatia, com atrasos no vasto lateral em 31% na recepção de carga e antecipação do tibial anterior no apoio terminal da marcha em 16%. A neuropatia diabética piora o quadro, exacerbando a antecipação do tibial anterior nas fases mais graves, chegando a uma diferença de 33%, e tornando o pico de ativação do mesmo músculo precoce no início da fase de apoio. As alterações musculares parecem ser causadas por mudanças estruturais e fisiológicas do tecido muscular em si por causa dos sub-produtos gerados pela hiperglicemia em função do mal controle do diabetes mellitus e este quadro é agravado pela instalação dos acometimentos neurológicos com o desenvolvimento da polineuropatia diabética / The use of Fuzzy expert model could be an interesting approach to enable a better distinction among different stages of diabetic sensorimotor polyneuropathy, and differences in muscle activity and in the time when these changes start occurring could be elucidated with this classification. EMG alterations during gait, supposedly caused by this disease, are subtle and still not consistent among authors, possibly due to difficulties in defining homogeneous experimental groups with clear definition of the disease stage of each subject. By classifying diabetic patients from absent to severe neuropathy with fuzzy logic, it clarified that muscle activity changes begin even before diabetic neuropathy is established , with delays of up to 31% in vastus lateralis peak activity at early stance and anticipation of 16% in tibialis anterior onset during terminal stance. The presence of diabetic neuropathy aggravates the changes in tibialis anterior, with 33% earlier onset time, and delayed peak activity at heel strike. Muscular alterations seem to be caused by structural and physiological changes in muscle tissue itself, caused by accumulation of advanced glycation end-products due to poor diabetes control, and these alterations become worse with the onset of neurological impairments when diabetic neuropathy is established
44

Cinemática de quadril, joelho e tornozelo e a atividade muscular de membros inferiores no ciclo completo da marcha de diabéticos neuropatas em diferentes cadências / Hip, knee and ankle kinematics and lower limbs muscle activity in the whole gait cycle of diabetic neuropathic individuals in different cadences

Gomes, Aline Arcanjo 14 December 2009 (has links)
A neuropatia diabética causa prejuízo nos sistemas somatossensorial e motor que resultam em alterações biomecânicas na marcha, já discutidas na literatura. Perturbar adicionalmente o sistema de controle motor de diabéticos neuropatas com uma maior demanda de produção de força e propulsão na marcha por meio do aumento de cadência pode revelar ajustes motores mais complexos para compensar os efeitos dessa perturbação e dos déficits da doença. Este estudo investigou o efeito da neuropatia diabética e da cadência na atividade eletromiográfica e na cinemática de membros inferiores durante o ciclo completo da marcha. Vinte e três não diabéticos e 23 neuropatas andaram em duas cadências (auto-selecionada e imposta: 25% maior). EMG de vasto lateral, gastrocnêmio medial (GM), fibular longo e tibial anterior (TA) foram avaliados, bem como a variação angular de quadril, joelho e tornozelo durante as fases de apoio e balanço nas duas cadências estudadas. Para análise discreta, o instante do pico de ativação dos músculos, a flexão e extensão máximas, o instante de ocorrência da flexão e extensão máximas e a amplitude de movimento de cada articulação foram determinados. As variáveis foram comparadas entre grupos e cadências nas duas fases da marcha por ANOVAs 2-fatores para medidas repetidas, seguidas do post-hoc de Tukey. As séries temporais eletromiográficas foram submetidas à análise de correlação cruzada entre os grupos. Também se avaliou a força da relação de fase entre a atividade muscular e a variação angular de joelho e tornozelo. Os coeficientes de correlação dessas relações foram comparados entre grupos e cadências por ANOVAs 2-fatores para medidas repetidas. Na análise discreta, os diabéticos apresentaram atraso de ativação do GM em ambas as fases, independente da cadência e não conseguiram adiantar a resposta de TA na cadência imposta, tal como os controles fizeram. Na cadência imposta, os diabéticos exibiram reduzida amplitude de movimento de tornozelo comparada à cadência auto-selecionada na fase de apoio, enquanto que os não diabéticos aumentaram sua amplitude de tornozelo. Os diabéticos apresentaram reduzida amplitude de joelho durante a cadência imposta na fase de apoio, sendo que esta redução foi ainda mais expressiva na fase de balanço. Na análise das séries temporais, os sinais EMG dos músculos estudados demonstraram alta similaridade no tempo entre os grupos nas cadências (coeficientes de correlação próximos a 1: máxima correlação). Correlação moderada e similar foi obtida entre grupos e cadências para a atividade muscular e a variação angular em todas as relações avaliadas, exceto a relação entre atividade do fibular longo e variação angular de tornozelo que foi maior para os diabéticos na cadência imposta. A associação dos déficits sensoriais e motores decorrentes da neuropatia diabética e o aumento de cadência durante o andar influenciaram consideravelmente a cinemática de joelho e tornozelo e a ativação muscular de GM e TA durante o ciclo da marcha. A similaridade temporal das séries pode demonstrar um ajuste cíclico dos atrasos musculares discretos observados nos diabéticos, mas qualitativamente houve diferenças na forma, sugerindo que estas séries possam ser melhor exploradas por análise de multi-resolução tempo-frequência / Hip, knee and ankle kinematics and lower limbs muscle activity in the whole gait cycle of diabetic neuropathic individuals in different cadences
45

