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Perfil endoscópico da mucosa do intestino delgado na polipose adenomatosa familiar / Endoscopic profile of small bowel mucosa in familial adenomatous polyposis

Marianny Nazareth Sulbaran Nava 20 December 2016 (has links)
Introdução: Pacientes com Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) tem maior risco de desenvolvimento de carcinoma duodenal em comparação com a população em geral, sendo a classificação de Spigelman adotada como método de estadiamento da adenomatose duodenal em doentes com PAF. No entanto, a relação entre a gravidade da polipose duodenal e variáveis clínicas não é bem compreendida. Objetivos: 1) Avaliar, através do método endoscópico, a prevalência e a intensidade da adenomatose duodenojejunal em pacientes com PAF em nosso meio. 2) Verificar a associação de variáveis clínicas, com a gravidade fenotípica da adenomatose duodenal e ampular. Metodologia: Foram estudados prospectivamente, 62 pacientes com diagnóstico de PAF, atendidos no Ambulatório de Poliposes Intestinais do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram submetidos à duodenoscopia, classificados segundo Spigelman e a presença ou não de adenomas ampulares. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos: Estadio de Spigelman de 0 a II, e Estadio III e IV. Estes grupos foram relacionados com variáveis clínicas, tais quais: sexo, idade, antecedentes familiares positivos de PAF, tipo de cirurgia do cólon, e tipo de polipose colônica. Naqueles pacientes classificados como Spigelman III e IV foi realizada enteroscopia assistida por balão via anterógrada para avaliação do jejuno. Resultados: Quarenta e nove pacientes foram classificados como estadios de Spigelman 0, I ou II, e 13 pacientes como estadios III ou IV. A análise da correlação destes grupos foi estatisticamente significativa com a variável história familiar (p = 0,03). Naquelas famílias que apresentaram vários parentes inclusos neste estudo, observou-se estadio de Spigelman similar entre os diferentes parentes de cada família. Sete pacientes apresentaram adenomas menores da papila duodenal. A associação da presença de adenoma de papila com a variável manifestações extraintestinais (p= 0,009) foi estatisticamente significante na análise multivariável. Enteroscopia assistida por balão foi realizada em 12 pacientes, dos quais 10 apresentaram adenomas tubulares com displasia de baixo grau no jejuno proximal. Conclusões: 1. A prevalência da adenomatose duodenal avançada e de adenomas ampulares é clinicamente significativa na PAF em nosso meio. 2. A prevalência de adenomas jejunais em pacientes com adenomatose duodenal avançada é alta, apesar de não serem lesões clinicamente significativas. No entanto, enteroscopia deve ser indicada de forma individualizada em casos de polipose duodenal avançada na avaliação da extensão do acometimento jejunal. 3. A intensidade da adenomatose duodenal pode ser previsível a partir da gravidade da adenomatose duodenal de algum parente de primeiro grau. 4. A presença de manifestações extracolônicas reforça a necessidade de avaliação da região da papila de Vater, desde que houve associação independente entre a presença de adenomas ampulares e as mesmas / Background: Patients with Familial Adenomatous Polyposis (FAP) have higher risk of duodenal cancer development compared with the general population. Spigelman classification has been adopted as the staging method of duodenal adenomatosis in patients with FAP. However, the relationship between the severity of duodenal polyposis and clinical variables is not well understood. Objectives: 1) To assess endoscopically, the prevalence and intensity of duodenojejunal adenomas in patients with FAP in our population. 2) To correlate clinical variables with the phenotypic severity of duodenal and ampullary adenomatosis. Methods: We prospectively studied 62 patients with FAP, attended at Intestinal polyposis Clinic of the Department of Gastroenterology, Clinics Hospital, University of São Paulo. Patients underwent duodenoscopy and were classified according to Spigelman and the presence or absence of ampullary adenomas. Patients were divided into two groups: Spigelman 0 to II and Stage III and IV. These groups were related to the clinical variables: gender, age, family history for FAP, type of colorectal surgery, and type of polyposis of the colon. Patients classified as Spigelman III and IV were submitted to balloon assisted enteroscopy for evaluation of the jejunum. Results: Forty-nine patients were staged as Spigelman 0, I or II, and 13 as stage III or IV. There