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Avaliação da concordância da expressão imuno-histoquímica da proteína p53 entre a amostra endometrial pré-operatória e a peça uterina nos carcinomas de endométrio

Silveira, Razyane Audibert January 2017 (has links)
Objetivo: avaliar a concordância da expressão imuno-histoquímica (IMH) da proteína p53 (p53) na amostra endometrial e na peça cirúrgica de histerectomia, associando-a a fatores como tipo histológico, grau tumoral e estadiamento, bem como analisar a concordância interobservador para expressão e intensidade de expressão da p53 entre biópsia diagnóstica e peça cirúrgica. Métodos: estudo transversal retrospectivo, no qual foram incluídas pacientes com carcinoma endometrial submetidas à biópsia de endométrio e tratamento cirúrgico primário na Unidade de Oncologia Genital do HCPA. As lâminas foram lidas por dois patologistas. O percentual de expressão da p53 foi avaliado em três categorias (<10%, 10-50% e >50%). A intensidade foi avaliada como fraca, média ou forte. Foram extraídos dados do prontuário eletrônico das pacientes. A concordância foi avaliada através do coeficiente Kappa ponderado. Resultados: 72 pacientes foram incluídas, com idade média de 65,5 anos. O percentual de expressão da p53 entre biópsia e peça cirúrgica apresentou uma taxa de concordância de 70,8%, com um índice de Kappa ponderado de 0,64 e a intensidade de expressão apresentou uma taxa de concordância de 69,4%, com Kappa ponderado de 0,65. A avaliação da concordância do percentual de expressão da p53 conforme tipo histológico e grau tumoral apresentou coeficientes de Kappa ponderado de 0,64 e 0,72, nos carcinomas não endometrioides e G3, respectivamente. Tais dados, com diferença estatística significativa. A concordância interobservador para a expressão e intensidade da p53 na biópsia apresentou índices de Kappa 9 ponderado de 0,77 e 0,75, respectivamente. Na peça cirúrgica, os índices de kappa ponderado foram de 0,85 e 0,88, para a expressão e intensidade, respectivamente. Conclusões: as taxas de concordância para a expressão e intensidade de expressão IMH da p53 entre biópsia endometrial e peça cirúrgica foram boas, podendo ser útil em tempo pré-operatório, para a seleção de pacientes candidatas a uma cirurgia mais extensa, principalmente quando os dados anatomopatológicos da biópsia forem insuficientes para tal decisão. Devemos, no entanto, levar em consideração que existem muitos outros marcadores moleculares para a neoplasia endometrial, sendo provável futuramente o estudo da concordância deles em associação ao da p53. / Objective: To evaluate the agreement of the immunohistochemical (IMH) expression of the p53 protein (p53) in preoperative endometrial tissues and in surgical specimens obtained during hysterectomy, to determine the association of this agreement with factors such as histological type, tumor grade and stage and to evaluate interobserver agreement for the expression and intensity of p53 between the diagnostic biopsy and the surgical specimen. Methods: Retrospective cross-sectional study. Patients with endometrial carcinoma who submitted to endometrial biopsy and primary surgical treatment at the HCPA Genital Oncology Unit were included. The slides were assessed by two pathologists. The percentage of p53 expression was evaluated and categorized into one of three groups (<10%, 10-50% and >50%). The intensity was evaluated as weak, medium or strong. The agreement was assessed by the weighted Kappa coefficient. Results: 72 patients with a mean age of 65.5 years were included. The percentage of p53 expression between the biopsy and the surgical specimen presented an agreement rate of 70.8%, with a weighted Kappa index of 0.64. The intensity of expression had an agreement rate of 69.4% with a weighted Kappa of 0.65. When evaluated according to histological type and tumor grade, the agreement for p53 expression showed weighted Kappa indexes of 0.64 and 0.72 in non-endometrioid and G3 carcinomas, respectively (p<0.001). With respect to the biopsy, the interobserver agreement for the expression and intensity of p53 had weighted Kappa indexes of 0.77 and 0.75, respectively. With respect to the surgical specimen, the weighted Kappa indexes were 0.85 and 0.88 for expression and intensity, respectively. 11 Conclusions: This study found good agreement rates for the expression and intensity of p53 IMH expression between the endometrial biopsy specimen and the surgical specimen, which may be useful in a preoperative setting for the selection of patients who are candidates for more extensive surgery, especially when anatomopathological biopsy data are insufficient for such a decision.
