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Prevalência de insegurança alimentar em famílias de Pelotas, RS e estado nutricional das pessoas que vivem em insegurança alimentar / Prevalence of food insecurity in families from Pelotas, RS, and nutritional status of people living in conditions of food insecuritySantos, Janaína Vieira dos 12 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-12 / A population-based cross-sectional study was conducted in Pelotas, Southern Brazil, with the objective of determining the prevalence of food insecurity in according to the other socioeconomic variables. Another aim of the study was to
describe nutritional status of the family members who living in condition of food insecurity. The sample included 1,450 households of the urban area from Pelotas. In each household, six questions applied by interviewer were asked to the responsible by preparing meals and a score was constructed with the answers. If the household was classified as insecure, all members were weighed and measured in according to the standardized technical. Underweight, overweight and obesity were defined through different cut-offs points of body mass indices for children, adolescents and adults. The prevalence of food insecurity for the all families was of 11% (95%CI 9 to 13%). It was higher among families whose head of family was women (16%). Socioeconomic variables such as family income, economic level and schooling were inversely associated with food insecurity. The relationship between food insecurity and crowding was positive. For all family members living in food insecurity, overweight and obesity were more frequent than underweight. The differences were higher among adult than the others. Twenty percent of children living in food insecurity presented deficit in height. The authors conclude that may there is both quantitative and qualitative components of food insecurity. / Um estudo transversal de base populacional foi realizado em Pelotas, sul do Brasil, com o objetivo de determinar a prevalência de insegurança alimentar em relação a outras variáveis socioeconômicas. Descrever o estado nutricional dos
membros das famílias que vivem em insegurança alimentar também foi objetivo do estudo. A amostra incluiu 1450 domicílios da área urbana de Pelotas. Em cada domicílio, seis questões foram aplicadas por uma entrevistadora ao responsável pelo preparo das refeições, e um escore foi construído a partir das respostas. Se o domicilio foi classificado como inseguro, todos os membros foram pesados e
medidos de acordo com técnica padronizada. Desnutrição, sobrepeso e obesidade foram definidos através de diferentes pontos de corte para índice de massa corporal em crianças, adolescentes e adultos. A prevalência de insegurança alimentar para todas as famílias foi de 11% (IC95% 9-13), sendo maior nas famílias em que o chefe era uma mulher (16%). Variáveis socioeconômicas como renda familiar, nível econômico e escolaridade foram inversamente associadas
com insegurança alimentar. A relação entre insegurança alimentar e aglomeração no domicílio foi positiva. Para todos os membros das famílias que vivem em insegurança, o excesso de peso e a obesidade foram mais frequentes do que a
desnutrição. A diferença foi maior em adultos que em outros grupos. Vinte por cento das crianças que vivem em insegurança alimentar apresentaram déficit de estatura. Os autores concluem que esse estado de insegurança alimentar poderia estar relacionado não somente à diminuição da quantidade de alimentos como à perda da qualidade nutritiva.
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Demanda do serviço de saúde de emergência: características e fatores de risco para o uso inadequado / Demand for emergency health service: characteristics and risk factors for inappropriate useCarret, Maria Laura Vidal 19 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-19 / This study evaluated the demand of emergency health service. It was performed a descriptive analyses of 1647 adults that consulted at emergency public service of
Pelotas, Brazil. Older subjects, with non white skin color, lower schooling, without partner, and smokers presented higher prevalence of consultations at this service when
compared with the general population. Individuals waited, on average, 15 minutes to have their consultations, exams were requested in more than 40% of the visits, and intravenous medication were administered in one third of the visits. Elderly waited longer before searching the service, but they had lowest awaiting time after arriving at emergency service and had highest percentage of regular doctor and social support.
Elderly had more diagnosis related to circulatory system, while among the youngest, external causes were the most frequent.
Conclusion: The low waiting average for consultation suggest this service provide an immediate care while the great number of ill-defined signs or symptoms indicate that the provided care is provisional. It is necessary to train emergency professionals to reduce the number of tests requested and to assure that either professional as the population is conscious about the importance of a continuity of care. / Objetivo: Avaliar a demanda do serviço de saúde de emergência. Método: Foi realizada análise descritiva de 1647 indivíduos adultos que consultaram no serviço público de emergência de Pelotas, Brasil. Resultados: Pessoas com mais idade, de cor não branca, menor escolaridade, sem
companheiro e tabagistas consultaram mais nesse serviço, quando comparados com a população em geral. Os indivíduos esperaram em média 15 minutos pra serem atendidos, foi solicitado exame em mais de 40% dos atendimentos e administrado medicamentos endovenosos em um terço das vezes. Idosos demoraram mais para procurar atendimento, mas foram atendidos mais rapidamente quando chegaram na
emergência, e tiveram mais freqüentemente médico definido e suporte social. Tiveram também mais diagnósticos relacionados com o aparelho circulatório, enquanto os mais
jovens consultaram mais por causas externas. Conclusão: A baixa média de espera pelo atendimento sugere que este serviço presta um atendimento imediato, enquanto a grande quantidade de diagnósticos mal definidos indica que o atendimento é provisório. É preciso treinar os profissionais da emergência para reduzir a solicitação de exames e assegurar que tanto profissional quanto população esteja consciente da importância de uma atenção continuada.
