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A literatura de cordel na sala de aula: contribuições ao processo de letramento literário na EJA

Ramos, Ana Raquel Farias Lima 28 November 2016 (has links)
Submitted by Thiago Bronzeado de Andrade (thiago@ch.uepb.edu.br) on 2018-06-06T15:11:58Z No. of bitstreams: 1 PDF - Ana Raquel Farias Lima Ramos.pdf: 22256328 bytes, checksum: 200bfdbeacde0e68df408adb62b418dd (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Araújo (milaborges@ch.uepb.edu.br) on 2018-06-06T15:17:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Ana Raquel Farias Lima Ramos.pdf: 22256328 bytes, checksum: 200bfdbeacde0e68df408adb62b418dd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-06T15:17:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Ana Raquel Farias Lima Ramos.pdf: 22256328 bytes, checksum: 200bfdbeacde0e68df408adb62b418dd (MD5) Previous issue date: 2016-11-28 / CAPES / Ese trabajo expone el aporte de la literatura de Cordel (poesía popular) para el desarrollo literario de estudiantes de la "Educación de Jóvenes y Adultos". Para ese propósito, el objeto de estudio es la poesía de cordel con el protagonismo de personalidades femeninas como iconos de la cultura del pueblo negro. El marco teórico utilizado plantea el contexto histórico de la EJA, la cultura y la literatura africana de Brasil y la enseñanza, la ley de 10.639'03, acciones afirmativas étnicas raciales, además de los aspectos de la alfabetización y la literatura. El objetivo es encarar el texto literario de cordel en la formación de estudiante de la EJA desde la perspectiva de la alfabetización literaria, desarrollo de la lectura y la escritura con el fin de contribuir para la formación de lector crítico. El entendimiento es que el desarrollo literario en el ámbito escolar, permitirá al individuo una mirada más crítica y reflexiva en la capacidad de comprender, cuestionar, interpretar e interactuar con el asunto y las prácticas de exclusión social impuestas. La metodología consiste en la investigación - acción, bibliografía, cualitativo y cuantitativo, aplicado a una clase de EJA - 4 de una escuela pública primaria, con edades entre 15-44 años. Para la recolección de datos utilizado cuestionarios y solicitamos la producción de un cordel al final de las actividades. En esta función, tomamos como referencia los estudios teóricos de Arroyo (2001), Carneiro (2015), Cosson (2014), Candido (1995), Colomer (2003), Zilberman (2014), Street (2014), Lajolo (2008), Soares (2014), Marinho y Pinheiro (2008), Cascudo (1808), etc. / Este trabalho trata das contribuições da literatura de cordel para o letramento literário de alunos da Educação de Jovens e Adultos. Para tal fim, o objeto de estudo é a poesia de cordel com o protagonismo de personagens femininas enquanto ícones da cultura do povo negro. O aporte teórico adotado aborda o contexto histórico da EJA, a cultura e a literatura afro-brasileira e o ensino, a Lei 10.639-03, ações afirmativas étnicas raciais, além de aspectos do letramento e a literatura popular. O objetivo é abordar o texto literário de cordel na formação do aluno da EJA na perspectiva do letramento literário desenvolvendo habilidades de leitura e escrita a fim de contribuir para a formação de um leitor crítico. O entendimento é que o letramento, no âmbito escolar, possibilitará ao indivíduo um olhar mais crítico-reflexivo e capacidade de entender, questionar, interpretar e interagir com a temática esplanada e as práticas de exclusão que a sociedade expõe. A metodologia é composta de pesquisa-ação, bibliográfica, quantitativa e qualitativa, aplicada a uma turma da EJA - 4 de uma escola pública de Ensino Fundamental, com faixa etária entre 15 e 44 anos. Para a coleta de dados utilizamos questionários e pedimos a produção de um cordel ao final da experiência. Em função disso, adotamos como referencial teórico os estudos de Arroyo (2001), Carneiro (2015), Cosson (2014), Candido (1995), Colomer (2003), Zilberman (2014), Street (2014), Lajolo (2008) Soares (20014), Marinho e Pinheiro (2008), Cascudo (1898), etc.
