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Avaliação ecoDopplercardiográfica da função diastólica do ventrículo esquerdo em indivíduos obesos pré e pós cirurgia bariátrica / EchoDopplercardiographic analysis of left ventricular diastolic function in severe and morbid obesity before and after bariatric surgery

Rogerio Toshiro Passos Okawa 10 March 2006 (has links)
A obesidade tem sido associada com a insuficiência cardíaca, e indivíduos obesos apresentam uma forma de cardiomiopatia caracterizada por dilatação ventricular esquerda, e hipertrofia ecêntrica, atribuída à sobrecarga volêmica. A disfunção ventricular tem sido descrita, sendo que a maioria dos estudos descrevem anormalidades da função diastólica do ventrículo esquerdo. O presente estudo foi desenhado para se determinar o efeito da obesidade sobre a função diastólica do ventrículo esquerdo e o impacto da perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica sobre esta função.104 pacientes agendados para cirurgia bariátrica foram incluídos, 74 mulheres e 30 homens. Idade média de 38,8 ± 11,44 anos. Oitenta e um pacientes eram obesos mórbidos ( IMC maior ou igual 40 kg/m²) e 23 pacientes eram obesos graves ( IMC entre 35 e 39,99 kg/m²) com pelo menos duas co- morbidades associadas. A análise ecoDopplercardiográfica estrutural e funcional foi realizada previamente e após 6 meses do procedimento cirúrgico. Encontramos que indivíduos obesos tinham aumento da espessura septal do ventrículo esquerdo, do diâmetro atrial esquerdo e da massa ventricular esquerda. Além disso, apresentavam uma incidência maior de disfunção diastólica no pré-operatório. Observamos que a perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica causou impacto nas velocidades do fluxo mitral, nas velocidades do fluxo de veia pulmonar e no Doppler tissular, mas não causou impacto nos outros parâmetros ecoDopplercardiográficos de análise da função diastólica. Como conclusões, obtemos que a perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica melhora a função diastólica do ventrículo esquerdo em indivíduos obesos. O fato do paciente ser hipertenso, diabético ou ser portador de outras co- morbidades, não esteve relacionado a uma maior incidência de disfunção diastólica. Os parâmetros ecoDopplercardiograficos de análise da função diastólica do ventrículo esquerdo devem ser utilizados em associação para uma melhor avaliação desta função. / Obesity has been associated with heart failure, and individuals with severe obesity have been recognized to have a form of cardiomiopathy attributed to chronic volume overload, characterized by left ventricular dilation, and eccentric left ventricular hypertrophy. Impairment of cardiac function has been reported, with most studies reporting abnormal diastolic function.The present study was designed to determinate the effect of obesity on left ventricular diastolic function and the impact of weight loss after bariatric surgery on this function. One hundred and four patients scheduled for bariatric surgery were enrolled, 74 women and 30 men. Baseline mean age was 38.8 ± 11.44 years. Eighty- one patients were morbid obese (B.M.I. maior ou igual 40 kg/m²) and 23 were severe obese (B.M.I from 35 to 39.99 kg/m²), with at least two associated co-morbidities. Structural and functional echoDopplercardiographic analysis were performed before and 6 months after the bariatric surgery. We found that obese individuals had higher septal wall thickness, left atrial diameter, left ventricular mass and a higher incidence of diastolic dysfunction before the surgery than after. It was observed that weight loss had an impact on mitral flow velocities, on pulmonary vein flow velocities, and on tissue Doppler imaging, but had no impact on the other diastolic echocardiographic parameters. Weight loss after bariatric surgery had improved cardiac diastolic function. Being hypertensive, diabetic or having another associated co-morbidity was not related to a higher incidence of diastolic dysfunction. The diastolic echoDopplercardiographic parameters should be used in combination for a better diastolic evaluation.
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Evolução e complicações de ferimentos cardíacos: estudo de coorte prospectivo na cidade de Manaus / Evolution and complications of cardiac wounds: cohort prospective study in the city of Manaus

Cleinaldo de Almeida Costa 08 May 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar a evolução e as complicações dos doentes que sobreviveram a ferimentos cardíacos, atendidos no Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto e Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, em Manaus, no período de janeiro de 1998 a junho de 2006. Métodos: Foi realizada uma busca de prontuários dos doentes atendidos nos dois prontossocorros, nos quais durante a toracotomia exploradora evidenciou-se o ferimento cardíaco. Os sobreviventes que retornaram ao ambulatório foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma, para averiguar a morfologia e a funcionalidade do coração. Foi preenchido um protocolo com registro dos dados dos doentes, tais como: idade, sexo, mecanismo de trauma, complicações intra e pós-operatórias, dentre outras variáveis. Resultados: A população de referência totalizou 100 doentes, dos quais 95% eram homens, 69% entre 20 e 30 anos; 81% das lesões foram por arma branca, sendo que em 78% delas, a entrada se encontrava no precórdio; 41% das lesões acometeram o ventrículo direito (VD) e 38% acometeram o ventrículo esquerdo (VE); em 48% dos casos foi realizada toracotomia ântero-lateral esquerda. A sobrevivência foi de 72%. A população de estudo foi composta por 25 doentes que retornaram ao ambulatório e foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma. Das 33 alterações no ecocardiograma (ECO), sete doentes (28%) tinham insuficiência mitral, enquanto nove (36%) não tinham alterações. Das 45 alterações no eletrocardiograma (ECG), oito doentes (32%) tinham taquicardia sinusal, enquanto seis (24%) não tinham alterações. Não houve efeito do tempo no resultado do ECO (p=0,5323) ou do ECG (p=0,6596). Das alterações detectadas no ECO, três (21,4%) foram devidas a lesões grau IV (em VD) e 11 (78,7%) devidas a lesões grau V (em VE) (p=0,048). Das 12 alterações detectadas no ECG, três (25%) relacionaram-se a lesões grau IV e nove (75%) relacionaram-se a lesões grau V (p=0,226). Conclusões: Aproximadamente um terço dos sobreviventes a lesões cardíacas não apresentaram alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Ventrículo esquerdo e grau de lesão V da OIS-AAST estiveram relacionados a um maior número de alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Taquicardia sinusal e insuficiência mitral foram alterações encontradas em um de cada três doentes que sobreviveram a um ferimento cardíaco. / Objectives: To evaluate the evolution and the complications of the patients that survived cardiac wounds, attended at the Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto and Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, in Manaus, during the period of January 1998 until June 2006. Methods: A medical records evaluation was made among the patients attended at the two emergency hospitals in which a cardiac wound was found during a exploring thoracotomy. The survivors that returned to the ambulatory were evaluated prospectively through electrocardiogram and echocardiogram, so it was possible to analyze the morphology and the function of the heart. A protocol was filled out with a registry of patients data, such as: age, sex, trauma mechanism, intra-operative and post-operative complications, and other variables. Results: The total reference population in this study was 100 patients, in which 95% were male, the majority (69%) had ages until 30; 81% of the lesions were caused by stab wounds; 78% of the orifice of entry were located at the precordium; 41% of the lesions wounded the right ventricle and 38% wounded the left ventricle; In 48% of the cases a left antero-lateral thoracotomy was executed. The survival rate was 72%. The studied population was of 25 patients that returned to the ambulatory and were prospectively evaluated with electrocardiogram and echocardiogram. Among the 33 echocardiogram alterations (ECO), seven patients (28%) had mitral insufficiency, while nine (36%) didn\'t have any alterations. Among the 45 electrocardiogram alterations (ECG), eight patients (32%) had sinusal tachicardia, while six (24%) had no alterations. Time made no difference in the results of the ECO (p=0,5323) or of the ECG (p=0,6596). Of the 14 detected ECO complications, three (21,4%) were due to IV degree lesions in the right ventricle and eleven (78,7%) were due to V degree lesions (in the left ventricle) (p=0,048). From the 12 left ventricle lesions that complicated (ECG), 9 were V degree. From the 12 alterations detected at the ECG, three (25%) were due to IV degree lesions and nine (75%) were due to V degree lesions (p=0,226). Conclusions: Approximately one third of the cardiac wound survivors did not have alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Left ventricle and V degree lesions from the OIS-AAST were related to a larger number of alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Sinusal Tachicardia and mitral insuficiency were alterations found in one third of the patients that survived a cardiac wound.