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Associação entre suporte social e atividade física no lazer em adultos / Association between social support and leisure-time physical activity in adultsSilva, Inácio Crochemore Mohnsam da 08 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-08 / Objective: To explore the association between social support from family and friends and the practice of leisure-time physical activity (PA) in adults (≥20 years old). Methodology: Population-based, cross-sectional study, conducted
in Pelotas/RS. The sampling process occurred in multiple stages. Leisure-time PA was measured with the long version of the International Physical Activity Questionnaire. Those who reported an PA practice of ≥150 minutes on the week before the interview were considered active. Specific estimates for walking and moderate and vigorous PA (MVPA) were performed. Social support was collected with a Social Support Scale for PA and different exposure variables were built according to the sources of support (family or friends),
levels of exposure and type of PA practice. The developed analysis was stratified by sex. For the association between social support and PA a Poisson regression was used with robust adjustment of variance. Complementary analysis stratified the sample in two age groups (20-39 years old and ≥40 years old). Results: There was a strong association between social support and leisure-time PA in adults (RP≥ 2,0). Considering the walks, prevalence ratios between men were lower than the ones between women. Restricting the
analysis to MVPA, the greatest risk measures belonged to male. Comparing the studied sources of social support, the magnitude of the association was always greater with the support from friends in relation to the social support from family, independent of the PA type. However, the effect on the individuals was even more important when the social support was provided simultaneously by family and friends. Conclusion: It stands out the importance of different types of
support for leisure-time PA practice. It is believed that the interventions based on the mobilization of individuals and their social environment will have greater effectiveness power in the promotion of active lifestyles. / Objetivo: Explorou a associação entre suporte social de familiares e amigos e prática de atividade física (AF) de lazer em adultos (≥ 20anos). Metodologia: Estudo transversal, de base populacional, realizado em Pelotas (RS). O processo de amostragem ocorreu em múltiplos estágios. A AF de lazer foi
mensurada com a versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física. Foram considerados ativos aqueles que reportaram uma prática de AF ≥ 150 minutos na semana anterior à entrevista. Estimativas específicas para
caminhada e AF moderadas e vigorosas (AFMV) foram realizadas. O suporte social foi coletado com a Escala de Apoio Social para AF e diferentes variáveis de exposição foram construídas conforme as fontes de apoio (familiares ou
amigos), níveis de exposição e tipo de prática de AF. Todas as análises foram estratificadas por sexo. Para a associação entre suporte social e AF utilizou-se a regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Análises complementares estratificaram a amostra em dois grupos etários (20-39 anos e
≥ 40 anos). Resultados: Houve uma forte associação entre suporte social e AF de lazer em adultos (RP≥ 2,0). Considerando as caminhadas, as razões de prevalências entre os homens foram menores do que as evidenciadas entre as
mulheres. Restringindo a análise às AFMV, as maiores medidas de riscos pertenceram ao sexo masculino. Comparando as fontes de suporte social estudadas, a magnitude da associação foi sempre maior com o apoio dos amigos em relação ao suporte social dos familiares, independente do tipo de AF. Contudo, o efeito sobre os indivíduos foi ainda mais importante quando o suporte social foi fornecido simultaneamente por familiares e amigos. Conclusões: Ressalta-se a importância de diferentes tipos de apoio para a
prática de AF de lazer. Acredita-se que intervenções baseadas na mobilização dos indivíduos e do seu ambiente social terão maior potencial de efetividade na promoção de estilos de vida ativos.
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Prática de atividade física e suporte social em adolescentes : um estudo de base populacional / Physical activity and social support in adolescents: a population-based studyPeixoto, Márcio Botelho 17 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-17 / The aim of the study was to evaluate the association between leisure-time physical activity and social support (from relatives and from friends) among adolescents aged 10 to 19 years. This was a population-based cross-sectional study carried out in the city of Pelotas, Brazil. Adolescents were considered as active in leisure-time if reporting to practice 300 min/wk or more of physical activity. Social support was assessed through the Physical Activity Social Support Scale. The study included 743 adolescents. The proportion of active adolescents was 28.2% (95%CI 24.6-31.3). Boys who report to have higher social support from friends were 68% more likely to achieve physical activity recommendations as compared to their peers reporting no such social support. Girls with high scores of social support from the family were 210% more likely to be active than those without such a support. The equivalent proportion for boys was 46%. Social support from relatives and friends towards physical activity practice strongly influences the behavior of adolescents. / O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a prática de atividade física no lazer e o suporte social (de familiares e de amigos) em adolescente entre 10 e 19 anos. O estudo foi transversal, de base populacional, realizado em Pelotas, RS. Foram considerados ativos os adolescentes que realizavam ≥300 min/sem de atividades físicas no lazer. O suporte social foi estudado através da Escala de Apoio Social para a Atividade Física. Foram estudados 743 adolescentes. A proporção de ativos no lazer foi de 28,2% (IC95% 24,6-31,3). Meninos com maior suporte social de amigos apresentaram uma probabilidade 68% maior de serem ativos em comparação a seus pares sem suporte social. Meninas com suporte social elevado de familiares tiveram uma probabilidade 210% maior de serem ativas. O percentual equivalente entre os meninos foi de 46%. O incentivo de familiares e amigos para a prática de atividade física entre os adolescentes exerce forte influência sobre o comportamento dos jovens.
