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Determinação do gasto energético basal medido por calorimetria indireta em pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago / The objective of this study was to determine the Basal Energy Expenditure (BEE) of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the esophagus by indirect calorimetry (IC)Becker, Camila Beltrame January 2012 (has links)
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi determinar o Gasto Energético Basal (GEB) através da Calorimetria Indireta (CI) em pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago (CEE). Métodos: Estudo transversal com 30 pacientes internados com diagnóstico de CEE submetidos à CI antes de iniciar a terapia oncológica. A avaliação nutricional foi realizada a partir de parâmetros antropométricos (Índice de Massa Corporal, Circunferência do Braço, Dobra Cutânea Triciptal, Circunferência Muscular do Braço e Percentual de Perda de Peso), parâmetros bioquímicos (albumina, transferrina e Proteína C Reativa) e bioimpedância tetrapolar. Além disso, foram determinados a capacidade pulmonar e o estadiamento clínico. A CI foi realizada depois de uma noite de jejum. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A média do GEB pela CI foi de 1.421,8 ± 348,2 kcal e pela Equação de Harris e Benedict (EHB) de 1.310,6 ± 215,1 kcal. A EHB subestimou o GEB comparado com a CI (p= 0,014). Foi encontrada diferença significativa no GEB entre os pacientes desnutridos (1.181,7 ± 278,1 kcal) e bem nutridos (1.509,1 ± 334,1 kcal) pelo IMC (p=0,020). Pelo %PP não foram encontradas diferenças significativas entre o GEB dos pacientes com PP significativa e não significativa (p=0,526). Entre os pacientes que apresentavam o percentual de massa magra abaixo do esperado, foi encontrada GEB de 1.408,9 ± 364,3 kcal, enquanto que os que tinham o percentual de massa magra adequado o GEB foi de 1.538,4 ± 97,5 kcal (p=0,550). Não houve associação entre o GEB pela CI e o estadiamento (p=0,255) e o Índice de Tiffeneau (p=0,946). Na associação entre os exames laboratoriais e o GEB pela CI, não foram encontradas associações significativas entre os que tinham alteração e os que não a tinham (p= 0,364, 0,309 e 0,780, respectivamente). Conclusões: O GEB de pacientes com CEE foi subestimado pela EHB sem fator injúria e superestimado pela EHB com fator injúria de 1,3 quando comparado ao GEB medido pela CI. / Expenditure (BEE) of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the esophagus by indirect calorimetry (IC). Methods: Cross-sectional study involving 30 patients admitted with a diagnosis of SCC who underwent IC before starting cancer therapy. Nutritional assessment was conducted using anthropometric parameters (body mass index, arm circumference, triceps skinfold thickness, arm muscle circumference and percentage weight loss), biochemical parameters (albumin, transferrin and Creactive protein) and tetrapolar bioimpedance analysis. Additionally, lung capacity and clinical staging were determined. IC was carried out after overnight fasting. P values <0.05 were considered statistically significant. Results: The mean of the BEE for IC and Harris-Benedict equation were 1421.8 ± 348.2 kcal/day and 1310.6 ± 215.1 kcal/day, respectively. The HBE underestimated the BEE when compared with IC (p=0.014). A significant difference was found in the BEE between malnourished (1181.7 ± 278.1 kcal/day) and well-nourished (1509.1 ± 334.1 kcal/day) patients by BMI (p=0.020). In terms of percentage weight loss, no significant difference was found in BEE between patients with significant or non-significant weight loss (p=0.526). BEE for patients presenting with a lower than expected lean body mass was 1408.9 ± 364.3 kcal/day, whereas for those with an adequate lean body mass it was 1538.4 ± 97.5 kcal/day (p=0.550). No association was found between BEE measured by IC and clinical staging (p=0.255) or the Tiffeneau Index (p=0.946). Additionally, when comparing laboratory examinations with BEE measured by IC, no significant association was found between those with and those without alterations (p=0.364, 0.309 and 0.780 respectively). Conclusion: When compared to BEE measured by IC of patients with SCC, it was found that the HBE without injury factor underestimated, whereas the HBE with an injury factor of 1.3 overestimated BEE.
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Avaliação dos escores MELD, Child-Turcotte-Pugh, APRI, contagem de plaquetas e testes hepáticos como indicadores da presença de varizes de esôfago com ou sem necessidade de profilaxia para sangramento / MELD, Child-Turcotte-Pugh, APRI, platelets count and liver tests as predictive models for the presence of esophageal varices and variceal bleedingTafarel, Jean Rodrigo [UNIFESP] 29 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2010-10-29 / Objetivo: Determinar se o escore MELD (Model for end-stage liver disease), classificação de Child-Turcotte-Pugh (CTP), APRI (AST to platelet ratio index), testes hepáticos e contagem de plaquetas são preditores da presença de varizes esofágicas (VE) ou de VE com necessidade de profilaxia para sangramento varicoso (VNP). Métodos: Trezentos pacientes cirróticos (193 homens; média etária de 53,10 anos; hepatite C crônica como etiologia predominante da cirrose) foram analisados prospectivamente. Considerou-se como VE de fino calibre aquelas que desapareciam com a insuflação do órgão; médio calibre aquelas que ocupavam até 1/3 da luz esofágica e de grosso calibre aquelas que ocupavam mais do que 1/3 da luz. Varizes de médio e grosso calibre foram consideradas VNP. Realizaram-se análises uni e multivariada para estabelecer a relação entre a presença de varizes (qualquer calibre e VNP) e as características destes pacientes (MELD, classificação CTP, APRI, exames de bioquímica hepática e contagem de plaquetas). Resultados: Cento e setenta e um pacientes (57%) possuíam VE, dos quais 35% (n = 105) possuíam VNP. A distribuição das VE de acordo com a classificação de CTP foi: A, 49%; B, 75,30% e C, 80% (p < 0,01). Em análise univariada os preditores independentes da presença de VE foram: MELD > 8 (p = 0,02); APRI > 1,64 (p = 0,01); contagem plaquetária inferior a 93.000/mm3 (p < 0,01); AST > 1,34xLSN (p = 0,01) e bilirrubina total > 1mg/dl (p = 0,04). Escore MELD acima de 8 teve o maior valor discriminante para a presença de VE, com sensibilidade