Tgf - b1 : participacao no desenvolvimento da nefropatia diabetica experimental : estudo prospectivo de 10 meses

Bertoluci, Marcello Casaccia January 1995 (has links)
O Tranforming Growth Factor-d (TGF-^) é uma citocina cuja principal ação é a de estimular a síntese de matriz extra-celular por diversos tipos celulares. A nefropatia diabética caracteriza-se pelo acúmulo de matriz extra-celular no glomérulo, especialmente ao nível da região mesangial. Estudos recentes têm demonstrado que o TGF-fy é produzido no glomérulo de modelos experimentais de ratos com diabete mélito de início recente, mas o seu papel na patogênese e na evolução da glomerulosclerose diabética não está totalmente estabelecido. O objetivo do presente trabalho foi o de investigar a produção e a distribuição do polipeptídio do TGF-fc-, no rim de ratos durante a evolução da nefropatia diabética experimental e as possíveis correlações entre a produção deste polipeptídio e a glomerulosclerose diabética. Foi avaliada a distribuição intra-renal do polipeptídio do TGF-^ através de imunohistoquímica e a sua produção renal através dos níveis de mRNA-TGF-li-, no córtex e no glomérulo de ratos Wistar com diabete mélito induzido pela estreptozotocina antes e após o início da nefropatia diabética. Estudou-se ainda, seriadamente, a excreção urinária de albumina, a taxa de filtração glomerular, a medida do volume glomerular, lrnunohistoquímica para colágeno tipo I e a histologia renal com coloração para colágeno total. Os resultados mostraram a presença de marcada reação 'rnunohistoquímica para TGF-G^, sendo que esta foi progressivamente ^ais intensa nos glomérulos de ratos com 24 e 40 semanas de diabetes a qual se correlacionou com a albuminúria (r=0.905, p<0.01). e associou-se temporalmente à presença de colágeno total e tipo I nos glomérulos. O conteúdo glomerular de mRNA-TGF-^ foi maior em ratos diabéticos 20 semanas após o início da hiperglicemia, enquanto que o 'TiRNA-TGF-(i1 no córtex foi 30% menor nestes ratos, quando comparado a seus respectivos controles de 1 semana (p<0.01), 8 e 40 semanas (p<0.05). Estes dados sugerem que o polipeptídio TGF-R., Possa ter um papel importante na patogênese da glomerulosclerose diabética. / TGF-U-, (Transforming Growth Factor-íli) is a citokine which has been demonstrated to increase extra-cellular matrix synthesis by many cells. Diabetic nephropathy is essentially characterized by extra-cellular matrix deposition in mesangial region. Recent studies have shown that the polypeptide TGF-li1 is produced in glomeruli of experimental models of rats with untreated diabetes mellitus of recent onset, but its role in the genesis of diabetic glomerulosclerosis has not been stablished. The aim of the present study was to investigate the production and distribution of TGF-ft., peptide in the kidney of rats during the evolution of experimental diabetic nephropathy and to evaluate the possible relationship of TGF-&, peptide and diabetic glomerulosclerosis. We evaluated the intrarenal distribution of TGF-fy polypeptide and the mRNA-TGF-Rilevels 'n glomeruli and renal cortex in Wistar rats with streptozotocin-induced diabetes before and after the onset of diabetic nephropathy. Serial urinary albumin excretion, glomerular filtration rate, glomerular volume, renal histology with total collagen staining and immunohistochemical reaction for type I collagen were also studied. The results showed progressively higher glomerular immunohistochemical reaction for TGF-G.-, staining in the rats with diabetes of 24 and 40 weeks duration. It was correlated with albuminuria (r=0.905, p<0,01) and was temporally associated with the appearance of glomerular deposition of total and type I collagen. Glomerular content of 10 TGF-fc-, mRNA was increased in diabetic rats 20 weeks after injection, while cortical TGF-I^ mRNA levei was about 30% lower in diabetic rats when compared with time-paired controis at 1 week (p<0.01)I 8 and 40 weeks (p<0.05). These data suggest that TGF-&, is an important mediator of diabetic glomerulosclerosis.
46