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Desempenho reprodutivo da égua crioula / Reproductive performance of the Crioulo mare

Möller, Gabriella January 2014 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns aspectos reprodutivos de éguas Crioulas a fim de verificar a influência destes nos índices de prenhez: idade das éguas, status reprodutivo, uso do cio do potro, presença de líquido intra-uterino (LIU), eficiência dos tratamentos pós-cobertura, presença de cistos endometriais, realização de vulvoplastia, incidência de ovulações duplas e gestações gemelares. Foram utilizados 517 ciclos de 406 éguas Crioulas de um rebanho comercial, com idades entre dois e vinte e dois anos. O índice de prenhez por ciclo foi de 80,5% aos 12 dias, 76,5% aos 42 dias e a mortalidade embrionária foi de 3,9%. O índice de prenhez foi influenciado pela idade das éguas (P < 0,01). O índice de prenhez no cio do potro foi de 85,4%, melhor que o índice obtido pelas éguas em que não se utilizou este cio e que foram cobertas no subseqüente (P = 0,07). O método de cobertura influenciou a prenhez, sendo a inseminação superior à monta natural (P = 0,01). A idade influenciou a presença de LIU sendo a incidência em éguas com mais de 12 anos maior que nas mais jovens (P < 0,01). A presença de cistos endometriais influenciou negativamente a taxa de prenhez aos 12 e aos 42 dias (P = 0,00). A correção cirúrgica da região perineal melhorou os índices de prenhez aos 12 e aos 42 dias (P < 0,05). A taxa de ovulações duplas foi de 4,84% e não influenciou os índices de prenhez aos 12 e aos 42 dias (P > 0,5). Em 6 ciclos (1,16%) de 5 éguas solteiras foram observadas gestações gemelares. Concluímos que a fertilidade das éguas Crioulas é influenciada pela idade das éguas, pela conformação vulvar, pela presença de cistos endometriais e pelo status reprodutivo. O acúmulo de LIU é um fator importante na reprodução da égua Crioula e deve ser observado e devidamente tratado para a obtenção de melhores índices de prenhez. / The aim of this study was to evaluate the reproductive aspects of Crioulo mares to verify the influence of the following aspects on the pregnancy rates: mare’s age, reproductive status, use of foal heat, presence of intrauterine fluid (IUF), efficiency of post-breeding treatments, presence of endometrial cysts, incidence of double ovulations and twin pregnancies. There were used 517 cycles of 406 Crioulo mares of a commercial herd, with ages varying from 2 to 22 years old. Pregnancy rate per cycle was 80.5% at 12 days, 76.5% at 42 days and embryo mortality was 3.9%. The pregnancy rate was influenced by the age of the mares (P < 0.01). Pregnancy rate on foal heat was 85.4%, better than the rate obtained by the mares which foal heat was not used and the subsequent cycle was (P = 0.07). The breeding method influenced pregnancy, being artificial insemination superior to natural breeding (P = 0.01). Age influenced the presence of IUF, once the incidence was higher in mares with more than 12 years old than in younger mares (P < 0.01). The presence of endometrial cysts negatively influenced the pregnancy rate at 12 and 42 days (P = 0.00). Surgical repair of perineal region improved the pregnancy rates at 12 and 42 days (P < 0.05). The rate of double ovulations was of 4.84% and did not influence the pregnancy rates either at 12 and 42 days (P > 0.5). In 6 cycles (1.16%) of 5 single mares there were observed twin pregnancies. We concluded that the fertility of Crioulo mares is influenced by the age of the mares, vulvar conformation, presence of endometrial cysts and reproductive status. The accumulation of IUF is an important factor on the reproduction of Crioulo mares and must be observed and correctly treated in order to obtain better pregnancy rates.
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Arquitetura e estrutura endometrial equina entre o 21º e 42º dias de gestação / Architecture and structure of equine endometrium between 21st and 42nd days of pregnancy

Winter, Gustavo Henrique Zimmermann January 2014 (has links)
O embrião equino apresenta um desenvolvimento dinâmico por um longo período entre a fertilização, sua entrada no útero, fixação e posterior invasão trofoblástica após o 36º dia da gestação. Durante todo este período o concepto é sustentado pelo histotrofo endometrial. Estas características dos equídeos favorecem o seu uso com modelo experimental in vivo para estudos nos desenvolvimentos e interações fetal e maternal. Os estudos em endométrio equino tiveram foco em eventos fisiológicos nas diferentes fases do ciclo estral, enquanto os estudos aos primeiros momentos da gestação são escassos. O entendimento do processo de remodelação e morfofisiologia do endométrio após a entrada do embrião no útero não é completamente entendido. O objetivo deste trabalho foi estudar a morfofisiologia endometrial da gestação na égua envolvendo os períodos pós-fixação e peri-implantação, por histologia e microscopia eletrônica de varredura. A característica mais marcante da transformação ou adaptação endometrial à gestação foi o quase total desaparecimento das células ciliadas na superfície epitelial em ambos cornos uterinos. A capacidade de secreção das células microvilosas também passou por mudanças com o avanço gestacional. Muitas células secretórias ingurgitadas e protusas formam a maioria da população do epitélio, onde o histotrofo se acumula, e apresentaram erosões em sua superfície, provavelmente pela secreção apócrina de vesículas. A superfície epitelial apresentou pleomorfismo celular e pseudoestratificação, promovida por intensa hiperplasia celular, acompanhada de adensamento das glândulas endometriais, desde o 21º dia da gestação diminuído após o 36º dia. Linfócitos, provavelmente uNK, foram encontrados no epitélio luminal do endométrio já aos 21 dias de gestação em ambos cornos, gravídico e não gravídico. Foi evidenciado o septamento no epitélio luminal, com sulcos formados aos 35 e 36 dias, tornando-se mais profundos aos 42 dias de gestação. Toda esta evolução e adaptação contínua aconteceram principalmente no corno gravídico acompanhados em menor intensidade pelo corno não gravídico. / The equine embryo plays a dynamic development for a long period between fertilization, its entry into the uterus, fixes and subsequent trophoblastic invasion after day 36 of gestation. Throughout this period, the conceptus is supported by endometrial histotrophe. These equids characteristics favor their use as an in vivo experimental model for studying the changes and interactions in fetal and maternal development. Studies in equine endometrium were focused on physiological events in the different phases of the estrous cycle, while studies in early moments of pregnancy are scant. The process of endometrial remodeling and morphophysiology after the maternal recognition of pregnancy is not completely understood. The objective of this work was to study the endometrial morphophysiology in the mare comprising post-fixation and peri-implantation periods, by histology and scanning electron microscopy. The most striking feature of endometrial transformation or adaptation to pregnancy was the almost total ciliated cells disappearance of the epithelial surface in both uterine horns. In addition, the secretory capacity of microvillus cells underwent changes with gestational age. Many engorged and protruded secretory cells were the majority epithelium population where histotroph accumulates, and showed erosions on its surface, probably by apocrine vesicle secretion. The epithelial surface also showed cellular pleomorphic and pseudostratified epithelium as a result of intense cell hyperplasia. It was accompanied by thickening of the endometrial glands from day 21 of gestation, then decreasing after the 36th day. Lymphocytes, probably uNK, were found in the luminal epithelium of the endometrium since 21st day of gestation in both pregnant and not pregnant horns. Septation was evidenced in the luminal epithelium, with sulci formed at 35 days, becoming deeper at 42 days of pregnancy. All this continued evolution and adaptation occurred mainly in the gravid horn accompanied in less intensity by non-gravid horn.
