• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 73
  • Tagged with
  • 75
  • 46
  • 27
  • 23
  • 18
  • 18
  • 17
  • 17
  • 17
  • 16
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Complicações cardiovasculares em pacientes com megaesôfago chagásico submetidos à cirurgia de Serra Dória.

Campos Junior, Eumildo de 16 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 eumildodecampos junior_tese.pdf: 1761590 bytes, checksum: 07f0e6564f9169c180cc6baf09d6de84 (MD5) Previous issue date: 2011-12-16 / Dysphagia caused by chagasic megaesophagus compromises the clinical status and quality of life of patients. In this context, the Serra Dória s operation is a useful procedure in cases of advanced or recurrent disease. Little is known about the cardiovascular complications related to this surgery. Objective: This study aim to identify preoperative risk factors associated with cardiovascular complications after Serra Dória s operation in patients with megaesophagus caused by Chagas disease at the hospital period to document the data in order to better preoperative evaluating of these of these patients. Methods: This is a retrospective study evaluating patients who underwent the Serra Dória s operation at the General Surgery Service of Hospital de Base (FUNFARME), Faculty of Medicine of Sao Jose do Rio Preto (FAMERP) from 1998 to 2010. Initially, we assessed 103 medical records and excluded from the study 16 patients with idiopathic achalasia and 11 incomplete charts; therefore, the study population consisted of 76 patients with chagasic megaesophagus who underwent Serra Dória s procedure. The study was approved by the Ethics in Research Committee No. 254/2011. The following preoperative variables were included in the multivariate stepwise regression analysis: the model: age, sex, degrees of megaesophagus, operation for recurrence of symptoms, need for transfusion of red blood cells, blood pressure, electrolytes, comorbidities, electrocardiographic findings and degree of surgical risk. Cardiovascular complications were as follows: levels of hypotension and hypertension and cardiac arrhythmias without hemodynamic instability observed during the surgery and in the postoperative period. Student s t test was used in the comparison of continuous variables, whereas the chi-squared test was used in the comparison of categorical variables. Variables associated with the presence of cardiovascular complications at the p<0.05 were included in multivariate logistic stepwise regression. Those that remained associated with the presence of cardiovascular complications were considered independent variables to predict the appearance of cardiovascular complications. Results: The mean age was 61 ±10 years with male predominance (42, 55%). Most patients were classified as advanced megaesophagus (65, 86%); 36(47%) of them had relapsed megaesophagus. In 22(29%) of cases there was at least one comorbidity, with hypertension being the most frequently found (25, 30%). In 34(45%) patients the surgical risk was classified as moderate to severe. Among the electrocardiographic findings found preoperatively, sinus rhythm was found in 68(89%) patients, and right bundle-branch block in 28(37%). Cardiovascular complication was observed in 29(38%) patients, with prevalence of hypotension in various levels (14, 41%), followed by cardiac arrhythmias in 12(35%). The largest number of cardiovascular complications occurred during the immediate postoperative period. Variables associated with the presence of complications in the univariate model were age (p=0.003) and left bundle-branch block (p= 0.02). However, only the aged above 61 years of age was an independent predictor of cardiovascular complications in the postoperative Serra Dória s operation. Conclusion: Age is an independent predictor of cardiovascular complications following the Serra Dória s procedure. / A disfagia causada pelo megaesôfago chagásico compromete o estado geral e a qualidade de vida dos pacientes. Neste contexto, a cirurgia de Serra Dória é um procedimento útil nos casos avançados ou de recidiva da doença. Pouco se sabe a respeito das complicações cardiovasculares relativas a esta cirurgia. Objetivo: O estudo buscou identificar fatores de risco pré-operatórios associados às complicações cardiovasculares após a cirurgia de Serra Dória no período hospitalar para documentar os dados visando melhorar a avaliação pré-operatória destes pacientes. Casuística e Métodos: Estudo retrospectivo que analisou pacientes submetidos à cirurgia de Serra Dória no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Base (FUNFARME) da Faculdade de Medicina de São Jose do Rio Preto (FAMERP) no período de 1998 a 2010. Inicialmente foram analisados 103 prontuários e excluídos do estudo 16 portadores de acalasia idiopática e 11 prontuários incompletos; portanto, a amostra consistiu de 76 pacientes portadores de megaesôfago chagásico submetidos à cirurgia de Serra Dória. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa parecer nº 254/2011. As seguintes variáveis pré-operatórias foram incluídas na análise de regressão logística multivariada passo-a-passo: idade, sexo, graus do megaesôfago, operação por recidiva dos sintomas, necessidade de transfusão de hemácias, níveis de pressão arterial, eletrólitos, comorbidades, achados eletrocardiográficos e grau de risco cirúrgico. As complicações cardiovasculares consideradas foram: níveis de hipotensão e hipertensão arterial e arritmias cardíacas com ou sem instabilidade hemodinâmica, observadas durante o período transoperatório, pós-operatório imediato e enfermaria. Para análise das variáveis contínuas utilizou-se o Test t de student não pareado, e para as variáveis descontínuas, o teste de qui-quadrado. Variáveis associadas à presença de complicações cardiovasculares com p <0,05 foram incluídas no modelo multivariado de regressão logística passo-a-passo. Aquelas que se mantiveram associadas à presença de complicações cardiovasculares foram consideradas variáveis de predição independente para o aparecimento dessas complicações. Resultados: A idade média da amostra foi de 61 ± 10 anos com predomínio do sexo masculino (42, 55%). A maioria dos pacientes apresentou megaesôfago avançado (65, 86%), e 36(47%) com recidiva dos sintomas que necessitaram de novo procedimento. Em 22(29%) dos casos houve pelo menos uma comorbidade, sendo a hipertensão arterial a mais frequente (25, 30%). O risco cirúrgico em 34(45%) pacientes foi considerado como moderado a grave. Nos achados eletrocardiográficos do pré-operatório, os mais frequentemente encontrados foram 68(89%) com ritmo sinusal seguido pelo bloqueio completo do ramo direito do feixe de His em 28(37%). Observou-se complicação cardiovascular em 29(38%) pacientes, com predomínio de hipotensão arterial em vários níveis (14, 41%), seguida de arritmias cardíacas em 12(35%). O maior número de complicações cardiovasculares ocorreu no período pós-operatório imediato. As variáveis associadas à presença de complicações no modelo univariado foram a idade (p=0,003) e o bloqueio de ramo esquerdo do feixe de His (p=0,02). No modelo multivariado, apenas a idade igual ou superior a 61 anos mostrou-se variável de predição independente para o aparecimento de complicações cardiovasculares no pós-operatório da cirurgia de Serra Dória. Conclusão: A idade é um fator de predição independente de complicações cardiovasculares após a cirurgia de Serra Dória.
62

