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Avaliação do impacto do uso da fruta da Mangifera indica L. (manga) no tratamento de crianças anêmicas fazendo uso de sulfato ferroso / Assessing the impact of the use of Mangifera indica L. (Mango) in the treatment of anemic children making use of ferrous sulfate.

Oliveira, Susy Mary Souto de 31 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3338131 bytes, checksum: 433c85fb810e0332ef09553a3947e901 (MD5) Previous issue date: 2010-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Iron deficiency is long a serious health problem, even in its moderate form, especially for its consequences reflected in the productive capacity of individuals and in the cognitive development of children. This occurs in approximately 50% of Brazilian children and represents the second nutritional problem in the United States, jeopardizing the economic and social development of the nation. Diet rich in iron, vitamin C, vitamin A and iron supplementation with ferrous sulfate as universal treatment are among the preventive measures. Currently, the use of foods with health properties has grown among the population as a means to minimize side effects and high costs of drug treatment. In this context, the purpose of this study was to investigate the impact of using Mangifera indica L. (mango) in the treatment of anemic children making use of ferrous sulfate. The study was conducted with 50 children from both genders, with mild anemia at the age range from one (1) to six (6) years attending to three kindergarten Reference Centers in the city of Joao Pessoa selected for convenience, after signing the Free and Clear Consent Term (Process No. 1273 / CEP / CCS) by their parents or guardians. The children were divided into two groups: intervention group, treated with mango pulp (60% pulp) and Control group, treated with artificial juice containing 1% of mango pulp. The treatment for both groups was daily, four days a week during meals for 60 days. During the same period, all the children made use of ferrous sulfate. All children were clinically evaluated and submitted to biochemical analysis at baseline and after 60 days of treatment. The analysis of data included the Epi Info statistical program version 6.04 for assessment of the nutritional status and the R Development Core Team for further analysis. The hemoglobin, hematocrit, serum iron, ferritin, PCR and serum retinol values, as well as the nutritional status were compared before and after treatment in both groups, verifying that hematocrit, ferritin, serum retinol, PCR and serum iron values for the control group remained in clinical normality, except for serum iron values, which were reduced in the intervention group before treatment, normalizing after intervention. Significant reduction in mean PCR values was observed for both intervention and placebo groups and increased hemoglobin and hematocrit. Regarding the nutritional status, significant weight gain in children from the intervention group was observed. In conclusion, the use of Mangifera indica L juice (mango) presents no health properties against anemia in children with normal serum retinol values making use of ferrous sulfate. / A deficiência do ferro no organismo representa, há muito tempo, um agravo à saúde, mesmo na sua forma moderada, sobretudo, pelas consequências refletidas na capacidade produtiva dos indivíduos e no desenvolvimento cognitivo da criança. Isso ocorre aproximadamente em 50% das crianças brasileiras e representa o segundo problema nutricional dos Estados Unidos, comprometendo o desenvolvimento econômico e social de uma nação. Entre as medidas preventivas estão a alimentação rica em ferro, vitamina C, vitamina A e a suplementação com sulfato ferroso, como tratamento universal. Atualmente, a utilização de alimentos com propriedade de saúde vem crescendo muito entre a população como meio de minimizar os efeitos colaterais e os altos custos do tratamento medicamentoso. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar o impacto do uso do fruto (manga) da Mangifera indica L. no tratamento de crianças anêmicas fazendo uso do sulfato ferroso. O estudo foi desenvolvido com 50 crianças, de ambos os gêneros, apresentando anemia leve, na faixa etária de um (1) a seis (6) anos de três Centros de Referência da Educação Infantil do município de João Pessoa selecionados por conveniência, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Parecer nº1273 /CEP /CCS) por seus pais ou responsáveis. As crianças foram divididas em dois grupos: o grupo Intervenção, tratado com polpa de manga (60% de polpa) e o grupo Controle suco artificial contendo 1% de polpa de manga. O tratamento, para ambos os grupos, foi diário, 4 dias por semana durante as refeições por 60 dias. Durante o mesmo período todas as crianças fizeram uso do sulfato ferroso. Todas as crianças foram avaliadas clinicamente e submetidas à análise bioquímica em tempo basal e depois de 60 dias de tratamento. Para a análise dos dados foram utilizados os programas estatísticos Epi Info versão 6.04 para avaliação do estado nutricional e o R Developmente Core Team para as demais análises. Os valores de hemoglobina, hematócrito, ferro sérico, ferritina, PCR e retinol sérico, bem como do estado nutricional foram comparados antes e depois do tratamento nos dois grupos, verificando-se que todos os valores de hematócrito, ferritina, retinol sérico, PCR e ferro sérico para o grupo controle mantiveram-se na faixa de normalidade clínica com exceção do ferro sérico que se encontravam reduzidos no grupo intervenção antes do tratamento, normalizando-se após a intervenção. Ocorreu redução significativa dos valores médios da PCR tanto no grupo intervenção como no placebo e aumento de hemoglobina e hematócrito. Quanto ao estado nutricional, verificou-se ganho de peso significativo nas crianças do grupo intervenção. Concluindo-se, portanto, que o uso do suco do fruto (manga) da Mangifera indica L. não apresenta propriedade de saúde no combate à anemia em crianças com valores normais de retinol sérico e fazendo uso de sulfato ferroso.