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Cirurgia torácica vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial por radiofreqüência bipolar: exeqüibilidade, segurança e resultados iniciais / Video-assisted thoracic surgery for atrial fibrillation ablation using bipolar radiofrequency: Feasibility, Safety and initial results

Alexandre Siciliano Colafranceschi 06 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência da fibrilação atrial, os gastos com o sistema de saúde e a elevada morbidade e mortalidade associados a ela, têm justificado a procura por um melhor entendimento de suas bases fisiopatológicas e por novas abordagens terapêuticas. O objetivo deste manuscrito é avaliar a exeqüibilidade, a segurança e os resultados em três meses da cirurgia vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial com radiofreqüência bipolar. MÉTODOS: Dez pacientes (90% homens) com fibrilação atrial sintomática e refratária à terapia medicamentosa foram submetidos ao procedimento cirúrgico proposto no Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, no período de Maio 2007 a Maio de 2008. Foram analisadas variáveis de peri e pós-operatório. Além da avaliação clínica dos sintomas, todos os pacientes foram submetidos a um ecocardiograma e Holter de 24horas antes e três meses após a cirurgia. Realizou-se também uma angiotomografia de veias pulmonares no terceiro mês de seguimento pós-operatório. RESULTADOS: O procedimento foi realizado conforme planejado em todos os pacientes. Cem por cento das veias pulmonares direitas e 90% das esquerdas tiveram o isolamento elétrico confirmado. Não houve lesão iatrogênica de estruturas intra-torácicas ou óbitos. Dois pacientes apresentaram pneumonia pós-operatória e longo tempo de permanência hospitalar no início da experiência clínica. Nove dos dez pacientes saíram do centro cirúrgico em ritmo sinusal. Houve uma recorrência da fibrilação atrial em três meses (11,1%). No total, 80% dos pacientes estão livres de fibrilação atrial em três meses. Houve melhora significativa da função diastólica avaliada ecocardiograficamente pela relação E/E após a cirurgia (9,0 ± 2,23 para 7,7 ± 1,07; p=0,042) que se associa a uma melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca classe funcional da New York Heart Association (2,4 ± 0,5 para 1,6 ± 0,7; p=0,011). Não houve evidência de estenose de veias pulmonares à angiotomografia nesta série. CONCLUSÃO: A cirurgia torácica vídeo-assistida para o tratamento da fibrilação atrial é exeqüível e segura mas a incorporação desta nova técnica à prática clínica requer uma curva de aprendizado da equipe envolvida. A melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca está relacionada à melhora da função diastólica do ventrículo esquerdo / BACKGROUND: Atrial fibrillation prevalence, its health system cost and the high morbidity and mortality associated with it have justified the search for a better understanding of its pathophysiology and new therapeutic management. The objective of this study was to assess the feasibility, the safety and the three months results of the video-assisted thoracoscopic surgery for the ablation of atrial fibrillation using bipolar radiofrequency. METHODS: Ten patients (90% male) with symptomatic and refractory atrial fibrillation underwent the proposed surgical procedure at the National Institute of Cardiology, Rio de Janeiro, Brazil, from May 2007 to May 2008. Peri and post-operative data were collected for analysis. Besides clinical evaluation, all patients have been submitted to an echocardiogram and a 24h Holter monitoring before and three months after the procedure. A pulmonary veins angiotomography was also performed three months after surgery. RESULTS: The surgical procedure was done as planned in all patients and 100% of the right pulmonary veins were isolated. Ninety per cent of the left pulmonary veins were confirmed to be electrically isolated. There was no surgical injury to any intra thoracic organ or death in this series. Two patients had post-operative pneumonia that required prolonged in hospital stay early in the experience. Nine of ten patients were in sinus rhythm just after surgery. There was one recurrence of atrial fibrillation within the three months follow up (11,1%). In general, eighty per cent (80%) of the patients are free of atrial fibrillation three months after surgery. There was a significant improvement in diastolic function measured by the relation E/E on the echocardiogram before and after the procedure (9,0 ± 2,23 to 7,7 ± 1,07; p=0,042). This was associated to an improvement of heart failure symptoms of New York Heart Association (2,4 ± 0,5 to 1,6 ± 0,7; p=0,011). There was no pulmonary vein stenosis in this cohort. CONCLUSIONS: Video-assisted thoracoscopic surgery for the treatment of atrial fibrillation is feasible and safe although it requires a learning curve to incorporate this new technique to clinical practice. The improvement on heart failure symptoms is associated to an improvement on diastolic left ventricular function
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Comparação das alterações da motilidade segmentar e da perfusão miocárdica durante o estresse pela dobutamina-atropina, pela ecocardiografia com contraste e pela ressonância magnética, na detecção de doença arterial coronária obstrutiva / Comparison of wall motion and myocardial perfusion abnormalities during dobutamine-atropine stress with myocardial contrast echocardiography and magnetic resonance imaging for the detection of obstructive coronary artery disease

Sandra Nívea dos Reis Saraiva Falcão 23 February 2010 (has links)