Fatores preditivos do insucesso clínico no tratamento das fístulas esofagorrespiratórias com prótese metálica autoexpansível em pacientes com câncer esofágico / Predictive factors of clinical failure of treatment of malignant esophageal fistula with self-expandable metallic stents

Ribeiro, Maria Sylvia Ierardi 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A fistula esofagorrespiratória é complicação temida do câncer esofágico avançado. A paliação com prótese metálica autoexpansível é método amplamente empregado, porém com resultados conflitantes. OBJETIVO: Identificar fatores associados ao insucesso clínico do tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível. MÉTODOS: Estudo retrospectivo através da análise de banco de dados elaborado de forma prospectiva de pacientes submetidos ao tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2016 em hospital terciário dedicado ao tratamento do câncer. Foram coletados dados quanto à: características demográficas, nível de albumina sérica, capacidade funcional do paciente, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese, tratamentos oncológicos prévios, momento do diagnóstico da fístula, tamanho e localização do trajeto fistuloso. RESULTADOS: Um total de 71 pacientes foram incluídos no estudo (55 homens, idade média de 59 anos). Insucesso clínico ocorreu em 44.3% dos pacientes. ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1 cm foram fatores preditivos do insucesso clínico. ECOG 3 ou 4, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese e tratamento oncológico prévio com radioterapia foram fatores preditivos de menor sobrevida. O grau de disfagia melhorou significativamente 15 dias após a passagem da prótese. A taxa total de eventos adversos foi de 30%. Migração da prótese e a oclusão da mesma por crescimento tumoral nas extremidades da prótese foram os eventos adversos mais comumente observados. CONCLUSÃO: A prótese metálica autoexpansível é um método terapêutico efetivo para o tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna, no entanto, ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1cm foram fatores preditivos do insucesso clínico após a passagem da prótese / INTRODUCTION: Malignant esophagorespiratory fistula is a serious and life-threatening complication of esophageal cancer. Self-expandable metal stents placement is a well accepted palliative treatment, however, with conflicting results. OBJECTIVE: To identify risk factors associated with clinical failure after self-expandable metal stents placement for the treatment of malignant esophagorespiratory fistula. METHODS: This was a retrospective analysis of a prospectively maintained database used at a tertiary cancer hospital, with patients treated with SEMS placement for MERF between January 2009 and February 2016. The following variables were collected: patient demographics, serum albumin level, Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) performance status, pulmonary infection, previous oncologic treatment, moment of diagnosis of the malignant esophagorespiratory fistula, size and classification of the fistulous tract. RESULTS: A total of 71 patients (55 males, mean age 59 years) were considered for the final analysis. Clinical failure occurred in 44.3% of the patients. ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment and fistula diameter >= 1cm were factors associated with increased risk of clinical failure. ECOG 3 or 4, pulmonary infection at the time of SEMS placement and prior radiation therapy were predictive factors associated with lower overall survival. Dysphagia scores improved significantly 15 days after stent insertion. The overall stent-related adverse events rate was 30%. Stent migration and occlusion due to tumor overgrowth were the most commonly seen adverse events. CONCLUSION: SEMS placement is a reasonable treatment option for MERF, however, ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment or large fistula diameter may be independent predictors of clinical failure after stenting
63

"Estudo comparativo da função erétil em pacientes portadores da forma digestiva da Doença de Chagas" / Study comparative of the erectile function in patient bearers in the digestive way of the Chagas' disease

Bezerra, Valdi Camarcio 10 December 2003 (has links)
O objetivo deste estudo foi correlacionar as alterações causadas pela doença de Chagas no sistema nervoso autônomo e a possibilidade destas alterações provocarem disfunção erétil. Foram incluídos 60 pacientes, do sexo masculino, entre 40 e 70 anos, sendo 30 com a forma digestiva da doença de Chagas e 30 como grupo controle negativos para tripanossomíase; foram utilizados o questionário auto-aplicável do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e o algoritmo de pontuação para análise e interpretação do questionário.Os resultados obtidos neste estudo comprovaram que a doença de Chagas não afetou a função erétil dos pacientes, que não há diferença significativa se a lesão é do esôfago ou de esôfago e cólon e que a doença de Chagas não deve ser considerada um fator de risco para a disfunção erétil / The objective of this study was to correlate the alterations caused by the Chagas'disease in the autonomous nervous system and the possibility of these alterations they provoke erectile dysfunction. Sixty men - between 40 and 70 years-old - were selected for the stydy: 30 men with the digestive form of the Chagas'disease and 30 of them had negative serologic findings for T. Cruzi. It was used the questionnaire of the International Index of Erectile Function (IIEF) and the punctuation algorithm for interpretation of the questionnaire. The results this study they proved that the Chagas'disease didn't affect the patients' erectile function, that there is not significant difference if the lesion is of esophagus or esophagus and colon and Chagas'disease should not be considered a risk factor for the erectile dysfunction
64

Avaliação do risco cirúrgico no paciente portador de megaesôfago chagásico e sua relação com o grau de dilatação / Assessing of surgical risk in patients with Chagasic megaesophagus and correlating it to the degree of esophagus dilation

