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Análise molecular do gene p53 em pacientes com esofagite, metaplasia intestinal da cárdia e esôfago de BarrettPilger, Diogo Andre January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do risco de esofagite péptica endoscópica em pacientes com dispepsia funcional após a erradicação do Helicobacter pyloriOtt, Eduardo Andre January 2002 (has links)
Em países onde a prevalência do Helicobacter pylori (Hp) vem declinando, tem-se constatado elevação na incidência da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O possível papel protetor do Hp na DRGE foi sugerido, mas tem sido questionado na literatura. Na dispepsia funcional, onde o benefício do tratamento do Hp é incerto, o risco de desenvolvimento de esofagite péptica é controverso. O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o risco de desenvolvimento de esofagite péptica endoscópica em pacientes com dispepsia funcional doze meses após a erradicação do Hp. Neste ensaio clínico randomizado, controlado com placebo, foram incluídos 157 pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro de 1998 a maio de 2001, nos quais o diagnóstico de dispepsia funcional foi estabelecido (critérios de Roma II). Randomização duplo-cega foi realizada para a utilização de Lansoprazol + antibióticos (grupo antibiótico) ou Lansoprazol + Placebos (grupo controle) por 10 dias. A erradicação do Hp foi estabelecida pelo teste da urease e exame histológico. Esofagite péptica endoscópica foi definida segundo a classificação de Los Angeles por dois endoscopistas “cegos”. A idade média dos pacientes estudados foi de 40,4 anos, dos quais 87% da raça caucasiana. Cento e trinta e oito pacientes completaram o estudo após um período mediano de 14 meses de acompanhamento. A taxa de erradicação do Hp foi de 93,4% no grupo antibiótico (71/76) e de 1,6% (1/62) no grupo controle. Diagnósticos endoscópicos de esofagite péptica, todos de intensidade leve (grau A), foram estabelecidos em 12,5% (9/72) dos pacientes que erradicaram o Hp versus 9,1% (6/66) daqueles que permaneceram infectados (risco relativo= 1,38; IC 95%: 0,52 – 3,65). Os resultados permitem concluir que a erradicação do Hp não é fator de risco para o desenvolvimento de esofagite péptica endoscópica nessa população predominantemente caucasiana de dispépticos funcionais. / In countries where the prevalence of the Helicobacter pylori (Hp) has been declining, one has noticed the increase in the incidence of the gastroesophageal reflux disease (GERD). The possible protecting role of the Hp in the GERD has been suggested although questioned by the literature. In the functional dyspepsia where the benefit from the Hp treatment is uncertain, the risk of reflux oesophagitis is controversial. The aim of this study was to evaluate the risk of reflux oesophagitis in patients with functional dyspepsia twelve months after the Hp eradication. This randomized, placebo-controlled trial included 157 patients submitted to gastrointestinal endoscopy in the Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil, between January 1998 and May 2001. Functional dyspepsia was diagnosed according to the Rome II criteria. Double-blind randomization was performed to 10 days of Lansoprazole + antibiotics (antibiotic group) or Lansoprazole + Placebos (control group) . The Hp eradication was established by urease test and histological examination. Reflux oesophagitis was defined according to the Los Angeles classification by two “blind” endoscopists. The average age of the studied patients was 40,4, 87% out of them were of the Caucasian race. One hundred and thirty-eight patients completed the study after an median follow-up period of 14 months. The eradication rate of the Hp was of 93,4% in the antibiotic group (71/76) and of 1,6% (1/62) in the control group. Endoscopic diagnoses of reflux oesophagitis, all of them of mild intensity (grade A), were established in 12,5% (9/72) of the patients who eradicated the Hp versus 9,1% (6/66) of those who remained infected (relative risk = 1,38; CI 95%: 0,52 – 3,65). The results allow concluding that Hp eradication is not a risk factor for reflux oesophagitis in this predominantly Caucasian population of functional dyspeptic subjects.
