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Avaliação econômica sobre as estratégias de rastreamento da retinopatia diabética no Sistema Único de SaúdeBen, Ângela Jornada January 2017 (has links)
Introdução: A retinopatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes mellitus que, se não identificada precocemente e tratada, pode evoluir e levar à cegueira. Com base no aumento da prevalência de diabetes tipo 2 nas últimas décadas, espera-se aumento nos casos de retinopatia diabética desafiando sistemas de saúde a encontrarem soluções para enfrentar esse problema. Objetivos: Relatar os valores de utilidade associados aos estágios de retinopatia diabética numa amostra de pacientes atendidos na atenção primária no Brasil. Avaliar o custo incremental por ano de vida ganho com qualidade e o impacto orçamentário incremental entre duas estratégias de rastreamento da retinopatia diabética: 1) estratégia atual, onde as pessoas com diabetes que procuram por atendimento são encaminhadas para avaliação oftalmológica (oportunístico baseado na consulta oftalmológica – taxa de cobertura de ~36%) e 2) convidar as pessoas com diabetes sob responsabilidade das equipes de saúde da família a realizarem fotografias retinianas, sendo encaminhadas ao oftalmologista apenas se necessário (sistemático por teleoftalmologia – taxa de cobertura de 80%). Métodos: Estudo transversal foi desenhado para descrever valores de utilidade associados aos estágios da retinopatia diabética em amostra de pessoas com diabetes tipo 2, que participaram do rastreamento por teleoftalmologia numa unidade de atenção primária no sul do Brasil de 2013 a 2016. Para a análise de custo-utilidade, foi desenvolvido modelo de Markov para simular custos e anos de vida ganhos com qualidade em ambas as estratégias de rastreamento, em pessoas com diabetes tipo 2, com 40 anos seguidos durante toda a vida. A análise foi realizada sob perspectiva do Sistema Único de Saúde. A incerteza do modelo foi avaliada por análise de sensibilidade probabilística. Para análise de impacto orçamentário, foi desenvolvido modelo determinístico baseado em cenários com horizonte temporal de cinco anos. Resultados: A média de utilidade ajustada em pessoas sem retinopatia diabética foi 0,73 (IC 95% 0,69 a 0,77), com retinopatia diabética não ameaçadora à visão foi 0,74 (IC 95% 0,67 a 0,81) e com ameaça à visão foi 0,60 (IC 95% 0,51 a 0,70). A razão de custo-utilidade incremental do rastreamento sistemático por teleoftalmologia em comparação a estratégia atual foi de R$67.448,26/QALY quando otimizado acesso apenas à fotocoagulação e de R$9.089,37/QALY se disponibilizado acesso aos tratamentos para diabetes e retinopatia diabética. O custo por pessoa rastreada foi de R$83,04 na estratégia atual e R$42,05 na alternativa. O impacto orçamentário incremental estimado do rastreamento sistemático por teleoftalmologia seria de R$247.493.429,67 em cinco anos, em comparação com a atual estratégia. A teleoftalmologia sendo implementada com aumento progressivo das taxas de cobertura, provavelmente, economizaria R$427.944.045,74 em cinco anos em comparação com a estratégia atual. O rastreamento sistemático por teleoftalmologia, provavelmente, economizaria R$1.990.595.285,05 em comparação com o rastreamento sistemático baseado na consulta com oftalmologista. Conclusões: A média dos valores de utilidade pode ser menor em pessoas em risco de perda visual do que em pessoas sem retinopatia. O rastreamento sistemático por teleoftalmologia é, provavelmente, custo-efetivo em comparação à estratégia atual considerando limiar de disposição a pagar recomendado pela OMS. O impacto orçamentário incremental estimado do rastreamento sistemático por teleoftalmologia, em relação à atual estratégia, precisa ser avaliado à luz de que poderia dobrar o número de pessoas rastreadas e de que priorizaria o uso das consultas oftalmológicas para os casos em risco de perda visual. / Introduction: Diabetic retinopathy is a microvascular complication of diabetes mellitus. When it is not early detected and treated, it can evolve to diabetic macular edema leading to visual loss. Based on increasing rates of type 2 diabetes in past decades it is expected an increment of diabetic retinopathy cases, imposing a challenge to health care systems to deal with it. Objectives: To report health-state utility means by diabetic retinopathy stages in a Brazilian sample. To assess the incremental cost-utility and budget impact of two diabetic retinopathy screening approaches: 1) the current strategy where people with diabetes seeking for medical care are referred to ophthalmolist consultations (36% screening rate) and; 2) The alternative where people with diabetes under supervision of Family Health teams are invited to undertake digital retinal photos and are referred to further eye examination only if it is necessary (80% screening rate). Methods: A cross sectional study was designed to report health-state utility values associated with diabetic retinopathy stages in a convenience sample of patients with type 2 diabetes who underwent a pilot digital photography-based screening at primary care service in Southern Brazil from 2013 to 2016. For the cost-utility analysis, a Markov model was designed simulating costs and QALYs of both screening strategies, based on a hypothetic cohort of 40-year-old people with type 2 diabetes followed for their lifetime. The analysis was conducted under the perspective of Brazilian public health system. For the budget impact analysis, a determinist model was developed, based on scenarios in five-year time horizon. Results: The adjusted utility mean of patients without diabetic retinopathy was 0.73 (95% CI 0.69 – 0.77), with non-sight-threatening condition was 0.74 (95% CI 0.67 – 0.81) and with sight-threatening disease was 0.60 16 (95% CI 0.51 – 0.70). The incremental cost-effectiveness ratio of systematic by teleophthalmology compared with current strategy was $37,591.34/QALY when better screening leading to improved access only to retinal photocoagulation and $5,060.95/QALY when better screening leading to better access to both diabetes and diabetic retinopathy treatments. The cost per person screened was $46.32 in the strategy based on ophthalmologist consultations and $23.45 in the teleophthalmology alternative. The incremental budget impact of systematic by teleophthalmology screening would be $138,048,267.95 in five years compared to the current opportunistic strategy. When teleophthalmology was implemented at progressive increase in screening rates, it would probably save $238,694,740.34 in five-years compared to the current strategy. The systematic by teleophthalmology would probably save $1,110,301,679.02 compared to systematic screening based on ophthalmologist consultations. Conclusions: Utility means elicited by EQ-5D might be lower in people with diabetic retinopathy sight-threatening conditions than in people without diabetic retinopathy. Teleophthalmology systematic screening is cost-effective compared to opportunistic strategy based on ophthalmologist consultations given a willingness to pay recommended by the WHO. The estimated incremental budget impact of $138 million of the systematic by teleophthalmology DR screening compared to the current opportunistic strategy need to be evaluated in light of it could screen more than twice as many DM people at a lower cost and it could prioritize ophthalmologist consultations to people with diabetic retinopathy sight-threatening conditions.
