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Padrões alimentares e desfechos de saúde em pacientes com diabetes tipo 2 : avaliação a partir de um questionário de frequência alimentarSarmento, Roberta Aguiar January 2016 (has links)
Resumo não disponível
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Associação entre níveis séricos de vitamina D, estilo de vida e pressão arterial em pacientes com diabete melito tipo 2 e hipertensão arterial sistêmicaMoreira, Juliano Soares Rabello January 2017 (has links)
Introdução e Objetivos: Valores séricos de vitamina D têm sido inversamente associados com índice de massa corporal (IMC) e pressão arterial (PA) na população em geral. Sendo a obesidade um fator de risco para hipovitaminose D e, considerando o fato de a maior parte dos pacientes com diabete melito (DM) tipo 2 serem obesos e hipertensos, o objetivo deste estudo foi avaliar a deficiência de vitamina D com parâmetros nutricionais, metabólicos e níveis de pressão arterial nessa população. Métodos: Neste estudo transversal, pacientes ambulatoriais hipertensos com DM tipo 2 realizaram avaliação clínica, nutricional e laboratorial. PA foi avaliada por medidas em consultório (Omron HEM-705CP) e Monitorização Ambulatorial de 24 horas (MAPA; Spacelabs®). Atividade física foi avaliada por contagem diária de passos (Pedômetro-Yamax Digi-Walker®), composição corporal por Densitometria por emissão de raios X de dupla energia (DXA Lunar Prodigy®) e dieta por questionário alimentar de frequência. Resultados: Um total de 116 pacientes com idade média de 65,0±8,9 anos, 43% masculino, com IMC 30,3±4,1kg/m², duração do DM 11,5 (5-19) anos, HbA1c 7,2 (6,5-8,3)%, e PA de consultório 150,7±20,9/83,5±11,0mmHg foram incluídos. A 25(OH)D média foi 21,0 (16,0-26,9)ng/ml e 43% dos pacientes foram considerados deficientes [25(OH)D<20 ng/ml]. Na MAPA, pacientes deficientes mostraram maior PA sistólica em 24h (135,7±10,2 vs. 130,2±13,3mmHg; P=0,016) e em vigilia (138,1±11,3 vs. 132,8±13,4mmHg; P=0,026) comparado aos não deficientes. Menor contagem de passos [4350,0 (2647,8-6598,0) vs. 6390,6 (4706,9-8081,1)passos/dia], menor cálcio urinário em 24 horas [47,0 (32,0-141,2) vs. 89,5 (67,7-152,5)mEq] e maior massa de gordura (30,8±8,2 vs. 27,2±6,6Kg) ocorreram em deficientes quando comparado aos não deficientes. Consumo de leite (35,6 vs. 64,4%; P=0,009) e peixe (31,2 vs. 68,8%; P<0,001) foi menor em pacientes com do que sem deficiência de vitamina D. Em análise multivariada, ajustada para massa de gordura e coleta dos dados no inverno, <5000 passos/dia (OR=3,30; IC95% 1,34-8,12), não consumo de leite e peixe (OR=6,56; IC95% 2,52-17,17) e ambos número <5000 passos/dia e não consumo de leite/peixe (OR=7,24; IC95% 2,19-23,90) permaneceram associados com deficiência de vitamina D. Conclusão: Deficiência de vitamina D é altamente prevalente em pacientes hipertensos e com DM tipo 2 e foi associada com elevada PA sistólica (MAPA), pouca atividade física e ausência de consumo de peixe e leite na dieta.
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Papel da progranulina na doença renal do diabetes e transplante renalNicoletto, Bruna Bellincanta January 2017 (has links)
Resumo não disponível.
