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Extinção direta e derivada de respostas de esquiva em classes de equivalência / Direct and derived extinction of avoidance responses in equivalence classesBoldrin, Leandro da Silva 26 June 2018 (has links)
Roche et al. (2008) comparou extinção direta e derivada de respostas de esquiva em relações de igualdade e oposição. Eles encontraram que a extinção derivada com o estímulo C1 foi mais efetiva que a extinção direta com o estímulo B1. Entretanto, C1 foi apresentado em extinção mais vezes que B1 e isto poderia explicar o efeito observado. O objetivo do presente estudo foi comparar extinção direta e derivada de respostas de esquiva em classes de equivalência, mas com o mesmo número de apresentações de B1 e C1. O Experimento 1 foi composto por seis fases. Na Fase 1, 12 participantes estabeleceram duas classes de equivalência com quatro estímulos cada (A1, B1, C1, D1 e A2, B2, C2, D2). Na Fase 2, B1 foi pareado com um som aversivo. Na Fase 3, os participantes aprenderam a emitir a resposta de esquiva diante de B1. Na Fase 4, foi avaliada a transferência de função para os demais estímulos da mesma classe. Na Fase 5, o botão para emissão de respostas de esquiva foi removido da tela do computador e os participantes foram alocados no Grupo extinção direta ou derivada. No Grupo extinção direta, B1 foi apresentado e no Grupo extinção derivada C1 foi apresentado. Na Fase 6, o botão para emissão de respostas de esquiva estava disponível novamente e os outros estímulos foram apresentados para avaliação da transferência de extinção. Entretanto, a transferência de extinção não pôde ser avaliada, pois a resposta de esquiva não foi extinta na fase anterior. Por esse motivo o procedimento de extinção foi modificado. No Experimento 2, o botão estava disponível para emissão de respostas de esquiva na fase de extinção, mas clicar sobre ele não produzia consequências programadas. Quatro dos 16 participantes do Grupo extinção direta apresentaram extinção da resposta de esquiva e todos os quatro (i.e., 100%) apresentaram transferência da extinção. No Grupo extinção derivada, 10 dos 16 participantes apresentaram extinção da resposta de esquiva e sete deles (i.e., 70%) apresentaram transferência da extinção. Os resultados indicaram que a extinção derivada ocorre mais fácil que a extinção direta, mas não permitiram afirmar qual dos dois procedimentos é mais eficaz na transferência da extinção, pois não houve extinção da resposta de esquiva para um número grande o suficiente de participantes (principalmente no Grupo extinção direta) que permitisse a comparação / Roche et al. (2008) compared \"direct\" and \"derived\" extinction of avoidance responses in same and opposite relations. They found that derived extinction with the C1 stimulus was more effective than direct extinction with the B1 stimulus. However, C1 was presented in extinction more times than B1 and this could explain the observed effect. The aim of the present study was to compare direct and derived extinction of avoidance responses in equivalence classes, but with the same number of presentations of B1 and C1. Experiment 1 consisted of six phases. In Phase 1, 12 participants established two equivalence classes with four stimuli each (A1, B1, C1, D1 e A2, B2, C2, D2). In Phase 2, B1 was paired with an aversive sound. In Phase 3, the participants learned to emit an avoidance response to B1. In Phase 4, the other stimuli were presented in the transfer of function test. In Phase 5, the button for emission of avoidance responses was removed from the computer screen and the participants were allocated in the \"Direct\" or \"Derived\" extinction group. In the Direct extinction group, B1 was presented and in the Derived extinction group C1 was presented. In Phase 6, the button for emission of avoidance responses was available again and the other stimuli were presented to evaluation transfer of extinction. However, the transfer of extinction could not be evaluated because the avoidance response was not extinct in the previous extinction phase. For this reason, the extinction procedure was modified. In Experiment 2, the button was available for emission of avoidance responses in the extinction phase. But, clicking on it did not produce programmed consequences. Four of the 16 participants in the Direct Extinction Group presented extinction of the avoidance response and all four (i.e., 100%) exhibited transfer of extinction. In the Derived extinction group, 10 of the 16 participants presented extinction of the avoidance response and seven of them (i.e., 70%) exhibited transfer of extinction. The results indicated that derived extinction occurs more easily than direct extinction. But, results are inconclusive about which of the two procedures is more effective to produce transfer of extinction because only few participants (mainly in the Direct extinction group) exhibit extinction
