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Histamina intra-amídala modula a memória aversiva de camundongos submetidos à esquiva inibitória, mas não à reexposição no LCE / Histamine Intra-amygdala Modulation on Aversive Memory for Mice-subjected Inhibitory Avoidance Task while not in the Elevated Plus-maze.Pitta, Fernanda Daher 22 August 2013 (has links)
O Sistema Neural Histaminérgico tem importante papel na memória emocional, ansiedade e medo, processos com mediação pela amídala. O presente estudo investigou os efeitos da histamina (HA) microinjetada na amídala préexposição/teste de aquisição e/ou pré-reexposição/teste de retenção sobre os comportamentos de camundongos submetidos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE) ou à caixa de Esquiva Inibitória (EI). Para tanto, os animais passaram por cirurgia para implantação bilateral de cânulas-guia 1 mm acima da amídala. Após recuperação, eles receberam infusões centrais bilaterais pré-testes (LCE) ou pré-sessões (EI) de salina (SAL) ou HA nas doses de 0,1; 0,5 e 1,0 g em volume de 0,1 l. Os testes no LCE consistiram na exposição dos camundongos ao aparato (T1) e, após 24 h, na sua reexposição (T2). O número de entradas e tempo total nos braços abertos e suas porcentagens (EBA, TBA, %EBA, %TBA, respectivamente) em T1 foram considerados medidas para inferir ansiedade e em T2 para inferência da memória. As sessões na caixa de EI se iniciaram com a habituação. Após 30 min, os camundongos passaram pelo treino 1, com choque nas patas quando da presença do animal no ambiente escuro. Depois de 2 min, houve o treino 2 e, após 24 h, o teste de retenção com ausência de choque. As latências de transição em direção ao ambiente escuro foram registradas. Ao final, para cada modelo experimental e dose, quatro grupos foram formados: SAL-SAL, SALHA, HA-SAL e HA-HA. A análise estatística incluiu a ANOVA de duas vias e teste post hoc de Duncan. Para distribuições não homogêneas foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. O nível de significância adotado foi p0,05. No LCE, houve uma diminuição da %EBA e %TBA durante T2 em relação a T1 para todos os grupos tratados. Na comparação entre grupos em T1, a exploração dos braços abertos não mostrou alterações significativas, indicando que não houve alteração sobre o estado de ansiedade. Na caixa de EI, não houve aumento na latência de transição durante o teste de retenção para os grupos SAL-HA das doses de 0,5 e 1,0 g, em relação aos treinos 1 e 2; porém, no grupo HA-HA essa latência apresentou-se elevada. Para o LCE, houve ausência de efeito da HA intra-amídala sobre a memória emocional. Para a tarefa de EI, a HA nas doses de 0,5 e 1,0 g induziu prejuízo da evocação da memória emocional mediada pela amídala e evocação estado-dependente para os animais tratados com HA nos dois dias de sessões. / There is evidence that histamine (HA) modulates learning and memory in different types of behavioral tasks, but the exact course of modulation and its mechanisms are controversial. Well known that the amygdala plays an importante role in modulation of emotions. That is able to influence mnemonic processes. The goal of this research was to compare HA microinjected into the amygdala of mice subjected to elevated plus-maze (EPM) or inhibitory avoidance task (IAT) in effects on anxiety-related behavior and emotional memory. For this purpose, male Swiss mice, weighing from 25 and 35g, were bilaterally implanted with guide cannulas. The recovery took from three to five days after surgery, then behavioral tests in the EPM or IAT were performed on two consecutive days. In the first experiment, the animals received microinjections before Trial 1 of salina (SAL) or HA in the amygdala (0.1; 0.5 and 1.0 g by 0.1 l/side volume) and were exposed to EPM for 5 min. 24h later the same protocol was repeated (Trial 2). The second experiment consisted of four sessions in the IAT: Habituation, Training 1 and 2 (interval of 2min between the two; footshock; 0.5mA/3sec) and Test (24h later; without footshock). Mice were microinjected before Training 1 and Test with SAL or HA at the same dose mentioned. The animals were assigned into four groups for each experiment: SAL-SAL, SAL-HA, HA-SAL and HA-HA. The data was analyzed using two-way ANOVA and Duncans tests to the homogeneous data, and Kruskal-Wallis and Wilcoxon to the inhomogeneous distributions. For the tests in the EPM, the percentage of open arm entries (%OAE) were reduced in Trial 2 relative to Trial 1 for SAL-HA and HA-SAL and the percentage of time spent in the open arms (%OAT) also decreased in all groups at the doses of 0.5 and 1.0 g. No significant changes were observed in that measures in Trial 1 compared all groups, an EPM index of anxiety. For the sessions in the IAT, the step-through latency increased in SAL-SAL, HA-SAL and HA-HA on the test day relative to training day, and no statistical differences were observed to SAL-HA group. The latency were increased whith HA infusions pre-trial and pré-test as a condition. Based on our results, the HA intra-amygdala of mice at the doses studied is not involved on the anxiety-like behaviors and mnemonic process in the EPM, but impairs the emotional memory retrieval in the IAT at the doses of 0.5 and 1.0 g. HA intra-amygdala also induces state-dependent emotional memory in those doses for HA-HA group. We suggest that HA is distinctly involved at pathways that mediates anxiety and fear.
