31 |
Exposição à realidade virtual no tratamento da fobia social: um estudo aberto / Virtual reality exposure in the treatment of social phobia: an open clinical trialGibara, Cristiane Maluhy 13 May 2014 (has links)
Objetivo: Construir um programa de Exposição à Realidade Virtual para tratar Fobia Social, avaliá-lo e aperfeiçoá-lo por meio de uma análise quantitativa e qualitativa. Método: Finalizaram o tratamento 21 sujeitos (11 homens e 10 mulheres) entre 18 e 63 anos diagnosticados pelo Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais 4a edição- texto revisado (DSM -IV- TR) para fobia social. Foram excluídos os sujeitos com depressão grave, com risco de suicídio, transtornos psicóticos e abuso de substância. Principais medidas de avaliação quantitativa: Escala de Ansiedade Social de Liebowitz - LSAS; Escala de Impressão Clínica Global - CGI; Escala para Incapacitação de Sheehan; Escala de Adequação Social - EAS; e Questionário de Pensamentos Automáticos - ATQ 30. Avaliação qualitativa: Questionário Metodológico Qualitativo de Avaliação de Ansiedade Social. Procedimento: as Escalas e os Instrumentos foram aplicados no pré-tratamento, no pós-tratamento e no seguimento após seis meses de tratamento. O Questionário Metodológico Qualitativo de Avaliação de Ansiedade Social foi aplicado no pós-tratamento. O tratamento consistiu em até 12 sessões de 50 minutos cada de exposição à Realidade Virtual. Resultados: Observou-se redução significativa no escore pós-tratamento que se manteve no seguimento, nas escalas que avaliaram ansiedade, fobia e disfunções cognitivas (LSAS, ATQ e EAS). Na CGI, houve redução na gravidade da doença após o tratamento e isto se manteve no seguimento. Os pacientes apresentaram melhora do transtorno que também se manteve no período do seguimento. A Escala de Incapacitação de Sheehan mostrou melhora significativa da vida profissional, social e familiar. O número médio de sessões para a diminuição da ansiedade social foi de 7. Conclusão: O tratamento utilizado neste estudo teve boa aceitação, boa adesão, auxilia na diminuição da ansiedade social como também no enfrentamento das situações temidas. Estudos controlados ulteriores deverão ser realizados para verificar se ratificam estes resultados preliminares / Objectives: To build a Virtual Reality Exposure software for the treatment of Social Phobia, to evaluate and improve it based on quantitative and qualitative analysis. Method: The treatment was completed by 21 subjects (11 men and 10 women) aged between 18 and 63, diagnosed with social phobia by the Diagnostic Statistical Manual of Mental Disorders 4th edition - revised text (DSM - IV-TR). Subjects were excluded on account of deep depression, suicide risk, psychotic disorders or substance abuse. The main measurement instruments for quantitative evaluation were: Liebowitz Social Anxiety Scale - LSAS, Clinical Global Impression Scale - CGI, Sheehan Disability Scale, Social Adjustment Scale - SAS, Automatic Thoughts Questionnaire - ATQ 30. Qualitative evaluation: Methodological Qualitative Questionnaire for the Evaluation of Social Anxiety. Procedure: The Scales and Instruments were applied in the pre-treatment and post-treatment phases and in the follow-up assessment six months after treatment. The Methodological Qualitative Questionnaire for the Evaluation of Social Anxiety was applied in the post-treatment phase. The treatment consisted of twelve 50-minute sessions of exposure to Virtual Reality. Results: A significant decrease in the score in scales that measure anxiety, phobia and cognitive dysfunctions (LSAS, ATQ and SAS) was observed after treatment and it was maintained on follow-up. Patients have shown improvement of the disorder that was also preserved on follow-up. The Sheehan Disability Scale has shown significant improvement in professional, social and family life. The average number of sessions to achieve a reduction of social anxiety was seven. Conclusion: The treatment used in this study has been well received; patients have shown adherence to it and it has helped them to reduce their social anxiety and deal with situations they feared. Further controlled trials should be undertaken to endorse these preliminary results
|
32 |
Efeitos dos jogos Kinect Adventures comparados com a fisioterapia convencional no controle postural de idosos: ensaio clínico randomizado / Effects of Kinect Adventures games compared to conventional physical therapy on postural control of elderly: randomized clinical trialBacha, Jéssica Maria Ribeiro 24 November 2017 (has links)
