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Parâmetros da manometria de alta resolução para avaliação da junção esofagogástrica e suas relações com o padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada / High Resolution Manometry parameters to assess barrier function of the gastroesophageal junction and its relationship with reflux pattern assessed by prolonged measurement

Queiroz, Natália Sousa Freitas 31 January 2018 (has links)
Introdução: A Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das desordens mais comuns da prática clínica. Dados americanos indicam que pirose, o sintoma mais predominante desta condição, ocorre pelo menos uma vez por semana em até 20% da população estudada. A etiologia da DRGE é multifatorial, mas a incompetência da junção esofagogástrica (JEG) tem importância crucial. Alguns parâmetros manométricos já estabelecidos para avaliação da função de barreira anti-refluxo da JEG apresentam eficácia insuficiente, provavelmente porque refletem apenas um breve e, não necessariamente representativo, período de aquisição (até 30 segundos). Este estudo testou a habilidade de novos métodos para avaliação funcional da JEG, através da manometria de alta resolução (MAR), para avaliação do padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada do pH. Métodos: Estudo multicêntrico internacional, onde 517 participantes foram submetidos à MAR associada ou não à monitorização prolongada do pH para estudo da função de barreira anti-refluxo da JEG. A morfologia da JEG, classificada através de seus três subtipos (tipo I, onde EIE e CD estão interpostos; tipo II, onde há separação entre EIE e CD de até 2 cm; e tipo III, com separação entre EIE e CD superior a 2 cm), pressão integrada do esfíncter inferior do esôfago (PI-EIE) e índice de contratilidade da junção esofagogástrica (IC-JEG) foram comparados com o índice de contratilidade da junção esofagogástrica total (IC-JEG Total), um novo parâmetro que sumariza a função de barreira da JEG durante todo o protocolo da MAR. Foi considerada anormal exposição ácida esofágica >= 4.2 % / 24 h (grupo pH-Reflux-pat), enquanto pacientes sem exposição ácida anormal compuseram o grupo pH-Reflux-fis. Resultados: 65 voluntários sadios e 452 pacientes completaram a MAR. Trezentos e oitenta (84%) dos pacientes foram submetidos à monitorização prolongada do pH. PI-EIE, IC-JEG, IC-JEG Total se correlacionaram com os subtipos morfológicos da JEG (todos p <.00001). Somente o IC-JEG Total foi consistentemente mais baixo nos pacientes pH-Reflux-pat comparados com os voluntários sadios e os pacientes do grupo pH-Reflux-fis. IC-JEG Total também foi o parâmetro isolado com melhor capacidade de predizer refluxo anormal (ponto de corte ótimo 77 mmHg·cm, AUC 0.645, p < .0001). Esse valor de ponto de corte apresentou sensibilidade de 86% e valor preditivo positivo de 57%, com especificidade de 39% e valor preditivo negativo de 74% para o diagnóstico de DRGE. Conclusão: Parâmetros da MAR que avaliam a contratilidade da JEG são capazes de distinguir pacientes com e sem exposição ácida patológica e voluntários sadios. IC-JEG Total permite um aprimoramento da avaliação da função de barreira da JEG / Background: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most common disorders in medical practice. Data from North America indicate that heartburn, the most predominant symptom of the disorder, occurs at least once a week in 20% of the studied population. Etiology of GERD is multifactorial, but incompetence of the esophagogastric junction (EGJ) appears to be of crucial importance. Established manometric parameters for assessment of EGJ barrier function are sub-optimal, potentially because they reflect only a very brief (up to 30 seconds), not necessarily representative period. This study tested the performance of novel, high-resolution manometry (HRM) parameters of EGJ function in the assessment of GERD. Methods: Patients with reflux symptoms and healthy controls (HC) underwent standard HRM associated or not with 24-hour pH monitoring. EGJ morphology, classified in three subtypes (type I, with complete overlap of the CD and the LES; type II, with minimal LES-CD separation; and type III, with LES-CD separation greater than 2 centimeters), lower esophageal sphincter pressure integral (LES-PI) and EGJ contractile integral (EGJ-CI) were compared with total-EGJ-CI, a novel parameter summarizing EGJ barrier function during the entire HRM protocol. Esophageal acid exposure >= 4.2%/24 h (pH-Reflux-pat) were considered pathological. Key Results: Sixty five HC and 452 patients completed HRM, 380 (84%) patients underwent ambulatory reflux-monitoring. LES-PI, EGJ-CI and total- EGJ- CI correlated with EGJ morphology subtypes (all p < .00001). Only total-EGJCI was consistently lower in pH-Reflux-pat subjects compared with HC and patients without GERD. Total-EGJ-CI was also the single best parameter for prediction of pathological reflux (optimal cut-off 77 mmHg·cm, AUC 0.645, P <.0001). This cutoff value showed good sensitivity 86% and positive predictive value 57%, modest specificity 39% and good negative predictive value 74% for GERD diagnosis based on pH-monitoring. Conclusion: Novel HRM parameters of EGJ function are efficient in identifying patients with and without pathological acid exposure and HC. Total EGJ-CI, a new metric that summarizes EGJ contractility over time, allows an improved assessment of EGJ barrier function