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Avaliação do perfil protéico da secreção endometrial da égua. / Protein profile from the endometrial secretion of the mare

Malschitzky, Eduardo January 2007 (has links)
O objetivo geral deste trabalho foi caracterizar o perfil protéico da secreção uterina pura, através da eletroforese bi-dimensional, de éguas em diferentes fases do ciclo estral, com diferentes graus de alterações inflamatórias e degenerativas, e com diferente capacidade de resposta à cobertura. Para tanto se realizaram cinco experimentos. O primeiro objetivou caracterizar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas e determinar se essas proteínas estão associadas ao ciclo estral. A hipótese a ser testada é que o perfil protéico das secreções endometriais varia entre o estro e o diestro. Conclui-se que a composição protéica da secreção uterina da égua em estro é diferente daquela de éguas em diestro, podendo as diferenças protéicas estarem associadas tanto ao processo de manutenção e desenvolvimento embrionário, como a uma necessidade de eventual resposta inflamatória. O segundo experimento objetivou comparar as taxas de prenhez e morte embrionária em éguas não lactantes cobertas no primeiro, ou em outros ciclos durante a temporada reprodutiva. Foi concluído que: (a) durante a temporada reprodutiva, a fertilidade de éguas solteiras é menor no 1° ciclo que nos ciclos subseqüentes; (b) que uma taxa de morte embrionária maior pode ser esperada em éguas falhadas cobertas no 1° ciclo do que nos demais e (c) que a menor fertilidade observada no 1° ciclo não está relacionada à incidência de endometrite persistente pós-cobertura. O terceiro experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial e a expressão de receptores para esteróides ovarianos no endométrio de éguas em diestro após a 1ª ovulação e após a 2ª ovulação da temporada. Conclui-se que o ambiente uterino é diferente no primeiro diestro da temporada reprodutiva, comparado aos ciclos subseqüentes. O quarto experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite persistente pós-cobertura, durante o estro.Ahipótese a ser testada é que o ambiente uterino da égua susceptível encontra-se alterado no estro prévio à cobertura. Conclui-se que a composição da secreção endometrial das éguas susceptíveis, antes da cobertura, é diferente daquela observada nas éguas resistentes, estando as proteinas observadas relacionadas ao processo inflamatório e à contratilidade uterina. O quinto experimento objetivou (a) comparar a composição protéica da secreção endometrial de éguas em estro com e sem fibrose e (b) avaliar o efeito da inflamação endometrial sobre o perfil protéico da secreção uterina de éguas em estro e em diestro. A hipótese é que a fibrose e a inflamação alteram a composição protéica do fluído uterino, podendo prejudicar o desempenho reprodutivo da égua. Conclui-se que nas éguas em estro a inflamação e a fibrose endometrial alteram apenas a quantidade de poucas proteínas no ambiente uterino. Durante o diestro, a presença da inflamação alterou o ambiente uterino, havendo maior quantidade de proteínas inflamatórias. Os resultados apresentados neste trabalho requerem a confirmação da identidade das proteínas, através de seqüeciamento ou imuno identificação. No entanto, várias informações puderam ser obtidas e muitas novas perguntas podem ser geradas, em especial a partir dos resultados com as éguas susceptíveis. / The main objective from this study was the characterization of the protein profile by SDS-PAGE, from mares during the estrous cycle and mares with uterine inflammation, fibrosis and susceptibility to persistent post-mating endometritis. Five experiments were performed. The first aimed to evaluate the protein profile of endometrial secretions of mares and to determine if any of these proteins was associated with estrous cycle. It was concluded that protein profile from estrous mares is different from the profile from diestrous mares. This difference can be explained by requirements to support and develop the embryo or to an eventually inflammatory response. The second experiment aimed to compare pregnancy and embryo loss rates in non-lactating mares bred either in the first, or in other estrus cycles during the breeding season. It was concluded that: (a) during the breeding the fertility of non-lactating mares is lower in the 1st than in other estrus cycles season; (b) that a higher embryo loss rate may be expected in barren mares bred in the 1st than in other estrus cycles of the breeding season and (c) that the lower fertility rate observed during the 1st estrus cycle is not related to the incidence of post-breeding endometritis. The third experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions and the steroid hormone receptor expression of the uterus from diestrous mares in the first, or in other estrous cycles during the breeding season. It was concluded that the uterine environment in the first diestrus of the breeding season is different in relation of the other diestrus. The fourth experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares resistant or susceptible to persistent post-mating endometritis (PPME). The tested hypothesis was that before the insemination in susceptible mares the uterine environment is disturbed. It was concluded that there is a difference in the uterine environmentbetween resistant and susceptible mares to PPME, probably resulting from the inflammatory response and affecting the uterine contractility. The fifth experiment aimed (a) to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares with and without fibrosis and (b) to estimate the effect of inflammation in the protein profile of endometrial secretion from mares in estrous and in diestrous. The tested hypothesis was that fibrosis and inflammation disturb the uterine environment modifying the protein profile of the endometrial secretion impairing the reproductive performance. It was concluded that inflammation and fibrosis in estrous influenced the protein profile in a low number of spots. During diestrous, the inflammation affect uterine environment with an expressive number of inflammatory proteins. The protein profile observed in the experiments must be confirmed by sequencing or immunoidentification. However, much information could be obtained but many others must be investigated, principally by the susceptible mare.