was statistic significant correlation between these groups and family history (p = 0,03). Families that had several relatives included in this study showed that there was a similar Spigelman stage in different relatives of each family. Seven patients had minor ampullar adenomas. Association between ampullary adenomas and extraintestinal manifestations (p = 0.009) was statistically significant in multivariavel analysis. Balloon assisted enteroscopy was performed in 12 patients. Ten of those presented tubular adenomas with low grade dysplasia in the proximal jejunum. Conclusions: 1. The prevalence of advanced duodenal adenomatosis and ampullary adenomas is clinically significant in FAP patients of our population. 2. The prevalence of jejunal adenomas in patients with advanced duodenal adenomatosis is high, although lesions were not clinically significant. Indication for enteroscoDpy should be individualized in patients with advanced duodenal disease to evaluate jejunal disease. 3. The intensity of duodenal adenomatosis can be predicted upon the severity of duodenal polyposis of a first-degree relative. 4. The presence of extracolonic manifestations reinforces the importance for avaliation of the Vater Papilla since there was an independent association between ampullary adenomas and extracolonic manifestations
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Efeitos do dispositivo temporário de exclusão duodenojejunal sobre o esvaziamento gástrico de pacientes obesos e diabéticos tipo 2 / Effects of temporary duodenojejunal exclusion device on Gastric Emptying of obese and type 2 diabetic patients

Lopes, Guilherme Sauniti 23 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Obesidade é, hoje, considerada uma pandemia, com cerca de 500 milhões de obesos no mundo, com cerca de 2,8 milhões de mortes por ano. A cirurgia de bypass gástrico é um importante tratamento para obesidade, porém, não é isenta de riscos. O dispositivo temporário de exclusão duodeno jejunal - DTED (EndoBarrier Gastrointestinal Liner® GIDynamics, Inc. Lexington, MA), apresenta-se como uma nova forma de tratamento endoscópico da obesidade. Apesar dos bons resultados, os mecanismos de ação do DTED ainda não foram estudados, podendo as alterações humorais e do esvaziamento gástrico promovidas, ser os principais responsáveis pelos resultados obtidos. OBJETIVO: Estudar as alterações promovidas pelo DTED no esvaziamento gástrico, e a relação destas alterações com os resultados clínicos de perda de peso e controle do diabetes tipo 2. MÉTODOS: Vinte e cinco obesos e com diabetes tipo 2, que fizeram uso do DTED por período mínimo de 16 semanas e máximo de 24 semanas, realizaram teste de esvaziamento gástrico cintilográfico, antes, durante a 16ª semana de uso e após 4 semanas de retirada do DTED. Foram obtidas medidas de peso e hemoglobina glicada. As médias e desvio-padrão de retenção gástricas foram obtidas e comparadas entre os três exames realizados, e, após, comparados entre os pacientes que obtiveram e os que não obtiveram melhora no parâmetro clínico selecionado (perda de peso maior que 10%, e hemoglobina glicada menor que 7%). Também se avaliou subjetivamente a sensação de saciedade e quantidade de alimento ingerido durante a 16ª semana de uso do dispositivo. RESULTADOS: Quando avaliadas médias de retenção, nota-se que, na 16ª semana de uso, há maior retenção para a primeira, segunda e quarta horas quando comparados ao baseline (1ª h 74 ± 16,3 % p=0,001, 2ª h 45 ± 25% p < 0,001; 4ª 15 ± 15,8% p < 0,001). Não há diferença estatística entre as retenções na 16ª semanas entre os pacientes que atingiram e os que não atingiram o controle do diabetes (p=0,73), entre os que perderam mais de 10% de peso e os que não perderam (p=0,275). Durante a 16ª semana de uso, 23 pacientes (92%) referiram maior sensação de saciedade precoce e maior saciação, e todos referiram comer em menor volume de em relação ao período prévio à colocação do dispositivo. CONCLUSÕES: O DTED causa lentificação no esvaziamento gástrico, reversível após sua retirada, porém esta alteração no esvaziamento gástrico, mesmo sendo sintomática, com aumento de saciedade e saciação, e com diminuição do volume de alimento ingerido, não tem relação com a perda de peso e melhora do diabetes / INTRODUCTION: Obesity is now considered a pandemic, with about 500 million obese worldwide, with about 2.8 million deaths per year. The gastric bypass surgery is an important treatment for obesity, however, not without risks. The temporary duodenal jejunal exclusion device - DTED (EndoBarrier ® Gastrointestinal Liner