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Histamina intra-amídala modula a memória aversiva de camundongos submetidos à esquiva inibitória, mas não à reexposição no LCE / Histamine Intra-amygdala Modulation on Aversive Memory for Mice-subjected Inhibitory Avoidance Task while not in the Elevated Plus-maze.Fernanda Daher Pitta 22 August 2013 (has links)
O Sistema Neural Histaminérgico tem importante papel na memória emocional, ansiedade e medo, processos com mediação pela amídala. O presente estudo investigou os efeitos da histamina (HA) microinjetada na amídala préexposição/teste de aquisição e/ou pré-reexposição/teste de retenção sobre os comportamentos de camundongos submetidos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE) ou à caixa de Esquiva Inibitória (EI). Para tanto, os animais passaram por cirurgia para implantação bilateral de cânulas-guia 1 mm acima da amídala. Após recuperação, eles receberam infusões centrais bilaterais pré-testes (LCE) ou pré-sessões (EI) de salina (SAL) ou HA nas doses de 0,1; 0,5 e 1,0 g em volume de 0,1 l. Os testes no LCE consistiram na exposição dos camundongos ao aparato (T1) e, após 24 h, na sua reexposição (T2). O número de entradas e tempo total nos braços abertos e suas porcentagens (EBA, TBA, %EBA, %TBA, respectivamente) em T1 foram considerados medidas para inferir ansiedade e em T2 para inferência da memória. As sessões na caixa de EI se iniciaram com a habituação. Após 30 min, os camundongos passaram pelo treino 1, com choque nas patas quando da presença do animal no ambiente escuro. Depois de 2 min, houve o treino 2 e, após 24 h, o teste de retenção com ausência de choque. As latências de transição em direção ao ambiente escuro foram registradas. Ao final, para cada modelo experimental e dose, quatro grupos foram formados: SAL-SAL, SALHA, HA-SAL e HA-HA. A análise estatística incluiu a ANOVA de duas vias e teste post hoc de Duncan. Para distribuições não homogêneas foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. O nível de significância adotado foi p0,05. No LCE, houve uma diminuição da %EBA e %TBA durante T2 em relação a T1 para todos os grupos tratados. Na comparação entre grupos em T1, a exploração dos braços abertos não mostrou alterações significativas, indicando que não houve alteração sobre o estado de ansiedade. Na caixa de EI, não houve aumento na latência de transição durante o teste de retenção para os grupos SAL-HA das doses de 0,5 e 1,0 g, em relação aos treinos 1 e 2; porém, no grupo HA-HA essa latência apresentou-se elevada. Para o LCE, houve ausência de efeito da HA intra-amídala sobre a memória emocional. Para a tarefa de EI, a HA nas doses de 0,5 e 1,0 g induziu prejuízo da evocação da memória emocional mediada pela amídala e evocação estado-dependente para os animais tratados com HA nos dois dias de sessões. / There is evidence that histamine (HA) modulates learning and memory in different types of behavioral tasks, but the exact course of modulation and its mechanisms are controversial. Well known that the amygdala plays an importante role in modulation of emotions. That is able to influence mnemonic processes. The goal of this research was to compare HA microinjected into the amygdala of mice subjected to elevated plus-maze (EPM) or inhibitory avoidance task (IAT) in effects on anxiety-related behavior and emotional memory. For this purpose, male Swiss mice, weighing from 25 and 35g, were bilaterally implanted with guide cannulas. The recovery took from three to five days after surgery, then behavioral tests in the EPM or IAT were performed on two consecutive days. In the first experiment, the animals received microinjections before Trial 1 of salina (SAL) or HA in the amygdala (0.1; 0.5 and 1.0 g by 0.1 l/side volume) and were exposed to EPM for 5 min. 24h later the same protocol was repeated (Trial 2). The second experiment consisted of four sessions in the IAT: Habituation, Training 1 and 2 (interval of 2min between the two; footshock; 0.5mA/3sec) and Test (24h later; without footshock). Mice were microinjected before Training 1 and Test with SAL or HA at the same dose mentioned. The animals were assigned into four groups for each experiment: SAL-SAL, SAL-HA, HA-SAL and HA-HA. The data was analyzed using two-way ANOVA and Duncans tests to the homogeneous data, and Kruskal-Wallis and Wilcoxon to the inhomogeneous distributions. For the tests in the EPM, the percentage of open arm entries (%OAE) were reduced in Trial 2 relative to Trial 1 for SAL-HA and HA-SAL and the percentage of time spent in the open arms (%OAT) also decreased in all groups at the doses of 0.5 and 1.0 g. No significant changes were observed in that measures in Trial 1 compared all groups, an EPM index of anxiety. For the sessions in the IAT, the step-through latency increased in SAL-SAL, HA-SAL and HA-HA on the test day relative to training day, and no statistical differences were observed to SAL-HA group. The latency were increased whith HA infusions pre-trial and pré-test as a condition. Based on our results, the HA intra-amygdala of mice at the doses studied is not involved on the anxiety-like behaviors and mnemonic process in the EPM, but impairs the emotional memory retrieval in the IAT at the doses of 0.5 and 1.0 g. HA intra-amygdala also induces state-dependent emotional memory in those doses for HA-HA group. We suggest that HA is distinctly involved at pathways that mediates anxiety and fear.
