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Distrofia muscular de Duchenne: imunoexpressão da alfa-distroglucana na musculatura esquelética e associação com performance cognitiva. / Duchenne muscular dystrophy: alfa-dystroglycan imunoexpression and cognitive performancePereira, Conceição Campanario da Silva [UNIFESP] January 2004 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2004 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) / Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) / A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma distrofia muscular que se expressa com déficit cognitivo em 20-30% dos casos. Apesar do cérebro destas crianças parecer normal, já foram encontradas alterações diversas, não explicando, porém o acometimento cognitivo. O gene da distrofina é muito grande e codifica a distrofina em várias isoformas. Deleções e duplicações em locais de ligação às isoformas distais como a Dp140, Dp71 favorecem a incidência de retardo mental. A distrofina se liga a um complexo de proteínas (CPAD), entre
elas, as distroglicanas. Dentro do complexo das distroglicanas, a α-distroglicana tem sido demonstrada como importante no mecanismo, não só de estabilização da musculatura esquelética à contração e relaxamento musculares, mas também na sinaptogênese, migração neuronal e plasticidade neuronal. Seus diferentes
papéis, na musculatura esquelética e no sistema nervoso central (SNC), nos levam a pensar sobre os mecanismos envolvidos em sua deficiência, bem como da distrofina, na fisiopatologia do déficit cognitivo dos pacientes com DMD. Foram
avaliados 19 pacientes com DMD, sendo encontrada uma alta proporção (42,1%)
com quociente de inteligência (QI) abaixo da média. Os pacientes apresentavam
na época da biopsia muscular, entre 4 anos e 2 meses e 10 anos e 5 meses; e,
na época das avaliações, entre 6 e 12 anos de idade. Dos 19 pacientes, 2 foram
avaliados pelo Stanford-Binet. Dos 17 pacientes avaliados pelo WISC-III, 52,9%
apresentaram um QI verbal menor do que a faixa média de inteligência, sendo
que destes 29,4% um QI abaixo de 70. A proporção de pacientes com QI verbal
dentro da faixa média de inteligência, isto é, entre a média inferior e a média
superior, foi de 47%. Em nossa amostra de musculatura esquelética de biopsias
de pacientes com DMD, obteve-se que, 89,5% dos pacientes apresentaram a
imunoexpressão da α-distroglicana entre 0 e 25% do total das fibras musculares.
Porém, um indivíduo apresentou uma imunoexpressão de 70,4%, e outro de
43,2%, ambos com performance cognitiva dentro da faixa média de inteligência,
achado este não mencionado em literatura. Não houve uma relação
estatisticamente significante entre os valores de QI total, verbal e de execução
com a imunoexpressão da α-distroglicana em fragmentos musculares destes
pacientes. A presença da α-distroglicana no cérebro, bem como da distrofina,
sugere o seu papel na fisiopatologia do déficit cognitivo das crianças com DMD.
Os mecanismos que envolvem a inteligência são complexos. Podemos atribuir
fatores genéticos, estruturais, mas também devemos considerar os fatores
ambientais e psicossociais, no caso de nossos pacientes, de grande valia no que
se refere à carência de estímulos e oportunidades de aprendizado. / The Duchenne muscular Dystrophy (DMD) is a muscular dystrophy with cognitive impairment present in 20-30% of the cases. Despite of the fact that theses children’s brain looks like normal, it has already been bound a great variety of abnormalities, however not explaining the cognitive impairment. The dystrophin gene is very large and encodes several dystrophin isoforms. Deletions and duplications in linking sites to distal isoforms like Dp140, Dp71 favor mental retardation incidence. The dystrophin connects to a proteic complex (CDG), among these proteins, the dystroglicans. Within the dystroglycan complex, the α-dystroglycan, have been known as important in several mechanisms, not only at skeletal muscle stabilization at muscular contraction, but also at synaptogenesis,
neuronal migration, neuronal plasticity. Its different roles, at skeletal muscle and
Central Nervous System (CNS), bring us to think about the mechanisms involved
when it is deficient, as well, as the dystrophin, at cognitive impairment
physiopathology in DMD patients. Nineteen DMD patients were assessed, and a
high proportion (42%) performed the intelligence quotient (IQ) below the average.
The patients aged at the time of the muscle biopsy, between 4 and ten years, and,
at the assessment time, between 6 and 12 years old. Among the 19 patients, 2
were assessed by the Stanford-Binet. Among the 17 assessed by WISC-III,
52.9% performed a verbal IQ below the average, and 29.4% below 70. The
proportion of patients who performed an average verbal IQ, was 47%. In our
muscle biopsies samples of DMD patients, 89.5% presented α-dystroglycan
immunostaining between 0 and 25%. However, one patient presented a
α-dystroglycan immunostaining of 70.4%, and the other 43.2% and who
performed an average IQ, finding not mentioned in literature. There was no
significant statistic relationship among total IQ, verbal IQ and execution IQ
and α-dystroglycan immunostaining at these patients muscle samples. The
presence of α-dystroglycan in the brain, as well as, the dystrophin, suggest
their role on the pathophysiology of cognitive impairment in DMD children.
