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Continuidades e rupturas no mercado da diferença : o caso da World MusicMenezes, Pedro Martins de 05 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-16T12:04:02Z
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2015_PedroMartinsMenezes.pdf: 1916318 bytes, checksum: 0937b8e16fd75bf8dee67d94c58a0f18 (MD5) / A história do conceito de diferença se divide em dois períodos: período exótico-colonial e período da diversidade-global. O primeiro se caracteriza por uma época violenta em que o conceito de diferença se interessou pelas ideias universais de unidade, homogeneidade, pureza e absolutismo. Já o segundo diz respeito a um momento em que se pregou a tolerância e a noção de diferença se aproximou das ideias particulares de multiplicidade, heterogeneidade, hibridismo e relativismo. Debruçando-se sobre essa passagem, o objetivo dessa dissertação é entender que relação se estabelece entre os dois períodos do conceito de diferença: continuidade ou ruptura? Ou seja, intenta-se aqui perceber se exótico-colonial e diversidade-global são momentos iguais ou opostos. O objeto onde se buscou uma resposta para essa pergunta foi a World Music: rótulo criado em 1987 por gravadoras inglesas que se refere à produção musical de países não-ocidentais com o objetivo de apresentá-la para o público ocidental. Sendo um estilo que tematiza não-ocidentais, mas criado por e para ocidentais, pode-se dizer que a World Music se interessa pela diferença. Mas qual conceito de diferença a World Music busca: o do período exótico-colonial ou o do período da diversidade-global? O estilo nasceu no segundo momento, portanto, se usa a ideia de diferença do primeiro, tem-se um indicativo de que há uma continuidade entre eles. Inversamente, se o rótulo evoca a noção de diferença do segundo, pode-se supor que uma ruptura se inscreve entre os dois. Por esse motivo, a World Music se configura como um bom laboratório para chegarmos a uma resposta para a nossa pergunta. O texto que se segue é dividido em duas partes: na primeira é feito um resgate histórico do conceito de diferença, mostrando como essa noção passa de um período exótico-colonial para outro de diversidade-global. Na segunda se analisa o campo da World Music com o intuito de descobrir se o estilo adota a diferença do exótico-colonial, sugerindo a continuidade dos períodos, ou se abraça a diferença da diversidade-global em que nasceu, levando-nos a crer que há uma ruptura entre eles. No final, chega-se a conclusão de que a World Music cria uma ambivalência entre os dois períodos do conceito de diferença, mostrando que entre exótico-colonial e diversidade-global há tanto continuidade quanto ruptura. / We can divide the history of the concept of difference in two periods: the colonial-exotic and the global-diversity. The former refers to a time of violence in which the concept of difference was related to the universal ideas of unity, homogeneity, purity, and absolutism. The later stands for a time in which those interested in the concept also advocated for tolerance, thus the concept became close to the particular ideas of multiplicity, heterogeneity, hybridism and relativism. Having this passage in mind, this work aims at understanding the relation between those two periods: is it a continuous movement or is it marked by discontinuities? That is, we intend here to find out if colonial-exotic and global-diversity are the same or opposite. To answer this question, we took World Music as an object of research: genre invented in 1987 by British labels that addresses the musical production of non-western countries. The objective of this name was to make this production consumable by western public. Since it is a genre that thematizes non-westerns, but created by and to westerns, we can say that World Music is interested in difference. But what concept of difference underlies World Music: the exotic-colonial or the global-diversity? The genre was born in the second moment, therefore, if it uses the idea of difference of the first, we can say there is a continuity between them. But if the genre evokes the notion of difference present in the second, we can suppose a discontinuity in this movement. This text consists of two parts: the first draws a historical sketch of the concept of difference. The second analyses the World Music field, aiming to know if the genre adopts the colonial-exotic difference, suggesting the continuity of the periods, or if embraces the global-diversity difference in where it was born, making us believe that there is a discontinuity between them. In the end, we conclude that World Music makes an ambivalence between the two periods of the concept of difference, showing that between colonial-exotic and global diversity there is continuity and discontinuity.