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Parâmetros da manometria de alta resolução para avaliação da junção esofagogástrica e suas relações com o padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada / High Resolution Manometry parameters to assess barrier function of the gastroesophageal junction and its relationship with reflux pattern assessed by prolonged measurement

Natália Sousa Freitas Queiroz 31 January 2018 (has links)
Introdução: A Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das desordens mais comuns da prática clínica. Dados americanos indicam que pirose, o sintoma mais predominante desta condição, ocorre pelo menos uma vez por semana em até 20% da população estudada. A etiologia da DRGE é multifatorial, mas a incompetência da junção esofagogástrica (JEG) tem importância crucial. Alguns parâmetros manométricos já estabelecidos para avaliação da função de barreira anti-refluxo da JEG apresentam eficácia insuficiente, provavelmente porque refletem apenas um breve e, não necessariamente representativo, período de aquisição (até 30 segundos). Este estudo testou a habilidade de novos métodos para avaliação funcional da JEG, através da manometria de alta resolução (MAR), para avaliação do padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada do pH. Métodos: Estudo multicêntrico internacional, onde 517 participantes foram submetidos à MAR associada ou não à monitorização prolongada do pH para estudo da função de barreira anti-refluxo da JEG. A morfologia da JEG, classificada através de seus três subtipos (tipo I, onde EIE e CD estão interpostos; tipo II, onde há separação entre EIE e CD de até 2 cm; e tipo III, com separação entre EIE e CD superior a 2 cm), pressão integrada do esfíncter inferior do esôfago (PI-EIE) e índice de contratilidade da junção esofagogástrica (IC-JEG) foram comparados com o índice de contratilidade da junção esofagogástrica total (IC-JEG Total), um novo parâmetro que sumariza a função de barreira da JEG durante todo o protocolo da MAR. Foi considerada anormal exposição ácida esofágica >= 4.2 % / 24 h (grupo pH-Reflux-pat), enquanto pacientes sem exposição ácida anormal compuseram o grupo pH-Reflux-fis. Resultados: 65 voluntários sadios e 452 pacientes completaram a MAR. Trezentos e oitenta (84%) dos pacientes foram submetidos à monitorização prolongada do pH. PI-EIE, IC-JEG, IC-JEG Total se correlacionaram com os subtipos morfológicos da JEG (todos p <.00001). Somente o IC-JEG Total foi consistentemente mais baixo nos pacientes pH-Reflux-pat comparados com os voluntários sadios e os pacientes do grupo pH-Reflux-fis. IC-JEG Total também foi o parâmetro isolado com melhor capacidade de predizer refluxo anormal (ponto de corte ótimo 77 mmHg·cm, AUC 0.645, p < .0001). Esse valor de ponto de corte apresentou sensibilidade de 86% e valor preditivo positivo de 57%, com especificidade de 39% e valor preditivo negativo de 74% para o diagnóstico de DRGE. Conclusão: Parâmetros da MAR que avaliam a contratilidade da JEG são capazes de distinguir pacientes com e sem exposição ácida patológica e voluntários sadios. IC-JEG Total permite um aprimoramento da avaliação da função de barreira da JEG / Background: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most common disorders in medical practice. Data from North America indicate that heartburn, the most predominant symptom of the disorder, occurs at least once a week in 20% of the studied population. Etiology of GERD is multifactorial, but incompetence of the esophagogastric junction (EGJ) appears to be of crucial importance. Established manometric parameters for assessment of EGJ barrier function are sub-optimal, potentially because they reflect only a very brief (up to 30 seconds), not necessarily representative period. This study tested the performance of novel, high-resolution manometry (HRM) parameters of EGJ function in the assessment of GERD. Methods: Patients with reflux symptoms and healthy controls (HC) underwent standard HRM associated or not with 24-hour pH monitoring. EGJ morphology, classified in three subtypes (type I, with complete overlap of the CD and the LES; type II, with minimal LES-CD separation; and type III, with LES-CD separation greater than 2 centimeters), lower esophageal sphincter pressure integral (LES-PI) and EGJ contractile integral (EGJ-CI) were compared with total-EGJ-CI, a novel parameter summarizing EGJ barrier function during the entire HRM protocol. Esophageal acid exposure >= 4.2%/24 h (pH-Reflux-pat) were considered pathological. Key Results: Sixty five HC and 452 patients completed HRM, 380 (84%) patients underwent ambulatory reflux-monitoring. LES-PI, EGJ-CI and total- EGJ- CI correlated with EGJ morphology subtypes (all p < .00001). Only total-EGJCI was consistently lower in pH-Reflux-pat subjects compared with HC and patients without GERD. Total-EGJ-CI was also the single best parameter for prediction of pathological reflux (optimal cut-off 77 mmHg·cm, AUC 0.645, P <.0001). This cutoff value showed good sensitivity 86% and positive predictive value 57%, modest specificity 39% and good negative predictive value 74% for GERD diagnosis based on pH-monitoring. Conclusion: Novel HRM parameters of EGJ function are efficient in identifying patients with and without pathological acid exposure and HC. Total EGJ-CI, a new metric that summarizes EGJ contractility over time, allows an improved assessment of EGJ barrier function
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Diagnóstico das lesões esofágicas em pacientes HIV-positivos utilizando a reação em cadeia da polimerase (PCR). / Diagnosis of esophageal lesions in HIV-positive patients by the polymerase chain reaction (PCR).