Avaliação comparativa do padrão de locomoção em atividades da vida diária de diabéticos neuropatas por meio de eletromiografia de superfície e cinemática / Comparative evaluation of the locomotor pattern of activities of daily living in diabetic neuropathic subjects through surface EMG and kinematics

Andrea Naomi Onodera 04 May 2010 (has links)
A neuropatia diabética é umas das principais complicações crônicas da Diabetes Mellitus que causa prejuízo nos sistemas somatossensorial e motor resultando em alterações biomecânicas nos padrões de locomoção. Atividades de locomoção da vida diária que provocam maior desafio mecânico e de estabilidade podem ser consideradas como um fator de risco para formação de ulcerações em diabéticos neuropatas. Assim, para o real entendimento da interferência da neuropatia diabética na realidade do paciente diabético, torna-se essencial avaliar a biomecânica de membro inferior durante a execução de tarefas motoras da vida real do paciente. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da neuropatia diabética nas características discretas e das séries temporais do padrão de ativação muscular, por meio da EMG de superfície, e da cinemática sagital de membro inferior, por meio de eletrogoniômetros, de diabéticos neuropatas (GD) e não diabéticos (GC) (n=46, GC=23, GD=23). Na análise discreta foram analisadas variáveis discretas dos envoltórios lineares dos músculos VL, GM e TA e da variação angular sagital de quadril, joelho e tornozelo. Estas variáveis foram comparadas entre grupos, em cada tarefa motora, por testes t independentes (=0,05). A análise das séries temporais eletromiográficas e de variação angular sagital foi realizada por meio da correlação cruzada de cada série entre os grupos. Também se avaliou a força da relação de fase entre a atividade muscular de VL, TA e GM com a variação angular de joelho e tornozelo, em cada grupo. Os coeficientes de correlação dessas relações foram comparados entre grupos por testes t independentes (=0,05). Os resultados demonstraram que durante o subir, os diabéticos apresentaram menor extensão de tornozelo ao final do apoio e, ao se projetarem para frente na primeira metade do apoio, fletiram menos o tornozelo. Em decorrência disto, houve um prejuízo no posicionamento ideal de tornozelo, indispensável para a ação inicial eficiente de VL. A desvantagem mecânica de VL observada no GD no início do apoio no degrau desencadeou uma ativação aumentada deste músculo ao final da fase de apoio na perna contralateral. No descer, o GD apresentou menor extensão de tornozelo no início do apoio, mas não apresentou alterações na EMG. Nos resultados da análise das séries temporais das EMG houve alta similaridade entre os grupos tanto no subir quanto no descer. A correlação entre a atividade muscular e a variação angular em todas as relações avaliadas foram significativamente mais fracas para o GD no subir para o VL joelho e GM tornozelo (relações fracas em ambos os grupos), exceto para a relação TA e tornozelo, em que o GD obteve relação moderada, enquanto o GC obteve relação fraca. No descer, as correlações foram similares entre os grupos (moderada para VL - joelho e GM - tornozelo, e fraca para TA - tornozelo). Aparentemente, o subir parece exacerbar mais os déficits motores da neuropatia diabética tanto na análise discreta quanto nas séries temporais. Apesar da similaridade temporal das séries no descer escada, qualitativamente houve diferenças na forma, sugerindo uma estratégia de recrutamento motor alterada. Em resumo, diabéticos neuropatas apresentam o padrão cinemático de tornozelo e muscular de vasto lateral e tibial anterior alterados durante estas atividades cotidianas, assim como uma alterada coordenação da ativação muscular de joelho e tornozelo com o correspondente movimento articular. Estes fatos, associados aos maiores impactos verticais do subir e descer escada podem aumentar o risco de ulceração no dia-a-dia de diabéticos neuropatas / The diabetic neuropathy is one of the main chronic complications of Diabetes Mellitus which causes damage to somatosensory and motor control systems resulting in biomechanical alterations in locomotion patterns. Locomotion activities with greater mechanical and balance demands might be considered a risk factor for ulcer formation in diabetic neuropathic patients. Therefore, to have a better understanding of the diabetic neuropatic interference in the daily life of these individuals, it is essential to evaluate the biomechanics of lower limbs during real life activities. The aim of this study was to investigate the influence of the diabetic neuropathy in the discrete characteristics and in time series of muscle activation patterns, using superficial EMG, and sagittal kinematics, using electrogoniometers, of lower limbs during stair management in diabetics (n=23) and non-diabetic individuals (n=23). The discrete analyses were done by discrete variables of VL, GM and TA linear envelopes and the sagittal angular variation of hip, knee and ankle. These variables were compared between groups in each motor task, by t test for independent samples ( = 0.05). The analyses of electromyographic and sagittal angular variation time series were performed by cross-correlation of each serie between groups. Moreover, the strength of the phase relationship between muscle activity of VL, TA and GM with the angular variation of knee and ankle was assessed in each group. The correlation coefficients of these relationships were compared between groups by independent t tests ( = 0.05). The main findings showed that during the stair ascent, diabetics had lower ankle extension at the end of stance phase, and while projecting their body forward during the first half of stance, their ankle flexion angle was also smaller. Because of that, there was a worse ankle positioning in the beginning of the stance, necessary for an efficient action of VL. The mechanical disadvantage of VL observed in diabetic neuropathic patients at the beginning of the stance phase may have triggered an increased activation in the same muscle at the end of stance in the contralateral leg. In the stair descent, diabetics had lower ankle extension at the beginning of stance, but did not show significant alterations in EMG. In the time series analysis, the EMG signals of all muscles presented higher similarities in timing across time series between groups for stair ascent and descent. The correlation obtained between groups for the muscle activity and angular variation amongst all evaluated relationships were statistically lower in the diabetic group for stair ascent (for VL-knee and GM-ankle (both groups presented weak relation), except for the relation between TA and ankle joint variation, which was moderate for the diabetic individuals and weak for controls. In the stair descent, the correlations were similar between groups (moderate relation for VL- knee and GM - ankle, and a weak relation for TA - ankle). Apparently, the stair ascent explicited motor deficits caused by diabetic neuropathy in the discrete analysis and also in the time series analysis. Although the similarities in the time series in the stair descent, qualitative shape differences were observed, suggesting a impaired pattern of motor recruitment in neuropathic patients. In summary, diabetic neuropathic individuals presented an altered ankle kinematic and VL and TA muscles activities patterns during these real life activities, and also altered coordination between muscle activity of knee and ankle and adjacent joint motion. These facts, combined to higher vertical impacts of stair ascent and descent might raise the plantar ulceration risks in the daily activities of diabetic neuropathic individuals
47