Os objetivos do presente estudo foram analisar os efeitos dos videogames interativos Kinect Adventures comparados com a fisioterapia convencional por meio de um treinamento multimodal no controle postural, na marcha, na aptidão cardiorrespiratória e na cognição de idosos da comunidade e verificar a duração dos efeitos das intervenções após 30 dias de seguimento. Tratou-se de um ensaio clínico aleatorizado e cego. Participaram do estudo 50 idosos que foram aleatorizados entre grupo controle e grupo experimental, 25 em cada grupo. Todos os sujeitos foram submetidos a 14 sessões de intervenção, duas vezes por semana, por sete semanas. O grupo controle realizou treinamento multimodal, que incluiu aquecimento, treinamento de equilíbrio estático e dinâmico, condicionamento físico, treinamento de força muscular, treinamento de coordenação motora, flexibilidade muscular e desaquecimento. O grupo experimental praticou quatro jogos do Kinect Adventures, cinco tentativas de cada jogo por sessão. Todos os participantes foram submetidos a três avaliações: inicial (pré), final (pós) e trinta dias após as intervenções (seguimento), realizadas por um avaliador cego em relação ás intervenções. O desfecho primário do estudo foi o controle postural, avaliado por meio do Mini-Balance Evaluation Systems Test. Os desfechos secundários foram: (1) marcha, avaliada por meio Functional Gait Assessment; (2) aptidão cardiorrespiratória, avaliada por meio do Teste do Degrau de seis minutos e (3) cognição, avaliada por meio da Avaliação Cognitiva de Montreal. A análise estatística foi realizada por meio da ANOVA de medidas repetidas e do teste de pós hoc de Tukey para a verificação de possíveis diferenças entre os grupos e avaliações. Foi adotado alfa de 0,05. Não houve diferença entre os grupos após as intervenções e no seguimento em todos os desfechos. Ambos os grupos apresentaram melhora no controle postural, na marcha e na cognição após as intervenções (testes de Pós hoc de Tukey, P < 0,05). Em relação à aptidão cardiorrespiratória, o grupo experimental apresentou melhora após a intervenção e manutenção dos resultados no período de seguimento. Já o grupo controle apresentou melhora somente no período de seguimento. Conclui-se que ambas as intervenções podem proporcionar efeitos positivos no controle postural, na marcha na aptidão cardiorrespiratória e na cognição de idosos da comunidade, sem superioridade entre elas / The objectives of the present study were to analyze the effects of Kinect Adventures interactive videogames compared to conventional physiotherapy through multimodal training in postural control, gait, cardiorespiratory fitness and cognition of the elderly in the community and to verify the duration of the effects of the interventions after 30 days of follow-up. It was a randomized, blinded clinical trial. Fifty elderly individuals who were randomized between the control group and the experimental group participated in the study, 25 in each group. All subjects underwent 14 intervention sessions, twice a week, for seven weeks. The control group performed multimodal training, which included warm-up, static and dynamic balance training, physical conditioning, muscle strength training, motor coordination training, muscle flexibility and cooling. The experimental group practiced four games of Kinect Adventures, five attempts of each game per session. All participants were submitted to three evaluations: initial (pre), final (post) and thirty days after the interventions (follow-up), performed by a blind evaluator in relation to the interventions. The primary endpoint of the study was postural control, evaluated through the Mini-Balance Evaluation Systems Test. The secondary outcomes were: (1) gait assessed by Functional Gait Assessment; (2) cardiorespiratory fitness assessed by the Six-Minute Step Test and (3) cognition assessed through the Montreal Cognitive Assessment. Statistical analysis was performed using repeated measures ANOVA and Tukey post hoc test to verify possible differences between groups and evaluations. Alpha of 0.05 was adopted. There was no difference between the groups after the interventions and in the follow-up in all the outcomes. Both groups showed improvement in control, gait and cognition after the interventions (Tukey Post hoc tests, P < 0.05). Regarding cardiorespiratory fitness, the experimental group presented improvement after the intervention and maintenance of the results in the follow-up period. The control group showed improvement only in the follow-up period. It is concluded that both interventions can provide positive effects on postural control, gait in cardiorespiratory fitness and on the cognition of elderly in the community, without any superiority between them