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Influência do óxido nítrico na cicatrização da esofagite erosiva em fumantes / Influence of nitric oxide on healing of erosive esophagitis in smokersGuimarães, Roberta Balbino Honório 22 November 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O cigarro é citado como um possível fator externo que influencia sobre a fisiopatologia e a evolução da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O cigarro contém uma quantidade significativa de óxido nítrico (NO). Os objetivos deste trabalho foram avaliar, em pacientes fumantes com DRGE erosiva, o papel do NO, pela análise de seus precursores: nitratos salivar (SNO3) e gástrico (GNO3) e nitrito salivar (SNO2), nos resultados de cicatrização após tratamento clínico, bem como comparar esta cicatrização com não-fumantes. MATERIAIS E MÉTODOS: 31 pacientes (grupo GF) adultos fumantes, com sintomas típicos de DRGE e endoscopia digestiva alta (EDA) mostrando esofagite A ou B de Los Angeles e 10 adultos não-fumantes, com mesmas características de DRGE em sintomas e EDA (grupo GNF) realizaram manometria esofágica, pHmetria de 24 horas, dosagens de bicarbonato salivar, dosagens de SNO3, GNO3 e SNO2. Foram tratados com pantoprazol 40 mg/dia por oito semanas e repetiram a EDA. Comparou-se os grupos GF e GNF e também os grupos que cicatrizaram (grupo GC=18 pacientes) e não cicatrizaram (grupo GNC=23 pacientes). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A cicatrização da esofagite erosiva ocorreu em dez pacientes (32,2%) em GF e oito pacientes (80%) em GNF (p<0,05). A manometria esofágica não mostrou diferenças estatísticas na avaliação do esfíncter inferior do esôfago (EIE) entre GF e GNF (p=0,517). A pHmetria de 24 horas mostrou maior intensidade de refluxo ácido em fumantes, com diferença estatisticamente significativa entre GF e GNF (p<0,05), com médias em GF: escore de DeMeester: 35,26, porcentagem de tempo com pH<4: 8,67 e tempo total com pH <4: 120,42 no GF, e médias no GNF: escore de DeMeester: 12,53, porcentagem de tempo com pH<4: 2,97 e tempo total com pH <4: 2,97. Bicarbonato salivar médio foi 4,54 uM/L em GF e 2,90 uM/L em GNF (p<0,05), portanto fumantes têm maior depuração esofágica. SNO2 média foi maior em GF (69,60 uM) que GNF (38,60 uM) (p<0,05), que pode estar relacionada à aquisição de NO diretamente da fumaça do cigarro e sua provável oxidação a SNO2 quando entra em contato com bicarbonato salivar (básico). SNO3 média foi 226,88 ?M em GF e 197,02 uM em GNF (p=0,304). GNO3 média foi 134,56 uM em GF e 125,63 uM em GNF (p=0,699). Comparando-se GC e GNC houve diferença estatística (p<0,05) somente em SNO3 (médias - GC: 172,36 uM e GNC: 256,57 uM). Este se mostrou relacionado à manutenção da erosão na mucosa esofágica, grupo (GNC) com 91,3% dos pacientes sendo fumantes. A manometria e a pHmetria tiverem, respectivamente, p=0,935 na avaliação do EIE e p=0,235 para escore de DeMeester, p=0,194 para porcentagem de tempo total com pH<4 e p=0,214 para tempo total com pH<4. GNO3 teve média em GC de 112,09 uM e em GNC de 148,26 uM (p=0,157). SNO2 foi em média de 62,07 uM em GC e 61,67 uM em GNC (p=0,977). Bicarbonato salivar teve média de 3,88 uM/L em GC e 4,36 uM/L em GNC (p=0,491). CONCLUSÕES: O cigarro pode ser considerado como uma co-morbidade capaz de piorar os resultados do tratamento clínico da esofagite erosiva, e o NO do cigarro está relacionado a esta piora. / INTRODUCTION: Cigarettes are one of the possible external factors to influence the physiopathology and the evolution of the gastroesophageal reflux disease (GERD). Cigarettes contain a significant amount of nitric oxide (NO). The objectives of this work were, in smokers with erosive esophagitis, to evaluate the role of the nitric oxide (NO), carrying out an assessment of its precursors: salivary nitate (SNO3), gastric nitrate (GNO3) and salivary nitrite (SNO2), in the healing after clinical treatment, as well as to compare healing between smokers and non-smokers. MATERIALS AND METHODS: 31 adults smokers (group GS), who had typical GERD symptoms and an upper endoscopy which showed Los Angeles grade A or B esophagitis and ten