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Tianeptina e neuroprogressão no transtorno bipolar

Kapczinski, Natalia Soncini January 2016 (has links)
O curso longitudinal do transtorno bipolar é altamente variável, mas um subconjunto de pacientes parece apresentar uma evolução progressiva associada a alterações cerebrais e comprometimento funcional. Em nosso primeiro artigo, discutimos a teoria da neuroprogressão no transtorno bipolar. Este conceito considera a resposta ao estresse que ocorre nos episódios de humor e déficits no funcionamento e cognição, bem como alterações neuroanatômicas nos estágios tardios da doença. Discutimos também refratariedade ao tratamento que pode ocorrer em alguns casos de transtorno bipolar. Foi executada uma busca na base de dados PubMed para artigos publicados em qualquer idioma até 04 de junho de 2016. Foram encontrados 315 resumos e 87 estudos foram incluídos em nossa revisão. Somos da opinião de que o uso de estratégias farmacológicas específicas e remediação funcional pode ser potencialmente útil em pacientes bipolares em estágios tardios. Novas abordagens analíticas que utilizam dados multimodais têm o potencial para ajudar na identificação de assinaturas de subgrupos de pacientes que irão desenvolver um curso neuroprogressivo. Com base em nossa hipótese de neuroprogressão, decidimos realizar um ensaio clínico randomizado com o antidepressivo tianeptina como tratamento adjuvante para o transtorno bipolar, a fim de melhorar o comprometimento funcional, desfechos clínicos e aumentar os níveis do Brain-Derived Neurothrofic Factor (BDNF). Tianeptina é um fármaco seguro, que atua sobre o sistema glutamatérgico e tem um efeito antidepressivo. Esse estudo teve como objetivo avaliar a eficácia e tolerabilidade da tianeptina como tratamento adjuvante para a depressão bipolar. Foi realizado um ensaio clínico duplo-cego randomizado de manutenção controlado por placebo com tianeptina 37,5 mg/dia. Os participantes (n = 161) tinham uma pontuação na Montgomery Asberg Depression Rating ≥12 no início do ensaio. Após oito semanas de tratamento com tianeptina na fase aberta, aqueles que responderam a tianeptina foram randomizados para o placebo ou tianeptina adjuvante. Os participantes foram recrutados na rede pública de saúde. Tempo para qualquer intervenção foi o desfecho primário do estudo. Mudanças nos sintomas de humor, funcionamento, ritmos biológicos, qualidade de vida, taxas de virada maníaca e níveis séricos de BDNF foram considerados como desfechos secundários. Houve uma diminuição importante nos sintomas depressivos, assim como melhoras no funcionamento, qualidade de vida e pontuações no ritmo biológico durante a fase aberta de tratamento com tianeptina por oito semanas. Durante as 24 semanas do ensaio duplo-cego randomizado e controlado por placebo, não houve diferença em relação ao desfecho primário: tempo para qualquer intervenção. Além disso, não houve diferenças significativas entre os grupos em relação aos sintomas de humor, funcionamento e níveis de BDNF. Tianeptina foi bem tolerada e não foi associada a virada maníaca em comparação com o placebo. Estes achados sugerem que tianeptina é um medicamento seguro e pode ser eficaz no tratamento da depressão bipolar aguda. No entanto, tianeptina não mostrou efeitos benéficos na fase de manutenção. Este é o primeiro ensaio clínico duplo-cego randomizado de manutenção e de longo prazo com antidepressivo no transtorno bipolar. / The longitudinal course of bipolar disorder is highly variable, and a subset of patients seems to present a progressive course associated with brain changes and functional impairment. In our first article, we discussed the theory of neuroprogression in bipolar disorder. This concept considers the systemic stress response that occurs within mood episodes and late-stage deficits in functioning and cognition as well as neuroanatomic changes. We also discuss treatment refractoriness that may take place in some cases of bipolar disorder. We searched PubMed for articles published in any language up to June 4th, 2016. We found 315 abstracts and included 87 studies in our review. We are of the opinion that the use of specific pharmacological strategies and functional remediation may be potentially useful in bipolar patients at late-stages. New analytic approaches using multimodal data hold the potential to help in identifying signatures of subgroups of patients who will develop a neuroprogressive course. Based on our hypothesis of neuroprogression, we decided to perform a randomized clinical trial with tianeptine as adjunctive treatment for bipolar disorder in order to improve functional impairment and increase serum Brain-Derived Neurothrophic Factor BDNF levels. Tianeptine is a safe medication that acts on the glutamatergic system and has an antidepressant effect. The present study aimed at assessing the efficacy and tolerability of tianeptine as an adjunctive treatment for bipolar depression. We performed an enriched maintenance multi-center double-blind randomized controlled trial of tianeptine 37•5mg/day. Participants (n = 161) had a Montgomery Asberg Depression Rating Score ≥12 at trial entry. After eight weeks of open-label tianeptine treatment, those who responded to tianeptine were randomized to adjunctive tianeptine or placebo in addition to usual treatment. Participants were recruited from public health services and through advertisement. Time to any intervention was the primary endpoint of the study. Changes in mood symptoms, functioning, biological rhythms, quality of life, rates of mania switch and serum BDNF assessments were considered as secondary outcomes. There was a robust decrease in depressive symptoms along with improvements in functioning, quality of life and biological rhythms scores during the eight-week open-label tianeptine treatment phase. During the subsequent 24-week double-blind controlled phase, there was no difference regarding the primary outcome: time to intervention. In addition, there were no significant differences between groups in mood symptoms, functioning and BDNF levels. Tianeptine was well tolerated and not associated with mania switch as compared to placebo. These findings suggest that tianeptine is a safe medication and may be effective in the treatment of acute bipolar depression. However, tianeptine did not show beneficial effects in the maintenance phase. This is the first long-term randomized, double-blind maintenance trial of antidepressant augmentation in bipolar disorder.