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Transferência de função evocadora de esquiva em classes de equivalência obtidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos / Transfer of avoidance evoking functions through stimulus equivalence classes using a go/no-go procedure with compound stimuliSilva, Jean Abilio 26 June 2018 (has links)
Estudos têm demonstrado que a esquiva pode ser transferida por meio de classes de equivalência obtidas com o procedimento matching-to-sample. Contudo, ainda não está claro que parâmetros desse procedimento são efetivamente responsáveis pela transferência de função. O objetivo desse estudo foi verificar se a transferência de esquiva ocorre com classes de equivalência obtidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. O Experimento I foi composto por seis fases. Na Fase 1, três participantes foram treinados a formar relações condicionais necessárias para a formação de duas classes de equivalência por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos (A1, B1, C1 e D1; e A2, B2, C2 e D2). Na Fase 2, o estímulo B1 (S+) foi pareado com um estímulo aversivo (som) e B2 (S-) estabelecido como estímulo neutro. Na Fase 3, foram apresentadas essas mesmas contingências, porém era possível evitar a apresentação do som caso emitisse uma respostas específica diante de B1. Na Fase 4, foi testado a transferência de função de esquiva treinada diante de B1 para todos os demais estímulos. Por fim, na Fase 5, realizou-se o teste de simetria das relações condicionais treinadas na Fase 1 e na Fase 6, o teste misto de transitividade e equivalência. Nenhum dos três participantes submetidos ao estudo demonstrou transferência da resposta de esquiva e apenas um dos três formou classes de equivalência. Um segundo experimento foi conduzido com o mesmo objetivo do Experimento I, mas com os testes das relações emergentes sendo conduzidos logo após o treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos. Três dos quatro participantes formaram classes de equivalência. Dois dos participantes que formaram classes apresentaram também a transferência de respostas de esquiva. Os resultados indicam que a transferência de esquiva pode ser produzida por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos / Studies have demonstrated that avoidance function can be transferred via equivalence classes with matching-to-sample procedure. It is not yet clear which parameters of this procedure are responsible for this transfer effect. The present study investigated whether transfer of avoidance functions can be established after the establishment of equivalence classes using the go/no-go with compound stimuli. The Experiment I consisted of six phases. In Phase 1, three participants were trained to establish equivalence classes using a go/no-go procedure (A1, B1, C1 and D1; and A2, B2, C2 and D2). In Phase 2, B1 (S+) was paired with an aversive tone, and B2 (S-) was established as a neutral stimulus. In Phase 3, the same stimuli were presented but the tone could be avoided by pressing a specific key. All stimuli were then presented successively on screen, in Phase 4, to test for transfer of avoidance evoking function. In Phases 5 and 6 emergent relations - symmetry, transitivity and equivalence - were tested. Only one participant exhibited equivalence classes and none of them showed transfer of avoidance functions. In a second experiment conducted with four participants the tests for the emergent relations were performed after training Phase 1. Three participants exhibited equivalence classes and two of them also showed transfer of avoidance functions. The results suggest that go/no-go with compound stimuli can produce transfer of avoidance functions through the establishment equivalence classes
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Pensamentos disfuncionais e comportamentos evitativos ao longo do episódio depressivo: um estudo longitudinal / Distorted thoughts and avoidance behaviors during depressive episode: a longitudinal studyCarneiro, Adriana Munhoz 08 February 2019 (has links)
Introdução: a depressão é um transtorno de humor multifacetado, de alta prevalência e repercussões negativas psicologicamente, socialmente e fisicamente. Apesar dos pensamentos disfuncionais serem usualmente descritos como indicadores de severidade e pobre resposta na depressão, existem poucos estudos nesta área utilizando instrumentos especificamente designados para este fim. Objetivo: o presente estudo visa investigar os pensamentos disfuncionais e comportamentos evitativos em pacientes depressivos submetidos a tratamento farmacológico ao longo de seis (6) meses sem intervenção psicoterápica. Método: foram avaliados 126 pacientes com idade média de 40 anos (DP= 11), predominantemente mulheres (n= 90; 68,7%) com Episódio Depressivo diagnosticados por psiquiatra, confirmados pela Entrevista Estruturada para o DSM IV (SCID-CV) e Escala Hamilton