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EPISÓDIOS DE MANIA E HIPOMANIA: PREVALÊNCIA, COMORBIDADES E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM JOVENS DE 18 A 24 ANOSJansen, Karen 30 October 2009 (has links)
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Karen Jansen 2.pdf: 601451 bytes, checksum: e84f12927abaa8f47025474e4930cc3b (MD5)
Previous issue date: 2009-10-30 / Objective: To evaluate the prevalence of mania and hypomania episode, as
well as associated factors, comorbidities, and quality of life among young from
18 to 24 years old the city of Pelotas, RS.
Method: This cross-sectional population-based, which was included to a larger
study that evaluated Health Behaviors among young from 18 to 24 years old in
the city of Pelotas . The sample selection was through conglomerates, and
mania e hypomania episode were assessed using a standardized diagnostic
interview short, Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), consistent
with the DSM-IV and ICD-10.
Results: The sample was 1560 young adults. In this, the prevalence of mania
or hypomania episode the lifetime were 7,5% and 5,3%, respectively. The
young with mania episode showed more prevalence to anxiety, suicide risk and
substance abuse. In addition to minor index to quality of life in all domain of SF-
36 (p<0,001).
Conclusion: The high prevalence of mania/hypomania episode in young
population, associated to co-morbities disorders indicates that THB can being
subdiagnostics. While the decline in the quality of life explain the injury in the
person life with such pathology / Objetivo: Avaliar a prevalência de episódio de mania e hipomania, bem como,
fatores associados, comorbidades e o impacto na qualidade de vida entre
jovens de 18 a 24 anos da cidade de Pelotas, RS.
Método: Trata-se de um estudo transversal de base-populacional, no qual a
seleção amostral foi realizada por conglomerados e os episódios de mania e
hipomania foram avaliados através de uma entrevista diagnóstica padronizada
breve, Mini Internacional Neuropsychiatric Interview (MINI), compatível com os
critérios do DSM-IV e CID-10. Além disso, foi aplicado um questionário com
dados sócio-demográficos, e os instrumentos ASSIST e SF-36.
Resultados: A amostra foi composta por 1560 jovens. Destes, a prevalência
de episódios de mania ou hipomania ao longo da vida foi de 7,5% e 5,3%,
respectivamente. Os jovens com episódio de mania apresentaram maior
prevalência de transtornos de ansiedade, risco de suicídio e abuso de
substâncias, além de menores níveis de qualidade de vida em todos os
domínios do SF-36 (p<0,001).
Conclusão: A alta prevalência de episódios de mania/hipomania na população
de jovens, associada aos transtornos co-mórbidos indica que os THB podem
estar sendo subdiagnosticados. Enquanto, o declínio na qualidade de vida
demonstra o prejuízo na vida do individuo com tal patologia
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Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil / Use of neonatal resuscitation maneuvers and hospitalization in an intensive care unit among term newborns: a secondary analysis of data from the Birth in Brazil studyLeonor Ramos Pinheiro 03 July 2017 (has links)
Introdução: A assistência ao parto no Brasil tem enfrentado desafios nos últimos anos, no sentido de reduzir práticas desnecessárias e inseguras. No entanto, medidas utilizadas para acelerar o trabalho de parto e demais intervenções durante o trabalho de parto e parto ainda são frequentes e podem impactar negativamente as condições de vitalidade do recém-nascido. Objetivos: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, organizacionais, obstétricos e assistenciais e desfecho neonatal desfavorável entre RNs de termo e estimar sua frequência. Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil, referentes à região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram RNs vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas), nascidos em hospitais com 500 partos em 2011 e 2012. Foram excluídos os recém-nascidos prematuros, gemelares e aqueles com malformações. A variável dependente desfecho neonatal desfavorável foi construída por meio da composição das variáveis intubação traqueal, massagem cardíaca, uso de drogas na reanimação neonatal, internação em UTI neonatal e Apgar <7 no 5.o minuto de vida no período pós-natal imediato. A associação entre as variáveis de interesse e a variável desfecho foi estimada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla, calculando-se Odds ratio (OR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ). Resultados: A amostra foi composta por 8.783 mulheres e seus RNs. A proporção de RNs que apresentou desfecho neonatal desfavorável foi de 9,6 por cento (844). Ensino fundamental incompleto (OR=2,139; IC 95 por cento 1,292-3,540), baixo peso ao nascer (peso 2.500g; OR=2,822; IC 95 por cento 1,641-4,851), intercorrência obstétrica (OR=1,421; IC 95 por cento 1,055-1,914) e parto fórceps (OR=3,761; IC 95 por cento 1,824-7,754) constituíram fatores associados ao desfecho neonatal desfavorável. Discussão: Os fatores independentemente associados ao desfecho neonatal desfavorável na Região Sudeste do Brasil foram em sua maioria condições clínicas que têm influência sobre a condição do recém-nascido no período pós-parto imediato. Recém-nascidos com baixo peso e aqueles filhos de mulheres com problemas obstétricos têm condições como líquido amniótico