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Efeito da desidroepiandrosterona (DHEA) sobre diferentes estruturas do sistema nervoso e sobre músculo esquelético de ratosSouza, Danielle Kaiser de January 2008 (has links)
A glicose é o principal substrato energético do encéfalo in vivo. A maior parte é oxidada gerando 38 ATPs, dióxido de carbono (CO2) e água. Existem diferenças entre regiões do Sistema Nervoso (SN) na captação de glicose in vivo e na expressão de enzimas metabólicas. Evidências demonstram que astrócitos captam este substrato, sintetizam lactato a partir dele, e liberam este último para que possa ser utilizado pelos neurônios. O lactato é o substrato preferencial do SN in vitro. O músculo esquelético pode consumir tanto glicose como corpos cetônicos e ácidos graxos; o consumo preferencial de um deles depende apenas da intensidade da atividade física. A Desidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio esteróide relacionado ao aumento da sensibilidade periférica à insulina e melhora da captação de glicose, atuando sobre músculo esquelético, fígado e tecido adiposo, principalmente. A DHEA é sintetizada e atua no SN, sendo chamada de neuroesteróide.Ela é capaz de regular a síntese de IGF-1 de maneira tecido-específica, além de possuir efeitos apoptóticos/ antiproliferativos ou protetores, dependendo da dose utilizada. A presença de substrato oxidável no meio de incubação inibe seus efeitos anti-proliferativos. Também atua em receptores de membrana (GABAA, NMDA), na liberação de neurotransmissores (acetilcolina, glutamato) e inibindo enzimas da cadeia respiratória. Foram determinadas as diferenças basais na captação e oxidação de glicose na presença de lactato entre as diferentes estruturas do SN (córtex cerebral, hipocampo, cerebelo, hipotálamo e bulbo olfatório), e também a influência da DHEA (10-8 ou 10-12M) sobre a captação e oxidação de glicose nestas estruturas (na presença e ausência de lactato) e sobre o músculo esquelético. A presença de lactato estimulou a captação de glicose (2-14C-DG) no hipotálamo e bulbo, inibiu no córtex e cerebelo e não exerceu efeito no hipocampo. A oxidação de 14C-glicose em córtex e hipotálamo, na presença de lactato, foi 6,6 vezes menor quando comparada à oxidação de 14C-lactato. A DHEA não exerceu efeito sobre a captação de glicose em cerebelo, hipocampo e hipotálamo. No córtexcerebral DHEA 10-8M aumentou a captação na presença de lactato e, no bulbo olfatório, a mesma dose elevou a captação de glicose, porém na ausência de lactato. No músculo, DHEA 10-8M inibiu a captação de glicose. DHEA não exerceu efeito significativo sobre a oxidação das diferentes estruturas do SN. No hipotálamo e bulbo olfatório o lactato estimulou a captação de 2-14C-DG; talvez nestas estruturas as necessidades metabólicas sejam essencialmente supridas pela glicose. O córtex cerebral e o cerebelo parecem utilizar principalmente lactato como substrato. O hipocampo foi mais sensível à utilização da glicose do que ao lactato. A DHEA não exerceu efeito sobre cerebelo, hipocampo e hipotálamo, possivelmente porque esse neuroesteróide não é metabolizado a outros esteróides de maneira efetiva ou então a esteróides que não atuam sobre a captação de glicose. No córtex cerebral a DHEA pode estimular a liberação de glutamato in vitro e, assim, estimular a captação de 2- 14C-DG principalmente por astrócitos, mesmo na presença de lactato.No bulbo olfatório, a presença de lactato pode suprir as necessidades do tecido, porém a DHEA, que inibe a glicose-6-fosfato desidrogenase (enzima expressa em grandes concentrações neste local), pode aumentar a captação de 2-14C-DG na ausência de substrato oxidativo. No músculo esquelético, a DHEA em baixas concentrações talvez iniba a captação de glicose atuando sobre proteínas da cascata de sinalização da insulina, mesmo não atuando na oxidação. / The glucose is the main energetic substrate in the brain. Most of it is oxidized generating 38 ATPs, carbon dioxide (CO2) and water. There are differences between regions Nervous System (NS) in the glucose uptake and in the expression of metabolic enzymes. Evidences show that astrocytes uptake this substrate, synthesize lactate from it, and release this substrate for neurons metabolism. The lactate is the preferential substrate of NS in vitro. The skeletal muscle may consume glucose and fatty acids, the preferential consumption depends on the intensity of physical activity. The Desidroepiandrosterona (DHEA) is a sexual hormone related to increased peripheral sensitivity to insulin and improves the glucose uptake, acting on skeletal muscle, liver and adipose tissue. The DHEA is synthesized and acts on the NS and is called neurosteroid. It is able to regulate the IGF-1 synthesis a tissuespecific way, and have apoptotic effects / anti-proliferative or protective, depending on the dose used. The presence of oxidative substrate in incubation medium, inhibits their antiproliferative effects. It also acts on membrane receptors (GABAA, NMDA), the release of neurotransmitter (acetylcholine, glutamate) and inhibiting enzymes of respiratory chain. It was investigated the differences in the basal uptake and oxidation of glucose in the presence of lactate between the different structures of NS (cerebral cortex, hippocampus, cerebellum, hypothalamus and olfactory bulb), and also the influence of DHEA (10-8 or 10-12 M) on these structures (in the presence and absence of lactate) and the skeletal muscle. The glucose is the main energetic substrate in the brain. Most of it is oxidized generating 38 ATPs, carbon dioxide (CO2) and water. There are differences between regions Nervous System (NS) in the glucose uptake and in the expression of metabolic enzymes. Evidences show that astrocytes uptake this substrate, synthesize lactate from it, and release this substrate for neurons metabolism. The lactate is the