GIDynamics, Inc. Lexington, MA), presents itself as a new form of endoscopic treatment of obesity. Despite the good results, the mechanisms of action of DTED have not been studied, and the humoral changes and changes in gastric emptying promoted by the device maybe are the main mechanisms of action of the device. OBJECTIVE: To study the changes introduced by DTED in gastric emptying, and the relationship of these changes with clinical outcomes of weight loss and control of type 2 diabetes. METHODS: Twenty five obese patients with type 2 diabetes who used the DTED for a minimum of 16 weeks and maximum 24 weeks underwent a scintigraphic gastric emptying test, before, during the 16th week of treatment and after 4 weeks of withdrawal the DTED. Measurements of weight, glycated hemoglobin were obtained. The mean and standard deviation of gastric retention were obtained and compared between the three tests, and after, compared between patients who were and those who showed no improvement in selected clinical parameters (weight loss greater than 10%, and lower glycated hemoglobin 7%). Also, a subjective evaluation of the feeling of satiety and amount of food ingested during the 16 weeks of device use was done. RESULTS: When evaluated average retention , we note that in the 16th week of use there is greater retention for the first, second and fourth hour compared to baseline (1st h 74 ± 16.3 % p = 0.001, 2nd h 45 ± 25 % p < 0.001 4th 15.8 ± 15 %, p < 0.001). There is no statistical difference among patients who achieved and those who have not reached the control of diabetes (p = 0.73) or among those who lost more than 10 % by weight and not lost (p = . 0.275) during the 16th week of treatment , 23 patients (92%) reported greater sense of early satiety and satiation greater, and all reported eating less volume of food in relation to the period prior to devide placement. CONCLUSIONS: The DTED cause delay in gastric emptying, reversible after withdrawal, though this change in gastric emptying, even being symptomatic with increased satiety and satiation , decreasing the volume of food ingested , has no relation to weight loss and improved diabetes
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Efeito da cirurgia de derivação duodeno-jejunal sobre a doença hepática gordurosa não alcoólica em ratos obesos por dieta de cafeteria / Effect of bypass surgery duodenal-jejunal on nonalcoholic fatty liver disease in obese mice by cafeteria diet

Ebertz, Claudia Emanuelli 17 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Ebertz.pdf: 1969807 bytes, checksum: 61f18bbc24e26e53d1b8941d93aadc58 (MD5) Previous issue date: 2013-12-17 / Purpose: Bariatric surgeries reduce non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD), which is associated with metabolic syndrome co-morbidities; however, the effects of duodenal-jejunal bypass (DJB) have not been investigated. This study aimed to evaluate the effects of DJB on serum and hepatic profiles of obese rats fed on a western diet (WD). Methods: Male Wistar rats were fed a standard rodent chow diet (CTL group) or WD ad libitum. After 10 weeks, WD rats were submitted to sham (WD SHAM) or duodenal-jejunal bypass (WD DJB). Body weight, fat pad depots, glycemia, insulinemia, HOMA-IR, TyG, lipids profile and hepatic analyses were evaluated two months after surgery. Results: The WD SHAM group presented greater obesity, hyperglycemia, hyperinsulinemia, insulin resistance, hypertriglyceridemia and hepatic steatosis than the CTL group. WD DJB rats presented decreased serum glucose and insulin resistance, when compared to WD SHAM animals, without changes in insulinemia. In addition, DJB surgery normalized serum TG and attenuated TG accumulation and steatosis in the liver of the WD DJB group. Hepatic ACC and FAS protein expressions were similar in all groups. Conclusions: DJB attenuates hepatic parameters of NAFLD in obese rats fed on a WD diet / Introdução: Cirurgias bariátricas reducem a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), a qual está associada a comorbidades da síndrome metabólica, entretanto, os efeitos da derivação duodeno-jejunal (DDJ) não foram investigados. Este estudo tem por objetivo avaliar os efeitos da DDJ no perfil sérico e hepático de ratos obesos submetidos à dieta de cafeteria. Métodos: Ratos Wistar foram alimentados com ração padrão para roedores (grupo CTL) ou dieta de cafeteria (grupo CAF) ad libitum. Após 10 semanas de dieta, os animais do grupo CAF foram submetidos à falsa cirurgia (CAF FO) ou à derivação duodeno-jejunal (CAF DDJ). O peso corporal, peso dos depósitos de