A detecção de alterações da motilidade segmentar do ventrículo esquerdo (VE) induzidas por um estresse farmacológico ou físico tem seu papel bem estabelecido na determinação não-invasiva de isquemia miocárdica. Entretanto, em sequência temporal, vários eventos secundários à isquemia ocorrem no miocárdio, sendo a heterogeneidade de perfusão um dos mais precoces a aparecer. Associação de parâmetros a serem analisados durante exames indutores de isquemia para diagnóstico de doença arterial coronária (DAC) tem sido amplamente estudada nos últimos anos. Ecocardiografia sob estresse pela dobutamina-atropina quando associada a contraste de microbolhas permite melhor visibilização dos segmentos do VE e análise da perfusão miocárdica. Ressonância magnética cardiovascular (RMC) é uma técnica que vem sendo amplamente utilizada na investigação de DAC tanto pela análise motilidade segmentar quanto pela análise da perfusão miocárdica, embora a combinação destes parâmetros tenha sido pouco estudada. Os objetivos deste estudo foram: determinar o valor incremental da análise de perfusão miocárdica sobre a análise da motilidade segmentar pela ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real (EPMTR) e pela RMC e comparar, em um mesmo grupo de pacientes, a acurácia diagnóstica da EPMTR e RMC utilizando o mesmo protocolo sob estresse pela dobutamina-atropina, para detecção de DAC angiograficamente significativa. Estudamos 42 pacientes (média etária de 59 ± 7anos, 20 homens) com suspeita clinica de DAC e indicação de angiografia coronária. Todos os pacientes foram submetidos ao protocolo de estresse pela dobutamina-atropina na EPMTR e na RMC com intervalo de três dias a três meses. Para a obtenção da perfusão foi utilizado o contraste ecocardiográfico perflutreno na EPMTR e o contraste paramagnético baseado em gadolínio na RMC. Análise da motilidade segmentar e perfusão miocárdica foram realizadas, tanto na EPMTR quanto na RMC, por análise visual utilizando modelo de 17 segmentos do Joint Commitee on American Heart Association. Todos os pacientes realizaram angiografia coronária invasiva no intervalo máximo de três meses da inclusão, foi considerade DAC significativa a presença de obstrução >50% do diâmetro luminal na análise angiográfica quantitativa. Dos 42 pacientes estudados, 25(60%) apresentaram DAC significativa, sendo 10 uniarteriais e 15 multiarteriais. A análise da motilidade segmentar e perfusão miocárdica, pela EPMTR, apresentaram sensibilidade de 72% e 88% e acurácia de 80% e 88%, respectivamente para o diagnóstico de DAC. A análise da motilidade segmentar e perfusão miocárdica, pela RMC, apresentaram sensibilidade de 80% e 92% e acurácia de 80% e 88%, respectivamente para o diagnóstico de DAC. O valor adicional da perfusão miocárdica sobre a motilidade segmentar para o diagnóstico de DAC foi avaliado em modelo que incluiu motilidade segmentar e associação da motilidade segmentar e perfusão miocárdica, na EPMTR e RMC (2 de 16,16 versus 24,13,repectivamente e 2 de 12,73 versus 27,4; respectivamente), sendo p<0,05 para os dois modelos. Concluímos que a EPMTR e RMC sob o mesmo protocolo de estresse pela dobutaminaatropina apresentaram acurácia diagnóstica semelhantes para detecção de DAC angiograficamente significativa. A análise da perfusão miocárdica apresenta valor adicional para o diagnóstico de DAC à análise da motilidade segmentar tanto na EPMTR quanto na RMC. A. / The detection of left ventricular (LV) wall motion abnormalities induced by pharmacological or physical stress has a well established role in the non-invasive determination of myocardial ischemia. However, following the temporal sequence of events in the ischemic cascate, perfusion heterogeneity is one of the earliest and may occur before wall motion abnormalities. In the last years, association between parameters has been demonstrated to improve the diagnoses of coronary artery disease (CAD) during cardiac stress tests. Microbubble-based contrast agent allows for better LV endocardial border delineation and analysis of myocardial perfusion during stress echocardiography. Cardiac magnetic resonance imaging (CMRI) is a technique that has been extensively used to investigate CAD, both for the analysis of wall motion and myocardial perfusion. However, the combination of these parameters has not been completely defined in the literature. The objectives of this study were: to determine the additional value of myocardial perfusion over wall motion analysis with real-time myocardial perfusion echocardiography (RTMPE) and CMRI and to compare, in the same group of patients, the diagnostic accuracy of RTMPE and CMRI using the same dobutamine-atropine stress protocol for detection of angiographically significant CAD. A total of 42 patients were studied (mean age of 59±7 years, 20 men) with clinical suspicion of CAD and indication of coronary angiography. All patients underwent dobutamine-atropine stress protocol during RTMPE and CMRI, with intervals of three days to three months apart. Perflutren contrast agent was used for perfusion analysis by RTMPE, and paramagnetic gadolinium-based contrast was used by CMRI, both injected intravenously. Wall motion and myocardial perfusion were determined by visual analysis both in RTMPE and CMRI using the 17-segment model of the Joint Committee of the American Heart Association. All patients underwent invasive coronary angiography within three months of stress tests. Significant CAD was defined as more than 50% of luminal stenosis determined by quantitative coronary angiography. Of the 42 studied patients, 25 (60%) had significant CAD. Among them, 10 had single-vessel and 15 had multivessel CAD. Analysis of wall motion and myocardial perfusion by RTMPE presented sensitivity of 72% and 88% and diagnostic accuracy of 80% and 88%, respectively, for the detection of significant CAD. Analysis of wall motion and myocardial perfusion by CMRI presented sensitivity of 80% and 92% and diagnostic accuracy of 80% and 88%, respectively, for the detection of significant CAD. The additional value of myocardial perfusion over wall motion for the diagnosis of CAD was assessed in a model that included wall motion and the association of wall motion plus myocardial perfusion both during RTMPE (2 of 16.16 versus 24.13, respectively) and CMRI (2 of 12.73 versus 27.4, respectively) with p<0.05 in both models. In conclusion, RTMPE and CMRI using the same dobutamine-atropine stress protocol had comparable diagnostic accuracies for the detection of angiographically significant CAD. Myocardial perfusion had additional value over wall motion analysis for the diagnosis of CAD, both at RTMPE and CMRI.