preferential substrate of NS in vitro. The skeletal muscle may consume glucose and fatty acids, the preferential consumption depends on the intensity of physical activity. The Desidroepiandrosterona (DHEA) is a sexual hormone related to increased peripheral sensitivity to insulin and improves the glucose uptake, acting on skeletal muscle, liver and adipose tissue. The DHEA is synthesized and acts on the NS and is called neurosteroid. It is able to regulate the IGF-1 synthesis a tissuespecific way, and have apoptotic effects / anti-proliferative or protective, depending on the dose used. The presence of oxidative substrate in incubation medium, inhibits their antiproliferative effects. It also acts on membrane receptors (GABAA, NMDA), the release of neurotransmitter (acetylcholine, glutamate) and inhibiting enzymes of respiratory chain. It was investigated the differences in the basal uptake and oxidation of glucose in the presence of lactate between the different structures of NS (cerebral cortex, hippocampus, cerebellum, hypothalamus and olfactory bulb), and also the influence of DHEA (10-8 or 10-12 M) on these structures (in the presence and absence of lactate) and the skeletal muscle. The presence of lactate stimulated glucose uptake (2-14C-DG) in the hypothalamus and bulb, inhibited in the cortex and cerebellum and had no effect in the hippocampus. The 14C-glucose oxidation in cortex and hypothalamus, in the presence of lactate, was 6.6 times lower when compared to the 14C-lactate oxidation. The DHEA had no effect on cerebellum, hippocampus and hypothalamus. In the cortex DHEA 10-8 M increased the uptake in the presence of lactate,and in the olfactory bulb, the same dose increased the glucose uptake, but in the absence of lactate. DHEA 10-8 M inhibited the glucose uptake in muscle. DHEA has not effect on the oxidation of the several structures of NS. In the hypothalamus and the olfactory bulb lactate stimulated uptake of 2-14C-DG; perhaps in these structures the metabolic supply are done mainly by glucose. The cortex and cerebellum seem to use mainly lactate as substrate. The hippocampus, according evidence was more sensitive to the use of glucose than lactate. The DHEA had no effect on cerebellum, hippocampus and hypothalamus, possibly because this neurosteroid is not metabolized into other steroids or the steroids that do not act on the uptake of glucose. In the cerebral cortex DHEA can stimulate the release of glutamate in vitro and thereby stimulate the uptake of 2-14C-DG by astrocytes, even in the presence of lactate. In olfactory bulb, the presence of lactate can supply the needs of the tissue, but the DHEA, which inhibits glucose-6-phosphate dehydrogenase (enzyme expressed in high concentrations on this site), soon may increase the 2-14C-DG uptake in absence of oxidative substrate. In muscle, DHEA in low concentrations may inhibit the glucose uptake acting on proteins in the signalling cascade of insulin, and not acting in oxidation.
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Confiabilidade e concordância intra e interexaminadores do teste de eletrodiagnóstico de estímulo em pacientes sedados sob cuidados intensivosAraujo, Amaro Eduardo Tavares de 20 October 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-02-22T21:34:39Z
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Previous issue date: 2018-02-26 / Introdução: A restrição no leito, causa várias complicações que podem levar a desordens eletrofisiológicos neuromusculares (DEN). O teste de eletrodiagnóstico de estímulo (TEDE) é uma ferramenta utilizada pelo fisioterapeuta para diagnosticar DEN, embora as propriedades psicométricas do TEDE ainda não tenham sido descritas. Objetivo: Verificar a confiabilidade e concordância intra e interexaminadores do TEDE das medidas obtidas por eletrodos caneta (0,78 cm2) e quadrado (25 cm2) nos músculos vasto lateral (VL) e tibial anterior (TA). Método: Foi realizado um estudo observacional de corte transversal com 30 pacientes criticamente enfermos para avaliar a cronaxia mensurada por dois examinadores independentes para diagnosticar DEN, com diferentes eletrodos e músculos. Resultado: Excelente confiabilidade foi observada para a analise intraexaminador. Concordâncias absolutas foram obtidas para o músculo VL. Nenhuma diferença foi encontrada entre os eletrodos. Conclusão: TEDE apresenta resultados confiáveis e reprodutíveis nas avaliações intra examinador. Testes realizados com diferentes tipos de eletrodos não influenciaram os resultados. TEDE pode ser realizado com eletrodos quadrados (25 cm2 de área), o que pode aumentar sua viabilidade na prática clínica. / Introduction: The bed restriction causes several complications that can lead to neuromuscular electrophysiological disorders (NED). The stimulus electrodiagnosis test (SET) is a tool widely used by the physiotherapist to diagnose NED, although the psychometric properties of the SET have not yet been described. Objective: To verify the intra and interrater reliability and agreement of the SET of measurements obtained by different electrodes (pen - area of 0.78 cm2 and square - area of 25 cm2) in the vastus lateralis (VL) and tibialis anterior (TA) muscles. Method: A cross-sectional, observational study was performed with 30 critically ill patients through chronaxie, measured by two independent raters for the diagnosis of NED, with different electrodes and muscles. Result: Excellent reliability was observed for intra-rater analysis. Absolute agreement was obtained for the VL muscle. No difference was found in the type of electrode. Conclusion: SET presents reliable and reproducible results in intra-rater evaluations. Tests performed with different types of electrodes did not influence the results. SET can be performed with square electrodes (25 cm2 area), which may increase the viability of this test in clinical practice.
