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Atividade inflamatória induzida pela morte encefálica em comparação a atividade inflamatória induzida pela doença críticaSchwarz, Patrícia January 2017 (has links)
Órgãos provenientes de doadores em morte encefálica (ME) apresentam piores desfechos nos receptores transplantados quando comparados a órgãos de doadores vivos, relacionados ou não relacionados. A lesão desses órgãos dá-se pelos processos relacionados à sua retirada e estocagem e também pela intensa atividade inflamatória presente na ME. Os efeitos dessa inflamação, com aumento da expressão de citocinas, já foram comprovados em rins, fígado, pulmão, coração e pâncreas. A maioria dos estudos avaliou os níveis de citocinas após ter sido estabelecido o diagnóstico de ME ou durante a cirurgia de retirada de órgãos para transplante. Porém, acredita-se que a intensa liberação de catecolaminas que ocorre no momento da instalação da ME possa relacionar-se com elevação precoce desses marcadores. Os pacientes em ME frequentemente apresentam outros insultos que podem desencadear resposta inflamatória sistêmica, como ventilação mecânica, choque hemorrágico, parada cardíaca e sepse. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar o nível de inflamação, por meio de dosagem plasmática de citocinas, entre pacientes em ME e pacientes criticamente doentes, com ou sem sepse, além de avaliar o comportamento das citocinas ao longo do tempo. Demonstramos que a ME está associada a um maior nível de inflamação do que a induzida pela doença crítica e a um nível semelhante à inflamação induzida pela sepse. Mesmo excluindo da análise os pacientes em ME que apresentavam sepse, os achados não se modificaram, corroborando com a hipótese de que a ME, per se, desencadeia uma resposta inflamatória sistêmica. / Grafts from brain death (BD) donors in have worse outcomes as compared to grafts from living donors, even HLA-unmatched living donors. Besides the injuries related to organ retrieval and transplantation procedure, organs are also exposed to the intense systemic inflammatory response that occurs in BD. The deleterious effects of inflammation, with upregulation of cytokine expression, have already been documented in kidney, liver, lung, heart and pancreas. Most of these studies evaluated cytokine levels after BD confirmation or before organ retrieval. However, it is possible that the massive catecholamine release present at the time of BD installation might lead to a precocious cytokine increase. Moreover, brain-dead patients frequently suffer from other injuries that might also trigger an inflammatory cascade, such as mechanical ventilation, hemorrhagic shock, cardiac arrest and sepsis. Therefore, the purpose of this study was to compare, by means of plasmatic cytokines measurement, the level of inflammation in braindead patients and in critically ill patients, septic and non-septic, and to evaluate plasmatic cytokine kinetics in BD. We demonstrated that BD is associated with a higher level of inflammation than that induced by critical illness, which was similar to the induced by sepsis. Even when brain-dead patients with sepsis were excluded from the analysis, the results remain, corroborating the hypothesis that BD itself triggers a systemic inflammatory response.
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Estudo do reflexo vestíbulo-ocular (RVO) : prova calórica (PC) no diagnóstico de morte encefálicaMeneses, Elienai de Alencar January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-19T18:00:22Z
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DISSERTACAO_2008_ElienaiDeAlencarMeneses.pdf: 576016 bytes, checksum: 9b2b911a2766f7e02e05baa570a2787c (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-29T13:00:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO_2008_ElienaiDeAlencarMeneses.pdf: 576016 bytes, checksum: 9b2b911a2766f7e02e05baa570a2787c (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-29T13:00:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO_2008_ElienaiDeAlencarMeneses.pdf: 576016 bytes, checksum: 9b2b911a2766f7e02e05baa570a2787c (MD5) / A revisão do conceito de morte, com base no conceito de morte encefálica, tornou-se necessária, em conseqüência da evolução científica e do desenvolvimento das ciências médicas. Mas o grande causador de impactos e
fomentos de desafios éticos na comunidade cientifica foi o fato da necessidade
crescente para o transplante de órgãos, forçando a criação de leis, protocolos, parâmetros e critérios na redefinição do conceito de morte. Atualmente o conceito de morte encefálica é a perda total da função encefálica e do tronco cerebral de causa conhecida. O tronco cerebral é uma parte integrativa indispensável de todas
as funções vitais, e a avaliação da sua função, com a pesquisa do reflexo vestíbulo
ocular (RVO) por meio da prova calórica, é descrita em todos os protocolos, parâmetros e critérios neurológicos de avaliação clínica do paciente em coma e no diagnóstico clínico de morte encefálica. O presente estudo avalia o valor preditivo da prova calórica no diagnóstico de
Morte Encefálica, analisando as respostas do RVO em pacientes em coma, comparando as taxas de incidências de recuperação, estado vegetativo e morte dos pacientes com RVO presente e ausente. Foram estudados 60 pacientes em coma por causa conhecida, que
apresentaram índice igual ou menor a 8 na escala de Glasgow, sendo 49 pacientes do sexo masculino e 11 do sexo feminino. A idade variou entre 7 e 83 anos e as principais causas de coma foram: traumatismo crânio-encefálico, em 28 pacientes, acidente vascular cerebral, em 18 pacientes e em 14 pacientes o coma determinado
por outras causas (traumatismos raquimedular, politraumatismo, meningite; hidrocefalia; parada cardio-respiratória e após choque séptico ou hipovolêmico). Realizado a pesquisa do reflexo vestibulo ocular por meio da prova calórica, os 60
pacientes foram divididos em 2 grupos: 30 pacientes com reflexo vestibulo-ocular (RVO) presente e outros 30 pacientes com RVO ausente. Ambos os grupos foram acompanhados analisando a incidência dos desfechos: recuperação, estado vegetativo e morte. Dentre aqueles que apresentaram RVO presente, 19 pacientes apresentaram desvio conjugados dos olhos para o lado estimulado e foram classificados como RVO presente e normal e 11 pacientes apresentaram desvio desconjugado dos olhos, ou tiveram movimento lento ou irregular, foram classificados como RVO presente e alterado. Os 30 pacientes com RVO ausente foram aqueles que não apresentaram nenhum movimento ocular.