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A influência de Bergson na filosofia da diferença de Deleuze /Nascimento, Cássia Alves do. January 2019 (has links)
Orientador: Paulo César Rodrigues / Banca: Fernando Meireles Monegalha Henriques / Banca: Rodrigo Pelloso Gelamo / Resumo: A presente dissertação tem por objetivo abordar a influência de Henri Bergson na filosofia da diferença de Gilles Deleuze. Para isso, partiremos dos estudos de Bergson sobre o tempo, assim como da elaboração do método intuitivo como método específico da filosofia para a formulação de problemas positivos. Tanto a concepção de tempo quanto o método intuitivo, elaborados por Bergson, são importantes para elucidar a influência desse pensador na filosofia autoral de Gilles Deleuze, principalmente a partir da obra Diferença e Repetição. O tempo, compreendido por Bergson como duração, e sua crítica ao discurso representacional, que visa conhecer o objeto a partir de imagens exteriores e fragmentárias, terá forte influência na concepção de diferença em Gilles Deleuze. Nesse sentido, a diferença não é um simples conceito que estabelece distinções externas entre as coisas, pois Deleuze visa compreender a diferença em si mesma e a repetição como repetição da diferença. / Abstract: The present dissertation aims to address the influence of Henri Bergson on the philosophy of difference Gilles Deleuze. For this, we will start from Bergson's studies on time, as well as from the elaboration of the intuitive method as a specific method of philosophy for formulation of positive problems. Both the conception of time and the intuitive method elaborated by Bergson are important to elucidate the influence of this thinker in the philosophy of Gilles Deleuze, mainly from Difference and Repetition. Time, understood by Bergson as duration, and his critique of representational discourse, which seeks to know the object from external and fragmentary images, will have a strong influence on the conception of difference in Gilles Deleuze, in the sense that difference is not a simple concept that establishes external distintions between things, because Deleuze to aims at understanding difference in itself and repetition as repetition of difference. / Mestre
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A problematica ontologica em Gilles Deleuze : (os conceitos de ser, univocidade, diferença e problematico como categorias determinantes da ontologia deleuzianaCraia, Eladio Constantino Pablo 09 December 1997 (has links)
Orientador: Luiz B. L. Orlandi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-23T05:05:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Gilles Deleuze e a questão da tecnicaCraia, Eladio Constantino Pablo 29 August 2003 (has links)
Orientador: Luiz Benedicto Lacerda Orlandi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:37:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: O presente trabalho tem como objetivo central interrogar o problema do estatuto ontológico da técnica a partir da ontologia de Gilles Deleuze. Em um primeiro momento é elaborada uma cartografia geral da filosofia da técnica, desde a ¿filosofia engenheril¿, passando pela ¿filosofia da técnica das humanidades¿, até o pensamento de Martim Heidegger, indicando suas características e as diferenças entre elas. Seguidamente é caracterizada a ontologia deleuziana segundo os eixos especulativos da univocidade, imanência, expressionismo ontológico e complexo questão-problema. Em um terceiro momento, a ontologia de Deleuze é singularizada entorno do conceito de virtual; assim, esta noção é abordada e pensada dentro da obra de Deleuze visando definir a ontologia deleuziana como especificamente virtual. Finalmente, o horizonte ontológico deleuziano é aplicado como categoria de análise para pensar a técnica de uma perspectiva distinta da apresentada no primeiro momento. Assim, com esta ferramenta conceitual, a própria técnica é caracterizada como virtual e produtiva / Abstract: The present work has as its central objective to question the problem of the Technique ontological statute since the ontology by Gilles Deleuze. Firstly, a general cartography on the Technique Philosophy is performed, beginning with the "engineering Philosophy, moving on to the "humanities' Technique Philosophy", until the thought of Martim Heidegger, indicating the characteristics of each, end the differences between them. Secondly, the deleuzian ontology is characterized according to the univocality, immanence, ontological expressionism, and the question-problem complex speculative axes. Thirdly, the ontology by Deleuze is sigularized around the concept of virtual; thus, such notion is approached and thought within Deleuze's opus aiming at defining the deleuzian ontology as specifically virtual. Finally, the deleuzian ontological horizon is applied as analysis category to think the Technique from a distinct perspective than the one presented in the first moment. So, armed with such conceptual tools, the Technique itself is characterized as virtual and productive / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Pensamento pós-crítico, currículo e teoria crítica : aproximações, tensões /Barbosa, Renata Peres. January 2017 (has links)