The mechanisms involved in intelligence are complex. We can atribute genetic
factor, structural ones, but also consider the environment and psychosocials
ones, in the case of our patients, worthy if we consider the lack of stimulus
and learning opportunities. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito do uso da ankle-foot orthosis na biomecânica da marcha de pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne / Effect of use of ankle-foot orthosis on the gait biomechanics of patients with Duchenne muscular dystrophySouza, Mariana Angélica de 05 December 2014 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso noturno ou diurno da ankle-foot orthosis (AFO) na biomecânica da marcha de pacientes com DMD. Foram avaliados 20 pacientes deambuladores, do Ambulatório de Miopatias Infantis do CER do HCFMRP-USP, com diagnóstico de distrofia muscular de Duchenne (DMD), com idades entre 4 e 12 anos. Foi realizada a avaliação inicial (Av1) em todos os pacientes e, 7 pacientes foram reavaliados após 6 meses (Av2). Na Av1, os pacientes foram agrupados conforme o uso da órtese: grupo sem órtese (SO; n=7), grupo órtese noturna (ON; n=7), grupo órtese diurna (OD; n=6). Na Av1 e na Av2 foram obtidos dados de massa corporal, altura, composição corporal pela bioimpedância elétrica, escore funcional pela escala medida da função motora, amplitude passiva de movimento articular, força muscular isométrica pelo dinamômetro Handheld e avaliação biomecânica da marcha, na velocidade habitual do paciente. Os pacientes que faziam uso da órtese diurna foram avaliados sem e com órtese, sendo denominados grupos ODs e ODc, respectivamente. Os dados foram analisados de três formas: duas transversais e uma longitudinal. Nas análises transversais, foram realizados dois procedimentos: (i) comparando dados dos grupos SO x ON x ODs; (ii) comparando dados dos grupos SO x ON x ODc. Nestas, foi utilizado o teste ANOVA, considerando um nível de significância de 5%. Na análise longitudinal, foi realizada a análise descritiva comparando os dados obtidos na Av1 e Av2, individualmente para os 7 pacientes reavaliados. Transversalmente, o grupo ODc apresentou maiores picos do ângulo de dorsiflexão e do momento dorsiflexor, menor ângulo de flexão plantar e menor geração de potência de tornozelo (p<0,05) que o grupo SO. Porém, ao caminhar sem a AFO (grupo ODs) estes resultados não foram observados (p>0,05). Em relação ao grupo ON, o grupo ODc obteve menores picos do ângulo de flexão do quadril, de absorção de potência de quadril, do ângulo de flexão plantar e maior pico do momento dorsiflexor (p<0,05), sendo que ao retirar a AFO (ODs) essas diferenças não foram observadas (p>0,05). E ainda, o grupo ON obteve maior pico do ângulo de flexão do joelho e menor momento flexor de quadril (p<0,05) em relação ao grupo ON. Na comparação dos dados entre os grupos SO e ON, o grupo ON obteve maior pico do ângulo de flexão do joelho e maior absorção de potência de quadril (p<0,05). Na análise longitudinal individual foi observado que os 2 pacientes que iniciaram precocemente e mantiveram o uso noturno da AFO apresentaram na Av2 maior velocidade da marcha, maiores momentos extensor de quadril e flexor plantar e maior geração de potência de tornozelo, contrariamente aos paciente que interromperam o uso (noturno ou diurno) da AFO. Conclui-se que o uso diurno da AFO acarretou alterações positivas na biomecânica da marcha, minimizando compensações típicas da DMD na articulação do tornozelo. O uso noturno da AFO, quando iniciado precocemente, também afetou positivamente a marcha dos pacientes. Assim, sugere-se o início precoce e contínuo do uso diurno e noturno da AFO aos pacientes com DMD. / The aim of this study was to evaluate the effect of the ankle-foot orthosis (AFO) during nocturnal or daytime usage of the gait biomechanics in patients with Duchenne Muscular Dystrophy (DMD). Twenty ambulant patients from the Myopathies Infant Ambulatory of CER - HCFMRP-USP, were diagnosed with DMD between the ages of 4 and13 years and were evaluated. The initial evaluation (Ev1) was performed in all patients, and 7 patients were reevaluated after 6 months (Ev2). In Av1, patients were grouped according to orthosis use: group without orthosis (NoO, n = 7), group with nocturnal orthosis (NiO, n = 7), group with daytime orthosis (DO, n = 6). In Ev1 and Ev2 data were obtained according to the weight, height, body composition (bioelectrical impedance), functional score (Measure scale of motor function), passive joint range of motion, isometric muscle strength (dynamometer Handheld) and biomechanical gait analyses (usual velocity for the patient). Patients who used the daytime orthosis were evaluated with and without bracing, respectively. The data were analyzed in three ways; the first two were cross-sectional and the other one was longitudinal. In the cross-sectional analyzes, an exploratory analysis of the data from each evaluation was performed, and subsequently, the variables were compared between groups, considering the means and standard deviations. ANOVA test was used, and it was considered a significant level of 5%. In the longitudinal analysis, the description of the data obtained in the evaluation 1 compared to the data obtained in the evaluation 2 was individually performed in the 7 patients who were reevaluated. A cross-sectional analysis compared the data between NoO x NiO x DO groups considering the gait analysis data from the DO group without the orthosis (barefoot), being named DOno. The other cross-sectional analysis compared the data between NoO x NiO x DO groups considering the gait analysis data from the OD group with orthosis, being named DOwith. In individual longitudinal analysis, it was observed that patients who had started early and kept the nocturnal usage of AFO which has been already showed, in six months, an increment of gait velocity, hip extensor and plantar flexor moments and also the increment of ankle power generation, which is the opposite of the patient who has discontinued the AFO usage (daytime or nocturnal). In the cross-sectional analyzes it was observed that, compared to the NoO group, the DOwith group had a higher dorsiflexion angle peak and higher dorsiflexor moment peak (p<0.05). However, when they walked without the device these results were not maintained. There was no difference (p>0.05) between DOno and NoO groups for the kinematic parameters. And, the DOno group had lower plantar flexor moment maximum peak than the SO group (p>0.05). It was concluded that AFO daytime use cause positive changes in gait biomechanics, minimizing typical compensation of DMD in the ankle joint. The night use of AFO, when started early, also positively affected the gait of patients. Thus, it is suggested early prescription of daytime and nocturnal usage of AFO for DMD patients.