Os resultados mostraram que o grupo com RVO presente e normal apresentou melhor prognóstico, com as seguintes taxas de incidência, por
desfecho: recuperação (42%), estado vegetativo (37%) e morte (21%). O grupo com RVO presente e alterado teve pior prognóstico, apresentando
taxa de incidência: morte 73%, estado vegetativo 18% e recuperação 9% dos pacientes. No grupo com RVO ausente a taxa de incidência do desfecho de morte foi de 100%.
_______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The revision of the death concept, based on the concept of brain death
became necessary as a consequence of the scientific evolution and the
development of the medical sciences. However the major cause of impacts and
fomentations of ethical challenges in the scientific community was the fact of the
growing need for organs transplants, forcing the creation of laws, protocols,
parameters and criteria for redefinition of the concept of death. The concept of brain
death is the total loss of function of the brain and brainstem with known causes. The
brain stem is an integrative essential part of all vital functions, and the evaluation of
the it’s function by the vestibulo ocular reflex (VOR) through caloric test, is described
in all protocols, parameters and criteria of neurological clinical evaluation of the
patient in coma and in the clinical diagnosis of brain death.
This study evaluates the predictive value of caloric test in the diagnosis of
brain death, analyzing the responses of VOR in patient in coma, comparing the
incidence rates of recovery, vegetative state and death of patients in coma with VOR
present and absent
We studied 60 patients in coma by known cause, with score equal to or less
than 8, based on the Glasgow coma scale, with 49 male patients and 11 female
.with age from 7 to 83 years. The main causes of coma were: head injury in 28
patients, stroke in 18 patients and in 14 patients coma was determined by other
causes (spinal trauma, multiple trauma, meningitis, hydrocephaly, cardiac and
respiratory arrest and cerebral hypoperfusion after septic or hypovolemic shock.
The caloric tests of the study group (60 patients) were divided into 2
categories: 30 patients with vestibulo Ocular Reflex (VOR) present and 30 patients
with (VOR) absent. Both groups were followed, to determine the outcomes:
recovery, vegetative state or death. Among those 30 patients who had VOR present,
19 had combined ocular deviation to side stimulated and were classified as (VOR)
present and normal, 11 patients had disconjugate ocular deviation, or slow
movement, irregular and were classified as: (VOR) present altered. The 30 patients
with RVO absent were those who showed no eye movement. The group of patients
with normal VOR showed better prognosis, recovery (42%), vegetative state (37%)
and death (21%). The group with VOR present altered and the group with VOR absent, had
worse prognosis: death 73%, vegetative state 18% and recovery 9%, whereas the
group with VOR absent, all had death as an outcome (100%).