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Efeito do exercício muscular inspiratório agudo sobre o perfil glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2Schein, Andressa Silveira de Oliveira January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito do exercício muscular inspiratório (EMI) nos níveis de glicose, variabilidade glicêmica e controle autonômico cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Quatorze indivíduos foram randomizados para realizar EMI com carga de 2% ou 60% da pressão inspiratória máxima (PImax). Durante o EMI, os níveis de glicose e a variabilidade glicêmica foram avaliados por monitorização contínua da glicose. O controle autonômico foi avaliado no domínio do tempo e da freqüência. Resultados: Os níveis de glicose e variabilidade glicêmica reduziram após o EMI com ambas as cargas. O EMI com carga de 60% PImax determinou redução no componente de alta frequência da variabilidade da frequência cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial. Conclusões: O EMI com carga de 60% da PImax não demonstrou melhoras nos níveis de glicose e variabilidade glicêmica, quando comparado com à carga 2% da PImax. Entretanto, o EMI com carga de 60% da PImax levou a alterações na modulação vagal cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial / Objective: To evaluate the effect of inspiratory muscle exercise (IME) on glucose levels, glycemic variability and cardiovascular autonomic control in patients with type 2 diabetes. Methods: Fourteen subjects were randomized to perform IME with a of maximum inspiratory pressure (PImax) load of 2% or 60%. During IME, glucose levels and glycemic variability were assessed through continuous glucose monitoring. Autonomic control was evaluated in the domain of time and frequency. Results: Glucose levels and glycemic variability decreased after IME with both loads. IME with a load of 60% PImax resulted in a reduction in the high frequency component of heart rate variability and greater variability of blood pressure. Conclusions: IME with loads of 60% PImax fails to demonstrate improvement in glucose levels and glycemic variability, when compared to loads of 2% PImax. However, IME with 60% loading of PImax led to changes in vagal cardiac modulation and greater variability of blood pressure.
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Estudo da associação de polimorfismos nos genes das UCPS com suscetibilidade ao diabetes mellitus tipo 2 e doença renal do diabetesSouza, Bianca Marmontel de January 2014 (has links)
Está bem estabelecido que fatores genéticos têm um papel importante no desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) bem como de suas complicações crônicas e que indivíduos geneticamente suscetíveis podem desenvolver essa doença após exposição a fatores de risco ambientais. Sendo assim, grandes esforços têm sido feitos para se identificar os genes associados com DM2 e suas complicações crônicas. As proteínas desacopladoras 1 a 3 (UCP1-3) são membros de uma superfamília de proteínas localizadas na membrana mitocondrial interna. A UCP1 é expressa principalmente no tecido adiposo marrom, a UCP2 é amplamente distribuída em diversos tecidos, enquanto a UCP3 é basicamente restrita ao músculo esquelético. Essas proteínas desacoplam a oxidação dos substratos da síntese de ATP pela ATP-sintase, dissipando o potencial de membrana e, consequentemente, diminuindo a produção de ATP pela cadeia respiratória mitocondrial. A dissipação de energia pelas UCPs está associada a diversas funções: produção de calor (UCP1), regulação do metabolismo e transporte de ácidos graxos livres (UCP2 e UCP3), diminuição da formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) (UCP1-3) e regulação negativa da secreção de insulina (UCP2), mecanismos envolvidos na patogênese do DM2 e/ou de suas complicações crônicas. Dessa forma, polimorfismos nos genes UCP1-3 podem estar envolvidos no desenvolvimento destas doenças. A relação entre polimorfismos nos genes UCP1-3 e suscetibilidade ao DM2 tem sido investigada em diversas populações. No entanto, o impacto desses polimorfismos no DM2 ainda está em debate, com resultados contraditórios sendo relatados. Sendo assim, realizou-se um estudo de caso-controle na nossa população, seguido de uma revisão sistemática e metanálise dos estudos disponíveis na literatura para se avaliar se os seguintes polimorfismos estavam associados com suscetibilidade ao DM2: -3826A/G (UCP1); -866G/A, Ala55Val e Ins/Del (UCP2) e -55C/T (UCP3). Cabe ressaltar que os resultados do nosso estudo caso-controle foram incluídos na metanálise. No estudo de caso-controle, em indivíduos brancos, não encontramos nenhuma associação dos polimorfismos analisados com suscetibilidade ao DM2. Nossos resultados da meta-análise demonstraram que os polimorfismos -3826A/G (UCP1; rs1800592), -866G/A (UCP2; rs659366) e Ins/Del (UCP2), não estão associados com DM2. Por outro lado, o alelo Ala do polimorfismo Ala55Val (rs660339) no gene UCP2 e o alelo C do polimorfismo -55C/T (rs1800849) no gene UCP3 foram associados com risco para o DM2 em asiáticos, mas não em europeus. Está bem definido que as UCP1-3 diminuem a formação de EROs pela mitocôndria e que a superprodução de EROs é um dos principais fatores envolvidos na patogênese das complicações crônicas diabéticas. Entre as UCPs, a UCP2 é a mais expressa na retina e rins; portanto, polimorfismos neste gene podem estar envolvidos na patogênese dessas complicações. Recentemente, nós relatamos que o haplótipo mutado - 866A/55Val/Ins no gene UCP2 foi associado com risco aumentado para retinopatia diabética proliferativa em pacientes diabéticos tipo 1 e 2. Posteriormente, também demonstramos que portadores deste haplótipo mutado tinham uma expressão diminuída de UCP2 na retina humana de doadores de córnea em comparação aos homozigotos para o haplótipo de referência (-886G/55Ala/Del). No presente estudo, nós investigamos se os polimorfismos -866G/A, Ala55Val e Ins/Del (UCP2) estavam associados com doença renal do diabético (DRD) em pacientes com DM2 (delineamento caso-controle) e também se existia algum efeito destes polimorfismos sobre a expressão de UCP2 em biópsias de tecido renal humano (delineamento transversal). No estudo de caso-controle foram analisados 287 pacientes com DM2 e DRD (casos) e 281 pacientes com DM2 sem esta