|
33 |
Transferência de aprendizagem motora entre ambientes real e virtual no transtorno do espectro autista / Transfer of motor learning between real and virtual environments in autism spectrum disorderMoraes, Íbis Ariana Peña de 23 June 2017 (has links)
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma deficiência do desenvolvimento neurológico, em que tem sido relatada dificuldade com a integração multisensorial, o que pode dificultar as habilidades cognitivas e motoras para permitir aprendizagem de diferentes tarefas e comunicação social. Considerando a possibilidade de interação em tarefas 3D por meio de dispositivos que necessitem de contato físico ou não, optou-se por avaliar pessoas com TEA e com DT em uma tarefa virtual variando o dispositivo de interação em duas seqüências de prática. Objetivou-se verificar se as pessoas com TEA são capazes de melhorar o desempenho em uma tarefa executada em um ambiente mais virtual (sem contato físico) ou mais real (com contato físico), e se essa melhora de desempenho pode ser transferida entre esses ambientes. Para a realização deste trabalho foram avaliadas 100 pessoas, divididas em dois grupos: 50 no grupo TEA, com idade entre 7 e 15 anos (11,3 ± 2,4 anos), 38 do sexo masculino e 12 do sexo feminino; e 50 pessoas com desenvolvimento típico - grupo DT, pareados por idade e sexo ao grupo TEA. Todos os participantes que realizaram ambas as seqüências mostraram uma tendência de atraso de movimento, mas os participantes que realizaram a seqüência B - a tarefa na barra de espaço primeiro - apresentaram mais atraso (m = 511 ms) do que os participantes que realizaram a seqüência A - tarefa no kinect -primeiro (m = 305 ms). Para ambas as seqüências, o erro absoluto foi maior para a interface kinect. Além disso, o grupo TEA reduziu significativamente o EV com a prática, enquanto que para o grupo DT esta diferença não ocorreu. Para o erro absoluto na fase de transferência, os resultados mostraram diferenças significativas para o grupo TEA entre os blocos A1 para a interface barra de espaço na Seqüência A (m = 475 ms) e Seqüência B (m = 718 ms). Desta forma, a prática na interface kinect (ambiente mais virtual) promoveu um melhor desempenho na interface de pressionar a barra de espaço (ambiente mais real), mas apenas para pessoas com TEA. Podemos concluir que pessoas com TEA melhoraram o seu desempenho independente do ambiente estimulado, porém com desempenho inferior ao grupo com desenvolvimento típico. E apenas o grupo TEA conseguiu transferir a prática do ambiente com características mais virtuais para com características mais reais / Autism Spectrum Disorder (ASD) is a deficiency of neurological development, in which difficulty has been reported with multisensory integration, which may hamper cognitive and motor skills to allow learning of different tasks and social communication. Considering the possibility of interaction in 3D tasks through devices that require physical contact or not, we opted to evaluate people with ASD and DT in a virtual task by varying the interaction device in two practice sequences. The objective was to verify if people with ASD are able to improve performance in a task executed in a more virtual (no physical contact) or more real (with physical contact) environment, and if this improvement of performance can be transferred between these environments. For the accomplishment of this work 100 people were evaluated, divided into two groups: 50 in the TEA group, with ages between 7 and 15 years (11.3 ± 2.4 years), 38 males and 12 females; And 50 people with typical development - DT group, matched by age and sex to the TEA group. All participants who performed both sequences showed a tendency of movement delay, but the participants who performed the sequence B - the task in the space bar first - presented more delay (m = 511 ms) than the participants who performed the sequence A - task in kinect - first (m = 305 ms). For both sequences, the absolute error was higher for the kinect interface. In addition, the TEA group significantly reduced the EV with the