Impacto da suplementação de vitamina D em adultos com diabetes Mellitus tipo 2.

CORREIA, Cristiano de Almeida 29 January 2015 (has links)
A relação entre diabetes mellitus e suas complicações e a deficiência de vitamina D tem se mostrado cada vez mais evidente em diversos estudos realizados recentemente. No entanto, muitos destes estudos são observacionais e os poucos estudos de intervenção possuem curto tempo de duração ou utilizam doses que seriam insuficientes, dificultando a definição de uma relação causal entre tais fatores. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da reposição de vitamina D sobre o controle glicêmico e complicações diabéticas. Foram avaliados pacientes diabéticos tipo 2, com deficiência de vitamina D [25(OH)vitamina D abaixo de 30 ng/mL], sendo que tais pacientes foram aleatorizados de forma duplo-cega quanto à reposição de vitamina D3, na dose de 5000 UI diárias durante 3 meses, em dois grupos: grupo1 (n=20) e grupo 2 (n=13), que foram cruzados na metade do estudo. Foram analisadas, além dos níveis de 25(OH) vitamina D, indicadores de controle glicêmico, de inflamação sistêmica, além de outras variáveis secundárias. A neuropatia foi avaliada por meio do Escore de Sintomas Neuropáticos. Tais indicadores foram medidos no início do estudo e após 3 e 6 meses de seguimento dos pacientes. Aos 3 meses do estudo, os pacientes tiveram a intervenção alternada (de placebo para vitamina D3 e vice-versa), caracterizando um ensaio clínico cruzado ou cross-over. Após coleta dos dados e análise estatística, corrigindo-se para o efeito da sequência de intervenção, ou efeito carry-over, observou-se que nenhuma das variáveis analisadas sofreu influência estatisticamente significativa da intervenção, incluindo a própria 25-hidroxivitamina D. Dessa forma, ficou demonstrado que a reposição de vitamina D3 na dose de 5.000 UI diárias por três meses não é capaz de levar a modificações nas concentrações de 25-hidroxivitamina D, nos parâmetros de controle glicêmico, de inflamação sistêmica, no perfil lipídico, na função renal, na albuminúria e no Escore de Sintomas Neuropáticos. Tal fato suscita questões sobre a posologia ideal e dose adequada de vitamina D3 para gerar repercussão, isto é, aumento real nas concentrações de 25-hidroxivitamina D, e, assim, influenciar o controle glicêmico e os indicadores de nefropatia e neuropatia em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2. / The relationship between diabetes mellitus, its complications and vitamin D deficiency has been shown to be increasingly evident in several recent studies. However, many of these studies are observational and the few intervention studies have short duration or utilize small dosages which turns it difficult to define a causal relationship between these factors. This study aims to evaluate the influence of vitamin D replacement on glycemic control and diabetic complications. Type 2 diabetic patients deficient in vitamin D [25 (OH) vitamin D below 30 ng / ml] were evaluated and randomized in a double-blind fashion concerning to replacement of vitamin D into two groups: group 1 (n = 20) and group 2 (n = 13) that were crossed in the middle of the study. In addition to levels of 25 (OH) vitamin D, plasma concentrations of calcium, phosphorus, magnesium, glycated hemoglobin, fasting glucose, fasting insulin, C-peptide, ultrasensitive PCR, lipid profile and plasma creatinine, along with the albumin / creatinine ratio in spot urine sample were analyzed and calculated HOMA-IR and beta indexes (Homeostasis Model Assessment - Insulin resistance and beta) to determine the degree of insulin resistance and secretion, respectively. The neuropathy was assessed by Neuropathy Symptom Score. Such markers were measured at baseline and after 3 and 6 months of follow-up. At 3 months of follow-up patients had intervention changed (vitamin D3 to placebo and vice versa) featuring a cross-over clinical trial. After data collection and statistical analysis correcting for the intervening sequence or carry-over effect, was observed that none of the variables suffered statistically significant interference by the intervention, including 25-hydroxyvitamin D itself, demonstrating that replacement of vitamin D3 in a dose of 5000 IU per day for three months are not able to lead to changes in the concentration of 25- hydroxyvitamin D, glycemic control parameters, systemic inflammation, lipid profile, the renal function parameters, in albuminuria and Neuropathy Symptom Score. It raises issues about the ideal and proper dosage of vitamin D3 to bring forth a real increase in concentrations of 25-hydroxyvitamin D and thus influence glycemic control nephropathy and neuropathy in type 2 diabetic patients.
48

Regressão da nefropatia diabética experimental: ausência de efeito dose-resposta de um antagonista da angiotensina II / Regression of diabetic nephropathy : no dose-response effect of an angiotensin II antagonist