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Ensaio clínico de segurança e exequibilidade : células-tronco mesenquimais para o tratamento da doença do enxerto contra o hospedeiro aguda resistente aos corticosteroides

Amorin, Bruna January 2013 (has links)
As células-tronco mesenquimais (CTM) são consideradas células multipotentes não hematopoéticas com propriedades de autorrenovação e capacidade de diferenciação em tecidos mesenquimais e, talvez, não mesenquimais e, devido sua capacidade imunomodulatória, tem sido utilizada na terapia celular. A Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro aguda (DECHa) resistente aos corticoesteroides é uma complicação do transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas e apresenta um mau prognóstico. Pacientes com DECHa resistente aos corticosteroides não dispõe de um tratamento estabelecido para esta grave complicação e, apesar das várias combinações de agentes imunossupressores, em torno de 16% dos pacientes sobrevivem em 2 anos. Existem diferentes estudos clínicos (fases I, II e III) em diversos países relatando o uso das CTMs na terapia celular para o tratamento de diversas doenças, entre elas a DECH. Este projeto teve como objetivo expandir células tronco mesenquimais em condições de boas práticas de manufatura para uso em terapia celular nestes pacientes acometidos com DECHa e avaliar a segurança e exequibilidade do uso destas células. Cabe salientar que no Rio Grande do Sul este é o primeiro estudo clínico com CTM para tratamento desta patologia. Foram incluídos entre outubro de 2010 a maio de 2011, oito pacientes co DECHa resistente aos corticoesteroides neste estudo. Foram feitas no total 17 infusões de CTM (mediana de 2 infusões por paciente, range: 1-5) em não foram observados efeitos colaterais imediatos ou tardios relacionadas às infusões. Cinco dos oito pacientes apresentaram resposta completa após 28 dias da primeira infusão. A sobrevida média dos pacientes foi de 303 dias e uma mediana de 123 dias (range: 49-740 dias). / The mesenchymal stem cells (MSCs) are considered non-hematopoietic multipotent cells with properties of self-renewal and ability to differentiate into mesenchymal tissues, and perhaps non-mesenchymal, and due to its immunomodulatory capacity, has been used in cell therapy. Acute Graft Versus Host Disease (aGVHD) is a complication of allogeneic hematopoietic stem cells and has a poor prognosis. Patients with aGVHD resistant to corticosteroids does not have an established treatment for this serious complication and, despite various combinations of immunosuppressive agents, around 16% of patients survive for two years. Different clinical trials (Phase I, II and III) in several countries are reporting the use of MSCs in cellular therapy to treat various diseases, including GVHD. This project aimed to expand mesenchymal stem cells under conditions of good manufacturing practices for use in cell therapy in these patients affected with aGVHD and evaluate the safety and feasibility of using these cells. It should be noted that in Rio Grande do Sul, this is the first clinical study with MSC for treatment of this pathology. Were included between October 2010 to May 2011, eight patients which aGVHD resistant to corticosteroids in this study. We made in total 17 infusions of MSC (median of two infusions per patient, range: 1-5) were not observed in either immediate or late side effects related to these infusions. Five of the eight patients showed complete response 28 days after the first infusion. The median overall survival of these patients was 303 days and a median of 123 days (range: 49-740 days).
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Efeito do método pilates nas desordens temporomandibulares em mulheres : um ensaio clínico randomizado

Costa, Letícia Miranda Resende da January 2017 (has links)
Introdução: a influência das desordens temporomandibulares (DTM) relacionadas às alterações posturais ainda não são consenso, mas acredita-se que os desequilíbrios de um sistema podem influenciar o outro. Várias técnicas vêm sendo utilizadas para tratar as DTMs e seus problemas associados, no entanto há uma escassez na literatura de estudos que avaliem os efeitos de tratamentos globais, como o Pilates, em indivíduos com DTM. Objetivo: o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do método Pilates no nível de dor orofacial, na limitação funcional, na atividade eletromiográfica dos músculos mastigatórios e na postura da cabeça, coluna cervical e cintura escapular de mulheres jovens submetidas a um treinamento de Pilates. Métodos: foi realizado um ensaio clínico randomizado com avaliadores cegos. Esse estudo foi registrado no clinicalTrials sob o ID: NCT 02292355 de 6 de novembro de 2014. Foram avaliadas 40 mulheres divididas de forma aleatória em dois grupos, grupo controle (GC), que recebeu o tratamento convencional com placas estabilizadoras e grupo intervenção (GI), que além do tratamento convencional foi submetido a sessões de Pilates. Ambos os grupos foram formados por mulheres de 18 a 35 anos com DTM e dor. O tempo de seguimento da intervenção foi de 15 semanas. No inicio e no final das 15 semanas todos os indivíduos foram avaliados para a verificação da presença de DTM, por meio do critério diagnóstico RDC/TMD. Foi realizada também nestes dois momentos a avaliação da limitação funcional, por meio do instrumento MIFQ, a verificação da presença de dor, avaliada com a EVA, assim como a avaliação eletromiográfica dos músculos mastigatórios e também da postura corporal, essa por meio da fotogrametria. Resultados: Houve um efeito significativo do tempo sobre os níveis de dor, F=(1,37)=15,496; p<0,001; η2=0,295. Foi observada uma melhora da dor de 38,47% no grupo intervenção. A limitação funcional diminuiu significativamente no grupo intervenção (z = -2,873; p = 0,001; r = -0,64). Não houve alteração na classificação da desordem avaliada por meio do RDC/TMD. Não houve efeito ao longo do tempo na maioria das variáveis posturais e eletromiográficas. Somente simetria dos olhos na face, obliquidade das clavículas, nível de ativação do masseter esquerdo durante o período inativo da mastigação e coeficiente anteroposterior apresentaram efeito significativo do tempo. A diferença apresentada nessas