practice, whereas for the DT group this difference did not occur. For the absolute error in the transfer phase, the results showed significant differences for the TEA group between blocks A1 for the space bar interface in Sequence A (m = 475 ms) and Sequence B (m = 718 ms). In this way, practice in the kinect interface (more virtual environment) promoted a better performance in the interface of pressing the space bar (more real environment), but only for people with ASD. We can conclude that people with ASD improved their performance independent of the stimulated environment, but with inferior performance to the group with typical development. And only the TEA group managed to transfer the practice of the environment with more virtual characteristics to more real characteristics
|
34 |
Aprendizagem motora na distrofia muscular de Duchenne por meio de jogo de labirinto em telefone móvel / Motor learning in Duchenne muscular dystrophy through a maze game for mobile phoneCapelini, Camila Miliani 27 June 2016 (has links)
Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética e hereditária que leva ao enfraquecimento da musculatura esquelética, respiratória e cardíaca de maneira progressiva e irreversível. Para pessoas gravemente comprometidas, a realidade virtual vem surgindo como uma forma de intervenção que traz uma nova possibilidade de interação com a comunidade. Os smartphones estão se tornando a próxima modernidade funcional para pessoas deficientes, não apenas pela acessibilidade, mas também pela conveniência da comunicação. Objetivo: Verificar se pessoas com DMD melhoram o desempenho motor quando realizam uma tarefa visuo-motora de labirinto virtual em um telefone móvel (smartphone). Método: Participaram do estudo 50 pessoas com DMD e 50 pessoas controles com desenvolvimento típico (DT), com idade entre 10 e 35 anos. A caracterização da amostra foi feita por meio das escalas Vignos, Egen Klassifikation, e Medida da Função Motora. A tarefa consistiu em completar o percurso de um labirinto virtual no jogo para telefone móvel (smartphone) Marble Maze Classic®, por meio de movimentos de punho e mão para mover a bola virtual pelo labirinto. Para mensurar o desempenho motor, foi cronometrado o tempo (em segundos) utilizado para completar o labirinto. O desempenho foi avaliado considerando os resultados nas fases de aquisição, retenção e transferência, e interpretados sob o ponto de vista teórico da aprendizagem motora. Resultados: A prática do jogo de labirinto no celular promoveu uma melhora no desempenho durante a aquisição em ambos os grupos, que se manteve na fase de retenção. Nas transferências, o desempenho no grupo DMD foi similar ao grupo DT, com a exceção da transferência para a mão contralateral (não dominante). No entanto, o grupo com DMD apresentou um tempo de movimento maior em todas as fases de aprendizagem comparado ao grupo DT. Conclusão: A prática de uma tarefa visuo-motora em um jogo de telefone móvel promoveu uma melhora no desempenho com padrões de aprendizagem similares em ambos os grupos. O desempenho pode ser influenciado pela dificuldade da tarefa, e para as pessoas com DMD, os déficits motores são responsáveis pela menor velocidade de execução, mas não é um impeditivo para a utilização dos smartphones por esta população / Background: Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is a genetic and hereditary disease that leads to a progressive and irreversible weakening of the skeletal, respiratory, and cardiac muscles. For the severely compromised subjects, virtual reality (VR) has been appearing as an intervention form that brings a new possibility of interaction with the community. Smartphones are likely to become the next functional modernity for handicapped, not only for accessibility but also for the convenience of communication. Objective: To verify whether people with DMD improve performance when doing a visual-motor task using a smartphone game. Method: The study included 50 patients with DMD and 50 healthy control subjects with Typical Development (TD), aged between 10 and 35 years. The characterization of the sample was given through Vignos scales, Egen Klassifikation, and the Motor Function Measure. The task consisted in to complete the journey of a virtual maze in the Marble Maze Classic® game for mobile phone (smartphone), moving a virtual ball using both hand and wrist movements. For the motor performance assessment it was measured the time (in seconds) used to