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Supplemented zinc does not alter mood in healthy older European adults - a randomised placebo-controlled trial: the Zenith study

Stewart-Knox, Barbara, Rae, G., Simpson, E.E.A., McConville, C., O'Connor, J.M., Polito, A., Andriollo-Sanchez, M., Coudray, C., Strain, J.J. January 2011 (has links)
OBJECTIVE: Older people are vulnerable to zinc deficiency, which may impact upon their mood. This randomised, placebo-controlled, double-blind intervention study aimed to investigate the effect of oral zinc gluconate supplementation (15 mg/d; 30 mg/d; and placebo) on subjective mood (affect) in older Europeans. SUBJECTS: Healthy volunteers (n 387) aged 55-87 years were recruited. SETTING: Volunteers in Rome (Italy; n 108) and Grenoble (France; n 91) were aged 70-87 years and those in Coleraine (Northern Ireland; n 93) and Clermont-Ferrand (France; n 95) were aged 55-70 years. DESIGN: Mood was measured using the Positive and Negative Affect Scale on four occasions per day over 4 d at baseline, 3 and 6 months post-intervention. RESULTS: Mixed ANOVA indicated that neither positive nor negative affect altered in response to zinc (15 mg/d or 30 mg/d) compared to placebo in either the 55-70 years or the >/=70 years age group. CONCLUSIONS: These results suggest that zinc does not benefit mood in healthy older people.
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Ensaio clínico duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de duração de 12 semanas, para avaliar eficácia, tolerabilidade e segurança do topiramato na oniomania / Double-blind, placebo-controlled and randomized clinical trial of 12 weeks to evaluate the efficacy, tolerability and safety of topiramate for the treatment of compulsive buying

Mattos, Cristiana Nicoli de 10 May 2019 (has links)
Introdução: Especula-se que a Oniomania ou Compras Compulsivas (CC) compartilhe características clínicas e substratos neurobiológicos com a dependência de substâncias psicoativas, assim como outros comportamentos denominados dependências comportamentais. Os estudos mais recentes para tratamento das dependências têm explorado o potencial clínico de fármacos capazes de bloquear o efeito reforçador dessas substâncias ou comportamentos através da modulação direta ou indireta da atividade dopaminérgica na via córtico-límbico-estriatal. Seguindo esta linha de raciocínio, o topiramato vem sendo investigado para o tratamento do transtorno do jogo, compulsão alimentar e dependência de álcool. Relatos preliminares sugerem potencial desta medicação no tratamento de pacientes com CC. Método: Nosso estudo é um ensaio clínico duplo cego, randomizado e controlado com placebo que visa a testar a eficácia do topiramato administrado oralmente no tratamento das CC ao longo de 12 semanas. Foram analisados 43 pacientes, alocados aleatoriamente no grupo experimental (que recebeu doses flexíveis de topiramato de 25 a 300 mg/dia) ou grupo controle (que recebeu dose correspondente de substância inativa). Ambos os grupos receberam intervenções psicoeducacionais em quatro sessões. Os comportamentos e a psicopatologia das CC, além de fenômenos associados, especificamente impulsividade, sintomas depressivos e adequação social foram avaliados como desfecho. Resultados: As escalas de avaliação não apresentaram significância quando analisadas em conjunto pela MANOVA. Todavia, na análise do desempenho isolado de cada variável incluída no modelo múltiplo, encontrou-se uma redução significativa do comportamento de comprar compulsivo e desejo de aquisição em favor do topiramato, quando comparado ao placebo. Entre as escalas de avaliação de fenômenos associados, houve uma melhora ao longo do tempo em ambos os grupos para as variáveis que medem impulsividade e depressão, com tamanhos de efeito elevados (H2 > 0,14). Os achados devem ser analisados com cautela, uma vez que nossa amostra foi pequena e portanto com baixo poder amostral. Conclusão: Analisados em conjunto, os dados não permitem concluir que o topiramato seja superior ao placebo no tratamento das CC. Porém, esta análise encoraja futuras investigações / Introduction: It is speculated that Compulsive Buying Disorder (CBD), similar to other behavior addictions, shares clinical and neurobiologic characteristics with substance use disorders. Recent research for treatment of addictions has explored the therapeutic potential of drugs capable of blocking the reinforcing properties of substances or behaviors through the direct or indirect modulation of the dopaminergic pathway in the cortico-limbic-striatal circuit. In line with this reasoning, topiramate has been investigated for the treatment of gambling disorder, binge eating and alcohol addiction. Preliminary case reports suggest that this drug can be beneficial for the treatment of CBD. Methods: We followed a randomized, double-blind, placebo controlled model to test the efficacy and safety of topiramate during a period of 12 weeks. We analyzed 43 patients randomly assigned to the experimental group (who received flexible doses of topiramate from 25 to 300mg/day) or control group (who received the correspondent dose of inactive substance). Both groups received psychoeducational intervention in 4 sessions. Results: The variables we used to evaluate the symptomatology of CBD showed no significant variations over time when analyzed together through MANOVA. However, among the scales used to evaluate associated phenomena, there was an improvement over time for the variables that measure impulsivity and depression, with high effect sizes (H2 > 0.14). In the analysis of the isolated performance of each variable included in the multiple model we found a superior and statistically significant response of the group topiramate for the CBFS and the subscore acquisition of SI-R. These findings should be analyzed with caution since our sample was small, with low power, and composed by an under-representative sample of individuals. Conclusion: These findings point to a possible utility of topiramate for the treatment of CBD, supporting further studies with larger and more representative samples of patients with CBD
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Efeitos da estimulação magnética transcraniana sobre a cognição no comprometimento cognitivo leve: estudo duplo-cego, randomizado controlado / Effects of transcranial magnetic stimulation on cognition in mild cognitive impairment. Double-blind, randomized controlled trial