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Fatores de risco para nefropatia diabética em pacientes com diabete melito tipo 2Murussi, Marcia January 2000 (has links)
O objetivo do presente estudo foi o de analisar os fatores de nsco para o desenvolvimento de ne:fropatia diabética em pacientes com DM tipo 2. Sessenta e cinco pacientes DM tipo 2 normoalbuminúricos e 44 indivíduos nãodiabéticos foram avaliados entre 1988-I 989, sendo que 6 e 5 indivíduos em cada grupo, respectivamente, morreram durante o seguimento, 4 e 3 não puderam ser localizados e 3 e 4 recusaram-se a participar. Portanto, 52 pacientes com DM tipo 2 e 32 indivíduos não-diabéticos foram reavaliados após 1 O anos ( 1998-1999). A taxa de filtração glomerular (TFG) foi medida pelo método da injeção única do 51Cr-EDT A e a excreção urinária de albumina (EUA) pelo método imunoturbidimétrico, em amostras estéreis de urina de 24 h. A presença de micro- ou macroalbuminúria (confirmada pelo menos duas vezes) foi estabelecida quando a EUA encontrava-se entre 20-200 J..lg/min ou > 200 J..lg/min, respectivamente. Dezesseis pacientes com DM tipo 2 (31%) desenvolveram nefropatia diabética (14 micro- e 2 macroalbuminúria). Não houve diferenças significativas entre os pacientes que desenvolveram nefropatia diabética e aqueles que permaneceram normoalbuminúricos, respectivamente, em relação à idade basal (54 ± 7 vs 53 ± 6 anos), à duração do diabete basal (5 ± 4 vs 6.5 ± 4.7 anos) e às pressões sistólica e diastólica basais (132 ± 16 vs 128 ± 22 e 84 ± 11 vs 81 ± 12 mmHg). Os níveis basais de colesterol (238 ± 60 vs 214 ± 44 mg/dl) e de triglicerídios (150 vs 116 mg/dl) foram similares entre os grupos. Entretanto, a gJ icemia de jejum (218 ± 71 vs 163 ± 60 mg/dl; P = 0.006) e a EUA basal foram significativamente mais elevadas entre os pacientes com DM tipo 2 que desenvolveram doença renal diabética (mediana = 5.9 (0.2-19.0) vs 3.2 (0.1-8.9) J..lg/min; P = 0.0057). A análise de regressão múltipla de riscos proporcionais de Cox evidenciou que os valores de EUA (RR = 1.23; IC = 1.10-1.37; P = 0.0002) e que a presença de retinopatia diabética basais (RR = 8.08; IC == 2.32-28.15; P = 0.001) foram as únicas variáveis significativamente relacionadas ao surgimento de nefropatia diabética por um período de 9.2 (2.5-11.6) anos. Não foram encontradas diferenças entre pacientes DM tipo 2 e indivíduos nãodiabéticos quanto à idade basal (53± 6 vs 52± 6 anos, respectivamente), ao sexo (58% vs 38% masculino) e ao índice de massa corporal (25 ± 3 vs 24 ± 2 kg/m2 ) . O declínio da TFG foi de 0.13 ± 0.14 ml/min/mês nos indivíduos não-diabéticos, não sendo diferente do declínio observado em pacientes com DM tipo 2 que permaneceram normoalbuminúricos (0.16 ± O, 16 ml/min/mês ). Entretanto, ambos os valores foram significativamente menores em relação aos observados nos pacientes DM tipo 2 que desenvolveram nefropatia diabética incipiente (0.39 ± 0.24 ml/min/mês) (ANOV A, p = 0.0001). Em conclusão, valores ainda normais, mas mais elevados de EUA e a presença de retinopatia diabética foram preditivos do desenvolvimento de nefropatia diabética. Verificou-se também que o declínio da TFG em pacientes persistentemente normoalbuminúricos parece estar relacionado apenas aos efeitos da idade. / The aim of this study was to analyze the risk factors for the development of diabetic nephropathy (DN) in DM 2 patients. Sixty-five nonnoalbuminuric DM 2 and 44 non-diabetic individuais were evaluated in 1988-1989, and 6 and 5 individuais of each group, respectively, died along the follow-up, 4 and 3 could not be located and 3 and 4 refused to participate. Therefore 52 DM 2 patients and 32 non-diabetic individuais were available to be re-evaluated after ten years ( 1998-1999). Glomerular filtration rate (GFR) was measured by 51Cr-EDTA single-injection method and albumin excretion rate (AER) by immunoturbidimetry, in 24 hour timed sterile urine samples. The presence of micro- o r macroalbuminuria ( confirmed at least twice) was established when AER was 20-200 ~g/min or > 200 ~g/min, respectively. Sixteen (31 %) DM 2 patients developed DN (14 micro and 2 macroalbuminuria). There were no significant differences between the patients who developed DN and those who remained normoalbuminuric, respectively, regarding baseline age (54±7 vs 53±6 yr), diabetes duration (5±4 vs 6.5±4.7 yr), and systolic and diastolic blood pressure (132±16 vs 128±22 and 84±11 vs 81±12 mmHg). Baseline cholesterol (238±60 vs 214±44 mg/dl) and triglyceride leveis (150 vs 116 mg/dl) were similar between the groups. However, fasting plasma glucose (218±71 vs 163±60 mg/dl~ P = 0.006) and AER at baseline were significantly higher among the DM 2 who developed diabetic renal disease (median = 5.9 (0.2-19.0) vs 3.2 (0.1-8.9) J..Lg/min; P = 0.0057). Cox Proportional Hazards Analysis disclosed AER (RR=1.23; IC = 1.10-1.37; P = 0.0002) and diabetic retinopathy at baseline (RR=8.08; IC = 2.32-28.15; P = 0.001) as the only variables significantly related to the development of DN. There were no differences between DM 2 and non-diabetic individuais regarding baseline age (53±6 vs 52±6 yr) respectively, proportion ofsex (58% vs 38% male), and body mass index (25±3 vs 24±2 kg/m2 ). GFR decline was 0.13 ± 0.14 mVminlmo in non-diabetic individuais, which did not differ from the decline observed in DM 2 who remained normoalbuminuric (0.16 ± 0. 16 ml/minlmo). However, both changes were significantly lower than the observed in DM 2 who developed incipient DN (0.39 ± 0.24ml/min/mo) (one way ANOVA, P = 0.0001 ). Our conclusion then, is that higher normal AER values and the presence of diabetic retinopathy seem to be predictive of future development of DN, and GFR decline in persistently normoalbuminuric patients seems to be related to aging effects.