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Efeitos do tratamento crônico de nanopartículas de ouro na resposta inflamatória e nos parâmetros de estresse oxidativo em camundongos mdx.Possato, Jonathann Corrêa January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma miopatia caracterizada pela degeneração muscular progressiva, hereditária e recessiva ligada ao cromossomo X, afetando mais o sexo masculino. Na DMD há uma deficiência da proteína distrofina, causada pela sua mutação do gene que a codifica, e ao passar do tempo aparecem sinais clínicos da doença como fraqueza muscular e cansaço ao realizar atividade física. O aumento da atividade física em pacientes com DMD leva a um estado oxidativo celular maior, sendo que alguns estudos já demonstram o processo de estresse oxidativo presente nesses pacientes. O aumento do quadro oxidativo altera sua homeostasia e modifica seu estado sinalizatório, como a alteração na via do NF-kB. Atualmente, há vários trabalhos observando os efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes das nanopartículas de ouro (GNPs) em modelos de lesão inflamatória. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes da administração crônica de nanopartículas de ouro em camundongos mdx. Neste trabalho utilizamos 40 camundongos mdx de 2 meses de idade, sendo separados por grupos com ―N‖ amostra de oito animais, sendo: Grupo Controle (GC): Sem modificação genética; Grupo mdx (mdx): Modificado sem tratamento; mdx + Nanopartículas de ouro (GNPs) (2,5mg/Kg); mdx + GNPs (7,0mg/Kg); mdx + GNPs (21mg/Kg). A administração de nanopartículas de ouro foi realizada por via subcutânea, com diâmetro médio de 20nm, em soluções com concentrações de 2,5mg/kg, 7,0mg/Kg e 21mg/Kg. O tratamento foi realizado por 30 dias com intervalo de 48 horas, totalizando 14 aplicações. Após 24 horas da última aplicação, os animais foram eutanasiados por decapitação e a região central do gastrocnêmio foi cirurgicamente removida, processada e armazenada em freezer -80ºC para posteriores análises bioquímicas e histológicas. Observamos, como resultados do nosso estudo, que os ratos mdx demonstraram aumento nos parâmetros de estresse oxidativo e que quando utilizamos GNPs como tratamento o quadro é revertido, assim, dando suporte experimental para a hipótese de que as GNPs têm um potencial antioxidante, protegendo a célula quando ocorre desbalanço na produção de radicais livres. A administração de nanopartículas também obteve melhoras nos aspectos histológicos da doença Duchenne. Assim, permitem-nos concluir que a administração crônica de nanopartículas de ouro apresentou um efeito anti-inflamatório em gastrocnêmico de ratos mdx, diminuindo as alterações morfológicas induzidas pela resposta inflamatória e efeito antioxidante, revertendo o quadro de estresse oxidativo.
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Natação previne comprometimento da memória por aumentar defesa anti-oxidante em um modelo animal de distrofia muscular de DuchenneRibeiro, Priscila Mantovani Nocetti January 2017 (has links)
Duchenne muscular dystrophy (DMD) is a genetic disease which is associated to a progressive skeletical muscle degeneration. The lack of dystrophin is related to degenerative muscular and neuronal processes, evidenced mainly by oxidative stress that leads to cell death. Changes in learning and memory are also described in this disease’s process. Swimming is usually indicated for avoiding impact and facilitating adherence because of a better adaptation to a warm water invironment and also for its benefits on cognition, and modulating memory and learning processes and for increasing antioxidant defenses in oxidative stress. Although swimming is known for its benefits, its therapeutic use in DMD is still controversial. Objective: The objective of this study was to evaluate the effects of a swimming protocol on memory and oxidative stress in an animal model of Duchenne muscular dystrophy. Methods: male mdx and wild type mice within 28 days were used in this study. The animals were trained in an stepped swimming protocol for four consecutive weeks. Twenty four hours after the last exercise day, aversive memory and habituation memory tests were performed and removed the encephalic structures of striatus, pre frontal cortex, hippocampus, and cortex and gastrocnemius and diafragma muscles to evaluate protein carbonilation and lipid peroxidation and free thiols. Results: it was verified that swimming was able to reduce significantly the levels of lipid peroxidation and protein carbonilation in gastrocnemius and hippocampus and striatus in exercised animals. Swimming has also prevented lipid peroxidation in diafragma. Besides, this swimming protocol was able to increase free thiols in gastrocnemius, diafragma and in analysed SNC structures. These results showed that swimming prevented aversive and habituation memory in mdx mice. Conclusion: a swimming protocol applied in mdx mice was able to prevent memory damage and oxidative stress in gastrocnemius and in most of analysed SNC structures with a significant increase in antioxidant activity in all analysed structures. / Submitted by Priscila Montovani Nocetti Ribeiro (priscila.ribeiro@unisul.br) on 2017-08-31T01:22:22Z
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Previous issue date: 2017-07-20 / A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética associada a uma degeneração progressiva da musculatura esquelética. A ausência da distrofina está relacionada a processos degenerativos tanto musculares como neuronais, evidenciada, principalmente, por um quadro de estresse oxidativo que culmina na morte celular. Alterações no aprendizado e na memória também são descritos no processo da doença. A natação é geralmente indicada por evitar impacto e facilitar a adesão pela melhor adaptação ao ambiente com água aquecida e por ter efeitos benéficos em pacientes; na cognição, por modular os processos de memória e aprendizado, e, no estresse oxidativo, por aumentar as defesas antioxidantes. Apesar dos benefícios conhecidos da natação, ainda há controvérsia sobre seu uso terapêutico na DMD. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um protocolo de natação sobre a memória e o estresse oxidativo em um modelo animal de distrofia muscular de Duchenne. Métodos: Foram utilizados camundongos machos mdx e wild-type (selvagens), com 28 dias. Os animais foram submetidos a um protocolo escalonado de natação por quatro semanas consecutivas. Após vinte e quatro horas do último dia de exercício, foram realizados testes de memória aversiva e teste de memória de habituação e foram retiradas as estruturas encefálicas do estriado, córtex pré-frontal, hipocampo e córtex e os músculos gastrocnêmio e diafragma, para avaliação da carbonilação de proteínas, peroxidação lipídica e tióis livres. Resultados: Verificou-se que a natação foi capaz de reduzir significativamente os níveis de peroxidação lipídica e de carbonilação de proteínas no gastrocnêmio e nas estruturas hipocampo e estriado dos animais exercitados. A natação também preveniu a peroxidação lipídica em diafragma. Além disso, o protocolo de natação foi capaz de aumentar os tióis livres em gastrocnêmio, diafragma e nas estruturas do SNC analisadas. Estes resultados mostraram que a natação preveniu o comprometimento da memória aversiva e de habituação nos camundongos mdx. Conclusão: Um protocolo de natação aplicado em camundongos mdx foi capaz de prevenir o dano à memória e o estresse oxidativo em gastrocnêmios e na maioria das estruturas analisadas do SNC, com aumento significativo da atividade antioxidante em todas as estruturas analisadas.