Orientador: Sinésio Ferraz Bueno / Banca: Alonso Bezerra de Carvalho / Banca: Divino José da Silva / Banca: Ari Fernando Maia / Banca: Bruno Pucci / Resumo: A presente pesquisa pretende realizar uma análise crítica da problemática epistemológica moderna no campo educativo, com o recorte para os estudos da teoria curricular. A proposta empreendida foi de analisar a recepção do pensamento pós-crítico nos estudos do currículo, no intuito de compreender o campo de problematização filosófico educacional acerca da teoria crítica e pós-crítica no enfrentamento das limitações do projeto moderno. O projeto da modernidade se desenvolve tendo como referências a razão, o progresso, a emancipação e a liberdade, e deposita no sujeito a capacidade para confrontar a pluralidade dos sujeitos singulares a um conteúdo universal e objetivo. No entanto, a razão moderna assume um caráter totalitário que exclui aquilo que não enquadra em suas leis, e a multiplicidade da experiência, necessária à formação humana, é negligenciada pela cegueira do formalismo lógico. São inúmeras as críticas, questionamentos radicais que colocam sob suspeita princípios basilares, dentre eles, o da possibilidade de emancipação e do sujeito racional. A crítica se articula ao discurso pós-crítico, de deslegitimação dos metarrelatos pedagógicos modernos, que prescinde da universalidade e de qualquer mediação conceitual, se apoia na contingência, no efêmero, na multiplicidade, entendendo a realidade em sua constituição discursiva. A questão aqui levantada é que o discurso pós-crítico recai num irracionalismo inevitável, no "culto à imediaticidade irracional" (ADORNO, 2009, p. 1... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The present research intends to carry out a critical analysis of the modern epistemological problematic in the educational field, with emphasis for the studies of the curricular theory. The proposal was to analyze the reception of post-critical thinking in curriculum studies, in order to understand the field of philosophical educational problematization about critical and post-critical theory in the face of the limitations of the modern project. The project of modernity is developed with reference the reason, the progress, the emancipation and the freedom, and places in the subject the capacity to confront the plurality of individual subjects with a universal and objective content. However, modern reason assumes a totalitarian character that excludes what does not fit into its laws, and the multiplicity of experience, necessary for human formation, is neglected by the blindness of logical formalism. There are innumerable criticisms, radical questions that put under suspicion basic principles, among them, the possibility of emancipation and the rational subject. Criticism articulates the post-critical discourse, the delegitimation of modern pedagogical meta-narratives, which dispenses with universality and any conceptual mediation, rests on contingency, ephemeral, multiplicity, understanding reality in its discursive constitution. The point raised here is that post-critical discourse falls on an unavoidable irrationalism, in the "cult of irrational immediacy" (ADORNO, 2009, p.15), on the field of the culture instrumentalization, excluding potential critics, resignation to new forms Of domination behind the discourse of freedom, which makes its reception in the educational field inconsistent. We present the negative dialectic as a methodological option to mobilize the concept of difference, as a more adequate ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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As contribuições da filosofia da diferença na era dos alunos com supostos transtornos de aprendizagemNascimento, Ana Bárbara da Silva 10 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-02-01T13:32:59Z
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2015_AnaBárbaradaSilvaNascimento.pdf: 945930 bytes, checksum: f695ea19231712c40d30411feb9fddc8 (MD5) / A homogeneidade tem sido o ponto de partida geral na Educação quando se trata de entender as diferenças apresentadas pelos estudantes no meio escolar. De fato, a Educação é apenas um exemplo de uma atitude muito mais geral relacionada à noção de homogeneidade e aos conceitos que lhe acompanham de perto, como aquele de normalidade. Procuraremos mostrar que essa tendência a se olhar a diferença a partir da homogeneidade tem sido um empecilho ao problema da inclusão escolar. Este trabalho pretende abordar a questão da Educação tomando por ponto de partida a noção de SINGULARIDADE, entendida como o caso extremo da diferença e irredutível à semelhança, diferindo, assim, da perspectiva usual. Para atingir nossos objetivos, apresentamos, no primeiro capítulo, uma arqueologia conceitual da noção de “dificuldade de aprendizagem e desenvolvimento” para mostrar, primeiramente, como tal noção está profundamente influenciada pelo contexto histórico e social em que se apresenta. Mostramos, de fato, que essa noção sofreu constantes deslizamentos hermenêuticos ao longo da história. Para tanto, apresentamos três abordagens filosóficas distintas, características de épocas diferentes, que