de Depressão (HAMD > 14). Os pacientes foram recrutados de um centro de atendimento terciário e acompanhados durante 6 (seis) meses e avaliados periodicamente por escalas de depressão, quais sejam, HAMD, Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS), Escala Cognitivo Comportamental de Evitação (CBAS), Escala de Pensamentos Depressivos (EPD) e Escala Beck de Depressão (BDI II). Resultados: segundo HAMD, MADRS e BDI II, a gravidade dos sintomas depressivos apresentou uma redução significativa a partir do segundo mês, e essa diminuição se mostrou constante até o final do tratamento, mas menor; quanto aos pensamentos e comportamentos depressivos (EPD e CBAS) esta redução significativa também se deu logo nas primeiras semanas, entretanto, não continuaram na mesma redução linear que as escalas avaliativas de sintomas, indicando que, apesar dos pacientes retornarem a suas rotinas diárias, seus pensamentos continuavam distorcidos. Ademais, os resultados obtidos pelas correlações indicaram que os instrumentos de gravidade de depressão com as escalas autoaplicáveis foram estatisticamente significativos (p > 0,001). Conclusão: os resultados encontrados apontam para uma melhora substancial de padrões de evitação comportamental e pensamentos negativistas nos pacientes atendidos, mesmo apenas com a administração de medicação antidepressiva, contudo, tais mudanças não foram significativas a ponto de fornecerem uma remissão destes sintomas, reforçando a importância de estudos focados na recuperação funcional do paciente. Ainda, os resultados deixam em aberto sobre os pensamentos depressivos serem traços ou condições, assim como o papel do imprinting genético nos pensamentos / Background: depression is a highly prevalent mood disorder bearing negative consequences for individuals in psychologically, socially and physically domains. Although dysfunctional thoughts are usually described as indicators of severity and poor response in depression, there are few studies in this area using instruments specifically designed for this purpose. Aim: to investigate the presence of dysfunctional thoughts and avoidance behavior in depressive patients throughout the course of a 6-month drug treatment, without psychological intervention. Methods: 126 patients with a mean age of 40 years (SD= 11), predominantly women (n=90; 68.7%) diagnosed with Major Depressive Disorder (without any comorbidity) by psychiatrists and confirmed by the structured Interview for DSM-IV (SCID-CV). Hamilton Rating Scale Depression-HAMD, Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (HAMD > 14) was included. Patients were recruited from a tertiary care center and followed up for 6 (six) months and periodically evaluated by the HAMD, Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS), Cognitive Behavioral Avoidance Scale (CBAS), Depressive Thoughts Scale (EPD) and Beck Depression Scale (BDI II). Results: the severity of depressive symptoms (HAMD and MADRS) decreased significantly at month 2, and from this moment on, the reduction of symptoms was shown to be slower; depressive thoughts and avoidance (EPD and CBAS) also indicated a significantly decreased in the first weeks, however, did not continue in the same linear reduction as evaluative scales of symptoms, indicating that, regardless of the depressive symptoms decreased and the patient return to do their daily activities, their thoughts remain distorted. Conclusions: results show a substantial improvement in behavioral avoidance patterns and negative thoughts in the patients treated, even with the administration of antidepressant medication only. However, these changes were not significant enough to provide a remission of these symptoms, reinforcing the importance of studies focused on the functional recovery of the patient. Also, results lead one to question if depressive thoughts can be interpreted as traits or condition, as well as the need for an investigation that also considers possible genetic printings
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Manejo de esquivas emocionais na psicoterapia analítica funcional: Delineamento experimental de caso único / Management of emotional avoidance in Functional Analytic Psychotherapy: single-case experimental designGeremias, Milena Carvalho de Godoy 03 October 2014 (has links)