complicação e com mais de 10 anos de duração do DM2 (controle). No estudo transversal foram incluídas 42 amostras de biópsia de rim obtidas a partir de indivíduos que sofreram nefrectomia terapêutica. No grupo de pacientes com DM2, a homozigose para o haplótipo - 866A/55Val/Ins foi um fator de risco independente para DRD (RC = 2,136, IC 95% 1,036-4,404). Interessantemente, pacientes com DM2 portadores do haplótipo mutado apresentaram diminuição da taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) quando comparados com indivíduos com o haplótipo de referência. Em amostras de biópsias renais, a expressão do gene UCP2 foi significativamente menor em portadores do haplótipo mutado quando comparados com o haplótipo de referência (0,32 ± 1,20 vs. 1,85 ± 1,16 n fold change; p ajustado < 0,000001). Em conclusão, os polimorfismos -3826A/G (UCP1), -866G/A, A55Val e Ins/Del (UCP2) e -55C/T (UCP3) não estão associados com DM2 em indivíduos brancos da nossa população. Entretanto, nossa meta-análise mostrou uma associação significativa entre os polimorfismos A55Val e -55C/T e risco para DM2 em populações asiáticas. Já a presença do haplótipo UCP2 -866A/55Val/Ins foi associada com aumento do risco para DRD e com diminuição da TFGe em pacientes com DM2. Além disso, este haplótipo foi associado com a diminuição da expressão do gene UCP2 em rins humanos. / It is well established that genetic factors play an important role in the development of type 2 diabetes mellitus (T2DM) and its chronic complications, and that genetically susceptible subjects might develop the disease after being exposed to environmental risk factors. Therefore, great efforts have been made to identify genes associated with T2DM and its chronic complications. Uncoupling proteins 1, 2 and 3 (UCP1-3) are members of an anion-carrier protein family located in the mitochondrial inner membrane. UCP1 is mainly expressed in brown adipose tissue, UCP2 is widely distributed in several tissues, whereas UCP3 is mainly restricted to the skeletal muscle. These proteins act by uncoupling the oxidation of substrates from ATP synthesis by ATP-synthase, thereby dissipating the membrane potential and, consequently, decreasing the ATP production by the mitochondrial respiratory chain. This uncoupling effect then leads to different functions, such as thermogenesis (UCP1), regulation of free fatty acids metabolism and transport (UCP2 and UCP3), reduction in reactive oxygen species (ROS) formation (UCP1-3), and negative regulation of insulin secretion (UCP2), mechanisms involved in the pathogenesis of T2DM and/or its chronic complications. Therefore, polymorphisms in UCP1-3 genes might be associated with the development of these diseases. The relationship between UCP1-3 polymorphisms and susceptibility to T2DM has been investigated in several populations. Nevertheless, the impact of these polymorphisms on T2DM is still under debate, with contradictory results being reported. Thus, we performed a case-control study in our population followed by a systematic review and meta-analysis of published studies in order to evaluate whether the following polymorphisms were associated with T2DM susceptibility: -3826A/G (UCP1), -866G/A, Ala55Val and Ins/Del (UCP2) and -55C/T (UCP3). It is worth noting that results obtained in our case-control study were also included in the metaanalysis. In the case-control study, analyzing white subjects, we did not found any association between the analyzed polymorphisms and susceptibility for T2DM. Metaanalysis results showed that the -3826A/G (UCP1; rs1800592), -866G/A (UCP2; rs659366) and Ins/Del (UCP2) polymorphisms were not associated with T2DM. In contrast, the A allele of the Ala55Val polymorphism (UCP2; rs660339) and the C allele of the -55C/T polymorphism (UCP3; rs1800849) were significantly associated with risk to T2DM in Asians but not in Europeans. It is well stablished that UCP1-3 decrease ROS formation by mitochondria, and that ROS overproduction is one of the major contributors to the pathogenesis of chronic diabetic complications. Among UCPs, UCP2 has the higher expression in human retina and kidneys; therefore, polymorphisms in this gene could be involved in the pathogenesis of these complications. Recently, we reported that the -866A/55Val/Ins haplotype in the UCP2 gene was associated with increased risk for proliferative diabetic retinopathy in both type 1 and type 2 diabetic patients. Afterwards, we also demonstrated that mutated haplotype carriers had a decreased UCP2 gene expression in retina from cornea donors when compared to retina from subjects homozygous for the reference haplotype (-886G/55Ala/Del). In the present study, we investigated whether the -866G/A, Ala55Val and Ins/Del polymorphisms (UCP2) were associated with diabetic kidney disease (DKD) in T2DM patients (case-control design), and also if they had any effect on UCP2 gene expression in human kidney tissue biopsies (cross-sectional design). In the case-control study, we analyzed 287 T2DM patients with DKD (cases) and 281 T2DM patients without this complication and with more than 10 years of T2DM duration (controls). In the cross-sectional study, we included 42 kidney biopsy samples obtained from patients who undergone therapeutic nephrectomy. In the T2DM group, homozygosis for the mutated haplotype (-866A/55Val/Ins) was an independent risk factor for DKD (OR = 2.136, 95% CI 1.036-4.404). Interestingly, T2DM patients carrying the mutated haplotype showed decreased estimated glomerular filtration rate (eGFR) when compared to subjects with the reference haplotype. In kidney biopsy samples, UCP2 gene expression was significantly decreased in UCP2 mutated haplotype carriers when compared to reference haplotype (0.32 ± 1.20 vs. 1.85 ± 1.16 n fold; adjusted P < 0.000001). In conclusion, -3826A/G (UCP1), -866G/A, A55Val and Ins/Del (UCP2) and - 55C/T (UCP3) polymorphisms are not associated with T2DM in white subjects from our population. However, our meta-analysis showed a significant association between Ala55Val and -55C/T polymorphisms and risk for T2DM in Asians but not in Europeans. The presence of the UCP2 -866A/55Val/Ins haplotype seems to be associated with risk for DKD and with a decreased eGFR in T2DM patients. Moreover, this mutated haplotype was associated with decreased UCP2 gene expression in human kidneys.