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Conseqüências da deficiência isolada e vitalícia do hormônio do crescimento na isquemia miocárdica e aterosclerose carotídea / Consequences of the Isolated and Lifetime Deficiency of the Hormone of the Growth on the Isquemia Miocardic and Aterosclerose Carotidea

Oliveira, Joselina Luzia Menezes 17 June 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Insulin-Like growth factor I (IGF-I) is a peptide that has an important action on cell division, differentiation, migration and apoptosis for vascular smooth muscle cells (VSMCs), may intervene in atherosclerosis. It antiapoptotic factor and it also stimulates. Thus, potential reductions in IGF-I effects might be beneficial in certain pathologic conditions, such as hypertension and the early stages of atherosclerosclerotic plaque formation characterized by hypertrophy/hyperplasia of VSMCs, but detrimental in other conditions in which loss of VSMCs contributes to the disease process, such as destabilization of atherosclerotic plaques. Conversely, it has been suggested that serum IGF-1 levels are low in patients with coronary heart disease. Recently, we have described a GH naïve homogeneous population with a monogenic mutation that inactives the growth hormone-releasing hormone receptor (GHRHR) (IVS1+ 1GA) with extremely low levels of IGF-1. Moreover, they also presented central obesity, higher levels of systolic blood pressure and dyslipidemia unique opportunity to evaluate the impact of extremely low levels of IGF-1 on the myocardial ischemic and carotid atherosclerosisis in high risk cardiovascular population, pertaining to the research object. It has been studied 22 dwarfs with GHD and no past of growth hormone therapy (10M:12F; 44±12 yrs) and compared to 26 age-matched normal subjects, control group[CO]. It has been examined clinical, biochemical data, including insulin-like growth factor 1(IGF-1), rest and exercise echodopplercardiography and, carotid intima-media thickness by a high-resolution carotid ultrasonography. IGF-1 in GHD group was markedly lower (3,3±5,5 vs 228,4±134,7ng/Ml; p<0.001) and fasting insulin (3,37±3,9 vs 3,59±3,0 microU/mL; p=NS) were smaller but not significantly in GHD. In the resting echocardiographic study, we observed normal indices of both systolic and diastolic function. During exercise treadmill (Bruce Protocol), both groups reached similar peak heart rate (162±16,5 vs 168±15,7bpm; p=NS) and peak systolic blood pressure (49±20 vs 59,4±23,6mmHg p=NS). Comparison of exercise wall motion score index in GHD group (1±0.0) vs CO group (1±0.0) did not show differences. Moreover, intima-media thickness measured at the far wall of the distal common carotid artery (0,59 ± 0,10 mm vs 0,60 ± 0,14 mm; p=NS (GHD vs CO group) was not indicative of premature atherosclerosis in GHD population. Only one of the subjects in the population studied presented carotid atherosclerotic plaque. Our data suggest that in a very homogeneous population with isolated GHD is not associated with premature carotid atherosclerosis or a higher prevalence of myocardial ischemia. Extremely low levels of the IGF-1 may be a protective mechanism against premature atherosclerosis in this apparently high risk selected group. / O fator do crescimento semelhante a insulina (IGF-I) é um peptídeo que tem importante ação sobre a divisão, diferenciação, migração e apoptose das células musculares lisas vasculares (CMLVs) e que pode interferir no mecanismo da aterosclerose. Assim a redução potencial do IGF-I pode ser benéfica em certas condições patológicas, tais como hipertensão e estágios iniciais da formação de placas ateroscleróticas caracterizadas por hipertrofia/hiperplasia das CMLVs, mas danoso em outras condições nas quais a perda de CMLVs contribui para o processo da doença, tais como desestabilização das placas ateroscleróticas. Porém, tem sido sugerido que níveis séricos de IGF-I estão baixos em pacientes com doença arterial coronariana. Recentemente, foi descrita uma população homogênea com uma mutação monogênica no gene receptor do hormônio regulador do hormônio do crescimento (GHRH-R) (IVS1+ 1GA) com deficiência isolada do hormônio do crescimento (DIGH) e níveis extremamente baixos de IGF-1. Apresentavam obesidade central, níveis elevados de pressão arterial sistólica e dislipidemia, oportunidade única para avaliar o impacto de níveis extremamente baixos de IGF-I na isquemia miocárdica e aterosclerose carotídea em população de alto risco, objetivo do nosso trabalho. Foram estudados 22 anões nunca tratados com DIGH (10M:12F; 44±12 anos) e comparados com 26 indivíduos normais de mesma idade e região, grupo controle (CO). Foram analisados: dados clínicos, bioquímicos, eletrocardiograma, ecocardiograma em repouso e exercício e duplex scan das carótidas (DSC) para quantificação da espessura médio-intimal das carótidas e pesquisa de placa aterosclerótica. Os resultados encontrados indicaram que o IGF-1 no grupo DIGH estava marcadamente baixo (3,3±5,5 vs 228,4±134,7ng/Ml; p<0,001) e a insulina de jejum (3,37±3,9 vs 3,59±3,0 microU/mL; p=NS) estava mais baixa, mas não significativa no DIGH. No estudo do ecocardiograma de repouso foi observado funções sistólica e diastólica normais. Durante o exercício na esteira ergométrica, ambos os grupos obtiveram semelhante pico de freqüência cardíaca (162±16,5 vs 168±15,7bpm;p=NS) e delta de pressão sistólica (49±20 vs 59,4±23,6mmHg; p=NS). Comparando-se o índice de escore de motilidade do VE no grupo DIGH (1±0.0) vs grupo (CO) (1±0.0) não demonstrou diferenças. A análise comparativa da espessura médio-intimal das carótidas,entre as populações dos grupos DIGH vs grupo (CO) não demonstrou diferença significativa (0,59 ± 0,10 mm vs 0,60 ± 0,14 mm), não foi demonstrado aterosclerose prematura na população com DIGH. Apenas um portador de DIGH apresentou placas ateroscleróticas. Nossos dados sugerem que a deficiência isolada DIGH associada com baixos níveis do IGF-1 não se associou com aterosclerose prematura e alta prevalência de isquemia miocárdica. Foi especulado que níveis extremamente baixos do fator de crescimento IGF-1 pode ter mecanismos protetores contra aterosclerose prematura, apesar de apresentarem um grupo de fatores de elevado risco cardiovascular.