Colares, Jeová Keny Baima 07 December 2001 (has links)
Os pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) freqüentemente apresentam alterações digestivas, sendo o esôfago um alvo comum de lesões estruturais. A etiologia infecciosa é a mais freqüente neste grupo de pacientes. Múltiplos agentes já foram implicados como causadores de lesões esofágicas. As infecções virais são uma das principais causas de tais lesões, sendo os vírus mais implicados o citomegalovirus (CMV) e o vírus herpes simples (HSV). Muitas lesões ulceradas permanecem sem diagnóstico etiológico, mesmo após exaustiva investigação, sendo denominadas úlceras idiopáticas ou aftosas. Os métodos de diagnóstico usuais são demorados e pouco sensíveis. Assim, nosso estudo tem como principal objetivo estudar o papel do método da reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico destas lesões. Durante o período de outubro de 1996 a outubro de 1997, foram estudados 79 pacientes HIV-positivos, que foram submetidos ao exame de endoscopia digestiva alta por indicação clínica. Estes foram submetidos a 89 exames endoscópicos, sendo colhidas 96 biópsias, as quais foram armazenadas em nitrogênio líquido (50) ou em freezer a –70oC (46). O DNA foi extraído usando método baseado na lise hipotônica, digestão com proteinase K, extração com fenol-clorofórmio e precipitação em etanol. Uma quantidade fixa foi usada para amplificação em ciclador térmico, utilizando primers específicos para CMV, Herpesvirus, HPV, HIV, Haemophilus ducreyi, Treponema pallidum e as micobactérias M. tuberculosis, M. avium e M. intracellulare. O produto final foi submetido a uma eletroforese em gel de agarose e corado com brometo de etídeo. A endoscopia não revelou alterações esofágicas em 26 exames (29,2%). As alterações observadas foram monilíase esofágica em 33 exames (37,1%), úlceras em 22 (24,7%); esofagite em 10 (11,2%) e áreas lugol-negativas em 9 (10,1%). A PCR resultou positiva para o CMV em 19 amostras (19,8%), para o Herpes em 4 (4,2%), para o HPV em 17 (17,7%), para o HIV em 37 (38,5%) e para o H. ducreyi em 3 (3,1%). Nenhuma amostra foi positiva para o T. pallidum e para micobactérias. No estudo de 29 amostras de 22 úlceras esofágicas a PCR detectou o CMV em 9 amostras (31%), o Herpes em 3 (10,3%), o HPV em 6 (20,7%), o HIV em 19 (65,5%) e o H. ducreyi em 2 (6,9%) e em 8 (36,4%) não foi detectado nenhum agente. O CMV foi detectado com freqüência nas úlceras esofágicas, sendo difícil diferenciar se havia infecção ativa ou latente. O HIV teve uma incidência elevada nas biópsias de úlceras, o que pode sugerir um possível papel etiológico deste agente em tais lesões. O HPV foi o terceiro agente mais freqüente, mas não foi possível caracterizá-lo como causador de lesões esofágica ulceradas. A PCR apresentou potencial para tornar-se um método útil na investigação das lesões esofágicas em pacientes infectados pelo HIV. / Patients infected by Human Immunodeficiency Virus (HIV) usually present digestive abnormalities and the esophagus is a common target of structural lesions. Infections are the most frequent cause of esophageal lesions in these patients. Several agents were already implied in this process. Viral infections are one of the main causes of such lesions and cytomegalovirus (CMV) and herpes simplex virus (HSV) were the most involved agents. Many ulcerated lesions persist without etiologic diagnosis even after exhaustive investigation, being denominated idiopathic or aphthous ulcers. The usual diagnostic methods are difficult and have low sensitivity. Thus, the main objective of our study was to evaluate the role of the polimerase chain reaction (PCR) method in the diagnosis of these lesions. During the period of October of 1996 to October of 1997, 79 HIV-positive patients were studied. They were submitted to upper digestive endoscopies, which were indicated on clinical basis. These patients were submitted to 89 upper digestive endoscopies, being obtained 96 biopsies, which were stored in liquid nitrogen or in a 70oC freezer. DNA was extracted using a method based on hypotonic lyses, proteinase K digestion, extraction with phenol-chloroform and precipitation in ethanol. A fixed amount was used for amplification in thermal cycler, using specific primers for CMV, herpesvirus, human papillomavirus (HPV), HIV, Haemophilus ducreyi, Treponema pallidum, Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium avium and Mycobacterium intracellulare. The final products were submitted to an electrophoresis in agarose gel and stained with ethidium bromide. The endoscopies did not reveal esophageal alterations in 26 exams(29,2%). The abnormalities observed were esophageal candidiasis in 33 exams (37,1%), ulcers in 22 (24,7%); esophagitis in 10 (11,2%) and lugol-negative areas in 9 (10,1%). The PCR was positive to CMV in 19 samples (19,8%), for Herpes in 4 (4,2%), for HPV in 17 (17,7%), for HIV in 37 (38,5%) and for the H. ducreyi in 3 (3,1%). No sample was positive for T. pallidum or micobacterium. In the study of the esophageal ulcers by PCR, CMV was detected in 9 samples (31%), Herpes in 3 (10,3%), HPV in 6 (20,7%), HIV in 19 (65,5%), H. ducreyi in 2 (6,9%) and any agent was detected in 8 samples (36,4%). CMV was frequently detected in esophageal ulcers, being difficult to differentiate between active and latent infections. The HIV had an elevated incidence in ulcer biopsies, which may suggest a possible etiologic role of this virus in such lesions. HPV was the third more frequent agent, but it was not possible to attribute the esophageal lesions to that virus. In conclusion, this study suggests that the PCR can be an useful method in the investigation of esophageal lesions in HIV infected patients.
