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Neoconservadorismo e a política externa dos Estados Unidos da América : de Leo Strauss à Doutrina Bush

Doles, Luiz Felipe Pereira 31 May 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-09-12T13:48:43Z No. of bitstreams: 1 2012_LuizFelipePereiraDoles.pdf: 1132546 bytes, checksum: eac7ea7eaa72d1969a59a4edf0b65980 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2012-09-13T13:27:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LuizFelipePereiraDoles.pdf: 1132546 bytes, checksum: eac7ea7eaa72d1969a59a4edf0b65980 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-13T13:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LuizFelipePereiraDoles.pdf: 1132546 bytes, checksum: eac7ea7eaa72d1969a59a4edf0b65980 (MD5) / Os ataques terroristas de 11 de setembro trouxeram à tona mais uma vez os vínculos entre o neoconservadorismo e a política externa norte-americana. A bibliografia refere-se a temas como o unilateralismo e a chamada exportação da democracia como características desse pensamento, além de afirmar que há relações entre sua suposta origem intelectual na academia norte-americana, mais precisamente Leo Strauss, e sua doutrina política recente. Qual a influência de Strauss e suas idéias na política externa contemporânea? Com o intuito de responder essa pergunta de pesquisa, o trabalho possui três partes: na primeira discute-se as principais idéias do autor; na segunda explora-se o neoconservadorismo nas décadas de 1970 e 1980, em dois de seus principais nomes - Irving Kristol e Jeane Kirkpatrick; na última parte, realiza-se um apanhado do neoconservadorismo a partir do fim da Guerra Fria, privilegiando, aspectos como a democracia e o unilateralismo. Essa divisão busca dar historicidade aos conceitos defendidos pela política externa norte-americana, por meio da recorrente crítica ao realismo e à ONU, além de privilegiar aspectos específicos, em que se acredita haver alguma relação entre seus godfathers e sua manifestação política mais recente, em detrimento de uma análise exaustiva de discursos e descrições da política externa. Espera-se, ao fim do texto, mostrar os vínculos de uma filosofia política e o exercício do poder na esfera internacional, além de corroborar a hipótese inicial de que a forte crítica intelectual promovida no âmbito do pensamento neoconservador seria o lastro de seu notável, ainda que fracassado, alcance político. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The 9/11 terrorist attacks exposed, once again, the links between neoconservatism and American foreign policy. The literature on this specific subject lists themes such as unilateralism and the tactics of ‘exporting democracy’ as main features of this school of thought. Besides, it states that there are some relations between neoconservatism’s intellectual origins in American universities, notably Leo Strauss, and its recent political doctrine. What is the influence of Leo Strauss and his ideas in contemporary foreign policy? Our strategy to answer this research question entails three main sections: a) in the first section, Strauss’s ideas are discussed; b) in the second, neoconservatism in the 1970s and 1980s is examined using texts from two of the most renowned neocons of that time - Irving Kristol and Jeane Kirkpatrick; c) in the last section, a brief evaluation of neoconservatism since the Cold War is made, especially discussing subjects like democracy and unilateralism. This division attributes historicity to the concepts advocated by US foreign policy, while focusing on specific subjects, which are believed to exemplify the relation between neoconservatism’s godfathers and its recent political display, to the detriment of a more comprehensive analysis of speeches and descriptions related to foreign policy. In the end, the links between political philosophy and the exercise of power in international affairs are expected to become clearer. In addition to that, the hypothesis - that the strong intellectual critic carried out by neoconservatism is the ballast of neoconservativism’s remarkable, yet failed, political outreach - is expected to be upheld.
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Discursos interpelativos de George W. Bush (2000-2004) : nacionalismo e neoconservadorismo na busca de legitima??o dom?stica para a guerra ao terrorismo