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Efeitos da terapia com ondas de choque na mecânica ventricular avaliada pela técnica de speckle tracking em pacientes com angina refratária / Effects of shock wave therapy on left ventricular mechanics evaluated by speckle tracking echocardiography in patients with refractory angina

Anderson Silveira Duque 24 January 2018 (has links)
A doença aterosclerótica coronariana tem um grande impacto na morbidade e mortalidade em todo mundo. A terapia cardíaca com ondas de choque consiste em uma nova opção potencial para o tratamento de pacientes com doença coronariana crônica e angina refratária. No presente estudo, avaliamos os efeitos das ondas de choque na mecânica do ventrículo esquerdo, avaliados pela ecocardiografia com speckle tracking, assim como nos sintomas clínicos e isquemia miocárdica em pacientes com angina refratária. Estudamos, prospectivamente, 19 pacientes com angina refratária submetidos à terapia com ondas de choque com 3 sessões de tratamento por semana, realizados na primeira, quinta e nona semanas, totalizando 9 semanas de tratamento. A mecânica do ventrículo esquerdo foi avaliada por meio da determinação do strain longitudinal global e segmentar. A perfusão miocárdica foi analisada por cintilografia de perfusão miocárdica com Tecnécio-99m Sestamibi, para determinação do summed stress score (SSS). Parâmetros clínicos foram mensurados pelo escore de angina da Canadian Cardiovascular Society (CCS), escore de insuficiência cardíaca da New York Heart Association (NYHA) e qualidade de vida pelo Seattle Angina Questionnaire (SAQ). Todos os dados foram mensurados antes do início do tratamento e 6 meses após a terapia com ondas de choque. Os nossos resultados demonstraram que as ondas de choque não ocasionaram efeitos colaterais importantes e os pacientes apresentaram melhora significativa dos sintomas. Antes do tratamento, 18 (94,7%) pacientes se apresentavam com angina CCS classe III ou IV, e 6 meses após houve redução para 3 (15,8%) pacientes (p = 0,0001), associada à melhora no SAQ (38,5%; p < 0,001). Treze (68,4%) pacientes estavam em classe funcional III ou IV da NYHA antes do tratamento, com redução significativa para 7 (36,8%); p = 0,014. Nenhuma alteração foi observada no SSS global basal no acompanhamento de 6 meses (15,33 ± 8,60 versus 16,60 ± 8,06, p = 0,155) determinado pela cintilografia miocárdica. No entanto, houve redução significativa no SSS médio dos segmentos isquêmicos tratados (2,1 ± 0,87 pré versus 1,6 ± 1,19 pós-terapia, p = 0,024). O strain longitudinal global do ventrículo esquerdo permaneceu inalterado (-13,03 ± 8,96 pré versus -15,88 ± 3,43 pós-tratamento; p = 0,256). Também não foi observada alteração significativa no strain longitudinal segmentar do ventrículo esquerdo pela ecocardiografia com speckle tracking. Concluímos que a terapia com ondas de choque é um procedimento seguro para tratamento de pacientes com angina refratária, que resulta em melhor qualidade de vida, melhora na perfusão miocárdica dos segmentos tratados e preservação da mecânica ventricular esquerda / Coronary atherosclerotic disease represents a major impact on morbidity and mortality worldwide. Cardiac shock wave therapy is a new potential option for the treatment of patients with chronic coronary disease and refractory angina. In the present study, we sought to determine the effects of shock wave therapy on the left ventricular mechanics, evaluated by speckle tracking echocardiography, as well as on myocardial perfusion and symptoms of patients with refractory angina. We prospectively studied 19 patients undergoing shock wave therapy with 3 sessions per week, on the 1st, 5th and 9th weeks, for a total of 9 weeks of treatment. The left ventricular mechanics was evaluated by global longitudinal strain using the speckle tracking echocardiography. Myocardial perfusion was assessed by myocardial scintigraphy with Technetium-99m Sestamibi, for determination of summed stress score (SSS). Clinical parameters were evaluated by the Canadian Cardiovascular Society (CCS) angina score, New York Heart Association (NYHA ) heart failure score and quality of life by the Seattle Angina Questionnaire (SAQ). All data were measured prior to the treatment and 6 months after shock wave therapy. Our results demonstrated that shock wave therapy did not cause significant side effects and improved symptoms. Before treatment, 18 patients (94.7%) had CCS class III or IV angina, and 6 months later there was a reduction to 3 (15.8%), p = 0.0001, associated with improvement in SAQ ( 38.5%, p < 0.001). Thirteen (68.4%) were in NYHA class III or IV before treatment, with a significant reduction to 7 (36.8%); p = 0.014. No change was observed in the global SSS at 6-months follow-up (from 15.33 ± 8.60 baseline to 16.60 ± 8.06 post-treatment, p = 0.155). However, there was a significant reduction in the mean SSS of the treated ischemic segments (2.1 ± 0.87 pre versus 1.6 ± 1.19 post therapy, p = 0.024). The global longitudinal strain remained unchanged (-13.03 ± 8.96 pre versus -15.88 ± 3.43 6 months post-treatment, p = 0.256). In the same way, no significant difference was observed in the longitudinal strain of the left ventricular segments. We concluded that shock wave therapy is a safe procedure for the treatment of patients with refractory angina, resulting in better quality of life, improved myocardial perfusion of the treated segments, and preservation of left ventricular mechanics
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Determinação do tamanho e extensão do infarto agudo do miocárdio pela ecocardiografia com perfusão em tempo real em seres humanos: comparação com a ressonância magnética / Determination of size and extent of acute myocardial infarction by real time myocardial contrast echocardiography in humans: a comparison with magnetic resonance imaging

Maria Luciana Zacarias Hannouche da Trindade 08 July 2005 (has links)
O objetivo da reperfusão mecânica ou medicamentosa em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) é a restauração do fluxo sangüíneo na artéria relacionada ao infarto, a fim de limitar a necrose miocelular e preservar a função contrátil, que são os maiores preditores de sobrevida após o IAM. Entretanto, seu sucesso é indicado pela reperfusão nos capilares miocárdicos e não pela recanalização da artéria relacionada ao infarto. A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real pode ser usada para avaliar a perfusão nos capilares miocárdicos e estimar o tamanho do infarto em vários estudos experimentais. O objetivo deste estudo foi determinar a área do miocárdio infartado e sua extensão transmural pela ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real, em pacientes hospitalizados nos primeiros dias após primo infarto agudo do miocárdio, tendo como padrão de referência a ressonância magnética de perfusão. Prospectivamente, foram estudados 20 pacientes (12 homens), com idade média de 64,2 ± 13,3, dentro de 12 horas de reperfusão mecânica ou medicamentosa. Os exames de ecocardiografia e ressonância magnética foram realizados do segundo ao