Garcia Neto, José 14 October 2003 (has links)
As escalas de risco cirúrgico pretendem identificar pacientes de alto risco para complicações cardiovasculares no pós-operatório. As escalas de Goldman e da Sociedade Americana de Anestesia, que não consideram a cardiopatia chagásica e suas peculiaridades, são as mais utilizadas em nosso meio. O objetivo do estudo foi analisar o risco cirúrgico do paciente portador de megaesôfago chagásico e correlacionar esse risco com o grau de dilatação do órgão. Foram analisados 124 pacientes, sendo 68 (54,83%) do sexo masculino e 56(45,16%) do sexo feminino, portadores de megaesôfago chagásico, operados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2000. A média de idade foi de 39 anos. Todos os pacientes foram submetidos a: 1) anamnese para definição da classe funcional cardíaca (NYHA); 2) radiografia de tórax para avaliar área cardíaca; 3) eletrocardiograma convencional de repouso em 12 derivações e 4) estudo contrastado do esôfago Todos os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico. Foram analisadas as complicações pós-operatórias diretamente relacionadas ao aparelho cardiovascular na fase de internação hospitalar. A classificação funcional (Cf) da insuficiência cardíaca dos pacientes portadores de megaesôfago chagásico no 15 período pré-operatório mostrou que 67 pacientes (54,03%) estavam na classe funcional I (Cf I), 46 pacientes (37,09%) na classe Funcional II (Cf II) e 11 pacientes (8,87%) em Classe Funcional III (Cf III). Nenhum paciente estava em classe funcional IV (Cf IV). Em relação ao eletrocardiograma, observamos os seguintes resultados (n= 124): eletrocardiograma normal em 44 pacientes (35,48%); extrassístoles ventriculares isoladas em 58 pacientes (37,09%); bloqueio completo de ramo direito (BCRD) em 35 pacientes (28,22%); alteração primária da repolarização ventricular em 12 pacientes (9,67%); bloqueio atrioventricular do primeiro grau (BAV 1.º grau) em 16 pacientes (12,9%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz I em 02 pacientes (1,61%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz II em 03 pacientes (2,41%); bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 08 pacientes (6,4%); bloqueio divisional ântero-superior (BDAS) em 11 pacientes (8,87%); bloqueio completo de ramo esquerdo (BCRE) em 03 pacientes (2,41%); extrassístoles ventriculares pareadas em 09 pacientes (7,25%); extrassístoles supraventriculares em 06 pacientes (4,83%) e fibrilação/flutter atrial (FA) em 04 pacientes (3,22%). Um mesmo paciente pode apresentar mais de uma alteração, sendo que a associação freqüente foi de BCRD associado à extrassístole ventricular, observada em 28 pacientes (22,58%). A radiografia de tórax, realizada em todos os pacientes, mostrou os seguintes resultados: em 75 pacientes a radiografia era normal (60,48%); 34 pacientes (27,41%) apresentavam área cardíaca aumentada +; 12 pacientes (9,67%) com área cardíaca aumentada ++ e 03 pacientes (2,41%) com área cardíaca aumentada +++. Nenhum paciente apresentava área cardíaca aumentada ++++. As complicações cardiovasculares, definida como toda e 16 qualquer alteração deste sistema ocorrida no pós-operatório até a alta hospitalar, foram: insuficiência cardíaca congestiva descompensada em 12 pacientes (9,67%), choque cardiogênico em 03 pacientes (2,41%), extrassistolia ventricular em 58 pacientes (46,77%); bradicardia sinusal em 22 pacientes (17,74%), taquicardia ventricular não-sustentada em 12 pacientes (9,67%), taquicardia ventricular sustentada em 01 paciente (0,80%), fibrilação atrial aguda em 05 pacientes (4,03%), taquicardia supraventricular em 03 pacientes (2,41%), bloqueio atrioventricular total temporário em 01 paciente (0,80%). Quatro pacientes (3,22%) apresentaram oclusão arterial aguda. Houve desenvolvimento de acidente vascular cerebral em 03 pacientes (2,41%). Dois pacientes (1,67%) apresentaram embolia pulmonar, enquanto que insuficiência renal aguda foi observada em 02 pacientes (1,67%). Cinco pacientes evoluíram para óbito (4,03%); as causas foram: choque cardiogênico em 2 pacientes, embolia pulmonar em um paciente e acidente vascular cerebral em um paciente. Um paciente apresentou morte súbita de causa não definida (suspeita de taquiarritmia) no quinto dia de pós-operatório. Houve correlação do grau de dilatação com o aumento de complicações pós-operatórias, sendo que quanto maior a dilatação esofágica maior o risco de complicações: megaesôfago Grau II x Grau III: p<0,001; megaesôfago Grau II x Grau IV: p<0,001 e megaesôfago Grau III x Grau IV: p = 0,017. A partir destes resultados foi proposta uma escala de risco por análise de regressão multivariada associada à análise probabilística de decisão, com aplicação direta e específica ao paciente portador de megaesôfago chagásico. Os seguintes pontos foram atribuídos aos principais fatores de risco: megaesôfago grupo II - 9 pontos; megaesôfago grupo III - 13 pontos; megaesôfago grupo IV - 17 pontos; alteração da repolarização ventricular - 15 pontos; arritmias - 12 pontos; classe funcional 1 - 6 pontos; classe funcional 2 - 12 pontos; classe funcional 3 - 24 pontos. Na classificação de risco pré-operatório: até 21 pontos - risco leve; de 22 a 34 pontos - risco moderado e maior que 34 pontos - risco elevado. A probabilidade de acerto é 82,4% para risco leve e de 94,6% para risco elevado. A análise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusões: há correlação positiva entre o grau de dilatação do esôfago e as complicações no pós-operatório. A escala de risco proposta, com considerável grau de confiança, é capaz de prever adequadamente a probabilidade de ocorrência de complicações cardiovasculares no pós-operatório da cirurgia para tratamento do megaesôfago chagásico / Surgical risk scales identify high-risk patients for cardiovascular complications during the postoperative period. The Goldman and the American Society of Anesthesia scales are the most commonly used but do not take into consideration Chagasic cardiopathy. The goal of the study was to analyze the surgical risk of patients with Chagasic megaesophagus and its correlation with the degree of esophageal dilation. Our study analyzed 124 patients, which included 68 (54.83%) males and 56 (45.16%) females with Chagasic megaesophagus submitted to surgical treatment at the Teaching Hospital, of the Federal University of Goiás, between January 1995 and December 2000. The mean age was 39 years. All patients were submitted to: 1) anamnese to determine the cardiac functional class (NYHA); 2) chest x-ray to evaluate the cardiac area; 3) conventional 12-lead electrocardiogram at rest and 4) contrast imaging of the esophagus. All the patients were submitted to surgical treatment for the Chagasic megaesophagus. The postoperative complications directly related to the cardiovascular system during the hospitalization period were analyzed. An assessment of the heart failure functional class (FC) in patients with Chagasic megaesophagus during the preoperative period determined that 67 patients (54.03%) were assigned functional class I (Fc I), 46 patients (37.09%) functional class II (Fc II), and 11 patients (8.87%) were assigned functional class III (Fc III). None of the patients were assigned to functional class IV (Fc IV). The electrocardiogram showed the following results: normal electrocardiogram in 44 patients (35.48%); isolated ventricular extra systoles in 58 patients (37.09%); complete right bundle branch block in 35 patients (28.22%); primary change in ventricular repolarization in 12 patients (9.67%); first-degree atrioventricular block in 16 patients (12.9%); second-degree atrioventricular block Mobitz I in 02 patients (1.61%); second-degree atrioventricular block Mobitz II in 03 patients (2.41%); complete atrioventricular block in 08 patients (6.4%); upper anterior divisional block in 11 patients (8.87%); complete left bundle branch block in 03 patients (2.41%); paired ventricular extra systoles in 09 patients (7.25%); supraventricular extra systoles in 06 patients (4.83%) and atrial flutter (AF) in 04 patients (3.22%). In a single patient it was possible to see more than one of these changes and the most frequently observed association was complete right bundle branch block and ventricular extra systole, in 28 patients (22.58%). All the patients had chest x-ray images taken and the results were the following: normal for 75 patients (60.48%); + cardiac enlargement, in 34 patients (27.41%); ++ cardiac enlargement, in 12 patients (19.67%) and +++ cardiac enlargement, in 03 patients (2.41%). None of the patients had a ++++ cardiac enlargement. Cardiovascular complications, defined as any change in this system during the postoperative period until the patient was discharged were: congestive heart failure in 12 patients (9.67%) and cardiogenic shock in 03 patients (2.41%), ventricular extra systole in 58 patients (46.77%) and sinus bradycardia in 22 patients (17.74%). Non-sustained ventricular tachycardia was observed in 12 patients (9.67%) and sustained ventricular tachycardia in 01 patient (0.80%). Five patients (4.03%) developed acute atrial flutter during the postoperative period, while 03 patients (2.41%) had episodes of supraventricular tachycardia. A temporary complete atrioventricular block was observed 01 patient (0.80%). Four patients (3.22%) had acute arterial occlusion. Three patients (2.41%) suffered a stroke. Two patients (1.67%) had pulmonary embolism and acute renal failure was present in 02 patients (1.67%). Five patients (4.03%) died. The cause of death was cardiogenic shock in 2 patients, pulmonary embolism in one patient and a stroke in another patient. One patient died suddenly five days after surgery of non-defined causes, although the presence of tachyarrhythmias was suspected. There was a positive correlation between the degree of esophageal dilation and the increase in postoperative complications. The higher the degree of esophageal dilation, the higher the risk of cardiovascular complications: Grade II x Grade III megaesophagus: p<0.001; Grade II x Grade IV megaesophagus: p<0.001 and Grade III x Grade IV megaesophagus: p = 0.017. We proposed a scale using a multivariate regression analysis associated to the probability decision analysis, with direct and specific application to the Chagasic megaesophagus patient. The following points were attributed to the main risk factors: Group II megaesophagus - 9 points; Group III megaesophagus - 13 points; Group IV megaesophagus - 17 points; primary alteration in ventricular repolarization - 15 points; arrhythmias - 12 points; functional class 1 - 6 points; functional class 2 - 12 points; functional class 3 - 24 points. In terms of classifying preoperative risk, this was the scale: up to 21 points - low risk; from 22 to 34 points - moderate risk and more than 34 points - high risk. The scale has a 82.4% predictive value for low risk patients and up to 94.6%, for high-risk cases. In conclusion, there is a positive correlation between the degree of dilation of the esophagus and postoperative complications. The risk scale that is being proposed, with a considerable degree of confidence, is able to provide an adequate and reliable predictor of cardiovascular complications during the postoperative period, for the surgical treatment of the Chagasic megaesophagus
65