gorduras, glicemia, insulinemia, HOMA-IR, índice TyG, perfil lipídico e análises hepáticas foram avaliados dois meses após a cirurgia. Resultados: O grupo CAF FC apresentou obesidade, hiperglicemia, hiperinsulinemia, resistência à insulina, hipertrigliceridemia e esteatose hepática em relação ao grupo CTL. Os animais CAF DDJ apresentaram diminuição da glicose sérica e resistência à insulina, sem alterações na insulinemia, quando comparados aos animais CAF FC. Além disso, a DDJ normalizou a concentração sérica de triglicérides e atenuou o acúmulo hepático de triglicérides, bem como a esteatose hepática no grupo CAF DDJ. A expressão proteica de ACC e FAS hepáticas foram similares nos três grupos. Conclusões: A DDJ atenuou os parâmetros hepáticos da DHGNA em ratos obesos por dieta de cafeteria
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Efeito da derivação duodeno-jejunal sobre a secreção de insulina em ratos obesos pela dieta de cafeteria / Effect of duodenal-jejunal bypass on insulin secretion in obese rats bywestern diet

Mendes, Mariana Carla 02 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Carla Mendes.pdf: 1848607 bytes, checksum: 083213cf0c0ad5bc3014210dd258c5e6 (MD5) Previous issue date: 2015-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study was designed to evaluate whether DJB in western diet (WD)-obese rats could have effects on pancreatic &#946;-cell morphology and islet responsiveness to potentiating agents involved with the protein kinase A (PKA) and C (PKC) pathway. Male Wistar rats with 8 weeks of life were fed a standard rodent chow diet (CTL group) or WD ad libitum. After 10 weeks, WD rats were submitted to sham operation or DJB, forming WD SHAM and WD DJB group, respectively. After two months, the obesity parameters, insulin resistance (IR), pancreas morphology, insulin secretion stimulate by different secretagogues and islet protein expression were verified. WD SHAM rats displayed obesity, hyperglycemia, hyperinsulinemia, glucose intolerance and IR. In addition, they also presented an increase in islets and &#946;-cells area and mass. The glucose-induced insulin secretion stimulated by 11.1 mM glucose in the presence of carbachol (CCh), PMA, Forskolin or IBMX was higher in WD SHAM islets than CTL islets. DJB surgery did not alter body weight but normalized glucose, insulinemia, IR, and decreased islet and &#946;-cells mass. The insulin release stimulated by glucose in the presence of CCh, PMA, Forskolin or IBMX was too normalized in WD DJB group. The expression of glucokinase, PKC, PKA and sintaxin was not altered in WD SHAM rats, but the M3 receptor was down-regulated. DJB did not influence these protein expressions. DJB surgery normalized glicemia, insulinemia and IR, reduced islets and &#946;-cell mass and normalized insulin secretion by PKC and PKA pathway. / O presente estudo avaliou o efeito da derivação duodeno jejunal (DDJ) em ratos obesos pela dieta de cafeteria (CAF) sobre a morfofisiologia, com enfâse na ação de agentes potencializadores da secreção de insulina. Ratos Wistar com 8 semanas de vida receberam dieta padrão formando o crupo controle (CTL) ou CAF ad libitum. Após 10 semanas, os ratos CAF foram submetidos à falsa operação ou a DDJ, formando os grupos CAF SHAM e CAF DDJ, respectivamente. Após dois meses, foram avaliados os parâmetros de obesidade, resistência à insulina (RI), morfologia do pâncreas, secreção de insulina estimulada por glicose, carbacol (CCh), PMA, IBMX e Forscolina, e a expressão proteica de glicoquinase (GCK), receptor muscarínico M3, proteina quinase C e A (PKC e PKA) e Sintaxina-1, nas ilhotas. Os animais do grupo CAF SHAM tornaram-se obesos, hiperglicêmicos, hiperinsulinêmicos, intolerantes à glicose e resistentes à insulina. Além disso, apresentaram aumento na massa da ilhota e das células &#946;. A secreção de insulina estimulada por 11.1 mM de glicose na presença de CCh, PMA, Forskolin ou IBMX foi significativamente maior no grupo CAF SHAM em relação ao grupo CTL. A DDJ não alterou o peso corporal, mas normalizou a glicemia, insulinemia, a RI e diminuiu a massa das ilhotas e das células &#946;. A secreção de insulina estimulada pelos diferentes secretagogos também foi normalizada no grupo CAF DDJ. A expressão proteica da GCK, PKC, PKA e sintaxina não foi alterada no grupo CAF SHAM em relação ao CTL, todavia a expressão do receptor M3 foi reduzida. A DDJ não influenciou na expressão dessas proteínas. Em conclusão, a cirurgia de DDJ normalizou a glicemia, a insulinemia e a RI, reduziu a massa das ilhotas e das células &#946; bem como, normalizou a secreção de insulina via PKC e PKA.