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Variabilidade induzida e operante sob contingências de reforçamento negativo / Induced and operant variability under negative reinforcement contingencesCassado, Desirée da Cruz 17 August 2009 (has links)
A variabilidade comportamental pode ser induzida por reforçamento parcial ou extinção, assim como pode ser reforçada diferencialmente. O objetivo deste estudo foi verificar como a variabilidade comportamental pode ser influenciada por estímulos aversivos, tanto no processo de indução por reforçamento parcial e extinção, como no reforçamento negativo contingente à variação. Oito ratos Wistar machos foram divididos em dois experimentos. Em ambos foram realizadas sessões com 60 choques elétricos de (1mA), administrados no piso da caixa, em VT 60s (10-110s). O objetivo do Experimento 1 foi comparar os níveis de variabilidade da alocação da resposta de focinhar de três sujeitos experimentais em condições de nível operante, reforçamento negativo (fuga) e extinção. No Experimento 2 visou reforçar negativamente a variabilidade comportamental, expondo cinco sujeitos à sessões de Nível Operante, CRF, FR2, LAG1, LAG3 e Acoplado. Os resultados do Experimento 1 demonstram que os sujeitos emitiram a resposta de fuga durante as sessões de CRF com altos índices de variabilidade, mesmo a variabilidade não sendo exigida. Na sessão de extinção, dois dos sujeitos aumentaram ainda mais a variação das respostas. Discute-se que a resposta de focinhar ficou sob controle da contingência operante, enquanto que a sua variabilidade pode ter sido induzida pelo choque ou pelo esquema de reforçamento. Os resultados do Experimento 2 replicam os do Experimento 1 durante as sessões de CRF. Na fase de FR2 houve uma diminuição da variabilidade das respostas, provavelmente em virtude do alto custo da variação da resposta durante a fuga, somado aos efeitos de habituação ao estímulo aversivo. Com a introdução das contingências LAG1 e LAG3, os dados mostraram que os sujeitos aumentaram os índices de variabilidade de acordo com a contingência. Conclui-se que o reforçamento diferencial da variabilidade produziu altos índices de variação. Tais dados estão de acordo com os resultados obtidos com procedimento de reforçamento positivo da variabilidade comportamental em estudos recentes na área, o que sugere a equivalência desses controles. / Behavioral variability can be induced by partial reinforcement or extinction, and be differentially reinforced. The purpose of this study was to investigate how behavioral variability can be influenced by aversive stimuli, both in the process of induction by partial reinforcement and extinction as well as in the negative reinforcement contingent to variation. Eight Wistar male rats were used in two experiments. In both experiments the animals were exposed to 60 electric shocks (1mA) delivered through the box floor, in VT 60s (10-110s). The objective of Experiment 1 was to compare the variability of nose-poke response location of three animals in operant level, continuous negative reinforcement (escape) and extinction. In Experiment 2 five subjects were exposed to sessions of Operant Level, CRF, FR2, LAG1, LAG3 and Yoke condition. Although variability was not required, the results of Experiment 1 revealed that the subjects emitted escape responses with high levels of variation during CRF sessions. In the extinction session, an increase in response variability was found for two subjects. It is argued that the nose-poke response was under control of the operating contingency, while the response variability may have been elicited by shock or the schedule of reinforcement. The results of CRF sessions of Experiment 2 replicate the findings of Experiment 1. During FR2 phase it was detected a decrease in response variability, probably due to the high cost of response variation during escape in addition to the effects of habituation to the aversive stimulus. With the exposure to LAG1 and LAG3 schedules of variation, the data show that the subjects\' variability levels increased according to the contingency in effect. The differential reinforcement of variability resulted in high levels of variation. These data match the results of recent studies on the influence of positive reinforcement procedures on behavioral variability, what suggests the equivalence of these controls.
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Variabilidade induzida e operante sob contingências de reforçamento negativo / Induced and operant variability under negative reinforcement contingencesDesirée da Cruz Cassado 17 August 2009 (has links)
A variabilidade comportamental pode ser induzida por reforçamento parcial ou extinção, assim como pode ser reforçada diferencialmente. O objetivo deste estudo foi verificar como a variabilidade comportamental pode ser influenciada por estímulos aversivos, tanto no processo de indução por reforçamento parcial e extinção, como no reforçamento negativo contingente à variação. Oito ratos Wistar machos foram divididos em dois experimentos. Em ambos foram realizadas sessões com 60 choques elétricos de (1mA), administrados no piso da caixa, em VT 60s (10-110s). O objetivo do Experimento 1 foi comparar os níveis de variabilidade da alocação da resposta de focinhar de três sujeitos experimentais em condições de nível operante, reforçamento negativo (fuga) e extinção. No Experimento 2 visou reforçar negativamente a variabilidade comportamental, expondo cinco sujeitos à sessões de Nível Operante, CRF, FR2, LAG1, LAG3 e Acoplado. Os resultados do Experimento 1 demonstram que os sujeitos emitiram a resposta de fuga durante as sessões de CRF com altos índices de variabilidade, mesmo a variabilidade não sendo exigida. Na sessão de extinção, dois dos sujeitos aumentaram ainda mais a variação das respostas. Discute-se que a resposta de focinhar ficou sob controle da contingência operante, enquanto que a sua variabilidade pode ter sido induzida pelo choque ou pelo esquema de reforçamento. Os resultados do Experimento 2 replicam os do Experimento 1 durante