Fatores preditivos do insucesso clínico no tratamento das fístulas esofagorrespiratórias com prótese metálica autoexpansível em pacientes com câncer esofágico / Predictive factors of clinical failure of treatment of malignant esophageal fistula with self-expandable metallic stents

Maria Sylvia Ierardi Ribeiro 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A fistula esofagorrespiratória é complicação temida do câncer esofágico avançado. A paliação com prótese metálica autoexpansível é método amplamente empregado, porém com resultados conflitantes. OBJETIVO: Identificar fatores associados ao insucesso clínico do tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível. MÉTODOS: Estudo retrospectivo através da análise de banco de dados elaborado de forma prospectiva de pacientes submetidos ao tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2016 em hospital terciário dedicado ao tratamento do câncer. Foram coletados dados quanto à: características demográficas, nível de albumina sérica, capacidade funcional do paciente, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese, tratamentos oncológicos prévios, momento do diagnóstico da fístula, tamanho e localização do trajeto fistuloso. RESULTADOS: Um total de 71 pacientes foram incluídos no estudo (55 homens, idade média de 59 anos). Insucesso clínico ocorreu em 44.3% dos pacientes. ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1 cm foram fatores preditivos do insucesso clínico. ECOG 3 ou 4, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese e tratamento oncológico prévio com radioterapia foram fatores preditivos de menor sobrevida. O grau de disfagia melhorou significativamente 15 dias após a passagem da prótese. A taxa total de eventos adversos foi de 30%. Migração da prótese e a oclusão da mesma por crescimento tumoral nas extremidades da prótese foram os eventos adversos mais comumente observados. CONCLUSÃO: A prótese metálica autoexpansível é um método terapêutico efetivo para o tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna, no entanto, ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1cm foram fatores preditivos do insucesso clínico após a passagem da prótese / INTRODUCTION: Malignant esophagorespiratory fistula is a serious and life-threatening complication of esophageal cancer. Self-expandable metal stents placement is a well accepted palliative treatment, however, with conflicting results. OBJECTIVE: To identify risk factors associated with clinical failure after self-expandable metal stents placement for the treatment of malignant esophagorespiratory fistula. METHODS: This was a retrospective analysis of a prospectively maintained database used at a tertiary cancer hospital, with patients treated with SEMS placement for MERF between January 2009 and February 2016. The following variables were collected: patient demographics, serum albumin level, Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) performance status, pulmonary infection, previous oncologic treatment, moment of diagnosis of the malignant esophagorespiratory fistula, size and classification of the fistulous tract. RESULTS: A total of 71 patients (55 males, mean age 59 years) were considered for the final analysis. Clinical failure occurred in 44.3% of the patients. ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment and fistula diameter >= 1cm were factors associated with increased risk of clinical failure. ECOG 3 or 4, pulmonary infection at the time of SEMS placement and prior radiation therapy were predictive factors associated with lower overall survival. Dysphagia scores improved significantly 15 days after stent insertion. The overall stent-related adverse events rate was 30%. Stent migration and occlusion due to tumor overgrowth were the most commonly seen adverse events. CONCLUSION: SEMS placement is a reasonable treatment option for MERF, however, ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment or large fistula diameter may be independent predictors of clinical failure after stenting
66