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Efeito do uso da ankle-foot orthosis na biomecânica da marcha de pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne / Effect of use of ankle-foot orthosis on the gait biomechanics of patients with Duchenne muscular dystrophyMariana Angélica de Souza 05 December 2014 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso noturno ou diurno da ankle-foot orthosis (AFO) na biomecânica da marcha de pacientes com DMD. Foram avaliados 20 pacientes deambuladores, do Ambulatório de Miopatias Infantis do CER do HCFMRP-USP, com diagnóstico de distrofia muscular de Duchenne (DMD), com idades entre 4 e 12 anos. Foi realizada a avaliação inicial (Av1) em todos os pacientes e, 7 pacientes foram reavaliados após 6 meses (Av2). Na Av1, os pacientes foram agrupados conforme o uso da órtese: grupo sem órtese (SO; n=7), grupo órtese noturna (ON; n=7), grupo órtese diurna (OD; n=6). Na Av1 e na Av2 foram obtidos dados de massa corporal, altura, composição corporal pela bioimpedância elétrica, escore funcional pela escala medida da função motora, amplitude passiva de movimento articular, força muscular isométrica pelo dinamômetro Handheld e avaliação biomecânica da marcha, na velocidade habitual do paciente. Os pacientes que faziam uso da órtese diurna foram avaliados sem e com órtese, sendo denominados grupos ODs e ODc, respectivamente. Os dados foram analisados de três formas: duas transversais e uma longitudinal. Nas análises transversais, foram realizados dois procedimentos: (i) comparando dados dos grupos SO x ON x ODs; (ii) comparando dados dos grupos SO x ON x ODc. Nestas, foi utilizado o teste ANOVA, considerando um nível de significância de 5%. Na análise longitudinal, foi realizada a análise descritiva comparando os dados obtidos na Av1 e Av2, individualmente para os 7 pacientes reavaliados. Transversalmente, o grupo ODc apresentou maiores picos do ângulo de dorsiflexão e do momento dorsiflexor, menor ângulo de flexão plantar e menor geração de potência de tornozelo (p<0,05) que o grupo SO. Porém, ao caminhar sem a AFO (grupo ODs) estes resultados não foram observados (p>0,05). Em relação ao grupo ON, o grupo ODc obteve menores picos do ângulo de flexão do quadril, de absorção de potência de quadril, do ângulo de flexão plantar e maior pico do momento dorsiflexor (p<0,05), sendo que ao retirar a AFO (ODs) essas diferenças não foram observadas (p>0,05). E ainda, o grupo ON obteve maior pico do ângulo de flexão do joelho e menor momento flexor de quadril (p<0,05) em relação ao grupo ON. Na comparação dos dados entre os grupos SO e ON, o grupo ON obteve maior pico do ângulo de flexão do joelho e maior absorção de potência de quadril (p<0,05). Na análise longitudinal individual foi observado que os 2 pacientes que iniciaram precocemente e mantiveram o uso noturno da AFO apresentaram na Av2 maior velocidade da marcha, maiores momentos extensor de quadril e flexor plantar e maior geração de potência de tornozelo, contrariamente aos paciente que interromperam o uso (noturno ou diurno) da AFO. Conclui-se que o uso diurno da AFO acarretou alterações positivas na biomecânica da marcha, minimizando compensações típicas da DMD na articulação do tornozelo. O uso noturno da AFO, quando iniciado precocemente, também afetou positivamente a marcha dos pacientes. Assim, sugere-se o início precoce e contínuo do uso diurno e noturno da AFO aos pacientes com DMD. / The aim of this study was to evaluate the effect of the ankle-foot orthosis (AFO) during nocturnal or daytime usage of the gait biomechanics in patients with Duchenne Muscular Dystrophy (DMD). Twenty ambulant patients from the Myopathies Infant Ambulatory of CER - HCFMRP-USP, were diagnosed with DMD between the ages of 4 and13 years and were evaluated. The initial evaluation (Ev1) was performed in all patients, and 7 patients were reevaluated after 6 months (Ev2). In Av1, patients were grouped according to orthosis use: group without orthosis (NoO, n = 7), group with nocturnal orthosis (NiO, n = 7), group with daytime orthosis (DO, n = 6). In Ev1 and Ev2 data were obtained according to the weight, height, body composition (bioelectrical impedance), functional score (Measure scale of motor function), passive joint range of motion, isometric muscle strength (dynamometer Handheld) and biomechanical gait analyses (usual velocity for the patient). Patients who used the daytime orthosis were evaluated with and without bracing, respectively. The data were analyzed in three ways; the first two were cross-sectional and the other one was longitudinal. In the cross-sectional analyzes, an exploratory analysis of the data from each evaluation was performed, and subsequently, the variables were compared between groups, considering the means and standard deviations. ANOVA test was used, and it was considered a significant level of 5%. In the longitudinal analysis, the description of the data obtained in the evaluation 1 compared to the data obtained in the evaluation 2 was individually performed in the 7 patients who were reevaluated. A cross-sectional analysis compared the data between NoO x NiO x DO groups considering the gait analysis data from the DO group without the orthosis (barefoot), being named DOno. The other cross-sectional analysis compared the data between NoO x NiO x DO groups considering the gait analysis data from the OD group with orthosis, being named DOwith. In individual longitudinal analysis, it was observed that patients who had started early and kept the nocturnal usage of AFO which has been already showed, in six months, an increment of gait velocity, hip extensor and plantar flexor moments and also the increment of ankle power generation, which is the opposite of the patient who has discontinued the AFO usage (daytime or nocturnal). In the cross-sectional analyzes it was observed that, compared to the NoO group, the DOwith group had a higher dorsiflexion angle peak and higher dorsiflexor moment peak (p<0.05). However, when they walked without the device these results were not maintained. There was no difference (p>0.05) between DOno and NoO groups for the kinematic parameters. And, the DOno group had lower plantar flexor moment maximum peak than the SO group (p>0.05). It was concluded that AFO daytime use cause positive changes in gait biomechanics, minimizing typical compensation of DMD in the ankle joint. The night use of AFO, when started early, also positively affected the gait of patients. Thus, it is suggested early prescription of daytime and nocturnal usage of AFO for DMD patients.