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Efeitos do dispositivo temporário de exclusão duodenojejunal sobre o esvaziamento gástrico de pacientes obesos e diabéticos tipo 2 / Effects of temporary duodenojejunal exclusion device on Gastric Emptying of obese and type 2 diabetic patients

Guilherme Sauniti Lopes 23 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Obesidade é, hoje, considerada uma pandemia, com cerca de 500 milhões de obesos no mundo, com cerca de 2,8 milhões de mortes por ano. A cirurgia de bypass gástrico é um importante tratamento para obesidade, porém, não é isenta de riscos. O dispositivo temporário de exclusão duodeno jejunal - DTED (EndoBarrier Gastrointestinal Liner® GIDynamics, Inc. Lexington, MA), apresenta-se como uma nova forma de tratamento endoscópico da obesidade. Apesar dos bons resultados, os mecanismos de ação do DTED ainda não foram estudados, podendo as alterações humorais e do esvaziamento gástrico promovidas, ser os principais responsáveis pelos resultados obtidos. OBJETIVO: Estudar as alterações promovidas pelo DTED no esvaziamento gástrico, e a relação destas alterações com os resultados clínicos de perda de peso e controle do diabetes tipo 2. MÉTODOS: Vinte e cinco obesos e com diabetes tipo 2, que fizeram uso do DTED por período mínimo de 16 semanas e máximo de 24 semanas, realizaram teste de esvaziamento gástrico cintilográfico, antes, durante a 16ª semana de uso e após 4 semanas de retirada do DTED. Foram obtidas medidas de peso e hemoglobina glicada. As médias e desvio-padrão de retenção gástricas foram obtidas e comparadas entre os três exames realizados, e, após, comparados entre os pacientes que obtiveram e os que não obtiveram melhora no parâmetro clínico selecionado (perda de peso maior que 10%, e hemoglobina glicada menor que 7%). Também se avaliou subjetivamente a sensação de saciedade e quantidade de alimento ingerido durante a 16ª semana de uso do dispositivo. RESULTADOS: Quando avaliadas médias de retenção, nota-se que, na 16ª semana de uso, há maior retenção para a primeira, segunda e quarta horas quando comparados ao baseline (1ª h 74 ± 16,3 % p=0,001, 2ª h 45 ± 25% p < 0,001; 4ª 15 ± 15,8% p < 0,001). Não há diferença estatística entre as retenções na 16ª semanas entre os pacientes que atingiram e os que não atingiram o controle do diabetes (p=0,73), entre os que perderam mais de 10% de peso e os que não perderam (p=0,275). Durante a 16ª semana de uso, 23 pacientes (92%) referiram maior sensação de saciedade precoce e maior saciação, e todos referiram comer em menor volume de em relação ao período prévio à colocação do dispositivo. CONCLUSÕES: O DTED causa lentificação no esvaziamento gástrico, reversível após sua retirada, porém esta alteração no esvaziamento gástrico, mesmo sendo sintomática, com aumento de saciedade e saciação, e com diminuição do volume de alimento ingerido, não tem relação com a perda de peso e melhora do diabetes / INTRODUCTION: Obesity is now considered a pandemic, with about 500 million obese worldwide, with about 2.8 million deaths per year. The gastric bypass surgery is an important treatment for obesity, however, not without risks. The temporary duodenal jejunal exclusion device - DTED (EndoBarrier ® Gastrointestinal Liner GIDynamics, Inc. Lexington, MA), presents itself as a new form of endoscopic treatment of obesity. Despite the good results, the mechanisms of action of DTED have not been studied, and the humoral changes and changes in gastric emptying promoted by the device maybe are the main mechanisms of action of the device. OBJECTIVE: To study the changes introduced by DTED in gastric emptying, and the relationship of these changes with clinical outcomes of weight loss and control of type 2 diabetes. METHODS: Twenty five obese patients with type 2 diabetes who used the DTED for a minimum of 16 weeks and maximum 24 weeks underwent a scintigraphic gastric emptying test, before, during the 16th week of treatment and after 4 weeks of withdrawal the DTED. Measurements of weight, glycated hemoglobin were obtained. The mean and standard deviation of gastric retention were obtained and compared between the three tests, and after, compared between patients who were and those who showed no improvement in selected clinical parameters (weight loss greater than 10%, and lower glycated hemoglobin 7%). Also, a subjective evaluation of the feeling of satiety and amount of food ingested during the 16 weeks of device use was done. RESULTS: When evaluated average retention , we note that in the 16th week of use there is greater retention for the first, second and fourth hour compared to baseline (1st h 74 ± 16.3 % p = 0.001, 2nd h 45 ± 25 % p < 0.001 4th 15.8 ± 15 %, p < 0.001). There is no statistical difference among patients who achieved and those who have not reached the control of diabetes (p = 0.73) or among those who lost more than 10 % by weight and not lost (p = . 