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Propriedades mecânicas e elétricas do músculo sóleo do gato e dos flexores plantares e dorsais de seres humanos após entorse e imobilização de tornozeloFreitas, Cíntia de la Rocha January 2004 (has links)
A literatura tem mostrado, por intermédio de estudos com animais e seres humanos, que o uso reduzido da musculatura (como por exemplo, a imobilização de um segmento) produz uma série de alterações estruturais e funcionais no músculo esquelético. As principais alterações observadas no músculo após a redução do uso estão relacionadas com alterações nas propriedades bioquímicas, na composição de fibras musculares, atrofia muscular, redução na capacidade de produção de força, e redução na capacidade de ativação. Apesar de a maior parte dos estudos sobre o assunto ter sido realizada em modelos animais (os quais possibilitam o estudo invasivo dos mecanismos de adaptação), a incidência de lesões articulares em seres humanos tem motivado os pesquisadores a buscar métodos alternativos e nãoinvasivos para o diagnóstico e acompanhamento das lesões articulares. Tendo em vista que a mecanomiografia (MMG) é uma técnica não-invasiva que permite o estudo do comportamento mecânico e fisiológico do músculo, acredita-se que esta técnica, associada com a avaliação da capacidade de produção de força e com a eletromiografia (EMG), possa ser um método útil no diagnóstico das alterações produzidas por essas lesões e no acompanhamento de programas de reabilitação. O objetivo desse estudo foi avaliar as adaptações musculares após um período de imobilização de duas semanas. Três estudos foram desenvolvidos, sendo os dois primeiros com seres humanos e o terceiro em um modelo animal. O primeiro estudo avaliou as respostas eletromiográficas, mecanomiográficas e de torque dos músculos flexores plantares e dos flexores dorsais do tornozelo durante esforço voluntário. Foram avaliados 23 indivíduos que tiveram seus tornozelos imobilizados em função de um entorse de grau II, e 32 indivíduos saudáveis, que fizeram parte do grupo controle. O segundo estudo, por sua vez, investigou as alterações no comportamento mecânico dos mesmos grupos musculares do estudo 1, ao longo de um protocolo de contrações produzidas via estimulação elétrica, utilizando-se várias freqüências de estimulação (de 5 a 60 Hz). Nos dois estudos, os valores de torque dos flexores plantares e dos flexores dorsais no grupo imobilizado foram significativamente inferiores aos do grupo controle. Essa redução foi mais evidente nos flexores plantares do que nos flexores dorsais. Os valores root mean square (RMS) do sinal EMG, durante a CVM (estudo 1), foram significativamente menores nos músculos gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL) e tibial anterior (TA) do grupo que foi imobilizado quando comparado ao grupo controle. A mediana da freqüência (MDF) do sinal EMG, durante a CVM, no estudo 1, não apresentou diferença significativa entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos três músculos estudados (GM, SOL e TA). Os valores RMS e a MDF do sinal MMG dos músculos GM, SOL e TA não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos dois estudos, indicando que a técnica da MMG não foi capaz de revelar as alterações musculares produzidas por um período de imobilização. O terceiro estudo avaliou as alterações das propriedades mecânicas devido a alterações no comprimento muscular e na freqüência de estimulação nos músculos SOL de 3 gatos. As relações força-comprimento foram estabelecidas ao nível articular, muscular, das fibras musculares e dos sarcômeros. Os resultados demonstraram que as variações de comprimento da fibra diferem das variações de comprimento do músculo como um todo, principalmente nos comprimentos mais encurtados. Existe um maior encurtamento da fibra com o aumento da freqüência de estimulação nos menores comprimentos musculares, enquanto nos maiores comprimentos musculares o aumento da freqüência de estimulação tem um efeito similar sobre as fibras e o músculo como um todo. Os principais achados do presente estudo são de que as respostas da EMG e de torque são alteradas por um período de 2 semanas de imobilização, enquanto as respostas da MMG não, e que o comprimento muscular é uma importante variável que deve ser controlada a nível tanto das fibras musculares, quanto dos componentes elásticos no estudo das propriedades mecânicas do músculo esquelético.
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Análise de peptídeos de defesa do hospedeiro na osteoclastogênese mediada por RANKL in vitroAmorim, Ingrid Aquino 27 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-08T12:12:13Z
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2016_IngridAquinoAmorim.pdf: 1986782 bytes, checksum: d324e2107a1abb4c35c8ea22be35f4de (MD5) / A remodelação óssea representa um processo de suma importância no sistema esquelético humano. Entretanto, um desequilíbrio na função ou ativação excessiva de osteoclastos pode resultar em extensas reabsorções ósseas. Nesse contexto, peptídeos de defesa do hospedeiro (PDHs) podem apresentar um potencial no desenvolvimento de novas terapias. Nessa perspectiva, o presente estudo avaliou o efeito dos peptídeos clavanina A, clavanina MO e LL-37, na supressão da osteoclastogênese in vitro mediada pelo ligante do receptor de ativação do fator nuclear kappa B (RANKL). Estes resultados foram comparados com medicações utilizadas clinicamente, hidróxido de cálcio P.A. e doxiciclina, em terapias endodônticas e periodontais, respectivamente. Os parâmetros analisados em culturas da linhagem celular RAW 264.7, com ou sem recombinante (r) RANKL, PDHs e controles clínicos, foram: (1) viabilidade celular pelo método de MTT; (2) produção de óxido nítrico (NO); e número de osteoclastos diferenciados, após coloração de fosfatase ácida tartarato resistente (TRAP). Os resultados demonstraram que os PDHs e os controles clínicos não foram citotóxicos às células, exceto na presença de 128 μg.mL-1 de doxiciclina após 72 h, na presença e ausência de rRANKL, que apresentou redução de cerca de 50% da viabilidade celular. A produção de NO foi mantida estável ou reduzida na presença de todas as concentrações dos PDHs e controles clínicos, comparados ao grupo controle, na ausência de rRANKL. Como esperado, a presença de rRANKL elevou sutilmente os níveis da produção de NO. No entanto, a presença dos PDHs e controles clínicos permitiram ora estabilidade, ora redução dos níveis de NO, quando comparados ao grupo controle, exceto na presença de 2 μg.mL-1 de doxiciclina após 7 dias, que promoveu aumento significativo na produção de NO. Na osteoclastogênese, todos os PDHs e controles clínicos foram capazes de reduzir a diferenciação de osteoclastos. Em conclusão, os PDHs podem atuar como potenciais supressores da osteoclastogênese in vitro. Dessa forma, o uso dos PDHs se apresenta como uma forma terapêutica promissora para o tratamento de reabsorções ósseas perirradiculares e periodontais. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Bone remodeling is an important process in the human skeletal system. Nevertheless, an imbalance in the osteoclast function or its excessive activation, may result in extensive bone resorption. In this context, host defense peptides (HDPs) may have a potential for novel therapies development. This study evaluated the potential of HDPs clavanin A, clavanin MO and LL-37 in down-regulate in vitro receptor activator of nuclear factor kappa B ligand (RANKL)-mediated osteoclastogenesis. HDPs results were compared to currently available medications for endodontic and periodontal therapies, calcium hydroxide P.A. and doxycycline, respectively. The parameters analyzed in cell line RAW 264.7 cultures stimulated with or without recombinant (r) RANKL and HDPs and clinical controls were: (1) cell viability by MTT method; (2) nitric oxide production (NO); and (3) number of differentiated osteoclasts, after tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP) staining. Results showed that HDPs and clinical controls were not cytotoxic, except in the presence of 128μg.mL-1 of doxycycline after 72 h, in the presence and absence of rRANKL, which decreased about 50% the cell viability. The NO production was kept stable or reduced in the presence of all concentrations of HDPs and clinical controls, compared to the control group, in the absence of rRANKL. Otherwise, the presence of rRANKL subtly up-regulated the NO production levels. However, the presence of HDPs and clinical controls remained stable or reduced the NO production compared to the control group, except in the presence of 2 μg.mL-1 of doxycycline after 7 days, which up-regulated NO production. During the osteoclastogenesis process, all HDPs and clinical controls were capable of reducing the osteoclasts differentiation. In conclusion, host defense peptides can act as potential suppressors of in vitro osteoclastogenesis. Thus, HDPs represent promising drugs for periradicular and periodontal bone resorption treatments.
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Efeitos do treinamento resistido de alta intensidade no perfil proteômico do músculo gastrocnêmio de ratos velhosCarvalho, Marcia Mendes 27 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-08T17:19:29Z
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2016_MarciaMendesCarvalho.pdf: 981579 bytes, checksum: eb5d2bef592b64f0e5bbb9f7ad882777 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-09T20:23:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_MarciaMendesCarvalho.pdf: 981579 bytes, checksum: eb5d2bef592b64f0e5bbb9f7ad882777 (MD5) / A sarcopenia é um processo multifatorial caracterizado pela perda da força e de massa do músculo esquelético, o que leva à redução da área de secção transversa (AST) muscular. O treinamento resistido (TR) é uma ferramenta importante para reduzir a sarcopenia, porém, a análise proteômica do músculo de ratos velhos após TR ainda é pouco estudado. O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil proteômico de ratos velhos após o TR. Vinte e quatro Rattus norvegicus com 3 meses (298,74 ± 32,32g) e 21 meses (517,83 ± 76,30g) de idade foram divididos em grupo sedentários jovens (SJ, n = 6), treinados jovens (TJ, n = 6), sedentários velhos (SV, n = 6) e treinados velhos (TV, n = 6). Foram realizados 12 semanas de treinamento resistido, que consistiam em subir uma escada vertical (1,1 m, 0,18 m, 2 cm entre as grades e 80° de inclinação) com uma carga fixada na cauda do animal. O tamanho da escada induzia os animais a realizar de 8 a 12 movimentos por subida e foi realizado três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras) durante 12 semanas. As cargas eram definidas de acordo com a capacidade de carregamento dos animais e aumentadas progressivamente com 65, 85, 95 e 100% da capacidade de carga máxima de carregamento de cada animal. Após a última sessão de treino, o músculo gastrocnêmio foi extraído e os compostos proteicos foram analisados por cromatografia líquida acoplada a uma fonte de ionização por Electrospray tandem Espectrometria de Massas (LC-ESI-MS/MS). As amostras foram identificadas utilizando banco de dados UniProt / Swissprot. As proteínas foram consideradas reguladas, quando o escore dos peptídeos esteve maior que o escore mínimo para o limite de confiança de 95% (p<0.05). A normalidade dos dados foi testada utilizando o teste de Shapiro-Wilk e Levene (p> 0,05) e os dados apresentados em média e desvio padrão. Foram identificadas 131 proteínas, sendo que 28 destas foram comuns a todos os grupos. 12 semanas de treinamento resistido em ratos modula proteínas que favorecem as adaptações celulares benéficas ao exercício. Porém, a inatividade, representada pelo sedentarismo, promove aumento de proteínas que podem levar ao maior comprometimento do tecido muscular. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sarcopenia is a multifactorial process characterized by loss of strength and skeletal muscle mass, which leads to a reduction of muscle cross-sectional area (CSA). Resistance training (RT) have been indicated as an import tool to reduce sarcopenia, however, the proteomic analysis of the muscle of old rats after TR is poor studied. The aim of the present study was to analyze the effect of RT on gastrocnemius proteome profile of old rats. Twenty-four Rattus norvegicus with 3 months (298,74 ± 32,32g) and 21 months (517,83 ± 76,30g) were divided into young sedentary (YS, n = 6), young trained (YT, n = 6), old sedentary (OS, n = 6) and old trained (OT, n = 6). Twelve-weeks of resistance training period was performed, which consisted of climbing a vertical ladder (1.1 m, 0.18 m, 2-cm grid, 80 ° incline) with a load secured to their tails. The size of the ladder induced the animals to perform 8–12 movements per climb. TF was carried out three times a week (Mondays, Wednesdays and Fridays) for 12 weeks. The climbs were to carry a progressive load of 65, 85, 95 and 100% of the maximum load capacity of each animal. After the last training session, the gastrocnemius muscle was extracted and protein compounds were analyzed by liquid chromatography coupled to electrospray ionization tandem mass spectrometry (LC-ESI-MS/MS). Samples were identified using Uniprot / Swissprot database. Proteins were considered covered when the score of the peptides was greater than the minimum score for the 95% confidence level (p <0.05). Data normality was tested using the Shapiro-Wilk and Levene test (p> 0.05) and data presented as mean and standard deviation. One-hundred and third-one proteins were identified, 28 were common between all groups. 12 weeks of training resistance in rats modulates proteins that promote cell beneficial adaptations to exercise. However, inactivity, represented by sedentary, promotes an increase of protein that may lead to further impairment of muscle tissue.