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A pedagogia de projetos como estratégia de ensino para alunos da educação de jovens e adultos : em busca de uma aprendizagem significativa em física

Espíndola, Karen January 2005 (has links)
Este trabalho apresenta uma estratégia de ensino desenvolvida com alunos jovens e adultos. A proposta é utilizar uma estratégia diferente dos métodos tradicionais para ensinar Física a um grupo de alunos jovens e adultos: os projetos didáticos. Para realizar esta proposta foi preciso considerar vários aspectos: turmas heterogêneas, grandes dificuldades de aprendizagem, pouco tempo para ensinar os conteúdos da etapa. Pensando nos pressupostos teóricos da aprendizagem significativa, é possível supor que a utilização da pedagogia de projetos torna a aprendizagem dos alunos adultos algo mais contextualizado dando mais significado os conceitos em seu mundo de vida e trabalho. São descritos neste trabalho os projetos didáticos desenvolvidos por grupos de alunos jovens e adultos realizados no período de 2003 a 2004, numa escola do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire. Os projetos foram desenvolvidos por alunos das etapas 7 e 8, referentes ao primeiro e segundo anos do ensino médio regular. Os conteúdos da etapa foram organizados a partir dos interesses dos alunos. Cada grupo de alunos escolheu um tema gerador para entender a física envolvida nestes temas. O presente trabalho descreve também os conteúdos envolvidos em cada projeto, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, a transcrição de entrevistas, os pré e pós-testes para buscar evidências de aprendizagem significativa, além de um texto de apoio aos educadores, sugerindo propostas e idéias de projetos para desenvolverem na educação de jovens e adultos.
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Bachillerato popular arbolito da UST : uma análise sobre a relação entre a autogestão do trabalho e as práticas educativas

Dias, Patrícia Unanue January 2014 (has links)
O presente estudo tem como objetivos identificar e analisar sentidos e elementos que uma experiência de autogestão do trabalho mobiliza em trabalhadores ao desenvolverem práticas educativas para jovens e adultos. A pesquisa se desenvolveu com trabalhadores da cooperativa Unión Solidaria de los Trabajadores e do Bachillerato Popular Arbolito, ambos localizados no bairro San Lorenzo de Wilde (Avellaneda/ Buenos Aires/ Argentina). Realizou-se uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, através de quatro saídas de campo, nas quais foram utilizadas as técnicas de observação participante e entrevistas semiestruturadas. Ao longo da dissertação, buscou-se contextualizar as empresas recuperadas e os Bachilleratos Populares na Argentina, problematizar o conceito e algumas experiências históricas de autogestão e analisar as características da cooperativa UST e do Bachillerato Popular Arbolito. As análises deste estudo indicam que a experiência de autogestão da UST mobiliza elementos e sentidos na organização do Bachillerato Popular Arbolito que se relacionam com o ideal de autogestão integral, o estabelecimento de relações políticas com organizações sociais, o desenvolvimento de uma cultura do trabalho própria dessa experiência de autogestão, a construção de saberes do trabalho associado na UST, a relação entre trabalho e educação e, por fim, o elemento educacional como estratégia que compõe a autogestão da cooperativa. Nesse sentido, a presente dissertação sugere que o Bachillerato Popular Arbolito, assim como outros trabalhos sociais desenvolvidos pela UST no bairro San Lorenzo, compõe o ideal e o experimentado pela autogestão nessa cooperativa. / El presente estudio tiene como objetivos identificar y analizar significados y elementos que una experiencia de autogestión moviliza en trabajadores para desarrollar prácticas educativas para jóvenes y adultos. La investigación se desarrolló con los trabajadores de la cooperativa Unión de los Trabajadores de Solidaridad y del Bachillerato Popular Arbolito, ambas ubicadas en el barrio San Lorenzo de Wilde (Avellaneda / Buenos Aires / Argentina). Se realizó una investigación cualitativa - con enfoque etnográfico - a través de cuatro salidas de campo en las que se utilizó la observación participante y entrevistas semiestructuradas. En el presente estudio, se intentó contextualizar las empresas recuperadas y los bachilleratos populares en Argentina, problematizar el concepto de autogestión y algunas experiencias históricas autogestión, así como el análisis de las características de la cooperativa UST y del Bachillerato Popular Arbolito. Los análisis de este estudio indican que la experiencia de autogestión de la UST moviliza elementos y sentidos en la organización del Bachillerato Popular Arbolito que se relacionan con el ideal de autogestión integral, el estabelecimiento de relaciones políticas con organizaciones sociales, el desarrollo de una cultura del trabajo propia de esa experiencia de autogestión, la construcción de saberes del trabajo asociado en la UST, la relación entre trabajo y educación y, por fin, el elemento educacional como estrategia que compone la autogestión de la cooperativa. En ese sentido, el presente estudio sugiere que el Bachillerato Popular Arbolito, así como los demás trabajos sociales desarrollados por la UST en el barrio, compone el ideal y el experimentado por la autogestión de esa cooperativa.