Marra, Hellen Livia Drumond 12 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O envelhecimento está associado, muitas vezes, a um declínio cognitivo frequentemente negligenciado, especialmente quando em formas brandas e/ou iniciais, com importante repercussão na vida das pessoas. Tais declínios podem regredir para a normalidade, estabilizar ou mesmo evoluir para quadro demenciais. O comprometimento cognitivo leve (CCL) é uma síndrome clínica de associada a um risco aumentado de demência, podendo ter várias etiologias e patologias. Até o momento, não existe ainda uma abordagem terapêutica, deixando uma lacuna no arsenal terapêutico tanto do especialista quanto do clínico geral. A estimulação magnética transcraniana é uma técnica não invasiva e promissora. Tem potencial para melhorar a memória e a cognição de idosos ativando redes neurais. OBJETIVOS: Este trabalho visa verificar os efeitos da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) de alta frequência primeiramente sobre a memória e, secundariamente, sobre a cognição global de idosos com CCL. MÉTODOS: Trata-se de um estudo duplo cego, randomizado sham-controlado. Foram estimulados 32 idosos com idades entre 60-74 anos, totalmente independentes para as atividades instrumentais de vida diária (AIVDs), com queixas subjetivas de memória e evidência de algum prejuízo na avaliação neuropsicológica, caracterizando CCL. Os participantes foram divididos em dois grupos: (I) EMTr ativa (n=15) e (II) EMTr sham (n=17). O grupo ativo recebeu 10 sessões de EMTr a 10Hz (110% do limiar motor e 2.000 pulsos por sessão) sobre o córtex pré-frontal dorso lateral esquerdo.Foi utilizada uma bobina inativa (sham) para o grupo placebo. As baterias neuropsicológicas foram realizadas nos três tempos: antes (T0), logo após (T1) e um mês após (T2) a EMTr. RESULTADOS: Dos 109 pacientes triados, 36 foram elegíveis para o estudo. Houve 4 desistências, e 32 finalizaram o estudo. Os dados demográficos foram homogêneos. Os escores dos testes foram ajustados para a idade e escolaridade. O ponto de corte do Escore Isquêmico de Hachinski foi <=4. A medida de desfecho primário foi o teste ecológico Rivermead Behavioural Memory (RBMT) devido a sua alta capacidade de predizer problemas de memória diárias. As variáveis contínuas foaram avaliadas pelo teste t de Student. Análise de variância para medidas repetidas (ANOVA) foi utilizada para comparar as medidas de variáveis quantitativas ao longo dos instantes de medição. Houve interação (efeito de grupo) a favor do grupo ativo nas variáveis Rivermead Behavioural Memory Test (p=0,042) e teste de Stroop (retângulos) (p=0,044) em T0-T1; dígitos ordem direta (p=0,041) e trilhas B em T1-T2 (p=0,032). Houve interação no teste de memória lógica tardia em T0-T1 e T0-T2 (p=0,044 e 0,005, respectivamente) a favor do grupo sham; porém, o desfecho foi igual em T2 em ambos os grupos. Não houve interação no IQCODE e na escala de Bayer de funcionalidade. Os resultados mostram melhora significativa, a um nível de 5% de significância, na memória do dia a dia, da atenção e de função executiva dos idosos que se submeteram à EMTr de alta frequência, sugerindo seu potencial terapêutico no CCL. Trial registration: clinicaltrials.gov Identifier: NCT01292382. / BACKGROUND: Aging maybe associated with a cognitive decline often overlooked, especially in milder forms, with significant impact on people\'s lives. Such declines may regress to normal, or even stabilize, or progress to dementia. Mild cognitive impairment (MCI) is a clinical syndrome associated with an increased risk of dementia and may have different etiologies and pathologies. To date, there is still not a therapeutic approach, leaving a gap in the therapeutic armamentarium of both expert as the general practitioner. Transcranial magnetic stimulation is a promising and noninvasive technique with potential to improve memory and cognition in elderly by activating neural networks. OBJECTIVES: This study aims to assess the effects of high frequency repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) primarily on memory and secondarily on global cognition in elderly people with MCI. METHODS: Double blind, randomized sham-controlled trial. Were stimulated 32 eldrely aged 60-74 years, totally independent for instrumental activities of daily living (IADL) with subjective memory complaints and evidence of some impairment in neuropsychological assessment, characterizing MCI. Subjects were divided into two groups: (I) active rTMS (n=15) and (II) rTMS sham (n=17). The active group received 10 sessions of 10 Hz rTMS (110% of motor threshold and 2000 pulses per session) over left dorsolateral prefrontal cortex. We used a inactive coil (sham) for the placebo group. The neuropsychological assessment were conducted in three stages: before (T0), immediately after (T1) and one month after (T2) rTMS. RESULTS: Of 109 patients screened, 36 were eligible for the study. There were 4 dropouts, and 32 completed the study. Demographic data were homogeneous. The test scores were adjusted for age and education. All subjects presented a cut-off score <=4 for the Hachinski Ischaemic Score. Continuous variables were evaluated by Student t test. Repeated measures of anayses of variance (ANOVA) were used to compare measures of quantitative variables along time. The primary outcome measure was a positive response on the ecological tool Rivermead Behavioural Memory Test (RBMT) because of its capacity to predict everyday memory problems. There was interaction (group effect) in favor of the active group over the variables RBMT (p=0.042) and Stroop test (colored rectangles) (p=0.044) at T0-T1; digit span direct order (p=0.041) and trail making B, T1-T2 (p=0.032). There was interaction in late logic memory test at T0-T1 and T0-T2 (p=0.044 and 0.005, respectively) for the sham group, but the outcome was the same in both groups at T2. There were no significant interaction at IQCODE and Bayer ADL Scale. The results present significant improvement, at a 5% level of significance, in everyday memory, attention and executive function of the elderly who underwent to high-frequency rTMS, suggesting its therapeutic potential in MCI. Trial registration: clinicaltrials.gov Identifier: NCT01292382.