Farias Filho, Flavio Teles de 12 July 2007 (has links)
Nos últimos anos, evidências experimentais e clínicas tem sugerido a possibilidade de regressão de glomerulosclerose, em diversas formas de nefropatia progressiva, inclusive a diabética. No entanto, ainda não se sabe se lesões mais avançadas como glomerulosclerose acompanhada de sinéquias, podem ser revertidas com tratamento medicamentoso, ou se essa possibilidade só existe para lesões menos graves como expansão mesangial. Por outro lado, tem sido sugerido, recentemente, em diversas formas de nefropatia progressiva, que o efeito protetor dos bloqueadores do receptor AT-1 (BAT-1) é dose-dependente. Para avaliar a dose-dependência de um BAT-1 e a possibilidade de regressão de lesões glomerulares na nefropatia diabética (ND), ratos tornados diabéticos por estreptozotocina foram tratados com uma dose convencional e uma extremamente elevada de losartan (L). O tratamento com L reduziu a albuminúria e protegeu contra a glomerulosclerose e inflamação renal de forma semelhante com ambas as doses. Houve nítida regressão da expansão mesangial com o tratamento com L. Contudo, não foi observada regressão de glomerulosclerose. Os achados sugerem ausência de efeito protetor adicional com o uso de altas doses de L nesse modelo de ND. Os dados sugerem, ainda, que a regressão de lesões menos avançadas, como expansão de matriz mesangial, pode ser alcançada com o uso dos BAT-1 na ND. / Evidence of regression of glomerulosclerosis in diabetic nephropathy (DN) and other modalities of chronic kidney diseases has been provided in recent years. However, it remains unclear whether advanced lesions such as glomerular sinechiae can be reversed with pharmacological therapy, or whether this possibility exists only for relatively moderate damage such as mesangial expansion. Recently, the protective renal effect of AT-1 receptor blockers (ARBs) was shown to be dose-dependent in chronic nephropathies. To verify whether an ARB possess a dose-dependent renal effect and whether glomerular lesions can regress in DN, rats were made diabetic by streptozotocin and treated with a standard and an extremely high dose of losartan (L). L treatment reduced albuminuria and protected against glomerulosclerosis and glomerular inflammation, without an additional effect with high doses. There was regression of mesangial expansion with L. However, there was no regression in the frequency of glomerulosclerosis with sinechiae. These findings suggest no dose-dependent effect of L in this model of DN and that mesangial matrix removal is a feasible aim with ARBs in DN.
49

Fatores de risco para o desenvolvimento de nefropatia diabética e alterações presssoricas em pacientes com diabete melito tipo 1, normoalbuminicos e normotensos : estudo com 8 anos de acompanhamento