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Perfil da captação de glutamato em diferentes modelos de isquemia cerebral em ratos : injúria x neuroproteçãoThomazi, Ana Paula January 2009 (has links)
A isquemia cerebral é a terceira maior causa de morte em países industrializados, sendo a maior causa de morbidade e mortalidade em indivíduos de meia idade e idosos. A redução do suprimento de glicose e oxigênio ao cérebro, o que ocorre na isquemia, leva a uma complexa cascata de eventos celulares, resultando em degeneração neuronal e, conseqüentemente, na perda das funções cerebrais. Altas concentrações extracelulares de glutamato ocorrem em decorrência a um episódio isquêmico devido ao bloqueio da captação de glutamato, assim como ao aumento na sua liberação e a uma reversão de seus transportadores. A manutenção de seus níveis abaixo dos neurotóxicos é realizada por transportadores de alta afinidade dependentes de sódio, principalmente nos astrócitos. Modelos de isquemia in vitro e in vivo foram utilizados nos trabalhos que compõem esta tese. No primeiro capítulo, usamos um modelo de privação de oxigênio e glicose (POG) em fatias de hipocampo de ratos jovens e adultos. A POG diminuiu a captação de glutamato em todos os tempos de reperfusão estudados em ambas as idades, sendo essa diminuição menos pronunciada em animais jovens. Fatias de hipocampo de animais adultos parecem ser mais resistentes ao insulto que as provenientes de animais jovens, visto que o dano celular se dá primeiramente nestes. A guanosina (GUO) foi capaz de evitar a queda da captação somente em animais jovens 3hs após a POG e também foi capaz de reduzir o dano celular em ambas as idades. A padronização da metodologia da captação de glutamato em cultura organotípica de fatias de hipocampo foi montada a fim de estudar alterações neste parâmetro após a POG. Nesse modelo, há um aumento da captação após 1h de reperfusão e uma queda após 24hs. A morte celular medida, pela incorporação de iodeto de propídio, foi significativa a partir das 13hs e há uma queda nos níveis de GLT-1 24hs pós-POG. A GUO protegeu parcialmente a morte induzida pela POG, mas não foi capaz de reverter a queda da captação de glutamato 24hs pós-insulto. O modelo in vivo de isquemia utilizado foi a hipóxia-isquemia (HI) neonatal. Houve um aumento da captação de glutamato 24hs pós-insulto no hemisfério ipsilateral e uma queda significativa 72hs após nos dois hemisférios. Alterações de GFAP e S100B foram analisadas. Houve um aumento dos níveis de GFAP dependente de idade nos três tempos estudados e nas duas estruturas. Nos animais submetidos à HI, o aumento de GFAP foi significativamente maior no hemisfério ipsilateral e esse foi diferente de seu respectivo controle 48 e 72hs após o insulto. Houve um aumento nos níveis de S100B dependente de idade no córtex, sem diferença entre o grupo controle e o HI. No hipocampo ipsilateral, observamos um aumento de S100B dependente de tempo no grupo HI e HI-GUO, mas somente o grupo HI-GUO foi diferente de seu controle 48 e 72hs após o insulto. A GUO não teve nenhum efeito sobre a captação de glutamato em córtex, sobre os níveis de GFAP em ambas as estruturas e sobre a S100B em córtex. O APDC, um potente agonista de receptor metabotrópico de grupo II, foi testado no modelo in vitro de POG com fatias de hipocampo. Ele foi capaz de evitar, parcialmente, a queda da captação de glutamato e esse efeito foi inibido por APICA, um antagonista de grupo II. Esses dados são preliminares e necessitam de maiores estudos. Podemos concluir que quando se usam diferentes modelos experimentais, tanto in vitro quanto in vivo, estes podem nos fornecer dados distintos sobre um mesmo parâmetro ou uma mesma droga em estudo e, mesmo assim, são importantes, pois cada modelo pode representar uma situação completamente diferente da outra. / Cerebral ischemia is the third leading cause of death in the industrialized countries being the major cause of morbidity and mortality in middle and later life. The reduction in the supply of glucose and oxygen to the brain that occurs in cerebral ischemia leads to a complex cascade of cellular events, resulting in neuronal degeneration and, consequently, in loss of brain functions. It has been shown that stroke and ischemia increase the extracellular glutamate levels due to impairment of glutamate uptake, as well as an increase in glutamate release and reversal of glutamate transporters. The maintenance of extracellular glutamate below neurotoxic levels is an essential role for glial cells and this is achieved through high affinity sodium-dependent glutamate transporters present mainly in astrocytes. Ischemic models in vitro and in vivo were used in this work. In the first chapter, we used a model of oxygen and glucose deprivation (OGD) in hippocampal slices of young and adult rats. OGD decreased glutamate uptake in all reperfusion times and in both ages studied, being this decrease less pronounced in young rats. Hippocampal slices of adult animals seemed to be more resistant to OGD than youngs, since cell damage was first seen in young. Guanosine (GUO) was able to avoid the decrease in glutamate uptake only in young animals 3h after OGD e also to reduce cell damage in both ages. To study glutamate uptake alterations after OGD in organotypic culture of hippocampal slices, we first standardized this method. There is an increase in glutamate uptake after 1h of reperfusion and a decrease 24h later. Cell death was measured by propidium iodide incorporation and it was significative increased from 13h. There is a decrease in GLT1 levels 24h after OGD. GUO was able in partially protect cells from death, but not able in recovering glutamate uptake decrease 24h after the insult. Neonatal hypoxia-ischemia (HI) was the in vivo model used here. There was an increase in glutamate uptake 24h after the insult in the ipsilateral hemisphere and a decrease 72h later in both hemispheres. GFAP and S100B alterations were also analyzed. There was an increase in GFAP levels dependent of age in all times studied and in both structures. In the HI group, the increase of GFAP was significatively higher in the ipsilateral hemisphere and this was different from its control 48 and 72h after the insult. There was an increase in S100B levels dependent of age in cortex, without difference between control and HI group. In the ipsilateral hippocampus, there was an increase of S100B dependent of time in HI and HI-GUO group, but only HI-GUO was different from its control 48 and 72h after the insult. GUO had no effect over glutamate uptake in cortex, GFAP levels in both structures, and S100B in córtex. APDC, a potent agonist of methabotropic receptors of grup II, was tested in the same OGD model used in the first chapter. APDC was able in partially avoid glutamate decrease induced by OGD in hippocampal slices, and this effect was abolished by APICA, a group II antagonist. These results are preliminary and deserve more study. We could conclude that when different experimental models are used, as in vitro or in vivo, these could give us distinct date about the same parameter or about the same drug in study, and even that happens, they are very important since each model might represent a complete different situation.