Microbiota no megaesôfago chagásico. / Microbiota in chagasic megaesophagus

Pajecki, Denis 26 November 2001 (has links)
A estase de secreção salivar e alimentos deglutidos na luz esofágica de pacientes com megaesôfago chagásico traz como consequências: (1) supercrescimento bacteriano na luz do órgão, (2) episódios de aspiração pulmonar e infecções respiratórias de repetição, (3) aumento do risco dos procedimentos terapêuticos cirúrgicos ou endoscópicos em caso de perfuração pela maior possibilidade de contaminação, (4) desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos na mucosa esofágica, que podem predispor ao aparecimento de displasia e câncer. Apesar disto, a microbita esofágica no megaesôfago nunca foi estudado. Esse estudo teve o objetivo de analisar qualitativa e quantitativamente a microbiota presente no líquido de estase esofágico de pacientes portadores de megaesôfago chagásico, comparando-a com a existente em indivíduos sadios. Foram estudados prospectivamente 25 pacientes (10 homens e 15 mulheres) com idades variando de 24 a 74 anos ( &#61507; = 49,1a). Quinze pacientes eram portadores de esofagopatia chagásica, sendo 5 portadores de mega grau I (MG1), 5 portadores de mega grau II (MG2) e 5 portadores de mega grau III (MG3), segundo a classificação de Rezende; e 10 indivíduos sadios, agrupados no Grupo Controle (GC). Utilizou-se método de coleta que permitia aspiração de líquido através de sonda de Levine diretamente da luz esofágica, evitando-se a contaminação com microrganismos da orofaringe. Após análise microbiológica qualitativa e quantitativa, foi feita a descrição dos microrganismos encontrados nos vários grupos e sua classificação em aeróbios Gram positivos, aeróbios Gram negativos, anaeróbios e fungos. A análise estatística visou avaliar diferenças quantitativas entre os microrganismos nos diferentes grupos, sendo para tanto utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de rejeição menor 0,05 (5%). A positividade das culturas no Grupo Controle foi 40%, com predomínio do gênero Streptococcus sp, em concentrações que variaram de 101 a 102 ufc/ml. No Grupo Megaesôfago 93,3% da culturas foram positivas, com grande variedade de bactérias, mas predomínio de aeróbios Gram positivos (Streptococcus sp. foi o mais comum) e anaeróbios (Veillonella sp foi a mais freqüente) em concentrações que variaram de 101 a 105 ufc/ml. As concentrações foram geralmente mais elevadas em MG3, quando comparado com MG1, MG2 e GC (p<0,05). Concluiu-se que no megoesôfago, diferentemente dos indivíduos sadios, existe a presença de rica microflora bacteriana, constituída principalmente por aeróbios Gram positivos e anaeróbios, em concentrações tanto maiores quanto maior o seu grau de dilatação. Parte desta microbiota tem capacidade de metabolizar nitratos, etapa importante na formação de nitrosaminas. / The stasis of saliva and swallowed food in the esophageal lumen of patients with chagasic megaesophagus causes: (1) bacterial overgrowth in the esophageal lumen, (2) recurring pulmonary aspirations and respiratory infections, (3) increased risk of surgical or endoscopic procedures if perforation occurs by the major possibility of contamination, and (4) the development of chronic inflammatory process in esophageal mucosa, that can predispose to the development of dysplasia and cancer. In spite of this, esophageal microbiota in the megaesophagus has never been studied. The aim of this study was to analyze qualitatively and quantitatively the microbiota in chagasic megaesophagus in comparison to the normal esophagus. Twenty-five patients (10 men and 15 women) were prospectively studied, with ages varying from 24 to 74 years (&#61507;=49,1), from March to September 2000. Fifteen patients with chagasic megaesophagus (MG), were divided into three sub- groups according to the grade of esophageal dilation: MG1 – 5 patients with megaesophagus grade I; MG2- 5 patients with megaesophagus grade II; MG3- 5 patients with megaesophagus grade III. Another group of ten patients without any esophageal disease was constituted in the Control Group (CG). The sample collection was performed using a method specially developed to avoid contamination with microorganisms of the oral cavity and oropharynx. After qualitative and quantitative analysis, the microorganisms found were described and classified as Gram positive aerobes, Gram negative aerobes, anaerobes and fungus. Statistical analysis using Kruskal-Wallis non-parametric test was performed in order to find quantitative differences of microorganisms in the different groups. In CG 40% of the cultures were positive with predominance of the genus Streptococcus sp, in concentrations that varied from 101 to 102 cfu/ml. In MG, 93,3% of the cultures were positive, with great bacterial variability and predominance of a variety of aerobic Gram-positive (Streptococcus sp was the most common) and anaerobic bacteria (Veillonella sp was the most frequent), in concentrations that varied from 101 to 105 cfu/ml. The bacterial concentrations were generally more elevated in MG3 in comparison to MG1, MG2 and CG (p<0,05). It was concluded that patients with megaesophagus present a varied microbiota constituted mostly of aerobic Gram positive and anaerobic bacteria, in concentrations that vary with the megaesophagus dilatation degree. Some of the bacteria found in MG are able to metabolize nitrates intro nitrites, an important step in the formation of nitrosamines.
67

"Avaliação dos resultados tardios de megaesôfago chagásico avançado operado pela técnica de esofagectomia com gastroplastia e operação de Serra Dória: estudo clínico, nutricional, endoscópico, anatomopatológico e avaliação da qualidade de vida" / Assessment of the late results of advanced Chagasic megaesophagus after two treatments esophagectomy with an associated gastroplasty and the Serra Dória procedure - clinical, nutritional, endoscopic, and anatomopathological study and assessment of the quality