variáveis ocorreu nos dois grupos, indicando que o tempo afetou da mesma forma cada um dos grupos. Conclusão: Os resultados do presente ensaio clínico nos permitem recomendar o uso do Método Pilates como mais um recurso terapêutico conservador, o qual reduziu a dor na região da face em mulheres com DTM, além de melhorar a limitação funcional. / Introduction: The influence of temporomandibular disorders (TMD) related to postural changes is not yet a consensus, but it is believed that imbalances in one system can influence the other. Several techniques have been used to treat TMDs and their associated problems, however there is a shortage in the literature of studies that evaluate the effects of global treatments such as Pilates in individuals with TMD. The objective of this study was to evaluate the changes in pain level, TMD severity, EMG activity of masticatory muscles and posture of young women submitted to Pilates training. Methods: A randomized clinical trial was conducted with blind evaluators. This study was registered in the clinicalTrials under the ID: NCT 02292355 of November 6, 2014. We evaluated 40 women randomly divided into two groups, the control group (CG), who received conventional treatment with stabilizing plates, and the intervention group (IG), which in addition to the conventional treatment was submitted to Pilates sessions. Both groups were formed by women aged 18 to 35 years with TMD and pain. The follow-up time of the intervention was 15 weeks. At the beginning and at the end of the 15 weeks all subjects were assessed for presence of TMD, TMD severity, presence of pain, EMG assessment of masticatory muscles and body posture. Results: There was a significant effect of time on pain levels, F = (1.37) = 15.496; p <0.001; η2 = 0.295. An improvement of pain of 38.47% was observed in the intervention group. The functional limitation decreased significantly in the intervention group (z = -2.873, p = 0.001, r = -0.64). There was no change in the classification of the disorder assessed by RDC / TMD. There was no effect over time in most of the postural and eletroniographic variables. Only eyes symmetry on the face, obliquity of the clavicles, level of activation of the left masseter during the inactive chewing period and anteroposterior coefficient showed a significant effect of time. The difference presented in these variables occurred in both groups, indicating that time affected each group in the same way. Conclusion: The results of the present clinical trial allow us to recommend the use of the Pilates Method as a more conservative therapeutic resource, which reduced pain in the face region in women with TMD, in addition to improving functional limitation.
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Eficácia do bloqueio anestésico paraespinhoso em pacientes com dor pélvica crônica refratária ao tratamento medicamentoso : um ensaio clínico randomizado / Efficacy of paraspinous anesthetic block in patients with chronic pelvic pain refractory to drug therapy : a randomized clinical trial

Rosa, Karen Felix da January 2013 (has links)
A dor pélvica crônica é uma condição de grande impacto na saúde da população feminina, em termos de qualidade de vida e uso de recursos em saúde. Dentre os diferentes tratamentos, encontramos terapias hormonais, cirurgia e uso de medicamentos neuromoduladores da dor. Sabe-se que a dor crônica provoca sensibilização nervosa periférica, com achados ao exame físico como linfotrofoedema e hiperalgesia. O bloqueio anestésico paraespinhoso é utilizado para o tratamento da sensibilização periférica em desordens de origem osteomuscular, com base no princípio da sensibilização do dermátomo e do miótomo. Poucos estudos, no entanto, tratam sobre o uso desse mesmo procedimento para o tratamento da dor do viscerótomo. No presente estudo, foram randomizadas 17 pacientes com dor pélvica crônica entre os tratamentos intervenção (bloqueio anestésico paraespinhoso) e placebo (punção subcutânea sem efeito analgésico). A dor foi mensurada através da escala análogo-verbal (EAV). A redução da dor imediatamente após o procedimento foi significativa nas pacientes do grupo intervenção (p=0,03), não havendo redução significativa no grupo controle. O efeito não se manteve em uma semana após o procedimento. Os resultados sugerem que o bloqueio paraespinhoso é eficaz no tratamento da dor pélvica crônica em curto prazo. / Objective: To evaluate whether paraspinous block reduces the verbal analog scale (VAS) pain scores in patients with chronic pelvic pain (CPP) refractory to drug therapy. Design: Randomized, double-blind, superiority trial. Setting: Tertiary referral center. Participants: Thirty-eight community patients were selected. Patients' mean age was 51.16 years (intervention) and 51.84 years (control). Patients eligible for the study had a diagnosis of CPP of benign etiology and refractory to drug therapy. Twenty-six patients were randomized to the intervention and control groups. Twelve patients were excluded before randomization because they refused to participate, did not meet the inclusion criteria, or withdrew from the study. Interventions: Patients in the intervention group received paraspinous anesthetic block. After finding the painful segment, paraspinous block was injected along the spinous process and in the supraspinous and interspinous ligaments, using a 25G X 2" needle and 1% lidocaine without epinephrine. Main outcome measure: The variation in the verbal analog scale (VAS) pain scores between T0 and T2. Results: A blinded examiner measured the degree of pain according to the VAS from 0 (no pain) to 10 (worst pain imaginable). Based on the VAS, the mean pain scores (standard deviation; 95%CI) of the intervention group at T0 (baseline), T1 (immediately after the procedure), and T2 (one week after the procedure) were 5.50 (2.92; 3.84-7.15), 2.72 (2.10; 1.53-3.90), and 4.36 (2.37; 1.89-6.82), respectively. The difference between T0 and T1 was statistically significant, with a p-value = 0.03 (Table 2). Conclusions: The present study assessed patients with CPP, excluding visceral pain of other etiologies. Therefore, further studies are needed to evaluate the efficacy of paraspinous anesthetic block in the treatment of visceral pain of other causes.
