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Associação de biomarcadores a lesões intraepiteliais cervicais e risco de progressão

Hammes, Luciano Serpa January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Nucleosídeo trifosfato difosfohidrolase e ecto-5'-nucleotidase de Trichomonas vaginalis : metabolismo dos nucleotídeos e nucleosídeo de guanina, efeito na citotoxicidade e modulação da atividade anti-T. vaginalis de floroglucinois

Menezes, Camila Braz January 2016 (has links)
Trichomonas vaginalis é o protozoário flagelado que parasita o sistema urogenital humano causando a tricomoníase, a doença sexualmente transmissível não viral mais comum no mundo, sendo registrados aproximadamente 276 milhões de novos casos a cada ano. O sucesso da colonização das células hospedeiras e desenvolvimento da infecção envolve um complexo processo que culmina em citoaderência e citotoxicidade. Nucleotídeos e nucleosídeos são liberados para o espaço extracelular por células em situações de estresse ou lesão tecidual e desencadeiam seus efeitos sinalizadores através da ativação de purinoceptores. Ainda, a hidrólise sequencial de nucleotídeos pelas ectonucleotidases, nucleosídeo trifosfato difosfoidrolase (NTPDase) e ecto-5’-nucleotidase leva à formação de nucleosídeos que são essenciais para o metabolismo de purinas do parasito. Efeitos antagônicos são desencadeados por nucleotídeos e nucleosídeos, respectivamente próinflamatórios e anti-inflamatórios, na mediação de respostas imunes. A atividade dessas enzimas sobre os nucleotídeos da guanina e o efeito de restrição metabólica sobre a hidrólise de nucleotídeos foi avaliada. Além disso, a participação da sinalização mediada pelos nucleotídeos e nucleosídeos também foi avaliada em um modelo de citotoxicidade. Os resultados demonstram que os nucleotídeos GTP, GDP e GMP são substratos para as ectonucleotidases de T. vaginalis com parâmetros cinéticos compatíveis para enzimas dessa família. A condição de restrição de soro aumentou a atividade da NTPDase e da ecto-5’-nucleotidase e o aumento da expressão gênica das TvNTPDase 2 e 4 pode justificar o aumento da atividade. A recaptação de guanosina extracelular foi menor do que a recaptação de adenosina, demonstrada pela razão isotópica C12/C13 no nucleosídeo detectada no DNA dos parasitos. A fim de investigar um possível papel biológico para o acúmulo de guanosina extracelular, bem como avaliar o envolvimento da sinalização purinérgica na citotoxicidade mediada pelo parasito, diferentes isolados de T. vaginalis foram testados frente à capacidade de promover citólise. Todos os isolados foram capazes de promover efeito citolítico em alguma proporção, com destaque para o isolado TV-LACM6, que apresenta um perfil de hidrólise ATP, GTP > AMP > GMP. Quando nucleotídeos e nucleosídeos foram testados, o efeito citotóxico produzido pelo isolado foi potencializado na presença de ATP e GTP. Por outro lado, o efeito foi revertido na presença de eritro-9-(2-hidroxi-3-nonil) adenina (EHNA), um inibidor da adenosina deaminase. Importante, guanosina não foi capaz de reverter o efeito citotóxico produzido pelos trofozoítos, resultado que corrobora com o perfil de hidrólise de nucleotídeos e acúmulo de guanosina exracelular, sendo uma vantagem para o parasito. A possível participação dos receptores de adenosina foi avaliada, entretando os receptores ADORA1 e ADORA2A não parecem estar envolvidos no efeito protetor mediado pela adenosina. Considerando o potencial farmacológico desempenhado por essas enzimas no metabolismo de purinas em protozoários bem como no controle de respostas imunes, a modulação da hidrólise de nucleotídeos pode ser um alvo terapêutico importante e representar um mecanismo sinérgico na atividade antiparasiária de compostos ativos. Nesse sentido, o estudo demonstrou a atividade anti-T. vaginalis de três compostos, e em especial o isoaustrobrasilol B, com IC50 de 38 μM. O composto não apresentou efeitos hemolíticos frente a eritrócitos humanos e apesar de ter demonstrado efeito citotóxico in vitro frente à linhagem de células epiteliais vaginais humanas (HMVII), nenhuma citotoxicidade foi demonstrada no modelo in vivo. Isoaustrobrasilol B foi o único composto que inibiu significativamente as atividades da NTPDase e ecto-5’-nucleotidase e o efeito imune atribuído ao acúmulo extracelular de nucleotídeos foi avaliado. A produção de espécies reativas de oxigênio e interelucina-6 (IL-6) por neutrófilos estimulados por T.vaginalis não foi afetada pelo tratamento com o composto. Por outro lado, a liberação de