Nakano, Simone Moraes Stefani 24 November 2005 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar comparativamente os resultados tardios da esofagectomia transdiafragmática com gastroplastia e da operação de Serra Dória para o tratamento do megaesôfago avançado. Foi realizado estudo coorte em 44 pacientes. O seguimento tardio no Grupo EG foi de 77,0 meses, e no Grupo SD de 62,1 meses. Utilizou-se interrogatório para queixas gastrointestinais, escalas de Schechter e de Visick, assim como dois questionários. Incluíram-se dados antropométricos, bioquímicos e endoscópicos. A satisfação com a cirurgia medida pela escala de Visick foi equivalente nas duas operações praticadas, sem diferenças estatísticas. Também nos questionários o perfil foi equilibrado. Houve maior a incidência de esofagite no grupo EG; Não houve diferenças significativas com relação à avaliação clínica, nutricional, histológica e de qualidade de vida / The objective of the paper was to carry out a comparative evaluation of the late results of a transdiaphragmatic esophagectomy with an associated gastroplasty and of the Serra Dória procedure, for the treatment of advanced megaesophagus. A cohort study was done on 44 patients. Late follow up for the EG Group was 77.0 months, and for the SD Group, 62.1 months. Several tools were used, such as a series of questions for gastrointestinal complaints, the Schechter and the Visick scales. Anthropometric data were included, as well as the biochemical and endoscopic parameters. Satisfaction with the surgery, as measured by the Visick scale, was equivalent in the two types of surgery, and no statistical differences were observed. There was a higher incidence of the esophagitis in the SD group; There were no significant differences with regards to clinical and nutritional evaluation, histology and quality of life
68

Avaliação do risco cirúrgico no paciente portador de megaesôfago chagásico e sua relação com o grau de dilatação / Assessing of surgical risk in patients with Chagasic megaesophagus and correlating it to the degree of esophagus dilation