as sessões de CRF. Na fase de FR2 houve uma diminuição da variabilidade das respostas, provavelmente em virtude do alto custo da variação da resposta durante a fuga, somado aos efeitos de habituação ao estímulo aversivo. Com a introdução das contingências LAG1 e LAG3, os dados mostraram que os sujeitos aumentaram os índices de variabilidade de acordo com a contingência. Conclui-se que o reforçamento diferencial da variabilidade produziu altos índices de variação. Tais dados estão de acordo com os resultados obtidos com procedimento de reforçamento positivo da variabilidade comportamental em estudos recentes na área, o que sugere a equivalência desses controles. / Behavioral variability can be induced by partial reinforcement or extinction, and be differentially reinforced. The purpose of this study was to investigate how behavioral variability can be influenced by aversive stimuli, both in the process of induction by partial reinforcement and extinction as well as in the negative reinforcement contingent to variation. Eight Wistar male rats were used in two experiments. In both experiments the animals were exposed to 60 electric shocks (1mA) delivered through the box floor, in VT 60s (10-110s). The objective of Experiment 1 was to compare the variability of nose-poke response location of three animals in operant level, continuous negative reinforcement (escape) and extinction. In Experiment 2 five subjects were exposed to sessions of Operant Level, CRF, FR2, LAG1, LAG3 and Yoke condition. Although variability was not required, the results of Experiment 1 revealed that the subjects emitted escape responses with high levels of variation during CRF sessions. In the extinction session, an increase in response variability was found for two subjects. It is argued that the nose-poke response was under control of the operating contingency, while the response variability may have been elicited by shock or the schedule of reinforcement. The results of CRF sessions of Experiment 2 replicate the findings of Experiment 1. During FR2 phase it was detected a decrease in response variability, probably due to the high cost of response variation during escape in addition to the effects of habituation to the aversive stimulus. With the exposure to LAG1 and LAG3 schedules of variation, the data show that the subjects\' variability levels increased according to the contingency in effect. The differential reinforcement of variability resulted in high levels of variation. These data match the results of recent studies on the influence of positive reinforcement procedures on behavioral variability, what suggests the equivalence of these controls.
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Os efeitos da restrição crônica de sono sobre o desempenho de ratos na tarefa de esquiva inibitória / Effect of chronic sleep restriction on performance in the inhibitory avoidance task in ratsCarvalho, Adriana Neves da Silva [UNIFESP] 27 May 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-05-27 / A restrição de sono de maneira crônica é uma condição observada por parte da população em geral e esta condição é regida por mecanismos reguladores fisiológicos do sono. Dados do nosso laboratório revelam que animais submetidos ao protocolo de restrição de sono crônica ao longo de 21 dias, com oportunidade de sono de 6h diárias não apresentaram prejuízo de memória. Entretanto, neste estudo a avaliação do desempenho dos animais na tarefa de esquiva inibitória ocorreu apenas na fase clara. Além disso, recentemente, foi demonstrado, que o desempenho dos animais privados de sono (96h) varia de acordo com a fase circadiana em que ocorreu a oportunidade de sono. O objetivo do presente estudo foi investigar a possibilidade da restrição crônica de sono prejudicar o desempenho de ratos na tarefa de esquiva inibitória quando os animais tivessem oportunidade de dormir em diferentes fases circadianas, ou seja, nas fases, clara e escura. Além disso, foi realizado o registro de sono para análise dos padrões de sono durante a fase clara e na fase escura. A restrição de sono crônica foi realizada pelo método das plataformas múltiplas e os animais foram treinados na tarefa de esquiva inibitória. Uma hora após o treino, os animais foram submetidos ao teste. Demonstramos que seis horas de oportunidade de sono (fase clara e escura) não produziu prejuízo no desempenho da tarefa de memória. Entretanto, nós observamos um déficit no desempenho na tarefa de esquiva inibitória após 4h de oportunidade de sono somente na fase escura, ou seja, quando a oportunidade de dormir ocorreu no período de maior atividade dos animais. As análises do padrão de sono revelam que apesar dos animais terem apresentado rebote de sono nos dois momentos circadiano, observamos maior aumento na porcentagem, no número de episódios e na duração média do sono paradoxal durante a fase escura. Quando reduzimos a oportunidade de sono para 3h o prejuízo no desempenho na tarefa de memória já é observado na fase clara. Estes resultados sugerem que a restrição de sono crônica produz prejuízo de memória dependendo da duração da oportunidade de sono, mudanças na duração e no número de episódios de sono paradoxal e da coincidência entre os fatores homeostático e circadiano. / There are numerous studies suggesting that sleep deprivation induce deleterious effects in the rat performance on memory tasks. However, there are but a few studies on the effects of experimental chronic sleep restriction on those tasks. Recently, we observed that rats submitted to a protocol of chronic sleep restriction in which the animals were sleep-deprived for 18h/day and allowed to sleep for 6h in the light phase, during 21 consecutive days, showed no deficits on memory. Here, we investigated the possibility that chronic sleep restriction would impair the performance on the inhibitory avoidance task when rats are allowed to sleep in different circadian phases. Rats were deprived of sleep using the platform method and then trained in a step-through inhibitory avoidance task. One hour after training, the animals were given a retention test. Neither 6h of sleep opportunity (light and dark phase) nor 4h sleep opportunity (light phase) induced impairment on inhibitory avoidance. However, we observed a deficit on performance on inhibitory avoidance task after 4h of sleep opportunity in the dark phase, when there is no coincidence between circadian and homeostatic pressure. Also, 3h of sleep, even in the light phase were not enough to prevent the memory impairment. These results suggest that the memory impairment of sleep deprived rats could be a result of disrupted coincidence between circadian and homeostatic drivers to sleep. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Mudan?as end?genas e suprafisiol?gicas nos n?veis de estr?geno: efeitos sobre a amn?sia induzida pela escopolamina em ratas intactasMedeiros, Andre de Macedo 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Estudos com animais experimentais t?m sugerido que o estr?geno ajuda a reduzir d?ficits cognitivos aumentando o estado funcional do sistema colin?rgico. Por?m, a maioria dos modelos que pesquisam o envolvimento desse sistema sobre a mem?ria n?o consideram as varia??es hormonais naturalmente presentes em animais intactos. Neste estudo, procuramos avaliar a a??o end?gena e suprafisiol?gica do estr?geno sobre os d?ficits produzidos pela escopolamina (ESC) sobre a mem?ria aversiva de ratas em diferentes fases do ciclo estral em uma tarefa de esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado (ED-LCE). Foram utilizadas ratas Wistar, as quais passaram por sess?es de treino e teste em 3 experimentos: (I) Ratas em diferentes fases do ciclo receberam ESC (1 mg/kg i.p) ou salina 20 minutos pr?-treino; (II) Ratas em diestro (DIE) receberam o mesmo tratamento em (I) mais valerato de estradiol i.m (VE; 1 mg/kg) ou ?leo de gergelim (VEH) 45 minutos pr?-treino; (III) Ratas em DIE receberam o mesmo tratamento em (I), mais VE ou VEH p?s-treino. A sess?o de teste foi realizada 24 horas ap?s a sess?o de treino em todos os experimentos. Os principais resultados mostraram que: (1) ESC induziu amn?sia, comportamento ansiol?tico e aumento da atividade motora em todos os experimentos e (2) prejudicou a aquisi??o da tarefa apenas para os animais em DIE; (3) o VE preveniu o preju?zo na aquisi??o induzido pela ESC e (4) alterou o processo de consolida??o da mem?ria, comprometendo ainda mais a evoca??o da tarefa quando administrado p?s-treino. Os resultados indicam que altera??es nos n?veis de estr?geno end?geno ou suprafisiol?gico influenciam processos mnem?nicos, sugerindo-se um papel da modula??o da transmiss?o colin?rgica nesses efeitos
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Experiências adversas na infância e adolescência, mediadores e transtorno obsessivo-compulsivo: um estudo com pacientes, irmãos e controles / Adverse experiences in childhood and adolescence, mediators and obsessive-compulsive disorder: a study with patients, siblings and controlsCosta, Fabiana Meirelles Almeida 06 February 2019 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma condição clínica crônica e associada a prejuízo funcional. Esse transtorno é caracterizado pela ocorrência de obsessões e/ou compulsões. Alguns fatores ambientais relacionados ao TOC são as experiências adversas na infância e adolescência (EAIA), as quais podem ter efeitos no desenvolvimento cognitivo, socioemocional e comportamental. Além disso, há outros processos envolvidos como a resiliência, a esquiva experiencial e as experiências dissociativas, que podem ser potenciais mediadores. Apesar de ser reconhecida essa importância, há poucos estudos que tenham investigado conjuntamente as EAIA e esses processos em pacientes com TOC, irmãos discordantes para TOC e controles. Diante disso, o presente estudo teve como objetivos: 1a) comparar os três grupos quanto a EAIA, resiliência, esquiva experiencial, experiências dissociativas e investigar se essas variáveis são preditoras de qual grupo o participante pertence; 1b) caracterizar e comparar a trajetória das EAIA nos três grupos. 2a) verificar se EAIA, esquiva experiencial, resiliência e experiências dissociativas predizem desfechos clínicos (número de transtornos psiquiátricos, gravidade de sintomas obsessivo-compulsivos, depressivos e ansiosos); 2b) verificar se a relação entre EAIA e sintomas obsessivo-compulsivos, de ansiedade e depressão é mediada por processos de esquiva experiencial, resiliência e experiências dissociativas. A amostra foi composta por 72 participantes divididos em 24 trios (paciente, irmão sem TOC e controle). Do ponto de vista estatístico, para a comparação entre os grupos foram feitos testes de Kruskal-Wallis/Wilcoxon, modelos de regressão multinomiais e modelos de equações de estimação generalizadas. Para os desfechos de relação entre as variáveis foram feitos modelos de regressão de Poisson e lineares e modelos de mediação. Os instrumentos utilizados foram: escala de cronologia de exposição ao abuso e aos maustratos; escala de resiliência para adultos; questionário de aceitação e ação II; questionário multidimensional de esquiva experiencial; e escala de experiências dissociativas; além dos dados clínicos. Em relação às EAIA, observou-se maior frequência de abuso emocional entre pares no grupo de pacientes comparados a controles. Os pacientes tiveram menores escores de resiliência e maiores de esquiva experiencial que os demais grupos. No entanto, os irmãos não se diferenciaram dos controles. A esquiva experiencial foi a melhor variável para diferenciar tanto os grupos pacientes de não pacientes quanto irmãos de controles. As variáveis preditoras de desfechos clínicos foram as experiências dissociativas e as EAIA na amostra de pacientes. Parte da relação entre as EAIA (e dentre esses destacou-se o abuso emocional entre pares) e os sintomas depressivos foi mediada pela resiliência e pela esquiva experiencial. Os achados do presente estudo destacaram a importância da mensuração dos EAIA, sobretudo de escalas que contemplem o abuso emocional entre pares. Destacou-se a importância do estudo