Caramori, Maria Luiza Avancini January 1997 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar prospectivamente os fatores associados ao desen volvimento de microalbuminúria [excreção urinária de albumina (EUA) entre 20 e 200 g/m in] e macroalbuminúria (EUA > 200 g/min) e de hipertensão arterial sistêmica (HAS: pressão arterial sistólica140 mmHg e/ou pressão arterial diastól ica 90 mmHg) em uma coorte de pacientes com diabete melito ( DM) tipo 1 normoalbuminúricos e normotensos. Além disto, analisa r a evolução da EUA, dos níveis de pressão arterial sistêmica e da filtração glomerular (FG), bem como avaliar o desenvolvimento de complicações crônicas do di abete melito na mesma coorte. Os pacientes fora m avaliados no início do estudo, e em diversos momentos ao longo do período de acompanhamento, em relação aos seguintes parâmetros: medida da EUA em urina de 24 h, níveis de pressão arterial sistêmica, medida da FG, índ ices de controle metabólico, presença de retinopatia vasculopatia periférica, neuropatia periférica e neuropatia autonômica. A medida da FG foi realizada através da técnica de injeção única de 51Cr-EDTA. A dosagem da albumina urinária foi realizada por técnica de radioimunoensaio. A glico-hemoglobina toi dosada através de cromatogratia de troca iônica em microcolunas. A pressão arteri al (fases I e V de Korotkoft), foi medida na posição sentada, após lO minutos de repouso, com esfigmomanômetro de coluna de mercúrio. A retinopatia foi avaliada por oftalmoscopia direta sob midríase e caracterizada como presente se fossem visualizadas alterações não-proliferativas ou neoformação vascular ou como ausente se estas al terações não fossem observadas. . A avaliação da vasculopatia periférica foi realizada através da palpação dos pulsos periféricos. A presença de neuroparia periférica foi pesquisada através da avaliação dos reflexos tendinosos profundos, da sensibilidade vibratória e de sintomas compatíveis. A neuropatia a u tonômica foi avaliada através de 5 testes cardiovasculares autonômicos e caracterizada como presente se o paciente apresentasse 2 ou mais testes alterados. Na análise estatística, foram util izados testes paramétricas e não-paramétricas. conforme indicado. Na avaliação das alterações da EUA, FG, pressão arterial sistólica ( PAS), pressão arterial diastól i ca ( PAO) e pressão arterial média ( PAM) através do tempo. foi determinada a regressão linear simples (y = a + bx) de cada paciente e. então, calculada a média das declividades (b) pa ra cada uma das va riáveis acima. A significância destas alterações (bEUA. bFG. bPAS, bPAD e bPAM) foi ava liada através do teste 1 para uma amostra. Foi calculada a incidência densidade e a incidência cumulativa de nefropatia diabética. HAS, retinopatia, neuropatia periférica e neuropatia autonômica. Foram realizadas análises de regressão múltipla (linear e logística) considerando como variáveis dependentes os níveis de EUA, a presença de nefropatia e a PAM ao final do estudo e a alteração da FG durante o período deseguimento (bFG). Os resultados foram expressos como média ± desvio-padrão ou como média geométrica