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Entre surdezes e cegueiras, fastasmas e lobismomens : trajetos e devires de um cinema em uma educação de adultos

Correa, Elenice Mattos January 2013 (has links)
Les trajets et les devenirs de cette cartographie remettent à une expérimentation d’un faire cinéma avec un groupe de professeurs et d’ élèves de l’éducation pour les adultes du Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores – CMET Paulo Freire, à Porto Alegre. Cette recherche-expérimentation a eu lieu entre 2010 et 2012, en faisant des prolongements en 2013 qui ne se finissent pas avec cette thèse. Les oeuvres filmiques qui naissent au long de ces trois ans sont les figures esthétiques qui donnent la forme à l’expérimentation de ce faire cinéma. Ces oeuvres fabriquent une image de la pensée composée par des concepts philosophiques, par des fonctions scientifiques et par des affects et des percepts artistiques. Entre surdezes e cegueiras, fantasmas e lobisomens (Entre surdités et cécités, fantômes et loups-garous) fait référence aux traversées de cette cartographie avec la surdité et la cécité sensori-motrice et aux personnages qui se précipitent dans Histórias de susto e assombração (Histoires de peur et de hantise), le projet filmique principal de la thèse. Ces termes obtiennent une autre consistance au moment où ils se transmutent en figures esthétiques à mesure qui peuplent les mouvements d’une pensée. Entre surdezes e cegueiras, spécialement, se rapporte à cette nouvelle manière de percevoir, de sélectionner et de faire un découpage de la matière sonore et lumineuse toujours à une petite portion, en fonction de nos limites d’apréhension et aussi en raison de que nous retenons seulement celui qu’intéresse de la matière et de ses actions. Dans cette étude, nous essayons de penser sur l’encontre du cinéma et de l’éducation, en explorant la pensée de Gilles Deleuze et Félix Guattari. Les agencements machiniques de l’éducation alliés aux technologies de l’information avec sa « esthétique du silicium » renforcent les fonctions diagrammatiques qui traversent les sociétés de contrôle. Le silicium, un élément classé comme semi-conducteur, est utilisé dans le phylum machinique de la société pour faire le chip et avec lui un arsenal de technologies de l’information (TIs). Le silicium, comme matière du monde, est expressif, en montrant des traits de celui que nous appelons dans cette thèse de « esthétique du silicium ». Les TIs consolident une « esthétique du silicium » régie hégémoniquement par le Capitalisme Mondial Integré (CMI). L’éducation, à son tour, est une pièce de la machine abstraite de visagéité du monde. Ils appuient ensemble une gigantesque machine de stratification. La fonction diagrammatique d’éduquer utilise les machines techniques du cinéma pour faire un cinéma qui éduque, ou d’autre manière, une éducation qui agit parmi le cinéma. De cette façon, le désir qui impulse l’expérimentation mise en place est celui de rompre avec l’hégémonie classique de la fonction scolaire, en investissant dans une ligne de résistance, une machine de guerre orientée à un faire cinéma qui puisse ouvrir l’agencement éducationnel à d’autres forces, de manière à donner d’attention aux milieux visuels et sonores non linguistiques et, avec eux, mettre l’accent sur d’autres régimes de signes. Le cinéma, mode d’expression proliférant par une « esthétique du silicium », permettre de nouveaux agencements capables d’engendrer de nouveaux modes de vie. Le cinéma s’installe dans les seuils indiscernables entre le sonore et le visuel, entre des régimes linguistiques et non linguistiques, comme expression de la pensée Dans ce sens, il se lie à l’apprendre à mesure que se rapporte à une ouverture aux rencontres qui rendent possible la tessiture de l’immanence. Le cinéma – cinear, cinemar, dans l’esfère de l’air, lors d’extraire, sélectionner, explorer, expérimenter, fabuler avec de petites portions de la matière sonore et lumineuse du monde et être incarné par elles, il peut fissurer la dureté du pouvoir en fabriquant des machines de guerre. Un tel cinéma peut faciliter la recherche du devenir-philosophe, du devenirartiste-cinéaste, de chacun des impliqués dans ces processus fuyants, il peut potentialiser des processus de singularisation qui affaiblissent les modes de subjectivation qui barrent l’effervescence d’un nouveau devenir-homme. En tenant fin en soi-même, faire cinéma devient catalyseur des processus créatifs collectifs. Ce sur cette perspective que nous insistons. Il faut commencer un discours différent, rechercher de nouveaux pâturages et trouver un moyen capable de diffuser de nouvelles idées, car les nouvelles idées sont dans le domaine de la liberté. Ainsi, sont ouvertes de petites