José Garcia Neto 14 October 2003 (has links)
As escalas de risco cirúrgico pretendem identificar pacientes de alto risco para complicações cardiovasculares no pós-operatório. As escalas de Goldman e da Sociedade Americana de Anestesia, que não consideram a cardiopatia chagásica e suas peculiaridades, são as mais utilizadas em nosso meio. O objetivo do estudo foi analisar o risco cirúrgico do paciente portador de megaesôfago chagásico e correlacionar esse risco com o grau de dilatação do órgão. Foram analisados 124 pacientes, sendo 68 (54,83%) do sexo masculino e 56(45,16%) do sexo feminino, portadores de megaesôfago chagásico, operados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2000. A média de idade foi de 39 anos. Todos os pacientes foram submetidos a: 1) anamnese para definição da classe funcional cardíaca (NYHA); 2) radiografia de tórax para avaliar área cardíaca; 3) eletrocardiograma convencional de repouso em 12 derivações e 4) estudo contrastado do esôfago Todos os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico. Foram analisadas as complicações pós-operatórias diretamente relacionadas ao aparelho cardiovascular na fase de internação hospitalar. A classificação funcional (Cf) da insuficiência cardíaca dos pacientes portadores de megaesôfago chagásico no 15 período pré-operatório mostrou que 67 pacientes (54,03%) estavam na classe funcional I (Cf I), 46 pacientes (37,09%) na classe Funcional II (Cf II) e 11 pacientes (8,87%) em Classe Funcional III (Cf III). Nenhum paciente estava em classe funcional IV (Cf IV). Em relação ao eletrocardiograma, observamos os seguintes resultados (n= 124): eletrocardiograma normal em 44 pacientes (35,48%); extrassístoles ventriculares isoladas em 58 pacientes (37,09%); bloqueio completo de ramo direito (BCRD) em 35 pacientes (28,22%); alteração primária da repolarização ventricular em 12 pacientes (9,67%); bloqueio atrioventricular do primeiro grau (BAV 1.º grau) em 16 pacientes (12,9%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz I em 02 pacientes (1,61%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz II em 03 pacientes (2,41%); bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 08 pacientes (6,4%); bloqueio divisional ântero-superior (BDAS) em 11 pacientes (8,87%); bloqueio completo de ramo esquerdo (BCRE) em 03 pacientes (2,41%); extrassístoles ventriculares pareadas em 09 pacientes (7,25%); extrassístoles supraventriculares em 06 pacientes (4,83%) e fibrilação/flutter atrial (FA) em 04 pacientes (3,22%). Um mesmo paciente pode apresentar mais de uma alteração, sendo que a associação freqüente foi de BCRD associado à extrassístole ventricular, observada em 28 pacientes (22,58%). A radiografia de tórax, realizada em todos os pacientes, mostrou os seguintes resultados: em 75 pacientes a radiografia era normal (60,48%); 34 pacientes (27,41%) apresentavam área cardíaca aumentada +; 12 pacientes (9,67%) com área cardíaca aumentada ++ e 03 pacientes (2,41%) com área cardíaca aumentada +++. Nenhum paciente apresentava área cardíaca aumentada ++++. As complicações cardiovasculares, definida como toda e 16 qualquer alteração deste sistema ocorrida no pós-operatório até a alta hospitalar, foram: insuficiência cardíaca congestiva descompensada em 12 pacientes (9,67%), choque cardiogênico em 03 pacientes (2,41%), extrassistolia ventricular em 58 pacientes (46,77%); bradicardia sinusal em 22 pacientes (17,74%), taquicardia ventricular não-sustentada em 12 pacientes (9,67%), taquicardia ventricular sustentada em 01 paciente (0,80%), fibrilação atrial aguda em 05 pacientes (4,03%), taquicardia supraventricular em 03 pacientes (2,41%), bloqueio atrioventricular total temporário em 01 paciente (0,80%). Quatro pacientes (3,22%) apresentaram oclusão arterial aguda. Houve desenvolvimento de acidente vascular cerebral em 03 pacientes (2,41%). Dois pacientes (1,67%) apresentaram embolia pulmonar, enquanto que insuficiência renal aguda foi observada em 02 pacientes (1,67%). Cinco pacientes evoluíram para óbito (4,03%); as causas foram: choque cardiogênico em 2 pacientes, embolia pulmonar em um paciente e acidente vascular cerebral em um paciente. Um paciente apresentou morte súbita de causa não definida (suspeita de taquiarritmia) no quinto dia de pós-operatório. Houve correlação do grau de dilatação com o aumento de complicações pós-operatórias, sendo que quanto maior a dilatação esofágica maior o risco de complicações: megaesôfago Grau II x Grau III: p<0,001; megaesôfago Grau II x Grau IV: p<0,001 e megaesôfago Grau III x Grau IV: p = 0,017. A partir destes resultados foi proposta uma escala de risco por análise de regressão multivariada associada à análise probabilística de decisão, com aplicação direta e específica ao paciente portador de megaesôfago chagásico. Os seguintes pontos foram atribuídos aos principais fatores de risco: megaesôfago grupo II - 9 pontos; megaesôfago grupo III - 13 pontos; megaesôfago grupo IV - 17 pontos; alteração da repolarização ventricular - 15 pontos; arritmias - 12 pontos; classe funcional 1 - 6 pontos; classe funcional 2 - 12 pontos; classe funcional 3 - 24 pontos. Na classificação de risco pré-operatório: até 21 pontos - risco leve; de 22 a 34 pontos - risco moderado e maior que 34 pontos - risco elevado. A probabilidade de acerto é 82,4% para risco leve e de 94,6% para risco elevado. A análise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusões: há correlação positiva entre o grau de dilatação do esôfago e as complicações no pós-operatório. A escala de risco proposta, com considerável grau de confiança, é capaz de prever adequadamente a probabilidade de ocorrência de complicações cardiovasculares no pós-operatório da cirurgia para tratamento do megaesôfago chagásico / Surgical risk scales identify high-risk patients for cardiovascular complications during the postoperative period. The Goldman and the American Society of Anesthesia scales are the most commonly used but do not take into consideration Chagasic cardiopathy. The goal of the study was to analyze the surgical risk of patients with Chagasic megaesophagus and its correlation with the degree of esophageal dilation. Our study analyzed 124 patients, which included 68 (54.83%) males and 56 (45.16%) females with Chagasic megaesophagus submitted to surgical treatment at the Teaching Hospital, of the Federal University of Goiás, between January 1995 and December 2000. The mean age was 39 years. All patients were submitted to: 1) anamnese to determine the cardiac functional class (NYHA); 2) chest x-ray to evaluate the cardiac area; 3) conventional 12-lead electrocardiogram at rest and 4) contrast imaging of the esophagus. All the patients were submitted to surgical treatment for the Chagasic megaesophagus. The postoperative complications directly related to the cardiovascular system during the hospitalization period were analyzed. An assessment of the heart failure functional class (FC) in patients with Chagasic megaesophagus during the preoperative period determined that 67 patients (54.03%) were assigned functional class I (Fc I), 46 patients (37.09%) functional class II (Fc II), and 11 patients (8.87%) were assigned functional class III (Fc III). None of the patients were assigned to functional class IV (Fc IV). The electrocardiogram showed the following results: normal electrocardiogram in 44 patients (35.48%); isolated ventricular extra systoles in 58 patients (37.09%); complete right bundle branch block in 35 patients (28.22%); primary change in ventricular repolarization in 12 patients (9.67%); first-degree atrioventricular block in 16 patients (12.9%); second-degree atrioventricular block Mobitz I in 02 patients (1.61%); second-degree atrioventricular block Mobitz II in 03 patients (2.41%); complete atrioventricular block in 08 patients (6.4%); upper anterior divisional block in 11 patients (8.87%); complete left bundle branch block in 03 patients (2.41%); paired ventricular extra systoles in 09 patients (7.25%); supraventricular extra systoles in 06 patients (4.83%) and atrial flutter (AF) in 04 patients (3.22%). In a single patient it was possible to see more than one of these changes and the most frequently observed association was complete right bundle branch block and ventricular extra systole, in 28 patients (22.58%). All the patients had chest x-ray images taken and the results were the following: normal for 75 patients (60.48%); + cardiac enlargement, in 34 patients (27.41%); ++ cardiac enlargement, in 12 patients (19.67%) and +++ cardiac enlargement, in 03 patients (2.41%). None of the patients had a ++++ cardiac enlargement. Cardiovascular complications, defined as any change in this system during the postoperative period until the patient was discharged were: congestive heart failure in 12 patients (9.67%) and cardiogenic shock in 03 patients (2.41%), ventricular extra systole in 58 patients (46.77%) and sinus bradycardia in 22 patients (17.74%). Non-sustained ventricular tachycardia was observed in 12 patients (9.67%) and sustained ventricular tachycardia in 01 patient (0.80%). Five patients (4.03%) developed acute atrial flutter during the postoperative period, while 03 patients (2.41%) had episodes of supraventricular tachycardia. A temporary complete atrioventricular block was observed 01 patient (0.80%). Four patients (3.22%) had acute arterial occlusion. Three patients (2.41%) suffered a stroke. Two patients (1.67%) had pulmonary embolism and acute renal failure was present in 02 patients (1.67%). Five patients (4.03%) died. The cause of death was cardiogenic shock in 2 patients, pulmonary embolism in one patient and a stroke in another patient. One patient died suddenly five days after surgery of non-defined causes, although the presence of tachyarrhythmias was suspected. There was a positive correlation between the degree of esophageal dilation and the increase in postoperative complications. The higher the degree of esophageal dilation, the higher the risk of cardiovascular complications: Grade II x Grade III megaesophagus: p<0.001; Grade II x Grade IV megaesophagus: p<0.001 and Grade III x Grade IV megaesophagus: p = 0.017. We proposed a scale using a multivariate regression analysis associated to the probability decision analysis, with direct and specific application to the Chagasic megaesophagus patient. The following points were attributed to the main risk factors: Group II megaesophagus - 9 points; Group III megaesophagus - 13 points; Group IV megaesophagus - 17 points; primary alteration in ventricular repolarization - 15 points; arrhythmias - 12 points; functional class 1 - 6 points; functional class 2 - 12 points; functional class 3 - 24 points. In terms of classifying preoperative risk, this was the scale: up to 21 points - low risk; from 22 to 34 points - moderate risk and more than 34 points - high risk. The scale has a 82.4% predictive value for low risk patients and up to 94.6%, for high-risk cases. In conclusion, there is a positive correlation between the degree of dilation of the esophagus and postoperative complications. The risk scale that is being proposed, with a considerable degree of confidence, is able to provide an adequate and reliable predictor of cardiovascular complications during the postoperative period, for the surgical treatment of the Chagasic megaesophagus
69