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Análise histoquímica e morfométrica de fibras musculares estriadas esqueléticas em pacientes com distrofia muscular de Duchenne (DMD)CAVALCANTI, George Maciel January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / As distrofias musculares (DM) constituem um grupo heterogêneo de desordens
geneticamente determinadas e acompanhadas de destruição progressiva de fibras
musculares, que se manifestam com fraqueza progressiva e perda da massa muscular,
iniciando-se geralmente na infância. A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma
desordem recessiva ligada ao cromossomo X, sendo considerada a mais comum e grave
das distrofias em crianças, para qual não existe terapia efetiva. Este estudo objetivou
analisar, através da histoquímica e morfometria, a predominância dos tipos de fibras
musculares estriadas esqueléticas em pacientes com DMD. Biópsias do músculo vastus
lateralis foram coletadas de cinco pacientes, do sexo masculino, com faixa etária de 13
a 15 anos, com diagnóstico clínico de DMD, no Setor de Neuropatologia do Hospital
das Clínicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no período de agosto de 2004 a
junho de 2005. Amostras foram coradas pelo método histoquímico para a ATPase
miofibrilar (ATPases 9,6;4,6 e 4,3). A análise morfométrica realizada no nosso estudo
revelou que as fibras musculares do tipo I apresentaram valores percentuais maiores do
que as fibras IIa e IIb em todos os pacientes; além disso, as fibras musculares do tipo I
apresentaram diâmetro e área maiores do que as fibras do tipo IIa e IIb, porém, com
valores muito próximos, estando estes resultados de acordo com os achados da
literatura. As análises histoquímica e morfométrica realizadas na avaliação dos
pacientes dessa pesquisa demonstraram ser ferramentas importantes no auxílio do
diagnóstico qualitativo e quantitativo das fibras musculares esqueléticas acometidas
nesse tipo de doença
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AS ESCALAS WECHSLER NO DIAGNÓSTICO NEUROPSICOLÓGICO DE CRIANÇAS COM DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNESampaio, Ana Edina de Melo 30 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-30 / Esta pesquisa teve por objetivo fazer uma avaliação neuropsicológica das funções cognitivas de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne. Avaliou dez meninos, com idade entre seis e quinze anos. Utilizou-se da Escala de Inteligência Wechsler para crianças, WISC III, fazendo uma análise quantitativa e qualitativa dos dados. Os resultados quantitativos indicaram QIV muito diversificado entre os sujeitos, variando entre 53 e 97, sendo o QIVM = 77.4. A mesma variação foi observada no QIE, com resultados variando entre 57 e 88, com QIEM=71.2. O QITM foi de 71.4. . Esses resultados localizam-se na faixa limítrofe, dentro das variações normais da inteligência. A análise qualitativa fatorial segundo Figueiredo, registrou maior rebaixamento no fator III, Resistência à Distração, seguido do fator IV, Velocidade de Processamento. Na Escala Verbal, os subtestes que implicavam em utilização da Memória foram os mais comprometidos, comprovando pesquisas anteriores. Na Escala de Execução, o maior prejuízo observado foi devido à dificuldade em códigos e símbolos, sob pressão de tempo. Não foi observada nas crianças com resultados mais baixos, diferença significativa entre o QIV e o QIE. A transposição dos dados para a leitura neuropsicológica utilizou-se do diagrama de McFie. A grande diversidade dos resultados individuais recomenda estudos posteriores.