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Avaliação econômica sobre as estratégias de rastreamento da retinopatia diabética no Sistema Único de SaúdeBen, Ângela Jornada January 2017 (has links)
Introdução: A retinopatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes mellitus que, se não identificada precocemente e tratada, pode evoluir e levar à cegueira. Com base no aumento da prevalência de diabetes tipo 2 nas últimas décadas, espera-se aumento nos casos de retinopatia diabética desafiando sistemas de saúde a encontrarem soluções para enfrentar esse problema. Objetivos: Relatar os valores de utilidade associados aos estágios de retinopatia diabética numa amostra de pacientes atendidos na atenção primária no Brasil. Avaliar o custo incremental por ano de vida ganho com qualidade e o impacto orçamentário incremental entre duas estratégias de rastreamento da retinopatia diabética: 1) estratégia atual, onde as pessoas com diabetes que procuram por atendimento são encaminhadas para avaliação oftalmológica (oportunístico baseado na consulta oftalmológica – taxa de cobertura de ~36%) e 2) convidar as pessoas com diabetes sob responsabilidade das equipes de saúde da família a realizarem fotografias retinianas, sendo encaminhadas ao oftalmologista apenas se necessário (sistemático por teleoftalmologia – taxa de cobertura de 80%). Métodos: Estudo transversal foi desenhado para descrever valores de utilidade associados aos estágios da retinopatia diabética em amostra de pessoas com diabetes tipo 2, que participaram do rastreamento por teleoftalmologia numa unidade de atenção primária no sul do Brasil de 2013 a 2016. Para a análise de custo-utilidade, foi desenvolvido modelo de Markov para simular custos e anos de vida ganhos com qualidade em ambas as estratégias de rastreamento, em pessoas com diabetes tipo 2, com 40 anos seguidos durante toda a vida. A análise foi realizada sob perspectiva do Sistema Único de Saúde. A incerteza do modelo foi avaliada por análise de sensibilidade probabilística. Para análise de impacto orçamentário, foi desenvolvido modelo determinístico baseado em cenários com horizonte temporal de cinco anos. Resultados: A média de utilidade ajustada em pessoas sem retinopatia diabética foi 0,73 (IC 95% 0,69 a 0,77), com retinopatia diabética não ameaçadora à visão foi 0,74 (IC 95% 0,67 a 0,81) e com ameaça à visão foi 0,60 (IC 95% 0,51 a 0,70). A razão de custo-utilidade incremental do rastreamento sistemático por teleoftalmologia em comparação a estratégia atual foi de R$67.448,26/QALY quando otimizado acesso apenas à fotocoagulação e de R$9.089,37/QALY se disponibilizado acesso aos tratamentos para diabetes e retinopatia diabética. O custo por pessoa rastreada foi de R$83,04 na estratégia atual e R$42,05 na alternativa. O impacto orçamentário incremental estimado do rastreamento sistemático por teleoftalmologia seria de R$247.493.429,67 em cinco anos, em comparação com a atual estratégia. A teleoftalmologia sendo implementada com aumento progressivo das taxas de cobertura, provavelmente, economizaria R$427.944.045,74 em cinco anos em comparação com a estratégia atual. O rastreamento sistemático por teleoftalmologia, provavelmente, economizaria R$1.990.595.285,05 em comparação com o rastreamento sistemático baseado na consulta com oftalmologista. Conclusões: A média dos valores de utilidade pode ser menor em pessoas em risco de perda visual do que em pessoas sem retinopatia. O rastreamento sistemático por teleoftalmologia é, provavelmente, custo-efetivo em comparação à estratégia atual considerando limiar de disposição a pagar recomendado pela OMS. O impacto orçamentário incremental estimado do rastreamento sistemático por teleoftalmologia, em relação à atual estratégia, precisa ser avaliado à luz de que poderia dobrar o número de pessoas rastreadas e de que priorizaria o uso das consultas oftalmológicas para os casos em risco de perda visual. / Introduction: Diabetic retinopathy is a microvascular complication of diabetes mellitus. When it is not early detected and treated, it can evolve to diabetic macular edema leading to visual loss. Based on increasing rates of type 2 diabetes in past decades it is expected an increment of diabetic retinopathy cases, imposing a challenge to health care systems to deal with it. Objectives: To report health-state utility means by diabetic retinopathy stages in a Brazilian sample. To assess the incremental cost-utility and budget impact of two diabetic retinopathy screening approaches: 1) the current strategy where people with diabetes seeking for medical care are referred to ophthalmolist consultations (36% screening rate) and; 2) The alternative where people with diabetes under supervision of Family Health teams are invited to undertake digital retinal photos and are referred to further eye examination only if it is necessary (80% screening rate). Methods: A cross sectional