non-smoker adults patients, with the same GERD symptoms and with similar esophagitis (group GNS), were submitted to esophageal manometry, 24-hour pHmetry, salivary bicarbonate count, and counts of SNO3, GNO3 and SNO2. Then they were treated with pantoprazole 40 mg/day for eight weeks and repeated upper endoscopy. We compared the groups GS and GNS, and the group where healing was observed (group GH=18 patients) with the group with no healing (GNH=23 patients). RESULTS/ DISCUSSION: Erosive esophagitis healing occured in ten patients (32.2%) of the GS and eight patients (80%) of the GNS (p <0.05). Esophageal manometry didn\'t show significantly statistical differences in the evaluation of the lower esophageal sphincter (LES), between GS and GNS (p=0.517). 24-hour pHmetry showed a more intense reflux in smokers, with significantly statistical differences between GS and GNS (p <0.05) in DeMeester score averages of: 35.26, percent of time with pH <4: 8.67 and total time with pH <4: 120.42 in GS, and DeMeester score averages of: 12.53, percent of time with pH <4: 2.97 and total time with pH <4: 2.97 in GNS. Mean salivary bicarbonate was 4.54 uM/L in GS and 2.90 uM/L in GNS (p <0.05), so smokers have more esophageal clearance. Mean SNO2 was higher (69.60 uM) in GS than in GNS (38.60 uM) (p <0.05), that can be related to the acquisition of NO directly from the cigarette smoke and its probable oxidation to SNO2 when it gets in touch with bicarbonate in the saliva (basic). Mean SNO3 was 226.88 uM in GS and 197.02 uM in GNS (p=0.304). Mean GNO3 was 134.56 uM in the GS and 125.63 uM in GNS (p=0.699). When comparing GH and GNH significantly statistical differences were found (p <0.05) only in SNO3 (mean - GH: 172.36 uM and GNH: 256.57 uM). Higher doses of SNO3 were related to the maintenance of the erosion in the esophageal mucuosae, group (GNH) with 91.3% of patients being smokers. Manometry and pHmetry were, respectively, p=0.935 in evaluation of the lower esophageal sphincter (LES) and p=0.235 for DeMeester score, p=0.194 for percentage of total time with pH <4 and p=0.214 for total time with pH <4 between GH and GNH. Mean GNO3 in GH was of 112.09 uM and in GNH of 148.26 uM (p=0.157). Mean SNO2 was on average 62.07 uM in the GH and 61.67 uM in the GNH (p=0.977). Mean salivary bicarbonate was 3.88 uM/L in GH and 4.36uM/L in GNH (p=0.491). CONCLUSIONS: Cigarette smoking can be considered as a co-moribidity factor capable of worsening results of erosive esophagitis results, and its NO is related to this worsening.
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk proteinBarbosa, Adriana Marcia da Silva Cunha 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk proteinAdriana Marcia da Silva Cunha Barbosa 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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Influência do óxido nítrico na cicatrização da esofagite erosiva em fumantes / Influence of nitric oxide on healing of erosive esophagitis in smokersRoberta Balbino Honório Guimarães 22 November 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O cigarro é citado como um possível fator externo que influencia sobre a fisiopatologia e a evolução da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O cigarro contém uma quantidade significativa de óxido nítrico (NO). Os objetivos deste trabalho foram avaliar, em pacientes fumantes com DRGE erosiva, o papel do NO, pela análise de seus precursores: nitratos salivar (SNO3) e gástrico (GNO3) e nitrito salivar (SNO2), nos resultados de cicatrização após tratamento clínico, bem como comparar esta cicatrização com não-fumantes. MATERIAIS E MÉTODOS: 31 pacientes (grupo GF) adultos fumantes, com sintomas típicos de DRGE e endoscopia digestiva alta (EDA) mostrando esofagite A ou B de Los Angeles e 10 adultos não-fumantes, com mesmas características de DRGE em sintomas e EDA (grupo GNF) realizaram manometria esofágica, pHmetria de 24 horas, dosagens de bicarbonato salivar, dosagens de SNO3, GNO3 e SNO2. Foram tratados com pantoprazol 40 mg/dia por oito semanas e repetiram a EDA. Comparou-se os grupos GF e GNF e também os grupos que cicatrizaram (grupo GC=18 pacientes) e não cicatrizaram (grupo GNC=23 pacientes). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A cicatrização da esofagite erosiva ocorreu em dez pacientes (32,2%) em GF e oito pacientes (80%) em GNF (p<0,05). A manometria esofágica não mostrou diferenças estatísticas na avaliação do esfíncter inferior do esôfago (EIE) entre GF e GNF (p=0,517). A pHmetria de 24 horas mostrou maior intensidade de refluxo ácido em fumantes, com diferença estatisticamente significativa entre GF e GNF (p<0,05), com médias em GF: escore de DeMeester: 35,26, porcentagem de tempo com pH<4: 8,67 e tempo total com pH <4: 120,42 no GF, e médias no GNF: escore de DeMeester: 12,53, porcentagem de tempo com pH<4: 2,97 e tempo total com pH <4: 2,97. Bicarbonato salivar médio foi 4,54 uM/L em GF e 2,90 uM/L em GNF (p<0,05), portanto fumantes têm maior depuração esofágica. SNO2 média foi maior em GF (69,60 uM) que GNF (38,60 uM) (p<0,05), que pode estar relacionada à aquisição de NO diretamente da fumaça do cigarro e sua provável oxidação a SNO2 quando entra em contato com bicarbonato salivar (básico). SNO3 média foi 226,88 ?M em GF e 197,02 uM em GNF (p=0,304). GNO3 média foi 134,56 uM em GF e 125,63 uM em GNF (p=0,699). Comparando-se GC e GNC houve diferença estatística (p<0,05) somente em SNO3 (médias - GC: 172,36 uM e GNC: 256,57 uM). Este se mostrou relacionado à manutenção da erosão na mucosa esofágica, grupo (GNC) com 91,3% dos pacientes sendo fumantes. A manometria e a pHmetria tiverem, respectivamente, p=0,935 na avaliação do EIE e p=0,235 para escore de DeMeester, p=0,194 para porcentagem de tempo total com pH<4 e p=0,214 para tempo total com pH<4. GNO3 teve média em GC de 112,09 uM e em GNC de 148,26 uM (p=0,157). SNO2 foi em média de 62,07 uM em GC e 61,67 uM em GNC (p=0,977). Bicarbonato salivar teve média de 3,88 uM/L em GC e 4,36 uM/L em GNC (p=0,491). CONCLUSÕES: O cigarro pode ser considerado como uma co-morbidade capaz de piorar os resultados do tratamento clínico da esofagite erosiva, e o NO do cigarro está relacionado a esta piora. / INTRODUCTION: Cigarettes are one of the possible external factors to influence the physiopathology and the evolution of the gastroesophageal reflux disease (GERD). Cigarettes contain a significant amount of nitric oxide (NO). The objectives of this work were, in smokers with erosive esophagitis, to evaluate the role of the nitric oxide (NO), carrying out an assessment of its precursors: salivary nitate (SNO3), gastric nitrate (GNO3) and salivary nitrite (SNO2), in the healing after clinical treatment, as well as to compare healing between smokers and non-smokers. MATERIALS AND METHODS: 31 adults smokers (group GS), who had typical GERD symptoms and an upper endoscopy which showed Los Angeles grade A or B esophagitis and ten non-smoker adults patients, with the same GERD symptoms and with similar esophagitis (group GNS), were submitted to esophageal manometry, 24-hour pHmetry, salivary bicarbonate count, and counts of SNO3, GNO3 and SNO2. Then they were treated with pantoprazole 40 mg/day for eight weeks and repeated upper endoscopy. We compared the groups GS and GNS, and the group where healing was observed (group GH=18 patients) with the group with no healing (GNH=23 patients). RESULTS/ DISCUSSION: Erosive esophagitis healing occured in ten patients (32.2%) of the GS and eight patients (80%) of the GNS (p <0.05). Esophageal manometry didn\'t show significantly statistical differences in the evaluation of the lower esophageal sphincter (LES), between GS and GNS (p=0.517). 