interleucina-8 (IL-8), a principal interleucina produzida por neutrófilos na tricomoníase, foi aumentada. O efeito sinérgico de redução de viabilidade de trofozoítos e modulação da NTPDase e ecto-5’-nucleotidase pode aumentar a suscetibilidade do T. vaginalis frente à resposta imune do hospedeiro e consequentemente, sua eliminação do sítio de infecção. / Trichomonas vaginalis is a flagellate protozoan that parasitizes the human urogenital tract causing trichomoniasis, the most common non-viral sexually transmitted disease, infecting approximately 276 million people worldwide annually. To achieve success in parasitism trichomonads develop a complex process against the host cells that culminate in cytoadherence and cytotoxicity. Nucleotides and nucleosides are released into the extracellular space by cells under stress or injury and they exert their signaling effects through activation of the purinoceptors. Moreover, the ectonucleotidases, nucleoside triphosphate diphosphohydrolase (NTPDase) and ecto-5'-nucleotidase, are capable of hydrolyzing the nucleotides producing nucleosides that are essential to the parasite purine metabolism. The enzymatic cascade mediated by ectonucleotidases is relevant in controlling nucleotides and nucleosides levels as these molecules play antagonistic roles in inflammation, as proinflamatory and anti-inflammatory mediators, respectively. This study investigated the hydrolysis profile of guanine nucleotides in T. vaginalis as the effect of serum limitation condition in the enzymatic cascade. Furthermore, we investigated the influence of extracellular nucleotides and nucleosides on the modulation of the host cell cytotoxicity mediated by T. vaginalis. Results show that guanine nucleotides GTP, GDP, GMP are substrates for T. vaginalis ectonucleotidases, with expected kinetic parameters for this enzyme family. The metabolic restriction condition enhanced NTPDase and ecto-5’-nucleotidase activities and the highest gene expressions found for TvNTPDase 2 and 4 which may explain the enzymatic activity enhance. The extracellular guanosine uptake was lower than that observed for adenosine into parasite DNA measured by isotopic ratio C12/C13 of the nucleosides. In order to investigate the possible biological role for extracellular guanosine accumulation as well as to evaluate the involvment of purinergic signaling in the citotoxicity promoted by the parasite, a collection of T. vaginalis isolates were tested against a human epithelial vaginal cell line (HMVII). Fresh clinical T. vaginalis isolates produced cytolytic effect against human vaginal epithelial cells in a heterogeneous profile. The most cytotoxic isolate, TV-LACM6, presents the hydrolysis profile ATP, GTP > AMP > GMP. When the nucleotides and nucleosides were tested, the cytotoxic effect elicited by TV-LACM6 was increased in presence of nucleotides ATP and GTP. In contrast, the cytotoxicity was reversed by adenosine in presence of erythro-9-(2-hydroxy-3-nonyl) adenine (EHNA), but not by guanosine, which is in agreement with the accumulation of extracellular guanosine and the hydrolysis profile, acting as an advantage for the parasite. ADORA1 and ADORA2A are not involved in the protective mechanism of adenosine. Considering the pharmacological potential that ectonucleotidases play in the context of purine metabolism and in the imune response modulation, nucleotide hydrolysis may represent a therapeutic target as an additional mechanism in association with anti T.vaginalis compounds. The study demonstrated promissing activities for three derivatvies with isoaustrobrasilol B the most activity compound with IC50 38 μM. The compound did not demonstrate any hemolytic activity and although induced cytotoxicity against human epithelial vaginal cells (HMVII), absence of toxicity was obtained when in vivo model was studied. Isoaustrobrasilol B was the only compound that significantly inhibited NTPDase and ecto-5’-nucleotidase activities and the immune modulation attributed to extracellular nucleotide accumulation was evaluated. Reactive oxygen species production and interleukin-6 (IL-6) release by T.vaginalis stimulated neutrophils were not affected by phloroglucinol treatment. On the other hand, interleukin-8 (IL-8), the primarily cytokine produced by neutrophils during trichomoniasis, was significantly enhanced. The associative mechanism of trophozoites death and NTPDase and ecto-5’-nucleotidase modulation may increase the susceptibility of T. vaginalis to host immune responses and, consequently, the elimination from the infection site.