study was designed to report health-state utility values associated with diabetic retinopathy stages in a convenience sample of patients with type 2 diabetes who underwent a pilot digital photography-based screening at primary care service in Southern Brazil from 2013 to 2016. For the cost-utility analysis, a Markov model was designed simulating costs and QALYs of both screening strategies, based on a hypothetic cohort of 40-year-old people with type 2 diabetes followed for their lifetime. The analysis was conducted under the perspective of Brazilian public health system. For the budget impact analysis, a determinist model was developed, based on scenarios in five-year time horizon. Results: The adjusted utility mean of patients without diabetic retinopathy was 0.73 (95% CI 0.69 – 0.77), with non-sight-threatening condition was 0.74 (95% CI 0.67 – 0.81) and with sight-threatening disease was 0.60 16 (95% CI 0.51 – 0.70). The incremental cost-effectiveness ratio of systematic by teleophthalmology compared with current strategy was $37,591.34/QALY when better screening leading to improved access only to retinal photocoagulation and $5,060.95/QALY when better screening leading to better access to both diabetes and diabetic retinopathy treatments. The cost per person screened was $46.32 in the strategy based on ophthalmologist consultations and $23.45 in the teleophthalmology alternative. The incremental budget impact of systematic by teleophthalmology screening would be $138,048,267.95 in five years compared to the current opportunistic strategy. When teleophthalmology was implemented at progressive increase in screening rates, it would probably save $238,694,740.34 in five-years compared to the current strategy. The systematic by teleophthalmology would probably save $1,110,301,679.02 compared to systematic screening based on ophthalmologist consultations. Conclusions: Utility means elicited by EQ-5D might be lower in people with diabetic retinopathy sight-threatening conditions than in people without diabetic retinopathy. Teleophthalmology systematic screening is cost-effective compared to opportunistic strategy based on ophthalmologist consultations given a willingness to pay recommended by the WHO. The estimated incremental budget impact of $138 million of the systematic by teleophthalmology DR screening compared to the current opportunistic strategy need to be evaluated in light of it could screen more than twice as many DM people at a lower cost and it could prioritize ophthalmologist consultations to people with diabetic retinopathy sight-threatening conditions.
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Efeito do exercício muscular inspiratório agudo sobre o perfil glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2Schein, Andressa Silveira de Oliveira January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito do exercício muscular inspiratório (EMI) nos níveis de glicose, variabilidade glicêmica e controle autonômico cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Quatorze indivíduos foram randomizados para realizar EMI com carga de 2% ou 60% da pressão inspiratória máxima (PImax). Durante o EMI, os níveis de glicose e a variabilidade glicêmica foram avaliados por monitorização contínua da glicose. O controle autonômico foi avaliado no domínio do tempo e da freqüência. Resultados: Os níveis de glicose e variabilidade glicêmica reduziram após o EMI com ambas as cargas. O EMI com carga de 60% PImax determinou redução no componente de alta frequência da variabilidade da frequência cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial. Conclusões: O EMI com carga de 60% da PImax não demonstrou melhoras nos níveis de glicose e variabilidade glicêmica, quando comparado com à carga 2% da PImax. Entretanto, o EMI com carga de 60% da PImax levou a alterações na modulação vagal cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial / Objective: To evaluate the effect of inspiratory muscle exercise (IME) on glucose levels, glycemic variability and cardiovascular autonomic control in patients with type 2 diabetes. Methods: Fourteen subjects were randomized to perform IME with a of maximum inspiratory pressure (PImax) load of 2% or 60%. During IME, glucose levels and glycemic variability were assessed through continuous glucose monitoring. Autonomic control was evaluated in the domain of time and frequency. Results: Glucose levels and glycemic variability decreased after IME with both loads. IME with a load of 60% PImax resulted in a reduction in the high frequency component of heart rate variability and greater variability of blood pressure. Conclusions: IME with loads of 60% PImax fails to demonstrate improvement in glucose levels and glycemic variability, when compared to loads of 2% PImax. However, IME with 60% loading of PImax led to changes in vagal cardiac modulation and greater variability of blood pressure.