de processos como a resiliência, a esquiva experiencial e as experiências dissociativas como variáveis preditoras e mediadoras de desfechos psicopatológicos. Espera-se que os dados do presente estudo motivem estudos futuros que tratem da importância da prevenção dos EAIA e do desenvolvimento de habilidades sociais e fatores de proteção relacionados à resiliência e seu impacto no desenvolvimento / Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic clinical condition and associated with functional impairment. This disorder is characterized by the occurrence of obsessions and/or compulsions. Some environmental factors related to OCD are adverse experiences in childhood and adolescence (AECA), which may have effects on cognitive, behavioral and emotional development. In addition, there are other processes involved such as resilience, experiential avoidance, and dissociative experiences, which may be potential mediators. Although this importance is recognized, there are few studies that have investigated jointly the AECA and these processes in patients with OCD, siblings without OCD and controls. The objective of this study was 1a) to compare the three groups with regard to AECA, resilience, experiential avoidance, dissociative experiences, and to investigate whether these variables are predictors of which group belongs to 1b) to characterize and compare the trajectory of AECA in all three groups. 2a) to verify if AECA, experiential avoidance, resilience and dissociative experiences predict clinical outcomes (number of psychiatric disorders, severity of obsessive-compulsive, depressive and anxious symptoms); 2b) to verify if the relationship between AECA and obsessivecompulsive symptoms, of anxiety and depression is mediated by processes of experiential avoidance, resilience and dissociative experiences. The sample consisted of 72 participants divided into 24 trios (patient, sibling without OCD and control). The statistical analyzes used were Kruskal-Wallis/Wilcoxon tests, multinomial regression models and generalized estimation equation models to compare the groups. Poisson and linear regression models and mediation models were used for the relationship outcomes between the variables. The instruments used were: maltreatment and abuse chronology of exposure; resilience scale for adults; acceptance and action questionnaire II; multidimensional experiential avoidance questionnaire; dissociative experiences scale; in addition to clinical data. In relation to AECA, a higher frequency of peer emotional abuse was observed in the group of patients compared to controls. Patients had lower resilience scores and higher experiential avoidance than the other groups. However, the siblings did not differ from controls. Experiential avoidance was the best variable to differentiate both patient and non-patient groups and siblings from controls. Predictors of clinical outcomes were dissociative and AECA in the patient sample. Part of the relationship between AECA (among which was peer emotional abuse) and depressive symptoms was mediated by resilience and experiential avoidance. The findings of the present study emphasized the importance of measuring AECA, especially, scales that contemplate emotional abuse between peers. The importance of the study of processes such as resilience, experiential avoidance and dissociative experiences as predictors and mediators of psychopathological outcomes was highlighted. The data from the present study are expected to motivate future studies that address the importance of AECA prevention and the development of social skills and protection factors related to resilience and its developmental impact
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Transtorno Dism?rfico Corporal sob a perspectiva da an?lise do comportamento / Body dysmorphic disorder under the perspective of the behavior analysisMoriyama, Josy de Souza 17 June 2003 (has links)
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Josy de Souza Moriyama-1.pdf: 538769 bytes, checksum: d9c9c18d8d0776782f67a5efca7e8c1b (MD5)
Previous issue date: 2003-06-17 / The Body Dysmorphic Disorder (BDD) is diagnosed when there is an exaggerated preoccupation with some minimal or imagined defect in the appearance, which brings significative impairments to the person s life. It has been sought to investigate the development and maintenance of the BDD behaviors through the functional analysis and the concept of experential avoidance proposed by Hayes, Wilson, Gifford and Follette (1996). Seven people with characteristic behaviors of the BDD, their families and four plastic surgeons participated in this study. It has been used as instruments: instructions to orient surgeons about behaviors of the BDD, enabling them to identify and invite patients to participate in the research; an identification questionnaire with the purpose to select the sample; semi-structured interviews for the participant and their families, containing questions relating to the history of the participants life, families relationship, the beginning of the concern with the appearance, behaviors of the BDD and actual contingencies which maintains them. Ten patients responded to the identification questionnaire and seven of them were selected. Individual interviews were made with each of the participants and their families, according to the necessity of collecting complementary data. From the recording and transcription of the interviews, it has been made a clinic systematical study, in which, the behaviors were described and analyzed according to probable origin and actual functioning processes. Beyond the behaviors related to the preoccupations with the appearance, typical behaviors of other disorders were found (such as: Obsessive Compulsive Disorder, Depression, Social Phobia, Hypochondria) and standards of behavior known as personality features (such as: vanity, perfectionism, aggressiveness). The results pointed similar functional processes, among all the participants. Among the origin processes there were: the cohersitive education with few positive