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Efeito neuroprotetor do α-bisabolol em camundongos submetidos á isquemia cerebral focal permanente / Neuroprotective effect α-bisabolol in mice submitted to ischemia model permanent focal cerebralFernandes, Mara Yone Soares Dias 02 July 2015 (has links)
Fernandes, M. Y. S. D. Efeito neuroprotetor do α-bisabolol em camundongos submetidos á isquemia cerebral focal permanente. 2015. 111 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2015-10-28T12:36:23Z
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Previous issue date: 2015-07-02 / Stroke is the leading cause of mortality in Brazil, affecting about 200,000 individuals annually. The pathophysiology of ischemic stroke involves a complex cascade of events such as inflammation and oxidative stress which will lead to neuronal death and cognitive deficits. The α-bisabolol is a sesquiterpene alcohol, natural, monocyclic, found as main constituents of the essential oil of Matricaria chamomilla, which has anti-inflammatory, antioxidant and anti-apoptotic already described. To evaluate the neuroprotective effects of this compound in mice underwent permanent occlusion of the middle cerebral artery (pMCAO), the animals were pre and post treated with α-bisabolol at doses of 50, 100 and 200 mg / kg, orally for 24, 48, 72, 96 or 120 hours after pMCAO. The animals were evaluated 24 hours after ischemia to verify the area of ischemic damage, and neurological evaluation and myeloperoxidase activity. Seventy-two hours after pMCAO, the locomotor activity tests, working memory and aversive recent memory were performed. Ninety six hours after the pMCAO was performed the object recognition test, and the animals were euthanized for carrying out the immunohistochemistry for TNF-α, iNOS and GFAP and for histology analyes Cresil violet and Fluoro Jade C. Finally, 120 h after pMCAO, the spatial memory was evaluated. The α-bisabolol reduced significantly ischemic damage and neurological deficit and normalized the locomotor activity. The α-bisabolol showed protection against the deficits in working, spatial, object recognition and aversive memories. The α-bisabolol (200 mg / kg) significantly prevented the increase of MPO and TNF-α in the temporal cortex and the increased of iNOS both in the temporal cortex and in striatum. Also prevented the increase in astrogliosis in there area. The α-bisabolol (200 mg / kg) showed protection against neuronal death. The results of this study showed that α-bisabolol has neuroprotective activity probably due to its anti-inflammatory action, but other mechanisms can not be discarded. / O acidente vascular cerebral (AVE) é uma das principais causa de mortalidade no Brasil, acometendo cerca de 200.000 indivíduos anualmente. A fisiopatologia do AVE isquêmico envolve uma complexa cascata de eventos como a inflamação e o estresse oxidativo que podem à morte neuronal e déficits cognitivos. O α-bisabolol é um álcool sesquiterpeno, monocíclico, que ocorre na natureza e é encontrado como constituinte majoritário do óleo essencial sintético da Matricaria chamomilla, que possui atividade antiinflamatória, antioxidante e anti-apoptótica já descritas. Para avaliar o efeito neuroprotetor deste composto em camundongos submetidos à oclusão permanente da artéria cerebral media (pMCAO), os animais foram pré e pós tratados com α-bisabolol nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg, v.o, durante 24, 48, 72, 96 ou 120 horas após a isquemia. Os animais foram avaliados 24h após a isquêmia para verificar a área de lesão isquêmica, avaliação neurológica e atividade da mieloperoxidase. 72 horas após a pMCAO, os testes de atividade locomotora, memória de trabalho e memória aversiva recente foram realizados. 96 horas após a pMCAO foi realizado o teste do reconhecimento de objecto, e os animais foram eutanasiados para a realização da Imunohistoquimica para TNF-α, iNOS e GFAP e análise histologica para Cresil violeta e Fluoro Jade C. Finalmente, 120h após a isquemia, avaliou-se a memória espacial. O α-bisabolol reduziu significativamente a lesão isquemica e o déficit neurológico e normalizou a atividade locomotora. O α-bisabolol mostrou proteção contra os déficits nas memórias de trabalho, espacial, reconhecimento de objeto e aversiva. O α-bisabolol (200 mg/kg) preveniu significativamente o aumento da MPO e TNF-α no córtex temporal e o aumento do iNOS tanto no córtex temporal como no estriado. Tambem preveniu o aumento da astrogliose nessas áreas. O α-bisabolol (200 mg/kg) mostrou protecção contra a morte neuronal. Os resultados do presente estudo mostraram que o α-bisabolol possui atividade neuroprotetora provavelmente devido a sua ação antiinflamatória, mas outros mecanismos não podem ser descartados.