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Prevalência de hipovitaminose D em portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 e sua relação com controle glicêmico e fatores de risco cardiovascularRolim, Maria Creusa de Albuquerque Lins January 2015 (has links)
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Dissertação_Med_ Maria Creusa de Albuquerque Lins Rolim.pdf: 1870249 bytes, checksum: 8fcca5abf69a7236fa7e8c27c17003f5 (MD5) / CNPq; CAPES / Título: PREVALÊNCIA DE HIPOVITAMINOSE D EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 E SUA RELAÇÃO COM CONTROLE GLICÊMICO E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR Objetivos: 1) Identificar a prevalência de hipovitaminose D em portadores de DM2; 2) Correlacionar 25(OH)D com variáveis representativas do controle glicêmico e risco cardiovascular; 3) Identificar preditores de hipovitaminose D. Métodos: Estudo de corte transversal com pacientes consecutivos atendidos no ambulatório de endocrinologia do HUPES entre outubro 2012 e novembro 2013. Hipovitaminose D foi definida como 25(OH)D < 30 ng/mL, dosado por quimioluminescência. Resultados: Avaliamos 119 pacientes com diagnóstico de DM2 há 14,6 ± 8,3 anos, idade média 58,7 ± 10,4 anos. A maioria era de mulheres (70,6%), não brancos (89,9%), hipertensos (77,3%) e dislipidêmicos (76,5%). Insulina (72,3%) e metformina (76,5%) foram as drogas mais usadas para tratar DM2. A média de IMC 27,8 ± 4,6 kg/m² e 74,8% apresentavam excesso de peso. A média de HbA1C foi de 9,2 ± 2,1% e valores acima de 7,0% foi verificada em 70,6% da amostra. A despeito do uso de hipolipemiantes por mais de 2/3 da amostra, elevações de colesterol total (CT), LDL-c e triglicerídeos (TG) estiveram presentes em 32,4%, 51,4% e 23,4%, respectivamente. A prevalência de hipovitaminose D foi 62%. Preditores independentes de hipovitaminose D foram sexo feminino (RC 3,10 p=0,024), dislipidemia (RC 6,50 p=0,001) e obesidade (RC 2,55 p=0,072). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram significativamente com: IMC (r=-0,199 p=0,040), HbA1C (r=-0,217 p=0,029), CT (r=-0,395 p=0,000), LDL-c (r=-0,320 p=0,001), TG (r=-0,336 p=0,000) e microalbuminúria (r=-0,235 p=0,020). Na regressão linear múltipla, apenas CT (β=-0,363 p=0,000) e IMC (β=-0,207 p=0,036) permaneceram associados aos níveis de 25(OH)D. Conclusões: A prevalência de hipovitaminose D em portadores de DM2 foi elevada, semelhante à de regiões não tropicais. Sexo feminino, dislipidemia e obesidade foram preditores de hipovitaminose D. Baixos níveis de 25(OH)D se correlacionaram com níveis elevados de IMC e de CT. Futuros estudos são necessários para avaliar se a reposição de vitamina D contribuiria para melhorar estes parâmetros.
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Caracterizações bioquímica e hemostática de pacientes com diabetes Mellitus Tipo 2 em insulinizaçãoGonçalves, Nadmy Arrivabene Zavaris 15 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-15 / O estudo objetivou caracterizar hemostática e bioquimicamente pacientes com diabetes mellitos tipo 2 (DM2) que evoluíram para insulinização. Compuseram o grupo em análise, 40 pacientes atendidos pela Unidade Básica de Saúde de Consolação, Vitória/ES, com idade entre 25 e 80 anos, diagnóstico de DM2 em utilização de insulina. Para o controle, foram selecionados 40 pacientes na mesma faixa etária, sem diagnóstico laboratorial e/ou clínico de DM. Foram dosados marcadores de inflamação, hipercoagulabilidade e fibrinólise: fibrinogênio, dímero-D (D-Di) e inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI-1). O polimorfismo (-675 4G/5G) na região promotora do gene do PAI-1 foi correlacionado com seus níveis plasmáticos. Foram medidos os parâmetros bioquímicos: glicemia de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1C), colesterol total (CT), colesterol HDL (HDLc), colesterol LDL (LDLc), triglicerídeo (TGC), proteína C reativa ultra sensível (PCRus), ureia e creatinina plasmáticas. Houve ainda a verificação do IMC, obesidade, tabagismo, hipotireoidismo, hipertensão, dislipidemia e resistência à insulina. A análise estatística mostrou diferença (p < 0,05) entre os grupos em relação aos valores médios de HDLc, VLDLc, TGC, ureia, PCRus e fibrinogênio. Houve diferença entre os grupos para VLDLc, TGC, creatinina e fibrinogênio alterados. No controle foram observadas as correlações: fibrinogênio e glicemia, fibrinogênio e PCRus, PAI-1 e glicemia, PAI-1 e IMC. No grupo DM2 em insulinização houve correlação para fibrinogênio e D-di, fibrinogênio e PCRus, D-Di e glicemia (negativa), PAI-1 e triglicerídeo, PAI-1 e IMC. Níveis de PAI-1 foram estatisticamente maiores no grupo controle em indivíduos com genótipo 5G5G, seguido de 4G5G e 4G4G. A Regressão Logística Binária confirmou que as variáveis hipertensão e fibrinogênio foram significantes ao p-valor (0.009) e (0.049) e ODDS Ratio ajustado (4,184; 1,426-12,276) e (3,293; 1,006-10,775) respectivamente, mostrando que hipertensos têm um risco 4,18 vezes maior de terem DM2 insulinizada e que indivíduos com hiperfibrinogenemia possuem um risco 3,29 vezes maior. Com o estudo espera-se contribuir para melhor entendimento das complexas alterações que acompanham o paciente diabético tipo 2 usuário de insulina numa expectativa de buscar adequado tratamento e prevenção para as complicações macrovasculares do diabetes. / The study aims to characterize biochemically and hemostatic mellitos patients with
diabetes mellitus type 2 (DM2) who developed insulin regimen. Composed group
under analysis, 40 patients attended the Basic Health Unit of Consolation, Vitória /
ES, aged 25 to 80 years, diagnosed with DM2 and that were already evoluted to
insulinization. As controls, 40 patients were selected in the same age group without
laboratory and / or clinical diagnosis of DM. Markers of inflammation,
hypercoagulability and fibrinolysis were measured: Fibrinogen, D-dimer (D-Di) and
plasminogen activator type 1 inhibitor (PAI-1). The polymorphism (-675 4G/5G) in the
promoter region of the PAI-1 gene was correlated with their serum levels.