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Estudo comparativo entre a ceratectomia fotorrefrativa (PRK) e a ceratectomia subepitelial borboleta assistida a laser (LASEK borboleta) / Comparative study between photorefractive keratectomy (PRK) and butterfly laser-assisted subepithelial keratectomy (BLASEK)

Ghanem, Vinicius Coral 29 August 2007 (has links)
OBJETIVO: Avaliar comparativamente os resultados de duas técnicas de cirurgia refrativa de superfície com excimer laser, ceratectomia fotorrefrativa (PRK) e ceratectomia subepitelial borboleta assistida à laser (LASEKb). LOCAL: Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville, Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego envolvendo 102 olhos de 51 pacientes. Cada paciente teve aleatoriamente um dos olhos operado com a técnica do PRK e o outro com LASEKb. Os pacientes foram acompanhados por 1 ano. RESULTADOS: Não houveram diferenças significativas entre os dois grupos na acuidade visual (AV) para longe, sem correção, (P = 0,5593). No 12o mês pós-operatório (PO), 98,04% dos olhos no grupo do PRK e 96,08% no grupo do LASEKb atingiram AV sem correção de 20/20. A previsibilidade, eficácia, segurança e estabilidade não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. O índice de segurança foi de 1 no PRK e 0,996 no LASEKb. Um olho do grupo do LASEKb perdeu uma linha de visão. A porcentagem de olhos que apresentou EE aos 12 meses na faixa de ±0,50 D foi de 94,1% no grupo do PRK e de 86,3% no grupo do LASEKb (P = 0,1883). Enquanto que na faixa de ±1,0 D foi de 100% no grupo do PRK e 98% no grupo do LASEKb (P = 0,3125). Não houve necessidade de reoperações. O tempo médio de cirurgia na técnica PRK foi de 304,86 + 58,77 segundos (aproximadamente 5 minutos) e na técnica LASEKb de 608,35 + 76,88 segundos (aproximadamente 10 minutos) (P < 0,001). O tempo médio de reepitelização no grupo do PRK foi de 4,35 ± 0,48 dias (variação, 4 a 5 dias) e no grupo do BLASEK foi de 4,75 ± 0,72 dias (variação, 4 a 6 dias) (P < 0,002). Os níveis de dor e o desconforto ocular PO não foram estatisticamente diferentes entre os grupos, entretanto houve uma tendência para menor dor no PRK (3,31 ± 4,09 vs 4,43 ± 4,27; P = 0,18). Houve uma redução estatisticamente significativa nos valores do teste de Schirmer em todas as avaliação PO, tanto no PRK (23,6 ± 8,1 vs 19,4 ± 10,1; P < 0,002) quanto no LASEKb (22,4 ± 8,7 vs 18,9 ± 9,7; P = 0,01), entretanto não houve diferença entre os grupos. A opacificação corneana (OC) PO foi pequena nos dois grupos. Somente no 1o mês foi observado diferença estatística entre os grupos, com maior intensidade da OC no grupo do LASEKb (0,18 ± 0,3881) quando comparado ao PRK (0,08 ± 0,2109) (P = 0,039936). A maior intensidade foi observada no 3o mês, com redução gradativa até o 12o mês. CONCLUSÃO: Dentro das condições deste estudo, conclui-se que o PRK e o LASEKb mostraram resultados semelhantes, exceto que o PRK apresentou menor tempo cirúrgico, reepitelização corneana mais rápida e menor OC no 30o PO. / PURPOSE: Comparatively evaluate the results of two techniques of surface excimer laser refractive surgery, photorefractive keratectomy (PRK) and butterfly laser-assisted subepithelial keratectomy (BLASEK). SETTING: Sadalla Amin Ghanem Eye Hospital, Joinville, Santa Catarina, Brazil. METHODS: This is a prospective, randomized and double-masked study including 102 eyes from 51 patients. Each patient was randomized to have one eye operated on with PRK and the other with BLASEK. Patients were followed for 1 year. RESULTS: There were no significant differences between the groups regarding uncorrected distant visual acuity (VA) (p= 0.5593). On the 12th post-operative (PO) month, 98.04% of the eyes in the PRK group and 96.08% in the BLASEK group reached uncorrected VA of 20/20. The predictability, efficacy, safety and stability did not present statically significant difference between groups. The safety index was of 1 for PRK and 0.996 for BLASEK. One eye of the BLASEK group lost one line on the 12th PO month. The percentage of the eyes that presented spherical equivalent at 12 months in the range of ±0.50 D was 94.1% in the PRK group and 86.3% in the BLASEK group (p = 0.1883). While in the range of ±1.0 D it was 100% in the PRK group and 98% in the BLASEK group (p = 0.3125). There were no retreatments. The mean surgical time was 304.86 + 58.77 seconds (approximately 5 minutes) in PRK and 608.35 + 76.88 seconds in BLASEK (approximately 10 minutes) (P < 0,001). The mean reepithelization time in the PRK group was 4.35 ± 0.48 days (range, 4 to 5 days), and in the BLASEK group was 4.75 ± 0.72 days (range, 4 to 6 days) (P < 0.002). Pain scores and ocular discomfort were not statistically different between groups, although there was a trend towards a lower pain level with PRK (3.31 ± 4.09 vs. 4.43 ± 4.27; P = 0.18). Schirmer test values were significantly reduced from preoperative levels through 12 months with both PRK (23.6 ± 8.1 vs. 19.4 ± 10.1; P < 0.002) and BLASEK (22.4 ± 8.7 vs. 18.9 ± 9.7; P = 0.01), however there was no difference between groups in any time point. Haze incidence was slight in both groups. Only in the 1st PO month statistical difference between the groups was observed, with higher intensity in the BLASEK group (0.18 ± 0.3881) when compared to the PRK (0.08 ± 0.2109) (p = 0.039936). The highest intensity was observed on the 3rd month, with gradual reduction until the 12th month. CONCLUSION: In the conditions of this study, it can be concluded that PRK and BLASEK showed similar results, except that PRK presented shorter surgical time, faster corneal reepithelization and less haze at 30th PO days.