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Influência da fisioterapia na função motora e histopatologia da fibra muscular esquelética no modelo Golden Retriever Muscular Dystrophy (GRMD) / Physiotherapy influence in the Golden Retriever Muscular Dystrophy motor function and skeletal muscle histopathology (GRMD)Gaiad, Thaís Peixoto 28 June 2006 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo investigar a influência da Fisioterapia como coadjuvante no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne. Utilizou-se um protocolo de atividades físicas direcionadas para as alterações músculo-esqueléticas características da patologia, no modelo Golden Retriever Muscular Dystrophy (GRMD), através de uma analogia entre as duas espécies. Foram selecionados seis animais machos e distróficos, do grupo do Canil GRMD / USP. A confirmação da patologia foi realizada pela análise do DNA, realizada no Centro de Estudos do Genoma Humano - IB / USP. As idades variaram entre seis e treze meses no início da pesquisa (média de 10,16 ± 3,43 e média de peso 18,86 ± 3,04 kg). A primeira coleta foi realizada em Setembro / 2005 e a coleta II, após seis meses (março / 2006). Buscou-se levantar dados a respeito do desempenho funcional dos animais, amplitude de movimento articular (ADM) e, análise histopatológica da musculatura esquelética, com a quantificação da área de colágeno em relação à área total de tecido muscular. A avaliação funcional mostrou que entre as idades de seis e doze meses, a fraqueza muscular começou a se refletir em perdas funcionais importantes. A partir dos doze meses, observa-se uma maior estabilidade nos graus de dificuldade para o desempenho funcional. Os valores, em graus, obtidos na avaliação da ADM das articulações do joelho (107,83º ± 4,49), tarso (114,16º ± 15,3) e carpo (151,16º ± 11,05) dos animais GRMD foram significativamente diferentes quando comparados aos valores médios para as mesmas articulações dos animais normais da mesma raça (115,89º ± 8,71; 123,57º ± 8,69; 131,42º ± 8,48, respectivamente). Não foi encontrada diferença significativa entre as médias da articulação cotovelo do grupo distrófico (120º ± 9,48) comparados com animais normais da mesma raça (119,82º ± 8,65) (p < 0.05). A média dos valores da ADM do joelho e cotovelo da coleta I e II se manteve, no grupo tratado e não tratado. Houve aumento na média da articulação do tarso no grupo tratado da coleta II (141,66º ± 7,63) em relação à coleta I (115,83º ± 13,83). No carpo houve manutenção da ADM no grupo tratado comparando as duas médias. A média da área de deposição de colágeno na coleta I e II para o grupo não tratado se manteve, havendo aumento significativo da área de colágeno para os animais do grupo tratado pela Fisioterapia (p < 0.05). Observa-se que os mesmos animais que tiveram ganho de função com a Fisioterapia, tiveram maior área de colágeno depositado. A aplicação fisioterapêutica no modelo GRMD favoreceu o ganho funcional em relação à macro estrutura articular e muscular, porém a degeneração da ultra estrutura manteve o curso da doença. / The aim of this research was investigates the Physiotherapy influence as a complementary treatment in the Duchenne Muscular Dystrophy. A physical activities protocol was used focusing the skeletal muscle alterations, characteristics from the pathology, in the GRMD model through an analogy between these species. Six males and dystrophic animals from the GRMD kennel/USP were selected. The pathology confirmation was done by the DNA analysis in the Center of Human Genome - IB / USP. The younger dog was six months and the older one, thirteen (mean age 10,16 ± 3,43 and mean weigh 18,86 ± 3,04 kg). The first collect was in september 2005 and the collect II after six mounths (march/2006). Data about the animals functional status, joint range of movement (ROM) and skeletal muscle histopathological analysis was get. The functional assessment showed that between the six and twelve months of age, the muscular weakness started to reflects in important functional lost. From twelve months, there is a major stability of the difficult degrees to realize the functional activities. The values from the ROM assessment of the knee (107,83º ± 4,49), tarsal (114,16º ± 15,3) and carpal joint (151,16º ± 11,05) from the GRMD animals were statistically different compared to the mean values of the same joints in normal dogs of the same breed (115,89º ± 8,71; 123,57º ± 8,69; 131,42º ± 8,48, respectively). There was no difference between the mean from the elbow joint of the dystrophic group (120º ± 9,48) when compared with normal dogs from the same breed (119,82º ± 8,65) (p < 0.05). The mean value from the knee and elbow joint in the collect I and II was the same, in the treated and no treated group. There was a mean improvement from the tarsal joint of the treated group in the collect II (141,66º ± 7,63) related to collect I (115,83º ± 13,83). In the carpal joint, there was a stable median in the treated group between the two means (collect I and II). The mean from the deposition area of collagen in the collect I and II in relation of no treated group was the same. There was a significant increased of the collagen area to the animals from the treated group by the physiotherapy (p < 0.05). The same animals that had a improvement in the function with the physiotherapy had a bigger collagen area deposition. The physiotherapy application in the GRMD model leads to a better functional status to the joint and muscular gross structure, but the ultra structure degeneration had a maintenance of the pathology course.
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Qualidade de vida em crianças com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapia / Qualidade de vida em crianças com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapiaSimon, Valdecir Antonio 16 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO : Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, o que acarreta alteração da produção de distrofina, importante no reforço mecânico da membrana sarcolemal das fibras musculares. Degeneração progressiva e irreversível é inicialmente de predomínio proximal da musculatura esquelética. Qualidade de Vida (QV) inclui subjetividade, multidimensionalidade, presença de aspectos negativos e positivos diante da percepção e da expectativa individual de vida, com influência cultural. JUSTIFICATIVA: Não há estudos específicos para a DMD que apontem a análise da QV em diferentes faixas etárias evolutivas, sob diversos domínios, ou mesmo que indiquem precisamente qual domínio e idade específica devem receber maior atenção preventiva e terapêutica. OBJETIVOS: A partir da aplicação de três questionários de QV em diferentes fases evolutivas e domínios, objetivamos comprovar a praticidade e eficácia do Questionário Life Satisfaction Index for Adolescents - LSI-A, comparando-o aos Autoquestionnaire Qualitè de Vie Enfant Imagè - AUQUEI e Medical Outcomes Studies 36-item