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Avaliação do perfil protéico da secreção endometrial da égua. / Protein profile from the endometrial secretion of the mare

Malschitzky, Eduardo January 2007 (has links)
O objetivo geral deste trabalho foi caracterizar o perfil protéico da secreção uterina pura, através da eletroforese bi-dimensional, de éguas em diferentes fases do ciclo estral, com diferentes graus de alterações inflamatórias e degenerativas, e com diferente capacidade de resposta à cobertura. Para tanto se realizaram cinco experimentos. O primeiro objetivou caracterizar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas e determinar se essas proteínas estão associadas ao ciclo estral. A hipótese a ser testada é que o perfil protéico das secreções endometriais varia entre o estro e o diestro. Conclui-se que a composição protéica da secreção uterina da égua em estro é diferente daquela de éguas em diestro, podendo as diferenças protéicas estarem associadas tanto ao processo de manutenção e desenvolvimento embrionário, como a uma necessidade de eventual resposta inflamatória. O segundo experimento objetivou comparar as taxas de prenhez e morte embrionária em éguas não lactantes cobertas no primeiro, ou em outros ciclos durante a temporada reprodutiva. Foi concluído que: (a) durante a temporada reprodutiva, a fertilidade de éguas solteiras é menor no 1° ciclo que nos ciclos subseqüentes; (b) que uma taxa de morte embrionária maior pode ser esperada em éguas falhadas cobertas no 1° ciclo do que nos demais e (c) que a menor fertilidade observada no 1° ciclo não está relacionada à incidência de endometrite persistente pós-cobertura. O terceiro experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial e a expressão de receptores para esteróides ovarianos no endométrio de éguas em diestro após a 1ª ovulação e após a 2ª ovulação da temporada. Conclui-se que o ambiente uterino é diferente no primeiro diestro da temporada reprodutiva, comparado aos ciclos subseqüentes. O quarto experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite persistente pós-cobertura, durante o estro.Ahipótese a ser testada é que o ambiente uterino da égua susceptível encontra-se alterado no estro prévio à cobertura. Conclui-se que a composição da secreção endometrial das éguas susceptíveis, antes da cobertura, é diferente daquela observada nas éguas resistentes, estando as proteinas observadas relacionadas ao processo inflamatório e à contratilidade uterina. O quinto experimento objetivou (a) comparar a composição protéica da secreção endometrial de éguas em estro com e sem fibrose e (b) avaliar o efeito da inflamação endometrial sobre o perfil protéico da secreção uterina de éguas em estro e em diestro. A hipótese é que a fibrose e a inflamação alteram a composição protéica do fluído uterino, podendo prejudicar o desempenho reprodutivo da égua. Conclui-se que nas éguas em estro a inflamação e a fibrose endometrial alteram apenas a quantidade de poucas proteínas no ambiente uterino. Durante o diestro, a presença da inflamação alterou o ambiente uterino, havendo maior quantidade de proteínas inflamatórias. Os resultados apresentados neste trabalho requerem a confirmação da identidade das proteínas, através de seqüeciamento ou imuno identificação. No entanto, várias informações puderam ser obtidas e muitas novas perguntas podem ser geradas, em especial a partir dos resultados com as éguas susceptíveis. / The main objective from this study was the characterization of the protein profile by SDS-PAGE, from mares during the estrous cycle and mares with uterine inflammation, fibrosis and susceptibility to persistent post-mating endometritis. Five experiments were performed. The first aimed to evaluate the protein profile of endometrial secretions of mares and to determine if any of these proteins was associated with estrous cycle. It was concluded that protein profile from estrous mares is different from the profile from diestrous mares. This difference can be explained by requirements to support and develop the embryo or to an eventually inflammatory response. The second experiment aimed to compare pregnancy and embryo loss rates in non-lactating mares bred either in the first, or in other estrus cycles during the breeding season. It was concluded that: (a) during the breeding the fertility of non-lactating mares is lower in the 1st than in other estrus cycles season; (b) that a higher embryo loss rate may be expected in barren mares bred in the 1st than in other estrus cycles of the breeding season and (c) that the lower fertility rate observed during the 1st estrus cycle is not related to the incidence of post-breeding endometritis. The third experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions and the steroid hormone receptor expression of the uterus from diestrous mares in the first, or in other estrous cycles during the breeding season. It was concluded that the uterine environment in the first diestrus of the breeding season is different in relation of the other diestrus. The fourth experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares resistant or susceptible to persistent post-mating endometritis (PPME). The tested hypothesis was that before the insemination in susceptible mares the uterine environment is disturbed. It was concluded that there is a difference in the uterine environmentbetween resistant and susceptible mares to PPME, probably resulting from the inflammatory response and affecting the uterine contractility. The fifth experiment aimed (a) to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares with and without fibrosis and (b) to estimate the effect of inflammation in the protein profile of endometrial secretion from mares in estrous and in diestrous. The tested hypothesis was that fibrosis and inflammation disturb the uterine environment modifying the protein profile of the endometrial secretion impairing the reproductive performance. It was concluded that inflammation and fibrosis in estrous influenced the protein profile in a low number of spots. During diestrous, the inflammation affect uterine environment with an expressive number of inflammatory proteins. The protein profile observed in the experiments must be confirmed by sequencing or immunoidentification. However, much information could be obtained but many others must be investigated, principally by the susceptible mare.