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Efeito do ácido graxo ômega 3 no tratamento da esteatohepatite não alcoólica (EHNA): estudo randomizado placebo controlado / Effects of omega-3 fatty acids (PUFA) on treatment nonalcoholic steatohepatitis (NASH)

Santos, Monize Aydar Nogueira 05 March 2015 (has links)
Introdução: Existem poucas estratégias de intervenção medicamentosa que se mostraram eficazes na doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Os ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) Ômega-3 parecem ser eficazes no tratamento da esteatose hepática de modelos experimentais, mas poucos estudos randomizados em humanos foram realizados. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a eficácia de AGPI Ômega-3 provenientes do óleo de linhaça e peixe na esteatohepatite não alcoólica (pacientes com EHNA). Métodos: Sessenta pacientes com biópsia confirmando EHNA foram incluídos no estudo duplo cego, randomizado, placebo controlado. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. Grupo Ômega-3 (n = 32) recebeu três cápsulas contendo no total 945 mg de AGPI Ômega-3 (63% ácido alfa linolênico (ALA), 21% ácido eicosapentaenóico (EPA) e 16% do ácido docosahexaenóico (DHA)) e Grupo Placebo (n = 28) recebeu três cápsulas contendo óleo mineral. A intervenção foi realizada por seis meses, quando os pacientes foram novamente submetidos à biópsia hepática. O desfecho primário foi a mudança histológica hepática de acordo com o escore de atividade EHNA (NAS) no início (pré intervenção) e seis meses (após intervenção). Desfecho secundário compreendeu análise das aminotransferases séricas, perfil lipídico e glicemia em jejum, parâmetros antropométricos e nível sérico de IL6 em 0, 3 e 6 meses e dosagem de Ômega-3 plasmático, como prova de tratamento, em 0 e 6 meses. Resultados: Dos 60 pacientes avaliados, 10 não terminaram o estudo (5 no grupo Ômega-3, e 5 no grupo placebo). Analisando os resultados primários, a atividade NAS melhorou ou se manteve estável em 78,26% dos pacientes do grupo placebo e em 55,56% do grupo Ômega-3, sem diferença significativa entre os grupos (p = 0,978), a inflamação lobular reduziu ou se manteve estável em 91,3% no grupo de placebo e em 66,67% no grupo Ômega-3, também sem diferença entre os grupos (p = 0,994). Ômega-3 não reduziu a esteatose hepática, balonização hepatocelular e fibrose. Nos parâmetros bioquímicos houve redução do nível de triglicérides em três meses no grupo Ômega-3 (p = 0,011) quando comparado com o placebo. Por outro lado, aminotransferases séricas, colesterol total e frações, glicemia, parâmetros antropométricos e níveis séricos de IL-6 não foram alterados com o tratamento em seis meses quando comparado com placebo. Analisando o resultado do Ômega-3 plasmático no período seis meses, observou-se que no grupo Ômega-3 houve aumento do ALA (p = 0,014), EPA (p = 0,016), da relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,018) e redução do ARA (p= 0,028), enquanto que no grupo placebo encontrou-se aumento do Ômega-3 nas formas de EPA (p = 0,03), DHA (p = 0,036) relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,007), o que comprova que o grupo placebo de alguma forma ingeriu também Ômega-3. Avaliando o Ômega-3 plasmático entre grupos tratamento e placebo tem-se diferença entre os grupos em relação ao ARA (p = 0,03) que reduziu no grupo \"tratado com Ômega-3\". Devido ao consumo de Ômega-3 pelo grupo placebo, optou-se por desconsiderar o duplo cego e fazer nova análise estatística baseada no aumento de Ômega-3 plasmático e comparar com melhora histológica das variáveis NAS e encontrou-se que o aumento do DHA estava positivamente relacionado com a melhora ou estabilização da inflamação lobular em seis meses de estudo (p = 0,014). Conclusões: Os resultados dste estudo indicam que AGPI Ômega-3 a partir de uma mistura de óleos de linhaça e peixe não pode melhorar a histologia hepática, a maioria dos parâmetros bioquímicos e os níveis séricos de IL-6; no entanto, esta suplementação impacta significativamente o perfil lipídico dos pacientes com EHNA, aumentando os níveis de AGPI Ômega-3, diminuindo os níveis da ácido araquidônico (AA), potencialmente próinflamatória da família AGPI Ômega-6, e diminuição dos níveis de triglicérides séricos. Na análise post hoc houve correlação significativa entre o aumento dos níveis plasmáticos de DHA e melhora da inflamação lobular, independentemente do tratamento recebido. A limitação do estudo foi o grupo placebo ter ingerido ácidos graxos Ômega-3. Mais estudos são necessários para confirmar estes resultados (ID 01992809) / Introduction: There is a limited number of effective drug treatments available for the treatment of nonalcoholic steatohepatitis (NASH). Polyunsaturaturated fatty acid (PUFAs) Omega 3 seems to be effective in treating hepatic steatosis in experimental animal models, however there is a limited number of humans randomized studies available in the literature. The purpose of the present study is to prospectively evaluate the treatment efficacy of the PUFAs Omega 3 from flaxseed and fish in patients with NASH disease. Methods: A total of sixty biopsy confirmed NASH patients were included in a double blind, randomized, placebo controlled study. They were randomized into two groups: Omega 3 group (n = 32) where patients received a total of 945mg of PUFAs Omega 3 and Placebo group (n = 28) where patients received only mineral oil. After a 6 month treatment all patients underwent a new liver biopsy. Primary goal was to evaluate and compare liver histologic changes, according to Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) activity score (NAS), between pre and post treatment biopsies. Secondary goal was to evaluate serum transaminases, lipid profile and serum non fasting glucose, anthropometric parameters and serum IL6 at 0, 3 and 6 month treatment. A serum Omega 3 dosage was performed at 0 and 6 month as treatment proof. Results: A total of 50 patients finished the study, 25 from each original group. NAS score improved or was unaltered in 78.26% of the placebo group and in 55.56% of the Omega 3 group (p = 0,978). Lobular liver inflammation was reduced or unaltered in 91.3% and in 66.67% respectively of the placebo and Omega 3 groups (p = 0,994). Omega 3 alone was not able to reduce liver steatosis, hepatocelular balonization or fibrosis. Biochemical analysis revealed reduction on serum triglycerides after 3 month treatment for the Omega 3 group patients, when compared to placebo (p=0,011). Serum transaminases, total cholesterol and fractions, non fasting glucose and IL-6 were found to have no changes after 6 month treatment, when compared to placebo. After 6 month we found serum rise of Omega 3 on its forms as ALA (p= 0,014) and EPA (p = 0,016), and of the relation Omega 3/Omega 6 (p = 0,018), besides a reduction of the ARA (p= 0,028). The placebo group demonstrated to have an Omega 3 serum rise of its forms as EPA (p = 0,03) and DHA (p = 0,036) and of the relation Omega3/Omega6 (p = 0,007). These findings are proof that the placebo group also ingested some form of Omega 3. There is a difference between the groups regarding the serum Omega 3 on the ARA relation, which was reduced in the Omega 3 group. Due to the Omega 3 ingestion by the placebo group we decided to not consider the double blind and to perform a new statistic analysis based on the serum Omega 3 rise and compare with the improvement on NAS histologic variables. The analysis revealed that DHA rise was positively related with an improvement or unchanged of lobular inflammation after 6 months (p= 0,014). Conclusions: The present study was able to demonstrate that the AGPI Omega 3 from flaxseed and fish can not improve hepatic histology, most of the biochemical parameters and serum levels of IL-6. However this type of supplementation revealed a significant impact over lipid profile from NASH patients, providing an rise on AGPI Omega 3 levels and reducing the levels of Araquidonic Acid (AA) and triglycerides. The post hoc analysis demonstrated a significative correlation between the serum rise of DHA and the improvement of lobular inflammation, regardless of the received treatment. The fact that the placebo group ingested Omega 3 revealed to be a limitation of the present study. More studies are recommended to confirm our findings (ID 01992809)
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"O texto de crianças e adolescentes com depressão maior unipolar" / The text of children and adolescents with unipolar major depression

Pantano, Telma 11 March 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a elaboração e a recontagem de histórias de crianças com o diagnóstico de depressão maior unipolar (DSM-IV, 1997), bem como a influência da terapia medicamentosa com fluoxetina em um estudo duplo-cego longitudinal controlado com placebo. Fizeram parte do estudo trinta sujeitos com idades entre 10 e 14 anos e diagnosticados com depressão, randomizados para o uso de fluoxetina ou placebo. Ambos os grupos foram avaliados quanto à elaboração livre de textos orais e escritos e à recontagem de textos (fábulas de Êsopo ou La Fontaine) na etapa 0 (sem o uso de medicação) e na etapa 3 (três meses após a introdução de medicação ou placebo). Os textos foram analisados de acordo com o modelo de Kintsch e Van Dijk (1978), baseado no número de macro e microestruturas produzidas e/ou recordadas e nos componentes relativos à superestrutura textual. A este modelo foi acrescida a análise do conteúdo proposicional (positivo, negativo ou neutro), com o intuito de observar o fenômeno da “memória condizente com o humor". Não foram observadas diferenças significativas com relação a esses critérios entre os grupos ou períodos analisados, nem quanto à produção e/ou recontagem de textos orais ou escritos, mesmo com a melhora da sintomatologia clínica observada por meio da escala CDRS (Poznanski & Mokros, 1996). / The aim of this study was to evaluate the textual production and recontagem of children with unipolar major depression (DSM-IV, 1997), and the influence of drug therapy with fluoxetine in a longitudinal, double-blinded, placebo-controlled study. Thirty subjects with depression, aged between 10 and 14 years, were selected and randomized for the use of fluoxetine or placebo. Both groups were analyzed regarding to spontaneous oral and written production and to the recontagem of the texts (Esopo’s or La Fontaine’s fables) in the period zero (without medication) and period 3 (three months after starting placebo or fluoxetine). The texts were analyzed according to Kintsch and Van Dijk’s model (1978), taking in account the number of macro and microstructures elaborated and/or recalled and the textual superstructure. We added to this model the proposition-content analysis (positive, negative or neutral), in order to observe the “mood-congruent memory" phenomenon. Regarding these criteria, no differences were found amongst the groups or periods analyzed, neither amongst the oral and written elaborated or recontados texts, even after the improvement of clinical symptoms evaluated by CDRS scale (Poznanski and Mokros, 1996).