de 80,10% e especificidade de 51,20%. Fatores independentemente associados à VNP foram: trombocitopenia (< 92.000/mm3; p < 0,01) e AST > 1,47xLSN (p = 0,03). Contagem plaquetária < 92.000/mm3 possui sensibilidade de 65,70% e especificidade de 57,90% para a presença de VNP. Conclusões: Escore MELD elevado foi o melhor preditor isolado da presença de VE de qualquer calibre e plaquetopenia < 92.000/mm3, foi o melhor preditor para varizes com necessidade de profilaxia. No entanto, nenhum destes concilia altos valores de sensibilidade e especificidade. / Purpose: The aim of this study was to determine whether MELD, Child-Turcotte-Pugh (CTP) class, APRI and laboratory tests could predict the presence of EV or varices which need prophylactic therapy (EV with medium or large size). Methods: Three hundred cirrhotic patients (193 men; mean age 53,1 years; majority with cirrhosis from chronic C hepatitis) were prospective analyzed. Uni and multivariate analysis were used to evaluate associations between the presence of EV (any size and medium or large EV) and patients’ characteristics (MELD, CTP class, APRI, platelets count and liver tests). Small varices were regarded as those which flatten with insufflation; medium varices those which protruded less than 1/3 of the lumen and large ones those which protruded more than 1/3. Results: One hundred seventy one patients (57%) had EV, of whom 35% (105) had varices which need prophylactic therapy. The distribution of EV according to the CTP class was as follows: A, 49%; B, 75,3% and C, 80%. Independent predictors of the presence of EV were: MELD > 8 (p = 0,02); APRI > 1,64 (p = 0,01); a platelet count < 93.000/mm3 (p < 0,01); AST > 1,34xUNL (p = 0,01) and total bilirubin > 1 mg/dl (p = 0,04). MELD > 8 had the highest discriminative value for presence of EV with sensitivity of 80,1% and specificity of 51,2%. Factors independently associated with EV which need prophylactic therapy were: thrombocytopenia (< 92.000/mm3; p < 0,01) and AST > 1,47xUNL (p = 0,03). A platelet count < 92.000/mm3 had sensitivity of 65,7% and specificity of 57,9% for the presence of varices which need prophylactic therapy. Conclusions: High values on MELD are associated with EV and thrombocytopenia (< 92.000/mm3), with varices which need prophylactic therapy. Considering their low sensitivity and specificity, it is suggested to maintain the recommendation of upper gastrointestinal endoscopy for all cirrhotic patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Segurança do risedronato na cirrose hepática: análise endoscópica de pacientes com varizes esofágicas em tratamento de osteoporose / Safety of risedronate on hepatic cirrhosis: endoscopic analysis of patients with esophageal varices in treatment for osteoporosisLima, Talles Bazeia 28 February 2018 (has links)
Submitted by Talles Bazeia Lima (tallesbazeialima@gmail.com) on 2018-04-25T11:46:30Z
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Previous issue date: 2018-02-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A osteoporose é uma complicação frequente da cirrose hepática (CH) que pode levar a fraturas, comprometendo a qualidade e a expectativa de vida. Bisfosfonatos são frequentemente utilizados para reduzir o risco de fraturas por osteoporose, mas podem provocar danos à mucosa gastrointestinal. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança do risedronato em pacientes com CH e varizes de esôfago (VE). De 354 pacientes com CH, 164 foram considerados elegíveis e alocados de acordo com a densidade mineral óssea após densitometria. No grupo intervenção, 52 indivíduos com osteoporose receberam tratamento com risedronato oral (35 mg / semana), suplementação de cálcio e vitamina D. No grupo controle, 51 indivíduos com osteopenia receberam apenas suplementação de cálcio e vitamina D. Todos foram submetidos a endoscopias de vigilância durante 1 ano e à densitometria ao final do estudo. A média etária e a proporção de mulheres foi maior no grupo intervenção. O MELD (Model of End-Stage Liver Disease) no grupo intervenção e controle foi 9,6 (5,9-15,5) e 10,3 (6,5-19), respectivamente (p= 0,047). O grupo controle teve mais casos de doença hepática alcoólica (p< 0,001). Em ambos os grupo a maioria dos indivíduos tinha classificação Child-Pugh A e VE de baixo risco de sangramento. Não houve diferença entre os grupos quanto aos achados endoscópicos observados durante a intervenção. Não houve hemorragia digestiva alta no grupo intervenção, mas em 2 casos do grupo controle. O grupo intervenção foi o único em que houve ganho de massa óssea (coluna lombar): média do T score -3,2 e -2,7 pré e pós-tratamento, respectivamente (p= 0,001). Porém houve mais casos de artralgia e mialgia nesse grupo (p= 0,031 e 0,006), respectivamente. Esses resultados, de efeito prático imediato, sugerem que o risedronato é seguro na CH compensada com VE de baixo risco de sangramento sob vigilância endoscópica. / Osteoporosis is a common complication of liver cirrhosis that can lead to fractures, compromising quality of life and survival rate. Bisphosphonates are often used to reduce the risk of fractures caused by osteoporosis, but can lead to digestive mucosal damage. The aim of this study was to evaluate the safety of risedronate for patients with cirrhosis and esophageal varices. Of the 354 cirrhotic patients invited to participate, 164 were considered eligible and allocated according to the bone mineral density after densitometry. In the intervention group, 52 individuals with osteoporosis received oral risedronate 35 mg weekly plus calcium and vitamin D supplementation. In the control group, 51 individuals with osteopenia received only calcium and vitamin D supplementation. All the subjects underwent surveillance endoscopies within 1 year and another bone densitometry at the end of the trial. The mean age and the proportion of women were higher in the intervention group. The Model of End-Stage Liver Disease (MELD) scores in the intervention and control group were 9.6 (5.9-15.5) and 10.3 (6.5-19), respectively (p= 0.047). The control group had more subjects with alcoholic liver disease (p< 0.001). In both groups the majority of the individuals had Child-Pugh A classification and low-risk bleeding esophageal varices. There was no difference between the groups regarding esdoscopic findings during the intervention. There was no upper gastrointestinal bleeding in the intervention group but 2 in the control group. The intervention group was the only one that achieved increase in bone density (lumbar spine): Mean T score -3,2 and -2,7 pre and post treatment, respectively (p= 0,001). However, arthralgia and myalgia were more frequent in this group (p= 0.031 and 0.006 respectively). The results, which are of immediate practical effect, suggest that risedronate is safe in compensated liver cirrhosis with low-risk bleeding esophageal varices under endoscopic surveillance and allowed a gain of bone mass. / FAPESP: 2016/07117-9