Felini, Carina Rafaela de Godoi 18 August 2017 (has links)
Submitted by PPG Ci?ncias Sociais (csociais-pg@pucrs.br) on 2017-10-23T19:31:25Z No. of bitstreams: 1 disserta??o Carina Rafaela de Godoi Felini.pdf: 1397448 bytes, checksum: 9016a4d9ac5fd1416f1ca42cb28632cb (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-10-24T13:42:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 disserta??o Carina Rafaela de Godoi Felini.pdf: 1397448 bytes, checksum: 9016a4d9ac5fd1416f1ca42cb28632cb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-24T13:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 disserta??o Carina Rafaela de Godoi Felini.pdf: 1397448 bytes, checksum: 9016a4d9ac5fd1416f1ca42cb28632cb (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / This dissertation uses the Content Analysis methodology to analyze three official speeches given by US President George W. Bush (2000-2004) after the terrorist attack on September 11, 2001. The aim is to identify the Arguments used by the president to create a national and global counter-terrorism counterpart, called the Bush Doctrine, to introduce War on Terror, legitimizing the invasion of Afghanistan (2001) and the War on Iraq (2003). Such arguments evoke elements of American national identity that reactivated American nationalism and served to obtain domestic support for those military actions. It is also considered that the neoconservative component of American nationalism was present in these discursive interpellation efforts of President George W. Bush. / A presente disserta??o faz uso da metodologia de An?lise de Conte?do para analisar tr?s discursos oficiais proferidos pelo presidente norte-americano George W. Bush (2000- 2004), pronunciados ap?s o ataque terrorista de onze de setembro de 2001. Neles buscase identificar os argumentos utilizados pelo presidente para criar um receitu?rio de combate ao terrorismo em n?vel nacional e global, denominado Doutrina Bush, instaurar a Gerra ao Terrorismo, legitimando a invas?o ao Afeganist?o (2001) e a Guerra ao Iraque (2003). Considera-se que tais argumentos evocam elementos da identidade nacional americana que reativaram o nacionalismo norte-americano e serviram para obten??o de apoio dom?stico ?quelas a??es militares. Considera-se, tamb?m, que o componente neoconservador do nacionalismo norte-americano esteve presente nestes esfor?os de interpela??o discursiva do presidente George W. Bush.
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O conselho de segurança e a questão iraquiana

Castro, Franco Emmerich Paula de 08 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T20:42:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Franco Castro.pdf: 657411 bytes, checksum: ef1a5eaae3c314f3bdfe2f316d154bcb (MD5) Previous issue date: 2009-05-08 / Este trabalho busca demonstrar a atuação do Conselho de Segurança das Nações Unidas no panorama geopolítico pós-século XX, e o resguardo da finalidade primeira prevista em sua Carta, da manutenção da paz e segurança internacionais. Este interesse surge após o atentado do 11 de setembro de 2001 e os seguintes conflitos no Afeganistão, e principalmente no Iraque que não obteve a aprovação do Conselho de Segurança provocando questionamentos quando à atuação da maior Organização intergovernamental frente a uma força persuasiva que conquistava cada vez mais espaço desde o fim da Guerra Fria: os Estados Unidos e a Doutrina Bush . Mister o estudo das origens e propósito de criação da ONU, juntamente com sua atuação desde o primeiro conflito iraquiano de grande magnitude no século XX a guerra contra o Irã até a invasão que desencadeou a queda do regime de Saddam Hussein, para que o entendimento das políticas impostas contra o Iraque resulte em uma reflexão profunda e completa acerca de sua juridicidade.
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Intervenções humanitárias, soberania e interesses estatais : obstáculos à construção de um regime internacional de direitos humanos, no contexto do realismo e da anarquia global