reduzido ou insuficiência placentária que resultam em alterações da vitalidade. Mulheres com baixa escolaridade têm maior dificuldade em acessar os serviços de saúde, o que pode dificultar a identificação e tratamento de problemas obstétricos e baixo peso ao nascer. O parto fórceps pode representar a resolução de trabalhos de parto distócicos e também ser um marcador para os fetos cuja vitalidade encontrava-se alterada durante o trabalho de parto. Conclusões: Fatores clínicos e associados a desigualdades sociais têm impacto negativo sobre a vitalidade dos recém-nascidos. Os desfechos neonatais desfavoráveis ainda são pouco investigados, por isso ações que visem à melhoria da atenção pré-natal e do trabalho de parto, principalmente entre mulheres com baixa escolaridade e aquelas com complicações obstétricas, podem resultar em melhores desfechos de saúde para o recém-nascido. Encontramos uma proporção de 9,6 por cento (844) entre os recém-nascidos no termo gestacional que apresentaram desfecho neonatal desfavorável. Neste estudo foi possível observar a existência de associação entre fatores sociodemográficos, clínicos e assistenciais maternos e desfechos neonatais desfavoráveis entre os RNs de termo / Introduction: Childbirth care in Brazil has faced challenges in recent years to reduce unnecessary and unsafe practices. However, measures used to accelerate labour and other interventions during labour and delivery are still frequent and may negatively impact the vitality of the newborn. Objectives: To analyze the association between sociodemographic, organizational, obstetric and care factors and unfavorable neonatal outcomes among term newborns and to estimate the frequency of these outcomes. Method: A cross-sectional study, based on data from the national survey \"Birth in Brazil\" in the the Southeast region of Brazil. The sample consisted of mothers who had live births, stillbirths (weight 500 grams and / or gestational age 22 weeks) in hospitals with 500 births in 2011 and 2012. Premature babies, twins, preterm newborns and those with malformations were excluded from the analysis. The dependent variable \"unfavorable neonatal outcome\" was constructed through the composition of the variables tracheal intubation, cardiac massage, drug use in neonatal resuscitation, neonatal ICU admission, and Apgar <7 at the 5th minute of life in the immediate postnatal period. The association between the variables of interest and the outcome variable was estimated using univariate and multiple binary logistic regression, calculating crude and adjusted Odds Ratio (OR) with 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI). Results: The sample consisted of 8,773 women and their newborns. The proportion of newborns who presented an unfavorable neonatal outcome was 9.6 per cent (844). Incomplete primary education (OR = 2.139, 95 per cent CI 1.292-3.540), low birth weight (weight 2.500g, OR = 2.822, 95 per cent CI 1.641-4.851), obstetric complication (OR = 1.421, 95 per cent CI 1.055-1.914) and Forceps (OR = 3.761, 95 per cent CI, 1.824-7.754) were factors associated with unfavorable neonatal outcome. Discussion: Factors independently associated with unfavorable neonatal outcomes in the Southeast Region of Brazil were mostly clinical conditions that influence the condition of the newborn in the immediate postpartum period. Infants with low birth weight and those of women with obstetric problems have conditions such as reduced amniotic fluid or placental insufficiency that result in changes in vitality. Women with low schooling have greater difficulty in accessing health services, which make it difficult to identify and treat obstetric problems and low birth weight. Forceps delivery may represent resolution of dystocic labor and was also be a marker for fetuses whose vitality was altered during labor. Conclusions: Clinical factors associated with social inequalities have a negative impact on the vitality of newborns. Negative neonatal outcomes are still poorly investigated, so actions aimed at improving prenatal care and labor, especially among women with low schooling and those with obstetric complications, may result in better health outcomes for the newborn. We found a proportion of 9.6 per cent (844) among neonates in the gestational term who presented an unfavorable neonatal outcome. In this study it was possible to observe the existence of an association between sociodemographic, clinical and maternal care factors and unfavorable neonatal outcomes among the term newborns
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Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil / Use of neonatal resuscitation maneuvers and hospitalization in an intensive care unit among term newborns: a secondary analysis of data from the Birth in Brazil studyPinheiro, Leonor Ramos 03 July 2017 (has links)