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Avaliação da imuno-expressão da granzima B na neoplasia intra-epitelial cervical em mulheres infectadas pelo HIV

Piccinin, Klissia Pires Souza January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-11-12T22:27:21Z No. of bitstreams: 1 Dissert KLISSIA PIRES SOUZA PICCININ.pdf: 594769 bytes, checksum: 96b64b73835fc8465ff0aa1d324e719c (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-07-13T13:02:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert KLISSIA PIRES SOUZA PICCININ.pdf: 594769 bytes, checksum: 96b64b73835fc8465ff0aa1d324e719c (MD5) / Made available in DSpace on 2010-07-13T13:02:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert KLISSIA PIRES SOUZA PICCININ.pdf: 594769 bytes, checksum: 96b64b73835fc8465ff0aa1d324e719c (MD5) Previous issue date: 2006 / A granzima B é uma serino-protease sintetizada pelos linfócitos T citotóxicos ativados por um estímulo exógeno. O linfócito T citotóxico é o principal efetor no processo de erradicação de células infectadas por vírus e células neoplásicas. Em associação com a perforina, a granzima B induz apoptose na célula alvo. O objetivo desta pesquisa foi avaliar quantitativamente, por estudo imuno-histoquímico, a expressão linfocitária da granzima B na neoplasia intra-epitelial cervical de pacientes infectadas pelo HIV. Participaram da pesquisa 71 pacientes, sendo 36 HIV-positivo e 35 controles. A maioria das pacientes do grupo HIV-positivo apresentava contagem de células CD4>200/mm³ e utilizava terapia anti-retroviral potente. Os valores medianos para a granzima B em 20 campos de grande aumento (epiteliais e estromais) no grupo HIV-positivo e no grupo controle foram respectivamente: sem neoplasia (20,5 e 4,6), NIC I (54,0 e 40,3), NIC II e NIC III (36,0 e 58,7). Não houve diferença estatisticamente significante entre a NIC de pacientes HIV-positivo e controles. Portanto, a alta incidência e recorrência de NIC nas pacientes infectadas pelo HIV não parecem ser decorrentes de alteração na expressão linfocitária da granzima B. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Granzyme B is a serine protease synthesized in activated cytotoxic T lymphocyte after exogenous stimulation. Cytotoxic T lymphocyte are the main effector in eradication process of neoplasic cell and virus infected cell. With perforin, granzyme B discharge apoptosis signal to a target cell. The objective of this study was to evaluate granzyme B expression in lymphocytes by immunohistochemistry staining of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) in HIV-infected women. A total of 71 pacients have participated of this study: 36 HIV-positive and 35 controls. The majority of HIV-infected women group received highly antiretroviral therapy (HAART) and presented CD4-cell count >200/mm³. The activated cytotoxic T lymphocyte mean value in 20 fields (HPF400X), in both epithelials and stromals pars from HIV-positive group and control group were, respectively: without neoplasia (20,5 and 4,6), CIN I (54,0 and 40,3), CIN II and CIN III (36,0 and 58,7). There weren’t significantly difference between CIN from HIV positive patients and controls. Thus, the high incidence and recorrence of CIN from HIV-infected women weren’t resulting from granzyme B altered expression in lymphocytes.
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Associação de biomarcadores a lesões intraepiteliais cervicais e risco de progressão

Hammes, Luciano Serpa January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Atipia cervical e ocorrência da infecção pelo papiloma vírus humano em pacientes portadores de Artrite Reumatóide no Hospital das Clínicas da UFPE

Christinne Soares Egypto de Brito, Danielle 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1980_1.pdf: 2207065 bytes, checksum: 94b4e20357f69125ecafb0adb368634a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / A infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) é altamente prevalente, sendo detectada em, aproximadamente, 20% a 40% da população sexualmente ativa, com idade entre 15 e 49 anos(1,2). É considerada problema de saúde pública por ser agente etiológico na patogenia de lesões precursoras e do próprio câncer do colo uterino. Acredita-se que mais de 90% das neoplasias cervicais apresentem associação com o HPV, porém mais importante que a simples infecção pelo HPV é a persistência viral na determinação da transformação neoplásica. A imunidade pessoal, o tipo do vírus e outros fatores são determinantes desta evolução. A relação entre doenças auto-imunes, imunossupressores e neoplasias tem sido reportada por vários estudos. Pacientes portadores de doenças reumáticas auto-imunes apresentam um risco aumentado para o desenvolvimento de certas malignidades, podendo ser elas decorrentes da alteração do sistema imunológico determinado pela própria doença ou secundárias ao uso de drogas imunossupressoras(3). Trabalhos demostram que nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e com artrite reumatóide (AR), há um aumento no risco relativo para o desenvolvimento de neoplasias hematológicas, especialmente linfoma não Hodgkin e leucemias, além de câncer de mama, colo uterino e pulmões(4) . Este artigo tem como objetivo revisar os dados da literatura a respeito da infecção pelo HPV e da ocorrência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) nas pacientes com doenças reumáticas auto-imunes, especialmente o LES e a AR