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Efeitos da crioterapia na modulação do dano oxidativo resultante de lesão muscular em ratosSiqueira, Angelina Freitas January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-10-29T20:51:42Z
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2015_AngelinaFreitasSiqueira.pdf: 1194501 bytes, checksum: 3c69ebcb21c45f5c1cca8a23ac6fb25b (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2015-11-11T11:39:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_AngelinaFreitasSiqueira.pdf: 1194501 bytes, checksum: 3c69ebcb21c45f5c1cca8a23ac6fb25b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-11T11:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_AngelinaFreitasSiqueira.pdf: 1194501 bytes, checksum: 3c69ebcb21c45f5c1cca8a23ac6fb25b (MD5) / A proliferação de células inflamatórias após a lesão musculoesquelética interfere na extensão da lesão em decorrência da liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e ativação de fosfolipases e proteases. A crioterapia é uma das mais recomendadas estratégias terapêuticas para o tratamento das lesões musculoesqueléticas. Apesar disso, há uma escassez de estudos que investigam o efeito da crioterapia no processo de regeneração e os resultados são inconsistentes e não confirmam a sua recomendação clínica. O objetivo do estudo foi analisar o efeito do crioterapia aplicada de modo intermitente, nas primeiras 72 horas após criolesão de músculo tibial anterior (TA) em ratos, sobre o infiltrado inflamatório e o dano oxidativo. Para isso, foram realizadas a análise histológica da densidade do infiltrado inflamatório; a determinação dos marcadores de estresse oxidativo, pelos níveis de diclorofluoresceína oxidada por espécies reativas (DCF-RS), de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e de metil-tiazol-tetrazólio (MTT) reduzido; e a determinação do sistema antioxidante, pela atividade enzimática de superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) e níveis de grupos tióis (–SH) não-proteico, aos 3, 7 e 14 dias após a lesão. A crioterapia reduziu o infiltrado inflamatório quando comparada à lesão não tratada e manteve os níveis do DCF-RS, TBARS e MTT reduzido próximos dos níveis do grupo controle. Assim como, a crioterapia manteve os níveis de SOD, CAT e –SH não-proteico em níveis similares ao do grupo controle. Concluimos que aplicações intermitentes de crioterapia, nas primeiras 72 horas após criolesão de músculo TA em ratos, reduziram o infiltrado inflamatório e o dano oxidativo. / Inflammatory cells can amplify the primary lesion by releasing the reactive oxygen species (ROS) and activating phospholipases and proteases on injured muscle. Cryotherapy is one of the most recommended therapies to treat skeletal muscle lesions. Nevertheless, studies that investigate cryotherapy on regeneration process are scarce and these studies comparing the effectiveness of cryotherapy on muscle regeneration are inconsistent. The aim of this study was analyze the effect of intermittent cryotherapy, during the first 72 hours after cryolesion of tibialis anterior (TA) muscle in rats, on inflammatory infiltration and oxidative damage. We analyzed histological inflammatory infiltration; determined oxidative stress biomarkers, such as diclorofluoresceine reactive substances (DFC-RS), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and methyl thiazol tetrazolium (MTT) reduction levels; and determined antioxidative system action, by activities of superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) and nonprotein thiol (–SH) non protein levels, on 3, 7 and 14 days after muscle lesion. Cryotherapy reduced the inflammatory infiltration and maintained the DCF-RS, TBARS and MTT reduction levels close to the levels of control group. Additionally, the cryotherapy maintained the SOD and CAT activity and the –SH non-protein levels similar to the control group levels. In conclusion, the intermittent applications of cryotherapy, during the first 72 hours after cryolesion, reduced both the inflammatory infiltration and oxidative damage.