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Untersuchungen zur Magnetfeldtherapie bei Patienten mit chronischen Rückenschmerzen / Studies on magnetic field therapy in patients with chronic back pain

Handt, Philipp 12 June 2012 (has links)
No description available.
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Validade da produção científica de acesso aberto indexada na base de dados Lilacs em odontologia / Validity of scientific production of open acess indexed in Lilacs data in Dentistry

Ferreira, Christiane Alves [UNIFESP] January 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Objetivos: Realizar uma análise metodológica da área de odontologia quanto ao risco de viés de ensaios controlados randomizados (ECR) de acesso aberto, disponibilizados na base de dados Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), avaliar a potencial contribuição da Lilacs como fonte de estudos primários para revisões sistemáticas da literatura e avaliar possível associação entre a base Qualis, tipo de estudo e risco de viés. Material e Métodos: Foram selecionados 40 periódicos de acesso aberto da base Lilacs. Uma busca manual página a página foi conduzida para identificar os artigos publicados, de acordo com o tipo de estudo, durante um período de seis anos. A classificação dos estudos foi realizada por revisores independentes com a confiabilidade avaliada por estatística Kappa. Os ECR identificados foram separados para a avaliação do risco de viés. Foram coletados dados sobre: geração da seqüência de alocação, sigilo da alocação, cegamento, dados de desfechos incompletos, número de dimensões de baixo risco de viés, país e Qualis. As associações foram avaliadas pelos testes de Kruskal-Wallis, Mann Withney e Kendal tau, correlação de Sperman e análise de regressão. Resultados: A pesquisa manual recuperou 4879 artigos com predominância de estudos com baixo nível de evidência (92%). Estudos com alto nível de evidência para avaliação de intervenções representavam apenas 1,94% dos artigos indexados. Estudos epidemiológicos como Caso-Controle e Coorte eram apenas 1,41%. O Brasil representou 72% do total de publicações, entretanto, 64,42% dos estudos utilizaram projetos de pesquisa com baixo nível de evidência. Dos 78 estudos classificados, somente 10 eram verdadeiros ECR e, destes, somente um único estudo era de baixo risco de viés. O item mais frequentemente nos ECR avaliados foi cegamento. A base Qualis não estava associada à hierarquia de evidência e nem às dimensões de risco de viés. Conclusão: O conjunto de estudos em odontologia indexados na base Lilacs se constitui em um corpo de evidência muito limitado para fornecer estudos primários elegíveis com alto nível de evidência para autores de revisões sistemáticas, para clínicos e gestores sobre intervenções, prognóstico ou etiologia em odontologia. / Objectives: To conduct a methodological analysis of the area of dentistry on the risk of bias in randomized controlled trials (RCT) of open access, available in the database Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences), to assess the potential contribution Lilacs as the source of primary studies for systematic reviews and and evaluate possible association between the base and Qualis study type and risk of bias. Methods: We selected 40 open access journals of the Lilacs database. A handsearch page page has been conducted to identify published articles, according to the type of study, over a period of six years. The classification of studies was conducted by independent reviewers with reliability assessed by Kappa statistic. RCTs identified were separated to assess the risk of bias. We collected data on: generation of allocation sequence, allocation concealment, blinding, incomplete outcome data, number of dimensions of low risk of bias, country and Qualis. Associations were evaluated by Kruskal-Wallis, Mann Whitney and Kendal tau, Spearman correlations and regression analysis. Results: The handsearch retrieved 4879 articles with predominance of studies with a low level of evidence (92%). Studies with a high level of evidence for evaluation of interventions represented only 1.94% of the articles indexed. Epidemiological studies and case-control and cohort were only 1.41%. Brazil has accounted for 72% of all publications, however, 64.42% of the studies used research projects with low level of evidence. Of the 78 studies classified, only 10 were true RCT, and of these only one study was a low risk of bias. The item most often evaluated in the RCT was blinding. The base which was not associated with the hierarchy of evidence and not to the dimensions of risk of bias. Conclusion: The set of studies in dentistry indexed in Lilacs constitutes a very limited body of evidence to provide eligible primary studies with high evidence to authors of systematic reviews to clinicians and managers about operations, prognosis or etiology in dentistry. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fotocoagulação de acordo com o protocolo ETDRS modificado versus laser diodo sublimiar em micropulsos para tratamento de edema macular diabético: Ensaio clínico-comparativo / Randomized Clinical Trial Evaluating mETDRS versus Normal or High-Density Micropulse Photocoagulation for Diabetic Macular Edema