conceituam “dificuldade de aprendizagem e desenvolvimento” de formas bem diferentes. Discutimos, então, as origens estruturais e as consequências do paradigma hegemônico da era contemporânea. Baseado na noção de ritmo e eficiência, mostramos, no segundo capítulo, que esse paradigma se mantém conceitual e logicamente sustentado pela ideologia da medicalização. Analisamos, ainda, os pressupostos da própria medicalização, argumentando que muito da sua pretensa objetividade pode estar assentada, de fato, no desenvolvimento da chamada profecia autorrealizadora. Nesse contexto, consideramos especificamente o instrumento da prova diferenciada. Após essa abordagem crítica, passamos a mostrar que o elemento que perpassa todas as noções de normalidade, distúrbio psiquiátrico e dificuldade de aprendizagem, independentemente do momento histórico em que ocorram, é a assumida precedência de uma mesmidade ontológica relativa ao humano, levando à qualificação da diferença quase sempre em termos negativos. Apresentamos, no capítulo três, nossos próprios argumentos em favor de uma ontologia da singularidade (para além da mera diferença). Nesse contexto, emprestamos a noção de MAL-ESTAR, da chamada Filosofia Clínica, como uma contraposição àquelas de doença, síndrome ou transtorno, o que nos permite propor mecanismos para se superar a ideologia medicalizante já criticada. Como forma de caracterizar adequadamente a noção de MAL-ESTAR, apresentamos, no capítulo quatro, uma pesquisa qualitativa com três sujeitos experimentais que apresentam diagnósticos de transtorno de aprendizagem. Com isso, torna-se possível traçar uma zona cinzenta separando eventuais doenças, síndromes ou transtornos daquilo que efetivamente impede o desenvolvimento escolar, que caracterizamos como sendo o MAL-ESTAR. Nesse sentido, a pesquisa qualitativa foi feita de modo a dar voz a esses sujeitos experimentais, para que suas percepções sobre si possam ser apreendidas sem a lente medicalizante. Os resultados da pesquisa qualitativa sugerem os efeitos já mencionados e criticados em capítulos anteriores, vinculados à ideologia da medicalização. Mostram, ainda, que, para além da existência ou não de um substrato que indique doença, os sujeitos experimentais se fazem perpassar por uma enorme carga de MAL-ESTAR, principalmente relacionado com suas autoimagens. Concluímos, portanto, que a adoção de uma perspectiva que assume a diferença como ontologicamente precedente relativamente ao conceito de uniformidade não é suficiente para instaurar um ponto de partida para a questão da inclusão escolar, uma vez que a diferença, constituída sobre os pilares de abordagens estatísticas, mantém implícito o referencial da homogeneidade. Como forma de elucidar todas essas questões, apresentamos um exemplo que permite compreender o diferencial de nossa abordagem de situações educacionais importantes daquela usual, e como tais situações educacionais importantes podem se beneficiar de tal ontologia da singularidade. / Homogeneity has been generally considered the adequate point of departure in educational matters. In fact, Education is just an example of a much wider attitude in the whole social tissue of our contemporaneous society. Other concepts like the one of normality are natural companions to homogeneity. We intend to show that this tendency to look at differences from the perspective of homogeneity has been an obstacle for the solution of the problem of having a more inclusive Education. We argue that the assumption of precedence of ontological singularity may be an adequate substitute for the assumption of homogeneity. Thus, this work intends to address the issue of Education taking into account as its starting point the notion of Singularity, as an extreme case of difference and as something irreducible to homogeneity. To attain our objectives, we present, in the first chapter, an archeology of the notion of “learning and development disabilities” to show, firstly, how such a notion is deeply influenced by the historical and social context in which it is immersed. We do that using three philosophical approaches which were characteristic of their times. We show that these approaches understood the notion of “learning and development disabilities” in quite different ways. We then discuss the structural origins and consequences of the hegemonic paradigm on that matter in the realm of contemporaneity. Based upon the notions of rhythm and efficiency, we show, in the second chapter, that this paradigm is logically and conceptually upheld by the ideology of medicalization. We thus analyze the presuppositions of medicalization, arguing that much of its pretense objectivity may be the outcome of the so called self realizing prophecy. In this context, we specifically consider the instrument known as the “differentiated exam”. After these critical developments, we proceed to show that the element that is present in all the presented notions of normality, psychiatric disorder or learning disability, with independence to the historic moment in which they occurred, is the assumption of an ontological precedence of the notion of sameness with respect to Human Beings, making the qualification of difference