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Caracterização morfológica, expressão dos fatores de regulação miogênica (MRFS) e dos receptores nicotínicos (NACHRS) no músculo estriado de ratos submetidos à restrição protéica materna /Cabeço, Ludmila Canuto. January 2011 (has links)
Orientador: Maeli Dal Pai Silva / Coorientador: Selma Michelin Matheus / Banca: José Antonio Rocha Gontijo / Banca: Maria de Lourdes Mendes Vicentini Paulino / Banca: Márcia Galaci / Banca: Débora Cristina Damasceno / Resumo: A restrição protéica materna pode afetar vários parâmetros morfofuncionais da prole com conseqüências na vida adulta. Esse fenômeno, conhecido como programação fetal, pode causar mudanças na musculatura esquelética a longo prazo. Neste trabalho foram analisadas a morfologia e histoquímica dos tipos de fibras musculares, a expressão gênica e protéica dos fatores reguladores miogênicos MyoD e Miogenina, a morfologia das junções neuromusculares (JNMs) e a expressão gênica das subunidades ( , e ) que compõe os receptores nicotínicos de acetilcolina, nos músculos Soleus (SOL) e Extensor longo dos dedos (EDL) de ratos machos (30 dias e 16 semanas de idade), provenientes de mães alimentadas com dieta de baixa proteína (6%, LP, n=8) durante a gestação e alimentadas com dieta normoprotéica (17%, NP=8) após o nascimento dos filhotes. Nos períodos analisados, os músculos SOL e EDL foram submetidos à reação histoquímica mATPase para a análise da freqüência (%) e área (CSA) das fibras; a morfologia das JNMs foi analisada por microscopia eletrônica de transmissão; a expressão gênica e protéica foram determinadas pelo RT-qPCR e Western Blot, respectivamente. Nossos resultados mostraram que ao nascimento e com 30 dias de idade, o peso corporal dos filhotes do grupo LP foi estatisticamente menor comparado aos filhotes do grupo NP e com 16 semanas de idade, nenhuma diferença foi observada no peso corporal. Aos 30 dias de idade, o peso do músculo SOL foi menor no grupo LP comparado ao NP (P<0,05) e nenhuma diferença estatística foi observada no peso do músculo EDL. Com 16 semanas de idade, a razão peso muscular/peso corpóreo foi menor no músculo SOL e nenhuma diferença estatística foi observada no músculo EDL. Aumento na freqüência das fibras tipo IIB e diminuição das fibras tipo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The maternal protein restriction can affect various morphophysiological parameters in offspring with consequences in adulthood. This phenomenon, known as fetal programming, can cause changes in skeletal muscle phenotype in long term. We investigated muscle fiber type changes, MyoD and Myogenin expression, neuromuscular junction (NMJs) morphology and , and nAChRs subunits expression in SOL and EDL muscles in offspring rats, with 30 and 16-weeks-old, from dams fed with low protein diet (6% protein, LP, n=8) and normoproteic diet (17% protein, NP, n=8). Muscles collected were submitted to myofibrillar adenosine triphosphatase (mATPase) histochemistry reaction for muscle fiber types frequency and the cross sectional areas (CSA) analysis. The neuromuscular junction (NMJs) morphology was analyzed using transmission electron microscope. The gene and protein expression were determined by RT-qPCR and Western Blot, respectively. Our results showed that at birth and with 30-days-old, the body weight of pups was statistically lower in LP compared to NP group; at 16-week-old, no significant difference were observed. At 30-days, the SOL muscle weight (g) was lower in LP compared to NP group (P<0.05) and no statistical difference was observed in the EDL muscle weight. At 16-week-old, SOL muscle weight/body weight ratio was lower in LP group compared to NP group, P<0.05. Increasing in IIB and decreased in I and IIA+IID fiber frequency in EDL muscle and no difference in fiber frequency in SOL muscle were observed in LP group, with 30-days-age. At 16-weeks-age, there were no differences in muscle fiber types frequency for both muscles. In LP group, muscle fiber I CSA decreased only in SOL muscle in all periods studied. MyoD and Myogenin expression no changes in response to maternal... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeito da desidroepiandrosterona (DHEA) sobre diferentes estruturas do sistema nervoso e sobre músculo esquelético de ratosSouza, Danielle Kaiser de January 2008 (has links)
A glicose é o principal substrato energético do encéfalo in vivo. A maior parte é oxidada gerando 38 ATPs, dióxido de carbono (CO2) e água. Existem diferenças entre regiões do Sistema Nervoso (SN) na captação de glicose in vivo e na expressão de enzimas metabólicas. Evidências demonstram que astrócitos captam este substrato, sintetizam lactato a partir dele, e liberam este último para que possa ser utilizado pelos neurônios. O lactato é o substrato preferencial do SN in vitro. O músculo esquelético pode consumir tanto glicose como corpos cetônicos e ácidos graxos; o consumo preferencial de um deles depende apenas da intensidade da atividade física. A Desidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio esteróide relacionado ao aumento da sensibilidade periférica à insulina e melhora da captação de glicose, atuando sobre músculo esquelético, fígado e tecido adiposo, principalmente. A DHEA é sintetizada e atua no SN, sendo chamada de neuroesteróide.Ela é capaz de regular a síntese de IGF-1 de maneira tecido-específica, além de possuir efeitos apoptóticos/ antiproliferativos ou protetores, dependendo da dose utilizada. A presença de substrato oxidável no meio de incubação inibe seus efeitos anti-proliferativos. Também atua em receptores de membrana (GABAA, NMDA), na liberação de neurotransmissores (acetilcolina, glutamato) e inibindo enzimas da cadeia respiratória. Foram determinadas as diferenças basais na captação e oxidação de glicose na presença de lactato entre as diferentes estruturas do SN (córtex cerebral, hipocampo, cerebelo, hipotálamo e bulbo olfatório), e também a influência da DHEA (10-8 ou 10-12M) sobre a captação e oxidação de glicose nestas estruturas (na presença e ausência de lactato) e sobre o músculo esquelético. A presença de lactato estimulou a captação de glicose (2-14C-DG) no hipotálamo e bulbo, inibiu no córtex e cerebelo e não exerceu efeito no hipocampo. A oxidação de 14C-glicose em córtex e hipotálamo, na presença de lactato, foi 6,6 vezes menor quando comparada à oxidação de 14C-lactato. A DHEA não exerceu efeito sobre a captação de glicose em cerebelo, hipocampo e hipotálamo. No