Lavinsky, Daniel [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-29 / Objetivo: Comparar a fotocoagulação focal e em grade de acordo com o protocolo do Early Treatment Diabetic Retinopathy Study modificado (mETDRS) utilizando fotocoagulação com laser diodo 810nm sublimiar em micropulsos e densidade normal (FSM-DN) ou aumentada (FSM-DA) no tratamento do edema macular diabético (EMD). Métodos: Foi conduzido um estudo randomizado, controlado, prospectivo, duplo mascarado com pacientes não tratados com EMD e melhor acuidade visual corrigida (MAVC), pior que 20/40 e melhor que 20/400. Pacientes foram aleatorizados para receber fotocoagulação de acordo com o protocolo mETDRS (42 pacientes), FSM-DN (39 pacientes) ou FSM-DA (42 pacientes). Imediatamente antes do tratamento, 3, 6, bem como 12 meses após ele, todos os pacientes foram submetidos a exame oftalmológico, MAVC, retinografia colorida, angiografia fluorescente e tomografia de coerência óptica (OCT). Efeitos adversos nas diferentes técnicas de fotocoagulação foram observados durante o acompanhamento do estudo. Resultados: Durante o acompanhamento, todos os grupos apresentaram redução da espessura macular central, com diminuição no grupo FSM-DA de 93μm em três meses, 117μm em seis meses e 144μm em nove meses, comparado à redução de 67, 94 e 112μm em três, seis e nove meses respectivamente, no grupo mETDRS. Já o grupo FSM-DN apresentou redução de 20μm em três e seis meses e 34μm em nove meses, significativamente inferior aos grupos FSM-DA e mETDRS. Em relação à acuidade visual, houve melhora da MAVC gradual em três, seis e nove meses nos grupos FSM-DA e mETDRS sem diferenças estatisticamente significativas entre estes grupos, porém ambos superiores ao grupo FSM-DN, que não apresentou mudança na acuidade visual nesses períodos. Em doze meses, o grupo FSM-DA teve o melhor resultado em termos de MAVC (0,25 logMAR), seguido do grupo mETDRS (0,08 logMAR), enquanto o grupo FSM-DN não apresentou melhora significativa na MAVC (0,03 logMAR) (p<0,001). Todos os grupos apresentaram redução estatisticamente significativa da espessura macular central no OCT (p<0,001). O grupo FSM-DA demonstrou a maior redução (154μm), porém não foi estatisticamente significativa em relação ao grupo mETDRS (126μm; p=0,75). Não foram observados efeitos adversos graves nas diferentes formas de tratamento. Conclusão: Em um ano, a resposta clínica do grupo FSM-DA foi superior aos grupos mETDRS e FSM-DN, baseada na medida de espessura central da mácula e acuidade visual. Estes dados sugerem que a técnica de FSM-DA pode ser utilizada como conduta preferível para o tratamento de EMD, porém estudos clínicos multicêntricos são necessários para confirmar estes resultados. / Purpose: To compare modified Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) focal/grid laser photocoagulation with normal-density (ND-SDM) or high-density (HD-SDM) subthreshold diode-laser micropulse photocoagulation for the treatment diabetic macular edema (DME). Methods: We conducted a prospective, randomized, controlled, double-masked clinical trial with patients with previously untreated DME and best corrected visual acuity (BCVA) worse than 20/40 and better than 20/400. Patients were randomized to receive either modified ETDRS focal / grid photocoagulation (42 patients), ND-SDM (39 patients) or HD-SDM (42 patients). Before treatment and 3, 6 and 12 months after treatment, all patients underwent ophthalmic examinations, BCVA, color fundus photography, fluorescein angiography and optical coherence tomography (OCT). Results: At 12 months, the HD-SDM group had the best improvement in BCVA (0.25 logMAR), followed by the modified ETDRS group (0.08 logMAR), while no improvements were seen in the ND-SDM group (0.03 logMAR). All groups showed statistically significant progressive reduction of CMT throughout the study (p<0.001). The HD-SDM group exhibited the greatest CMT reduction (154 μm), which was not significantly different from that of the modified ETDRS group (126 μm; p=0.75). Conclusions: At 1 year, the clinical performance of HD-SDM was superior to that of the modified ETDRS photocoagulation technique based on the anatomic and functional measures of improvement used in this investigation. A rationale for this treatment modality as a preferable approach is suggested, and the precise role of sub-threshold micropulse laser treatment may become more defined as experience grows, guided by optimized treatment guidelines and more comprehensive trials. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito do ácido graxo ômega 3 no tratamento da esteatohepatite não alcoólica (EHNA): estudo randomizado placebo controlado / Effects of omega-3 fatty acids (PUFA) on treatment nonalcoholic steatohepatitis (NASH)

Monize Aydar Nogueira Santos 05 March 2015 (has links)
Introdução: Existem poucas estratégias de intervenção medicamentosa que se mostraram eficazes na doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Os ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) Ômega-3 parecem ser eficazes no tratamento da esteatose hepática de modelos experimentais, mas poucos estudos randomizados em humanos foram realizados. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a eficácia de AGPI Ômega-3 provenientes do óleo de linhaça e peixe na esteatohepatite não alcoólica (pacientes com EHNA). Métodos: Sessenta pacientes com biópsia confirmando EHNA foram incluídos no estudo duplo cego, randomizado, placebo controlado. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. Grupo Ômega-3 (n = 32) recebeu três cápsulas contendo no total 945 mg de AGPI Ômega-3 (63% ácido alfa linolênico (ALA), 21% ácido eicosapentaenóico (EPA) e 16% do ácido docosahexaenóico (DHA)) e Grupo Placebo (n = 28) recebeu três cápsulas contendo óleo mineral. A intervenção foi realizada por seis meses, quando os pacientes foram novamente submetidos à biópsia hepática. O desfecho primário foi a mudança histológica hepática de acordo com o escore de atividade EHNA (NAS) no início (pré intervenção) e seis meses (após intervenção). Desfecho secundário compreendeu análise das aminotransferases séricas, perfil lipídico e glicemia em jejum, parâmetros antropométricos e nível sérico de IL6 em 0, 3 e 6 meses e dosagem de Ômega-3 plasmático, como prova de tratamento, em 0 e 6 meses. Resultados: Dos 60 pacientes avaliados, 10 não terminaram o estudo (5 no grupo Ômega-3, e 5 no grupo placebo). Analisando os resultados primários, a atividade NAS melhorou ou se manteve estável em 78,26% dos pacientes do grupo placebo e em 55,56% do grupo Ômega-3, sem diferença significativa entre os grupos (p = 0,978), a inflamação lobular reduziu ou se manteve estável em 91,3% no grupo de placebo e em 66,67% no grupo Ômega-3, também sem diferença entre os grupos (p = 0,994). Ômega-3 não reduziu a esteatose hepática, balonização