CARVALHO, André Regis de January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5555_1.pdf: 641689 bytes, checksum: 32e480210ce80a50260f5467de5533b3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta tese examina um dos temas mais importantes da atualidade para a efetivação internacional dos Direitos Humanos, as Intervenções Humanitárias. Procuramos mostrar grande parte da complexidade que diz respeito à possível construção de um regime internacional de Direitos Humanos. Esta complexidade envolve a natureza da ordem internacional, formada a partir de Vestfália, principalmente pela redefinição do conceito de soberania, onde os Estados se relacionam num contexto de anarquia. Este trabalho analisa razões que explicam a impossibilidade de construção de tal regime destinado à viabilização de Intervenções Humanitárias de maneira previsível e sistemática, para combater crimes contra a humanidade. Considerando que, na ordem internacional onde os Estados Unidos são a única superpotência, todo e qualquer assunto da agenda internacional passará necessariamente pela aprovação deste país, esta tese discute a lógica da posição americana quanto às Intervenções Humanitárias. Finalmente, este trabalho, a partir de análise sobre o Conselho de Segurança da ONU, evidencia grandes obstáculos para a defesa dos Direitos Humanos, em termos de justiça global
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[en] IS EVERYTHING PERMITTED?: HANNAH ARENDT S PERSPECTIVE ABOUT THE RELATIONSHIP BETWEEN WAR AND POLITICS IN THE BUSH DOCTRINE / [pt] TUDO É PERMITIDO?: UMA PERSPECTIVA DE HANNAH ARENDT SOBRE A RELAÇÃO ENTRE GUERRA E POLÍTICA NA DOUTRINA BUSH

MARIANA CALDAS PINTO FERREIRA 22 March 2017 (has links)
[pt] Em contradição aos princípios estabelecidos pela Carta das Nações Unidas, os Estados Unidos realizaram uma intervenção unilateral ao Iraque fragilizando os parâmetros da legitimidade do uso da força no nível internacional. Essa política bélica foi justificada pela Doutrina Bush, publicada na Estratégia de Segurança Nacional dos EUA de 2002, na qual estabelece uma expansão da atuação militar do país para lidar com as novas ameaças globais e propagar valores democráticos. Diante disso, este trabalho anseia em compreender a distinção necessária entre a experiência da política e a experiência da guerra para poder identificar o lugar da violência nas relações internacionais contemporâneas. Ele é norteado pelo esforço de trazer o pensamento da filósofa Hannah Arendt ao debate sobre a Doutrina Bush. Embora não tenha escrito diretamente sobre o fenômeno da guerra, Arendt surge como uma referência para pensar as consequências da violência na forma como agimos no mundo no nosso tempo. A introdução do conceito de guerra preemptiva - articulado na política externa americana durante a Administração Bush- redefine a legitimidade do uso da força no sistema internacional e distorce os limites legais do espaço da violência. E, ao tornar seu uso descontrolado, banaliza-o, potencializando um mundo cada vez mais violento. / [en] In contradiction to the principles established by the United Nations Charter, the United States held a unilateral intervention in Iraq, which undermined the legitimacy of the use of the force at the international level. This intervention was justified by the Bush Doctrine, published in the US National Security Strategy in 2002, which founds an expansion of their military operations to deal with the new global threats and propagate democratic values. Therefore, the purpose of this work is to understand the distinction between the experience of the politics and the experience of the war in order to identify the place of violence in contemporary international relations. This work is guided by the effort to bring the thought of the philosopher Hannah Arendt to the discussion on the Bush Doctrine. Although she did not write directly on the phenomenon of war, Arendt appears as a reference to think the consequences of violence in the way we act in the world in our time. The introduction of the concept of preemptive war - articulated in American foreign policy during the Bush Administration - redefines the legitimacy of the use of force in the international system and distorts the legal limits of the space of violence. Moreover, by turning violence into an instrument with uncontrolled use, it becomes banal, which allows a more violent world.
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In The President We Trust: uma análise da concepção religiosa na esfera política dos EUA presente nos discursos de George W. Bush / In The President We Trust: an analysis of the religious conception in the political scope of US present in the speeches of George W. Bush