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Função motora do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Esophageal motor function in patients with gastro-esophageal reflux disease

Falcão, Angela Cristina Gomes Marinho 04 March 2010 (has links)
Introdução: A diminuição do tônus basal e da extensão do esfíncter inferior do esôfago são considerados como principais mecanismos responsável pela ocorrência de refluxo gastroesofágico. Um adequado clareamento esofágico depende da presença de peristaltismo primário e secundário efetivos. Ainda há dúvidas se o achado de alterações do peristaltismo esofágico em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico é uma anormalidade primária ou surge como consequência da agressão causada pelo refluxo. Objetivo: avaliar as alterações motoras esofágicas do esfíncter inferior do esôfago e do corpo esofágico em diferentes formas da doença do refluxo gastroesofágico. Métodos: foram selecionados 268 prontuários de pacientes encaminhados para avaliação motora do esôfago através de manometria como parte da investigação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico e foram distribuídos em quatro grupos: SE: 33 pacientes sem esofagite ao estudo endoscópico; EE: 92 pacientes que apresentavam esofagite erosiva (classificação de Los Angeles); BC: 101 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett curto (< 3 cm) e BL: 42 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett longo (> 3 cm). Resultados: O grupo SE apresentou um tamanho médio do esfíncter inferior do esôfago maior quando comparado aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Considerando esfíncter curto quando seu tamanho total encontrava-se menor do que 2 cm, os grupos EE, BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Quanto à média de pressão do esfíncter, observamos que o grupo SE apresentou valor médio maior em relação aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Observou-se que os grupos EE e BL foram semelhantes e apresentaram maior percentual de hipotonia acentuada do esfíncter inferior do esôfago quando comparados ao grupo BC. Os grupos EE, BC e BL apresentaram amplitude de contração no segmento distal, significativamente inferiores quando comparados ao grupo SE; os grupos BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Os grupos EE, BC e BL foram semelhantes em relação ao percentual de hipocontratilidade acentuada do segmento distal do corpo esofágico. Em relação à motilidade esofágica, observou-se que não houve diferença entre os grupos EE, BC e BL, o grupo SE não apresentou esta alteração. Conclusões: Os doentes com sintomas típicos de refluxo gastroesofágico, mas sem esofagite ao estudo endoscópico, não apresentaram comprometimento da função motora esofágica. Aqueles com esofagite de refluxo e esôfago de Barrett curto tiveram comprometimento da função motora esofágica, intermediárias entre os pacientes sem esofagite e com esôfago de Barrett longo. As alterações mais intensas na motilidade esofágica e esfíncter inferior do esôfago foram mais observadas no grupo com esôfago de Barrett longo. Estes fatos indicam que as alterações motoras do esôfago surgem como conseqüência do comprometimento da mucosa esofágica por RGE. / Introduction: A more extensive damage to the system of refluxate contention and to the esophageal clearance are thought to be associated to the increased occurrence of esophageal inflammation. Objective: This study aimed to assess the esophageal motor alterations of the lower esophageal sphincter and esophageal body, in the various forms of gastro-esophageal reflux disease. Methods: two hundred and sixty eigth patients were selected and split into four groups: NE: 33 patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux, albeit with no esophagitis on endoscopy; EE: 92 patients who had erosive esophagitis (Los Angeles classification); SBE: 101 patients who had short Barretts esophagus (< 3 cm); and LBE: 42 patients who had long Barretts esophagus (> 3 cm). All the patients underwent esophageal manometry with an 8-channel computerized system and a low compliance pneumo-hydraulic perfusion pump. Results: The manometric evaluation of the esophagus detected that the mean lower esophageal sphincter length in group NE was longer in comparison with the other groups (EE, SBE and LBE), which were all similar among themselves. Taking lower esophageal sphincter to be shortened with a total length equal or shorter than 2 cm, the groups EE, SBE and LBE were similar when compared one to another. This abnormality was not detected in group NE. Lower esophageal sphincter pressure, as assessed by the mean respiratory pressure, showed the group NE the highest mean value, while no difference was found between groups EE, SBE and LBE. Percentages of patients showing marked lower esophageal sphincter hypotonia (<6 mmHg) showed the groups EE and LBE had higher percentages of hypotonia as compared with group SBE. Comparison between groups EE and LBE in this respect yielded no difference. As to the mean amplitude of contraction of the distal segment swallowing complex showed that the groups EE, SBE and LBE had significantly lower amplitudes when compared with group NE; groups SBE and LBE were similar. The percentage of marked hypocontractility of the distal segment of the esophageal body (< 30 mmHg) was similar among groups EE, SBE and LBE. In relation to the esophageal motility, no difference could be detected among groups EE, SBE and LBE. Conclusions: patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux disease, albeit with no esophagitis on endoscopy didnt have alterations of esophageal motor function. The groups who had erosive esophagitis and short Barretts esophagus had intermediary alterations of esophageal function; the group long Barretts esophagus showed lower mean value and higher percentage of marked hypotonia of LES and the highest percentage of marked hypocontractility and alteration in esophageal periltalsis. These findings sugest also that esophageal abnormalities are secondary to esophageal mucosa damage.
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Doença de Chagas e carcinogênese: influência do interferon-y e GBP-2

Melo, Marcelo Maia Caixeta de 27 June 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-09-27T15:41:08Z No. of bitstreams: 1 marcelomaiacaixetademelo_tese.pdf: 11249406 bytes, checksum: 55e0affbf2716e2a9db836ff23bb3bc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-27T15:41:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marcelomaiacaixetademelo_tese.pdf: 11249406 bytes, checksum: 55e0affbf2716e2a9db836ff23bb3bc8 (MD5) Previous issue date: 2014-06-27 / Introduction: Chagasic megaesophagus (ME) is associated with a higher occurrence of esophagus cancer, while adenomas and adenocarcinomas are rare in the Chagasic Megacolon (MC). Concentration alterations in some proteins may be associated either with esophagic and colorectal carcinogenesis or with chagasic megacolon and megaesophagus. Objective: Study the association between digestive Chagas disease and carcinogenesis, considering the influence of c-Myc, GBP-2, APC, IFN- and T.cruzi proteins. Material and Method: Blocks of paraffin wax containing fragments of mucous membrane early diagnosed as 1 – normal esophagus (n=16); 2 – chagasic megaesophagus (n=10); 3 – normal colon (n=10) and 4 – chagasic megacolon (n=10) were selected. These tissues were analysed by means of immunohistochemical technique using c-Myc, GBP-2, APC, IFN- and T.cruzi antibodies. Results: The result of the GBP-2 protein expression showed higher positivity in ME (100%) when compared to MC (40%) (p = 0.011). Comparing ME with normal esophagus there was significant difference (p = 0.001), having 100% of positivity for GBP-2 in megaesophagus and 31.3% in normal esophagus. In the analysis of the IFN- expression in MC and normal colon a higher positivity was observed in MC (90%) in relation to normal colon (30%) being the difference significant (p = 0.02). As for the expression of IFN- protein, a higher positivity was observed in MC (90%) in relation to ME (40%). Conclusions: A higher frequency of expression of GBP-2 protein in chagasic megaesophagus and IFN- in chagasic megacolon explains, respectively, the increase of espinocellular carcinoma incidence in patients with chagasic megaesophagus and the protector effect of the chagasic megacolon against the colorectal adenocarcinoma. / Introdução: Megaesôfago chagásico (ME) está associado a maior ocorrência do câncer de esôfago enquanto no megacólon chagásico (MC) adenomas e adenocarcinomas são raros. Alteração nas concentrações de algumas proteínas pode estar associada tanto à carcinogênese esofágica e colorretal como ao megacólon e megaesôfago chagásicos. Objetivo: estudar a associação entre forma digestiva da doença de Chagas e carcinogênese, considerando-se a influência das proteínas c-Myc, GBP-2, APC, IFN- e T. cruzi. Material e Método: Foram selecionados blocos de parafina contendo fragmentos de mucosa anteriormente diagnosticados como; (1) esôfago normal (n=16); (2) megaesôfago chagásico (n=10); (3) cólon normal (n=10) e (4) megacólon chagásico (n=10). Esses tecidos foram analisados por meio de técnica imunoistoquímica utilizando os anticorpos c-Myc, GBP-2, APC, IFN- e T. cruzi. Resultados: O resultado da expressão da proteína GBP-2 mostrou maior positividade no ME (100%) quando comparado com MC (40%) (P = 0,011). Comparando ME com esôfago normal houve diferença significativa (P = 0,001), tendo 100% de positividade para GBP-2 no megaesôfago e 31,3% no esôfago normal. Na análise da expressão do IFN- no MC e cólon normal verificou-se maior positividade no MC (90%) em relação ao cólon normal (30%), sendo a diferença significativa (P = 0,02). A expressão da proteína IFN- apresentou maior positividade no MC (90%) em relação ao ME (40%). Conclusões: A maior frequência de expressão das proteínas GBP-2 no megaesôfago chagásico e IFN- no megacólon chagásico explicam, respectivamente, o aumento da incidência de carcinoma espinocelular em portadores de megaesôfago chagásico e o efeito protetor do megacólon chagásico contra o adenocarcinoma colorretal.