Biochemical parameters were measured: plasma glucose (PG), glycated hemoglobin
(A1C), total cholesterol (TC), HDL cholesterol (HDL-C), LDL (LDLc) cholesterol,
triglycerides (TGC), ultrasensitive C reactive protein (hsCRP), urea and serum
creatinine. There was still checking BMI, obesity, smoking, hypothyroidism,
hypertension, dyslipidemia and insulin resistance. Statistical analysis showed
significant differences (p <0.05) between groups with regard to mean values of HDLC,
VLDL-C, TGC, urea, hsCRP and fibrinogen. There was significant difference
between groups for VLDLc, TGC, creatinine and fibrinogen. Controls present
correlations between: fibrinogen and glucose, hsCRP and fibrinogen, PAI-1 and
glucose, PAI-1 and BMI. In insulinization DM2 group correlation was observed
correlation between: fibrinogen and D-di, hsCRP and fibrinogen, D-Di and glucose
(negative), PAI-1 and triglycerides, PAI-1 and BMI. PAI-1 levels were higher in the
control group in subjects with genotype 5G5G, 4G5G and 4G4G followed. Binary
Logistic Regression confirmed that the variables hypertension and fibrinogen were
significant at p-value (0.009) and (0.049) and adjusted odds ratio (4.184, 1.426 to
12.276) and (3.293, 1.006 to 10.775), respectively, showing that hypertensive
patients have a risk 4.18 times more likely to have insulinization type 2 diabetes and
that individuals with hyperfibrinogenemia have a 3.29 times greater risk. With this
study we hope to contribute to better understanding of the complex changes that
accompany the user insulinization type 2 diabetic patients in expectation of seeking
appropriate treatment and prevention for the macrovascular complications of
diabetes.
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Proposta de Intervenção Educativa para pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 2 em uso de Insulina: Uma Contribuição para a Pratica do AutocuidadoAlves, Claudia Ruas 11 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-11 / A diabetes mellitus tipo 2 é uma condição crônica com alta prevalência
relacionada a maior urbanização, envelhecimento populacional, obesidade,
alimentação inadequada, sedentarismo, envelhecimento populacional e maior
sobrevida das pessoas que possuem este diagnóstico. Uma desafiadora realidade exige construção de novos caminhos para o cuidado, com medidas de caráter permanente de educação em saúde, operados com a participação ativa dos sujeitos, com suas necessidades, desejos, limitações, medos e dúvidas. Objetivos: Analisar
a intervenção educativa desenvolvida para pessoas com diabetes mellitus tipo 2 em uso de insulina; Propor intervenção educativa a ser desenvolvida para pessoas com diabetes mellitus tipo 2 em uso de insulina. Método: Pesquisa Convergente Assistencial, subsidiada pelo marco referencial de Paulo Freire, desenvolvida em um Centro Municipal de Especialidades de Vitória, ES, Brasil. Selecionadas pessoas com diabetes mellitus tipo 2, de ambos os sexos, com idade ≥ 30 anos, em uso de insulina, hemoglobina glicada ≥7% e consulta com o endocrinologista nos últimos 12 meses. Constituiu-se um grupo de convergência com a realização de quatro encontros de duração média de 90 minutos e intervalo semanal. Perguntas norteadoras estimularam as discussões. Os dados coletados foram analisados e interpretados à luz do referencial metodológico utilizado e da análise de discurso
francesa. Resultados: Estão apresentados em dois manuscritos. O primeiro aborda a análise dos fragmentos discursivos de 12 participantes, com média de idade de 63 anos, sendo 10 mulheres e 2 homens. O diálogo problematizador apontou como temática significativa entre os sujeitos a alimentação e atividade física, representando um desafio para a enfermagem, que ainda adota uma prática de cuidado prescritiva. Com os dados obtidos no desenvolvimento do grupo de convergência elaborou-se uma proposta de intervenção educativa inspirada nos princípios emancipatórios de Paulo Freire, apresentada no segundo manuscrito. Um Guia de Bolso destinado especialmente aos profissionais de saúde apresenta esta proposta de intervenção educativa e constitui-se também em um dos resultados do
presente estudo. Considerações Finais: O desenvolvimento da estratégia permitiu a troca de experiências entre os participantes, mas sobretudo interação, compartilhamento de ideias e reflexões sobre suas práticas de autocuidado, exercitando o protagonismo e a autonomia. Um novo caminho para o cuidado, inspirado em uma relação dialógica com participação ativa dos sujeitos, pode favorecer o melhor manejo e controle efetivo da diabetes mellitus tipo 2, em que o enfermeiro como parte da equipe de saúde possui um papel relevante no desenvolvimento de atividades de educação em saúde coletivas ou individuais
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Avaliação da fosforilação da Akt e do conteúdo da proteína transportadora de glicose GLUT4 em músculo esquelético de ratos adultos com lesão periapicalPereira, Renato Felipe [UNESP] 15 December 2014 (has links) (PDF)
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000848145_20151215.pdf: 559516 bytes, checksum: 0e897b0dc042bfb7e291927e41b5574a (MD5) Bitstreams deleted on 2015-12-15T10:52:42Z: 000848145_20151215.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-12-15T10:53:22Z : No. of bitstreams: 1