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Assistência do enfermeiro ao potencial doador de órgãos : implicações no processo doação-transplante / Nursing care to potential organ donor : implications in the donation and transplantation processCavalcante, Layana de Paula January 2014 (has links)
CAVALCANTE, Layana de Paula. Assistência do enfermeiro ao potencial doador de órgãos : implicações no processo doação-transplante. 2014. 149 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-16T14:26:02Z
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Previous issue date: 2014 / Objetivou-se analisar a prática dos Enfermeiros de terapia intensiva junto ao paciente potencial doador de órgãos e tecidos. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e analítica, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em um Centro de Terapia Intensiva (CTI) clínico de um hospital público estadual em Fortaleza - CE. Os sujeitos do estudo foram 30 Enfermeiros que atuam no serviço. A produção de dados ocorreu entre agosto e dezembro de 2013, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, conforme Parecer nº 376.423. Os dados deste estudo foram produzidos através de entrevista e a partir da observação sistemática. Na análise do material optamos pela técnica de análise de conteúdo, modalidade temática, segundo Bardin (2011). Para a ordenação do material empírico e constituição do corpus, aplicamos a técnica de análise categorial. O processo de análise e discussão foi construído com base no discurso do Enfermeiro do CTI, nas informações da observação e diário de campo. O processo de análise e discussão iniciou-se com o agrupamento e classificação do material produzido em quatro categorias e dez subcategorias. As categorias definidas foram: O processo de doação de órgãos; Dimensões do cuidado do Enfermeiro ao paciente potencial doador; Percepção do Enfermeiro sobre a sua prática junto ao paciente potencial doador de órgãos e tecidos; Impacto da assistência do Enfermeiro na concretização da doação de órgão e tecidos. A observação sistemática da assistência dos Enfermeiros ao potencial doador de órgãos foi utilizada como contra ponto ao discurso dos sujeitos ao definirem sua prática junto ao paciente e sua família. A percepção dos Enfermeiros acerca do processo de doação de órgãos está permeada por questões culturais, filosóficas, éticas e emocionais, relacionadas ao: significado da doação de órgãos; falta de capacitação técnico-científica; dificuldades emocionais de lidar com o paciente e com a família. O processo de doação de órgãos e tecidos é complexo e, muitas vezes, difícil para os envolvidos. Constatamos que o Enfermeiro, apesar de reconhecer que não possui formação técnica específica para atuar junto a este tipo de clientela, considera que desempenha um papel determinante no processo doação-transplante. Em sua prática, desenvolve o cuidado voltado, principalmente, para a monitorização e manutenção hemodinâmica e, também, para orientar e acolher os familiares, considerando que todos estes cuidados podem ser determinante ao sucesso da concretização da doação. As dificuldades vivenciadas pelo Enfermeiro têm repercussões pessoais que influenciam em sua saúde física e emocional, e, também, na qualidade da assistência ou desassistência ao paciente e sua família. A aproximação da realidade estudada nos permitiu conhecer um pouco da prática complexa e multifacetada, desenvolvida pelo Enfermeiro, em um ambiente tenso e crítico, onde a dor, o sofrimento, a morte, a vida, a esperança, a insegurança e tantos outros sentimentos, se misturam e se dimensionam na individualidade de cada profissional e do paciente e da sua família.
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Pré-condicionamento com nitrosil rutênio promove neuroproteção cerebral envolvendo proteína quinase em ratos in vivo / Preconditioning with nitrosyl ruthenium promotes neuroprotection involving protein kinase in rat brain in vivoCampelo, Marcio Wilker Soares January 2015 (has links)
CAMPELO, Marcio Wilker Soares. Pré-condicionamento com nitrosil rutênio promove neuroproteção cerebral envolvendo proteína quinase em ratos in vivo. 2015. 141 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-07T15:32:50Z
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Previous issue date: 2015 / Background and purpose - The NO donors can decrease neuronal injury during cerebral ischemia and reperfusion (I/R) by increasing the blood flow to the brain. The objective of this study is to study whether a new nitrosyl ruthenium complex makes some effect during I/R and if involves protein kinases. Methods - Used 180 male rats, Wistar rats, with an average weight of 290.27 g, distributed 6 groups: Sham 1h, saline + ischemia/reperfusion 1h, Ru-bpy ischemia/reperfusion 1h, Sham 24h, saline + ischemia/reperfusion 24h, Ru-bpy ischemia/reperfusion 24h. Used global cerebral ischemia model incomplete, with occlusion of bilateral common carotid artery and administration of SF or Rut-bpy in their respective groups by intraperitoneal way. At the end of the experiment, the animals were decapitated and the brain removed to be evaluated to the area of injury by histology with H&E, immunohistochemistry, quantification of brain