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Avaliação da qualidade de vida em pacientes portadores de câncer de esôfago submetidos à inserção de stent esofágico auto-expansível /Fresca, Aldenir. January 2012 (has links)
Orientador: Erika Veruska Paiva Ortolan / Banca: Gilberto Fava / Banca: Vinicius de Lima Vazquez / Resumo: Objetivo: Avaliação da qualidade de vida dos pacientes portadores de câncer de esôfago inoperável submetidos à inserção de stents esofágicos auto-expansíveis como opção no tratamento paliativo da neoplasia avançada. Pacientes e métodos: Avaliação prospectiva de 50 pacientes admitidos no Departamento de Endoscopia do Hospital de Câncer de Barretos com câncer de esôfago inoperável, em estágio avançado e com indicação de tratamento paliativo no período de agosto de 2007 a setembro de 2009. Os pacientes foram encaminhados para o Departamento de Endoscopia após serem estadiados pela classificação TNM e realizados exames. Após definido o tratamento paliativo com stent, os pacientes foram avaliados nas primeiras 24 horas (M0) ainda em ambiente hospitalar, 7dias (M1), 8 (M2) e 16 (M3) semanas após a colocação do stent, aplicando o questionário EORTC QLQ-C30 (versão 3), Escala do Índice de Karnofsky, classificação do grau disfagia, sintoma de dor retroesternal através escala numérico-verbal, avaliação nutricional e tempo de sobrevida. As perguntas foram respondidas pelos pacientes e nos casos de dificuldade de entendimento ou leitura os mesmos foram orientados por uma equipe de enfermagem treinada. Resultados: dos 50 pacientes que participaram do estudo, 41 eram homens (82%) e 9 eram mulheres (18%). Os stents utilizados, todos autoexpansíveis, de tecnologia totalmente brasileira, foram 32 recobertos e 18 descobertos e o local mais comum da neoplasia maligna foi o terço médio do esôfago e o tipo histológico carcinoma de células escamosas em todos os pacientes. A disfagia melhorou significativamente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objectives: Evaluation of quality of life in patients with inoperable esophageal cancer submitted to insertion of self expandable stent as an option on the palliative treatment of advanced neoplasia. Patients and methods: Prospective evaluation of 50 patients admitted at the endoscopy department of Barretos Cancer Hospital with inoperable esophageal cancer in an advanced state with indication of palliative treatment during the period from August 2007 to September 2009. The patients were forwarded to the endoscopy department after being staged by the TNM classification. After have defined the palliative treatment with stent, patients were evaluated during on the first 24 hours (M0) still at the hospital, 7 days (M1), 8(M2) and 16(M3) weeks, after stent placement applying the EORTC QLQ-C30 (version 3) questionnaire, scale of the Karnofsky index, dysphagia, retrosternal pain symptoms, through verbal numeric scale, nutritional evaluation, and survival time. The questions were answered by the patients and in cases of difficulty in understanding or reading they were guided by a trained nursing staff. They followed exclusion and inclusion criteria for the stent insertion. Results: of 50 patients that participated on the study, 41 were men (82 %) and 9 women (18%). The stents used were all self expandable stent of totally Brazilian technology , 32 were covered and 18 uncovered and the most common places for malignant neoplasia were the third medium of the esophagus and the histological type were squamous cells carcinoma in all patients... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Determinação do gasto energético basal medido por calorimetria indireta em pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago / The objective of this study was to determine the Basal Energy Expenditure (BEE) of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the esophagus by indirect calorimetry (IC)Becker, Camila Beltrame January 2012 (has links)
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi determinar o Gasto Energético Basal (GEB) através da Calorimetria Indireta (CI) em pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago (CEE). Métodos: Estudo transversal com 30 pacientes internados com diagnóstico de CEE submetidos à CI antes de iniciar a terapia oncológica. A avaliação nutricional foi realizada a partir de parâmetros antropométricos (Índice de Massa Corporal, Circunferência do Braço, Dobra Cutânea Triciptal, Circunferência Muscular do Braço e Percentual de Perda de Peso), parâmetros bioquímicos (albumina, transferrina e Proteína C Reativa) e bioimpedância tetrapolar. Além disso, foram determinados a capacidade pulmonar e o estadiamento clínico. A CI foi realizada depois de uma noite de jejum. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A média do GEB pela CI foi de 1.421,8 ± 348,2 kcal e pela Equação de Harris e Benedict (EHB) de 1.310,6 ± 215,1 kcal. A EHB subestimou o GEB comparado com a CI (p= 0,014). Foi encontrada diferença significativa no GEB entre os pacientes desnutridos (1.181,7 ± 278,1 kcal) e bem nutridos (1.509,1 ± 334,1 kcal) pelo IMC (p=0,020). Pelo %PP não foram encontradas diferenças significativas entre o GEB dos pacientes com PP significativa e não significativa (p=0,526). Entre os pacientes que apresentavam o percentual de massa magra abaixo do esperado, foi encontrada GEB de 1.408,9 ± 364,3 kcal, enquanto que os que tinham o percentual de massa magra adequado o GEB foi de 1.538,4 ± 97,5 kcal (p=0,550). Não houve associação entre o GEB pela CI e o estadiamento (p=0,255) e o Índice de Tiffeneau (p=0,946). Na associação entre os exames laboratoriais e o GEB pela CI, não foram encontradas associações significativas entre os que tinham alteração e os que não a tinham (p= 0,364, 0,309 e 0,780, respectivamente). Conclusões: O GEB de pacientes com CEE foi subestimado