complete the maze. The motor performance was assessed considering the results in acquisition, short-term retention and transfer, and interpreted from the theoretical framework of motor learning. Results: The practice of the smartphone maze game promoted an improvement in performance during acquisition in both groups, which remained in the retention phase. At the transfer phases, the performance in DMD group was similar to the performance of TD group, with the exception for the transfer to the contralateral hand (non-dominant). However, the group with DMD showed longer movement time at all stages of learning compared with the TD group. Conclusion: We conclude that the practice of a visual-motor task in a mobile phone game promoted an improvement in performance with similar patterns of learning in both groups. The performance can be influenced by the task difficulty, and motor deficits are responsible for the lower speed execution in DMD people, however, this is not an impediment for smartphone use by this population
|
35 |
Aprendizagem motora em tarefa virtual na Paralisia Cerebral / Transfer of motor learning from virtual to natural environments in individuals with cerebral palsyMassetti, Thais 25 May 2015 (has links)
Com o aumento da acessibilidade à tecnologia, programas de reabilitação para pessoas com paralisia cerebral (PC) usam cada vez mais ambientes de realidade virtual para melhorar o desempenho e a prática motora. Sendo assim, é importante verificar se a melhoria de desempenho em uma tarefa praticada em ambiente com característica virtual pode ser observado quando esta mesma tarefa for praticada em ambiente com característica real. Para analisar esta questão, foram avaliadas 64 pessoas, das quais 32 com PC e 32 com desenvolvimento típico (DT), ambos os grupos submetidos a duas tarefas de timing coincidente: a) tarefa em ambiente com característica real (com contato físico), na qual era necessário \"interceptar\" um objeto virtual que se movimentava na tela do computador, e no momento em que este objeto chegasse ao ponto de interceptação as pessoas deveriam pressionar a barra de espaço no teclado; b) tarefa em ambiente com característica virtual (sem contato físico), na qual as pessoas foram instruídas a \"interceptar\" o objeto virtual, fazendo um movimento com a mão sob uma webcam (ambiente virtual). Os resultados indicaram que as pessoas com PC apresentaram menor acurácia do que as pessoas com desenvolvimento típico, no entanto melhoraram seu desempenho durante a tarefa. É importante ressaltar que os resultados também mostraram que depois de praticar a tarefa sem contato físico, o desempenho das pessoas com PC na tarefa com contato físico manteve-se pior do que o desempenho de pessoas que praticaram a primeira tarefa com contato físico. Podemos concluir que a utilização de ambientes virtuais para reabilitação motora em pessoas com PC deve ser considerada com cautela, já que o ambiente em que a tarefa é realizada apresenta implicações importantes na aprendizagem desta população / With the growing accessibility of computer-assisted technology, rehabilitation programs for individuals with cerebral palsy (CP) increasingly use virtual reality environments to enhance motor practice. Thus, it is important to examine whether performance improvements in the virtual environment generalize to the natural environment. To examine this issue, we had 64 individuals, 32 of which were individuals with CP and 32 typically developing individuals, practice two coincidence-timing tasks. In the more tangible button-press task, the individuals were required to \'intercept\' a falling virtual object at the moment it reached the interception point by pressing a key. In the more abstract, less tangible task, they were instructed to \'intercept\' the virtual object by making a hand movement in a virtual environment. The results showed that individuals with CP timed less accurate than typically developing individuals, especially for the more abstract task in the virtual environment. The individuals with CP did -as did their typically developing peers- improve coincidence timing with practice on both tasks. Importantly, however, these improvements were specific to the practice environment, there was no transfer of learning. It is concluded that the implementation of virtual environments for motor rehabilitation in individuals with CP should not be taken for granted but needs to be considered carefully
|
36 |