24-hour pHmetry showed a more intense reflux in smokers, with significantly statistical differences between GS and GNS (p <0.05) in DeMeester score averages of: 35.26, percent of time with pH <4: 8.67 and total time with pH <4: 120.42 in GS, and DeMeester score averages of: 12.53, percent of time with pH <4: 2.97 and total time with pH <4: 2.97 in GNS. Mean salivary bicarbonate was 4.54 uM/L in GS and 2.90 uM/L in GNS (p <0.05), so smokers have more esophageal clearance. Mean SNO2 was higher (69.60 uM) in GS than in GNS (38.60 uM) (p <0.05), that can be related to the acquisition of NO directly from the cigarette smoke and its probable oxidation to SNO2 when it gets in touch with bicarbonate in the saliva (basic). Mean SNO3 was 226.88 uM in GS and 197.02 uM in GNS (p=0.304). Mean GNO3 was 134.56 uM in the GS and 125.63 uM in GNS (p=0.699). When comparing GH and GNH significantly statistical differences were found (p <0.05) only in SNO3 (mean - GH: 172.36 uM and GNH: 256.57 uM). Higher doses of SNO3 were related to the maintenance of the erosion in the esophageal mucuosae, group (GNH) with 91.3% of patients being smokers. Manometry and pHmetry were, respectively, p=0.935 in evaluation of the lower esophageal sphincter (LES) and p=0.235 for DeMeester score, p=0.194 for percentage of total time with pH <4 and p=0.214 for total time with pH <4 between GH and GNH. Mean GNO3 in GH was of 112.09 uM and in GNH of 148.26 uM (p=0.157). Mean SNO2 was on average 62.07 uM in the GH and 61.67 uM in the GNH (p=0.977). Mean salivary bicarbonate was 3.88 uM/L in GH and 4.36uM/L in GNH (p=0.491). CONCLUSIONS: Cigarette smoking can be considered as a co-moribidity factor capable of worsening results of erosive esophagitis results, and its NO is related to this worsening.
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"Doença do refluxo gastroesofágico: influência da cepa cagA do Helicobacter pylori na resposta terapêutica à inibição da bomba protônica em pacientes com esofagite erosiva leve" / Gastroesphageal reflux disease : influence of cagA strains of Helicobacter pylori in the proton pump inhibition therapeutic response in patients with low grade erosive esophagitisBarbuti, Ricardo Correa 20 April 2006 (has links)
Foram estudados 83 pacientes com esofagite erosiva graus I e II, pela classificação de Savary-Miller modificada, divididos em 3 grupos. Um sem Helicobacter pylori, dois outros com Helicobacter pylori, com e sem o gene cagA. Avaliou-se a participação da bactéria e de seu gene cagA, associados à estudo histopatológico de antro e corpo e à gastrinemia basal, na cicatrização da mucosa do esôfago após tratamento com pantoprazol 40 mg ao dia por 6 semanas. Verificou-se que a presença do Helicobacter pylori, independentemente da presença do gene cagA, facilita a cicatrização esofágica. Indivíduos com gastrinemias maiores também tendem a cicatrizar melhor. Não houve relação do resultado do estudo histopatológico com a resposta terapêutica / Eighty three patients with grade I-II of the modified Savary-Miller classification have been studied. They were divided in three groups. One without Helicobacter pylori infection, two with the bacterium, one with and other without the cagA gene. We verified the influence of cagA status, histopathology of antrum and body of the stomach and gastrinemia in the esophageal healing rates after treatment with pantoprazole 40 mg once a day for six weeks. Helicobacter pylori presence but not cagA status and gastrinemia led to better healing rates. Histopathology of the gastric mucosa did not influence the response
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O efeito do bypass gástrico na doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com obesidade mórbidaMadalosso, Carlos Augusto Scussel January 2013 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição extremamente prevalente que demanda elevados custos sociais e econômicos. Sua ocorrência tem variado entre 5% e 31% da população adulta em vários estudos realizados no Brasil. A falta de critérios de definições da doença pode explicar tamanha variação percentual. No sentido de se compreender melhor o comportamento da doença, um amplo debate por reconhecidos estudiosos em DRGE foi conduzido com o propósito de se alcançar um consenso em termos de definição e caracterização dessa doença. DRGE ficou, assim, definida pelo então denominado Consenso de Montreal como a ocorrência de sintomas perturbadores e/ou complicações induzidas por refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago. Quanto à etiologia, uma associação causal entre fatores ambientais, comportamentais e genéticos tem sido proposta. A obesidade, cuja prevalência tem aumentado mundialmente, é sabidamente uma condição que se encontra associada a