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Úlceras esofágicas em portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana: etiologia e análise comparativa entre métodos diagnósticos / Esophageal ulcers in Human Immunodeficiency virus carriers: Etiology and comparative analysis among diagnostic methods

Brunaldi, Mariângela Ottoboni 19 February 2010 (has links)
As infecções virais são as maiores responsáveis pelas úlceras esofágicas no portador do HIV, sendo o Citomegalovírus (CMV) o agente mais observado, seguido pelo Herpes Vírus Simples (HSV). A abordagem clínica adequada e a utilização de métodos diagnósticos precisos são de grande relevância para o estabelecimento etiológico. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a prevalência de úlceras esofágicas em portadores do HIV; pesquisar os agentes etiológicos associados; verificar a acurácia dos métodos diagnósticos comparando as impressões obtidas pela endoscopia digestiva alta (EDA), histologia utilizando o método de Hematoxilina-Eosina (H&E) e Imuno-histoquímica (IH) para pesquisa de CMV e HSV; avaliar o impacto da coloração para fungos (Gomori metenamina prata- GMS) e bacilos álcool-ácidos resistentes [BAAR- Ziehl-Neelsen (ZN)] e a relevância numérica da amostragem tecidual na avaliação etiológica. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, do tipo transversal, baseado em levantamento de dados demográficos, clínico-laboratoriais, endoscópicos obtidos por revisão de prontuários e análise histológica às cegas de biópsias endoscópicas (H&E, IH, GMS e ZN) de úlceras esofágicas em 41 portadores do HIV, no período de agosto de 2002 a setembro de 2006. A IH foi considerada método padrão. No período avaliado, 399 portadores do HIV submeteram-se à EDA, detectando-se úlcera esofágica em 41 pacientes (23 homens, 25 a 56 anos) com uma prevalência de 10,27%. A mediana da contagem de CD4 foi 49 céls/mm3 e da carga viral 58869,5 cópias/ml. A EDA revelou 29/41úlceras esofágicas suspeitas de infecção pelo CMV; 7/41 pelo HSV; 2/41 relacionada ao refluxo gastroesofágico (DRGE); 1/41 por monilíase; 1/41 por paracoccidioidomicose (PCM) e 1/41 inespecífica. O H&E detectou: 25/41 úlceras com aspectos inflamatórios inespecíficos (61%); 6/41 associadas à monilíase (16%); 4/41 por infecção pelo CMV (10%); 2/41 HSV (5%); 1/41CMV e HSV (2%); 1/41 por PCM (2%); 1/41 devido a Histoplasmose (2%) e 1/41 infiltração neoplásica por Linfoma não Hodgkin (2%). A IH para CMV e HSV confirmou os achados do H&E e detectou mais um caso. A EDA revelou sensibilidade alta (100%) para a detecção da úlcera esofágica, especificidade baixa para a caracterização etiológica viral (15%) quando comparada ao H&E e a IH. O H&E mostrou-se um método adequado para avaliação etiológica com sensibilidade de 87% e especificidade de 100% quando comparada a IH. A pesquisa de BAAR pelo ZN foi negativa nas 34 amostras realizadas. O GMS confirmou a presença de fungos detectados ao H&E e foi fundamental na caracterização morfológica do Histoplasma capsulatum e do Paraccocidioides brasiliensis. O número de amostras não influenciou na avaliação etiológica final. Os nossos achados recomendam o H&E como método adequado na avaliação etiológica de úlceras esofágicas no portador do HIV e indicam a IH para pesquisa viral somente nos casos suspeitos, porém, não típicos ao H&E. / Viral infections are the main cause of esophageal ulcers in HIV carriers, cytomegalovirus (CMV) being the most frequently observed, followed by Herpes Simplex Virus (HSV). An appropriate clinical approach and the use of precise diagnostic methods are very important for etiological evaluation. The aim of this work has been: to evaluate the prevalence of esophageal ulcers in HIV carriers; to research the associated etiological agents; to check the accuracy of the diagnostic methods, comparing the impressions obtained by the upper gastrointestinal endoscopy (UGE), histology using the Hematoxiline-Eosin (H&E) method, and immunohistochemistry (IH) to investigate CMV and HSV; to evaluate the impact of the staining for fungus (Gomori methenamine silver GMS) and for resistant alcohol-acid bacillus (BAAR-Ziehl-Neelsen ZN), and the numerical relevance of tissue samples in the etiological characterization. This is a descriptive, retrospective, transversal study, based on demographic, clinic-laboratorial and endoscopic data, obtained by the review of medical charts and blind histological analysis of endoscopic biopsies (H&E, IH, GMS an ZN) of esophageal ulcers of 41 HIV carriers, from August 2002 to September 2006. The IH has been chosen as the standard method. Along the evaluated period, 399 HIV carriers were submitted to UGE, and esophageal ulcer was detected in 41 patients (25 to 56 years old, 23 males), with a prevalence of 10.27%. The median of the CD4 count was 49 cells/mm3, and the viral load 58869.5 copies/ml. UGE has revealed 29/41 esophageal ulcers under suspicion of infection by CMV; 7/41 by HSV; 2/41 related to gastroesophageal reflux (GER)/ 1/41 by moniliasis; 1/41 by paracoccidioidomycosis (PCM) and 1/41 non-specific. H&E has detected 25/41 ulcers with non-specific inflammatory aspects (61%); 6/41 associated with moniliasis (16%); 4/41 caused by CMV infection (10%); 2/41 by HSV (5%); 1/41 by CMV and HSV (2%); 1/41 by PCM (2%); 1/41 due to Hystoplasmosis (2%) and 1/41, to neoplastic infiltration by non-Hodgkin lymphoma (2%). IH for CMV and HSV has confirmed the H&E findings and has detected another case. UGE has revealed high sensitivity (100%) for the detection of esophageal ulcer and low specificity for the viral etiological characterization (15%), as compared to H&E and IH. H&E has shown to be an adequate method for the etiological evaluation, with 87% of sensitivity and 100% of specificity, as compared to IH. BAAR research by ZN was negative in the 34 samples studied. GMS has confirmed the presence of fungus detected by H&E and has been fundamental in the morphological characterization of Histoplasma capsulatum and Paraccocidioides brasiliensis. Our findings support the use of H&E as a suitable method for the etiological evaluation of esophageal ulcers in HIV carriers and indicate IH for viral search only in suspect cases that are non-typical under H&E.
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Úlceras esofágicas em portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana: etiologia e análise comparativa entre métodos diagnósticos / Esophageal ulcers in Human Immunodeficiency virus carriers: Etiology and comparative analysis among diagnostic methods

Mariângela Ottoboni Brunaldi 19 February 2010 (has links)
As infecções virais são as maiores responsáveis pelas úlceras esofágicas no portador do HIV, sendo o Citomegalovírus (CMV) o agente mais observado, seguido pelo Herpes Vírus Simples (HSV). A abordagem clínica adequada e a utilização de métodos diagnósticos precisos são de grande relevância para o estabelecimento etiológico. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a prevalência de úlceras esofágicas em portadores do HIV; pesquisar os agentes etiológicos associados; verificar a acurácia dos métodos diagnósticos comparando as impressões obtidas pela endoscopia digestiva alta (EDA), histologia utilizando o método de Hematoxilina-Eosina (H&E) e Imuno-histoquímica (IH) para pesquisa de CMV e HSV; avaliar o impacto da coloração para fungos (Gomori metenamina prata- GMS) e bacilos álcool-ácidos resistentes [BAAR- Ziehl-Neelsen (ZN)] e a relevância numérica da amostragem tecidual na avaliação etiológica. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, do tipo transversal, baseado em levantamento de dados demográficos, clínico-laboratoriais, endoscópicos obtidos por revisão de prontuários e análise histológica às cegas de biópsias endoscópicas (H&E, IH, GMS e ZN) de úlceras esofágicas em 41 portadores do HIV, no período de agosto de 2002 a setembro de 2006. A IH foi considerada método padrão. No período avaliado, 399 portadores do HIV submeteram-se à EDA, detectando-se úlcera esofágica em 41 pacientes (23 homens, 25 a 56 anos) com uma prevalência de 10,27%. A mediana da contagem de CD4 foi 49 céls/mm3 e da carga viral 58869,5 cópias/ml. A EDA revelou 29/41úlceras esofágicas suspeitas de infecção pelo CMV; 7/41 pelo HSV; 2/41 relacionada ao refluxo gastroesofágico (DRGE); 1/41 por monilíase; 1/41 por paracoccidioidomicose (PCM) e 1/41 inespecífica. O H&E detectou: 25/41 úlceras com aspectos inflamatórios inespecíficos (61%); 6/41 associadas à monilíase (16%); 4/41 por infecção pelo CMV (10%); 2/41 HSV (5%); 1/41CMV e HSV (2%); 1/41 por PCM (2%); 1/41 devido a Histoplasmose (2%) e 1/41 infiltração neoplásica por Linfoma não Hodgkin (2%). A IH para CMV e HSV confirmou os achados do H&E e detectou mais um caso. A EDA revelou sensibilidade alta (100%) para a detecção da úlcera esofágica, especificidade baixa para a caracterização etiológica viral (15%) quando comparada ao H&E e a IH. O H&E mostrou-se um método adequado para avaliação etiológica com sensibilidade de 87% e especificidade de 100% quando comparada a IH. A pesquisa de BAAR pelo ZN foi negativa nas 34 amostras realizadas. O GMS confirmou a presença de fungos detectados ao H&E e foi fundamental na caracterização morfológica do Histoplasma capsulatum e do Paraccocidioides brasiliensis. O número de amostras não influenciou na avaliação etiológica final. Os nossos achados recomendam o H&E como método adequado na avaliação etiológica de úlceras esofágicas no portador do HIV e indicam a IH para pesquisa viral somente nos casos suspeitos, porém, não típicos ao H&E. / Viral infections are the main cause of esophageal ulcers in HIV carriers, cytomegalovirus (CMV) being the most frequently observed, followed by Herpes Simplex Virus (HSV). An appropriate clinical approach and the use of precise diagnostic methods are very important for etiological evaluation. The aim of this work has been: to evaluate the prevalence of esophageal ulcers in HIV carriers; to research the associated etiological agents; to check the accuracy of the diagnostic methods, comparing the impressions obtained by the upper gastrointestinal endoscopy (UGE), histology using the Hematoxiline-Eosin (H&E) method, and immunohistochemistry (IH) to investigate CMV and HSV; to evaluate the impact of the staining for fungus (Gomori methenamine silver GMS) and for resistant alcohol-acid bacillus (BAAR-Ziehl-Neelsen ZN), and the numerical relevance of tissue samples in the etiological characterization. This is a descriptive, retrospective, transversal study, based on demographic, clinic-laboratorial and endoscopic data, obtained by the review of medical charts and blind histological analysis of endoscopic biopsies (H&E, IH, GMS an ZN) of esophageal ulcers of 41 HIV carriers, from August 2002 