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Valor preditivo da avaliação do DNA e da expressão dos genes E6/E7 do papilomavírus humano na evolução da neoplasia intraepitelial cervical de grau 2 / Predictive value of DNA and expression E6/E7 genes of human papillomavirus in the evolution of cervical intraepithelial neoplasia grade 2

Carvalho, Michelle Garcia Discacciati de 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Sílvia Helena Rabelo dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T11:45:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_MichelleGarciaDiscacciatide_D.pdf: 2416943 bytes, checksum: 7ae180b100a5541dc5c50b8bdb0b5202 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A avaliação das taxas de evolução da NIC 2 e a identificação de aspectos clínicos e marcadores preditivos de regressão desta lesão podem identificar as mulheres que se beneficiariam de uma conduta expectante e seguimento periódico. Objetivo: Avaliar alguns fatores clínicos e moleculares associados à progressão e regressão da NIC 2, em mulheres submetidas à conduta expectante. Sujeitos e Métodos: O estudo foi do tipo coorte e incluiu 50 mulheres com diagnóstico de NIC 2 confirmado por biópsia, após serem referenciadas ao Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por apresentaram exame citopatológico mostrando lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LIEBG). Estas mulheres foram acompanhadas por 12 meses, com consultas trimestrais para avaliação citológica e colposcópica. Na admissão, foram coletadas amostras para a realização de testes de genotipagem de HPV, os quais foram realizados no Instituto Ludwig de Pesquisa Sobre o Câncer; e também para testes de detecção de RNA mensageiro dos genes E6/E7 dos HPV tipos 16,18,31,33 e 45, realizados no Laboratório Salomão & Zoppi. Os resultados deste estudo estão sendo apresentados em dois artigos. O primeiro avaliou a frequência de progressão, persistência e regressão da NIC2, como também testou se a idade da mulher no diagnóstico e idade ao início da atividade sexual variaram com a evolução da lesão. O segundo artigo avaliou a associação dos tipos e espécies de HPV e da expressão dos genes virais E6 e E7 com a evolução de NIC 2. Resultados: Ao final de 12 meses houve 74% de regressão, 24% de progressão de NIC 2 para NIC 3, e um caso de persistência da NIC 2. A maioria dos casos regrediu nos primeiros seis meses de seguimento. Não foi observada associação entre a evolução de NIC 2 e a idade ou início da atividade sexual em mulheres submetidas à conduta expectante. As taxas de regressão da NIC 2 aos 12 meses de seguimento, para mulheres com HPV da espécie alfa-9, comparada com outras espécies ou HPV negativo foram 69,4 e 91,7% respectivamente, sendo que esta diferença foi estatisticamente significativa ao longo do seguimento. A taxa de regressão de NIC 2 aos 12 meses foi de 68,3% para mulheres com teste positivo para RNA mensageiro de E6/E7 e 82,6% para mulheres com teste negativo para este marcador, mas esta diferença não foi estatisticamente significativa. Conclusão: A maioria da NIC 2 diagnosticada por biópsia em mulheres selecionadas por exame citológico com diagnóstico de lesão LIBG regride em até 12 meses. Mulheres infectadas por tipos de HPV da espécie alfa-9, especialmente o HPV 16, são menos propensas a ter regressão da NIC 2 ao final de 12 meses de seguimento. Os resultados não demonstraram associação entre a expressão de genes virais E6/E7 com a regressão ou progressão da NIC 2 / Abstract: The evaluation of CIN 2 outcome rates and identification of clinical features and predictive markers of the lesion regression can identify women who would benefit from an expectant management and regular monitoring. Objective: To evaluate the clinical and molecular factors associated with progression and regression of CIN 2 in women undergoing expectant management. Subjects and Methods: This cohort study included 50 women with diagnosis of CIN 2 confirmed by biopsy after being referenced to the Center of Integral Attention to Women's Health, State University of Campinas, with Pap smear showing low-grade lesion (LSIL). These women were followed for 12 months with three-monthly controls visits for cytological and colposcopic evaluation. On admission, samples were collected to perform HPV genotyping, which was held at the Ludwig Institute and also for the detection of E6/E7 mRNA, which was performed in the laboratory Salomão & Zoppi. The results of this study are presented in two articles. The first assessed the frequency of progression, persistence and regression of CIN2, comparing these rates with clinical factors