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Avaliação morfológica-funcional da recuperação do endométrio eqüino através da infusão de neutrófilos imunocompetentes criopreservados baseado em um modelo experimental definido. / Morphological and functional recuperation from the equine endometrium through the infusion of frozen immunocompetent neutrophils

Keller, Andrea January 2004 (has links)
A endometrite é uma importante causa de subfertilidade na égua. Infecções uterinas repetidas ou persistentes poderiam levar ao desenvolvimento de fibrose periglandular. Os objetivos deste trabalho foram avaliar se os processos degenerativos do endométrio são influenciados por infecções bacterianas experimentais sucessivas; realizar uma avaliação histopatológica das biópsias endometriais para documentar os efeitos de diferentes tratamentos sobre o endométrio após infecções experimentais. Foram utilizadas vinte éguas resistentes, com histórico reprodutivo desconhecido, e cinco éguas susceptíveis, com histórico de endometrites recorrentes e subfertilidade. As vinte e cinco éguas foram classificadas nos seguintes grupos, de acordo com o grau de endometrite e endometrose: GI (n=4), GIIA (n=10), GIIB (n=8) e GIII (n=3). Após o primeiro exame histopatológico (amostra pré-infecção), as éguas foram sincronizadas com prostaglandina. Na fase estral, as éguas foram infectadas com 1 x 109 Streptococcus equi subsp. zooepidemicus. Constatada a presença de sinais clínicos de endometrite, os grupos de éguas foram distribuídos entre cinco diferentes tratamentos: leucócitos frescos, leucócitos congelados, leucócitos lisados, Interleucina-8 (Il-8) e grupo controle.As éguas foram tratadas diariamente, por, no máximo, quatro dias, ou até que o exame bacteriológico não evidenciasse o crescimento de Streptococcus. No quinto dia, as éguas eram submetidas a novo exame histopatológico (amostra pós-infecção) e no sétimo dia, todas as éguas eram tratadas com penicilina, independentemente de terem eliminado a infecção ou não. Sete dias após, as éguas eram novamente submetidas a exame histopatológico e sincronizadaspara realizar uma nova infecção e novo tratamento. As biópsias foram avaliadas quanto à endometrose e endometrite. Não se observaram diferenças significativas entre os graus de endometrose observados antes e no quinto dia após as cinco infecções experimentais. Da mesma forma, não foram observadas variações no grau de endometrose entre as biópsias realizadas antes das infecções, bem como entre as biópsias coletadas no quinto dia após a infecção. Não houve influência dos tratamentos sobre os graus de endometrose durante as 5 infecções experimentais. Entretanto, verificou-se variação significativa entre as diferentes éguas no grau de endometrose das biópsias uterinas coletadas antes e após a infecção experimental. Observou-se, nas éguas resistentes, neutrofilia e eosinofilia significativas nas biópsias do 5º dia pós-infecção, quando comparadas com as biópsias pré-infecção. Nas éguas susceptíveis, somente foi detectada eosinofilia, não se observando aumento do número de neutrófilos. Não houve aumento do número de linfócitos e plasmócitos nas biópsias pós-infecção, quando comparadas às pré- infecção, nas éguas susceptíveis e resistentes. Os tratamentos não influenciaram, nas éguas resistentes e susceptíveis, a migração de neutrófilos no quinto dia, quando comparada com a observada antes da infecção. Conclui-se que infecções experimentais sucessivas durante 13 meses não influenciaram o grau médio de endometrose, apesar da variabilidade ocorrida entre as éguas. Esta variação provavelmente se deva a uma baixa representatividade de uma única amostra de biópsia na avaliação somente do grau de degeneração endometrial. Conclui-se, também, que éguas susceptíveis à endometrite, com presença de Streptococcus no útero, não apresentam neutrofilia cinco dias após a infecção. Provavelmente, o menor tempo de eliminação bacteriana observada nos tratamentos com leucócitos frescos e congelados deva-se a outros fatores que não o efeito quimioatraente leucocitário. / Endometritis is an important cause of subfertility in the mare. Repetitive or persistent uterine infections could lead to the development of periglandular fibrosis. The objectives of this study were: - to evaluate if degenerative endometrial diseases are influenced by repetitive experimental bacterial infections; - to determine the effect of different treatments on the endometrium after experimental infections by means of histopathological evaluation of endometrial biopsies. Twenty resistant mares, with unknown reproductive history, and five susceptible mares, with history of recurrent endometritis and subfertility, were used. Mares were classified, according to the degree of endometritis and endometrosis, within the following groups: GI (n=4), GIIA (n=10), GIIB (n=8) and GIII (n=3). Cycles were synchronized with prostaglandin after the first histopathological examination (pre-infection sample). During estrus, mares were infected with 1 x 109 Streptococcus equi subsp. zooepidemicus. Twenty four hours after the inoculation, clinical, bacteriological and cytological examinations were performed. When endometritis clinical signs were detected, the groups of mares were distributed into five different treatments: fresh leukocytes, frozen leucocytes, lysed leucocytes, Interleukin-8 (Il-8) and control group. Mares were treated on a daily basis for no more than four days, or until there was no Streptococcus growth in bacteriological examination. On the fifth day, mares were submitted to a new histopathological examination (post-infection sample) and, on the seventh day, all the mares were treated with penicillin, independently of having eliminated infection, or not. Seven days after, mares were submitted to a new histopathological examination and synchronized in order to proceed to a new infection and a new treatment. Biopsies were evaluated for endometritis and endometrosis. Therewas no significant difference regarding the degree of endometrosis before and on the fifth day after the five infections. Similarly, there was no difference regarding the degree of endometrosis among biopsies performed before infections and among biopsies performed on the fifth day after infections. Treatments did not influence the degree of endometrosis during the five experimental infections. Anyway, there was a significant variation between different mares, according to the degree of endometrosis, in biopsies collected before, as well as in biopsies collected after experimental infection. Resistant mares showed significant neutrophilia and eosinophilia in biopsies collected on the fifth day after infection, compared to pre-infection samples. Susceptible mares showed eosinophilia, but no growth in neutrophil number. There was no growth in lymphocyte and plasma cell number in post-infection biopsies, if compared to pre-infection biopsies, either in susceptible, or in resistant mares. In the same way, treatments did not influence neutrophil migration on the fifth day post-infection, if compared to pre-infection, either in susceptible, or in resistant mares. It was concluded that repetitive experimental infections do not influence the average degree of endometrosis, in spite of the variability between mares. This variability is probably due to the low representation of one single biopsy sample in the evaluation of the degree of endometrial degeneration. It was also concluded that susceptible mares showing Streptococcus in uterus do not present with neutrophil growth five days after infection. The shorter time required for bacterial elimination when fresh and frozen leukocytes were used is probably due to other factors than leukocyte chemoattractive effect.