fentes sur la machine éducationnelle, lancées par ce faire cinéma, en ouvrant un processus inventif de marcher en groupe et apprendre dans la joie. Le trajet se fait nomade et rhizomatique, en traçant sur une carte des affects et des percepts qui embarbouille chercheur, professeur et élèves. Devenirs étranges, sorcier, loup-garou, patrouillent notre parcours errant. / Os trajetos e os devires desta cartografia reportam-se a uma experimentação com um fazer cinema junto a um grupo de professores e alunos da educação de adultos do Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores – CMET Paulo Freire, em Porto Alegre. Esta pesquisa-experimentação ocorre entre os anos de 2010 e 2012, tecendo prolongamentos em 2013, que não findam com esta tese. As obras fílmicas que se precipitam ao longo deste percurso de três anos, são as figuras estéticas que dão carne à experimentação deste fazer cinema. Estas obras fabricam uma imagem do pensamento composta por conceitos filosóficos, por funções científicas e por afetos e perceptos artísticos. “Entre surdezes e cegueiras, fantasmas e lobisomens”, reporta-se aos atravessamentos desta cartografia com a surdez e a cegueira sensório-motoras e aos personagens que se precipitam nas Histórias de susto e assombração, projeto fílmico de culminância da tese. Este termos, ganham nova consistência ao se transmutarem em figuras estéticas na medida em que povoam os movimentos de um pensamento. “Entre surdezes e cegueiras”, especialmente, reporta-se essa nossa operação de perceber, de selecionar e de recortar da matéria sonora e luminosa sempre uma pequena porção, em função de nossos limites de apreensão e, também, pelo fato de retermos da matéria e suas ações somente aquilo que nos interessa. Neste estudo, procuramos pensar o encontro cinema e educação, explorando o pensamento de Gilles Deleuze e Felix Guattari. Os agenciamentos maquínicos da educação enganchados às tecnologias da informação com sua estética do silício, fortalecem as funções diagramáticas que atravessam as sociedades de controle. O silício, elemento classificado como semi-condutor, é tomado no phylum maquínico da sociedade para constituição do chip, e com ele um arsenal de tecnologias da informação – TIs. O silício, como matéria do mundo, é expressiva, dando a ver traços do que denominamos nesta tese por uma estética do silício. As TIs consolidam uma estética do silício regida hegemônicamente pelo Capitalismo Mundial Integrado – CMI. A educação, por sua vez, é peça da máquina abstrata de visageidade do mundo. Juntas, alicerçam uma gigantesca máquina de estratificação. A função diagramática educar toma as máquinas técnicas do cinema para fazer um cinema que educa, ou de outro modo, uma educação que age através do cinema. Por isso, o desejo que move a experimentação colocada em marcha, é o de romper com a clássica hegemonia da função escolar, investindo numa linha de resistência, uma máquina de guerra orientada a um fazer cinema que possa abrir o agenciamento educacional a outras forças, dando atenção aos meios visuais e sonoros não-linguísticos e, com eles, dar ênfase a outros regimes de signos. O cinema, modo de expressão proliferante por uma estética do silício, pode viabilizar novos agenciamentos capazes de engendrar novos modos de vida. O cinema instala-se nos limiares indiscerníveis entre o sonoro e o visual, entre regimes linguísticos e não-linguísticos, como expressão do pensamento. Neste sentido, engancha-se ao aprender na medida em que este reporta-se a uma abertura aos encontros que possibilitam a tessitura da imanência. O cinema - cinear, cinemar, na esfera do ar, ao extrair, selecionar, explorar, experimentar, fabular com pequenas porções da matéria sonora e luminosa do mundo e ser encarnado por elas, pode fissurar a dureza do poder, fabricando máquinas de guerra. Tal cinema pode facilitar a busca do devir-filósofo, do devir-artista-cineasta, de cada um dos envolvidos em seus processos fugidios, pode potencializar processos de singularização que enfraqueçam os modos de subjetivação que barram a efervescência de um novo devir-homem. Com fim em si mesmo, fazer cinema torna-se catalizador de processos criativos coletivos. É neste viés que insistimos. É preciso começar um discurso diferente, ir em busca de novas pastagens e achar um meio capaz de difundir ideias novas, pois as ideias novas estão no domínio da liberdade. Assim, abrem-se pequenas fendas na máquina diagramática educacional, disparadas por este fazer cinema, dando vazão a um processo inventivo de andar em bando e aprender na alegria. O trajeto se faz nômade e rizomático, traçando em um mapa de afetos e perceptos que embaralha pesquisadora, professoras e alunos. Devires estranhos, feiticeiro, lobisomem, rondam nosso percurso errante.