quinto dia de infarto. O contraste \"PESDA (perfluorocarbon-exposed sonicated dextrose albumin)\" foi administrado em veia periférica, na dose de 0,1ml/Kg, em infusão contínua. A análise ecocardiográfica foi feita por uma análise qualitativa (visual) denominada escala de cinza e por uma análise quantitativa, chamada imagem paramétrica. A área de infarto média foi de 3,03 ± 2,77 cm2 para a escala de cinza (r=0,97), de 3,36 ± 2,82 cm2 para a imagem paramétrica (r= 0,99) e de 3,42 ± 2,80 cm2 para a ressonância magnética. O porcentual médio da área de infarto pela ecocardiografia em escala de cinza foi de 15,22% ± 14,84% (r= 0,97), pela imagem paramétrica foi de 16,46% ± 14,41% (r= 0,99) e pela ressonância magnética foi de 16,76% ± 14,48%. A extensão transmural do infarto em cada segmento infartado pela escala de cinza,apresentou uma correlação menor (r=0,77) em relação à imagem paramétrica (r=0,93). Em conclusão, este estudo mostrou uma excelente correlação entre ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real (sobretudo pela imagem paramétrica) e ressonância magnética nas medidas da área de infarto e seu porcentual, assim como na determinação de sua extensão transmural em pacientes internados por infarto agudo do miocárdio / The aim of mechanical or pharmacological reperfusion in patients with AMI is to restore blood flow through the infarct related artery in order to limit myocellular necrosis and ultimately preserve myocardial contractile function, which is still the most powerful predictor of survival after acute myocardial infarction. The success of reperfusion, however, is indicated by perfusion of myocardial capillaries rather than simply patency of the infarct related artery. Myocardial contrast echocardiography (MCE) can be used to assess myocardial capillary perfusion and ultimately the infarct size in animals. The aim of this study was to determine by MCE the transmural extent and infarct size using magnetic resonance imaging (MRI) as a gold standard. We prospectively studied 20 patients (12 men; mean age 64.2 ± 13.3) admitted for a first acute myocardial infarction, within 12 hours after mechanical or pharmacological reperfusion. The MCE and MRI were performed between the 3rd and 5th day of acute myocardial infarction (AMI). A suspension of 0.1 ml/kg of perfluorocarbon-exposed sonicated dextrose albumin (PESDA) ultrasound contrast agent was administered as a continuous infusion. The interpretation of perfusion images by MCE was assessed by qualitative analysis (visual- VIS) and a quantitative one called parametric image (PI). The average infarct area showed by VIS was 3.03 ± 2.77 cm 2, by PI was 3.36 ± 2.82 cm 2 and by MRI was 3.42± 2.80cm 2. The average percentage of infarct area by VIS was 15.22% ± 14.84%, by PI was 16.46% ± 14.41% and by MRI was 16.76% ± 14.48%. The transmural extent was calculated in each infarcted segment by VIS, with a worse correlation (r=0,77) than PI (r=0,93). In conclusion, this study showed that MCE, in special PI, correlates well with MRI in detecting infarct size, percentage of infarct size and transmural extent in patients with acute myocardial infarction
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Controle da frequência cardíaca como estratégia terapêutica adicional em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: estudo propectivo, randomizado, duplo-cego e controlado com placebo / Control of heart rate as an additional therapeutic strategy in patients with decompensated heart failure: a prospective, randomized, blind and placebo-controlled study

Marco Stephan Lofrano Alves 24 October 2017 (has links)
Introdução. Frequência cardíaca (FC) elevada é reconhecida como um fator prognóstico de maior mortalidade na insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD). Entretanto, pouco se conhece sobre os efeitos da redução da FC na evolução de pacientes com ICAD em ritmo sinusal, não havendo estudo clínico desenhado especificamente para o esclarecimento desta questão até o momento. Objetivos. Avaliar a eficácia e segurança da redução da FC através da inibição da corrente I(f) atrial em pacientes hospitalizados com ICAD em ritmo sinusal. Avaliar os efeitos de curto prazo da redução da FC nos parâmetros hemodinâmicos e de função ventricular por ecocardiografia e sobre os biomarcadores séricos de IC. Métodos. Estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, unicêntrico. Os critérios de inclusão foram admissão por ICAD, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 40%, FC >80 bpm, INTERMACS >= 3 e ritmo sinusal. Os participantes do estudo (n=46, 48% feminino, idade média de 48±15 anos) receberam tratamento da ICAD orientado por diretriz e 5 mg de ivabradina (N = 23) ou placebo (N = 23) de 12/12 horas por 1 mês. Os desfechos estudados foram a variação em relação ao basal, aferida no quinto dia de intervenção, das seguintes variáveis: FC, pressão arterial sistêmica; volume sistólico (VS), índice cardíaco (Icar), FEVE, strain longitudinal global do VE (SLG-VE), índice de performance do miocárdio (IPM), relação E/A, tempo de desaceleração da onda E (TD onda E), relação E/e´, excursão sistólica máxima do anel tricúspide lateral (TAPSE), velocidade sistólica máxima do anel tricúspide lateral (s´), variação fracional da área do ventrículo direito (VFA), strain longitudinal global do ventrículo direito (SLG-VD), peptídeo natriurético tipo B (BNP), troponina, proteína C reativa (PCR), creatinina e NGAL (neutrophil gelatinase-associated lipocalin). Os pacientes foram acompanhados durante a internação e após a alta até o sexto mês, ou até a ocorrência de um evento cardiovascular pré-especificado. Resultados. A ivabradina reduziu significativamente a FC em comparação com o placebo (-14 ± 5 vs 0,2 ± 6 bpm, p < 0,001). A redução da FC acompanhou-se de melhora na FEVE (5,5 ± 15 vs -3,0 ± 11%, p = 0,03), no VS do VE (5,8 ± 11 vs -1,8 ± 10 mL, p = 0,02), no SLG-VD (2,0± 2,2 versus 0,3 ± 3,1%, p = 0,007), no TAPSE (1,6 ± 2,4 vs. -0,2 ± 1,7 mm, p = 0,004), na VFA (5,1 ± 7,8 vs -1,4 ± 4,5%, p = 0,001) e na s´ (0,5 ± 1,3 vs. -0.4 ± 1,0 cm/s, p = 0,009). Não houve diferença na pressão arterial sistêmica, Icar, IPM, TD onda E, BNP, troponina, PCR, NGAL e creatinina. Dos 46 pacientes, 24 (52%) apresentaram eventos adversos durante o acompanhamento, com 6 óbitos e 3 transplantes no grupo placebo e 5 óbitos e 2 transplantes no grupo tratado com ivabradina. A FC no quinto dia da intervenção foi um forte preditor de eventos de acordo com o modelo de risco proporcional de Cox (HR 1,08 [IC95% 1,03-1,12], p < 0.001), mesmo quando corrigida pela idade, tempo de diagnóstico de IC e gênero. Conclusão. Os dados sugerem que a inibição da I(f) reduz de forma segura a FC em pacientes admitidos por ICAD em ritmo sinusal, com benefício para a função cardíaca global. Nosso estudo sugere que a FC elevada pode ser considerada um potencial alvo terapêutico em pacientes com ICAD em ritmo sinusal, sendo necessário um estudo multicêntrico sobre o tema / Introduction. Elevated heart rate (HR) is a known prognostic factor of higher mortality in acute decompensated heart failure (ADHF). However, little