0.275) during the 16th week of treatment , 23 patients (92%) reported greater sense of early satiety and satiation greater, and all reported eating less volume of food in relation to the period prior to devide placement. CONCLUSIONS: The DTED cause delay in gastric emptying, reversible after withdrawal, though this change in gastric emptying, even being symptomatic with increased satiety and satiation , decreasing the volume of food ingested , has no relation to weight loss and improved diabetes
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Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugs

Dib, Ricardo Anuar 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed
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Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugs

Ricardo Anuar Dib 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed
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Próteses metálicas ou gastrojejunoanastomose no tratamento paliativo da obstrução gastroduodenal: revisão sistemática e metanálise / Stents or gastrojejunostomy in the palliation of gastric outlet obstruction: systematic review and meta-analysis

Minata, Mauricio Kazuyoshi 26 June 2018 (has links)
Introdução: obstrução gastroduodenal maligna é uma condição frequente em neoplasias gástricas e pancreáticas em estágio avançado. O tratamento paliativo visa a melhora dos sintomas e da qualidade de vida, sendo realizado pelas técnicas cirúrgicas ou endoscópicas. Embora a terapêutica cirúrgica seja consagrada, as complicações relacionadas ao procedimento e as condições clínicas desfavoráveis dos pacientes devem ser consideradas. Apesar dos avanços do tratamento endoscópico e da possibilidade de oferecer um tratamento menos invasivo, deve-se considerar as complicações e a taxa de reintervenção desta modalidade terapêutica. Novas tecnologias foram desenvolvidas para minimizar as complicações relacionadas ao uso de próteses e demandam uma análise pormenorizada. O objetivo desta revisão sistemática é comparar o tratamento endoscópico com próteses cobertas e não cobertas e o cirúrgico com gastrojejunoanastomose para obstrução gastroduodenal. Métodos: ensaios clínicos randomizados foram identificados nas bases de dados do MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS, SCOPUS e CINAHL. A comparação entre as próteses metálicas cobertas e não cobertas incluiu o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, obstrução, migração, sangramento, perfuração, fratura das próteses e reintervenção. Os desfechos usados na comparação da terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose e endoscópica com próteses foram o sucesso técnico, complicações e reintervenção. A avaliação da patência não pode ser incluída devido à falta de uniformidade dos dados extraídos. Resultados: oito artigos foram selecionados, três comparando gastrojejunostomia e próteses e cinco comparando próteses cobertas e não cobertas. A metanálise dos estudos sobre gastroenteroanastomose e próteses não demonstrou diferença significativa no sucesso técnico e número absoluto de complicações. O tratamento com próteses apresentou uma maior taxa de reintervenção que a terapêutica cirúrgica (DR = 0,26, IC 95% = 0,05 a 0,47, NNH = 4). A metanálise que comparou próteses metálicas cobertas e não cobertas não demonstrou diferença estatística significativa considerando o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, fratura das próteses, perfuração, sangramento e necessidade de reintervenção. Uma maior taxa de migração foi atribuída à terapêutica com próteses cobertas (DR = 0,09, IC 95% = 0,04 a 0,14, NNH = 11). Entretanto, o tratamento com próteses cobertas apresenta menor taxa de obstrução em relação às não cobertas (DR = -0,21, IC 95% = -0,27 a -0,15, NNT = 5). Uma análise de subgrupo de estudos com próteses metálicas que incluíram apenas pacientes com câncer gástrico demonstrou resultado semelhante à metanálise com todos os artigos. Conclusões: o tratamento endoscópico paliativo da obstrução gastroduodenal maligna com próteses cobertas apresenta maior taxa de migração e menor