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Contribuição de intervenção pró-aleitamento materno nos primeiros quatro meses pós-parto para a manutenção da amamentação por dois anos ou mais : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Silva, Cristiano Francisco da January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar se o efeito positivo de uma intervenção pró-aleitamento materno, direcionada a mães adolescentes e avós maternas, nas prevalências de amamentação no primeiro ano de vida mantinha-se aos dois anos de idade. Método: Este é a continuação de um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas, quando em coabitação. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias. Nessas sessões eram abordados diversos assuntos relacionados ao aleitamento materno e, na última sessão, eram fornecidas orientações quanto à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses. Os dados sobre a alimentação da criança foram obtidos mensalmente nos primeiros seis meses, a cada dois meses dos 6 aos 12 meses e quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos. Para análise dos dados, utilizou-se modelo multivariável de regressão de Poisson com variância robusta, tendo como desfecho aleitamento materno aos dois anos de idade. Resultados: A manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais ocorreu em 32,2% da amostra. Quando comparados os grupos intervenção e controle, a prevalência de AM aos dois anos foi semelhante (29,9% vs. 34,3%, respectivamente; p=0,605). A análise multivariável não mostrou associação entre exposição à intervenção e manutenção da amamentação por dois anos ou mais nos diferentes modelos testados. Conclusões: O impacto positivo da intervenção testada nas prevalências de aleitamento materno no primeiro ano de vida não se manteve aos dois anos de idade. / Objective: To assess whether the positive effects of a pro-breastfeeding intervention directed at adolescent mothers and maternal grandmothers on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life were maintained at 2 years of age. Method: This study is the continuation of a randomized clinical trial conducted between 2006 and 2008 involving 323 adolescent mothers, their newborns and maternal grandmothers when cohabitating. The intervention consisted of six breastfeeding counseling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at the participants’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days postpartum. The sessions covered different topics related to breastfeeding; in the last session, guidance was provided on the introduction of healthy complementary feeding as of 6 months of age. Data on infant feeding were obtained monthly during the first 6 months, every 2 months between 6 and 12 months of age, and when the children were 4 to 7 years old. Data were analyzed using multivariable Poisson regression model with robust variance, with breastfeeding at 2 years of age as the outcome. Results: Maintenance of breastfeeding for 2 years or more was present in 32.2% of the sample. When the intervention and control groups were compared, the prevalence of breastfeeding at 2 years was similar (29.9 vs. 34.3%, respectively; p=0.605). Multivariable analysis did not reveal an association between exposure to the intervention and maintenance of breastfeeding for 2 years or more in the different models tested. Conclusions: The positive impact of the intervention on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life was not maintained at 2 years of age.