Microbiota no megaesôfago chagásico. / Microbiota in chagasic megaesophagus

Denis Pajecki 26 November 2001 (has links)
A estase de secreção salivar e alimentos deglutidos na luz esofágica de pacientes com megaesôfago chagásico traz como consequências: (1) supercrescimento bacteriano na luz do órgão, (2) episódios de aspiração pulmonar e infecções respiratórias de repetição, (3) aumento do risco dos procedimentos terapêuticos cirúrgicos ou endoscópicos em caso de perfuração pela maior possibilidade de contaminação, (4) desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos na mucosa esofágica, que podem predispor ao aparecimento de displasia e câncer. Apesar disto, a microbita esofágica no megaesôfago nunca foi estudado. Esse estudo teve o objetivo de analisar qualitativa e quantitativamente a microbiota presente no líquido de estase esofágico de pacientes portadores de megaesôfago chagásico, comparando-a com a existente em indivíduos sadios. Foram estudados prospectivamente 25 pacientes (10 homens e 15 mulheres) com idades variando de 24 a 74 anos ( &#61507; = 49,1a). Quinze pacientes eram portadores de esofagopatia chagásica, sendo 5 portadores de mega grau I (MG1), 5 portadores de mega grau II (MG2) e 5 portadores de mega grau III (MG3), segundo a classificação de Rezende; e 10 indivíduos sadios, agrupados no Grupo Controle (GC). Utilizou-se método de coleta que permitia aspiração de líquido através de sonda de Levine diretamente da luz esofágica, evitando-se a contaminação com microrganismos da orofaringe. Após análise microbiológica qualitativa e quantitativa, foi feita a descrição dos microrganismos encontrados nos vários grupos e sua classificação em aeróbios Gram positivos, aeróbios Gram negativos, anaeróbios e fungos. A análise estatística visou avaliar diferenças quantitativas entre os microrganismos nos diferentes grupos, sendo para tanto utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de rejeição menor 0,05 (5%). A positividade das culturas no Grupo Controle foi 40%, com predomínio do gênero Streptococcus sp, em concentrações que variaram de 101 a 102 ufc/ml. No Grupo Megaesôfago 93,3% da culturas foram positivas, com grande variedade de bactérias, mas predomínio de aeróbios Gram positivos (Streptococcus sp. foi o mais comum) e anaeróbios (Veillonella sp foi a mais freqüente) em concentrações que variaram de 101 a 105 ufc/ml. As concentrações foram geralmente mais elevadas em MG3, quando comparado com MG1, MG2 e GC (p<0,05). Concluiu-se que no megoesôfago, diferentemente dos indivíduos sadios, existe a presença de rica microflora bacteriana, constituída principalmente por aeróbios Gram positivos e anaeróbios, em concentrações tanto maiores quanto maior o seu grau de dilatação. Parte desta microbiota tem capacidade de metabolizar nitratos, etapa importante na formação de nitrosaminas. / The stasis of saliva and swallowed food in the esophageal lumen of patients with chagasic megaesophagus causes: (1) bacterial overgrowth in the esophageal lumen, (2) recurring pulmonary aspirations and respiratory infections, (3) increased risk of surgical or endoscopic procedures if perforation occurs by the major possibility of contamination, and (4) the development of chronic inflammatory process in esophageal mucosa, that can predispose to the development of dysplasia and cancer. In spite of this, esophageal microbiota in the megaesophagus has never been studied. The aim of this study was to analyze qualitatively and quantitatively the microbiota in chagasic megaesophagus in comparison to the normal esophagus. Twenty-five patients (10 men and 15 women) were prospectively studied, with ages varying from 24 to 74 years (&#61507;=49,1), from March to September 2000. Fifteen patients with chagasic megaesophagus (MG), were divided into three sub- groups according to the grade of esophageal dilation: MG1 – 5 patients with megaesophagus grade I; MG2- 5 patients with megaesophagus grade II; MG3- 5 patients with megaesophagus grade III. Another group of ten patients without any esophageal disease was constituted in the Control Group (CG). The sample collection was performed using a method specially developed to avoid contamination with microorganisms of the oral cavity and oropharynx. After qualitative and quantitative analysis, the microorganisms found were described and classified as Gram positive aerobes, Gram negative aerobes, anaerobes and fungus. Statistical analysis using Kruskal-Wallis non-parametric test was performed in order to find quantitative differences of microorganisms in the different groups. In CG 40% of the cultures were positive with predominance of the genus Streptococcus sp, in concentrations that varied from 101 to 102 cfu/ml. In MG, 93,3% of the cultures were positive, with great bacterial variability and predominance of a variety of aerobic Gram-positive (Streptococcus sp was the most common) and anaerobic bacteria (Veillonella sp was the most frequent), in concentrations that varied from 101 to 105 cfu/ml. The bacterial concentrations were generally more elevated in MG3 in comparison to MG1, MG2 and CG (p<0,05). It was concluded that patients with megaesophagus present a varied microbiota constituted mostly of aerobic Gram positive and anaerobic bacteria, in concentrations that vary with the megaesophagus dilatation degree. Some of the bacteria found in MG are able to metabolize nitrates intro nitrites, an important step in the formation of nitrosamines.
70

"Estudo comparativo da função erétil em pacientes portadores da forma digestiva da Doença de Chagas" / Study comparative of the erectile function in patient bearers in the digestive way of the Chagas' disease

Valdi Camarcio Bezerra 10 December 2003 (has links)
O objetivo deste estudo foi correlacionar as alterações causadas pela doença de Chagas no sistema nervoso autônomo e a possibilidade destas alterações provocarem disfunção erétil. Foram incluídos 60 pacientes, do sexo masculino, entre 40 e 70 anos, sendo 30 com a forma digestiva da doença de Chagas e 30 como grupo controle negativos para tripanossomíase; foram utilizados o questionário auto-aplicável do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e o algoritmo de pontuação para análise e interpretação do questionário.Os resultados obtidos neste estudo comprovaram que a doença de Chagas não afetou a função erétil dos pacientes, que não há diferença significativa se a lesão é do esôfago ou de esôfago e cólon e que a doença de Chagas não deve ser considerada um fator de risco para a disfunção erétil / The objective of this study was to correlate the alterations caused by the Chagas'disease in the autonomous nervous system and the possibility of these alterations they provoke erectile dysfunction. Sixty men - between 40 and 70 years-old - were selected for the stydy: 30 men with the digestive form of the Chagas'disease and 30 of them had negative serologic findings for T. Cruzi. It was used the questionnaire of the International Index of Erectile Function (IIEF) and the punctuation algorithm for interpretation of the questionnaire. The results this study they proved that the Chagas'disease didn't affect the patients' erectile function, that there is not significant difference if the lesion is of esophagus or esophagus and colon and Chagas'disease should not be considered a risk factor for the erectile dysfunction

Page generated in 0.0463 seconds