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Efeito de infusões intravenosas e intramamárias de lipopolissacarídeo (LPS) sobre parâmetros inflamatórios, reprodutivos e metabólicos em novilhas e vacas da raça holandesa

FERNANDES, Artur Cezar de Carvalho 24 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-03-08T13:18:26Z No. of bitstreams: 1 Artur Cezar de Carvalho Fernandes.pdf: 2601296 bytes, checksum: 9369d2b707f3c7c3e02817a3cad61064 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T13:18:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Artur Cezar de Carvalho Fernandes.pdf: 2601296 bytes, checksum: 9369d2b707f3c7c3e02817a3cad61064 (MD5) Previous issue date: 2016-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of the study was to evaluate the effects of the inflammatory response over endometrial gene expression and energy metabolism in heifers and cows. Initially, a protocol to induce a systemic pro-inflammatory profile was established based on multiple LPS infusions. Subsequently, 22 heifers were synchronized, inseminated (D0) and divided into control group (Saline sol.) and LPS, infusions started on D2. LPS group received intravenous infusions (IV) with saline solution + LPS (0.1; 0.25; 0.5; 0.75; 1.0; 1.25 mg / kg). Were analyzed the rectal temperature, plasma concentrations of TNF-α, haptoglobin (Hp), progesterone, AGNE and BHB, beside leucometrics analysis. On D15, the endometrial biopsies were performed, and subsequent analysis by qRT-PCR of genes related to cell adhesion, immune system and embryonic development. LPS infusions established a pro-inflammatory profile characterized by increase of temperature (P<0.05), TNF-α (P=0.05) and Hp (P<0.01), and effects on the differential leukocyte count. There was no change in metabolic parameters. The LPS group showed lower expression of IDO (P=0.04; fold=0.48) and PTX3 (P=0.01; fold=0.38), and high expression of MX1 (P=0.02; fold=2.85). Was concluded that the induced pro-inflammatory profile showed a strong but limited effect on gene expression related to immune system, suggesting a possible explanation for sub-fertility related pathophysiological changes in dairy cows. In the second study, to evaluate the influence of the inflammatory response on the energy metabolism of dairy cows, 20 cows were divided into control group (10 mL saline sol.) and LPS (25 ug LPS/10ml saline sol.). Was evaluated the somatic cell count, milk production, reticular temperature, as well the serum levels of Hp, TNF-α, AGNE and BHB. In LPS group was observed increased SCC (P<0.0001), decrease of production (P<0.05), and increased reticular temperature (P<0.005), as well an increase of Hp concentration (P<0,0001). Was observed increase on AGNE on day nine and BHB on day nine (P<0.005) and ten (P=0,05). Was concluded that the induced pro-inflammatory profile showed a strong but limited effect on gene expression related to immune system, suggesting a possible explanation for sub-fertility related pathophysiological changes in dairy cows. Aditonally, considering the inflammatory response induced by LPS intramammary infusions, were observed evidences of the relationship of the inflammatory response with the energy metabolism of dairy cows, and reaffirmed the participation of inflammatory mediators in the pathogenesis of metabolic diseases in dairy cows. / Objetivou-se avaliar os efeitos da resposta inflamatória na expressão gênica endometrial e no metabolismo energético em novilhas e vacas. Inicialmente, foi estabelecido um protocolo para indução de um perfil pró-inflamatório sistêmico, com base em múltiplas infusões de LPS. Posteriormente, 22 novilhas foram sincronizadas, inseminadas (D0) e divididas em grupo controle (sol. salina) e LPS, iniciando as infusões no D2. O grupo LPS recebeu infusões intravenosas (IV) de solução salina + LPS (0,1; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0; 1,25 mg/Kg). Além da avaliação da temperatura retal, foram analisadas as concentrações plasmáticas de TNF-α, haptoglobina (Hp), progesterona, AGNE, e BHB, além das avaliações leucométricas. No D15, foram realizadas as biópsias endometriais, e posterior análise por qRT-PCR de genes relacionados ao adesão celular, sistema imunológico e desenvolvimento embrionário. As infusões de LPS estabeleceram um perfil próinflamatório caracterizado pelo aumento da temperatura (P<0,05), dos níveis de TNF-α (P=0,05) e de Hp (P<0,01), além de alteração na contagem diferencial de leucócitos. Não foi observada alteração nos parâmetros metabólicos. Em relação ao grupo controle, o grupo LPS apresentou menor expressão de IDO (P=0,04; fold=0,48) e PTX3 (P=0,01; fold=0,38), e uma expressão elevada de MX1 (P=0,02; fold=2,85). Em um segundo trabalho, para avaliar a influência da resposta inflamatória sobre o metabolismo energético de vacas em lactação, 20 vacas foram divididas em grupos controle (10 mL sol. Salina) e LPS (25 μg LPS/10 mL sol. salina). Foi avaliada a contagem de células somáticas (CCS), a produção leiteira, temperatura reticular, além dos níveis sorológicos de Hp, TNF-α, AGNE e BHB. No grupo LPS foi observado o aumento da CCS (P<0,0001), queda da produção (P<0,05), além do aumento da temperatura reticular (P<0,005) e aumento da concentração da Hp (P<0,0001). Verificou-se aumento de AGNE no dia nove e de BHB nos dias nove (P<0,005) e 10 (P=0,05). Com a realização dos presentes trabalhaos conclui-se inicialmente o protocolo utilizado no primeiro trabalho induziu um marcante perfil próinflamatório, porém, com limitado efeito na expressão do gene relacionados ao sistema imunitário, o que sugere uma possível explicação para a sub-fertilidade relacionadas a alterações fisiopatológicas em vacas leiteiras. Adicionalemnte, considerando a resposta inflamatória induzida pelo LPS intramamário, foi possível observar evidências da relação da resposta inflamatória com o metabolismo energético de vacas em lactação, e reafirmar a participação de mediadores inflamatórios na fisiopatogenia de enfermidades metabólicas em vacas de leite.