such as woman's age and age at first sexual intercourse. The second evaluated the association between CIN 2 evolution with the HPV species and expression of viral genes E6 and E7. Results: At the end of the 12 months of monitoring, there was 74% of regression, 24% of progression to CIN 3 and only one case of persistence of CIN 2. The most of the CIN 2 regresses during the first six months of follow-up. However, there was no statistically significant association between the women' age and the age at first sexual intercourse. The rate of CIN 2 regression at 12 months follow-up for women with HPV alpha- 9 compared with another HPV species groups or HPV negative were respectively 69,4% and 91,7%, and the difference up to 12-month follow-up was statistically significant. The CIN 2 regression rate at 12-month follow-up for women with positive E6/E7 mRNA was 68.3%, and for negative was 82.6%, but the difference up to 12-month follow-up was not statistically significant. Conclusion: The majority of CIN 2 diagnosed by biopsy in women with previous cervcial smear showing LSIL regresses after 12 months. Women infected with HPV alpha-9, which includes HPV 16, are less likely to have CIN 2 regression over 12 months of follow-up. The results showed no association between the expression of viral genes E6 and E7 with the regression or progression of CIN 2 / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Tabagismo, infecção pelo papilomavirus humano e o desenvolvimento de neoplasia intra-epitelial cervical / Smoking, human Papilomavirus infection and the development of Cervical intraepithelial Neoplasia

Guarisi, Renata 31 July 2008 (has links)
Orientadores: Luis Otavio Zanatta Sarian, Sophie Françoise Mauricette Derchain / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:36:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guarisi_Renata_D.pdf: 786462 bytes, checksum: ac0bfbd5e3856582606e3ba6ca324ef4 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos do tabagismo na prevalência da infecção pelo papilomavírus humano de alto risco oncogênico (HR-HPV) e neoplasia intra-epitelial cervical (NIC). Avaliar prospectivamente os efeitos do tabagismo sobre a aquisição de HR-HPV e desenvolvimento de NIC em mulheres sem lesão histológica na primeira consulta. Sujeitos e métodos: Foram avaliadas 12.114 mulheres incluídas no estudo Latin American Screening (LAMS) entre janeiro de 2002 a novembro de 2003, em Campinas, São Paulo, Porto Alegre e Buenos Aires. Foram formados três grupos: 1) não tabagistas (n=7.499), tabagistas (n=2.706) e 3) ex-tabagistas (n=1.871). Para o seguimento prospectivo de 36 meses foram selecionadas mulheres com pelo menos um exame alterado na primeira consulta, mas que não tinham lesão histológica, e 10% daquelas com todos os exames normais, totalizando 1.011 mulheres. Um grupo formado por 150 mulheres com citologia compatível com células escamosas atípicas (ASC) ou lesão intra-epitelial de baixo grau (LSIL) e colposcopia normal foi estudado separadamente. A análise inicial avaliou a relação entre a história de tabagismo e outros fatores epidemiológicos com a prevalência de infecção por HR-HPV e NIC. As mulheres foram examinadas a cada seis meses com colposcopia, captura de híbridos 2 e colpocitologia oncológica. Resultados: A diferença mais importante entre os grupos foi a prevalência de HR-HPV entre tabagistas (21,7%) quando comparadas a não tabagistas (16,5%) e ex-tabagistas (13,5%). Teste HR-HPV positivo (OR=9,69; 95%CI=5-18,79), citologia com lesão intra-epitelial de alto grau (OR=40,52; 95%CI = 8,52-192,6) e história de não ter realizado Papanicolaou no passado (OR=2,65; 95%CI=1,21- 5,79) estiveram associados ao maior risco de NIC 2 ou pior na consulta inicial. A incidência de anormalidades no Papanicolaou durante o seguimento foi mais freqüente nas tabagistas (5,8%) quando comparadas às ex-tabagistas (4,8%) e não tabagistas (1,7%). Durante o seguimento, HR-HPV+ na consulta inicial aumentou significativamente o risco de incidência de Papanicolaou anormal, independentemente da história de tabagismo. Tabagismo foi um significante preditor de incidência de HR-HPV durante o seguimento, e ter HR-HPV+ na consulta inicial, ser tabagista e ex-tabagista foram fatores de risco independentes para incidência de NIC2 ou pior. No grupo ASC/LSIL, apenas HR-HPV + inicial esteve associado ao risco de desenvolver NIC durante o seguimento de 36 meses (HR=3,42; 95CI%=1,11-9,43). Mulheres tabagistas tiveram maior risco de NIC de alto grau ou câncer durante o seguimento, quando comparadas às não tabagistas (p=0,04). Conclusões: O tabagismo, no passado ou presente, esteve associado a maior prevalência de infecção por HPV de alto risco oncogênico. O tabagismo também esteve associado ao aumento de risco de desenvolvimento de NIC 2 ou pior em mulheres com infecção por HPV de alto risco oncogênico. O tabagismo aumenta o risco de desenvolvimento de NIC2 ou pior em mulheres com citologia ASC/LSIL e colposcopia normal, em um período de 36 meses / Abstract: Objective: To assess whether