sintomas típicos de refluxo ou lesão esofágica expressa por esofagite de refluxo, esôfago de Barrett ou adenocarcinoma do esôfago. Estudos populacionais podem subestimar a prevalência da DRGE em obesos em consequência da redução da percepção de sintomas nesse grupo de doentes. Os tratamentos utilizados na DRGE são o medicamentoso e o cirúrgico. Este último consiste na fundoplicatura associada à hiatoplastia com índices de sucesso próximos a 90%. Contudo, recidiva da DRGE após cirurgia antirrefluxo ocorre em cerca de um terço dos pacientes obesos. Recentemente, o bypass gástrico (BPG), padrão-ouro no tratamento da obesidade mórbida, tem sido proposto como alternativa no tratamento da DRGE. Este estudo teve por foco avaliar resultado do BPG em promover controle da DRGE através de parâmetros subjetivos e objetivos. A análise foi realizada em 53 pacientes consecutivos candidatos ao BPG que foram investigados no pré-operatório, aos 6 e aos 36 meses (média 39 meses) após o BPG. Os pacientes foram submetidos à avaliação subjetiva por questionário de sintomas de DRGE validado para língua portuguesa, através de sintomas, e objetiva com endoscopia e pHmetria de 24h. Além disso, foram avaliados radiologicamente para a presença pré-operatória de hérnia hiatal. O presente estudo conclui que os sintomas de DRGE, exposição ácida do esôfago e injúria mucosa do esôfago apresentam resposta favorável com o BPG que se mantém em seguimento superior a três anos. Resultados em longo prazo são necessários para confirmar essa operação como técnica de escolha para tratar DRGE em indivíduos com obesidade severa que buscam tratamento cirúrgico para aliviar sintomas típicos de refluxo.
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Aspectos histopatológicos da esofagite eosinofílica em crianças e adolescentesDaud, Juliana Salomão 10 July 2017 (has links)
Introdução: Esofagite eosinofílica (EoE) é uma desordem clínico-patológica, caracterizada por sintomas de disfunção esofágica e alterações histopatológicas com inflamação composta principalmente por eosinófilos, sendo necessário, pelo último consenso, 15 ou mais eosinófilos/campo microscópico de grande aumento (cmga). Contudo, esse achado histopatológico geralmente está acompanhado de outras alterações morfológicas na mucosa esofágica que fazem parte do quadro de resposta inflamatória e que têm sido cada vez mais investigadas. Objetivos: Descrever achados histopatológicos em biópsias de pacientes pediátricos e adolescentes com EoE e compará-las aos de pacientes com quadro clínico de epigastralgia. Material e métodos: Foram analisadas biópsias esofágicas, sendo dezessete com diagnóstico de EoE e dezessete com epigastralgia. Analisaram-se aspectos histopatológicos e imuno-histoquímicos, como número máximo de eosinófilos, alongamento das papilas, hiperplasia de células da camada basal, espaços intercelulares, microabscessos e expressão de CD1a. Resultados: Entre os achados histopatológicos, alongamento das papilas e hiperplasia da camada basal foram observados em todos os participantes com EoE e em nenhuma amostra do grupo epigastralgia. Aumento do espaço intercelular foi encontrado em todos os pacientes com EoE e em 29,41% dos pacientes com epigastralgia. Conclusões: A quantidade de eosinófilos pode não mostrar por si só a complexidade da EoE. Estudos futuros devem ser realizados tentando definir se algum achado morfológico pode ajudar no diagnóstico diferencial entre EoE e eosinofilia esofágica responsiva ao inibidor de bomba de prótons e se poderiam ser utilizados para acompanhamento da eficácia do tratamento da EoE. / Introduction: Eosinophilic esophagitis (EoE) is a clinical-pathological disorder, characterized by symptoms related to esophageal dysfunction and histopathological alterations with inflammatory reactions primarily composed of eosinophils, being necessary, by the last consensus, 15 or more eosinófilos / high-power field (hpf). However, this histopathological finding is usually accompanied by other morphological changes in the esophageal mucosa that are part of an inflammatory response that has been increasingly investigated. Objective: To describe the