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Efeito da diacereína nos parâmetros inflamatórios e controle metabólico em pacientes diabéticos tipo 2 em uso de anti-hiperglicemiantesTres, Glaucia Sarturi January 2015 (has links)
Introdução: O risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) aumenta com a idade, obesidade, inatividade física, dislipidemia, em certos grupos raciais e em pessoas com predisposição genética. As complicações do DM2 são causadoras de morbidade e mortalidade prematuras, principalmente relacionada à doença cardiovascular (DCV). Estudos epidemiológicos sustentam a hipótese de uma relação direta e independente entre níveis sanguíneos de glicose e DCV. Maior incidência de DCV aterosclerótica atribui-se, em parte, a fatores de risco associados, incluindo hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia. A aterosclerose parece ser mais extensa e precoce nos diabéticos do que na população em geral. Estudos têm identificado a resistência à insulina (RI) como fator preditor independente de DM2 bem como para DCV por ser um dos passos iniciais do processo de aterosclerose. Algumas das anormalidades relacionadas com a RI são HAS, dislipidemia, obesidade central, hiperglicemia e mais recentemente inflamação crônica. O tecido adiposo tem papel importante na etiopatogenia do DM2 e na RI pelo fato de produzir diversos hormônios como leptina, adiponectina e citocinas como a interleucina1β (IL1β), interleucina 6 (IL6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) gerando um processo inflamatório crônico de baixa intensidade. Na última década, estudos sobre o papel da inflamação têm indicado que os mediadores inflamatórios contribuem diretamente para a disfunção da célula beta e para a RI. Algumas citocinas, em particular TNF-α e IL-1 β, estão envolvidas na apoptose de células β, diminuindo a secreção de insulina com consequente hiperglicemia. A associação entre obesidade, marcadores inflamatórios como adipocitocinas e RI tem sido investigada em várias populações. Tem sido sugerido que a IL-1 β seja um potencial alvo terapêutico para preservar a massa e função da célula β. Na indicação de fármacos, os mecanismos de RI, falência da célula beta, múltiplos fatores metabólicos comodislipidemia, inflamação vascular e as repercussões micro e macrovasculares devem ser lembrados. A Diacereína (4,5 diacetoxi-9,10-dioxi-9,10-dihidroantraceno-2-ácido carboxílico) é um composto vegetal derivado da antraquinona, sintetizado em 1980, com propriedades anti-inflamatórias evidenciadas previamente em modelos animais,sendo utilizada no tratamento de osteoartrite. Mostrou inibir a síntese e a atividade de citocinas pró-inflamatórias, tais como a IL1β. É convertida a reína, seu metabólito ativo. Os resultados de tolerabilidade e seu razoável perfil de segurança puderam ser observados em tempo tão prolongado como 3 anos. O evento adverso mais frequente foi diarréia. Objetivos: Avaliar a eficácia de diacereína na redução de marcadores inflamatórios e da hemoglobina glicada (A1C), glicemia de jejum, homeostatic model assessment insulin resistence (HOMA 1-IR) e lipídios em pacientes com DM2. Métodos: Ensaio clínico randomizado, cego, controlado por placebo, incluindo pacientes com DM2 em uso de anti-hiperglicemiantes. Os pacientes foram randomizados para diacereína 50mg, via oral, duas vezes ao dia, ou placebo, durante 90 dias. Os desfechos primários foram mediadores inflamatórios (IL1β, TNF-α, IL6 e IL10). Os desfechos secundários foram delta de A1C (%), delta de glicemia de jejum (mg/dl), lipídios (LDLc, HDLc, CT, TG), HOMA 1-IR e taxa de eventos adversos. Resultados: Observou-se melhora de marcadores inflamatórios no grupo diacereína e tendência a melhor controle metabólico. Não houve diferença entre os grupos nos deltas de A1C e glicemia de jejum, sendo que 31,4% (n=11) no grupo diacereína e 22,1% (n=8) no grupo placebo apresentavam A1C ≤7,0 (P=0,43) ao final do estudo. Não se observou efeito da diacereína sobre os lipídios e resistência à insulina (RI). Conclusões:Em relação aos marcadores inflamatórios, houve redução do TNF-α e de IL1β no grupo de intervenção em relação ao placebo em pacientes com DM2 em tratamento. Diacereína não foi mais eficaz que placebo em reduzir a A1C. Houve tendência a maior taxa de pacientes do grupo diacereína reduzirem os níveis de A1C abaixo de 7,0%. / Introduction: The risk of developing type 2 diabetes mellitus (DM2) increases with age, obesity, physical inactivity, dyslipidemia, also in certain ethnic groups and in people with genetic predisposition. The complications of DM2 cause early morbidity and mortality, especially related to cardiovascular disease (CVD). Epidemiological studies support the hypothesis of a direct and independent relation between blood glucose levels and CVD. A higher incidence of atherosclerotic CVD is partially assigned to associated risk factors, including Systemic Arterial Hypertension (SAH) and dyslipidemia. Atherosclerosis seems to be more extensive and premature in diabetics than in the general population. Studies have indicated insulin resistance (IR) as an independent predicting factor for DM2 and CVD because it is one of the initial steps of the atherosclerosis process. Some abnormalities related to IR are SAH, dyslipidemia, abdominal obesity, hyperglycemia, and more recently, chronic inflammation. The adipose tissue plays a major role in the etiopathogeny of DM2 and IR because it produces several hormones such as leptin, adiponectin, and cytokines including interleukin-1β (IL-1β), interleukin-6 (IL-6), and tumor necrosis factor alpha (TNFα), creating a low-intensity chronic inflammatory process. Over the last decade, studies on the role of inflammation have indicated that inflammatory mediators directly contribute to beta-cell dysfunction and IR. Some cytokines, especially TNFα and IL-1β, are involved in β-cell apoptosis, decreasing insulin secretion with further hyperglycemia. The association between obesity and inflammatory markers, such as adipocytokines and IR,has been investigated in several populations. It has been suggested that IL-1β is a potential therapeutic target to preserve β-cell mass and function. When prescribing medication, the IR mechanisms, beta-cell failure, multiple metabolic factors such as dyslipidemia and vascular inflammation, and micro- and macrovascular impacts should be reminded. Diacerein (4, 5-dimethyl-9, 10-dioxo-9, 10-dihydroanthracene-2-carboxylic acid) is a plant compound derived from anthraquinone, synthesized in 1980, with anti-inflammatory properties previously proved in animal models, and it is used for the treatment of osteoarthritis. Diacerein showed to inhibit the synthesis and activity of pro-inflammatory cytokines such as IL-1β; it is converted to rhein, which is its active metabolite. Tolerance results and reasonable safety profile could be observed in as long as 3 years. The most frequent adverse event was diarrhea. Objectives: To assess the effectiveness of diacerein in reducing inflammatory markers, glycated hemoglobin (A1C), fasting glucose, homeostatic model assessment insulin resistance (HOMA1-IR), and lipids in DM2 patients. Methods: Randomized and blind clinical trial, placebo-controlled, including DM2 patients under anti-hyperglycemic drugs. Patients were randomized with 50 mg diacerein, orally, two times a day, or placebo for 90 days. Primary outcomes were inflammatory mediators (IL-1β, TNFα, IL-6, IL-10). Secondary outcomes were A1C delta (%), fasting glucose delta (mg/dl), lipids (LDLc, HDLc, CT, TG), HOMA1-IR, and rate of adverse events. Results: An improvement of inflammatory markers was observed in the diacerein group, as well as the tendency for better metabolic control. There was no difference between the groups in A1C and fasting glucose deltas, considering that 31.4% (n=11) in the diacerein group and 22.1% (n=8) in the placebo group presented A1C ≤ 7.0 (P=0.43) at the end of the study. The effect of diacerein on lipids and insulin resistance (IR) were not observed. Conclusions: Regarding inflammatory markers, there was a reduction of TNFα and IL-1β in the intervention group concerning placebo in DM2 patients under treatment. Diacerein was less effective than placebo in reducing A1C. A higher rate of patients from the diacerein group tended to reduce the levels of A1C below 7.0%.
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Associação entre gorduras da dieta e suas fontes e a composição corporal de pacientes com Diabetes Melito tipo 2Duarte, Camila Kümmel January 2015 (has links)
O Diabete Melito (DM) tipo 2 está intimamente associado à doença cardiovascular (DCV). Além disso, a adiposidade aumentada é um tradicional fator de risco para várias doenças crônicas, assim como a DCV. Em alguns estudos, o maior consumo de gordura saturada foi associado ao aumento do percentual de gordura corporal (PGC) e da adiposidade abdominal. Em pacientes com DM, existe pouca informação sobre a relação entre a gordura corporal e a composição de gorduras da dieta. Considerando que tanto a adiposidade central como o PGC podem estar associados à DCV nos pacientes com DM tipo 2, um estudo que analisasse a relação entre a ingestão de ácidos graxos e a gordura corporal total nestes pacientes seria muito importante. Com base no exposto, a presente Tese de Doutorado foi desenvolvida com o objetivo de analisar a associação entre a composição da gordura da dieta e suas fontes e a gordura corporal de pacientes com DM tipo 2. Inicialmente, foi desenvolvida uma metanálise de estudos observacionais para avaliar a associação entre o consumo de carne vermelha e processada com adiposidade corporal. Concluiu-se que o maior consumo de carne vermelha e processada foi associado a maior adiposidade corporal, avaliada pelo índice de massa corporal e pela circunferência abdominal, respectivamente. Em um segundo momento, foi realizado um estudo transversal a fim de avaliar a associação entre o consumo de fontes alimentares de gordura na dieta e o PGC em pacientes com DM tipo 2. Foi observada uma associação entre o consumo de carne vermelha, especialmente processada, e o PGC nessa população. No terceiro estudo, foi avaliada a associação entre os ácidos graxos séricos e a gordura corporal avaliada através da bioimpedância em pacientes com DM tipo 2. Foi observada uma maior proporção de ácidos graxos saturados e menor proporção de ácidos graxos poli-insaturados no grupo de pacientes com maior PGC. Em conclusão, em pacientes com DM 2, o maior consumo de carne vermelha e processada, assim como um perfil de ácidos graxos séricos rico em gordura saturada e pobre em gordura poli-insaturada, parecem estar associados ao maior PGC. / Type 2 diabetes mellitus (DM) is strongly associated with cardiovascular disease (CVD). Furthermore, adiposity is also a well-established risk factor for several chronic diseases such as CVD. In some studies the higher intake of saturated fat was associated with the increase of percentage of body fat (PBF) and abdominal adiposity. In patients with DM, there is little information about the relation between body fat and dietary fat composition. Since central adiposity and PBF could be associated with CVD in type 2 