pela EHB sem fator injúria e superestimado pela EHB com fator injúria de 1,3 quando comparado ao GEB medido pela CI. / Expenditure (BEE) of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the esophagus by indirect calorimetry (IC). Methods: Cross-sectional study involving 30 patients admitted with a diagnosis of SCC who underwent IC before starting cancer therapy. Nutritional assessment was conducted using anthropometric parameters (body mass index, arm circumference, triceps skinfold thickness, arm muscle circumference and percentage weight loss), biochemical parameters (albumin, transferrin and Creactive protein) and tetrapolar bioimpedance analysis. Additionally, lung capacity and clinical staging were determined. IC was carried out after overnight fasting. P values <0.05 were considered statistically significant. Results: The mean of the BEE for IC and Harris-Benedict equation were 1421.8 ± 348.2 kcal/day and 1310.6 ± 215.1 kcal/day, respectively. The HBE underestimated the BEE when compared with IC (p=0.014). A significant difference was found in the BEE between malnourished (1181.7 ± 278.1 kcal/day) and well-nourished (1509.1 ± 334.1 kcal/day) patients by BMI (p=0.020). In terms of percentage weight loss, no significant difference was found in BEE between patients with significant or non-significant weight loss (p=0.526). BEE for patients presenting with a lower than expected lean body mass was 1408.9 ± 364.3 kcal/day, whereas for those with an adequate lean body mass it was 1538.4 ± 97.5 kcal/day (p=0.550). No association was found between BEE measured by IC and clinical staging (p=0.255) or the Tiffeneau Index (p=0.946). Additionally, when comparing laboratory examinations with BEE measured by IC, no significant association was found between those with and those without alterations (p=0.364, 0.309 and 0.780 respectively). Conclusion: When compared to BEE measured by IC of patients with SCC, it was found that the HBE without injury factor underestimated, whereas the HBE with an injury factor of 1.3 overestimated BEE.
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Determinação do gasto energético basal medido por calorimetria indireta em pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago / The objective of this study was to determine the Basal Energy Expenditure (BEE) of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the esophagus by indirect calorimetry (IC)Becker, Camila Beltrame January 2012 (has links)
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi determinar o Gasto Energético Basal (GEB) através da Calorimetria Indireta (CI) em pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago (CEE). Métodos: Estudo transversal com 30 pacientes internados com diagnóstico de CEE submetidos à CI antes de iniciar a terapia oncológica. A avaliação nutricional foi realizada a partir de parâmetros antropométricos (Índice de Massa Corporal, Circunferência do Braço, Dobra Cutânea Triciptal, Circunferência Muscular do Braço e Percentual de Perda de Peso), parâmetros bioquímicos (albumina, transferrina e Proteína C Reativa) e bioimpedância tetrapolar. Além disso, foram determinados a capacidade pulmonar e o estadiamento clínico. A CI foi realizada depois de uma noite de jejum. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A média do GEB pela CI foi de 1.421,8 ± 348,2 kcal e pela Equação de Harris e Benedict (EHB) de 1.310,6 ± 215,1 kcal. A EHB subestimou o GEB comparado com a CI (p= 0,014). Foi encontrada diferença significativa no GEB entre os pacientes desnutridos (1.181,7 ± 278,1 kcal) e bem nutridos (1.509,1 ± 334,1 kcal) pelo IMC (p=0,020). Pelo %PP não foram encontradas diferenças significativas entre o GEB dos pacientes com PP significativa e não significativa (p=0,526). Entre os pacientes que apresentavam o percentual de massa magra abaixo do esperado, foi encontrada GEB de 1.408,9 ± 364,3 kcal, enquanto que os que tinham o percentual de massa magra adequado o GEB foi de 1.538,4 ± 97,5 kcal (p=0,550). Não houve associação entre o GEB pela CI e o estadiamento (p=0,255) e o Índice de Tiffeneau (p=0,946). Na associação entre os exames laboratoriais e o GEB pela CI, não foram encontradas associações significativas entre os que tinham alteração e os que não a tinham (p= 0,364, 0,309 e 0,780, respectivamente). Conclusões: O GEB de pacientes com CEE foi subestimado pela EHB sem fator injúria e superestimado pela EHB com fator injúria de 1,3 quando comparado ao GEB medido pela CI. / Expenditure (BEE) of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the esophagus by indirect calorimetry (IC). Methods: Cross-sectional study involving 30 patients admitted with a diagnosis of SCC who underwent IC before starting cancer therapy. Nutritional assessment was conducted using anthropometric parameters (body mass index, arm circumference, triceps skinfold thickness, arm muscle circumference and percentage weight loss), biochemical parameters (albumin, transferrin and Creactive protein) and tetrapolar bioimpedance analysis. Additionally, lung capacity and clinical staging were determined. IC was carried out after overnight fasting. P values <0.05 were considered statistically significant. Results: The mean of the BEE for IC and Harris-Benedict equation were 1421.8 ± 348.2 kcal/day and 1310.6 ± 215.1 kcal/day, respectively. The HBE underestimated the BEE when compared with IC (p=0.014). A significant difference was found in the BEE between malnourished (1181.7 ± 278.1 kcal/day) and well-nourished (1509.1 ± 334.1 kcal/day) patients by BMI (p=0.020). In terms of percentage weight loss, no significant difference was found in BEE between patients with significant or non-significant weight loss (p=0.526). BEE for patients presenting with a lower than expected lean body mass was 1408.9 ± 364.3 kcal/day, whereas for those with an adequate lean body mass it was 1538.4 ± 97.5 kcal/day (p=0.550). No association was found between BEE measured by IC and clinical staging (p=0.255) or the Tiffeneau Index (p=0.946). Additionally, when comparing laboratory examinations with BEE measured by IC, no significant association was found between those with and those without alterations (p=0.364, 0.309 and 0.780 respectively). Conclusion: When compared to BEE measured by IC of patients with SCC, it was found that the HBE without injury factor underestimated, whereas the HBE with an injury factor of 1.3 overestimated BEE.