A partir do estudo e consolidação empírica da Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) tem-se explorado cada vez mais a relação estabelecida entre terapeuta e cliente, no intuito de se compreender e aprimorar os processos de mudança clínica ocorridos em terapia. A literatura enfatiza que respostas emitidas por parte do terapeuta no decorrer do processo de autorrevelação do cliente podem impactar seu desfecho, facilitando ou dificultando exposições e verbalizações. Considerando que a FAP tem se ajustado bem a casos clínicos que apresentam dificuldades no estabelecimento de relações de intimidade, o objetivo central desta pesquisa foi investigar se o responder contingente do terapeuta às respostas de esquivas emocionais emitidas pelo cliente, aumenta a emissão de relatos sobre sentimentos, assim como o de autorrevelações em sessão e em seus relacionamentos extra consultório. Para isso, uma cliente com queixa de dificuldade em estabelecer relações interpessoais e uma terapeuta (com experiência clínica no manejo da FAP) foram selecionadas. O delineamento experimental de caso único apresentou o formato: A1-B1-A2-B2. As sessões foram filmadas e transcritas e os dados coletados foram analisados pela Escala de Classificação da Psicoterapia Analítica Funcional (FAPRS) adaptada. Doze sessões foram categorizadas e 4.094 (quatro mil e noventa e quatro) unidades de análises foram avaliadas. Os resultados indicaram que a variável independente (FAP) foi a responsável pela diminuição na emissão de comportamentos problema (CRBs1) e, principalmente, pelo aumento na emissão de comportamentos de melhora (CRBs2). Em outras palavras, durante a fase FAP, após a evocação da terapeuta, a cliente passou a entrar em contato com seus sentimentos e se autorrevelar mais efetivamente em terapia, de modo que seus comportamentos de esquiva emocional diminuíram. De maneira geral, as diferenças entre as fases FAP e não-FAP ficaram evidentes com os dados dos CRBs2 e não com os dos CRBs1. Os resultados corroboram a hipótese do estudo, fortalecem as evidências clínicas promovidas pela Psicoterapia Analítica Funcional e replicam os dados apresentados pelas pesquisas realizadas no Programa de Psicologia Clínica da USP com o uso da FAP e com delineamento experimental de caso único / Based on studies and empirical consolidation of Functional Analytic Psychotherapy (FAP), the relationship between therapist and client has been extensively explored in order to understand and enhance the process of clinical change that occurs during therapy sessions. The literature emphasizes that feedback provided by the therapist to the process of clients self-disclosure might affect and impact outcome by facilitating or hindering interpersonal exposure and verbalizations. Considering that FAP presents satisfactory results with clinical cases characterized by difficulties to establish intimate relationships, the aim of this research was to investigate whether the therapist contingent responding to clients emotional avoidance increases clients report of feelings, self-disclosure in therapy and in out-of-session relationships. For this study, a client with problems to establish interpersonal relationships and a therapist with clinical expertise on FAP were chosen. The single-case experimental design had the format: A1-B1-A2-B2. The sessions were recorded and transcribed and the data collected were coded using an adaptation of the Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS). Twelve sessions were coded and 4.094 (four thousand and ninetyfour) units of analysis were analyzed. Results indicated that the independent variable (FAP) was responsible for decreasing the emission of problem behaviors (CRBs1) and above all for increasing the emission of improvements (CRBs2). In other words, during FAPs phase, after the therapist evoking, the client began to get in touch with her feelings and to self-disclose more effectively in therapy. As a result, her emotional avoidance behaviors decreased. In general, the differences between FAP and non-FAP phases were clearly showed in the data of the CBRs2 and not in the data of the CRBs1. The results corroborate the hypothesis of the study, strengthen clinical evidence of FAP and replicate the data presented in other research studies conducted in the Clinical Psychology Program at University of São Paulo using FAP and single-case designs
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Extinção direta e derivada de respostas de esquiva em classes de equivalência / Direct and derived extinction of avoidance responses in equivalence classesLeandro da Silva Boldrin 26 June 2018 (has links)
Roche et al. (2008) comparou extinção direta e derivada de respostas de esquiva em relações de igualdade e oposição. Eles encontraram que a extinção derivada com o estímulo C1 foi mais efetiva que a extinção direta com o estímulo B1. Entretanto, C1 foi apresentado em extinção mais vezes que B1 e isto poderia explicar o efeito observado. O objetivo do presente estudo foi comparar extinção direta e derivada de respostas de esquiva em classes de equivalência, mas com o mesmo número de apresentações de B1 e C1. O Experimento 1 foi composto por seis fases. Na Fase 1, 12 participantes estabeleceram duas classes de equivalência com quatro estímulos cada (A1, B1, C1, D1 e A2, B2, C2, D2). Na Fase 2, B1 foi pareado com um som aversivo. Na Fase 3, os participantes aprenderam a emitir a resposta de esquiva diante de B1. Na Fase 4, foi avaliada a transferência de função para os demais estímulos da