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Ressonancia magnetica resumida na avaliação da extensão do carcinoma de endometrio / Limited-sequences of magnetic resonance imaging in assessing the extent of endometrial carcinoma

Lombardelli, Karen Vicencia Pingarilho 27 August 2008 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Zeferino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T20:18:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lombardelli_KarenVicenciaPingarilho_M.pdf: 1393759 bytes, checksum: 03f9bf792d32993984a7a2ab742d670a (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: A ressonância magnética (RM) é um exame que pode auxiliar no estadiamento pré-cirúrgico da paciente com carcinoma de endométrio, o que permite planejar mais adequadamente a cirurgia, principalmente quando há evidências de doença avançada e em mulheres com comorbidades clínicas relevantes. Todavia, é um exame demorado, exige cooperação e imobilidade, emite ruído e o espaço físico é restrito, ocasionando desconforto e claustrofobia. Motivos referidos, inclusive como justificativa de interrupção do exame. A mobilidade durante o exame, incluindo movimentos respiratórios acentuados, assim como o alto índice de obesidade em mulheres com carcinoma de endométrio podem gerar artefatos que comprometem a qualidade da imagem, prejudicado o diagnóstico final. Simplificar o exame com redução do tempo de duração sem prejudicar a qualidade do diagnóstico seria muito útil. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar se a subtração das seqüências T1 FS sagital e T2 TSE coronal, sem contraste e com aquisições de alta resolução, comprometeria o desempenho diagnóstico na avaliação da extensão do carcinoma de endométrio. Material e Métodos: Este estudo foi observacional e descritivo, de corte transversal. Foram incluídas 62 mulheres com diagnóstico histológico de carcinoma de endométrio. As pacientes fizeram RM da pelve que foi analisada por dois médicos especialistas, sendo que um avaliou o exame completo e o outro o exame resumido, sem troca de informações entre eles. Os achados da RM completa e resumida foram comparados com os laudos anatomopatológicos. Para testar a associação entre as variáveis qualitativas foi utilizado o teste qui-quadrado. A concordância diagnóstica entre os exames completo e resumido da RM foi analisada pelo Coeficiente de Kappa. Resultados: As medianas, médias, desvios-padrão e valores máximos das medidas do maior diâmetro do tumor avaliadas pelas RMC, RMR e patologia foram muito próximas. As medianas, médias, desvios-padrão, valores mínimos e valores máximos do volume do tumor avaliado pelas RMC e RMR foram muito próximos. A mediana do volume do tumor avaliado pela patologia foi muito próxima das medianas obtidas pela ressonância magnética, enquanto que a média, desvio-padrão e valor máximo apresentaram valores maiores. Conclusões: A RMR apresenta desempenho semelhante ao da RMC na avaliação da extensão do carcinoma do endométrio. A concordâncJa observada para avaliação da invasão, miometrial, do colo do útero e dos linfonodos pélvicos foi classificada como muito boa ou excelente. A concordância na avaliação da invasão do colo do útero entre a patologia e as RMC e RMR foi classificada como muito boa (Tabela 2). A concordância observada para avaliação das invasões miometrial e do colo do útero entre os exames de RM foi classificada como muito boa ou excelente. Portanto, é possível utilizar o exame de RM sem as seqüências T1 SE sagital sem contraste e T2 TSE caronal, pois não haverá prejuízo na qualidade do diagnóstico / Abstract: Background: Magnetic resonance imaging (MRI) is an exam that may be helpful in establishing presurgical staging of patients with endometrial carcinoma, allowing a more appropriate surgical procedure to be planned, principally in the case of advanced disease or in women with relevant clinical comorbidities. However, it is a protracted exam that requires cooperation and immobility. In addition, it is noisy and physical space is restricted, often causing discomfort, anxiety and claustrophobia that may lead to interruption of the exam. Movements including accentuated breathing may generate artifacts that compromise the quality of images. Simplifying the exam by reducing the time required to carry it out without affecting the quality of diagnosis would be extremely useful. Objectives: To evaluate whether modification to the routine MRI (complete MRI) by eliminating the non contrast high resolution sagittal T1-weighted FS and caronal T2-weighted TSE sequences (resumed MRI), negatively affects performance of this exam in the diagnosis of the extent of endometrial carcinoma. Methods: A cross sectional, observational, descriptive study was carried out in 62 women with endometrial carcinoma. All underwent pelvic MRI, which was analyzed by two radiologists. Complete and rapid MRI findings were compared with anatomopathology reports. The chi-square test was used to test the association between qualitative variables. Diagnostic agreement between complete and resumed MRI was analyzed using the kappa coefficient. Results: There were no statistically significant differences in the medians, means, standard deviations or maximum values of the measurements of the greatest diameter and of tumor volume as evaluated by complete MRI, resumed MRI and pathology. With respect to myometrial invasion, agreement between complete and resumed MRI was classified as very good, with a kappa coefficient of 0.73 (0.54 - 0.93). Agreement in the evaluation of myometrial invasion between pathology and complete or resumed MRI was classified as good. With respect to cervical invasion, agreement between complete and rapid MRI was classified as excellent, with a kappa coefficient of 0.96 (0.87 - 1.00). Agreement in the evaluation of cervical invasion between pathology and complete and resumed MRI was classified as very good. With respect to pelvic Iymph nodes, agreement between complete and resumed MRI was classified as excellent, with kappa coefficients of 0.93 (0.84 - 1.00) and 0.96 (0.90 - 1.00), respectively. Conclusions: MRI without the non-contrast sagittal T1-weighted SE and coronal T2-weighted TSE sequences maintains the same performance as complete MRI in evaluating the extent of endometrial carcinoma. The shorter time required to carry out the exam would, therefore, be beneficial to the patients, reducing their discomfort and, principally, decreasing reactions of anxiety and claustrophobia. Moreover, costs to healthcare services, and indirectly to the patients, would also be reduced, since the productivity of the equipment and the team would be higher / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Incidence of gynaecological cancers and overall and cause specific mortality of grand multiparous women in Finland