histopathological findings from biopsies of pediatric and adolescent patients with EoE and to compare them with those from patients with clinical symptoms of epigastralgia. Material and methods: The results of esophageal cultures from biopsies were analyzed, seventeen with EoE diagnosis and seventeen with epigastralgia. The histopathological and immunohistochemical aspects, such as maximum number of eosinophils, papillary elongation, basal cell hyperplasia, dilatation of intercellular spaces, microabscesses, and CD1a expression were analyzed. Results: Among the histopathological findings, papillary elongation and basal cell layer hyperplasia were observed in all participants with EoE and in any of the sample of the epigastralgia group. Dilated intercellular space was found in all patients with EoE and in 29.41% of patients with epigastralgia. Conclusions: The amount of eosinophils may not by itself show the complexity of EoE. Future studies should be carried out in order to determine if any morphological findings may help in the differential diagnosis between EoE and proton-pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia, and whether they could be used to monitor the effectiveness of the EoE treatment. / Dissertação (Mestrado)
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O efeito do bypass gástrico na doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com obesidade mórbidaMadalosso, Carlos Augusto Scussel January 2013 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição extremamente prevalente que demanda elevados custos sociais e econômicos. Sua ocorrência tem variado entre 5% e 31% da população adulta em vários estudos realizados no Brasil. A falta de critérios de definições da doença pode explicar tamanha variação percentual. No sentido de se compreender melhor o comportamento da doença, um amplo debate por reconhecidos estudiosos em DRGE foi conduzido com o propósito de se alcançar um consenso em termos de definição e caracterização dessa doença. DRGE ficou, assim, definida pelo então denominado Consenso de Montreal como a ocorrência de sintomas perturbadores e/ou complicações induzidas por refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago. Quanto à etiologia, uma associação causal entre fatores ambientais, comportamentais e genéticos tem sido proposta. A obesidade, cuja prevalência tem aumentado mundialmente, é sabidamente uma condição que se encontra associada a sintomas típicos de refluxo ou lesão esofágica expressa por esofagite de refluxo, esôfago de Barrett ou adenocarcinoma do esôfago. Estudos populacionais podem subestimar a prevalência da DRGE em obesos em consequência da redução da percepção de sintomas nesse grupo de doentes. Os tratamentos utilizados na DRGE são o medicamentoso e o cirúrgico. Este último consiste na fundoplicatura associada à hiatoplastia com índices de sucesso próximos a 90%. Contudo, recidiva da DRGE após cirurgia antirrefluxo ocorre em cerca de um terço dos pacientes obesos. Recentemente, o bypass gástrico (BPG), padrão-ouro no tratamento da obesidade mórbida, tem sido proposto como alternativa no tratamento da DRGE. Este estudo teve por foco avaliar resultado do BPG em promover controle da DRGE através de parâmetros subjetivos e objetivos. A análise foi realizada em 53 pacientes consecutivos candidatos ao BPG que foram investigados no pré-operatório, aos 6 e aos 36 meses (média 39 meses) após o BPG. Os pacientes foram submetidos à avaliação subjetiva por questionário de sintomas de DRGE validado para língua portuguesa, através de sintomas, e objetiva com endoscopia e pHmetria de 24h. Além disso, foram avaliados radiologicamente para a presença pré-operatória de hérnia hiatal. O presente estudo conclui que os sintomas de DRGE, exposição ácida do esôfago e injúria mucosa do esôfago apresentam resposta favorável com o BPG que se mantém em seguimento superior a três anos. Resultados em longo prazo são necessários para confirmar essa operação como técnica de escolha para tratar DRGE em indivíduos com obesidade severa que buscam tratamento cirúrgico para aliviar sintomas típicos de refluxo.
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