almost always to occur in negative terms. We present, in chapter three, our own arguments in favor of a Singularity Ontology (beyond mere difference). In this context, we borrow the notion of UNEASINESS from the field of Clinical Philosophy as a contraposition to those of illness or syndrome. This allows us to propose mechanisms that may overcome the ideology of medicalization already mentioned. As a way to adequately characterize the theoretical concept of UNEASINESS, we present, in chapter four, a qualitative research with three experimental subjects presenting diagnostics of learning disorder. This makes it possible to draw a gray zone separating eventual diseases or syndromes from UNEASINESS, which is what makes it harder for someone to develop in educational contexts. In this sense, the qualitative research was made to give voice to these experimental subjects and allow them to express their perceptions about themselves without the lenses of medicalization. The results obtained with the qualitative research suggest the mentioned effects connected to the ideology of medicalization. Furthermore, they show that beyond the effective existence of some disease, the experimental subjects present an enormous sense of Uneasiness. This latter mainly related to their self images.
We conclude, thus, that the adoption of a perspective which assumes the mere difference as ontologically precedent to uniformity is not sufficient to uphold a point of departure for inclusion in educational contexts. Indeed, we show that this approach is frequently based upon statistical notions. Because of this, it keeps itself within the sameness referential. We then present a specific example as a means to show how different outcomes an approach based on singularity will deliver, when compared to the usual one, and how important educational situations can benefit from such ONTOLOGY OF SINGULARITY.
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Uma caracterização do conceito de identidade social a partir do paradigma da complexidade /Faria, Sílvia Helena Guttier. January 2017 (has links)
Orientadora: Maria Eunice Quilici Gonzalez / Banca: Marcos Antonio Alves / Banca: Max Rogério Vicentini / Resumo: Nesta Dissertação, investiga-se o conceito de identidade social, a partir da perspectiva do paradigma da complexidade. Com amparo na teoria sistêmica, optamos por tal proposta de análise do conceito de identidade social, pois acreditamos na razoabilidade de uma investigação interdisciplinar, no que diz respeito a essa temática. A caracterização do conceito de identidade social se pautará nos conceitos de diferença e informação, assim, nos inspiramos no pensamento de Cilliers (2010), sobre o conceito de diferença, e de Bateson (1972), quanto ao conceito de informação. Bateson entende a informação como a diferença que faz diferença e, nesse contexto, é possível pensar que aspectos de identidade social emergem, seja por processos, seja por propriedades, com base na dinâmica entre os elementos sistêmicos em contato com informação sobre diferenças - em tal dinâmica, salientamos a atividade de parâmetros de ordem e de controle, conceitos que serão caracterizados no decorrer da Dissertação. Ilustramos a caracterização do conceito de identidade social através de alguns exemplos da sociedade contemporânea, relacionados ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação. / Abstract: In this dissertation, the conception of social identity is investigated, starting with the perspective of the complexity paradigm. With the support on the systemic theory, it's opted for the proposal of the analysis of the social identity conception, because it's believed in the reasonability of an interdisciplinary investigation, concerning this topic. The characterization of the social identity will be ruled on the conceptions of difference and information, so it has been inspired on Cilliers' thought (2010) on the conception of difference, and Bateson's (1972) on the conception of information. Bateson understands information as the difference that makes the difference and, in this context, it's possible to think that aspects of social identity come up, either by processes or by properties, based on the dynamic between the systemic elements in contact with information on differences - it's pointed out in such dynamic the activity of order and control parameters, conceptions that will be characterized in the dissertation. The characterization of the social identity conception it's emphasized through some examples of the contemporary society, related to the technologies of information and communication development. / Mestre
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Centro de convivência e atenção psicossocial : invenção e produção de encontros no território da diversidade /Aleixo, Juliana Maria Padovan. January 2016 (has links)