Hinkula, M. (Marianne) 21 February 2006 (has links)
Abstract The aim of this population-based cohort study was to evaluate the incidence and relative risk ratios of gynaecological cancers and the mortality of women with at least five children (GM women) compared to the average of Finnish women. We linked together the data of the Population Register (1974–1997), the Finnish Cancer Registry and the national cause-of death files of Statistics Finland (1974–2001) by using a personal identification code. The study population consisted of 86 978 GM women (1974–1997), including 3 752 women with at least 10 children (GGM women). Altogether 7 604 cancer diagnoses and 18 870 deaths were recorded. The incidence (SIR) of breast (0.55, 95% CI 0.52–0.58), endometrial (0.57, 95% CI 0.52–0.63) and ovarian cancer (0.64, 95% CI 0.55–0.73) decreased, and that of cervical cancer (1.13, 95% CI 0.98–1.29) increased in GM women. In multivariate analysis, the increase in parity from five to eight increased the protection against breast and endometrial cancer, but not in ovarian or cervical cancer. A young age at first birth decreased the breast cancer risk, while an older age at first birth decreased the risk for endometrial and cervical cancer. A short premenopausal delivery-free period and a long birth period were risk reducers in women who contracted endometrial cancer after menopause. The mortality (SMR) of breast (0.64, 95% CI 0.59–0.69), endometrial (0.68, 95% CI 0.56–0.80), ovarian cancer (0.68, 95% CI 0.60–0.75) as well as for dementia (0.80, 95% CI 0.72–0.84) decreased. The SMR of kidney (1.38, 95% CI 1.21–1.56) cancer increased in the GM group. The SMR of ischemic heart diseases (1.10, 95% CI 1.08–1.13) and diabetes mellitus (1.42, 95% CI 1.29–1.55) increased. The overall SMR of GM women was 5% less than expected (95% CI 0.94–0.95; deficit 949 deaths), but among GGM women it coincided with the national average (1.01, 95% CI 0.93–1.08). Multiparity affected the spectrum of diseases and causes of death in a specific way: the pregnancy-specific hormonal milieu is responsible for the low SIR and SMR of hormone-dependent cancers, and increased body weight is lightly responsible for the high SMR of cardiovascular and metabolic diseases. These observations advocate for delivering the first child at an age younger than 30 years and to start measures for careful weight control not only during and after pregnancies but even later and permanently.
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Desempenho reprodutivo da égua crioula / Reproductive performance of the Crioulo mare

Möller, Gabriella January 2014 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns aspectos reprodutivos de éguas Crioulas a fim de verificar a influência destes nos índices de prenhez: idade das éguas, status reprodutivo, uso do cio do potro, presença de líquido intra-uterino (LIU), eficiência dos tratamentos pós-cobertura, presença de cistos endometriais, realização de vulvoplastia, incidência de ovulações duplas e gestações gemelares. Foram utilizados 517 ciclos de 406 éguas Crioulas de um rebanho comercial, com idades entre dois e vinte e dois anos. O índice de prenhez por ciclo foi de 80,5% aos 12 dias, 76,5% aos 42 dias e a mortalidade embrionária foi de 3,9%. O índice de prenhez foi influenciado pela idade das éguas (P < 0,01). O índice de prenhez no cio do potro foi de 85,4%, melhor que o índice obtido pelas éguas em que não se utilizou este cio e que foram cobertas no subseqüente (P = 0,07). O método de cobertura influenciou a prenhez, sendo a inseminação superior à monta natural (P = 0,01). A idade influenciou a presença de LIU sendo a incidência em éguas com mais de 12 anos maior que nas mais jovens (P < 0,01). A presença de cistos endometriais influenciou negativamente a taxa de prenhez aos 12 e aos 42 dias (P = 0,00). A correção cirúrgica da região perineal melhorou os índices de prenhez aos 12 e aos 42 dias (P < 0,05). A taxa de ovulações duplas foi de 4,84% e não influenciou os índices de prenhez aos 12 e aos 42 dias (P > 0,5). Em 6 ciclos (1,16%) de 5 éguas solteiras foram observadas gestações gemelares. Concluímos que a fertilidade das éguas Crioulas é influenciada pela idade das éguas, pela conformação vulvar, pela presença de cistos endometriais e pelo status reprodutivo. O acúmulo de LIU é um fator importante na reprodução da égua Crioula e deve ser observado e devidamente tratado para a obtenção de melhores índices de prenhez. / The aim of this study was to evaluate the reproductive aspects of Crioulo mares to verify the influence of the following aspects on the pregnancy rates: mare’s age, reproductive status, use of foal heat, presence of intrauterine fluid (IUF), efficiency of post-breeding treatments, presence of endometrial cysts, incidence of double ovulations and twin pregnancies. There were used 517 cycles of 406 Crioulo mares of a commercial herd, with ages varying from 2 to 22 years old. Pregnancy rate per cycle was 80.5% at 12 days, 76.5% at 42 days and embryo mortality was 3.9%. The pregnancy rate was influenced by the age of the mares (P < 0.01). Pregnancy rate on foal heat was 85.4%, better than the rate obtained by the mares which foal heat was not used and the subsequent cycle was (P = 0.07). The breeding method influenced pregnancy, being artificial insemination superior to natural breeding (P = 0.01). Age influenced the presence of IUF, once the incidence was higher in mares with more than 12 years old than in younger mares (P < 0.01). The presence of endometrial cysts negatively influenced the pregnancy rate at 12 and 42 days (P = 0.00). Surgical repair of perineal region improved the pregnancy rates at 12 and 42 days (P < 0.05). The rate of double ovulations was of 4.84% and did not influence the pregnancy rates either at 12 and 42 days (P > 0.5). In 6 cycles (1.16%) of 5 single mares there were observed twin pregnancies. We concluded that the fertility of Crioulo mares is influenced by the age of the mares, vulvar conformation, presence of endometrial cysts and reproductive status. The accumulation of IUF is an important factor on the reproduction of Crioulo mares and must be observed and correctly treated in order to obtain better pregnancy rates.

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