mesma classe. Na Fase 5, o botão para emissão de respostas de esquiva foi removido da tela do computador e os participantes foram alocados no Grupo extinção direta ou derivada. No Grupo extinção direta, B1 foi apresentado e no Grupo extinção derivada C1 foi apresentado. Na Fase 6, o botão para emissão de respostas de esquiva estava disponível novamente e os outros estímulos foram apresentados para avaliação da transferência de extinção. Entretanto, a transferência de extinção não pôde ser avaliada, pois a resposta de esquiva não foi extinta na fase anterior. Por esse motivo o procedimento de extinção foi modificado. No Experimento 2, o botão estava disponível para emissão de respostas de esquiva na fase de extinção, mas clicar sobre ele não produzia consequências programadas. Quatro dos 16 participantes do Grupo extinção direta apresentaram extinção da resposta de esquiva e todos os quatro (i.e., 100%) apresentaram transferência da extinção. No Grupo extinção derivada, 10 dos 16 participantes apresentaram extinção da resposta de esquiva e sete deles (i.e., 70%) apresentaram transferência da extinção. Os resultados indicaram que a extinção derivada ocorre mais fácil que a extinção direta, mas não permitiram afirmar qual dos dois procedimentos é mais eficaz na transferência da extinção, pois não houve extinção da resposta de esquiva para um número grande o suficiente de participantes (principalmente no Grupo extinção direta) que permitisse a comparação / Roche et al. (2008) compared \"direct\" and \"derived\" extinction of avoidance responses in same and opposite relations. They found that derived extinction with the C1 stimulus was more effective than direct extinction with the B1 stimulus. However, C1 was presented in extinction more times than B1 and this could explain the observed effect. The aim of the present study was to compare direct and derived extinction of avoidance responses in equivalence classes, but with the same number of presentations of B1 and C1. Experiment 1 consisted of six phases. In Phase 1, 12 participants established two equivalence classes with four stimuli each (A1, B1, C1, D1 e A2, B2, C2, D2). In Phase 2, B1 was paired with an aversive sound. In Phase 3, the participants learned to emit an avoidance response to B1. In Phase 4, the other stimuli were presented in the transfer of function test. In Phase 5, the button for emission of avoidance responses was removed from the computer screen and the participants were allocated in the \"Direct\" or \"Derived\" extinction group. In the Direct extinction group, B1 was presented and in the Derived extinction group C1 was presented. In Phase 6, the button for emission of avoidance responses was available again and the other stimuli were presented to evaluation transfer of extinction. However, the transfer of extinction could not be evaluated because the avoidance response was not extinct in the previous extinction phase. For this reason, the extinction procedure was modified. In Experiment 2, the button was available for emission of avoidance responses in the extinction phase. But, clicking on it did not produce programmed consequences. Four of the 16 participants in the Direct Extinction Group presented extinction of the avoidance response and all four (i.e., 100%) exhibited transfer of extinction. In the Derived extinction group, 10 of the 16 participants presented extinction of the avoidance response and seven of them (i.e., 70%) exhibited transfer of extinction. The results indicated that derived extinction occurs more easily than direct extinction. But, results are inconclusive about which of the two procedures is more effective to produce transfer of extinction because only few participants (mainly in the Direct extinction group) exhibit extinction
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Transferência de função evocadora de esquiva em classes de equivalência obtidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos / Transfer of avoidance evoking functions through stimulus equivalence classes using a go/no-go procedure with compound stimuliJean Abilio Silva 26 June 2018 (has links)
Estudos têm demonstrado que a esquiva pode ser transferida por meio de classes de equivalência obtidas com o procedimento matching-to-sample. Contudo, ainda não está claro que parâmetros desse procedimento são efetivamente responsáveis pela transferência de função. O objetivo desse estudo foi verificar se a transferência de esquiva ocorre com classes de equivalência obtidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. O Experimento I foi composto por seis fases. Na Fase 1, três participantes foram treinados a formar relações condicionais necessárias para a formação de duas classes de equivalência por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos (A1, B1, C1 e D1; e A2, B2, C2 e D2). Na Fase 2, o estímulo B1 (S+) foi pareado com um estímulo aversivo (som) e B2 (S-) estabelecido