córtexcerebral DHEA 10-8M aumentou a captação na presença de lactato e, no bulbo olfatório, a mesma dose elevou a captação de glicose, porém na ausência de lactato. No músculo, DHEA 10-8M inibiu a captação de glicose. DHEA não exerceu efeito significativo sobre a oxidação das diferentes estruturas do SN. No hipotálamo e bulbo olfatório o lactato estimulou a captação de 2-14C-DG; talvez nestas estruturas as necessidades metabólicas sejam essencialmente supridas pela glicose. O córtex cerebral e o cerebelo parecem utilizar principalmente lactato como substrato. O hipocampo foi mais sensível à utilização da glicose do que ao lactato. A DHEA não exerceu efeito sobre cerebelo, hipocampo e hipotálamo, possivelmente porque esse neuroesteróide não é metabolizado a outros esteróides de maneira efetiva ou então a esteróides que não atuam sobre a captação de glicose. No córtex cerebral a DHEA pode estimular a liberação de glutamato in vitro e, assim, estimular a captação de 2- 14C-DG principalmente por astrócitos, mesmo na presença de lactato.No bulbo olfatório, a presença de lactato pode suprir as necessidades do tecido, porém a DHEA, que inibe a glicose-6-fosfato desidrogenase (enzima expressa em grandes concentrações neste local), pode aumentar a captação de 2-14C-DG na ausência de substrato oxidativo. No músculo esquelético, a DHEA em baixas concentrações talvez iniba a captação de glicose atuando sobre proteínas da cascata de sinalização da insulina, mesmo não atuando na oxidação. / The glucose is the main energetic substrate in the brain. Most of it is oxidized generating 38 ATPs, carbon dioxide (CO2) and water. There are differences between regions Nervous System (NS) in the glucose uptake and in the expression of metabolic enzymes. Evidences show that astrocytes uptake this substrate, synthesize lactate from it, and release this substrate for neurons metabolism. The lactate is the preferential substrate of NS in vitro. The skeletal muscle may consume glucose and fatty acids, the preferential consumption depends on the intensity of physical activity. The Desidroepiandrosterona (DHEA) is a sexual hormone related to increased peripheral sensitivity to insulin and improves the glucose uptake, acting on skeletal muscle, liver and adipose tissue. The DHEA is synthesized and acts on the NS and is called neurosteroid. It is able to regulate the IGF-1 synthesis a tissuespecific way, and have apoptotic effects / anti-proliferative or protective, depending on the dose used. The presence of oxidative substrate in incubation medium, inhibits their antiproliferative effects. It also acts on membrane receptors (GABAA, NMDA), the release of neurotransmitter (acetylcholine, glutamate) and inhibiting enzymes of respiratory chain. It was investigated the differences in the basal uptake and oxidation of glucose in the presence of lactate between the different structures of NS (cerebral cortex, hippocampus, cerebellum, hypothalamus and olfactory bulb), and also the influence of DHEA (10-8 or 10-12 M) on these structures (in the presence and absence of lactate) and the skeletal muscle. The glucose is the main energetic substrate in the brain. Most of it is oxidized generating 38 ATPs, carbon dioxide (CO2) and water. There are differences between regions Nervous System (NS) in the glucose uptake and in the expression of metabolic enzymes. Evidences show that astrocytes uptake this substrate, synthesize lactate from it, and release this substrate for neurons metabolism. The lactate is the preferential substrate of NS in vitro. The skeletal muscle may consume glucose and fatty acids, the preferential consumption depends on the intensity of physical activity. The Desidroepiandrosterona (DHEA) is a sexual hormone related to increased peripheral sensitivity to insulin and improves the glucose uptake, acting on skeletal muscle, liver and adipose tissue. The DHEA is synthesized and acts on the NS and is called neurosteroid. It is able to regulate the IGF-1 synthesis a tissuespecific way, and have apoptotic effects / anti-proliferative or protective, depending on the dose used. The presence of oxidative substrate in incubation medium, inhibits their antiproliferative effects. It also acts on membrane receptors (GABAA, NMDA), the release of neurotransmitter (acetylcholine, glutamate) and inhibiting enzymes of respiratory chain. It was investigated the differences in the basal uptake and oxidation of glucose in the presence of lactate between the different structures of NS (cerebral cortex, hippocampus, cerebellum, hypothalamus and olfactory bulb), and also the influence of DHEA (10-8 or 10-12 M) on these structures (in the presence and absence of lactate) and the skeletal muscle. The presence of lactate stimulated glucose uptake (2-14C-DG) in the hypothalamus and bulb, inhibited in the cortex and cerebellum and had no effect in the hippocampus. The 14C-glucose oxidation in cortex and hypothalamus, in the presence of lactate, was 6.6 times lower when compared to the 14C-lactate oxidation. The DHEA had no effect on cerebellum, hippocampus and hypothalamus. In the cortex DHEA 10-8 M increased the uptake in the presence of lactate,and in the olfactory bulb, the same dose increased the glucose uptake, but in the absence of lactate. DHEA 10-8 M inhibited the glucose uptake in muscle. DHEA has not effect on the oxidation of the several structures of NS. In the hypothalamus and the olfactory bulb lactate stimulated uptake of 2-14C-DG; perhaps in these structures the metabolic supply are done mainly by glucose. The cortex and cerebellum seem to use mainly lactate as substrate. The hippocampus, according evidence was more sensitive to the use of glucose than lactate. The DHEA had no effect on cerebellum, hippocampus and hypothalamus, possibly because this neurosteroid is not metabolized into other steroids or the steroids that do not act on the uptake of glucose. In the cerebral cortex DHEA can stimulate the release of glutamate in vitro and thereby stimulate the uptake of 2-14C-DG by astrocytes, even in the presence of lactate. In olfactory bulb, the presence of lactate can supply the needs of the tissue, but the DHEA, which inhibits glucose-6-phosphate dehydrogenase (enzyme expressed in high concentrations on this site), soon may increase the 2-14C-DG uptake in absence of oxidative substrate. In muscle, DHEA in low concentrations may inhibit the glucose uptake acting on proteins in the signalling cascade of insulin, and not acting in oxidation.