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Avaliação do efeito hipotensor da sinvastatina em hipertensos : ensaio clínico randomizado placebo controlado / The hypotensive effect of simvastatin in hypertensive patients: a placebo-controlled randomized clinical trial with 24-h ambulatory blood pressure monitoring

Correa Junior, Vicente January 2011 (has links)
Introdução: Parte dos efeitos benéficos das estatinas sobre a prevenção de eventos cardiovasculares podem ser atribuídos a efeitos pleiotrópicos, entre eles, a redução da pressão arterial (PA). Objetivo: Avaliar o efeito da administração de sinvastatina sobre a pressão arterial aferida por monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA-24h). Métodos: Em um ensaio clínico duplo-cego em paralelo, 79 pacientes hipertensos sem indicação formal para o uso de estatinas foram randomizados para receber 40mg de sinvastatina (n=40) ou placebo (n=39) durante o período da manhã. Dados clínicos, laboratoriais e de MAPA-24h foram coletados no início e após oito semanas de seguimento. A amostra constituiu-se preponderantemente de mulheres brancas com sobrepeso e 80% usava dois ou mais anti-hipertensivos. Resultados: Constatou-se uma redução da pressão arterial no grupo sinvastatina. Houve uma diferença significativa no delta de variação da pressão diastólica (PAD) de 24h após ajuste para pressões basais (2,8 mmHg; IC95%: 0,4-5,1, P=0,02). Os valores correspondentes para a pressão arterial sistólica (PAS) e PAD diurno foram: 4,2 mmHg; (IC95%: 0,1-8,4, P=0,04) e 3,1mmHg (IC95%: 0,4-5,9, P=0,02). Conclusão: A administração de 40mg de sinvastatina durante o período da manhã resulta em redução significativa da PAS e PAD durante o dia cuja magnitude pode ter repercussão clínica. Considera-se que, parte dos benefícios das estatinas na prevenção primária ou secundária de eventos cardiovasculares, demonstrados em importantes ensaios clínicos, podem estar relacionados ao seu efeito na redução da pressão arterial. / Background: Part of the beneficial effects of statins on the prevention of cardiovascular events can be attributed to pleiotropic effects, including reduction of blood pressure (BP). Objective: To evaluate the effect of simvastatin on BP measured by ambulatory blood pressure monitoring (ABPM-24h). Methods: In a double-blind parallel clinical trial 79 hypertensive patients without a formal indication for statin therapy were randomized to receive 40 mg of simvastatin (n = 40) or placebo (n = 39) during the morning. Clinical, laboratory and ABPM-24h data were collected at the baseline and after 8 weeks of follow-up. The sample consisted mainly of white overweight women and 80% used two or more antihypertensive drugs. Results: There was a significant reduction in 24-h diastolic blood pressure (24h-DBP) in the simvastatin group. The ABPM δ-value between the groups after adjustment for baseline BP was 2.8 mmHg (95% CI: 0.4 to 5.1, P = 0.02). The corresponding values for daytime systolic blood pressure (SBP) and daytime DBP were 4.2 mmHg (95% CI: 0.1 to 8.4; P = 0.04) and 3.1 mmHg (95% CI: 0.4 to 5.9; P = 0.02). Conclusion: The administration of 40 mg of simvastatin during the morning period resulted in a significant reduction in daytime SBP and DBP. This effect may have clinical impact. Some of the benefits of statins in primary or secondary prevention of cardiovascular events demonstrated in large clinical trials may be related to its effect in reducing blood pressure.
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Ensaio clínico sobre o efeito da acupuntura no nível de ansiedade de mães de prematuros em processo de lactação / Clinical trial on the effect of acupuncture for anxiety in lactating mothers with preterm infants

Mariana Haddad Rodrigues 14 October 2013 (has links)
As mães de recém-nascidos prematuros vivenciam a ansiedade oriunda da fragilidade e incerteza sobre as condições de vida de seu filho e a convivência com o estressante ambiente hospitalar, com implicações no aleitamento materno. Na tentativa de amenizar esta situação, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da acupuntura na ansiedade de mães de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Trata-se de um ensaio clínico randomizado realizado em um hospital universitário do norte do Paraná. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição na qual foi realizado o estudo e foi submetida a registro em base de dados para ensaios clínicos Australian New Zealand Clinical Trials Registry. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A coleta de dados ocorreu no Banco de Leite Humano da instituição, entre agosto de 2011 e novembro de 2012. As participantes foram alocadas em dois grupos: grupo acupuntura (GA) e grupo placebo (GP) e receberam sessões semanais de acupuntura auricular chinesa nos pontos Shenmen, Tensão, Ansiedade 1 e 2 e Relaxamento Muscular. A acupuntura placebo foi realizada com agulhas auriculares adaptadas, sem perfurar a pele. Houve cegamento entre as participantes e o estatístico que realizou a análise dos dados. Utilizaram-se o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e a mensuração do cortisol salivar, antes e após a intervenção. Participaram do estudo 29 mães de RNMBP, 14 pertencentes ao GA e 15 pertencentes ao GP. A idade das participantes variou entre 16 e 40 anos, com mediana de 27 anos. A maioria tinha escolaridade até o ensino médio (57%), vivia com o companheiro (72%) e possuía trabalho remunerado (65%). Quanto às variáveis de aleitamento materno, 48% relataram experiência prévia com amamentação, sendo que 13% apresentaram intercorrências durante este período. A incidência de aleitamento materno exclusivo entre as participantes, na data da alta do recém-nascido, foi de 76%, nove pertencentes ao GA (64%) e 13, ao GP (87%), sem relevância estatística entre estes valores (p=0,215). Os resultados para o cortisol salivar, antes da intervenção, variaram entre 0,02 e 0,33 ug/dL para o total de participantes, com média de 0,13 para ambos os grupos (DP=0,08). Após a intervenção, ambos os grupos apresentaram média de 0,14 ug/dL (DP=0,12), variando entre 0,02 e 0,49 ug/dL. A diferença média entre as medidas de cortisol salivar, antes e após a intervenção, foi de -0,02 ug/dL (DP=0,11), mostrando que os níveis de cortisol aumentaram após a intervenção em ambos os grupos, sem significância estatística (p=0,480), e contrariando o esperado. Após a intervenção, o escore de ansiedade-estado das participantes teve redução média de oito pontos, não havendo diferença estatística entre os grupos (p=0,888), com a possibilidade de que tanto a acupuntura real quanto a placebo tenham produzido resultados positivos na redução