smoking history interferes with the prevalence of hr-HPV infection and cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and to prospectively examine the acquisition of hr-HPV infection and the development of CIN in baseline normal women. Subjects and methods: The study examines the baseline data on 12,114 women included in the Latin American Screening (LAMS) Study in São Paulo, Campinas, Porto Alegre and Buenos Aires, and the prospective data from 1,011 women, that included women with at least one positive test at baseline and no histological lesion and 10% of the women with normal cytology; and 150 women with ASC/LSIL and normal colposcopy at baseline, followed-up for a period of 36 months. Three groups were formed: 1) women that never smoked (n=7.499), 2) current (n=2.706) and 3) past smokers (n=1.871). The baseline assessment included the relation between the smoking history and several other epidemiological factors with the prevalence of hr-HPV infection and CIN. In the prospective analysis, women were controlled at 6-month intervals with colposcopy, HC2 and Pap to assess the cumulative risk of incident hr-HPV infection, smear abnormalities and CIN over a period of 36 months. Results: The most important significant differences were the higher prevalence (21.7%) of HR-HPV infections among current smokers as compared to women who never smoked (16.5%) or those smoking in the past (13.5%). Testing HR-HPV positive at baseline (OR=9.69; 95%CI=5-18.79), high-grade squamous intraepithelial lesion in baseline Pap smear (OR=40.52; 95%CI = 8.52-192.6) and history of no previous Pap smear (OR=2.65; 95%CI=1.21-5.79) were significant predictors of baseline CIN2 or worse. Among women with baseline abnormal Pap, progression to CIN2or or worse was substantially more frequent in current (5.8%) and past smokers (4.8%) than in never smokers (1.7%). During follow-up, testing HR-HPV+ at baseline significantly increased the risk of incident abnormal Pap, irrespective of the smoking status. Being a current smoker was a significant predictor of incident HR-HPV during the follow-up (HR =1.44; 95%CI 1.03-2.04), and, baseline HR-HPV+ (HR=10.07; 95%CI 1.32-76.49), being a past smoker (HR=3.61; 95%CI 1.06-12.33) and current smoker (HR=3.51; 95%CI 1.21-10.14) for incident CIN2 or worse. Among women with ASC/LSIL at baseline, the HR-HPV+ (HR = 3.42; 95%CI 1.11 to 9.43) was the only factor related to an increased risk of developing CIN during the 36-month followup. While restricting the analysis to high-grade CIN, the probability of developing the disease was significantly higher for smokers (p= 0.04). Conclusion: The smoking history, past or current, was related to a higher prevalence of HR-HPV, and to a increased risk of developing CIN2 or worse in women with HR-HPV+. Being smoker was related to a higher risk of developing CIN2 or worse in women with baseline ASC/LSIL and normal colposcopy, during 36-months follow-u / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Avaliação dos procedimentos diagnosticos da lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau do colo uterino frente a conduta expectante preconizada / Evaluation of diagnostic procedires of low-grade squamous intraepithelial lesion related to recommende conservative management

Souza, Carlos Andre Scheler de 26 August 2008 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Zeferino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T18:05:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_CarlosAndreSchelerde_M.pdf: 262283 bytes, checksum: b4d28afb55af4cda2a72bdaf7b772251 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Atualmente, o manejo preconizado para a neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 (NIC1) é expectante. No entanto, a biópsia colpodirigida com este resultado nem sempre representa a totalidade da lesão presente na avaliação inicial, momento em que será decidida a conduta, pois os métodos propedêuticos utilizados rotineiramente podem deixar de diagnosticar lesões de maior grau. A probabilidade de falhas nesta avaliação pode estar relacionada à idade, tabagismo ou achados colposcópicos. Objetivo: Avaliar fatores associados a possíveis falhas da biópsia colpodirigida em mulheres portadoras de LIE-BG no rastreamento do colo do útero. Sujeitos e Métodos: este estudo envolveu mulheres referenciadas em um ambulatório no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, de janeiro de 2003 a março de 2006, sendo desenvolvidos dois trabalhos. O primeiro analisou o diagnóstico histológico inicial por grupo etário de mulheres com citologia oncológica de rastreamento mostrando lesão intra-epitelial de baixo grau. O segundo analisou a prevalência de NIC 2 ou lesões mais graves em mulheres submetidas à cone do colo uterino, com diagnóstico histológico prévio de NIC 1 obtido por biópsia dirigida por colposcopia. Resultados: Foram analisadas 825 mulheres no primeiro artigo. Destas, 10% (82) apresentaram resultado histológico do tipo NIC 2 ou de maior gravidade, mas a freqüência deste resultado