reinforcements in the childhood, past occurrence like accidents, comparisons and comments relating to the part of the body which they worried about. These contingencies, probably, influenced the strong emphasis on discriminative stimuli related to the appearance. Among the actual processes there have been identified: negative reinforcement, lack of positive reinforcements, secondary gains and strong cultural influences of the valorization of the appearance. As particular variables to each case there have been found: low development of skilful socially behaviors, models in the childhood, extremely critical mother concerning to the appearance, among others. It has been concluded that the actual functioning of the BDD is marked by experiential avoidance where the individuals start avoiding the private aversive stimuli, like the anxiety, thoughts about their appearance and about the reaction of the people against their appearance. This avoidance prevents them from exposing themselves to the social situations, resulting in consequences such as social isolation and depressive behaviors. Functional resemblances were demonstrated for all seven cases studied although some topographic behaviors were different, indicating the necessity in considering the functionality of the behaviors and not only the arbitrariness of the psychiatric classification based on symptoms. / O Transtorno Dism?rfico Corporal (TDC) ? diagnosticado quando h? uma preocupa??o t?o exagerada com algum defeito m?nimo ou imaginado na apar?ncia, que traz preju?zos significativos ? vida da pessoa. Buscou-se investigar o desenvolvimento e manuten??o de comportamentos do TDC atrav?s de an?lises funcionais e do conceito de esquiva experencial proposto por Hayes, Wilson, Gifford e Follette (1996). Participaram do estudo sete pessoas com comportamentos caracter?sticos do TDC, seus familiares e quatro cirurgi?es pl?sticos. Foram utilizados como instrumentos: roteiros para orientar cirurgi?es sobre comportamentos do TDC, possibilitando-os identificar e convidar pacientes seus para participarem da pesquisa; uma ficha de identifica??o dos participantes, para selecionar a amostra; roteiros de entrevistas semi-estruturadas para os participantes e seus familiares, com quest?es relativas ? hist?ria de vida dos participantes, rela??es familiares, in?cio das preocupa??es com a apar?ncia, comportamentos do TDC e conting?ncias atuais que os mantinham. Dez pacientes responderam ? ficha de identifica??o e sete foram selecionados. Entrevistas individuais foram feitas com cada participante e com seus familiares, de acordo com a necessidade de se coletar dados complementares. A partir da grava??o e transcri??o das entrevistas foi feito um estudo sistem?tico cl?nico em que os comportamentos foram descritos e analisados de acordo com prov?veis processos de origem e funcionamento atual. Al?m de comportamentos relacionados ?s preocupa??es com a apar?ncia, foram encontrados comportamentos t?picos de outros transtornos (como: Transtorno Obsessivo Compulsivo, Depress?o, Fobia Social, Hipocondria) e padr?es de comportamento conhecidos como tra?os de personalidade (como: vaidade, perfeccionismo, agressividade). Os resultados apontaram processos funcionais semelhantes, entre todos os participantes.
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Validação farmacológica da esquiva Inibitória do Danio Rerio / Farmacology Validation of Inhibitory Avoidance in Danio rerioSANTOS, Bruno Rodrigues 12 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-12 / O Danio rerio é uma espécie de peixe muito utilizada em modelos de ansiedade devido ao fato que seu comportamento, anatomia, neuroanatomia e bioquímica estarem bem descritos na literatura. O Teste de esquiva inibitória é um modelo de ansiedade ainda em desenvolvimento para esta espécie, o qual consiste na supressão de um comportamento exploratório com a finalidade de evitação de um estímulo aversivo. Este experimento realizou o teste do lado claro como aversivo e a validação farmacológica da esquiva inibitória utilizando as seguintes drogas: antidepressivos – fluoxetina (5, 10 e 20 mg/kg) e imipramina (4, 8 e 16 mg/kg); ansiolíticos – diazepam (0,06, 1,25 e 2,5 mg/kg) e clonazepam (0,02, 0,05 e 1,10 mg/kg); e estimulantes – dietilpropiona (2,5, 5 e 10 mg/kg) e cafeína (10, 20 e 40 mg/kg). Os resultados confirmam a aversividade do lado claro no teste de esquiva inibitória. A fluoxetina,
imipramina, cafeína e dietilpropina possuem efeito ansiogênico, assim impedindo a aquisição da esquiva inibitória, com exceção da imipramina 8 mg/kg que facilitou a esquiva. O diazepam também facilitou a aquisição da esquiva, enquanto que o clonazepam, embora não tenha alterado a aquisição da esquiva, apresenta efeito ansiolítico. Conclui-se que o teste de esquiva inibitória em Danio rerio é um efetivo modelo para o estudo da ansiedade. / The Danio rerio is a fish species widely used in emerging models of anxiety due to well described behavior, anatomy, neuroanatomy and biochemistry. The inhibitory avoidance test is an anxiety-related parameters in the model development that described a suppressed behavior emitted to avoid an aversive stimulus. This experiment aimed to describe the inhibitory avoidance averssiveness of white side and the pharmacological validation of this test by using the following drugs: antidepressants - fluoxetine (5, 10 and 20 mg/kg) and imipramine (4, 8 and 16 mg/kg), anxiolytics - diazepam (0.06, 1.25 and 2 , 5 mg/kg) and clonazepam (0.02, 0.05 and 1.10 mg/kg), and stimulants - diethylpropion (2.5, 5 and 10 mg/kg) and caffeine (10, 20 and 40 mg/kg). The data confirm the aversiveness of the white
side in inhibitory avoidance test. Flouxetine, imipramine, caffeine and dietilpropione have anxiogenic-like effect and imapaired inhibitory avoidance, excluding imipramine 8 mg/kg who facilitates its acquisition. Diazepam also facilitates inhibitory avoidance acquisition and clonazepam show anxiolytic-like effect on this test. These data show the effectiveness of inhibitory avoidance test as a model to study axiety.