da ansiedade. Sugere-se que estudos com maior amostra e um terceiro grupo controle sejam conduzidos para melhor esclarecer os efeitos da acupuntura para a redução da ansiedade nesta população. / Mothers of preterm infants experience anxiety due to the child\'s frail and uncertain health condition. Spending time in a stressful hospital environment has implications to lactation and breastfeeding. In the attempt to diminish this situation, the aim of this study was to assess the effect of acupuncture in mothers with very low birth weight infants (VLBW). This is a randomized, patient-assessor blind, sham-controlled clinical trial, conducted in a school hospital in northern Paraná. This research has been approved by the ethics review board of the institution where it took place. The trial is registered at Australian New Zealand Clinical Trials Registry, number 12611000025932. All participants signed the written informed consent. Data was collected at the institution\'s Human Milk Bank from August 2011 to November 2012. Subjects were allocated into two groups: acupuncture - AG or placebo-acupuncture - PG and treatment sessions occurred once a week. The Chinese ear acupoints used were Shenmen, Tension, Anxiety 1 and 2, Muscle relaxation. For placebo- acupuncture, custom-designed noninvasive ear needles were used. Participants were submitted to the STAI-Y scale and salivary cortisol measurements before and after treatment. Twenty-nine mother\'s with VLBW infants took part in the study (GA = 14, GP = 15). Participants\' age ranged from 16 to 40, median age was 27 years old. Most subjects had high school educational levels (57%); lived with their partners (72%) and had paid jobs (65%). 48% mothers had previous experiences with breastfeeding and 13% mentioned some problems while doing so. Exclusive breastfeeding rate at infant\'s hospital discharge was 76%, AG = 9 (64%), PG = 13 (87%), not significant (p=0,215). Salivary cortisol levels before intervention ranged from 0,02 to 0,33 ug/dL and both groups presented mean 0,13 ug/dL (SD = 0,08). After treatment both groups had 0,14 ug/dL (SD = 0,12) mean levels, with a 0,02 - 0,49 ug/dL range. Mean difference between salivary cortisol levels before and after treatment was -0,02 ug/dL (SD = 0,11), showing increase in cortisol levels after treatment for both groups, not significant and contrary to expected. After treatment, mean STAI-Y1 (state) scores dropped 8 points, not significant between groups (p=0,888). This result indicate that both real and placebo acupuncture may have produced positive effects in anxiety reduction. We suggest other studies are conducted with bigger sample sizes and that include a third arm with routine care as control group to better understand the effects of acupuncture for anxiety in this population.
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Vieses em estudos epidemiológicos: reflexão sobre o papel do monitoramento na condução de ensaios clínicos aleatorizados / Bias in epidemiologic studies: considerations on the role of clinical monitoring in randomized clinical trials.

Tatiana Midori Miyaoka 20 October 2015 (has links)
Introdução: As práticas clínicas baseadas em evidências utilizam resultados de estudos bem desenhados e bem conduzidos que, compilados em revisões sistemáticas, auxiliam os profissionais da saúde e orientam-os de modo sintético e atualizado no manejo dos tratamentos. Em um estudo bem conduzido, os dados coletados apresentarão boa qualidade se obtidos a partir de protocolos bem definidos que incluem as orientações para o acompanhamento dos pacientes e ações padronizadas pelos profissionais envolvidos. O monitoramento do estudo permite acompanhar e controlar a execução das ações definidas no protocolo de tal forma que os resultados finais não apresentem vieses de seleção, de desempenho (performance), de detecção, de atrito (attrition) ou de relato. Entre os instrumentos que avaliam a qualidade do relato de ensaios clínicos, nenhum deles destaca a avaliação de ações de monitoramento que, constitui, segundo nosso ponto de vista, um elemento importante para assegurar a qualidade dos dados. Objetivo: Apresentar uma reflexão sobre vieses em ensaios clínicos aleatorizados e sobre o papel do monitoramento do estudo no controle e prevenção destes. Métodos: Estudo metodológico que se propôs a avaliar a qualidade de ensaios clínicos aleatorizados incluídos em uma revisão sistemática escolhida ad hoc que tratou do uso de estatinas na prevenção primária de doença cardiovascular. Análise de vieses dos estudos originais incluídos na revisão sistemática utilizando a ferramenta para avaliação de risco de viés em ensaios clínicos aleatorizados descrita no Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions (Manual Cochrane para Revisões Sistemáticas de Intervenção), versão 5.1.0. Foram identificadas e descritas em detalhes as ações do monitoramento que poderiam colaborar na minimização ou possível eliminação dos vieses. Foi realizada uma busca nos artigos originais para verificar se existia a descrição das ações relacionadas ao monitoramento. Resultados: Considerando o critério para possibilidade de ocorrência de cada um dos sete tipos de viés, os estudos BONE, CARDS, METEOR e MRC/BHF apresentaram a maior porcentagem (85,7 por cento ) de baixo risco de ocorrência de vieses, indicando possivelmente boa qualidade metodológica. Em contrapartida, em quatro estudos esta porcentagem foi menor que 50 por cento (estudos ASPEN, CERDIA, HYRIM e KAPS), indicando menor qualidade metodológica. Todos os estudos foram classificados como risco incerto para outras fontes de vieses por apresentarem patrocínio por indústria farmacêutica representando, sob nossa avaliação, conflito de interesse. Observou-se que o estudo AFCAPS/TexCAPS indicou que uma empresa que organiza pesquisas foi contratada pelo patrocinador para manejo administrativo e clínico e também dos dados. Porém, não foram descritos maiores detalhes sobre o monitoramento. Neste estudo, observou-se risco incerto para a geração de sequência aleatória, ocultação da alocação e outros vieses. Os demais potenciais vieses foram classificados como baixo risco. Conclusões: No presente trabalho, verificou-se que mesmo um ensaio clínico bem desenhado, relatado e avaliado como baixo risco para a ocorrência de vieses também está sujeito a ocorrência destes durante a sua condução. Vê-se como necessária a inclusão de um item específico sobre viés de conflito de interesse nos instrumentos de avaliação de qualidade metodológica de estudos. Reforça-se o papel do monitoramento para evitar ou minimizar erros sistemáticos, garantindo que o estudo seja realizado conforme o que foi inicialmente