Introdução: A assistência ao parto no Brasil tem enfrentado desafios nos últimos anos, no sentido de reduzir práticas desnecessárias e inseguras. No entanto, medidas utilizadas para acelerar o trabalho de parto e demais intervenções durante o trabalho de parto e parto ainda são frequentes e podem impactar negativamente as condições de vitalidade do recém-nascido. Objetivos: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, organizacionais, obstétricos e assistenciais e desfecho neonatal desfavorável entre RNs de termo e estimar sua frequência. Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil, referentes à região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram RNs vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas), nascidos em hospitais com 500 partos em 2011 e 2012. Foram excluídos os recém-nascidos prematuros, gemelares e aqueles com malformações. A variável dependente desfecho neonatal desfavorável foi construída por meio da composição das variáveis intubação traqueal, massagem cardíaca, uso de drogas na reanimação neonatal, internação em UTI neonatal e Apgar <7 no 5.o minuto de vida no período pós-natal imediato. A associação entre as variáveis de interesse e a variável desfecho foi estimada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla, calculando-se Odds ratio (OR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ). Resultados: A amostra foi composta por 8.783 mulheres e seus RNs. A proporção de RNs que apresentou desfecho neonatal desfavorável foi de 9,6 por cento (844). Ensino fundamental incompleto (OR=2,139; IC 95 por cento 1,292-3,540), baixo peso ao nascer (peso 2.500g; OR=2,822; IC 95 por cento 1,641-4,851), intercorrência obstétrica (OR=1,421; IC 95 por cento 1,055-1,914) e parto fórceps (OR=3,761; IC 95 por cento 1,824-7,754) constituíram fatores associados ao desfecho neonatal desfavorável. Discussão: Os fatores independentemente associados ao desfecho neonatal desfavorável na Região Sudeste do Brasil foram em sua maioria condições clínicas que têm influência sobre a condição do recém-nascido no período pós-parto imediato. Recém-nascidos com baixo peso e aqueles filhos de mulheres com problemas obstétricos têm condições como líquido amniótico reduzido ou insuficiência placentária que resultam em alterações da vitalidade. Mulheres com baixa escolaridade têm maior dificuldade em acessar os serviços de saúde, o que pode dificultar a identificação e tratamento de problemas obstétricos e baixo peso ao nascer. O parto fórceps pode representar a resolução de trabalhos de parto distócicos e também ser um marcador para os fetos cuja vitalidade encontrava-se alterada durante o trabalho de parto. Conclusões: Fatores clínicos e associados a desigualdades sociais têm impacto negativo sobre a vitalidade dos recém-nascidos. Os desfechos neonatais desfavoráveis ainda são pouco investigados, por isso ações que visem à melhoria da atenção pré-natal e do trabalho de parto, principalmente entre mulheres com baixa escolaridade e aquelas com complicações obstétricas, podem resultar em melhores desfechos de saúde para o recém-nascido. Encontramos uma proporção de 9,6 por cento (844) entre os recém-nascidos no termo gestacional que apresentaram desfecho neonatal desfavorável. Neste estudo foi possível observar a existência de associação entre fatores sociodemográficos, clínicos e assistenciais maternos e desfechos neonatais desfavoráveis entre os RNs de termo / Introduction: Childbirth care in Brazil has faced challenges in recent years to reduce unnecessary and unsafe practices. However, measures used to accelerate labour and other interventions during labour and delivery are still frequent and may negatively impact the vitality of the newborn. Objectives: To analyze the association between sociodemographic, organizational, obstetric and care factors and unfavorable neonatal outcomes among term newborns and to estimate the frequency of these outcomes. Method: A cross-sectional study, based on data from the national survey \"Birth in Brazil\" in the the Southeast region of Brazil. The sample consisted of mothers who had live births, stillbirths (weight 500 grams and / or gestational age 22 weeks) in hospitals with 500 births in 2011 and 2012. Premature babies, twins, preterm newborns and those with malformations were excluded from the analysis. The dependent variable \"unfavorable neonatal outcome\" was constructed through the composition of the variables tracheal intubation, cardiac massage, drug use in neonatal resuscitation, neonatal ICU admission, and Apgar <7 at the 5th minute of life in the immediate postnatal period. The association between the variables of interest and the outcome variable was estimated using univariate and multiple binary logistic regression, calculating crude and adjusted Odds Ratio (OR) with 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI). Results: The sample consisted of 8,773 women and their newborns. The proportion of newborns who presented an unfavorable neonatal outcome was 9.6 per cent (844). Incomplete primary education (OR = 2.139, 95 per cent CI 1.292-3.540), low birth weight (weight 2.500g, OR = 2.822, 95 per cent CI 1.641-4.851), obstetric complication (OR = 1.421, 95 per cent CI 1.055-1.914) and Forceps (OR = 3.761, 95 per cent CI, 1.824-7.754) were factors associated with unfavorable neonatal outcome. Discussion: Factors independently associated with unfavorable neonatal outcomes in the Southeast Region of Brazil were mostly clinical conditions that influence the condition of the newborn in the immediate postpartum period. Infants with low birth weight and those of women with obstetric problems have conditions such as reduced amniotic fluid or placental insufficiency that result in changes in vitality. Women with low schooling have greater difficulty in accessing health services, which make it difficult to identify and treat obstetric problems and low birth weight. Forceps delivery may represent resolution of dystocic labor and was also be a marker for fetuses whose vitality was altered during labor. Conclusions: Clinical factors associated with social inequalities have a negative impact on the vitality of newborns. Negative neonatal outcomes are still poorly investigated, so actions aimed at improving prenatal care and labor, especially among women with low schooling and those with obstetric complications, may result in better health outcomes for the newborn. We found a proportion of 9.6 per cent (844) among neonates in the gestational term who presented an unfavorable neonatal outcome. In this study it was possible to observe the existence of an association between sociodemographic, clinical and maternal care factors and unfavorable neonatal outcomes among the term newborns