000848145.pdf: 1469270 bytes, checksum: 7b6d6ea5e0203bdabbac100107c45207 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Atualmente, há certo consenso dentro da área odontológica relacionado ao fato de que inflamações crônicas nos dentes, podem eventualmente ocasionar desordens sistêmicas. A Lesão Periapical (LP) é caracterizada como uma inflamação oral e está associada ao aumento da quantidade de citocinas pró-inflamatórias, tais como, IL-6 e TNF-α, que possivelmente induzem resistência insulínica. A resistência à insulina pode ser definida como o estado no qual existe uma menor captação tecidual de glicose em resposta ao estímulo insulínico; no entanto, os mecanismos que causam resistência à insulina não são totalmente compreendidos. Estudos anteriores do nosso laboratório demonstraram que ratos adultos com LP apresentam alterações na etapa inicial da via do sinal insulínico e menor sensibilidade à insulina. Baseado nisto, mais estudos são necessários para verificar se estas alterações também estão presentes na continuidade da cascata insulínica e na expressão da proteína transportadora de glicose 4 (GLUT4). Os objetivos do presente estudo foram avaliar em ratos com LP: 1) glicemia e insulinemia (n=10); 2) sensibilidade à insulina por meio do índice de HOMA-IR (n=10); 3) grau de fosforilação em serina/treonina da Akt em tecido muscular esquelético gastrocnêmio (GM) (n=6); 4) conteúdo de GLUT4 e seu índice de translocação para membrana plasmática em GM (n=5). Para tanto, foram utilizados 32 ratos Wistar (2 meses de idade) distribuídos em dois grupos: a) ratos do grupo controle, sem a LP; b) ratos com LP induzida em molares superiores direito empregando-se broca em aço carbono dotada de esfera na extremidade com 0,1 mm. A partir dos resultados pôde-se observar que os ratos com LP apresentaram: 1) nenhuma diferença na glicemia e insulinemia; 2) redução na sensibilidade à insulina... / Currently, there is some consensus in the dental area related to the fact that chronic inflammation in teeth may eventually lead to systemic disorders. Periapical lesion (PL) is characterized as an oral inflammation and it is associated to the increase of proinflammatory citokines, such as IL-6 and TNF-alpha, that can possibly induce insulin resistance. Insulin resistance can be defined as the state in which there is a glucose uptake decrease by tissue in response to insulin stimulation, however, the mechanisms that cause insulin resistance are not totally understood. Former studies from our laboratory demonstrated that adult rats with periapical lesion showed changes in the initial stage of insulin signaling and lower insulin sensitivity. Based on that, more studies are needed in order to verify whether these changes are also present in the continuity of the insulin signaling cascade and glucose transporter protein 4 (GLUT4) expression. The aims of this study were to evaluate in rats with PL: 1) plasma glucose and insulin levels (n=10); 2) insulin sensitivity by the HOMA-IR index (n=10); 3) serine/ threonine phosphorylation status of Akt in skeletal muscle gastrocnemius (GM) (n=6); 4) content of GLUT4 protein and its translocation index for plasma membrane in GM (n=5). Therefore, 32 Wistar rats (2 months old) were used and divided into two groups: a) control rats without PL b) rats with PL induced in right upper molars by using a carbon steel drill fitted with ball 0.1 mm. From the results it was observed that rats with PL showed: 1) no difference in blood glucose and insulin; 2) decrease in insulin sensitivity assessed...
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Avaliação da fosforilação da AKT e do conteúdo da proteína transportadora de glicose GLUT4 em tecido muscular esquelético de ratos adultos, proles de ratas com doença periodontalMattera, Maria Sara de Lima Coutinho [UNESP] 09 March 2015 (has links) (PDF)
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000848138.pdf: 1417459 bytes, checksum: 8c4a243513fc186c0a351522312f1a7b (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A hipótese da programação fetal sugere que estímulos ou agressões durante a vida intrauterina podem resultar em alterações permanentes na fisiologia e metabolismo da descendência, aumentando o risco de doenças na vida adulta. Estudos demonstraram que tanto a doença periodontal (DP) como o aumento do tecido adiposo elevam a concentração plasmáticas de citocinas. E citocinas, como por exemplo, o TNF-, têm sido relacionadas com a redução da expressão de GLUT4 e resistência à insulina. Sabendo que o GLUT4 é importante para homeostase glicídica, o objetivo do presente estudo foi avaliar em ratos, proles de ratas com doença periodontal ao nascimento, a massa corpórea, e na vida adulta: 1) massa corpórea ao longo de 75 dias de idade; 2) o conteúdo da proteína transportadora de glicose GLUT4 e o seu índice de translocação em tecido muscular esquelético gastrocnêmio (MG); 3) o grau de fosforilação em serina da Akt em MG. As ratas foram distribuidas em dois grupos: a) com doença periodontal (DP), no qual esta doença foi induzida por meio de ligadura com fio de seda ao redor do 1º molar inferior de ambos os lados; b) ratas controle (CN). Após 7 dias da colocação da ligadura, as ratas de ambos os grupos foram colocadas para acasalamento, verificou-se diariamente, por esfregaço vaginal, o dia da copulação. As ratas prenhas foram separadas em caixas individuais. A massa corpórea da prole foi avaliada ao nascimento e durante os 75 dias de idade. Quando os filhotes machos destas ratas completaram 75 dias, realizou-se: 1) dosagem de glicemia e insulinemia; 2) avaliação da proteína transportadora de glicose GLUT4 e seu índice de translocação em MG; 3) avaliação do grau de fosforilação em serina da Akt em MG. Os resultados demonstraram que a doença periodontal materna promove em sua prole ao nascimento baixo peso e na vida adulta... / The fetal programming hypothesis suggests that intrauterine stimuli or aggression can induce metabolic and physiology changes in offspring, increasing the diseases risk in adulthood. Studies have demonstrated that periodontal disease (PD) and adipose tissue augmentation enhance the cytokines levels. Cytokines such as TNF-α have been associated with reduced GLUT4 expression and insulin resistance. Knowing that GLUT4 is important for glucose homeostasis, the aim of present study was to evaluate in adult rats, offspring of rats with