Short-Form - MOS SF-36. Essa pesquisa também possibilitará uma análise que subsidie o acompanhamento clínico, a prevenção das complicações, quando possível, e a corticoterapia paliativa. METODOLOGIA: Noventa e cinco pacientes foram divididos em 04 grupos, de acordo com as idades proporcionais às etapas da evolução da doença, por ocasião do início do acompanhamento: entre 5 e 7 anos (grupo A); entre 8 e 10 anos (grupo B); entre 11 e 13 anos (grupo C); 13 a 17anos de idade (grupo D). Os questionários (AUQEI, SF-36 e LSI-A) foram aplicados aos três, seis meses, 9 meses e até completar um seguimento de 12 meses da medicação. Na aplicação dos questionários, avaliamos a concordância entre dois observadores (confiabilidade inter-observador) e a concordância entre as observações feitas por um mesmo observador, em diferentes ocasiões. RESULTADOS: Os dados recolhidos e estaticamente representados denotam o grau de significância, ou qualidade de vida, do paciente nos diversos setores de sua vida, abordados em cada domínio dos questionários adotados. A média de significância geral foi detectada, mediante o questionário AUQEI, principalmente no grupo B. No SF-36, dos 8 domínios, somente 4 acusaram significância, e preponderantemente nos grupos B e C. Já no LSI-A, a significância foi geral à todos os grupos (A, B, C e D). CONCLUSÃO: Logo, pudemos inferir que os aspectos clínicos quando considerados em maior peso, como no SF- 36 e no AUQEI, mostram valores muito negativos na QV. O contrário foi constatado no questionário LSI-A, o qual atende, em sua natureza, às exigências de uma avaliação de qualidade de vida para crianças com Distrofia Muscular de Duchenne, pois abarca uma diversidade maior de circunstâncias na vida do paciente. / INTRODUTION: The Duchenne muscular dystrophy (DMD) is a genetic disease, which leads in changes in production of the dystrophin, important on reinforce mechanic of the sarcolemal membrane of the muscles fibers. The degeneration progress and irreversible is initially of the predominance proximal of the skeletal muscle. Quality of Life (QoL) includes subjectivity, multidimensionality, and presence of negatives and positives aspects in front of perception and expectation personal of life with cultural influence. JUSTIFICATION: there are no specific studies to the DMD, which had indicate a analysis of QoL into different ages and level evolutionary, under various domains, or studies which indicate which domain and specific age need to receive more preventive and therapeutic attention. OBJECTIVES: After of the application of three QoL questionnaires about different evolutionary phases and domains, we pretend to comprove the practicality and effectiveness of the Life Satisfaction Index for Adolescents LSI-A questionnaire, it comparing it to the Autoquestionnaire Qualitè de Vie Enfant Imagè - AUQUEI e Medical Outcomes Studies 36-item Short-Form - MOS SF-36. It is possible in this study also a analysis to the clinic support, prevention of the complications, and if enable, the palliative steroids therapy. METHODS: Ninety-five patients were divided into 04 groups, of according with the ages, proportional to the stages of the development of the disease at the initially of the accompaniment: between 5 and 7 years (group A), 8 and 10 years (group B), 11 and 13 years (group C); since 13 years of age (group D). The questionnaires (AUQEI, SF-36 and LSI-A) were applied to the three, six, nine months, and until they had completed a following of 12 months of medication. In the application of the questionnaires, we evaluated the concordance between two observers (inter-observer reliability), agreement between the observations made by the same observer on occasions different. RESULTS: The data collected and represented statically denotes the degree of significance or patients Qol in different areas of your life, all they mentioned in the domains of the QoL questionnaires used. The average of the overall significance was detected by the questionnaire AUQEI, especially in group B. In the SF-36, of the eight domains, only four had significance, and mainly in groups B and C. Already in the LSI-A, the significance was general for all groups (A, B, C and D). CONCLUSION: We infer that the clinical aspects, when considered in greater weight like on the SF-36 and AUQEI show negative values very in QOL. The opposite was noted in the LSI-A questionnaire, which serves in its nature to the requirements of an evaluating of QoL for children with DMD, because it covers the great diversify of circumstances in the patient life.
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Avaliação de características do espectro autista em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne / Assessment of characteristic of the Autistic Spectrum Characteristics in Patients with Duchenne Muscular DystrophyMadanelo, Luciana 27 September 2018 (has links)
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é causada por mutações no gene distrofina que codifica a proteína distrofina, responsável pela manutenção da membrana da fibra muscular. Além do comprometimento muscular, a doença tem sido associada a déficits cognitivos e problemas de comportamento. A presente pesquisa teve como objetivos: avaliar sintomas do transtorno do espectro do autismo (TEA) em uma amostra formada por pacientes com DMD de acordo com os critérios diagnósticos do DSM V; identificar a proporção de pacientes com indício de deficiência intelectual (DI); examinar a possibilidade de prejuízos das funções executivas (flexibilidade e planejamento) nesses pacientes e verificar possiveis associações das mutações downstream ao exon 45 (inicial da isoforma cerebral da distrofina Dp140) a sintomas de autismo, deficiencia intelectual ou déficits nas funções executivas. O estudo seguiu metodologia de pesquisa exploratória. Participaram do estudo 67 pacientes com DMD com idades de 5 a 17 anos (Média= 10,74 e DP= 3,2) e 19 controles com idades de 04 a 14 anos (Média=8,73 e DP= 2,94). A bateria de avaliação incluiu a Escala de Avaliação do Autismo na Infância (CARS) para avaliação dos sintomas de autismo, o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven para exame de inteligencia não verbal e subtestes da bateria Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) para avaliação das funções executivas de flexibilidade (Intra-Extra Dimensional Set Shift - IED) e planejamento (Stockings of Cambridge - SOC). A Escala de Brooke foi utilizada para avaliação do comprometimento motor dos membros superiores dos pacientes com DMD. Dentre os pacientes submetidos à escala CARS e ao teste de Raven, 20% atingiram o ponto de corte para autismo (7% com risco para TEA somente e 13% com risco para TEA e DI) e 19% apresentou classificação de inteligência indicativa de deficiência intelectual (sem risco para TEA). Em análise dos grupos de pacientes com DMD com e sem risco para autismo, observou-se diferença significativa em 14 das 15 questões da escala CARS (p<0,05, teste t). Mediante análise qualitativa, verificou-se que o grupo com risco para TEA apresentou médias mais altas em relação aos grupos com risco para DI e risco para DI e TEA nas questões referentes à resposta emocional, comunicação verbal, resposta intelectual e às impressões gerais do avaliador da escala CARS. O grupo sem risco para TEA apresentou escores mais elevados quanto às respostas emocional e intelectual. No grupo sem risco para TEA, observou-se correlação negativa entre idade e a questão de comunicação verbal da escala CARS, evidenciando melhora desta capacidade conforme o aumento da idade (p<0,05, correlação de Pearson). Em análise subseqüente com três grupos (TEA, DI, TEA + DI), o grupo com risco para TEA apresentou escores mais elevados (indicativos de maior intensidade de sintomas de autismo) na questão referente a medo e nervosismo, enquanto o grupo com risco para TEA e DI obteve maiores pontuações nas questões de resposta auditiva e comunicação verbal da escala CARS (p<0,05, teste de Kruskal-Wallis). O grupo com risco para DI obteve escores mais baixos (indicativos de menor intensidade de sintomas de autismo) nas questões referentes à imitação, resposta emocional, uso corporal, uso de objetos, paladar, olfato e tato, comunicação não verbal e impressões gerais do examinador (p<0,05). Conforme as análises de mutações genéticas, o grupo com mutações downstream ao exon 45 apresentou maior propensão para deficiência intelectual conforme a questão referente à resposta intelectual da escala CARS. Quanto à análise de funções executivas, o grupo com DMD apresentou prejuízos nas capacidades de flexibilidade cognitiva (teste IED) e planejamento (teste SOC) em relação ao grupo controle (p<0,05, teste de Mann-Whitney). Os déficits de planejamento não foram atribuídos a dificuldades motoras, uma vez que não houve IX diferença significativa entre grupos quanto aos tempos de resposta no teste SOC. O estudo mostrou evidencias da associação da Distrofia Muscular de Duchenne ao Transtorno do Espectro Autista, à deficiência intelectual e a prejuízos em funções executivas. Os resultados suportam achados prévios da associação entre mutações distais do gene distrofina e prejuízo intelectual. A escala CARS mostrou-se sensível na diferenciação entre casos de autismo e deficiência intelectual em pacientes com DMD. Estudos futuros são necessários para a elucidação de características de autismo em pacientes com DMD com e sem o diagnóstico desse transtorno do desenvolvimento / Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is caused by mutations in the dystrophin gene that encodes the dystrophin protein, which is responsible for maintaining the integrity of the muscle fiber membrane. In addition to muscle impairment, the disease has been associated to cognitive deficits and behavioral problems. The objectives of the present study were: to evaluate patients with DMD for symptoms of autism spectrum disorder (ASD) according to the DSM-V criteria; to identify the proportion of patients with evidence of intellectual disability (ID) in this sample; to examine the possibility of impairment of executive functions (flexibility and planning) in these patients and to verify possible associations between mutations downstream from exon 45 (first exon for the brain isoform D140) and symptoms of autism, intellectual disability or deficits in executive functions. The study followed exploratory research methodology. Sixty seven patients with DMD with ages ranging from 5 to 17 years (mean = 10.74 and SD = 3.2) and 19 controls aged 04 to 14 years (Mean = 8.73 and SD = 2.94) participated in the study. The assessment battery included the the Childhood Autism Rating Scale (CARS) for assessing symptoms of autism, the Raven\'s Colored Progressive Matrices Test for nonverbal intelligence evaluation, and subtests of the Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB) for assessment of flexibility (Intra-Extra Dimensional Set Shift - IED) and planning (Stockings of Cambridge - SOC). The Brooke Scale was used to assess motor impairment in the upper limbs of DMD group. Among the patients who were evaluated with the CARS scale and the Raven\'s test, 20% reached the cut-off point for autism (7% at risk for only ASD and 13% at risk for ASD and ID). 19% presented evidence of intellectual disability (no risk for ASD). Comparison analysis between patients with and without risk for autism revealed significant difference in 14 of the 15 CARS scale itens (p<0.05, t-test). Qualitative analysis showed that the group with risk for ASD presented higher means in relation to the groups at risk for ID and risk for ID and ASD with higher CARS scores in the scalesitens related to emotional response, verbal communication, intellectual response and to the general impressions of the examiner. The non-risk group presented higher scores regarding emotional and intellectual responses. In this group, a negative correlation was observed between age and verbal communication suggesting improvement in this capacity in older patients (p <0.05, Pearson\'s correlation). In the subsequent analysis considering three groups at risk for (a) ASD only, (b) ID only, and (c) ASD and ID, patients at risk for ASD presented higher scores (indicating higher severity of symptoms of ASD) on the item concerning fear and nervousness, while the group at risk for ASD and ID obtained higher scores on the items regarding auditory response and verbal communication (CARS scale, p <0.05, Kruskal-Wallis test). The group at risk for only ID showed significant lower scores (suggesting lower severity of symptoms) on items related to imitation, emotional response, body use, object use, taste, smell and touch, nonverbal communication and general impressions of the examiner (p <0.05). Analyzes of genetic features showed that patients with mutations downstream from exon 45 presented higher propensity to intellectual deficiency according to the item concerning intellectual response (CARS scale). Executive functions analyses revealed impairments in cognitive flexibility (IED) and planning (SOC) among DMD patients in relation to the control group (p <0.05, Mann-Whitney test). Planning deficits were not attributed to motor difficulties, since there was no significant difference between groups regarding the response times in the SOC tasks. The study showed evidence of the association of Duchenne Muscular Dystrophy with Autistic XI Spectrum Disorder, intellectual disability and impairment in executive functions. The present results support previous findings regarding the association between distal mutations in the dystrophin gene and intellectual impairment. The CARS scale was sensitive to differentiation between autism and intellectual disability in patients with DMD. Future studies are needed to elucidate autism characteristics in DMD patients with and without the diagnosis of this developmental disorder
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