como estímulo neutro. Na Fase 3, foram apresentadas essas mesmas contingências, porém era possível evitar a apresentação do som caso emitisse uma respostas específica diante de B1. Na Fase 4, foi testado a transferência de função de esquiva treinada diante de B1 para todos os demais estímulos. Por fim, na Fase 5, realizou-se o teste de simetria das relações condicionais treinadas na Fase 1 e na Fase 6, o teste misto de transitividade e equivalência. Nenhum dos três participantes submetidos ao estudo demonstrou transferência da resposta de esquiva e apenas um dos três formou classes de equivalência. Um segundo experimento foi conduzido com o mesmo objetivo do Experimento I, mas com os testes das relações emergentes sendo conduzidos logo após o treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos. Três dos quatro participantes formaram classes de equivalência. Dois dos participantes que formaram classes apresentaram também a transferência de respostas de esquiva. Os resultados indicam que a transferência de esquiva pode ser produzida por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos / Studies have demonstrated that avoidance function can be transferred via equivalence classes with matching-to-sample procedure. It is not yet clear which parameters of this procedure are responsible for this transfer effect. The present study investigated whether transfer of avoidance functions can be established after the establishment of equivalence classes using the go/no-go with compound stimuli. The Experiment I consisted of six phases. In Phase 1, three participants were trained to establish equivalence classes using a go/no-go procedure (A1, B1, C1 and D1; and A2, B2, C2 and D2). In Phase 2, B1 (S+) was paired with an aversive tone, and B2 (S-) was established as a neutral stimulus. In Phase 3, the same stimuli were presented but the tone could be avoided by pressing a specific key. All stimuli were then presented successively on screen, in Phase 4, to test for transfer of avoidance evoking function. In Phases 5 and 6 emergent relations - symmetry, transitivity and equivalence - were tested. Only one participant exhibited equivalence classes and none of them showed transfer of avoidance functions. In a second experiment conducted with four participants the tests for the emergent relations were performed after training Phase 1. Three participants exhibited equivalence classes and two of them also showed transfer of avoidance functions. The results suggest that go/no-go with compound stimuli can produce transfer of avoidance functions through the establishment equivalence classes
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Esquiva discriminada no peixe dourado (Carassius Auratus): efeitos da intensidade do choqueCarvalho, Anamelia Araujo de 06 June 1972 (has links)
O presente experimento teve como objetivo retomar o problema do efeito de diferentes intensidades de choque na aquisição de uma resposta de esquiva no peixe dourado (Carassius auratus). Usando 36 sujeitos divididos em nove grupos, foram estudadas as seguintes intensidades: - 1,4ma. 1,6 ma., 1,8 ma., 2,O ma., 2,2 ma., 2,4 ma, 2,7 ma., 3,1 ma.e 3,7 ma. Os sujeitos foram treinados numa situação de esquiva sinalizada, em esquema de atraso, onde, um estimulo luminoso (CS) de 20 segundos de duração sinalizava o choque. Este podia ser evitado por uma resposta de esquiva, ou terminado por uma resposta de fuga; se nenhuma destas respostas ocorresse o choque teria uma duração máxima de 10 segundos, sendo então desligado. Os resultados mostraram uma maior aquisição da resposte de esquiva à medida\' que aumentava a intensidade do choque. Estes resultados foram medidos através da freqüência bem como da latência da resposta de esquiva. Nas intensidades intermediárias a função descrita apresentou alguma variabilidade. Esta pareceu ser resultado de diferenças na rapidez de aquisição do animal para animal. As respostas de fuga, sua freqüência e latência, apresentaram resultados condizentes com os acima descritos. / The present study was aimed at the functional analysis of the relationships between shock intensities and acquisition of discriminated avoidance responses in the goldenfish (Carassius auratus). Using 36 subjects nine shock intensities, were studied, that is, intensities of - 1.4, 1.6, 1.8, 2.0, 2.2, 2.4, 2.7, 3.1, and 3.7 ma. The discriminated contingency involved a delayed procedure with a 20 sec. CS (light).- Shock could be avoided or escaped; if no responses were omitted, shock lasted up to 10 sec. Results showed a positive function relating acquisition and shock intensity. Measures were taken of per cent of avoidance response, as well. as its latency. At the intermediate intensity values the function exhibited some oscillations; further analysis showed that they could be accounted for by differences in rate of acquisition among subjects. Escape responses trends were the same as those above.