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Validação da razão contagem de plaquetas/diâmetro longitudinal do baço e de um sistema de pontos para predição da presença de varizes esofágicas em pacientes com a forama heoatoesplênica da equistossomoseLIMA, Glaydes Maria Torres de 24 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-30T13:47:23Z
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Previous issue date: 2016-02-24 / A razão contagem de plaquetas/diâmetro longitudinal do baço (CP/DB) é um teste não
invasivo desenvolvido para identificar varizes esofágicas em cirróticos. Hipertensão
portal ocorre na forma hepatoesplênica da esquistossomose (EHE). Estes pacientes
apresentam varizes esofágicas com risco de sangramento. Este estudo, de validação
fase III, teve como objetivos: validar (artigo 1) a razão CP/DB e (artigo 2) um sistema
de pontos como testes não invasivos para predição de varizes esofágicas na EHE.
Oitenta e um pacientes com EHE realizaram endoscopia digestiva (EDA) para verificar
a presença de varizes. Também realizaram ultrassonografia abdominal para aferição
do diâmetro do baço, além de hemograma e testes hepáticos. Calculou-se a razão
CP/DB para todos os pacientes. Foram observadas varizes em 63 pacientes (77,8%).
Idade e sexo não foram significativamente diferentes entre pacientes com e sem
varizes. Naqueles com varizes, a mediana da contagem de plaquetas (64.000/µL
versus 129.500/µL, p=0,002) e a razão CP/DB (414,46 versus 878,16, p=0,003) foram
significativamente menores, enquanto o diâmetro do baço (153,9 versus 147,1,
p=0,026) foi significativamente maior. Utilizou-se uma curva ROC para avaliar o valor
do ponto de corte da razão CP/DB. A razão CP/DB abaixo de 683,9 teve sensibilidade
igual a 75,8% (IC 95%: 64,8 – 86,8), especificidade igual a 76,5% (IC 95%: 56,3 –
96,6), VPP igual a 92,2% (IC 95%: 84,8 – 99,5) e VPN igual a 46,5% (28 – 64,9). A
acurácia da razão CP/DB, avaliada pela área sob a curva, foi igual a 0,74 (IC 95%:
0,622 – 0,827). O estudo revelou uma boa acurácia, porém o baixo VPN encontrado
limita seu uso na prática clínica. O segundo artigo estudou 81 indivíduos suspeitos de
apresentarem varizes esofágicas. Destes, 63 apresentaram varizes pelo padrão-ouro
(endoscopia digestiva). As variáveis (categorizadas em “acima” e “abaixo” do normal)
que apresentaram uma associação significante com o diagnóstico de varizes na
análise univariada foram: contagem de plaquetas, diâmetro da veia esplênica, razão
CP/DB, AST, APRI e INR. Em seguida, construiu-se um modelo de regressão logística
multivariada. Permaneceram no modelo: AST, diâmetro da veia esplênica, contagem
de plaquetas e INR. Criou-se um sistema de pontos, baseado nas variáveis que
mostraram associação mais forte com varizes, para verificar em caráter exploratório o
poder de discriminação. Para isso utilizou-se o coeficiente de regressão β (logaritmo
do OR da variável) obtido das variáveis constantes no modelo multivariado final. O
coeficiente β foi multiplicado por dez para obter-se uma pontuação de maior valor.
Após o cálculo do escore total para cada paciente, aplicou-se a curva ROC. Foram
encontrados sensibilidade de 83,02%, especificidade de 50,00%, VPP de 84,61% e
VPN de 47,06%. O sistema mostrou boa sensibilidade, porém um baixo VPN. Isso
torna o teste não adequado para o diagnóstico não invasivo das varizes, uma vez que
mais da metade dos indivíduos com pontuação ˂ 12 poderia ter varizes que não
seriam identificadas. Concluindo, ambos os testes mostraram-se promissores, no
entanto a amostra foi pequena. Consideramos que se faz necessário realizar novos
estudos com maior amostra para posterior validação a fim de estabelecer a eficácia
dos testes na EHE. / The platelet count/spleen longitudinal diameter (PC/SD) ratio is a noninvasive test
designed to identify esophageal varices in cirrhotic patients. Portal hypertension
occurs in the hepatosplenic form of schistosomiasis (HSS). These patients present
esophageal varices, with the risk of bleeding. The objectives of this phase III validation
study were: to validate (Article 1) the PC/SD ratio, and (Article 2) a point system, as
noninvasive tests to identify esophageal varices in HSS. A total of 81 patients with HSS
underwent gastrointestinal endoscopy (GIE) to verify the presence of varicose veins.
They also performed abdominal ultrasound in order to measure the diameter of the
spleen, as well as a blood count and liver tests. The PC/SD ratio was calculated for all
patients. Varices were observed in 63 patients (77.8%). Age and sex were not
significantly different between patients with and without varices. Of those with varices,
the median platelet count (64,000 / uL vs. 129,500 / uL, p = 0.002) and the PC/SD ratio
(414.46 vs. 878.16, p = 0.003) were significantly lower, while the diameter of the spleen
(153.9 versus 147.1, p = 0.026) was significantly higher. The ROC curve was used to
evaluate the value of the cutoff point of the PC/SD ratio. A PC/SD ratio under 683.9
presented a sensitivity of 75.8% (95% CI: 64.8 to 86.8), a specificity of 76.5% (95% CI:
56.3 to 96, 6) a PPV of 92.2% (95% CI: 84.8 to 99.5) and an NPV of 46.5% (28 to
64.9). The accuracy of the PC/SD ratio, measured by the area under the curve, was
0.74 (95% CI: 0.622 to 0.827). While the study presented a high level of accuracy, the
low NPV encountered would be a limiting factor for its use in clinical practice. The
second article studied 81 individuals with suspected esophageal varices. Of these, 63
presented with varices using the gold standard method (gastrointestinal endoscopy).