hepatocelular e fibrose. Nos parâmetros bioquímicos houve redução do nível de triglicérides em três meses no grupo Ômega-3 (p = 0,011) quando comparado com o placebo. Por outro lado, aminotransferases séricas, colesterol total e frações, glicemia, parâmetros antropométricos e níveis séricos de IL-6 não foram alterados com o tratamento em seis meses quando comparado com placebo. Analisando o resultado do Ômega-3 plasmático no período seis meses, observou-se que no grupo Ômega-3 houve aumento do ALA (p = 0,014), EPA (p = 0,016), da relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,018) e redução do ARA (p= 0,028), enquanto que no grupo placebo encontrou-se aumento do Ômega-3 nas formas de EPA (p = 0,03), DHA (p = 0,036) relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,007), o que comprova que o grupo placebo de alguma forma ingeriu também Ômega-3. Avaliando o Ômega-3 plasmático entre grupos tratamento e placebo tem-se diferença entre os grupos em relação ao ARA (p = 0,03) que reduziu no grupo \"tratado com Ômega-3\". Devido ao consumo de Ômega-3 pelo grupo placebo, optou-se por desconsiderar o duplo cego e fazer nova análise estatística baseada no aumento de Ômega-3 plasmático e comparar com melhora histológica das variáveis NAS e encontrou-se que o aumento do DHA estava positivamente relacionado com a melhora ou estabilização da inflamação lobular em seis meses de estudo (p = 0,014). Conclusões: Os resultados dste estudo indicam que AGPI Ômega-3 a partir de uma mistura de óleos de linhaça e peixe não pode melhorar a histologia hepática, a maioria dos parâmetros bioquímicos e os níveis séricos de IL-6; no entanto, esta suplementação impacta significativamente o perfil lipídico dos pacientes com EHNA, aumentando os níveis de AGPI Ômega-3, diminuindo os níveis da ácido araquidônico (AA), potencialmente próinflamatória da família AGPI Ômega-6, e diminuição dos níveis de triglicérides séricos. Na análise post hoc houve correlação significativa entre o aumento dos níveis plasmáticos de DHA e melhora da inflamação lobular, independentemente do tratamento recebido. A limitação do estudo foi o grupo placebo ter ingerido ácidos graxos Ômega-3. Mais estudos são necessários para confirmar estes resultados (ID 01992809) / Introduction: There is a limited number of effective drug treatments available for the treatment of nonalcoholic steatohepatitis (NASH). Polyunsaturaturated fatty acid (PUFAs) Omega 3 seems to be effective in treating hepatic steatosis in experimental animal models, however there is a limited number of humans randomized studies available in the literature. The purpose of the present study is to prospectively evaluate the treatment efficacy of the PUFAs Omega 3 from flaxseed and fish in patients with NASH disease. Methods: A total of sixty biopsy confirmed NASH patients were included in a double blind, randomized, placebo controlled study. They were randomized into two groups: Omega 3 group (n = 32) where patients received a total of 945mg of PUFAs Omega 3 and Placebo group (n = 28) where patients received only mineral oil. After a 6 month treatment all patients underwent a new liver biopsy. Primary goal was to evaluate and compare liver histologic changes, according to Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) activity score (NAS), between pre and post treatment biopsies. Secondary goal was to evaluate serum transaminases, lipid profile and serum non fasting glucose, anthropometric parameters and serum IL6 at 0, 3 and 6 month treatment. A serum Omega 3 dosage was performed at 0 and 6 month as treatment proof. Results: A total of 50 patients finished the study, 25 from each original group. NAS score improved or was unaltered in 78.26% of the placebo group and in 55.56% of the Omega 3 group (p = 0,978). Lobular liver inflammation was reduced or unaltered in 91.3% and in 66.67% respectively of the placebo and Omega 3 groups (p = 0,994). Omega 3 alone was not able to reduce liver steatosis, hepatocelular balonization or fibrosis. Biochemical analysis revealed reduction on serum triglycerides after 3 month treatment for the Omega 3 group patients, when compared to placebo (p=0,011). Serum transaminases, total cholesterol and fractions, non fasting glucose and IL-6 were found to have no changes after 6 month treatment, when compared to placebo. After 6 month we found serum rise of Omega 3 on its forms as ALA (p= 0,014) and EPA (p = 0,016), and of the relation Omega 3/Omega 6 (p = 0,018), besides a reduction of the ARA (p= 0,028). The placebo group demonstrated to have an Omega 3 serum rise of its forms as EPA (p = 0,03) and DHA (p = 0,036) and of the relation Omega3/Omega6 (p = 0,007). These findings are proof that the placebo group also ingested some form of Omega 3. There is a difference between the groups regarding the serum Omega 3 on the ARA relation, which was reduced in the Omega 3 group. Due to the Omega 3 ingestion by the placebo group we decided to not consider the double blind and to perform a new statistic analysis based on the serum Omega 3 rise and compare with the improvement on NAS histologic variables. The analysis revealed that DHA rise was positively related with an improvement or unchanged of lobular inflammation after 6 months (p= 0,014). Conclusions: The present study was able to demonstrate that the AGPI Omega 3 from flaxseed and fish can not improve hepatic histology, most of the biochemical parameters and serum levels of IL-6. However this type of supplementation revealed a significant impact over lipid profile from NASH patients, providing an rise on AGPI Omega 3 levels and reducing the levels of Araquidonic Acid (AA) and triglycerides. The post hoc analysis demonstrated a significative correlation between the serum rise of DHA and the improvement of lobular inflammation, regardless of the received treatment. The fact that the placebo group ingested Omega 3 revealed to be a limitation of the present study. More studies are recommended to confirm our findings (ID 01992809)

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