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Influência da posição sócio-econômica ao longo da vida nas desigualdades de cor/raça na ocorrência de miomas uterinos: Estudo Pró-Saúde / The influence of life course socioeconomic position on inequality of color/race in the occurrence of uterine leiomioma: the Pró-Saúde studyKarine de Lima Sírio Boclin 15 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os miomas uterinos (MU) são considerados os tumores mais comuns do sistema reprodutor feminino. Estudos norte-americanos demonstram que mulheres negras são mais acometidas pelos MU que as de outros grupos étnico-raciais. No
entanto, as causas da desigualdade racial na ocorrência dos tumores permanecem desconhecidas e possíveis mecanismos são pouco explorados na literatura. Em outra direção, devido às características dos MU (crescimento lento e longo período
de latência) parte considerável dos estudos epidemiológicos utilizam um delineamento transversal, o que pode gerar problemas metodológicos, como os relacionados à utilização da idade coletada transversalmente (posteriormente a ocorrência dos MU) como proxy da idade do surgimento dos tumores. Assim, este trabalho de tese foi dividido em três partes, como se segue. A primeira, com características descritivas, teve por objetivo estimar a ocorrência de MU autorelatados segundo categorias demográficas e sócio-econômicas na população de
estudo (compôs o artigo 1). A segunda, com componente analítico, propôs-se a avaliar o papel da PSE ao longo da vida como mediadora do efeito da cor/raça na ocorrência de MU auto-relatados (compôs o artigo 2). A terceira, com caráter
metodológico, teve por objetivo comparar medidas de associação, entre variáveis aferidas transversalmente, em análises que incluem a co-variável idade no momento
da coleta de dados e análises que consideram a idade ao diagnóstico dos MU (compôs o artigo 3). Para tanto, foram analisados dados transversais da população feminina participante das duas etapas da linha de base do Estudo Pró-Saúde, referentes à história auto-relatada de diagnóstico médico de MU e ainda a características sócio-demográficas, da vida reprodutiva e de acesso a serviços de saúde. Os resultados evidenciaram o aumento de ocorrência de MU em mulheres de
maior idade e com a cor da pele mais escura (artigo 1); que a PSE ao longo da vida não medeia as associações entre cor/raça e MU (artigo 2); e que apesar das diferenças de pequena magnitude, a idade referida no momento da coleta de dados
parece ser menos indicada para fins de especificação dos modelos analíticos do que a idade ao diagnóstico dos MU(artigo 3). / The uterine myomas (UM) are considered the most frequent benign neoplasm of the female reproductive system. U.S. studies showed that UM occur more frequently among black women, but the nature of this association remains largely
unexplained in the literature. In another direction, due to the characteristics of the UM (slow growth and latency period) considerable amount of epidemiological studies use a cross-sectional design, which can lead to methodological problems such as those related to the use of age collected transversally (later the occurrence of UM) as a proxy for age of onset of tumors. This thesis was divided into three parts, as follows.
The first, descriptive, aimed to estimate the occurrence of self-reported UM by demographic and socio-economic characteristics in the study population (article 1). The second, whit an analytical component, aimed to evaluate the role of life-course SEP like mediator of the effect of color/race in the occurrence of self-reported UM (article 2). The third, with a methodological nature, aimed comparing measures of association between variables collected transversally, in analysis that include the covariate age at the time of data collection and analysis that considered the age at diagnosis of UM (article 3).For this, we analyzed cross-sectional data from selfadministered questionnaires completed by female civil servants at a Rio de Janeiro university during the baseline data collection of the Pró-Saúde Study. The analyzed variables were: self-reported history of medical diagnosis of UM, UM with symptoms prior to diagnosis, hysterectomy due to UM and also the socio-demographic characteristics, reproductive life and health care access variables. The results showed that UM risk increased with the age and darkening of skin color, and the lifecourse SEP did not mediate this association (articles 1 and 2); and that despite differences of small magnitude, it seems that the age at the time of data collection is less recommended than the age at diagnosis in cross-sectional analysis (article 3).