swelling, nitrite, immunoassay for kinases. During the experiment (phase of ischemia and first hour of reperfusion) PAM of animals was monitored. Results: Decreased number of neurons reds and edema in brain tissue in animals preconditioned with nitrosyl ruthenium. PAM variation was lower in animals treated with Ru-bpy the end of ischemia and early reperfusion. Inhibition of NF-kB. Activates the kinase protein Akt, Erk 1/2, p70S6 and CREB, with inhibition of JNK protein.Conclusion: The Rut-bpy has protective effect during neuronal event of I/R supported by 24h and keeping PAM more stable during the beginning of reperfusion. Involving the protein kinase. / Introdução e objetivo: Doadores de NO (óxido nítrico) podem diminuir a lesão neuronal durante a isquemia/reperfusão (I/R) cerebral experimental por aumento do fluxo sanguíneo cerebral. O objetivo deste estudo foi avaliar se um novo doador de NO complexo nitrosil rutênio (Ru-bpy) apresenta algum efeito durante I/R e se envolve proteínas quinases. Método: Foram utilizados 180 ratos machos, da linhagem Wistar, com peso médio de 290.27 g, distribuídos 6 grupos: Sham 1h, solução salina + isquemia/reperfusão 1h, Ru-bpy + isquemia/reperfusão 1h, Sham 24h, solução salina + isquemia/reperfusão 24h, Ru-bpy + isquemia/reperfusão 24h. Utilizado o modelo de isquemia cerebral global incompleta, com oclusão da artéria carótida comum bilateral e administração do SF ou Rut-bpy em seus respectivos grupos via intraperitoneal 30 minutos antes do inicio do pinçamento das carótidas comuns. Após 30 minutos de isquemia. No final do experimento os animais foram decapitados e o cérebro retirado para ser avaliado à área de lesão por histologia com H&E, imunohistoquímica, quantificação de edema cerebral, nitrito, imunoensaio para quinases. Durante o experimento (fase de isquemia e primeira hora de reperfusão) a pressão artérial média (PAM) dos animais foi monitorizada. Resultados: Diminuição do número de neurônios eosinofílicos e do edema no tecido cerebral nos animais pré-condicionados com nitrosil rutênio. A variação da PAM foi menor nos animais tratados com Ru-bpy ao final da isquemia e início da reperfusão. Inibição do NF-kB. Ativação das proteínas quinase AKT, P70S6, ERK 1/2 e CREB, com inibição da proteína JNK. Conclusão: O Rut-bpy tem efeito protetor neuronal durante evento de I/R sustentado por 24h mantendo a PAM mais estável durante o início da reperfusão. Envolvendo a via das proteínas quinases.
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Investigação do efeito neuroprotetor do coumestrol em modelos in vitro e in vivo na isquemia cerebral experimentalCastro, Cibele Canal January 2013 (has links)
Pacientes que sobrevivem a uma parada cardíaca ou a um AVE demonstram uma alta incidência de prejuízos neurológicos como resultado do dano neuronal isquêmico tardio. Uma intervenção farmacológica apropriada durante a janela terapêutica entre o recomeço do fluxo sanguíneo normal e o início do dano neuronal seria de grande benefício, porém as abordagens experimentais atuais são limitadas neste sentido. Ao longo da última década, dados provenientes de muitos estudos apoiam a ideia que estrógenos promovem efeitos neuroprotetores em uma variedade de doenças neurodegenerativas, incluindo a isquemia cerebral global. O potente hormônio feminino 17-β-estradiol (E2) é neuroprotetor em uma variedade de modelos celulares e animais de isquemia, contudo os paraefeitos inerentes a sua terapêutica não permitem seu uso em larga escala. Considerando a estrutura e mecanismo de ação similares dos fitoestrogênios no SNC, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos neuroprotetores de coumestrol, um potente isoflavonóide com alta afinidade de ligação por ambos os receptores de estrogênio (ERs) e alto potencial antioxidante, contra a neurodegeneração geralmente encontrada em eventos isquêmicos. Nós demonstramos aqui que coumestrol foi hábil em resgatar a morte neuronal na subárea CA1 hipocampal induzida pela isquemia global em ratas fêmeas em uma avaliação de sobrevivência celular, incluindo 24h pós-isquemia, e que esta neuroproteção parece ser mediada através dos ERs. Em um próximo passo, avaliamos se a pré-administração de coumestrol poderia reverter a atividade da bomba de Na+/K+-ATPase, cuja atividade se encontra prejudicada após insultos isquêmicos, e se sua ação seria igualmente efetiva quando administrado em ratos machos. A análise demonstrou que coumestrol foi eficiente em restaurar a atividade da Na+/K+-ATPase em todos os tempos avaliados, incluindo 24h pós-isquemia. A efetividade em prevenir a morte neuronal em ratos machos foi igualmente observada em todos os tempos de administração, incluindo 24h pós-isquemia. As correspondências neuroprotetoras no tempo de 24h na neuroproteção sugerem um possível mecanismo pelo qual coumestrol possa estar agindo para promover neuroproteção em longo prazo. Sabendo que a morte neuronal tardia na isquemia global está associada com a redução na expressão de GluR2 na região CA1 pouco antes do início da morte celular, examinamos o possível papel de coumestrol na expressão de GluR2 em camundongos machos em três diferentes tempos pós-isquemia. O evento isquêmico reduziu os níveis proteicos de GluR2 hipocampais em todos os