periodontal disease: 1) birth weight and during the 75 days of age; 2) GLUT4 content and its translocation index in gastrocnemius skeletal muscle tissue (GM); 3) Akt serine phosphorylation status in MG. Female Wistar rats were distributed into a control group (CN, n = 4) and a experimental periodontal disease group (PD, n = 4), in which the disease is induced by ligation with silk thread around the 1st molar. Seven days after ligature placement, animals from both groups mated and daily vaginal smears were taken to verify the presence of sperm. Pregnant rats were kept in individual cages. The body weights of the offspring were measured once weekly from birth until 75 days of age. When male offspring of these rats completed 75 days, the experiments were performed: 1) assessment of plasma concentrations of glucose and insulin; 2) evaluation of the GLUT4 content and its translocation index in GM; 3) Akt serine phosphorylation status in GM. The results showed that maternal periodontal disease causes in their offspring low birth weight, and in adulthood: 1) no changes in glycemia; 2) increase in insulinemia; 3) insulin resistance; 4) decrease in GLUT4 content in the plasma membrane and its translocation index in GM; 5) reduction in the Akt serine phosphorylation status in GM. Therefore, we can conclude that maternal periodontal disease causes... / FAPESP: 13- 08783-4
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Avaliação da expressão gênica e de lesões no DNA de índividuos portadores de diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia e periodontite crônicaCorbi, Sâmia Cruz Tfaile [UNESP] 14 May 2014 (has links) (PDF)
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000806274_20170326.pdf: 204005 bytes, checksum: 232261f91e8dde821c0961e4e71b0b00 (MD5) Bitstreams deleted on 2017-03-31T12:19:26Z: 000806274_20170326.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2017-03-31T12:20:23Z : No. of bitstreams: 1
000806274.pdf: 1010729 bytes, checksum: c77fc90b5c8dac855aba5940fa105b4c (MD5) / O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão gênica de indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2 (DM2, compensados e não compensados metabolicamente), dislipidemia e/ou periodontite crônica, e avaliar se tais alterações metabólicas apresentam efeito mutagênico. Cento e cinquenta pacientes, divididos em 5 grupos (grupo 1 - diabetes descompensado, com dislipidemia e com doença periodontal; grupo 2 - diabetes compensado, com dislipidemia e com doença periodontal; grupo 3 - sem diabetes, com dislipidemia e com doença periodontal; grupo 4 - sem diabetes, sem dislipidemia e com doença periodontal; e o grupo 5 - sem diabetes, sem dislipidemia e sem doença periodontal), foram avaliados quanto ao exame periodontal completo, exame físico e avaliação laboratorial da glicemia de jejum e perfil lipídico. De cada paciente foi coletado sangue para investigar a expressão gênica e as lesões no DNA. A avaliação da expressão gênica foi realizada por microarray e validada por RT-qPCR (Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real, ou quantitativo). As lesões no DNA foram avaliadas por meio do teste do micronúcleo. Os dados foram submetidos à análise bioinformática e estatística. Para verificar os resultados obtidos pelo microarray, os Grupos 1, 2 e 3 foram submetidos a comparações por pares. As análises de RT-qPCR confirmaram a expressão diferencial dos genes HLA-QA1, PDCD6, TRDV3, PPAP2B, HLA-DQB1, RIN3, VCAN, PPIC e SLC6A13. As frequências de micronúcleos foram significativamente mais elevadas em pacientes afetados por pelo menos uma das doenças sistêmicas, em comparação com aqueles sistemicamente saudáveis. Concluímos que foram identificados genes diferencialmente expressos em indivíduos portadores de DM2 também afetados por dislipidemia e periodontite crônica. Os resultados do micronúcleo confirmaram ser este teste útil como biomarcador para lesões no DNA, e demonstraram... / The aim of this study was to evaluate the gene expression in individuals with type 2 diabetes (T2D, poor and well-controlled diabetics), dyslipidemia, and/or chronic periodontitis, and to assess whether these metabolic changes have mutagenic effect. One hundred and fifty patients were divided into 5 groups (group 1 – poor controlled diabetes with dyslipidemia and periodontal disease; group 2 – well-controlled diabetes with dyslipidemia and periodontal disease; group 3 – without diabetes with dyslipidemia and periodontal disease; group 4 – without diabetes, without dyslipidemia and with periodontal disease; and group 5 – without diabetes, dyslipidemia and periodontal disease), and were assessed a complete periodontal and physical examination, and laboratory evaluation of fasting glucose and lipid profile. From each patient, blood was collected to investigate gene expression and DNA damage. The gene expression was evaluated by microarray analysis and validated by RTqPCR (Polymerase Chain Reaction Real-Time, or quantitative). The DNA damage was evaluated using the micronucleus test. Data were subjected to statistical and bioinformatics analyses. To verify the results obtained by microarray, the Groups 1, 2 and 3 were submitted to pair comparisons. The RT-qPCR analysis confirmed the differential expression of HLA-QA1, PDCD6, TRDV3, PPAP2B, HLA-DQB1, RIN3, VCAN, PPIC and SLC6A13 genes. Significantly higher micronuclei frequencies were found in patients affected by any of the systemic diseases in comparison with the ones systemically healthy. We concluded that differentially expressed genes were identified in individuals with type 2 diabetes, dyslipidemia and chronic periodontitis. The results of the micronucleus confirmed that this test is useful as biomarker for DNA damage, and demonstrated that the three pathologies occurring simultaneously promoted an additional role in the production of DNA damage.