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Dor, qualidade de vida e depressão em mulheres climatéricas adscritas a uma Unidade Básica de Saúde do município de São PauloDedicação, Anny Caroline 03 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / Women are the majority of the Brazilian population and the main users of SUS -Unified Health System. The climacteric is defined as a biological stage of life and not as a pathological process, and comprises the transition between the reproductive and the non-productive period of women s life. It corresponds to the decline of the ovarian function and is characterized by a progressive state of hypoestrogenism, to which a set of multi-organic manifestations affecting women`s health and life in short, medium or long term, is related. The climacteric symptoms involve nocturnal sweating, hot flushes, insomnia, musculoskeletal pain, vaginal dryness, osteoporosis, increase of cardiovascular diseases, emotional lability, irritability, jitters, and depression. In addition to the physical and biological alterations, the socio, economic, and cultural context plays a fundamental role in this transition stage. The average menopausal age is around 51 years, with the gradual increase of the average life expectation reaching 77 years, Brazilian women will live one third of their lives in post-menopause. Currently, about 32% of Brazilian women are in the climacteric stage. The primary attention is the adequate level of attention to meet most of the health needs of climacteric women. In face of, the first study was aimed at investigating the prevalence of musculoskeletal pain in climacteric women registered in a Mixed Unity of Health in a low income community in the south of the city of São Paulo. From women participating, 93.55% complained of musculoskeletal pains, and the average of pain in the analogical visual scale is 6.88 (±3.03). Pain is also an element sub-notified by the primary care in Brazil, as they are not specifically registered in the Basic Health Unit. Primary care is responsible to conduct proactive actions in face of the health-disease problems of the population, and to develop activities based on the situational diagnosis. This high rate of pain evidences the needs of women in this stage and the subsequent planning of activities purposed to meet such needs. Taking into account this result, the second study was conducted. The objectives were (1) evaluate the quality of life; (2) evaluate the presence and intensity of climacteric manifestations; (3) evaluate the presence of depressive symptoms in this population. The quality of life of these women had a strong negative impact, especially on the physical component domain. The psychological symptoms were the most prevalent manifestations. With an average of 7.29 (±4,26) in the Menopause Rating Scale, depression was significantly related with the decreased quality of life and the increased symptoms regarding this stage. Although it`s difficult to say that such symptoms are exclusively related to the climacteric, this study provides a situational diagnosis of a population of economically active women living a critical period for the occurrence of musculoskeletal pains, negative impact on the quality of life, and depression. The early detection of symptoms in primary care will determine efficient preventive actions and therapeutic strategies. The use of specific instruments to evaluate the individual complaints helps diagnosing the actual needs, thus producing a more accurate epidemiological survey and a better multidisciplinary clinical management. / As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde. O climatério é definido como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Corresponde ao declínio da função ovárica e caracterizase por um progressivo estado de hipoestrogenismo, ao qual está associado um conjunto de manifestações multiorgânicas que, a curto, médio ou longo prazo, interferem na vida e saúde da mulher. A sintomatologia do climatério envolve suores noturnos, fogachos, insônia, dores musculoesqueléticas, secura vaginal, osteoporose, aumento das doenças cardiovasculares, labilidade emocional, irritabilidade, nervosismo e depressão. Além das alterações físicas e biológicas, o contexto sócio-econômico-cultural pode exercer grande influência nessa fase de transição. A idade média da menopausa é por volta dos 51 anos, com o aumento gradativo da média de expectativa de vida chegando aos 77 anos, as mulheres brasileiras viverão um terço de suas vidas na pós menopausa, atualmente aproximadamente 32% das mulheres brasileiras estão na fase do climatério. A atenção primária é o nível de atenção adequado para atender grande parte das necessidades de saúde das mulheres no climatério. Diante do exposto, o primeiro estudo teve como objetivo investigar a prevalência de dor musculoesquelética em mulheres climatéricas adscritas à uma Unidade Mista de Saúde de uma comunidade de baixa renda na zona sul de São Paulo. Das mulheres participantes, 93,55% apresentaram queixa de dores musculoesqueléticas e média de dor na escala visual analógica de 6,88 (±3,03). A dor é um elemento subnotificado pela atenção primária no Brasil, uma vez que não são registradas especificamente nas Unidades Básicas de Saúde. É responsabilidade da atenção primária realizar ações pró-ativas frente aos problemas de saúde-doença da população, e desenvolver atividades com base no diagnóstico situacional. Este alto índice de dor evidencia a necessidade das mulheres nessa fase e o subsequente planejamento de atividades que venham a supri-las. O segundo estudo teve como objetivos (1) avaliar a qualidade de vida; (2) avaliar a presença e intensidade das manifestações do climatério; (3) avaliar a presença de sintomas depressivos nessa população. A qualidade de vida dessas mulheres apresentou um forte impacto negativo, sendo o domínio componente físico, o mais prejudicado. Os sintomas psicológicos foram as manifestações mais prevalentes, com média 7,29 (±4,26) do Menopause Rating Scale, a depressão esteve significativamente relacionada com a diminuição da qualidade de vida e aumento dos sintomas referentes a essa fase. Embora seja difícil afirmar que esses sintomas estejam exclusivamente relacionados ao climatério, este estudo fornece um diagnóstico situacional de uma população de mulheres economicamente ativas vivenciando um período crítico para ocorrência de dores musculoesqueléticas, impacto negativo sobre a qualidade de vida e depressão. A detecção precoce destes sintomas na atenção primária, determinará ações preventivas e estratégias terapêuticas mais eficazes. O uso de instrumentos específicos que avaliem as queixas individuais, ajudam a diagnosticar as reais necessidades, produzindo um levantamento epidemiológico mais preciso e um melhor manejo clínico multidisciplinar.