tempos avaliados e o tratamento com coumestrol foi efetivo em prevenir essa redução. Adicionalmente, estando consciente que a excitotoxicidade é um dos mecanismos celulares ligados à neurodegeneração associada à isquemia, buscou-se determinar se coumestrol poderia promover neuroproteção in vitro, contra a excitotoxicidade induzida por NMDA em culturas neuronais hipocampais. Nós observamos que coumestrol promoveu neuroproteção, porém somente quando sua administração foi perto do evento excitotóxico. Atribuímos esta inabilidade em conferir neuroproteção em longo prazo devido à presença do inibidor de células gliais presente na cultura neuronal, que limita a proliferação glial em 10% ou menos, sugerindo o sistema glial como um importante coadjuvante no contexto da neuroproteção em longo prazo conferida por coumestrol. Estendendo nossa investigação para uma avaliação comportamental, examinamos se coumestrol poderia ser igualmente eficaz em prevenir os déficits de memória presentes após um insulto isquêmico. A análise histológica confirmou a neuroproteção promovida pela administração de coumestrol como esperado, e sua terapêutica foi bem sucedida em reverter os déficits de memória promovidos pela isquemia global. Portanto, esses resultados coletivos indicam que coumestrol desperta novas perspectivas dentro da terapêutica da isquemia global e abre novas possibilidades na investigação no contexto dos acidentes vasculares encefálicos. / Patients who survive cardiac arrest or stroke demonstrate a high incidence of neurological impairment as a result of delayed ischemic neuronal damage. Proper pharmacological intervention during the therapeutic window between the resumption of normal blood flow and the onset of neuronal damage would be of great benefit, but the current experimental approaches have yielded only limited success. Over the last decade, data from many studies support the idea that estrogens provide neuroprotective effects in a variety of neurodegenerative diseases, including cerebral global ischemia. The potent feminizing hormone 17-β-estradiol (E2) is neuroprotective in a host of cell and animal models of stroke, however the side effects inherent its therapeutics doesn’t allow its use in a large scale. Considering the similar structure of phytoestrogens and its similar actions within the CNS, the aim of this study was verify the neuroprotective effects of coumestrol, a potent isoflavonoid with high binding affinities for both estrogen receptors (ERs) and significant antioxidant activity, against neurodegeneration usually observed in global ischemic events. We demonstrate here that coumestrol was able to rescue neuronal death in the hippocampal CA1 subfield induced by global ischemia in female rats in a cell survival evaluation, including 24h after ischemia, and its neuroprotective actions seems to be through the ERs. In a next step, we evaluated if coumestrol pre-administration could rescue the Na+/K+-ATPase activity that is found severely impaired after ischemic insults, and if its administration would be equally neuroprotective in male rats. The analysis showed that coumestrol was able to reverse the Na+/K+-ATPase activity in all times of evaluation, including 24h after ischemia. The effectiveness in preventing neuronal death in male rats was also observed in all time-points evaluated, including 24h after ischemia. These two 24h correspondence in neuroprotection suggests one possible mechanism by which coumestrol could be acting to afford neuroprotection in a long term. Knowing that the delayed neuronal death in global ischemia is associated with a reduced GluR2 expression in CA1 hippocampal field just before the cell death onset, we examined the possible role of coumestrol at the level of GluR2 expression of male mice in three different time-points after ischemia. The ischemic event induced high suppression of GluR2 in all evaluated times and coumestrol pre-treatment was able in preventing this reduction. In addition, being aware that excitotoxicity is one of the cellular mechanisms linked to cerebral ischemic neurodegeneration, we sought to determine if coumestrol could be neuroprotective in vitro as well, against a NMDA-induced excitotoxicity in hippocampal neuronal culture. We observed that coumestrol was skilled to afford neuroprotection only when its administration was next to the excitotoxic event. We attribute this longest reach inability of neuroprotection due the glial inhibitor present in the neuronal culture, which limits the glial cells proliferation in 10% or less, suggesting the glial system as an important adjuvant in the context of the coumestrol longer therapeutic window. Extending our investigation in a behavior assessment, we examined if the coumestrol could be also virtuous in preventing the memory deficits present after an ischemic insult. The histological analysis confirmed the reduction in neuronal loss afforded by coumestrol administration as expected, and its pre ischemic administration was able to rescue the memory impairment promoted by the global ischemia. Therefore, our collective results indicate that coumestrol spread new perspectives in the context of global ischemia therapeutics and unlock new possibilities for the stroke investigation.