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Interação entre choques incontroláveis, consumo de álcool e aprendizagem de fuga em ratos / Interaction among uncontrollable shocks, alcohol consumption and escape learning in ratsFaria, Raquel de Paula 21 May 2009 (has links)
O objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos de choques elétricos, controláveis e incontroláveis, sobre o aumento temporário do consumo e preferência por álcool após um período de abstinência, efeito denominado Alcohol Deprivation Effect (ADE). Buscou ainda verificar se uma história de ingestão e privação de álcool pode afetar a aprendizagem de fuga, e, em direção oposta, se a exposição a uma contingência de fuga pode modificar o padrão inicial de consumo e preferência alcoólica. Vinte e quatro ratos foram treinados a consumir álcool em um esquema de livre escolha entre água e uma solução alcoólica (10%). Posteriormente foram colocados em privação de álcool por quatro dias, sendo que no último dia, eles receberam tratamento com choques controláveis (contingência de fuga), incontroláveis, ou nenhum choque (n=8 cada). Outros seis sujeitos não expostos previamente ao consumo de álcool foram submetidos à contingência de fuga. Após o tratamento, todos os animais tiveram livre acesso à solução alcoólica. Os resultados mostraram que: (1) o tratamento durante a privação com choques incontroláveis, mas não com choques controláveis, produziu um aumento significante na preferência por álcool, (2) a ingestão de álcool, seguido por três dias de privação, não interferiu na aprendizagem de fuga, e (3) a experiência prévia com uma contingência de fuga aumentou o consumo e a preferência inicial por álcool comparado com sujeitos ingênuos. Esses resultados são discutidos em termos da influência de diferentes histórias com estímulos aversivos sobre a auto-administração de álcool. / The objective of this study was to evaluate the effects of controllable and uncontrollable electric shocks on the temporary increase of alcohol consumption and preference after a period of abstinence, which is termed as Alcohol Deprivation Effect (ADE). It was also sought to determine whether a history of alcohol intake and deprivation could interfere with escape learning and, on opposite direction, if the exposure to an escape contingency could modify the initial pattern of alcohol consumption and preference. Twenty four rats were trained to consume alcohol in a period of free choice between water and an alcohol solution (10%) followed by alcohol deprivation for four days. The animals were exposed to controllable (escape contingency), uncontrollable or no shocks (each group, n = 8) on the fourth day. Another six subjects not previously exposed to alcohol were submitted to escape contingency. All animals had free access to the alcohol solution after treatment. The results revealed that (1) treatment during deprivation with uncontrollable, but not controllable, shocks produced a significant increase in preference for alcohol, (2) the alcohol intake, followed by three days of deprivation, did not interfere with escape learning and, (3) compared to naive subjects, previous experience with escape contingency has increased the initial consumption and preference for alcohol. These results are discussed in terms of the influence of different histories of exposure to aversive stimuli on alcohol self-administration.