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A travessia do leitor : histórias de leitura e memória discursiva nos dizeres de alunas adultas

Jardim, Rafael Peruzzo January 2002 (has links)
Este trabalho trata da formação do leitor adulto. A partir de uma Oficina de Leitura, os alunos sistematizaram suas leituras através da escrita de um memorial. Após a oficina, realizei entrevistas com as alunas. O recorte para análise foi feito a partir dos memoriais e entrevistas de duas alunas. O referencial teórico-metodológico adotado na prática pedagógica é a Pedagogia de Projetos, em interface com a Análise de Discurso. Com relação ao referencial teórico, realizo uma pesquisa sobre a leitura, considerando basicamente duas vozes: a voz dos escritores e a voz da academia. O conceito de letramento é utilizado para discutir a prática social da leitura. Fundamento meu trabalho numa visão discursiva de leitura, elaborada desde Michel Pêcheux. Entendo a leitura como um acontecimento, que desloca e desregula a memória discursiva. A análise é feita com dois objetivos: evidenciar relações entre a história de vida e a história de leitura; mostrar os efeitos de sentido em suas relações com diversos pré-construídos do sujeito-leitor adulto. O intradiscurso é composto pelos memoriais e entrevistas de duas alunas. Na análise feita, o interdiscurso é constituído por formações discursivas religiosa, trabalhadora e familiar, que marcaram a posição de sujeito aluna adulta Em função disso, apresento uma Formação Discursiva Aluna Adulta heterogênea. Nesta, situo o sujeito adulto analisado, tendo em vista propiciar subsídios ao ensino de leitura. Defendo que as alunas não se consideram excluídas socialmente, ficando o lugar de exclusão restrito à escola e às práticas leitoras. Também observo que as condições para a ampliação das práticas de leitura, e conseqüentemente das condições de letramento desse sujeito, não estão dadas nos seus contextos sociais, cabendo à Educação de Jovens e Adultos promovê-la de modo condizente.
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Menos Com Menos é Menos ou é Mais? resolução de problemas de multiplicação e divisão de números inteiros por alunos do ensino regular e da educação de jovens e adultos

ALVES, Evanilson Landim 31 January 2012 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-03-13T18:51:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) ELA.pdf: 3746068 bytes, checksum: 11dc9cc482cf495aaa439a3bfce3a506 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T18:51:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) ELA.pdf: 3746068 bytes, checksum: 11dc9cc482cf495aaa439a3bfce3a506 (MD5) Previous issue date: 2012 / Afirmar que menos com menos é mais não é uma ação trivial, tampouco uma verdade que se sustenta em todas as situações. A princípio isso já indica que aprender e ensinar conceitos relativos à multiplicação e divisão de números inteiros na Educação Básica tem sido uma tarefa hercúlea para àqueles que precisam desenvolvê-la. A marcha desse processo, na maioria das vezes, tem sido marcada por intempéries e frustrações constituídas e constitutivas de resistências como a ausência de situações que dão sentido à multiplicação e a divisão de números inteiros relativos, as formas de representação dessas operações e a falta de relação significativa entre as atividades forjadas pela escola e as características de quem deveria aprender. É diante de tantas questões que esta pesquisa nasce com vistas a entender as dificuldades e resistências de adolescentes, jovens e adultos escolarizados na compreensão dos conceitos relativos à multiplicação e a divisão de números inteiros, dado que apesar de a literatura já indicar estudos sobre a aprendizagem dos números inteiros, realizadas com as operações adição e subtração, ainda não se têm registros de experimentos realizados com as operações multiplicação e divisão em z. Soma-se a isso a nossa curiosidade como professor da Educação de Jovens e Adultos e do Ensino Fundamental dito regular sobre a origem das competências e estratégias empregadas por esses estudantes na resolução de situações, que requerem tais operações. Assim, o nosso objeto de estudo resulta da união de todas essas demandas e faz-nos partir da seguinte questão: Quais as principais competências e dificuldades evidenciadas por adultos e adolescentes escolarizados em relação à multiplicação e divisão de números inteiros e que aspectos específicos (modalidade de ensino, idade, atividade profissional) podem influenciar a compreensão e as estratégias mobilizadas pelos estudantes? A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas clínicas aplicadas a 32 estudantes já escolarizados na multiplicação e divisão de números inteiros. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos, a saber: jovens na 4ª fase da EJA, adultos na 4ª fase da EJA, adolescentes no 8º ano do Ensino Fundamental e adultos no 8º ano do Ensino Fundamental. Essa organização deu-se em função da necessidade de criarmos algumas condições de controle sobre as variáveis modalidade de ensino e idade, já que as possíveis especificidades apontadas nas formas de agir dos estudantes da 4ª fase e do 8º ano poderiam ter origem na modalidade de ensino ou na idade dos mesmos, além de outras como a atividade profissional que eles desenvolvem, o que também consideramos, embora de modo mais distante. Para o instrumento de coleta de dados, necessitávamos de um suporte rigoroso capaz de auxiliar o desenvolvimento e a análise das questões, dando luz ao fenômeno que queríamos investigar. Por isso, elaboramos 26 itens, assentados em sete questões baseadas na Teoria dos Campos Conceituais. Os resultados trouxeram à tona que tanto os estudantes da EJA quanto os do 8º ano ainda apresentam dificuldades na resolução de situações que envolvem a multiplicação e a divisão de números inteiros relativos, embora as suas ações indiquem que eles estão a caminho da compreensão desses conceitos. Na comparação do desempenho dos grupos, não foram identificadas diferenças importantes, mas, quando em situação, adolescentes e adultos mobilizaram estratégias com diferenças expressivas. Enquanto os adultos com frequência fogem dos algoritmos da multiplicação e divisão, os mais novos se agarram a essas formas de resolução.