The variables (categorized as "above" and "below" normal) that demonstrated a
significant association with the diagnosis of varices in the univariate analysis were:
platelet count, splenic vein diameter, PC/SD ratio, AST, APRI and INR. A multivariate
logistic regression model was then constructed, and the following items remained in
the model: AST, splenic vein diameter, platelet count and INR. A point system was
created, based on the variables that demonstrated the strongest association with
varices, so as to verify an exploratory measure of the power of discrimination. For this
we used the regression coefficient β (OR logarithm of the variable) obtained from the
variables in the final multivariate model. The coefficient β is multiplied by ten to obtaina higher point score value. After calculating the total score for each patient, the ROC
curve was applied. We encountered a sensitivity of 83.02%, a specificity of 50.00%, a
PPV of 84.61% and an NPV of 47.06%. The system demonstrated good sensitivity,
but a low NPV, which makes the test unsuitable for a noninvasive diagnosis of varices,
since over half of the individuals with a score ˂12 could have varices, which were not
identified. In conclusion, both tests have shown to be promising. However, the sample
size was small. We believe that it is necessary to undertake further studies with a larger
sample for further validation, in order to establish the efficacy of the tests in HSS.
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Coagulação por microondas versus escleroterapia apos ligadura elastica endoscopica para tratamento de varizes esofagicas em cirroticos. / Microwave coagulation versus sclerotherapy after band ligation for treatment of esophageal varices in cirrhoticMonici, Leonardo Trevizan 08 September 2007 (has links)
Orientador: Elza Cotrim Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T15:18:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Antecedentes: A ligadura elástica endoscópica (LE) é um dos métodos mais utilizados para profilaxia secundária de sangramento por varizes esofágicas, mas a recorrência varicosa é freqüente após este tratamento. A associação de LE com escleroterapia endoscópica por injeção (EI) reduz este risco. A coagulação por microondas (MC) é um método térmico de terapia endoscópica e sua associação com LE poderia reduzir o risco de recidiva de varizes. Objetivo: Avaliar a segurança e a eficácia da associação de LE com MC para o tratamento e prevenção da recidiva de varizes esofágicas em pacientes cirróticos com antecedente de hemorragia por varizes, em comparação com a associação de LE com EI. Desenho: Estudo prospectivo randomizado e controlado. Pacientes: Setenta pacientes cirróticos com episódio prévio de sangramento por varizes esofágicas tratados com LE até que restassem apenas vasos de fino calibre. Métodos: Trinta e seis pacientes foram randomizados para receber EI com etanol absoluto (Grupo A) e trinta e quatro para receber MC (Grupo B) até a completa erradicação das varizes. Foi realizado seguimento endoscópico para detecção de recidiva. Principais parâmetros avaliados: Ressangramento, complicações das intervenções, mortalidade dos pacientes, recorrência de varizes e fatores que afetam a recidiva. Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos A e B em termos de recidiva de varizes (27,7% versus 17,6%), ressangramento (8,3% versus 0%) e mortalidade em um tempo médio de seguimento de 34,9 ± 11,4 meses. As complicações foram raras e nenhuma diferença significativa foi verificada entre os grupos. A presença de varizes gástricas afetou a recorrência de varizes com um risco relativo de 3,9 vezes (IC de 1,14 a 13,1). Conclusões: A aplicação de MC no esôfago após a LE é segura e eficaz no tratamento de varizes esofágicas. Não houve diferença nas taxas de recorrência comparando-se a associação de LE com MC em relação à LE com EI. A presença de varizes gástricas aumenta o risco de recidiva / Abstract: Background: Endoscopic band ligation (LE) is an usual choice for secondary prophylaxis of esophageal variceal bleeding but recurrence of varices is frequent after this treatment. Association of EBL with endoscopic injection sclerotherapy (EI) reduces this risk. Microwave coagulation (MC) is a thermal endoscopic therapy method and its association with EBL may reduce the risk of variceal recurrence. Objective: Evaluate the safety and efficacy of the association of LE with MC for treatment and prevention of recurrence of esophageal varices compared to the association of LE with EI. Design: Randomized controlled trial. Patients: Seventy cirrhotic patients with previous bleeding from esophageal varices treated with EBL until only thin vessels remained. Interventions: Thirty-six patients were randomized to receive EI with ethanol (Group A) and thirty-four to receive MC (Group B) until complete eradication. Endoscopic follow-up was performed to detect recurrence. Main outcome measurements: Rebleeding, intervention complications, mortality, variceal recurrence and factors that affect recurrence. Results: No significant difference was found between Groups A and B in variceal recurrence (27.7% vs. 17.6%), rebleeding (8.3% vs. 0%) and mortality in a mean follow-up of 34.9 ± 11.4 months. Complications were rare and no difference was observed between both groups. The presence of gastric varices affects recurrence with an odds ratio of 3.9 (1.14 to 13.1). Conclusions: Application of MC in the esophagus after band ligation is safe and effective. There is no difference in recurrence rates comparing the association of LE with MC to LE plus EI. The presence of gastric varices increases the risk of esophageal varices recurrence / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Resultados imediatos e tardios do tratamento cirurgico do megaesofago não avançado pela tecnica de Heller-Pinotti : laparotomia versus laparoscopia / Early and late results of surgical teatment of the not advanced megaesophagus by Heller-Pinotti technique : laparotomy versus laparoscopyLopes, Luiz Roberto, 1956- 16 May 2008 (has links)