to September 2006. The IH has been chosen as the standard method. Along the evaluated period, 399 HIV carriers were submitted to UGE, and esophageal ulcer was detected in 41 patients (25 to 56 years old, 23 males), with a prevalence of 10.27%. The median of the CD4 count was 49 cells/mm3, and the viral load 58869.5 copies/ml. UGE has revealed 29/41 esophageal ulcers under suspicion of infection by CMV; 7/41 by HSV; 2/41 related to gastroesophageal reflux (GER)/ 1/41 by moniliasis; 1/41 by paracoccidioidomycosis (PCM) and 1/41 non-specific. H&E has detected 25/41 ulcers with non-specific inflammatory aspects (61%); 6/41 associated with moniliasis (16%); 4/41 caused by CMV infection (10%); 2/41 by HSV (5%); 1/41 by CMV and HSV (2%); 1/41 by PCM (2%); 1/41 due to Hystoplasmosis (2%) and 1/41, to neoplastic infiltration by non-Hodgkin lymphoma (2%). IH for CMV and HSV has confirmed the H&E findings and has detected another case. UGE has revealed high sensitivity (100%) for the detection of esophageal ulcer and low specificity for the viral etiological characterization (15%), as compared to H&E and IH. H&E has shown to be an adequate method for the etiological evaluation, with 87% of sensitivity and 100% of specificity, as compared to IH. BAAR research by ZN was negative in the 34 samples studied. GMS has confirmed the presence of fungus detected by H&E and has been fundamental in the morphological characterization of Histoplasma capsulatum and Paraccocidioides brasiliensis. Our findings support the use of H&E as a suitable method for the etiological evaluation of esophageal ulcers in HIV carriers and indicate IH for viral search only in suspect cases that are non-typical under H&E.
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Videofluoroscopia da Deglutição : alterações esofágicas em pacientes com disfagia / Videofluoroscopic swallowing study : esophageal alterations in patients with dysphagia

Scheeren, Betina January 2013 (has links)
Introdução: A Videofluoroscopia da Deglutição (VFD) é um exame dinâmico e permite a avaliação de todo o processo da deglutição, entretanto, a maioria dos estudos publicados relata apenas alterações na orofaringe e transição faringoesofágica, não sendo rotina o estudo do esôfago. O objetivo da presente pesquisa foi verificar a prevalência de alterações na fase esofágica à VFD em pacientes com disfagia cervical. Métodos: Pacientes com queixa de disfagia cervical submetidos à Videofluoroscopia da Deglutição incluindo estudo esofágico entre maio de 2010 e maio de 2012 tiveram seus exames revisados retrospectivamente. Os pacientes foram classificados em dois grupos: Grupo I - sem diagnóstico etiológico pré-estabelecido e Grupo II – com diagnóstico de doença neurológica. Durante o exame os pacientes ingeriram três consistências de alimento (líquido, pastoso e sólido) contrastadas com sulfato de bário e 19 itens foram analisados segundo protocolo. A fase esofágica foi considerada alterada quando apenas um dos itens avaliados estivesse comprometido. Resultados: Trezentos e trinta e três (n=333) pacientes consecutivos foram estudados com 213 (64%) no Grupo I e 120 (36%) no Grupo II. Alterações esofágicas foram identificadas em 104 (31%) pacientes, sendo a prevalência maior no Grupo I (36,2%), principalmente, nos itens clareamento esofágico (16,9%) e contrações terciárias (16,4%). Pudemos observar que 12% dos indivíduos do Grupo I apresentaram somente alteração em fase esofágica. Conclusão: Avaliação da fase esofágica durante a Videofluoroscopia da Deglutição identificou alterações esofágicas em um terço dos pacientes com queixa de disfagia cervical, principalmente no grupo sem diagnóstico etiológico pré-estabelecido. / Introduction: Videofluoroscopic Swallowing Study (VFSS) is a dynamic exam and allows the evaluation of the complete swallowing process. However, most published studies have only reported alterations in the oropharynx and pharyngoesophageal transition, leaving the analysis of the esophagus an under researched area. The goal of this study was to investigate the prevalence of alterations in the esophageal phase thorough VFSS in patients with cervical dysphagia. Methods: Consecutive patients with cervical dysphagia who underwent VFSS including esophageal analysis between May 2010 and May 2012 had their exams retrospectively reviewed. Patients were classified into two groups: Group I - without a pre-established etiological diagnosis and Group II - with neurological disease. During the exam, the patients ingested three different consistencies of food (liquid, pasty and solid) contrasted with barium sulfate and 19 items were analyzed according to a protocol. The esophageal phase was considered abnormal when at least one of the evaluated items was compromised. Results: Three hundred and thirty-three (n = 333) consecutive patients were studied - 213 (64%) in Group I and 120 (36%) in Group II. Esophageal alterations were found in 104 (31%) patients, with a higher prevalence in Group I (36,2%), especially on the items esophageal clearance (16,9%) and tertiary contractions (16,4%). It was observed that 12% of individuals in Group I only presented alterations on the esophageal phase. Conclusion: Evaluation of the esophageal phase of swallowing during VFSS detects abnormalities in patients with cervical dysphagia, especially in the group without pre-established etiological diagnosis.