Orientadora: Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima / Banca: Silvio Yasui / Banca: Emerson Elias Merhy / Resumo: Esse trabalho aborda parte da experiência de gestão de um Centro de Convivência em Campinas, equipamento/dispositivo que compõe a rede psicossocial, orientado por diretrizes da Reforma Psiquiátrica, SUS e Atenção Psicossocial, dialogando com práticas nos campos das artes, da cultura e do lazer. O Centro de Convivência é nosso campo e a cartografia de seu plano de produções sensíveis e intensivas nosso principal objeto de interesse, para que fosse possível colocar em análise as produções híbridas que têm lugar nesse território, no plano dos encontros. Trabalhamos as cartografias das produções intensivas dos encontros no Ceco, nas vertentes do trabalho, da clínica e da gestão deste equipamento, entendendo essas frentes como eixos inseparáveis dos processos de produções sensíveis e contra hegemônicos diante dos modelos tradicionais de produção de saúde. Tratam-se de experiências que desencadeiam processos inclusivos e singulares que, produzidos nos encontros, constituem comunidades e subjetividades coletivas, ampliando as possibilidades de cuidado expandindo a vida. A pesquisa dialogou com a contribuição dos autores da filosofia da diferença, saúde coletiva, saúde mental e micropolítica do trabalho vivo. / Abstract: This study focuses on the managing experience of a community center in Campinas that is part of a psychosocial network under the concepts and entities of the Psychiatric Reform, SUS, and Psychosocial Attention, under the light of practices in the fields of art, culture, and leisure. The community center and its sensitive and intensive set of productions are the main focus of our study, which made it possible for us to analyze the diverse array of mixed productions obtained through the meeting of different groups. We worked on the productions taking place during gatherings in the community center dealing with themes such as work, clinic and management in the context of an integrated approach that contrasts with traditional models of health protection. These pertain to experiences that yield unique inclusive processes which, produced during the meetings, result in collective communities and subjectivities that increase life assistance possibilities. Our research interacted with authors of the philosophy of difference, collective and mental health as well as live work micro-politics. / Mestre
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Subjetividade e problematização do transcendental em Michel Foucault / Subjectivity and problematization of the transcendental in Michel FoucaultFavaretto, Antonio Carlos 03 April 2010 (has links)
Orientador: Joaquim Brasil Fontes Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-16T12:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Propomos a idéia de que em Michel Foucault os temas da subjetividade e do pensamento estão estreitamente relacionados entre si e com a constante busca de subverter o transcendental kantiano. A questão é a idéia que o sujeito transcendental é condição de possibilidade da experiência, mas permanece fora dela assegurando a sua unidade. Dessa forma, o pensamento assegura a continuidade de sua própria história. De acordo com Foucault, Kant fez isso atando o pensamento ao transcendental antropológico. Foucault procura, então, subverter o transcendental kantiano por meio de sua dessubjetivação (desantropologização) e imanentização. Sem um sujeito transcendental para assegurar a continuidade de sua história, o pensamento emerge na imanência de sua própria descontinuidade histórica. Foucault procura explorar a possibilidade aberta a partir deste campo transcendental imanente sem sujeito, descontínuo e múltiplo para desenvolver um pensamento como experiência da diferença. Contudo, a maneira como Foucault procura operar a imanentização do transcendental parece implicar certa tensão em sua concepção de diferença. / Abstract: We propose the idea that in Michel Foucault the themes of subjectivity and thought are closely connected to each other and with the constant seek to subvert the Kantian transcendental. The question is the idea that the transcendental subject is the condition of possibility of experience, but remains outside of it assuring its unity. Thus the thought ensures the continuity of its own history. According to Foucault, Kant did this by tying the thought to transcendental anthropological. Foucault seeks then to subvert the Kantian transcendental through his desubjectivation (des-antropologization) and immanentization. Without a transcendental subject to ensure continuity of its history, the thought emerges in the immanence of its own historical discontinuity. Foucault seeks to explore the possibility open from this field "immanent transcendental" without a subject, descontinuous and multiple to develop a thought as the experience of difference. However, the way how Foucault seeks to operate the immanentization of the transcendental seems to imply certain tension in his conception of difference. / Doutorado / Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte / Doutor em Educação
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Teoria das multiplicidades no pensamento de Gilles DeleuzeCardoso Junior, Hélio Rebello 12 September 1996 (has links)
Orientador: Luiz Benedicto Lacerda Orlandi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-21T16:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Filosofia
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