Tese (livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T10:22:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O megaesôfago caracteriza-se por destruição dos plexos intramurais de Auerbach de caráter irreversível e progressivo, aperistalse do corpo, contrações sincrônicas, relaxamento incompleto ou ausente do esfíncter inferior, levando a estase alimentar, dilatação e alongamento do órgão, interferindo significativamente com a alimentação. No Brasil, a Doença de Chagas é o mais comum agente do megaesôfago, assumindo importância no contexto epidemiológico e de saúde pública, pois atinge cerca de 10 milhões de pessoas, restringindo a expectativa de vida e a capacidade de trabalho. A disfagia é o sintoma mais importante, podendo vir acompanhada de outras queixas. O diagnóstico do megaesôfago é dado pelo estudo radiológico contrastado, que permite a classificação em graus, variando em I, II e III (não avançado) e IV (avançado). O tratamento cirúrgico é o mais utilizado. Entre nós, a técnica de escolha para o megaesôfago não avançado é a cirurgia de Heller-Pinotti. Esta cirurgia clássica sempre foi realizada por laparotomia e, com o advento da videocirurgia, passou a ser realizada também por esta via. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados imediatos e tardios de dois grupos de pacientes com megaesôfago graus I e II, operados por laparotomia e por laparoscopia. Foram avaliados 67 pacientes operados entre 1994 e 2001 divididos em dois grupos: LPO - 41 pacientes (61,19%) e VLP - 26 pacientes (38,81%), com pelo menos 5 anos de acompanhamento. O sexo masculino predominou (55,22%); a idade média foi 42,46 anos; o megaesôfago grau II ocorreu em 91,04% e a disfagia esteve presente em 98,5%. A etiologia chagásica foi encontrada em 76,12% dos pacientes. Os prontuários foram revistos e um questionário preenchido com os dados de sintomas, exames diagnósticos, cirurgia, complicações intra e pós-operatórias, tempo de evolução, exames pós-operatórios e sintomas na última avaliação. A disfagia foi avaliada pela classificação de Saeed, variando de 0 - incapaz de deglutir a 5 - deglutição normal. No pré-operatório foi de 92,42% entre grau 1 (deglute líquidos com dificuldade e não deglute sólidos) e 2 (deglute líquidos sem dificuldade e não deglute sólidos). A complicação intra-operatória mais encontrada foi a perfuração da mucosa sendo 4 na LPO (9,75%) e 1 na VLP (3,84%) com p>0,05. O tempo médio de internação foi de 3,32 dias na LPO e de 2,54 dias na VLP (p<0,05%). No acompanhamento mínimo de 5 anos, ocorreu melhora da disfagia, sendo encontrado 26,88% de graus 1 e 2 (pré-operatório era 92,42%), com p<0,05% para o grupo geral, que se repetiu nos grupos LPO (94,50% X 26,83) e VLP (92,31% X 26,92%), também com p<0.05%. A dilatação forçada pós-operatória foi realizada em 7 pacientes do grupo LPO (17,07%) e 10 do grupo VLP (38,46%) com p<0,05. A recidiva cirúrgica ocorreu em 5 pacientes (7,46%), sendo 3 do grupo LPO (7,31%) e 2 do grupo VLP (7,69%) com p>0,05. A melhora da disfagia ocorreu de maneira semelhante nos dois grupos mostrando que a técnica de Heller-Pinotti foi eficiente e segura. A via de acesso não interferiu no resultado final da cirurgia. A opção pela cirurgia laparoscópica se dá pelos benefícios inerentes da cirurgia minimamente invasiva. / Abstract: The megaesophagus is characterized by the progressive and irreversible destruction of the Auerbach intramural plexus, aperistalsis of the body, synchronic contractions, incomplete or inexistent relaxation of the lower sphincter causing food stasis, dilatation and elongation of the organ interfering significantly with the feeding process. In Brazil the Chagas disease is the most common agent of the megaesophagus, assuming importance in the epidemiologic and social health context because it reaches 10 millions of people, restricting life expectation and work capacity. Dysphagia is the most important symptom, and it can be followed by other complaints. The diagnosis of the megaesophagus is achieved by the contrasted radiological study of that allows the classification in degrees, varying in I, II, III (not advanced) and IV (advanced). The surgical treatment is mostly used. Among us, the chosen technique for the not advanced megaesophagus is the Heller-Pinotti surgery. This classical surgery has always been done by laparotomy and later, but, with the advent of the video surgery, it could be done by that mean as well. The objective of this assay was to evaluate immediate and late results of two groups of patients with megaesophagus levels I and II, treated by laparotomy and laparoscopy. Between 1994 and 2001, 67 operated patients were evaluated and put in two groups: LPO - 41 patients (61,19%) and VLP - 26 patients (38,81%), for at least 5 years of accompaniment. The patients were mostly male (55, 22%); the average age was 42,46 years old; the megaesophagus level II occurred in 91, 04% and dysphasia in 98,50%. The chagasic etiology was found in 76,12% of the patients. The files were reviewed and a questionnaire was filled with the symptoms data, diagnostic exams, surgery, intra and post-surgery complications, evolution time, post-surgery exams and symptoms in the last evaluation. Dysphagia was evaluated by the Saeed scale, varying from 0 - incapable of swelling to 5 - normal deglutition. After surgery it was 92,42% between level 1 (swallows liquids with difficulty and does not swallow solids) and 2 (swallows liquids with no difficulty and does not swallow solids). The intra-surgery complication that was mostly found was the perforation of the mucosa: 4 in LPO (9,75%) and 1 in VLP (3,84%) with p>0,05%. The average time of hospital internment was 3,32 days for LPO and 2,54 days for VLP (P<0,05%). Those patients with at least 5 years of accompaniment had an improvement of the dysphagia, 26,88% are levels 1 and 2 (after operation was 92,42%), with p<0,05% for the entire group, which happened again in groups LPO (94,50% X 26,83%) and VLP (92,31% X 26,92%), also with p<0,05%. The post-operative forced dilatation was made in 7 patients of the LPO group (17,07%) and in 10 of the VLP group (38,46%) with p<0,05%. The surgical relapse occurred in 4 patients (5,97%), 3 of the LPO group (7,31%) and 1 of the VLP group (3,84%) with p>0,05%. The improvement from dysphagia happened similarly in both groups showing that the Heller-Pinotti technique was efficient and secure. The access way did not interfere in the final results of the surgery. The choice of the laparoscopic surgery is made by the inherent benefits of the minimum invasive surgery. / Tese (livre-docencia) - Univer / Molestias do Aparelho Digestivo / Livre-Docente em Cirurgia