proposto. / Background: The clinical practices based on evidences use results obtained from well designed and conducted studies that compiled in systematic reviews assist and guide health professionals to manage patient treatments. In a well conducted study, data collected will have good quality if obtained from protocols that include guidance for patients follow-up and standardized procedures for personnel involved in the study. The study monitoring allows follow-up and control regarding the execution of tasks required by protocol in order to avoid selection bias, performance bias, detection bias, attrition bias or report bias in study results. The available tools to evaluate the quality of reporting of randomized clinical trials do not describe the monitoring actions that we believe are very important for data quality assurance. Objective: To reflect about bias occurrence in randomized clinical trials and the role of study monitoring in its control and prevention. Methods: Methodological study that evaluated the quality of randomized clinical trials included in a systematic review chosen ad hoc regarding the statin use for the primary prevention of cardiovascular disease. Analysis of the original studies using the Cochrane Collaboration´s tool for assessing risk of bias in randomized clinical trials described in Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions, version 5.1.0. The monitoring actions that could avoid or minimize bias occurrence were identified and described in details. A search for actions related to monitoring was also performed in the original articles. Results: Considering the criteria for the possibility of occurence of each of the seven bias types, the studies BONE, CARDS, METEOR and MRC/BHF presented a higher percentage (85.7 per cent ) of low risk for bias, possibly indicating a good methodologic quality. However, this percentage was less than 50 per cent in four studies (ASPEN, CERDIA, HYRIM e KAPS), indicating a poor methodologic quality. All studies were classified as unclear risk for other bias considering that they were sponsored by pharmaceutical industries representing, according to our evaluation, conflict of interest. It was observed that AFCAPS/TexCAPS study indicated that a company responsible for research organization was contracted by the sponsor for data, administrative and clinical management. However, further information about monitoring was not described. In this particular study, random sequence generation, allocation concealment and other bias were classified as unclear risk. The remaining potential biases were classified as low risk. Conclusion: At the present work, it was verified that even clinical trials that are well designed, reported and with low risk for bias might have problems during the study conduction. We understand as necessary the inclusion of a specific item about the bias of conflict of interest in the tools for evaluation of methodology of studies.We emphasize the role of monitoring to avoid or minimize systematic bias, ensuring that the study is performed according to what was initially proposed.
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Contribuição de intervenção pró-aleitamento materno nos primeiros quatro meses pós-parto para a manutenção da amamentação por dois anos ou mais : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Silva, Cristiano Francisco da January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar se o efeito positivo de uma intervenção pró-aleitamento materno, direcionada a mães adolescentes e avós maternas, nas prevalências de amamentação no primeiro ano de vida mantinha-se aos dois anos de idade. Método: Este é a continuação de um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas, quando em coabitação. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias. Nessas sessões eram abordados diversos assuntos relacionados ao aleitamento materno e, na última sessão, eram fornecidas orientações quanto à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses. Os dados sobre a alimentação da criança foram obtidos mensalmente nos primeiros seis meses, a cada dois meses dos 6 aos 12 meses e quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos. Para análise dos dados, utilizou-se modelo multivariável de regressão de Poisson com variância robusta, tendo como desfecho aleitamento materno aos dois anos de idade. Resultados: A manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais ocorreu em 32,2% da amostra. Quando comparados os grupos intervenção e controle, a prevalência de AM aos dois anos foi semelhante (29,9% vs. 34,3%, respectivamente; p=0,605). A análise multivariável não mostrou associação entre exposição à intervenção e manutenção da amamentação por dois anos ou mais nos diferentes modelos testados. Conclusões: O impacto positivo da intervenção testada nas prevalências de aleitamento materno no primeiro ano de vida não se manteve aos dois anos de idade. / Objective: To assess whether the positive effects of a pro-breastfeeding intervention directed at adolescent mothers and maternal grandmothers on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life were maintained at 2 years of age. Method: This study is the continuation of a randomized clinical trial conducted between 2006 and 2008 involving 323 adolescent mothers, their newborns and maternal grandmothers when cohabitating. The intervention consisted of six breastfeeding counseling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at the participants’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days postpartum. The sessions covered different topics related to breastfeeding; in the last session, guidance was provided on the introduction of healthy complementary feeding as of 6 months of age. Data on infant feeding were obtained monthly during the first 6 months, every 2 months between 6 and 12 months of age, and when the children were 4 to 7 years old. Data were analyzed using multivariable Poisson regression model with robust variance, with breastfeeding at 2 years of age as the outcome. Results: Maintenance of breastfeeding for 2 years or more was present in 32.2% of the sample. When the intervention and control groups were compared, the prevalence of breastfeeding at 2 years was similar (29.9 vs. 34.3%, respectively; p=0.605). Multivariable analysis did not reveal an association between exposure to the intervention and maintenance of breastfeeding for 2 years or more in the different models tested. Conclusions: The positive impact of the intervention on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life was not maintained at 2 years of age.

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