e variação, para os valores de EUA. O nível de significância adotado foi de 5%. Foram estudados, por um período médio de acompan hamento de 8,4 ± 2, l anos, 34 pacientes com DM tipo 1 (20 homens) com idade de 31 ,7 ± 6,5 anos e duração de DM de 7,1 ± 5,5 anos.Vinte pacientes referiam história familiar de HAS. Na a valiação inicial, hiperfíltração glomerular (FG > l 34rn l/min/ l ,73m 2) foi observada em 2 1 pacientes (FG = 154,8 ± 16,5 ml/min/1 ,73m2) e em 13 pacientes a FG foi nonnal ( I 06, l ± 15,7 mllmin/1 ,73m2 . Sete pacientes apresentavam retinopatia diabética e nenhum paciente apresentava neuropatia periférica ou autonômica. Durante o período de acompanhamento. 4 pacientes desenvolveram nefropatia diabética (3 microalbuminúria e 1 macroalbuminúria) e 7 pacientes desenvolveram HAS, sendo a incidência cumulativa de nefropatia diabética I l ,8% e a de HAS 20.6%. Os níveis de EU A foram mais elevados ao final do estudo (3.94 j..tg/min vs 7.53 j..lg/min bEUA= I ,O I j..tg/min/mês) e a presença de retinopatia diabética no início do período de acompanhamento foi o único fator de risco identificado para os valores finais de EUA, explicando 14% da variabilidade dos níveis de EUA ao final do estudo. Os pacientes com retinopatia no início do estudo apresentaram um risco relativo 1 9,5 vezes maior de a presentar nefropatia diabética ao final do período de acompanhamento. Os níveis de PAM aumentaram ao tina do período de acompanhamento (86,0 ± 9,6 mmHg vs 99,4 ± 11,5 mmHg; bPAM = 0,14 ± 0,16 mmHg/mês), sendo este aumento relacionado aos valores de FG e à idade no início do estudo e à presença de história tàmi l ia r de HAS. A contribuição relativa destas variáveis sobre os níveis de PAM ao final do estudo foi de 44%. A FG diminuiu durante o período de seguimento ( 1362 ± 28,8 ml/min/1,73m2 vs 1 15,9 ± 21 J ml/min/1 ,73m2; bFG = -0,1 9 ± 0,29 mllmin/mês). ). Esta diminuição se rel acionou aos níveis de FG no i nício do estudo e ao controle glicêm ico durante o estudo. Estes fatores explicaram 32% da va riabilidade da alteração da FG durante o estudo (bFG). O aumento dos níveis de EUA e a diminuição da FG ao longo do período de acompanhamento foram observados apenas nos pacientes h i perfiltrantes. Os n íveis de pressão arterial ao fina l do estudo aumentaram nos pacientes hiperfiltrantes e nonnofiltrantes Ao ser avaliado o desenvolvimento de outras complicações crônicas. apenas a freqüência de neuropatia periférica e autonômica foram mais elevadas ao final do estudo, com uma incidência cumulativa calculada de 61 ,8% e 15,2%, respectivamente. Em conclusão, a presença de retinopatia diabética pode indicar o desenvol vi mento futuro de nefropatia em pacientes com DM tipo nonnoalbuminúricos e nonnotensos. Nesta coorte, o aumento observado nos niveis pressóricos foi determinado pelos níveis de FG no início do estudo. pela história famili ar de HAS e pela idade dos pacientes. Após 8 a nos, o número de pacientes apresentando neuropatia periférica ou a utonômica aumentou consideravelmente.
50

Disfunção cognitiva em pacientes diabéticos não insulino-dependentes com neuropatia autonômica