número de obstruções quando comparado com o uso de próteses não cobertas. A terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose associa-se a uma menor taxa de reintervenção em relação ao uso de próteses / Introduction: malignant gastric outlet obstruction is a frequent condition in advanced gastric and pancreatic neoplasms. Palliative treatment can be performed by endoscopic or surgical techniques. Palliation aims to relief symptoms and increase quality of life. Although surgical therapy is the established treatment, the complication rate of the procedure and the unfavorable clinical conditions must be considered. Despite the advances in the endoscopic treatment and the possibility to offer a minimally invasive therapy, complication rate and need of reintervention must be reminded. New technologies have been developed to minimize the complications related to the use of stents and require a detailed analysis. This systematic review aims to compare surgery and covered and uncovered stent treatments for gastric outlet obstruction. Methods: randomized clinical trials were identified in MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACs, BVS, SCOPUS and CINAHL databases. Comparison of covered and uncovered stents included: technical success, clinical success, complications, obstruction, migration, bleeding, perforation, stent fracture and reintervention. The outcomes used to compare Gastrojejunostomy and stents were technical success, complications and reintervention. Patency rate could not be included because of lack of uniformity of the extracted data. Results: eight studies were selected, three comparing gastrojejunostomy and stents and five comparing covered and uncovered stents. The meta-analysis of surgical and endoscopic stent treatment showed no difference in the technical success and overall number of complications. Stents had higher reintervention rates than surgery (RD: 0.26, 95% CI [0.05, 0.47], NNH: 4). There is no significant difference in technical success, clinical success, complications, stent fractures, perforation, bleeding and the need for reintervention in the analyses of covered and uncovered stents. There is a higher migration rate in the covered stent therapy compared to uncovered self-expanding metallic stents in the palliation of malignant gastric outlet obstruction (RD: 0.09, 95% CI [0.04, 0.14], NNH: 11). Nevertheless, covered stents had lower obstruction rates (RD: -0.21, 95% CI [-0.27, - 0.15], NNT: 5). A subgroup analysis with studies that included only patients with gastric cancer showed similar results when compared with the analysis with all trials. Conclusions: in the palliation of malignant gastric outlet obstruction, covered stents had higher migration and lower obstruction rates when compared with uncovered stents. Gastrojejunostomy is associated with lower reintervention rates than stents
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Próteses metálicas ou gastrojejunoanastomose no tratamento paliativo da obstrução gastroduodenal: revisão sistemática e metanálise / Stents or gastrojejunostomy in the palliation of gastric outlet obstruction: systematic review and meta-analysis

Mauricio Kazuyoshi Minata 26 June 2018 (has links)
Introdução: obstrução gastroduodenal maligna é uma condição frequente em neoplasias gástricas e pancreáticas em estágio avançado. O tratamento paliativo visa a melhora dos sintomas e da qualidade de vida, sendo realizado pelas técnicas cirúrgicas ou endoscópicas. Embora a terapêutica cirúrgica seja consagrada, as complicações relacionadas ao procedimento e as condições clínicas desfavoráveis dos pacientes devem ser consideradas. Apesar dos avanços do tratamento endoscópico e da possibilidade de oferecer um tratamento menos invasivo, deve-se considerar as complicações e a taxa de reintervenção desta modalidade terapêutica. Novas tecnologias foram desenvolvidas para minimizar as complicações relacionadas ao uso de próteses e demandam uma análise pormenorizada. O objetivo desta revisão sistemática é comparar o tratamento endoscópico com próteses cobertas e não cobertas e o cirúrgico com gastrojejunoanastomose para obstrução gastroduodenal. Métodos: ensaios clínicos randomizados foram identificados nas bases de dados do MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS, SCOPUS e CINAHL. A comparação entre as próteses metálicas cobertas e não cobertas incluiu o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, obstrução, migração, sangramento, perfuração, fratura das próteses e