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Fatores associados ao controle metabólico em pacientes com diabetes melito tipo 2 não usuários de insulinaScain, Suzana Fiore January 2003 (has links)
Introdução: a obtenção de um bom controle metabólico é essencial para a prevenção das complicações crônicas do Diabetes Melito (DM). O tratamento é complexo e depende da implementação efetiva das diferentes estratégias terapêuticas disponíveis. Para que isso seja possível, é necessário que o paciente entenda os princípios terapêuticos e consiga executá-los. A precária educação em diabetes é percebida como um dos obstáculos para o alcance das metas terapêuticas. Objetivo: analisar, os fatores associados ao controle metabólico, em pacientes com DM tipo 2 (DM2) não usuários de insulina. Métodos: foi realizado um estudo transversal em pacientes com DM2 não usuários de insulina, selecionados ao acaso entre aqueles que consultavam nos ambulatórios de Medicina Interna, Endocrinologia e Enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, laboratorial e responderam um questionário que incluía o tipo de tratamento realizado para DM, outros medicamentos e co-morbidades, pesquisa de complicações em ano prévio e avaliação do conhecimento sobre DM. Os pacientes foram classificados em dois grupos, com bom ou mau controle glicêmico, de acordo com o valor da glico-hemoglobina de 1 ponto % acima do limite superior do método utilizado. As comparações entre variáveis contínuas, com distribuição normal, foram analisadas pelo teste t de Student para amostras não-pareadas e para as variáveis de distribuição assimétrica ou com variância heterogênea o teste U de Mann-Whitney. A comparação entre percentagem foi feita pelo teste de qui-quadrado ou exato de Fisher. Foi realizada uma análise logística múltipla para identificar os fatores mais relevantes associados ao controle metabólico (variável dependente). As variáveis independentes com um nível de significância de P < 0,1 na análise bivariada, foram incluídas no modelo. Resultados: foram avaliados 143 pacientes com DM2, idade de 59,3 ± 10,1 anos, duração conhecida do DM 7,5 ± 6,3 anos, índice de massa corporal (IMC) de 29,7 ± 5,2 kg/m².Destes, 94 pacientes (65,73%) apresentavam bom controle glicêmico. Os pacientes com mau controle glicêmico usavam mais anti-hiperglicemiantes orais como monoterapia (OR = 9,37; IC = 2,60-33,81; P=0,004) ou associados (OR = 31,08; IC = 7,42-130,15; P < 0,001). Da mesma maneira, não fizeram dieta em dias de festa (OR = 3,29; IC = 1,51-7,16; P = 0,012). A inclusão do conhecimento sobre diabetes não foi diferente entre os pacientes com bom ou mau controle glicêmico (OR = 1,08; IC = 0,97 - 1,21; P = 0,219). A análise multivariada demonstrou que a consulta com a enfermeira educadora (OR = 0,24; IC = 0,108-0,534; P = 0,003), com o endocrinologista (OR = 0,15 ; IC = 0,063-0,373; P = 0,001) e o uso de hipolipemiantes (OR = 0,10; IC = 0,016 - 0,72; P = 0,054) foram associados ao bom controle glicêmico, ajustados para a não realização de dieta em festas, uso de anti-hiperglicemiantes orais e conhecimento sobre diabetes. Conclusão: o controle metabólico em pacientes DM2 é influenciado pelas atividades de educação com enfermeira e endocrinologista. O tratamento do DM2 deve incluir atividades de educação de forma sistemática. / Background: Good metabolic control is important for the prevention of chronic complications of diabetes. The treatment is complex and it is related to the effective implementation of the available therapeutic strategies. For this, it is necessary that the patient understands the therapeutic principles and is capable to perform it. Precarious education in diabetes is perceived as a barrier to achieve the therapeutic targets. Aim: To analyze, in type 2 diabetic patients not using insulin, the factors associated to metabolic control. Methods: A cross-sectional study was done in type 2 diabetic patients not using insulin randomly selected among those attending outpatient clinics of Internal Medicine, Endocrinology and Nursing of Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The patients underwent clinical and laboratory evaluation and answered a questionnaire about the type of treatment, other medication in use, associated morbidity, presence of possible complication in the previous year, and evaluation of the knowledge about diabetes. Patients were grouped in fair or poor metabolic control according to the level of glyco-hemoglobin of 1% above the upper level of the reference range of method used. The t-Student test for non-paired samples was used for comparisons among continuous variables, with normal distribution. Variables with asymmetric distribution or with heterogeneous variables were compared by the Mann-Whitney U test and percentages were compared by Chi-squared or the Fisher´s exact test. Logistic multivariate analysis was used to identify factors associated with metabolic control (dependent variable). Independent variables with P< 0,1 in the bivariate analysis were included in the model. Results: 143 patients with Type 2 DM, aged 59.3 ± 10.1 years, known duration of DM 7, ± 6.3 years, body mass index (BMI) of 29.7 ± 5.2 kg/m², were studied. Of these, 94 patients (65.73%) had fair glycemic control. The patients with poor glycemic control were using more oral anti-hyperglycemic drugs as monotherapy (OR = 9.37 CI = 2.60-33.81; P=0.004) or in association (OR = 31.08; CI = 7.42-130.15; P < 0.001). Likewise, they didn’t follow the diet on holidays (OR = 3.29; CI = 1.51-7.16; P = 0.012). Inclusion of knowledge about diabetes in the model, did not introduce differences among patients with fair or poor glycemic control. (OR = 1.08; CI = 0.97 – 1.21; P = 0.219). Multivariate analysis demonstrated that consultation with the education nurse (OR = 0.24; CI = 0.108-0.534; P = 0.003), with the specialist physician (OR = 0.15; CI = 0.063-0,373; P = 0.001) and the use of lipid lowering drugs (OR = 0.10; CI = 0.016 – 0.72; P = 0.54) were associated to fair glycemic control, adjusted to diet non-compliance on holidays, use of oral anti-hyperglycemic drugs and knowledge about diabetes. Conclusion: Metabolic control in patients with type 2 DM is influenced by education activities with the nurse. Treatment of type 2 DM should systematically include educational intervention.
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