Zaslavsky, Lerida Maria Araujo January 1994 (has links)
Alteração da função cognitiva tem sido descrita em pacientes diabéticos tipo TI (DM TI) associada à neuropatia periférica, ao mau controle metabólico e a um efeito inespecífico da doença crônica. O objetivo deste estudo transversal controlado foi determinar se a disfunção cognitiva nestes pacientes está, por si só, associada à presença de neuropatia autonômica (NA), avaliada através dos testes cardiovasculares propostos por Ewing. Foram estudados 20 pacientes DM II com NA (14 homens e 6 mulheres; idade = 60±1 anos), 29 pacientes DM TI sem NA (14 homens e 15 mulheres; idade = 59±1 anos) e 34 pacientes não-diabéticos com doenças articulares não-infla matórias ( l O homens e 24 mulheres; idade = 58±1 anos), comparáveis em idade, nível de escolaridade e duração de doença. A função cognitiva foi avaliada através de testes de memória verbal - imediata e recente (span de dígitos; span de palavras), memória visual - imediata e recente (reconhecimento de silhuetas de torres e de faces famosas) e memória remota (datas de eventos importantes). Os pacientes DM II com NA apresentaram escores significativamente mais baixos em testes de memória visual do que os pacientes DM II sem NA e do que os controles (torres imediata = 5 versus 7 e 6; torres recente = 4 versus 6 e 6; faces = 16 versus 18 e 18; respectivamente; Kruskal-Wams; p < 0,05). Não houve diferenças no desempenho em testes de memória verbal e memória remota (Kmskal-Wallis; p > 0.05). Outros fatores como a idade, a escolaridade, a duração de doença e a glicemia de jejum, que poderiam interferir no desempenho cognitivo, foram analisados através da regressão linear múltipla. Esta análise revelou que o desempenho nos testes de memória visual permaneceu significativamente associado à presença de NA (p = 0,0054; r:2 parcial = 0,166 e p = 0,0076; r2 parcial = 0,163, nos testes de torres). Correlações negativas (r = -0,25 e r = -0,24) foram observadas entre os escores nos testes de memória visual (FACE e TOR F, respectivamente) e o número de testes cardiovasculares anormais. Concluiu-se que a disfunção cognitiva na área de memória visual nos pacientes DM II está associada à presença e ao grau de neuropatia autonômica. Este trabalho foi apresentado, parcialmente, no 29th Annual Meeting of the European Association for the Study of Diabetes, Istanbul, Turkey, 6-9th September, 1993. / Abnormal cognitive function in Type 2 diabetic patients has been associated with peripheral neuropathy, poor metabolic contrai and a non-specific effect of chronic disease. A cross-sectional controlled study was conducted to determine whether autonomic neuropathy (AN), defined according to cardiovascular tests as proposed by Ewing, is independently associated with cognitive dysfunction in Type 2 diabetic patients. Study participants were 20 Type 2 diabetic patieuts witb AN (14 males and 6 females; age = 60±1 years); 29 Type 2 diabetic patients without AN (14 males and 15 females; age = 59±1 years) aud 34 non diabetic patients with non-inflammatory articular disease (10 males and 24 females; age = 58± 1 years), matched by age, educational level and duration of disease. Cognitive functiou was evaluated by tests of verbal - immediate and receut (digit span; word span), visual - immediate and recent (recognition of silhouettes of towers and famous faces) and remate memory (dates of important events). Diabetic patients with AN obtained significantly lower scores in visual memory tests than diabetic patients without AN and controls (towers immediate = 7 versus 6 versus 6; towers recent = 4 versus 6 versus 6; faces = 16 versus 18 versus 18, respectively; Kruskal-Wallis; p < 0.05). Talking into account other factors (age, educational level, duration of disease and fasting plasma glucose) that could interfere with performance in cognitive tests, stepwise multiple regression analysis disclosed that performance in visual tests remained significantly associated to AN (p = 0,0054; partial r2 = 0,166 aud p = 0,0076; parcial r2 = 0,163 for TOWER 1 and TOWER F, respectively). Negative correlations (Spearman; r = -0,25 and r= -0, 24) were observed between the scores in visual memory tests (FACES and TOWER F, respectively) and the number of abnormal cardiovascular tests. In conclusion, decreased visual cognitive function in Type 2 diabetic patients is associated to the presence and degree of AN.

Page generated in 0.0649 seconds