Aprendizagem motora em tarefa virtual na Distrofia Muscular / Motor learning in virtual reality task in muscular dystrophyQuadrado, Virginia Helena 25 November 2014 (has links)
Com a crescente acessibilidade à tecnologia computacional-assistiva, programas de reabilitação para indivíduos com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) têm aumentado, utilizando ambientes de realidade virtual para prática motora. Sendo assim, é importante examinar se há melhora no desempenho de um ambiente virtual para um ambiente real. Para examinar essa questão, 64 indivíduos foram analisados, sendo 32 indivíduos com DMD e 32 indivíduos com desenvolvimento típico que praticaram duas tarefas timing coincidente. Na tarefa considerada em ambiente real, os indivíduos tiveram que \"interceptar\" um objeto virtual em queda no momento coincidente à sua chegada, pressionando uma tecla do computador como resposta ao alvo. Na tarefa considerada em ambiente virtual, os indivíduos tiveram que \"interceptar\" o objeto virtual realizando um movimento com a mão em um ambiente virtual para acerto ao alvo. Os resultados mostraram que os indivíduos com DMD responderam com menos acurácia que os indivíduos com desenvolvimento típico, mas que apresentaram melhora na acurácia ao longo da tarefa. Além disso, os indivíduos com DMD que praticaram a tarefa primeiro em ambiente virtual tiveram pior desempenho no ambiente real que os indivíduos com DMD que começaram a tarefa pelo ambiente real. Conclui-se que a implementação de ambientes virtuais para a reabilitação motora em indivíduos com DMD não deve ser tomada como absoluta, mas que deve ser considerada com atenção ao montar a conduta de treino / With the growing accessibility of computer-assisted technology, rehabilitation programs for individuals with Duchenne muscular dystrophy (DMD) increasingly use virtual reality environments to enhance motor practice. Thus, it is important to examine whether performance improvements in the virtual environment generalize to the natural environment. To examine this issue, we had 64 individuals, 32 of which were individuals with DMD and 32 typically developing individuals, practice two coincidence timing tasks. In the more tangible button-press task, the individuals were required to \'intercept\' a falling virtual objectat the moment it reached the interception point by pressing a key. In the more abstract, less tangible task, they were instructed to \'intercept\' the virtual object by making a hand movement in a virtual environment. The results showed that individuals with DMD timed less accurate than in typically developing individuals, but also that they improved timing accuracy. Importantly, however, results also showed that after practicing the more abstract gesture task in the virtual environment, performance of the individuals with DMD on the tangible task in the natural environment remained worse than performance of individuals who first practiced the tangible task. It is concluded that the implementation of virtual environments for motor rehabilitation in individuals with DMD should not be taken for granted but needs to be considered carefully
|
37 |
Verificação da análise de desempenho na síndrome de Down por meio de jogo de labirinto em telefone móvel / Verification of performance analysis in Down syndrome through a maze game on mobile phoneMenezes, Lilian Del Ciello de 07 October 2016 (has links)
Introdução: A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética caracterizada pela presença de um cromossomo extra, suas principais dificuldades são causadas pelas alterações motoras e cognitivas que interferem na capacidade de realizar atividades diárias. Para propiciar funcionalidade às pessoas com SD, uma opção é utilizar tarefas em ambiente de realidade virtual para possibilitar o ganho de habilidades motoras. Objetivo: Avaliar o desempenho de pessoas com SD em tarefa virtual em telefone móvel. Método: Foi utilizado o jogo Marble Maze Classic®, onde os participantes moviam o telefone móvel para conduzir uma bola virtual por um desenho de labirinto. Foram avaliadas 100 pessoas separadas em dois grupos, sendo o grupo 1 (controle) formado por 25 participantes com Desenvolvimento Típico e grupo 2 (experimental) formado por 25 pessoas com SD, sendo o desenho do labirinto do grupo 2 totalmente oposto ao do grupo 1. Como variável dependente utilizou-se o tempo em segundos e foram submetidas a ANOVA. As comparações post-hoc foram realizadas por meio do