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Interação entre choques incontroláveis, consumo de álcool e aprendizagem de fuga em ratos / Interaction among uncontrollable shocks, alcohol consumption and escape learning in ratsRaquel de Paula Faria 21 May 2009 (has links)
O objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos de choques elétricos, controláveis e incontroláveis, sobre o aumento temporário do consumo e preferência por álcool após um período de abstinência, efeito denominado Alcohol Deprivation Effect (ADE). Buscou ainda verificar se uma história de ingestão e privação de álcool pode afetar a aprendizagem de fuga, e, em direção oposta, se a exposição a uma contingência de fuga pode modificar o padrão inicial de consumo e preferência alcoólica. Vinte e quatro ratos foram treinados a consumir álcool em um esquema de livre escolha entre água e uma solução alcoólica (10%). Posteriormente foram colocados em privação de álcool por quatro dias, sendo que no último dia, eles receberam tratamento com choques controláveis (contingência de fuga), incontroláveis, ou nenhum choque (n=8 cada). Outros seis sujeitos não expostos previamente ao consumo de álcool foram submetidos à contingência de fuga. Após o tratamento, todos os animais tiveram livre acesso à solução alcoólica. Os resultados mostraram que: (1) o tratamento durante a privação com choques incontroláveis, mas não com choques controláveis, produziu um aumento significante na preferência por álcool, (2) a ingestão de álcool, seguido por três dias de privação, não interferiu na aprendizagem de fuga, e (3) a experiência prévia com uma contingência de fuga aumentou o consumo e a preferência inicial por álcool comparado com sujeitos ingênuos. Esses resultados são discutidos em termos da influência de diferentes histórias com estímulos aversivos sobre a auto-administração de álcool. / The objective of this study was to evaluate the effects of controllable and uncontrollable electric shocks on the temporary increase of alcohol consumption and preference after a period of abstinence, which is termed as Alcohol Deprivation Effect (ADE). It was also sought to determine whether a history of alcohol intake and deprivation could interfere with escape learning and, on opposite direction, if the exposure to an escape contingency could modify the initial pattern of alcohol consumption and preference. Twenty four rats were trained to consume alcohol in a period of free choice between water and an alcohol solution (10%) followed by alcohol deprivation for four days. The animals were exposed to controllable (escape contingency), uncontrollable or no shocks (each group, n = 8) on the fourth day. Another six subjects not previously exposed to alcohol were submitted to escape contingency. All animals had free access to the alcohol solution after treatment. The results revealed that (1) treatment during deprivation with uncontrollable, but not controllable, shocks produced a significant increase in preference for alcohol, (2) the alcohol intake, followed by three days of deprivation, did not interfere with escape learning and, (3) compared to naive subjects, previous experience with escape contingency has increased the initial consumption and preference for alcohol. These results are discussed in terms of the influence of different histories of exposure to aversive stimuli on alcohol self-administration.
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Esquiva discriminada no peixe dourado (Carassius Auratus): efeitos da intensidade do choqueAnamelia Araujo de Carvalho 06 June 1972 (has links)
O presente experimento teve como objetivo retomar o problema do efeito de diferentes intensidades de choque na aquisição de uma resposta de esquiva no peixe dourado (Carassius auratus). Usando 36 sujeitos divididos em nove grupos, foram estudadas as seguintes intensidades: - 1,4ma. 1,6 ma., 1,8 ma., 2,O ma., 2,2 ma., 2,4 ma, 2,7 ma., 3,1 ma.e 3,7 ma. Os sujeitos foram treinados numa situação de esquiva sinalizada, em esquema de atraso, onde, um estimulo luminoso (CS) de 20 segundos de duração sinalizava o choque. Este podia ser evitado por uma resposta de esquiva, ou terminado por uma resposta de fuga; se nenhuma destas respostas ocorresse o choque teria uma duração máxima de 10 segundos, sendo então desligado. Os resultados mostraram uma maior aquisição da resposte de esquiva à medida\' que aumentava a intensidade do choque. Estes resultados foram medidos através da freqüência bem como da latência da resposta de esquiva. Nas intensidades intermediárias a função descrita apresentou alguma variabilidade. Esta pareceu ser resultado de diferenças na rapidez de aquisição do animal para animal. As respostas de fuga, sua freqüência e latência, apresentaram resultados condizentes com os acima descritos. / The present study was aimed at the functional analysis of the relationships between shock intensities and acquisition of discriminated avoidance responses in the goldenfish (Carassius auratus). Using 36 subjects nine shock intensities, were studied, that is, intensities of - 1.4, 1.6, 1.8, 2.0, 2.2, 2.4, 2.7, 3.1, and 3.7 ma. The discriminated contingency involved a delayed procedure with a 20 sec. CS (light).- Shock could be avoided or escaped; if no responses were omitted, shock lasted up to 10 sec. Results showed a positive function relating acquisition and shock intensity. Measures were taken of per cent of avoidance response, as well. as its latency. At the intermediate intensity values the function exhibited some oscillations; further analysis showed that they could be accounted for by differences in rate of acquisition among subjects. Escape responses trends were the same as those above.
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