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Propriedades mecânicas e elétricas do músculo sóleo do gato e dos flexores plantares e dorsais de seres humanos após entorse e imobilização de tornozeloFreitas, Cíntia de la Rocha January 2004 (has links)
A literatura tem mostrado, por intermédio de estudos com animais e seres humanos, que o uso reduzido da musculatura (como por exemplo, a imobilização de um segmento) produz uma série de alterações estruturais e funcionais no músculo esquelético. As principais alterações observadas no músculo após a redução do uso estão relacionadas com alterações nas propriedades bioquímicas, na composição de fibras musculares, atrofia muscular, redução na capacidade de produção de força, e redução na capacidade de ativação. Apesar de a maior parte dos estudos sobre o assunto ter sido realizada em modelos animais (os quais possibilitam o estudo invasivo dos mecanismos de adaptação), a incidência de lesões articulares em seres humanos tem motivado os pesquisadores a buscar métodos alternativos e nãoinvasivos para o diagnóstico e acompanhamento das lesões articulares. Tendo em vista que a mecanomiografia (MMG) é uma técnica não-invasiva que permite o estudo do comportamento mecânico e fisiológico do músculo, acredita-se que esta técnica, associada com a avaliação da capacidade de produção de força e com a eletromiografia (EMG), possa ser um método útil no diagnóstico das alterações produzidas por essas lesões e no acompanhamento de programas de reabilitação. O objetivo desse estudo foi avaliar as adaptações musculares após um período de imobilização de duas semanas. Três estudos foram desenvolvidos, sendo os dois primeiros com seres humanos e o terceiro em um modelo animal. O primeiro estudo avaliou as respostas eletromiográficas, mecanomiográficas e de torque dos músculos flexores plantares e dos flexores dorsais do tornozelo durante esforço voluntário. Foram avaliados 23 indivíduos que tiveram seus tornozelos imobilizados em função de um entorse de grau II, e 32 indivíduos saudáveis, que fizeram parte do grupo controle. O segundo estudo, por sua vez, investigou as alterações no comportamento mecânico dos mesmos grupos musculares do estudo 1, ao longo de um protocolo de contrações produzidas via estimulação elétrica, utilizando-se várias freqüências de estimulação (de 5 a 60 Hz). Nos dois estudos, os valores de torque dos flexores plantares e dos flexores dorsais no grupo imobilizado foram significativamente inferiores aos do grupo controle. Essa redução foi mais evidente nos flexores plantares do que nos flexores dorsais. Os valores root mean square (RMS) do sinal EMG, durante a CVM (estudo 1), foram significativamente menores nos músculos gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL) e tibial anterior (TA) do grupo que foi imobilizado quando comparado ao grupo controle. A mediana da freqüência (MDF) do sinal EMG, durante a CVM, no estudo 1, não apresentou diferença significativa entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos três músculos estudados (GM, SOL e TA). Os valores RMS e a MDF do sinal MMG dos músculos GM, SOL e TA não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos dois estudos, indicando que a técnica da MMG não foi capaz de revelar as alterações musculares produzidas por um período de imobilização. O terceiro estudo avaliou as alterações das propriedades mecânicas devido a alterações no comprimento muscular e na freqüência de estimulação nos músculos SOL de 3 gatos. As relações força-comprimento foram estabelecidas ao nível articular, muscular, das fibras musculares e dos sarcômeros. Os resultados demonstraram que as variações de comprimento da fibra diferem das variações de comprimento do músculo como um todo, principalmente nos comprimentos mais encurtados. Existe um maior encurtamento da fibra com o aumento da freqüência de estimulação nos menores comprimentos musculares, enquanto nos maiores comprimentos musculares o aumento da freqüência de estimulação tem um efeito similar sobre as fibras e o músculo como um todo. Os principais achados do presente estudo são de que as respostas da EMG e de torque são alteradas por um período de 2 semanas de imobilização, enquanto as respostas da MMG não, e que o comprimento muscular é uma importante variável que deve ser controlada a nível tanto das fibras musculares, quanto dos componentes elásticos no estudo das propriedades mecânicas do músculo esquelético.
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Características da força de mordida em diabéticosMendonça, Simone Alves de 26 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T12:48:35Z
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DISSERTAÇÃO Simone Alves de Mendonça.pdf: 1729774 bytes, checksum: e6ba73647fd2b133d480ed6793b749bf (MD5)
Previous issue date: 2014-02-26 / As complicações associadas com o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), contribuem para atrofia
muscular e diminuição da força muscular. Os músculos da força de mordida (FM) são
morfologicamente iguais aos acometidos pelas alterações do quadro diabético. O estudo
objetivou caracterizar a FM e comparar os registros gráficos dessa grandeza. O estudo foi
realizado na cidade de Recife, no Hospital Agamenon Magalhães, grupo diabético (GD) e no
Núcleo de Atenção ao Idoso da Universidade Federal de Pernambuco, grupo controle (GC).
Participaram da pesquisa 22 diabéticos e 22 não diabéticas, do sexo feminino, 60-80 anos,
sem ausências e/ou alterações dentárias importantes. Foi utilizado eletromiógrafo de
superfície acoplado à célula de carga, integrado a um software. Foram estudadas as mordidas
na região dos molares direita e esquerda. Observou-se não haver diferenças estatísticas
quando comparados à lateralidade (direito e esquerdo) intragrupo: GC (p = 0.757), GD (p =
0.708) e nem quanto à lateralidade intergrupo: lado direito (p= 0.133), lado esquerdo (p=
0.063). Na análise comparativa dos registros do gráfico da FM, a inconsistência na
manutenção da FM| em relação ao tempo foi mais evidente no GD para todas as faixas etárias.
Não houve comprometimento nos valores quantitativos da força de mordida entre os dois
grupos, entretanto, a análise comparativa dos registros mostrou maior instabilidade na
manutenção da FM no grupo diabético, concluindo que a avaliação dos músculos motores
orofaciais na população DM2 deverá ser realizada considerando-se não só os valores
quantitativos, mas as análises comparativas dos traçados do registro da FM.
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