reintervenção. Os desfechos usados na comparação da terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose e endoscópica com próteses foram o sucesso técnico, complicações e reintervenção. A avaliação da patência não pode ser incluída devido à falta de uniformidade dos dados extraídos. Resultados: oito artigos foram selecionados, três comparando gastrojejunostomia e próteses e cinco comparando próteses cobertas e não cobertas. A metanálise dos estudos sobre gastroenteroanastomose e próteses não demonstrou diferença significativa no sucesso técnico e número absoluto de complicações. O tratamento com próteses apresentou uma maior taxa de reintervenção que a terapêutica cirúrgica (DR = 0,26, IC 95% = 0,05 a 0,47, NNH = 4). A metanálise que comparou próteses metálicas cobertas e não cobertas não demonstrou diferença estatística significativa considerando o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, fratura das próteses, perfuração, sangramento e necessidade de reintervenção. Uma maior taxa de migração foi atribuída à terapêutica com próteses cobertas (DR = 0,09, IC 95% = 0,04 a 0,14, NNH = 11). Entretanto, o tratamento com próteses cobertas apresenta menor taxa de obstrução em relação às não cobertas (DR = -0,21, IC 95% = -0,27 a -0,15, NNT = 5). Uma análise de subgrupo de estudos com próteses metálicas que incluíram apenas pacientes com câncer gástrico demonstrou resultado semelhante à metanálise com todos os artigos. Conclusões: o tratamento endoscópico paliativo da obstrução gastroduodenal maligna com próteses cobertas apresenta maior taxa de migração e menor número de obstruções quando comparado com o uso de próteses não cobertas. A terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose associa-se a uma menor taxa de reintervenção em relação ao uso de próteses / Introduction: malignant gastric outlet obstruction is a frequent condition in advanced gastric and pancreatic neoplasms. Palliative treatment can be performed by endoscopic or surgical techniques. Palliation aims to relief symptoms and increase quality of life. Although surgical therapy is the established treatment, the complication rate of the procedure and the unfavorable clinical conditions must be considered. Despite the advances in the endoscopic treatment and the possibility to offer a minimally invasive therapy, complication rate and need of reintervention must be reminded. New technologies have been developed to minimize the complications related to the use of stents and require a detailed analysis. This systematic review aims to compare surgery and covered and uncovered stent treatments for gastric outlet obstruction. Methods: randomized clinical trials were identified in MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACs, BVS, SCOPUS and CINAHL databases. Comparison of covered and uncovered stents included: technical success, clinical success, complications, obstruction, migration, bleeding, perforation, stent fracture and reintervention. The outcomes used to compare Gastrojejunostomy and stents were technical success, complications and reintervention. Patency rate could not be included because of lack of uniformity of the extracted data. Results: eight studies were selected, three comparing gastrojejunostomy and stents and five comparing covered and uncovered stents. The meta-analysis of surgical and endoscopic stent treatment showed no difference in the technical success and overall number of complications. Stents had higher reintervention rates than surgery (RD: 0.26, 95% CI [0.05, 0.47], NNH: 4). There is no significant difference in technical success, clinical success, complications, stent fractures, perforation, bleeding and the need for reintervention in the analyses of covered and uncovered stents. There is a higher migration rate in the covered stent therapy compared to uncovered self-expanding metallic stents in the palliation of malignant gastric outlet obstruction (RD: 0.09, 95% CI [0.04, 0.14], NNH: 11). Nevertheless, covered stents had lower obstruction rates (RD: -0.21, 95% CI [-0.27, - 0.15], NNT: 5). A subgroup analysis with studies that included only patients with gastric cancer showed similar results when compared with the analysis with all trials. Conclusions: in the palliation of malignant gastric outlet obstruction, covered stents had higher migration and lower obstruction rates when compared with uncovered stents. Gastrojejunostomy is associated with lower reintervention rates than stents

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