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Influência da posição sócio-econômica ao longo da vida nas desigualdades de cor/raça na ocorrência de miomas uterinos: Estudo Pró-Saúde / The influence of life course socioeconomic position on inequality of color/race in the occurrence of uterine leiomioma: the Pró-Saúde studyKarine de Lima Sírio Boclin 15 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os miomas uterinos (MU) são considerados os tumores mais comuns do sistema reprodutor feminino. Estudos norte-americanos demonstram que mulheres negras são mais acometidas pelos MU que as de outros grupos étnico-raciais. No
entanto, as causas da desigualdade racial na ocorrência dos tumores permanecem desconhecidas e possíveis mecanismos são pouco explorados na literatura. Em outra direção, devido às características dos MU (crescimento lento e longo período
de latência) parte considerável dos estudos epidemiológicos utilizam um delineamento transversal, o que pode gerar problemas metodológicos, como os relacionados à utilização da idade coletada transversalmente (posteriormente a ocorrência dos MU) como proxy da idade do surgimento dos tumores. Assim, este trabalho de tese foi dividido em três partes, como se segue. A primeira, com características descritivas, teve por objetivo estimar a ocorrência de MU autorelatados segundo categorias demográficas e sócio-econômicas na população de
estudo (compôs o artigo 1). A segunda, com componente analítico, propôs-se a avaliar o papel da PSE ao longo da vida como mediadora do efeito da cor/raça na ocorrência de MU auto-relatados (compôs o artigo 2). A terceira, com caráter
metodológico, teve por objetivo comparar medidas de associação, entre variáveis aferidas transversalmente, em análises que incluem a co-variável idade no momento
da coleta de dados e análises que consideram a idade ao diagnóstico dos MU (compôs o artigo 3). Para tanto, foram analisados dados transversais da população feminina participante das duas etapas da linha de base do Estudo Pró-Saúde, referentes à história auto-relatada de diagnóstico médico de MU e ainda a características sócio-demográficas, da vida reprodutiva e de acesso a serviços de saúde. Os resultados evidenciaram o aumento de ocorrência de MU em mulheres de
maior idade e com a cor da pele mais escura (artigo 1); que a PSE ao longo da vida não medeia as associações entre cor/raça e MU (artigo 2); e que apesar das diferenças de pequena magnitude, a idade referida no momento da coleta de dados
parece ser menos indicada para fins de especificação dos modelos analíticos do que a idade ao diagnóstico dos MU(artigo 3). / The uterine myomas (UM) are considered the most frequent benign neoplasm of the female reproductive system. U.S. studies showed that UM occur more frequently among black women, but the nature of this association remains largely
unexplained in the literature. In another direction, due to the characteristics of the UM (slow growth and latency period) considerable amount of epidemiological studies use a cross-sectional design, which can lead to methodological problems such as those related to the use of age collected transversally (later the occurrence of UM) as a proxy for age of onset of tumors. This thesis was divided into three parts, as follows.
The first, descriptive, aimed to estimate the occurrence of self-reported UM by demographic and socio-economic characteristics in the study population (article 1). The second, whit an analytical component, aimed to evaluate the role of life-course SEP like mediator of the effect of color/race in the occurrence of self-reported UM (article 2). The third, with a methodological nature, aimed comparing measures of association between variables collected transversally, in analysis that include the covariate age at the time of data collection and analysis that considered the age at diagnosis of UM (article 3).For this, we analyzed cross-sectional data from selfadministered questionnaires completed by female civil servants at a Rio de Janeiro university during the baseline data collection of the Pró-Saúde Study. The analyzed variables were: self-reported history of medical diagnosis of UM, UM with symptoms prior to diagnosis, hysterectomy due to UM and also the socio-demographic characteristics, reproductive life and health care access variables. The results showed that UM risk increased with the age and darkening of skin color, and the lifecourse SEP did not mediate this association (articles 1 and 2); and that despite differences of small magnitude, it seems that the age at the time of data collection is less recommended than the age at diagnosis in cross-sectional analysis (article 3).
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