diabetic patients, a better understanding of the relationship between dietary fat intake and body fat constitution in this population would be of great value. Therefore, this thesis aimed to evaluate the association between body fat constitution and the content and sources of dietary fat in the usual diet of patients with type 2 DM. First, a meta-analysis of observational studies was developed to evaluate the association between red and processed meat consumption and body adiposity. It was concluded that red or processed meat intake was associated with total body and abdominal adiposity, evaluated by body mass index and waist circumference, respectively. Next, a cross-sectional study was developed aiming to analyze the association between PBF and the sources of dietary fat in the usual diet of patients with type 2 DM. It was observed a positive association between the ingestion of red meat, especially processed meat, and PBF in this population. The third study aimed to determine the association between the body fat constitution, evaluated by bioimpedance, and the serum fatty acids (FA) of type 2 diabetic patients. The group with high PBF presented a greater proportion of saturated FA and a lower proportion of polyunsaturated FA. In conclusion, in patients with type 2 DM, the higher intake of red and processed meat, as well as a serum FA profile rich in saturated FA and poor in polyunsaturated FA, seem to be associated with a higher PBF.
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Aspectos relacionados a pressão arterial e complicações crônicas micro- e macro vasculares em pacientes com diabetes mellitus tipo 2Dellaméa, Bruno Schmidt January 2015 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) tem aumentado progressivamente no mundo. O controle da glicemia é a base do tratamento do DM, sendo importante para a prevenção das complicações crônicas. No entanto, pode ser insuficiente em alguns casos, visto que controle glicêmico intensivo falhou em mostrar evidências na redução da progressão da doença macrovascular, trazendo a necessidade de uma avaliação complementar além da glicemia. A hipertensão arterial sistêmica tem sido considerada um dos principais fatores relacionado a complicações crônicas do DM. Fatores pressóricos não identificados na verificação da pressão arterial no consultório podem explicar parte destes achados, como hipertensão do avental branco, hipertensão mascarada, alteração cicardiana da variabilidade da pressão arterial e avaliação do descenso noturno. A ausência do descenso noturno da pressão arterial tem sido associado a nefropatia e neuropatia diabética. O endotélio promove o tônus vasomotor e regula a inflamação e coagulabilidade. Quanto maior o tempo de diabetes, maior a disfunção endotelial secundário ao estresse oxidativo. Neste contexto, resolvemos avaliar a ausência do descenso noturno da pressão arteiral e o gene candidato óxido nítrico sintase endotelial como fatores de risco para complicações do DM macrovasculares e microvasculares, respectivamente. Em um coorte do ambulatório de endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com 361 pacientes, avaliamos a ausência de descenso noturno como fator de risco cardiovascular. Os pacientes não apresentavam histórico prévio de doença cardiovascular e realizaram a monitorização ambulatorial da pressão arterial basal sem medicamentos antihipertensivo, sendo avaliados posteriormente desfechos cardiorrenais. No acompanhamento, após 54±39 meses, 297 pacientes foram reavaliados, dos quais 72% mostraram ausência do descenso noturno da pressão arterial na avaliação basal. Estes apresentaram 32% mais risco de apresentar desfechos que os pacientes com descenso normal da pressão arteiral. Após uma revisão sistemática e meta-análise, analisamos nossos dados em conjunto com outros estudos, e demonstramos um aumento de 1,7 vezes no risco de desfechos micro- e macrovasculares em pacientes com ausência do descenso da pressão arterial quando comparados a pacientes com descenso. Afim de avaliar o papel da disfunção endotelial no desenvolvimento das complicações crônicas do DM, estudamos a relação do óxido nítrico com a nefropatia do DM (ND). O óxido nítrico é fundamental para a atuação normal do endotélio, onde é produzido pela óxido nítrico sintase endotelial. Este gene tem sido considerado um gene candidato para a ND, e alguns polimorfismos foram estudados quanto a progressão da ND, como G894T, 4 b/a, T786C; porém, os resultados apresentados na literatura são contraditórios. Portanto, conduzimos uma revisão sistemática e meta-análise sobre os polimorfismos citados, considerando todos os modelos genéticos, quanto a associação com a ND, que demonstrou resultados estatisticamente significativos com os polimorfismos 4 b/a e T786C, e concluímos que o gene candidato estudado pode contribuir para o desenvolvimento de ND. Desta maneira, a utilização da monitorização ambulatorial da pressão arterial acrescenta dados que não obtidos pela medida da pressão arterial na consulta médica. A constatação da ausência do descenso noturno confere ao paciente com DM tipo 2 aumento de risco do desenvolvimento de complicações micro- e macrovasculares. Por outro lado, o estresse oxidativo está relacionado a disfunção endotelial, por alterações no óxido nítrico, e polimorfismos no gene candidato óxido nítrico sintase endotelial podem estar relacionados ao desenvolvimento de ND. O desenvolvimento das complicações crônicas do DM tipo 2 então estão intimamente ligados ao continuum resistência insulínica, estresse oxidativo, hipertensão arterial e disfunção endotelial.