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Diagnóstico das lesões esofágicas em pacientes HIV-positivos utilizando a reação em cadeia da polimerase (PCR). / Diagnosis of esophageal lesions in HIV-positive patients by the polymerase chain reaction (PCR).Jeová Keny Baima Colares 07 December 2001 (has links)
Os pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) freqüentemente apresentam alterações digestivas, sendo o esôfago um alvo comum de lesões estruturais. A etiologia infecciosa é a mais freqüente neste grupo de pacientes. Múltiplos agentes já foram implicados como causadores de lesões esofágicas. As infecções virais são uma das principais causas de tais lesões, sendo os vírus mais implicados o citomegalovirus (CMV) e o vírus herpes simples (HSV). Muitas lesões ulceradas permanecem sem diagnóstico etiológico, mesmo após exaustiva investigação, sendo denominadas úlceras idiopáticas ou aftosas. Os métodos de diagnóstico usuais são demorados e pouco sensíveis. Assim, nosso estudo tem como principal objetivo estudar o papel do método da reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico destas lesões. Durante o período de outubro de 1996 a outubro de 1997, foram estudados 79 pacientes HIV-positivos, que foram submetidos ao exame de endoscopia digestiva alta por indicação clínica. Estes foram submetidos a 89 exames endoscópicos, sendo colhidas 96 biópsias, as quais foram armazenadas em nitrogênio líquido (50) ou em freezer a 70oC (46). O DNA foi extraído usando método baseado na lise hipotônica, digestão com proteinase K, extração com fenol-clorofórmio e precipitação em etanol. Uma quantidade fixa foi usada para amplificação em ciclador térmico, utilizando primers específicos para CMV, Herpesvirus, HPV, HIV, Haemophilus ducreyi, Treponema pallidum e as micobactérias M. tuberculosis, M. avium e M. intracellulare. O produto final foi submetido a uma eletroforese em gel de agarose e corado com brometo de etídeo. A endoscopia não revelou alterações esofágicas em 26 exames (29,2%). As alterações observadas foram monilíase esofágica em 33 exames (37,1%), úlceras em 22 (24,7%); esofagite em 10 (11,2%) e áreas lugol-negativas em 9 (10,1%). A PCR resultou positiva para o CMV em 19 amostras (19,8%), para o Herpes em 4 (4,2%), para o HPV em 17 (17,7%), para o HIV em 37 (38,5%) e para o H. ducreyi em 3 (3,1%). Nenhuma amostra foi positiva para o T. pallidum e para micobactérias. No estudo de 29 amostras de 22 úlceras esofágicas a PCR detectou o CMV em 9 amostras (31%), o Herpes em 3 (10,3%), o HPV em 6 (20,7%), o HIV em 19 (65,5%) e o H. ducreyi em 2 (6,9%) e em 8 (36,4%) não foi detectado nenhum agente. O CMV foi detectado com freqüência nas úlceras esofágicas, sendo difícil diferenciar se havia infecção ativa ou latente. O HIV teve uma incidência elevada nas biópsias de úlceras, o que pode sugerir um possível papel etiológico deste agente em tais lesões. O HPV foi o terceiro agente mais freqüente, mas não foi possível caracterizá-lo como causador de lesões esofágica ulceradas. A PCR apresentou potencial para tornar-se um método útil na investigação das lesões esofágicas em pacientes infectados pelo HIV. / Patients infected by Human Immunodeficiency Virus (HIV) usually present digestive abnormalities and the esophagus is a common target of structural lesions. Infections are the most frequent cause of esophageal lesions in these patients. Several agents were already implied in this process. Viral infections are one of the main causes of such lesions and cytomegalovirus (CMV) and herpes simplex virus (HSV) were the most involved agents. Many ulcerated lesions persist without etiologic diagnosis even after exhaustive investigation, being denominated idiopathic or aphthous ulcers. The usual diagnostic methods are difficult and have low sensitivity. Thus, the main objective of our study was to evaluate the role of the polimerase chain reaction (PCR) method in the diagnosis of these lesions. During the period of October of 1996 to October of 1997, 79 HIV-positive patients were studied. They were submitted to upper digestive endoscopies, which were indicated on clinical basis. These patients were submitted to 89 upper digestive endoscopies, being obtained 96 biopsies, which were stored in liquid nitrogen or in a 70oC freezer. DNA was extracted using a method based on hypotonic lyses, proteinase K digestion, extraction with phenol-chloroform and precipitation in ethanol. A fixed amount was used for amplification in thermal cycler, using specific primers for CMV, herpesvirus, human papillomavirus (HPV), HIV, Haemophilus ducreyi, Treponema pallidum, Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium avium and Mycobacterium intracellulare. The final products were submitted to an electrophoresis in agarose gel and stained with ethidium bromide. The endoscopies did not reveal esophageal alterations in 26 exams(29,2%). The abnormalities observed were esophageal candidiasis in 33 exams (37,1%), ulcers in 22 (24,7%); esophagitis in 10 (11,2%) and lugol-negative areas in 9 (10,1%). The PCR was positive to CMV in 19 samples (19,8%), for Herpes in 4 (4,2%), for HPV in 17 (17,7%), for HIV in 37 (38,5%) and for the H. ducreyi in 3 (3,1%). No sample was positive for T. pallidum or micobacterium. In the study of the esophageal ulcers by PCR, CMV was detected in 9 samples (31%), Herpes in 3 (10,3%), HPV in 6 (20,7%), HIV in 19 (65,5%), H. ducreyi in 2 (6,9%) and any agent was detected in 8 samples (36,4%). CMV was frequently detected in esophageal ulcers, being difficult to differentiate between active and latent infections. The HIV had an elevated incidence in ulcer biopsies, which may suggest a possible etiologic role of this virus in such lesions. HPV was the third more frequent agent, but it was not possible to attribute the esophageal lesions to that virus. In conclusion, this study suggests that the PCR can be an useful method in the investigation of esophageal lesions in HIV infected patients.
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