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A política de educação municipal e o tratamento da educação de jovens e adultos

Nazário, Marcia Aurelia 30 May 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-10T14:23:20Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Marcia Aurelia Nazário.pdf: 721520 bytes, checksum: 1daee1b6256d8cc97a742f27a9f5f14b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:23:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Marcia Aurelia Nazário.pdf: 721520 bytes, checksum: 1daee1b6256d8cc97a742f27a9f5f14b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-05-30 / A presente pesquisa analisa a política municipal de educação de jovens e adultos do Município de Glória do Goitá, tomando como referente o regime de colaboração. Buscou-se investigar como são desenvolvidas as políticas de/para a EJA no município e como se expressa a colaboração entre o poder local e os demais entes federados. O estudo partiu da premissa de que o município aparece muito mais como ente executor do que colaborador, ferindo o princípio federativo de nosso país. A educação de jovens e adultos é uma modalidade educativa prevista pela LDBEN (Lei 9394/96) e pela Constituição Federal de 1988, sendo ofertada por União, Estados, Municípios, sendo o último responsável pelas primeiras fases que correspondem à educação fundamental devendo colaborar com os outros entes. O regime de colaboração é o instituto jurídico elegido pela legislação educacional brasileira para balizar as ações dos entes federados em matéria educacional. Metodologicamente, o estudo fez a opção de observar seu objeto de estudo na sua totalidade, optando por uma pesquisa de cunho qualitativo. Para a interpretação dos dados, elegeu-se a análise de conteúdo na proposição realizada por Bauer (2008). Verificou-se com o estudo que a política de educação municipal proposta para a EJA ainda é incipiente, tendo a esfera local grandes dificuldades de concretizar ações no seio do município voltadas para a sua realidade educacional. Também foi percebido que as relações colaborativas são mais indutivas do que recíprocas, uma vez que Estado e Federação ainda continuam ditando ações para que o município apenas execute. Tais relações apontam para uma desresponsabilização frente às ações colaborativas; há uma ausência de ações efetivas que caracterizem o regime de colaboração, encontrando apenas uma ação que pode ser um indicador mais expressivo da colaboração Estado/Município. As ações para a Educação de Jovens e Adultos ainda carecem de uma atenção mais substancial, delineada por um diálogo mais contundente entre os entes federados na oferta e manutenção desta. A nível municipal, o estudo também detectou um certo conformismo na forma de ver e gerenciar a EJA. Os sujeitos pesquisados apontam essa modalidade educativa como uma problemática (por se tratar de sujeitos diferenciados; por conta com baixa frequência; alto índice de desistência), que afeta todos os municípios de forma igual, usufruindo dessas percepções para se desresponsabilizar das suas verdadeiras responsabilidades, o enfrentamento do analfabetismo e a condução de ações mais perenes para a EJA. O estudo aponta para o entendimento de que o município ainda necessita agir com mais autonomia perante suas questões locais, na tentativa de fortalecer e dar o tom às suas ações educacionais.