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Avaliação do impacto de um modelo de educação estruturada em grupo para pacientes com diabetes tipo 2 em atenção primáriaGrillo, Maria de Fátima Ferreira January 2011 (has links)
A educação é parte importante do tratamento do diabetes melito (DM) e é por meio dela que os pacientes são capacitados para realizar o gerenciamento da sua doença. Este estudo teve por objetivos: (1) revisar a literatura disponível no que diz respeito ao efeito da educação na HbA1c de pacientes com DM tipo 2 e (2) avaliar o efeito de um programa de educação estruturado em grupo, aplicado por enfermeira generalista em uma Unidade de Atenção Primária, no controle metabólico de pacientes com DM tipo 2. A revisão da literatura demonstra que a educação em DM reduz a HbA1c em aproximadamente 0,5 % e o maior efeito é observado em pacientes com HbA1c >8%, sendo custo-efetiva mesmo quando não produz efeitos diretos na HbA1c. A educação individual e em grupos reduzem a HbA1c de forma semelhante. O efeito da educação diminui com o tempo e é proporcional ao tempo de exposição com o educador, logo, reforços e maior tempo de contato com o educador devem ser incluídos no planejamento de um programa educativo. A adaptação cultural e a utilização de tecnologia, como exemplo, o telefone móvel devem ser incorporadas ao processo, mas o tipo de profissional responsável por fornecer a educação não parece influenciar nos resultados obtidos. Por fim, técnicas de empowering, com desenvolvimento das capacidades do indivíduo, parecem ser particularmente efetivas. O ensaio clínico incluiu 137 pacientes randomizados em dois grupos: grupo de Intervenção, que participou de um curso estruturado de cinco semanas (10 h), com reforços de 2 horas a cada 4 meses, durante um ano, e o grupo Controle, que foi atendido de forma usual na unidade básica de saúde. O escore de conhecimento aumentou em ambos os grupos, e um maior incremento foi observado no grupo Intervenção (basal: 12±4.0 vs. após curso: 15±3 vs. após 12 meses: 16±3) em comparação ao Controle (basal: 12±3 vs. após curso: 13±3 vs. após 12 meses: 12±4; P < 0,001). Nenhuma diferença entre os grupos foi observado na HbA1c em quatro, oito ou doze meses quando comparado ao basal (Intervenção: 8.9±1.9 vs. 8.7±1.8 vs. 8.5±2.0 vs. 8.7±1.7; Controle: 9.2±2.1 vs. 9.2±2.1 vs. 9.4±2.3 vs. 9.1±2.2, P entre os grupos = 0,062). O benefício da educação só foi evidenciado após ajustes para a HbA1c basal e dose de insulina no final do estudo (P = 0,044). A pressão sistólica, diastólica e o índice de massa corporal diminuíram em ambos os grupos. O escore de estresse associado ao DM foi reduzido de forma mais importante no grupo Intervenção (-34±22) quando comparado com o grupo Controle (-26±18, P = 0,017). Concluindo, um curso educacional estruturado em grupos é uma ferramenta útil para evitar o aumento progressivo de HbA1c em pacientes com DM tipo 2 em atendimento em uma unidade de cuidados primários. O processo de aprendizagem é complexo e sua efetividade dependerá de fatores subjetivos além dos descritos acima, que incluem comprometimento do paciente para o autocuidado, vontade de aprender, apoio familiar, vínculo com a equipe, situação financeira, influências culturais, além de crenças e atitudes em relação à saúde.
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