não variou com o aumento da idade. Outras 256 (31%) não foram submetidas à biópsia por não apresentarem lesão suspeita, sendo que a freqüência destas mulheres tendeu a aumentar com a idade. No segundo artigo, a prevalência de 19% de resultados NIC 2 ou de maior gravidade foi obtida na análise histológica do cone de colo uterino. No entanto, este achado não se associou com idade, hábito de fumar ou tamanho da lesão colposcópica. Conclusão: A maioria das mulheres com LIE-BG não apresentou lesões mais graves do que NIC 1 na avaliação inicial, embora tenha existido uma prevalência relevante de resultados histológicos NIC 2 e NIC 3, considerando-se os dois estudos realizados. Esta prevalência não foi maior nas mulheres com idade mais avançada, podendo a conduta expectante ser adotada neste grupo etário. Também não houve associação entre hábito de fumar, achados colposcópicos e presença de NIC 2 ou NIC 3 em mulheres com biópsia prévia indicando NIC 1. Assim, o principal fato a ser considerado para a adoção da conduta expectante é a garantia de que haverá adesão ao seguimento. Caso contrário, recomenda-se encaminhar imediatamente para avaliação colposcópica / Abstract: Currently, the recommended management for cervical intraepithelial neoplasia grade 1 (CIN 1) is conservative. However, the histological diagnosis defined by colposcopy-guided biopsy could not represent all the lesions that exist at the time of initial evaluation, because the usual diagnostic methods would not detect higher-grade lesions. Age, smoking and colposcopic findings could be related to fails of this initial evaluation. Objectives: to evaluate associated factors to failures on diagnoses defined by colposcopy-guided biopsy in women with lowgrade squamous lesions (LSIL). Subjects and Methods: this study analyzed 825 women evaluated from January 2003 to March 2006 in the State University of Campinas (UNICAMP), Brazil. As result, two papers were made. The first analyzed the histological diagnosis of women with LSIL by age. The second analyzed the prevalence of CIN2 or more severe lesion at the LEEP in women previously diagnosed as CIN 1 by colposcopy-guided biopsy. Results: In the first paper, 10% of the women had CIN 2 or more severe lesion, but this result had not associated with age. In the other paper, a 19% prevalence of CIN 2 was found at the histological analysis of the LEEP. However, this finding did not had associated with age, smoking or colposcopic findings. Conclusion: The majority of the analyzed women with LSIL did not have higher-grade lesion at initial evaluation, yet the prevalence of CIN 2 or CIN 3 was relevant. This prevalence had not increased with age. Either, there was not association between smoking, colposcopic findings and CIN 2 or CIN 3 diagnosis in women with CIN 1 previously diagnosed. So, the most important fact to be considered for adoption of conservative management is to guarantee adhesion for follow-up. If this is not possible, reference to colposcopy is recommended / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Fatores de risco para neoplasia intra-epistelial cervical em pacientes submetidos à avaliação morfológica e pesquisa de DNA-HPV

Tenório da Silva, Terezinha January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8079_1.pdf: 3985272 bytes, checksum: 76ad6418bcaaac8df5cb2e25da052640 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Apesar da possibilidade do diagnóstico das lesões precursoras neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) o câncer cervical invasivo ainda representa problema de saúde pública. Na última década, a maior descoberta sobre a etiologia da carcinogênese humana foi o reconhecimento de que o carcinoma cervical é uma rara conseqüência da infecção persistente por tipos oncogênicos de Papilomavirus humano (HPV). O desconhecimento da magnitude da associação entre HPV e NIC, numa região com elevada incidência da expressão clínica da infecção, motivou esta pesquisa. Com o objetivo principal de identificar os fatores de risco para NIC, realizou-se estudo tipo caso-controle, no qual foram incluídas 132 portadoras de NIC (casos) e 96 pacientes com colo normal (controles), atendidas no Setor de Colposcopia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de novembro de 2001 a agosto de 2002. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição onde foi realizado. Os possíveis fatores de risco para NIC foram investigados por meio de formulário padronizado, aplicado a todas as pacientes, para pesquisa de idade, estado civil, grau de instrução, idade ao primeiro coito, número de gestações, número de parceiros sexuais, método contraceptivo utilizado, referência de DST anterior, soropositividade para HIV e tabagismo. Seguiram-se coletas de material para colpocitologia oncótica e para pesquisa de HPV por PCR-RFLP com primers consensus MY09/MY11, exame colposcópico e biópsia com exame histopatológico, nos casos indicados. Para análise estatística de associação de NIC com os fatores de risco, utilizaram-se o Odds Ratio com intervalo de confiança e os testes qui quadrado e Fisher, ao nível de significância de 0,05. Para ajuste do efeito de cada uma das variáveis pelas demais, empregou-se a regressão logística pelo modelo backwards, testado com significância expressa pelo valor de p com grau de máxima verossimilhança. Para análise de concordância, aplicou-se o teste Kappa. No modelo final de regressão múltipla, permaneceram as seguintes variáveis: a infecção por HPV de alto risco oncogênico (OR=12,32 IC95% 3,79-40,08), referência de DST anterior (OR=8,23 IC95% 2,82-24,04), idade ao primeiro coito (OR=4,00 IC95% 1,70-9,39) e tabagismo (OR=3,94 IC95% 1,73-8,98). A soropositividade para HIV comportou-se como fator de proteção para NIC (OR=0,04 IC95% 0,01-0,13). Dentre as 78 amostras com positividade para HPV por PCR-RFLP, houve predomínio de HPV16 ou variante 16 (46,9% do grupo caso), com maior freqüência nas pacientes portadoras de lesões de alto grau. A análise dos aspectos morfológicos no diagnóstico da infecção cervical por HPV demonstrou que a colposcopia apresentou boa concordância com o exame histopatológico, em presença de positividade de DNA-HPV. Dentre os achados colposcópicos mais relevantes para o diagnóstico de lesões cervicais de alto grau e positividade de HPV, destacaram-se o epitélio acetobranco acentuado e mosaico áspero. Considerando os fatores de risco identificados no presente trabalho, concluiu-se que deve haver programas de rastreamento dos grupos com maior probabilidade de desenvolver NIC, por colpocitologia, colposcopia e histopatologia, associadas, quando possível, à biologia molecular, prevenindo o surgimento do câncer invasor
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Lesão intra-epitelial escamosa anal em mulheres atendidas no Serviço de Prevenção do Câncer Cervical do Hospital das Clínicas da UFPE

Castro do Rêgo Barros, Romualda January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8108_1.pdf: 6228363 bytes, checksum: f9f0ecbe98173cb2745bbd69a0ff9711 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A presente pesquisa consistiu em um estudo de corte transversal, envolvendo 375 mulheres atendidas no Setor de Colposcopia e Trato Genital Inferior da Disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, com o objetivo de estimar a prevalência de lesão intra-epitelial escamosa anal (ASIL) por ocasião do exame colposcópico e citológico cervical, no período de junho de 2004 a setembro de 2005. Foi também objetivo do estudo identificar a presença de associação entre essa lesão com fatores demográficos, sócio-econômicos, tabagismo, estado de imunossupressão, comportamento sexual, perfil reprodutivo, história de condilomas anogenitais e a ocorrência de lesão intra-epitelial escamosa cervical (CSIL). Dentre as mulheres estudadas, 11 eram soropositivas ao vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), 24 eram portadoras de lupus eritematoso sistêmico (LES) e duas haviam sido submetidas a transplante de órgãos. Todas as mulheres foram submetidas à colposcopia, anuscopia sob visão colposcópica, citologia cervical e anal. A biópsia anal foi feita em 51 mulheres: em 31 pela presença de citologia anal anormal e alterações anuscópicas e em 20, por anormalidades identificadas exclusivamente à anuscopia. A presença de lesão anal foi considerada através da identificação da citologia anal anormal, em virtude do pequeno número de mulheres submetidas à biópsia anal. As citologias cervicais e anais foram consideradas anormais na presença de esfregaços celulares classificados segundo as recomendações do Sistema Bethesda-2001. Os achados anuscópicos foram avaliados de modo a comparar as modificações observadas com os resultados citológicos e histológicos. A classificação das imagens anuscópicas e colposcópicas seguiu as recomendações da Federação Internacional de Patologia Cervical e Colposcopia (IFCPC) para a avaliação colposcópica cervical, resguardadas as características anatômicas. Para avaliação dos resultados foram realizadas análises uni e multivariadas e utilizados os testes: qui-quadrado, Fisher e Kappa, considerando-se um p<0,05. O percentual de mulheres com citologia anal anormal no grupo do estudo foi de 9,6% e as que apresentavam imunossupressão representaram 2,4% desse total. A ocorrência concomitante de citologia anal e cervical anormal foi observada em 22,7% das mulheres, e em 6,3% foram identificadas apenas lesões anais. Na análise multivariada da associação da lesão anal com as variáveis estudadas foram identificados, como fatores associados: mulheres sem parceiro fixo (OR 2,15; IC 95% 1,00-4,61); fumantes (OR 2,87; IC 95% 1,18-6,97); história de condilomas anogenitais (OR 3,15; IC 95%1,35-7,36); citologia cervical anormal (OR 3,25 IC 95%; 1,49-7,10) e relação sexual anal (OR 1,61 IC 95%;1,01-2,59). Em conclusão, observa-se que as mulheres com citologia cervical anormal, história de condilomas anogentais ou fumantes apresentaram associação significativa com a lesão intra-epitelial escamosa anal

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