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As identidades dos sujeitos leitores da EJA: análise da coleção viver, aprender

SANTOS, Sulanita Bandeira da Cruz 30 April 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-13T13:39:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Sulamita Bandeira da Cruz Santos.pdf: 21673823 bytes, checksum: 1cd7b53a04e11bbea932471d7cc88588 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T13:39:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Sulamita Bandeira da Cruz Santos.pdf: 21673823 bytes, checksum: 1cd7b53a04e11bbea932471d7cc88588 (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 / A pesquisa empreendida tem como objetivo investigar as identidades dos sujeitos leitores da Educação de Jovens e Adultos (EJA) pressupostas, ou que se querem construídas pelos autores/editores dos livros didáticos de português (doravante LDP) de a coleção Viver, Aprender. Pressupúnhamos que a toda obra subjaz um leitor imaginário e as marcas deixadas no impresso pelos responsáveis por sua produção podiam nos conduzir para a descoberta das identidades desses leitores. Assim, tomamos por base o que nos revelaram os pesquisadores que, para a reconstituição da história sobre as práticas de leitura, recorreram, entre os vários elementos, às páginas do impresso, aos elementos textuais, gráficos, tomando-os como vestígios para subentender o público leitor desejado, além de trazer um protocolo de leitura. Assim, ao analisarmos LDP, buscamos os indícios deixados pelos autores/editores que pudessem nos conduzir na identificação das identidades dos seus sujeitos leitores. Desse modo, verificamos quais foram os textos/gêneros oferecidos para as práticas de leitura, e a que esfera de produção/circulação eles pertenciam e sobre as quais incidiam as atividades de leitura, também foco de análises. Acreditávamos que as atividades propostas e o material textual oferecido para leitura ensejavam modos de ler, modelo de ensino da aprendizagem da leitura, que podiam contribuir para a construção das identidades dos sujeitos leitores de EJA. Entrevistamos os autores dos LDP analisados, por entendermos que, enquanto mercadoria, o LD se submete às regras impostas pelo mercado consumidor e, neste sentido, procuramos saber com quais limites eles precisaram lidar. Entrevistamos também os alunos de EJA com o objetivo conhecê-los e saber o que pensavam dos LDP. O resultado de nossa pesquisa nos fez constatar que, quanto à configuração da obra, não houve, por parte, da maioria desses sujeitos, críticas negativas. No entanto, quanto aos autores, apesar de fazerem menção de que esse aspecto fora da responsabilidade dos editores, alguns detalhes da configuração só puderam ser conhecidos após a impressão da coleção. Quanto às limitações com as quais precisaram lidar, eles destacaram a escolha de determinados textos, por conta das questões dos direitos autorais e o limite de páginas. No que se refere ao material textual, a coleção contempla os textos de diversas esferas de produção/circulação, embora recaia uma ênfase sobre os de cunho literário, e é sobre eles que incidem a maior parte das atividades de leitura/compreensão textual, o que parece justificar a proliferação de textos didáticos, marcados por uma abordagem caracterizada pela explicitação de conteúdos relacionados aos aspectos gramaticais e/ou da natureza composicional do gênero, em que se destaca a recorrência aos textos que explicitam/e ou analisam um dos textos sobre os quais incidiam as atividades de leitura/compreensão textual. Ensejava-se, assim, um modelo de leitura que apontava para a necessidade de um aporte teórico que pudesse auxiliar os sujeitos leitores na realização dessas atividades, mas que, ao mesmo tempo, parece ter contribuído para que os alunos sentissem a necessidade de recorrerem à mediação da professora para resolvê-las. Nesta perspectiva, fomos levados a refletir se esse modelo de leitura proposto apontava para a formação/construção de identidades autônomas e críticas. E a despeito dessas considerações, entendemos que à coleção subjazem, além das marcas editoriais, as marcas da subjetividade dos autores enquanto leitores e professores, as quais nos pareceram sinalizar para a necessidade de um olhar mais atento para as singularidades/identidades que distinguem o público de EJA.
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Letramento na escolarização de jovens e adultos no currículo de língua portuguesa

BEZERRA, Mariana Silvia 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-14T14:39:50Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Mariana Silvia Bezerra.pdf: 742296 bytes, checksum: 56dfe124f6c615bbd4a4186c16e5a340 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-14T14:39:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Mariana Silvia Bezerra.pdf: 742296 bytes, checksum: 56dfe124f6c615bbd4a4186c16e5a340 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta dissertação, desenvolvida no período de 2010-2012, tem como objeto de investigação a relação entre a proposição de letramento no âmbito da proposta curricular de Língua Portuguesa da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos módulos IV e V da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer da Prefeitura da Cidade do Recife (SEEL/PCR), e processos de ressocialização na escolarização de adolescentes, jovens e adultos. Nosso objetivo foi desenvolver uma análise da visão de letramento da SEEL/PCR, e compreender quais as suas implicações no processo de ressocialização desses sujeitos da EJA. A análise foi desenvolvida sob o enfoque da discussão teórica em torno do currículo, da interculturalidade e dos estudos sobre letramento crítico. Adotamos como abordagem metodológica a análise qualitativa e, como procedimento, a análise de conteúdo com foco na análise documental e na análise de entrevista semiestruturada. Na análise da Proposta pedagógica, percebemos uma preocupação em preparar os educandos para situações sociais de uso da língua em diversos contextos, por meio do letramento social, o que significa uma preocupação com os processos de ressocialização dos estudantes. Na caderneta, observamos que o currículo intercultural e o letramento social estão presentes em todas as competências instituídas para essa área. Da análise da entrevista com os educandos, apreendemos que, do ponto de vista dos educandos, as aulas são motivadoras, com muitos textos, com discussões de temas da atualidade, facilitando as diversas práticas sociais de leitura e escrita. Da entrevista com os professores, a mera transmissão de conteúdos não é valorizada, mas o interesse em trazer para as suas aulas estratégias motivadoras, com vários tipos de textos da atualidade, uma preocupação com a prática social dos Educandos e o desejo de formar leitores/produtores críticos e atuantes na sociedade atual. No entanto, professores e estudantes revelam a existência de elementos que dificultam uma prática docente e discente de desenvolvimento do letramento dos estudantes, seja pelas condições de trabalho dos sujeitos da pesquisa (professores e Educandos), seja pelas condições intra-escolares; comprometendo dessa forma o processo de ressocialização desses educandos.