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Doença do refluxo gastroesofágico não-erosiva : qualidade de vida relacionada à saúde entre indivíduos com refluxo ácido positivo ou negativo à phmetria esofágica prolongada

Vargas, Márcia da Silva January 2007 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) tem alta prevalência no mundo ocidental e é uma das causas mais freqüentes de consultas médicas. A sua definição abrange tanto sintomas quanto lesões secundárias ao refluxo do conteúdo gastro-duodenal para o esôfago e órgãos adjacentes e, também, uma definida diminuição na qualidade de vida dos indivíduos afetados. DRGE pode apresentar-se em duas formas: uma com erosões - forma erosiva - e a outra sem erosões - forma não-erosiva - ao exame endoscópico do esôfago. Essa última, também denominada internacionalmente, como non-erosive reflux disease ou NERD é, hoje, reconhecida como a mais freqüente apresentação da doença do refluxo. Indivíduos com a forma NERD têm sintomas clínicos semelhantes aos da forma erosiva tais como pirose, regurgitação, dor torácica, tosse crônica, etc... mas sua resposta ao tratamento com fármacos que bloqueiam o refluxo ácido, do tipo inibidores da bomba de prótons, é inferior aos com a forma erosiva. Na verdade pacientes com NERD constituem um grupo heterogêneo com diferentes etiopatogenias, no qual apenas um subgrupo tem refluxo ácido comprovado. A qualidade de vida relacionada à saúde em indíviduos com NERD é inferior a da população geral, mas eventuais diferenças entre indivíduos com refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria são desconhecidas. Objetivo: Identificar pacientes com NERD e medir a sua qualidade de vida relacionada à saúde entre indivíduos com e sem refluxo ácido à pHmetria esofágica prolongada. Pacientes e métodos: Indivíduos com sintomas suspeitos para doença do refluxo gastroesofágico encaminhados para estudo por pHmetria esofágica prolongada que preenchessem os critérios para NERD e que não utilizassem medicações para refluxo gastresofágico ou para depressão nos últimos seis meses, foram convidados a participar da pesquisa e responderam ao questionário, auto-aplicável, SF-36 composto por 36 questões com a geração de escores em 8 domínios (capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental). Os escores desse grupo foram comparados com os de um controle histórico da população geral e entre indivíduos com refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria. Resultados: entre 179 indivíduos, 42 foram incluidos, com idade média de 45 anos, sendo 30 (71,4%) mulheres. Os escores dos indivíduos com NERD foram inferiores aos da população geral em todos os domínios sendo, estatísticamente significativos nos domínios: aspectos físicos, dor, vitalidade, aspectos emocionais e saúde mental. Os escores entre indivíduos com resultados para refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria, não apresentaram diferenças significativas entre si para os oito domínios avaliados pelo SF-36. Conclusões: a qualidade de vida relacionada à saúde entre indivíduos sintomáticos com NERD e refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria esofágica prolongada é semelhante.
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Doença do refluxo gastroesofágico não-erosiva : qualidade de vida relacionada à saúde entre indivíduos com refluxo ácido positivo ou negativo à phmetria esofágica prolongada

Vargas, Márcia da Silva January 2007 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) tem alta prevalência no mundo ocidental e é uma das causas mais freqüentes de consultas médicas. A sua definição abrange tanto sintomas quanto lesões secundárias ao refluxo do conteúdo gastro-duodenal para o esôfago e órgãos adjacentes e, também, uma definida diminuição na qualidade de vida dos indivíduos afetados. DRGE pode apresentar-se em duas formas: uma com erosões - forma erosiva - e a outra sem erosões - forma não-erosiva - ao exame endoscópico do esôfago. Essa última, também denominada internacionalmente, como non-erosive reflux disease ou NERD é, hoje, reconhecida como a mais freqüente apresentação da doença do refluxo. Indivíduos com a forma NERD têm sintomas clínicos semelhantes aos da forma erosiva tais como pirose, regurgitação, dor torácica, tosse crônica, etc... mas sua resposta ao tratamento com fármacos que bloqueiam o refluxo ácido, do tipo inibidores da bomba de prótons, é inferior aos com a forma erosiva. Na verdade pacientes com NERD constituem um grupo heterogêneo com diferentes etiopatogenias, no qual apenas um subgrupo tem refluxo ácido comprovado. A qualidade de vida relacionada à saúde em indíviduos com NERD é inferior a da população geral, mas eventuais diferenças entre indivíduos com refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria são desconhecidas. Objetivo: Identificar pacientes com NERD e medir a sua qualidade de vida relacionada à saúde entre indivíduos com e sem refluxo ácido à pHmetria esofágica prolongada. Pacientes e métodos: Indivíduos com sintomas suspeitos para doença do refluxo gastroesofágico encaminhados para estudo por pHmetria esofágica prolongada que preenchessem os critérios para NERD e que não utilizassem medicações para refluxo gastresofágico ou para depressão nos últimos seis meses, foram convidados a participar da pesquisa e responderam ao questionário, auto-aplicável, SF-36 composto por 36 questões com a geração de escores em 8 domínios (capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental). Os escores desse grupo foram comparados com os de um controle histórico da população geral e entre indivíduos com refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria. Resultados: entre 179 indivíduos, 42 foram incluidos, com idade média de 45 anos, sendo 30 (71,4%) mulheres. Os escores dos indivíduos com NERD foram inferiores aos da população geral em todos os domínios sendo, estatísticamente significativos nos domínios: aspectos físicos, dor, vitalidade, aspectos emocionais e saúde mental. Os escores entre indivíduos com resultados para refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria, não apresentaram diferenças significativas entre si para os oito domínios avaliados pelo SF-36. Conclusões: a qualidade de vida relacionada à saúde entre indivíduos sintomáticos com NERD e refluxo ácido patológico e não patológico à pHmetria esofágica prolongada é semelhante.

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