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Avaliação do perfil farmacocinético da administração intranasal de guanosina e seu potencial neuroprotetor em um modelo de isquemia do córtex parietal cerebral por termocoagulação em ratosRamos, Denise Barbosa January 2013 (has links)
A isquemia cerebral é uma das principais causas de morte no mundo, sendo decorrente de uma interrupção transitória ou permanente do fluxo sanguíneo, podendo levar à massiva morte neuronal. Um dos eventos neurotóxicos relacionados à isquemia é o aumento excessivo da concentração de glutamato extracelular, o que leva a hiperestimulação do sistema glutamatérgico (excitotoxicidade) podendo assim desencadear uma cascata de eventos intracelulares nos neurônios culminando em sua morte. Nos últimos anos, o nucleosídeo guanosina tem ganhado atenção dos pesquisadores devido ao seu potencial efeito neuroprotetor frente a insultos envolvendo excitotoxicidade. Na maioria dos experimentos in vivo no qual foram observados efeitos neuroprotetores, a guanosina foi administrada sistemicamente, apresentando considerável variabilidade na magnitude de seus efeitos entre os animais. Dado que a guanosina é uma molécula endógena, podendo ser rapidamente metabolizada via sistêmica até alcançar o cérebro, novas vias de administração devem ser exploradas a fim de maximizar seus efeitos neuroprotetores. A administração pela via intranasal tem se mostrado uma excelente alternativa visto que a boa perfusão da mucosa nasal fornece um excelente local para uma rápida absorção de drogas e transporte para o cérebro via líquido cefalorraquidiano (liquor). Neste sentido, nesta dissertação avaliamos o perfil farmacocinético da administração intranasal de guanosina e seu potencial neuroprotetor em um modelo de isquemia do córtex parietal cerebral por termocoagulação em ratos. Desta maneira, investigamos a concentração de guanosina e seus metabólitos em diferentes estruturas cerebrais, além do liquor e plasma após administração de diferentes doses, volumes de injeção e tempos após injeção intranasal de guanosina pelos métodos de CLAE e de quantificação de radioatividade. Houve diferenças significativas na concentração de purinas presentes nas estruturas analisadas (bulbo, córtex e hipocampo) além do liquor e do plasma. Observamos uma proporcionalidade entre o aumento significativo de radioatividade em relação ao aumento da concentração e do volume. Além disso, comparamos os parâmetros, acima citados, de animais que receberam administração de guanosina pela via intranasal ou intraperitoneal ou não receberam guanosina, apresentando diferenças significativas entre os grupos analisados. A indução isquêmica causou prejuízo sensoriomotor e lesão cerebral nos animais, os quais foram revertidos pelo tratamento com guanosina. Além disso, diferenças significativas na concentração das purinas foram observadas no plasma e no liquor desses animais as quais podem estar envolvidas tanto com o dano nos animais isquêmicos quanto com o efeito neuroprotetor da guanosina. Assim, este trabalho é o pioneiro mostrando a viabilidade da administração intranasal de guanosina, além de reforçar o efeito neuroprotetor da mesma frente a um modelo de isquemia. / Cerebral ischemia is a major cause of death worldwide is caused by a transient or permanent interruption of blood flow and can lead to massive neuronal death. One of neurotoxic events related to ischemia is the excessive increase in the extracellular concentration of glutamate, which leads to hyperstimulation of the glutamatergic system (excitotoxicity) thus triggering a cascade of intracellular events culminating in neurons death. In recent years, the guanosine nucleoside has claimed researchers attention because of its potential neuroprotective effect against insults involving excitotoxicity. In most in vivo experiments in which guanosine presented neuroprotective effects, it was administered systemically, resulting in considerable variability in the magnitude of their effects. Since guanosine is an endogenous molecule being rapidly metabolized systemically before to reach the brain, new routes of administration should be explored in order to maximize their neuroprotective effects. The intranasal route has proven to be an excellent alternative because the good perfusion of the nasal mucosa provides a great via for a quick absorption for drug transport to the brain via cerebrospinal fluid (CSF). In this sense, this thesis evaluated the pharmacokinetic profile of intranasal administration of guanosine and its potential neuroprotective in a model of cerebral ischemia in parietal cortex by thermocoagulation in rats. Thus, we investigated the concentration of guanosine and its metabolites in different brain structures, as well as CSF and plasma after administration of different doses, injection volumes and times after intranasal injection of guanosine by HPLC methods and quantification of radioactivity. There were significant differences in the concentration of purines present in the analyzed structures (cerebral bulb, cortex and hippocampus) plus CSF and plasma. We observed proportionality between the significant increase of radioactivity in relation to the increased concentration and volume. Furthermore, we analyzed these parameters in the plasma and CSF of rats which received intranasally or intraperitoneally injection of guanosine and with those that did not receive it, showing significant differences between these groups. The ischemic induction caused sensorimotor deficit and brain injury, which were reversed by guanosine treatment. Moreover, significant differences in the concentration of purines were observed in plasma and CSF of the animals which can be related with both the ischemic damage as well as with the neuroprotective effect of guanosine. In conclusion, this work is the pioneer showing the viability of intranasal administration of guanosine, in addition to reinforcing the potential neuroprotective effect of guanosine.
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Disartrofonia em pacientes com doença de Parkinson submetidos à estimulação cerebral profunda (ECP) : frequência de estímuloCruz, Aline Nunes da January 2016 (has links)
Resumo não disponível.
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Achados longitudinais da performance cognitiva de pacientes com doença de Parkinson : tratamento medicamentoso versus submetidos à cirurgia de DBS (Deep Brain Stimulation)Freire, Larissa Nogueira January 2016 (has links)
Resumo não disponível.
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