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A contribuição do jogo de xadrez para o ensino de coordenadas cartesianas na educação de jovens e adultos

NASCIMENTO, Mônica Dias do 19 December 2011 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-11-22T14:54:00Z No. of bitstreams: 1 Monica Dias do Nascimento.pdf: 3294084 bytes, checksum: de9e604f599cb3b61e340025389b07d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-22T14:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica Dias do Nascimento.pdf: 3294084 bytes, checksum: de9e604f599cb3b61e340025389b07d8 (MD5) Previous issue date: 2011-12-19 / This study investigates the contribution of games in teaching mathematics, specifically, the use of a chess game for teaching cartesian coordinates in Youth and Adults Education (EJA). It was held in a school of the state school system located in the Metropolitan Region of Recife, in the municipality of Paulista, with 12 students in a class of youth and adult education, high school level, in the night shift. The manipulation of the cartesian plane is configured with a frequent difficulty presented by the students. This difficulty is reflected in the resolution of contextualized activities that require both the ability to read the chart as the ability to interpret the given information. We believe that the game of chess can also make allowances for the development of the ability to interpret graphs since it is a game characterized by concentration, reasoning and choices of strategies. The study was conducted in six steps. In the first step, which we called motivational, we presented the research in order to motivate students to participate in the proposed activities from which we identified those ones who stood with the intention of joining the study, being presented to them the second stage of the research, which was the application of a questionnaire to identify the profile of participants. We then applied the pre-test to identify students' potential difficulties with the handling of graphics. From the data pre-test conducted ten meetings related to the stage of the intervention, which we call basic course of chess, since only one of the participants reported knowing how to play chess.The next step was the creation of the post-test to identify the possible contribution of the intervention on students' learning about the manipulation of graphics. In an interview conducted last step to see the students' understanding about the relationship between chess and mathematics and the level of acceptance of the insertion of that game as an educational resource. From the analysis of the results we identified that the game of chess shows significant relevance to students' learning about the use and manipulation of data in the graph. / A presente pesquisa investiga a contribuição dos jogos no ensino de Matemática, especificamente, a utilização do jogo de xadrez para o ensino de coordenadas cartesianas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foi realizada em uma escola da rede estadual de ensino localizada na Região Metropolitana do Recife, no município de Paulista, com 12 alunos de uma turma da EJA do Ensino Médio do turno da noite. A manipulação do plano cartesiano se configura com uma dificuldade recorrente apresentada pelos alunos. Esta dificuldade é refletida na resolução de atividades contextualizadas que requeiram tanto a habilidade da leitura do gráfico como a habilidade de interpretar as informações ali postas. Consideramos que o jogo de xadrez também pode dar subsídios para o desenvolvimento da habilidade de interpretação de gráficos uma vez que é um jogo caracterizado pela concentração, pelo raciocínio e pela escolha de estratégias. O trabalho foi desenvolvido em seis etapas. Na primeira etapa, que chamamos de motivacional, apresentamos a pesquisa com o objetivo de motivá-los a participar das atividades propostas a partir da qual identificamos os alunos que se posicionaram com a intenção em fazer parte da pesquisa, sendo apresentada aos mesmos a segunda etapa da pesquisa que foi a aplicação de um questionário para identificar o perfil dos participantes. Em seguida, aplicamos o pré-teste para identificar as possíveis dificuldades dos alunos com a manipulação dos gráficos. A partir dos dados do pré-teste realizamos dez encontros referentes à etapa da intervenção, que chamamos de curso básico de xadrez, uma vez que apenas um dos participantes declarou saber jogar o xadrez. A etapa seguinte foi a realização do pós-teste para identificarmos a possível contribuição da intervenção na aprendizagem dos alunos acerca da manipulação dos gráficos. Na última etapa realizamos uma entrevista para perceber a compreensão dos alunos acerca da relação entre o jogo de xadrez e a Matemática e o nível de aceitação da inserção do referido jogo como recurso pedagógico. A partir da análise dos resultados identificamos que o jogo de xadrez aponta significativa relevância para a aprendizagem dos alunos quanto ao uso e manipulação dos dados contidos no gráfico.

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