is known about the effects of HR reduction on the progression of patients with ADHF in sinus rhythm, and there was no clinical study specifically designed to clarify this issue to date. Aims. To evaluate the efficacy and safety of HR reduction through inhibition of the atrial I(f) current in patients hospitalized with ADHF in sinus rhythm. To evaluate the short-term effects of HR reduction on hemodynamic and ventricular function parameters by echocardiography and on serum biomarkers of HF. Methods. Randomized, double-blind, placebo-controlled, single-center clinical trial. Inclusion criteria were ADHF, left ventricle ejection fraction (LVEF) <40%, HR >80 bpm, INTERMACS >= 3 and sinus rhythm. Participants in the study (n = 46, 48% female, mean age 48 ± 15 years) received guideline-guided treatment for ADHF and 5 mg ivabradine (N = 23) or placebo (N = 23) 12/12 hours for 1 month. Outcomes were change from baseline measured on the fifth day of intervention for the following variables: HR, systemic arterial pressure, LV stroke volume (LVSV), cardiac index (CI), LVEF, LV global longitudinal strain (LV-GLS), myocardial performance index (MPI), E/A, E wave deceleration time (E wave DT), E/e\' ratio, tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE), tricuspid annular plane peak-systolic velocity (s´), right ventricle (RV) fractional area change (FAC), RV global longitudinal strain (RV-GLS), B-type natriuretic peptide (BNP), troponin, reactive C protein (RCP), creatinine, and neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL). Patients were followed up during hospitalization and after discharge until the sixth month, or until the occurrence of a pre-specified cardiovascular event. Results. Ivabradine significantly reduced HR compared with placebo (-14 ± 5 vs 0.2 ± 6 bpm, p < 0.001). The HR reduction was accompanied by improvement in LVEF (5.5 ± 15 vs -3.0 ± 11%, p = 0.03), LVSV (5.8 ± 11 vs -1.8 ± 10 mL, p = 0.02), RV-GLS (2.0 ± 2.2 versus 0.3 ± 3.1%, p = 0.007), TAPSE (1.6 ± 2.4 vs. -0.2 ± 1,7 mm, p = 0.004), FAC (5.1 ± 7.8 vs -1.4 ± 4.5%, p = 0.001) and s´ (0.5 ± 1.3 vs. -0.4 ± 1.0 cm / s, p = 0.009). There was no difference in systemic arterial pressure, CI, MPI, E wave TD, BNP, troponin, RCP, NGAL and creatinine. Of the 46 patients, 24 (52%) presented events during follow-up, with 6 deaths and 3 transplants in placebo group and 5 deaths and 2 transplants in ivabradine group. HR on the fifth day of the intervention was a strong event predictor according to Cox proportional hazards model (HR 1.08 [95% CI 1.03-1.12], even when corrected for age, time from diagnosis of HF and gender. Conclusion. The data suggest that I(f) inhibition safely reduces HR in patients admitted with ADHF in sinus rhythm, with benefit to global cardiac function. Our study suggests that elevated HR may be considered a potential therapeutic target in patients with ADHF in sinus rhythm, requiring a multicenter study on the subject
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Avaliação da atividade do sistema nervoso simpático por microneurografia muscular em pacientes com insuficiência aórtica importante / Evaluation of sympathetic nervous system activity through muscle microneurography in patients with severe aortic regurgitation

Tarso Augusto Duenhas Accorsi 14 May 2018 (has links)
Introdução: O papel do sistema nervoso simpático (SNS) na remodelação ventricular esquerda na insuficiência aórtica crônica (IAo) é pouco conhecido. O aumento da atividade do SNS tem associação com remodelamento ventricular e mau prognóstico na insuficiência cardíaca (IC) não valvar, fazendo do seu bloqueio farmacológico importante conduta terapêutica. A despeito de similaridades na evolução clínica da IAo com IC não valvar, não há estudos com mensuração direta da atividade do SNS em IAo. Objetivo: Quantificar a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) em pacientes com IAo importante em três situações clínicas, representativas da história natural dessa doença. Métodos: Trata-se de estudo transversal, unicêntrico, incluindo 30 pacientes com IAo importante que foram alocados em três grupos: (I) assintomáticos (n = 10, 70% homens, 37,4 ± 13,6 anos), (II) sintomáticos em pré-operatório de troca de valva aórtica (TVA) (n = 10, 70% homens, 42,2 ± 12,1 anos) e (III) - pós-operatório de TVA (n = 10, 80% homens, 41,2 ± 15,4 anos). Grupo controle formado por voluntários saudáveis sem doença cardíaca estrutural (n = 10) correspondentes para idade, sexo e IMC também foram avaliados. Variáveis clínicas, ecocardiográficas e BNP (peptídeo natriurético atrial) foram analisadas nos grupos. Apenas a pressão arterial sistólica era significativamente menor no grupo III. A ANSM foi mensurada utilizando a técnica padrão de microneurografia muscular (MM). A variável desfecho foi a Resumo média do número de espículas obtidas num registro contínuo de 10 minutos de MM. Resultados: Os grupos IAo não diferiram em relação às características demográficas, antropométricas e ecocardiográficas, assim como etiologia e BNP. A média de espículas obtidas pela MM, representativa da ANSM, nos grupos I, II, III e controle foi, respectivamente, 25,5 ± 4,1, 25,1 ± 3,6, 28,6 ± 6,5 e 15,6 ± 1,5 (p=0,001). Houve apenas diferença estatística entre os grupos IAo e o grupo controle. Conclusão: Houve aumento significativo da ANSM em pacientes com IAo importante associado ao remodelamento ventricular esquerdo em relação a indivíduos sem doença cardíaca estrutural. A ANSM foi similar em pacientes com IAo importante assintomáticos, sintomáticos e em pós-operatório de TVA. A participação da ação do SNS na IAo deve estar associada ao remodelamento ventricular, mas sem correlação com mudanças clínicas / Introduction: The role of sympathetic nervous system (SNS) in the left ventricle remodeling of severe aortic regurgitation (AR) remains poorly understood. The increase in SNS activity is associated with ventricular remodeling and poor prognosis in non-valvular heart failure (HF), making its pharmacological blockade an important therapeutic approach. Despite similarities in the clinical evolution of AR with non-valvular HF, there are no studies with direct measurement of SNS activity in AR. Aims: The present study aimed to quantify muscular sympathetic nervous activity (MSNA) in patients with severe AR in three clinical situations: asymptomatic, symptomatic before aortic valve replacement (AVR), and patients submitted to AVR. Methods: Thirty patients with severe AR were allocated to three groups: (I) asymptomatic patients (n=10, 70% men, age: 37.4 ± 13.6), (II) symptomatic patients before AVR (n=10, 70% men, age: 42.2 ± 12.1), and (III) patients submitted to AVR (n=10, 80% men, age: 41.2 ± 15.4). Healthy volunteers (n = 10) matched for age, sex, and BMI were also assessed. The AR groups did not differ in relation to etiology, demographic, anthropometric or echocardiographic data. Only systolic blood pressure was significantly lower in group III. MSNA was recorded using microneurography, with a spike per minute result. Results: The means of 10-minute recordings in groups I, II, III and control were 23.2 ± 6.4, 25.5 ± 4.1, 25.1 ± 3.6 and 15.6 ± 1.5, respectively (p=0.001). Only the AR and control groups differed from each other. Conclusions: AR is associated with relatively higher SNS activity, which is similar across different stages of the disease (asymptomatic, symptomatic and postoperative). The role of the SNS in AR must be associated with ventricular remodeling, but without correlation with clinical change