Marinho, Kleber Maia 22 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Kleber Maia Marinho.pdf: 1018489 bytes, checksum: b40b9e97f51276133e093a50b2f37632 (MD5) Previous issue date: 2006-06-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As a whole, the present dissertation lies at the intersection between religion and politics. Religion was embedded in the political scenario of the US at the onset of the nation and, since then, religion and politics have been intertwined into a complex system of coexistence that has strongly influenced the country s destiny. Although the debate regarding the amalgam between religion and politics in the US has been ongoing among the most diverse sectors of information and research, both locally and internationally, it was after the inauguration of George W. Bush and the attacks on 9/11, that such issue gained global repercussion, at a level never before seen in history. In this regard, the present work intends to analyze the relation of historical-cultural, sociological and psychological facts on the political-religious events, particularly those related to the international political scenario, which is hereby represented by the US. Thus, the subject of this investigation focuses on analyzing the presence of religious concepts as found in the speeches of President George W. Bush, during his two terms in office. More specifically, this dissertation examines the phenomena that are deeply rooted in the culture of the United States and have played a key role in supporting Bush s political actions. In this way, it evaluates the degree to which the events on 9/11 served as a bulwark for the religious rhetoric in Bush s discourse and became a tool to legitimate the war against Iraq, his political modus operandi and, ultimately, lead him to reelection. It is therefore concluded that, the ethical, moral and religious factors, deeply set in the culture of the United States throughout its history, together with the trauma caused by the events on 9/11, contributed to the acceptance of Bush s political decisions. The theoretical basis for the work is the hermeneutic methodology, built on a theoretical and bibliographic tripartite design that is sociological, philosophical-linguistic as well as psychological. The first line of investigation is based on the concept of Civil Religion, first developed by Robert Bellah and later expanded by other theoreticians; the second one follows Chaïm Perelman s theory of the New Rhetoric, and the third rests on C. G. Jung s Archetype. / Em termos gerais, a presente dissertação localiza-se na confluência da religião com a política. A inserção da religião na esfera política dos EUA fez-se presente desde o início de sua fundação e desde então, ambas permaneceram imbricadas constituindo um complexo sistema de convívio, cuja influência foi determinante nos desígnios da nação. Embora o debate acerca do amálgama entre religião e política nos EUA nunca ter cessado entre os mais diferentes setores de informação e pesquisa na sociedade nacional e internacional, foi, todavia, a partir da posse de George W. Bush e, após os atentados de 11 de setembro, que tal assunto ganhou repercussão mundial como talvez jamais antes na história. Nesse sentido, o presente trabalho tem como propósito analisar os fatos histórico-culturais, sociológicos e psicológicos na análise de eventos político-religiosos, mais precisamente, relativos à política internacional representada aqui pelos EUA. Por essa via, o objeto de investigação em questão refere-se à análise da presença da concepção religiosa encontrada nos discursos do presidente George W. Bush durante o período de seus dois mandatos de governo. Em termos específicos, esta dissertação debruçou-se sobre o estudo de fenômenos arraigados na cultura estadunidense que foram preponderantes na sustentação da política de Bush. Assim, buscou-se avaliar até que ponto o 11 de setembro serviu de ênfase na retórica religiosa do discurso de Bush, servindo de meio instrumentário para legitimar a guerra no Iraque, seu modus operandi político e, eventualmente, ajudá-lo na reeleição. Concluímos que fatores ético-morais e religiosos profundamente incutidos na cultura estadunidense ao longo do processo histórico, aliados ao trauma do 11 de setembro, foram facilitadores para a adesão à política de Bush. Para tanto, valemo-nos, como procedimento teórico, da metodologia hermenêutica, construída em cima de uma linha teórico-bibliográfica ancorada por três frentes: sociológica, filosófico-lingüística e psicológica. A primeira embasa-se no conceito de Religião Civil inicialmente desenvolvida por Robert Bellah e, depois, ampliada por outros teóricos; a segunda pauta-se na teoria da Nova Retórica de Chaïm Perelman e a última, no conceito de Arquétipo de C. G. Jung.

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