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O estudo do controle aversivo no Brasil com base em teses e dissertações: uma perspectiva histórica / The study of aversive control in Brazil based on theses and dissertations: a historical perspectiveSantos, Bruna Colombo dos 09 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Aversive control is a controversial domain inside Behavior Analysis. Classically, includes negative reinforcement (escape and avoidance) and punishment. However, the nomenclature aversive control is used to refer to a number of other behavioral phenomena (conditioned suppression, learned helplessness, etc.). Because it is a controversial domain, in theoretical and experimental areas, reveals itself as a significant issue for historical studies. It was not found a brazilian historical study that has taken the production on aversive control in the country as an object of study. Thus, this work had two objectives: (1) to characterize the researches about aversive control in Brazil, through the analysis of theses and dissertations produced in the country; (2) to analyze the researches on negative reinforcement (escape and avoidance), punishment and aversive control (researches that dealt with the issue in general), the point of view of definitions proposed, terminology used to refer to aversive events, main results, byproducts and application considerations about by-products and to application. To achieve these objectives, two studies were conducted. For the Study 1, were selected theses and dissertations between 1968 and 2010 in the following sources: Database of dissertations and theses in Behavior Analysis (BDTAC/Br); Brazilian Universities digital libraries; Bank of theses and dissertations from CAPES; and Lattes curricula. 98 theses and dissertations on aversive control were found. The universities where more studies were produced were: USP, PUC-SP, UnB, UFPA, USP-RP, and UEL. The vast majority of work was the basic type on uncontrollability/ learned helplessness. The subject more used was the rat; and aversive stimulus, the electric shock. For the Study 2, were selected, based on reading the abstracts of theses and dissertations selected for the Study 1, theses and dissertations on punishment, negative reinforcement (escape and avoidance) and aversive control. It were analyzed the definitions used, the authors in which this definition was based on, the terminology used to refer to events presented in aversive contingencies, the main results found, by-products and considerations for application. Punishment definitions of varied types were found: operational/positive; operational positive/negative; operational/positive and processual; operational/ positive and negative and processual; operational and processual. The definitions of negative reinforcement avoidance were: definitions of responses or avoidance behavior; definitions of avoidance procedures. The definitions about negative reinforcement in general encompassed the escape and avoidance process. The definitions of aversive control included negative reinforcement and punishment. Different authors were used in the definitions, and many have not cited authors. The most used term was aversive stimulus. Regarding the results it was observed variability, due to different research problems and methods. The works on aversive control in general were the ones that most discussed by-products and application / Controle aversivo é um domínio controverso dentro da Análise do Comportamento. Classicamente, engloba reforçamento negativo (fuga e esquiva) e punição. Entretanto, a nomenclatura controle aversivo é utilizada para se referir a uma série de outros fenômenos comportamentais (supressão condicionada, desamparo aprendido, etc). Por ser um domínio controverso, nos âmbitos teórico e experimental, revela-se tema relevante para estudos históricos. Não foi encontrado nenhum estudo histórico brasileiro que tenha tomado a produção sobre controle aversivo no país como objeto de estudo. Sendo assim, este trabalho teve dois objetivos: (1) caracterizar as pesquisas sobre controle aversivo no Brasil, por meio da análise de teses e dissertações produzidas no país; (2) analisar as pesquisas sobre reforçamento negativo (fuga e esquiva), punição e controle aversivo (pesquisas que trataram do tema em geral), do ponto de vista das definições propostas, terminologia empregada para se referir aos eventos aversivos, principais resultados, considerações sobre subprodutos e para aplicação. Para atingir esses objetivos foram realizados dois estudos. Para o Estudo 1, foram selecionadas teses e dissertações entre 1968 e 2010 nas seguintes fontes: Banco de Dados de Dissertações e Teses em Análise do Comportamento (BDTAC/Br); Bibliotecas digitais de universidades brasileiras; Banco de teses e dissertações da Capes; e Currículos Lattes. Foram encontradas 98 teses e dissertações sobre controle aversivo no Brasil. As universidades em que mais trabalhos foram produzidos foram: USP, PUC-SP, UnB, UFPA, USP-RP, e UEL. A grande maioria dos trabalhos foi do tipo básico, sobre incontrolabilidade/desamparo aprendido. O sujeito mais utilizado foi o rato; e o estímulo aversivo, o choque elétrico. Para o Estudo 2, foram selecionadas, com base na leitura dos resumos das teses e dissertações selecionadas para o Estudo 1, teses e dissertações sobre punição, reforçamento negativo (fuga e esquiva) e controle aversivo. Foram encontradas definições de punição de variados tipos: operacional/positiva; operacional/ positiva e negativa; operacional/ positiva e processual; operacional/positiva e negativa e processual; operacional e processual. As definições de reforçamento negativo - esquiva foram do tipo: definições de resposta ou comportamento de esquiva; definições de procedimentos de esquiva. As definições de reforçamento negativo em geral, englobaram os processos de fuga e esquiva. As definições de controle aversivo englobaram reforçamento negativo e punição. Autores distintos foram utilizados nas definições, sendo que muitas não citavam autores. O termo mais empregado para se referir ao evento aversivo utilizado foi estímulo aversivo. Com relação aos resultados observou-se variabilidade, decorrente de problemas de pesquisa e métodos distintos. Os trabalhos sobre controle aversivo em geral foram os que mais discutiram sobre subprodutos e aplicação
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