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Estudo da função endotelial em hipertensos com e sem hipertrofia ventricular esquerda / Study of endothelial function in hypertensive with and without left ventricular hypertrophy

Ana Gardenia Liberato Ponte Farias 29 September 2015 (has links)
Introdução: O aumento da massa ventricular esquerda e a disfunção endotelial são importantes fatores de risco cardiovascular em hipertensos e normotensos. Estudos investigando a associação entre massa ventricular esquerda e disfunção endotelial, utilizando diversas metodologias, são contraditórios. A tonometria arterial periférica (PAT) é um método não invasivo, validado e reprodutível que permite analisar simultaneamente além da função endotelial, outros aspectos da função vascular, como a amplitude de pulso basal (BPA), que reflete o tônus vascular basal, e a contribuição da reflexão da onda de pulso (PAT-AIx). Estas características podem colaborar para a compreensão da associação entre massa ventricular esquerda e função endotelial em hipertensos. Objetivo: Analisar a correlação entre a função endotelial, obtida pela PAT, e a massa ventricular esquerda, em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, com e sem hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Métodos: Em estudo transversal, foi avaliada a associação entre massa ventricular esquerda e função endotelial em 46 pacientes hipertensos ambulatoriais do Hospital da Universidade Federal do Ceará, com idade de 40 a 60 anos e pressão arterial menor que 180/110mmHg, sem outros FRCV. Todos os pacientes realizaram avaliação clínica e laboratorial, ecocardiograma e PAT. HVE foi definida como índice de massa ventricular esquerda (IMVE) > 48 g/m2,7 para homens e > 44 g/m2,7 para mulheres. Através da PAT, foram medidos o índice de hiperemia reativa (RHI), a razão PAT (PAT ratio), o PAT-AIx e a BPA. Correlação entre variáveis contínuas foi estimada através do Coeficiente de Correlação de Pearson ou Spearman. Comparações de distribuições de variáveis contínuas foram realizadas através do Teste t Student ou do Teste da Soma dos Postos de Mann-Whitney. Proporções foram comparadas através do Teste Exato de Fisher. Resultados de comparações foram considerados significativamente diferentes quando o valor-p foi < 0,05. A associação entre massa ventricular esquerda e função endotelial foi avaliada através de regressão linear ou regressão logística. Resultados: Houve correlação significativa do IMVE (g/m2,7) com PAT-AIx (r= 0,304; p=0,043), com RHI (r=0,321; p= 0,046) e com PAT ratio (r=0,347; p=0,03). Esta associação foi independente de confundidores. Dezoito pacientes (39,1%) apresentavam HVE. Dentre os índices de função vascular, apenas a PAT-AIx diferiu entre os pacientes com e sem HVE (p=0,025), sendo os maiores valores encontrados no grupo com HVE. A presença de HVE foi associada ao PAT-AIx (razão de chances= 2,804 [1,29]; p=0,025), mas não foi associada com os demais índices de função vascular, independente de confundidores. Onze pacientes (23,9%) não usavam anti-hipertensivos; neste grupo, o IMVE (g/m2,7) foi associado ao RHI (coef=10,64 [3,11]; p=0,009) e ao PAT ratio (coef=22,85 [7,29]; p=0,014). Conclusão: Em hipertensos de grau leve a moderado, o índice de massa ventricular esquerda (g/m2,7) tem correlação positiva com a função endotelial digital e com o PAT-AIx. A associação independe do uso de anti-hipertensivos e dos níveis pressóricos / Background: Increased left ventricular mass and endothelial dysfunction are important cardiovascular risk factors in hypertensive and normotensive. Studies investigating the association between left ventricular mass and endothelial dysfunction, using different methodologies, are contradictory. Peripheral arterial tonometry (PAT) is a noninvasive, reproducible and validated method which allows simultaneously analyze endothelial function in addition other aspects of vascular function, as the basal pulse amplitude (BPA), which reflects the basal vascular tone, and contribution of the pulse wave reflection (PAT-AIx). These characteristics may contribute to the understanding of the association between endothelial function and left ventricular mass in hypertensive. Objective: To analyze the correlation between endothelial function obtained with the PAT in patients with hypertension, with and without left ventricular hypertrophy (LVH). Methods: In a cross-sectional study, we evaluated the association between endothelial function and left ventricular mass in 46 outpatient hypertensive patients of the Walter Cantídio Universitary Hospital, Federal University of Ceara, Brazil, aged 40-60 years and blood pressure under 180 / 110mmHg, no other CVRF. All patients underwent clinical and laboratory evaluation, echocardiography and PAT. LVH was defined as left ventricular mass index (LVMI) > 48 g / m2.7 for men and > 44 g / m2.7 for women. By PAT, were measured reactive hyperemia index (RHI), the PAT ratio, the PAT-AIx and the BPA. Correlation between continuous variables was estimated using the Pearson or Spearman correlation coefficient. Student\'s t-tests or Wilcoxon\'s rank sum test (Mann-Whitney) were used to examine differences between the groups in normally distributed or not-normally-distributed continuous variables, respectively. Fisher exact test was used to examine the difference in proportions. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Linear regression and logistic regression analysis were used to evaluate the association between left ventricular mass and endothelial function. Results: LVMI (g /m2.7) was positively associated with PAT-AIx (r = 0.304; p = 0.043), with RHI (r = 0.321; p = 0.046) and PAT ratio (r = 0.347; p = 0.03). This association was independent of confounders. Eighteen patients (39.1%) had LVH. Among the indices of vascular function, only the PAT-AIx differed between patients with and without LVH (p = 0.025), with higher values found in the group with LVH. The presence of LVH was associated with PAT-AIx (odds ratio = 2.804 (1.29); p = 0.025), but was not associated with other indices of vascular function, independent of confounders. Eleven patients (23.9%) did not use antihypertensive medication; in this group, LVMI (g / m2.7) was associated with RHI (beta coefficient (se) = 10.64 (3.11); p = 0.009) and the PAT ratio (beta coefficient (se) = 22.85 (7.29); p = 0.014). Conclusion: In mild to moderate systemic hypertension, left ventricular mass index (g / m2.7) has positive correlation with digital endothelial function and the PAT-AIx. The association is independent of the use of antihypertensive medication and blood pressure levels

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