teste Tukey-HSD (p < 0,05). Resultados: O grupo controle manteve o desempenho na fase de retenção e conseguiram transferir tanto no labirinto 1 como no 2. Já o grupo SD conseguiu transferir a tarefa apenas no labirinto 2. No labirinto 1 não conseguiu transferir quando invertemos o início e o fim do trajeto. Conclusão: Pessoas com SD conseguiram se adaptar a tarefa proposta, porém com desempenho sempre inferior às pessoas com DT. Assim como, demonstraram dificuldade em manter o desempenho com o aumento do grau de dificuldade da tarefa, o que sugere que novas tecnologias devem ser adaptáveis às dificuldades de pessoas com SD, permitindo assim maior funcionalidade / Introduction: Down syndrome (DS) is a genetic disorder characterized by the presence of an extra chromosome, which is typically associated with motor and cognitive changes that interfere with the ability to perform daily activities. To provide functionality to individuals with DS, one option is to use tasks in a virtual reality environment to enable gains in motor skills. Objective: To evaluate the performance of individuals with DS in a virtual task on a mobile phone. Method: The game Marble Maze Classic® was used, in which the participants moved the mobile phone to conduct a virtual marble through a maze design. We evaluated 100 individuals divided into group 1 and 2, where each group consisted of 25 participants in the control group (typical development) and 25 in the experimental group (DS), with group 2 using a maze design totally opposite to group 1. The dependent variable used was time in seconds and was subjected to ANOVA. Post-hoc comparisons were performed using Tukey\'s Honest Significant Difference test (p <0.05). Results: The control group maintained performance in the retention phase and was able to transfer both in maze 1 and 2. The DS group managed transfer to the task only in maze 2. In maze1, the DS group failed to transfer when we inverted the start and end of the path. Conclusion: People with DS have managed to adapt the proposed task, but with always underperform people with DT. As demonstrated difficulty in maintaining performance with increased task difficulty, suggesting that new technologies must be adaptable to the difficulties people with DS, thereby enabling increased functionality
|
38 |
Desempenho motor de indivíduos com paralisia cerebral em jogo virtual / Motor performance of individuals with cerebral palsy in a virtual gamePaula, Juliana Nobre de 14 September 2017 (has links)
A paralisia cerebral (PC) é uma desordem permanente do movimento, tônus muscular ou postura causada por dano ao cérebro imaturo ou em desenvolvimento. A pesquisa demonstrou que a tecnologia Realidade Virtual (RV) pode ser usada em reabilitação para apoiar a aquisição de habilidades motoras e a realização de tarefas funcionais. O objetivo deste estudo foi explorar melhorias no desempenho de indivíduos com PC com prática no uso de um jogo virtual em um telefone celular e comparar seu desempenho com o grupo controle. Materiais e Métodos: Vinte e cinco indivíduos com PC foram pareados por idade e sexo com vinte e cinco indivíduos com desenvolvimento tipico. Os participantes foram convidados a executar uma tarefa de labirinto virtual, o mais rápido possível, em um telefone celular. Todos os participantes realizaram 20 repetições na fase de aquisição com a mão dominante, após a fase de aquisição; houve 5 minutos de descanso, em que o indivíduo não teve contato com a tarefa. Então, os participantes foram convidados a realizar 5 repetições na fase de retenção de curto prazo, usando o mesmo labirinto de aquisição. Para a fase de transferência, houve 5 repetições, porém com um caminho do labirinto oposto à aquisição.Como resultado, o grupo PC melhorou seu desempenho na fase de aquisição, manteve o desempenho, que foi comprovadona fase de retenção; além disso, foram capazes de transferir o desempenho adquirido em um caminho de labirinto oposto. O grupo PC levou mais tempo para executar a tarefa de labirinto, comparado ao grupo controle em todas as fases do estudo. Conclusão: Indivíduos com Paralisia Cerebral realizaram um jogo de realidade virtual (tarefa de labirinto) utilizando um telefone celular e, apesar das diferenças do grupo de controle, esse tipo de dispositivo oferece novas possibilidades de uso em programas de reabilitação / Cerebral palsy (CP) is a permanent disorder of movement, muscle tone or posture that is caused by damage to the immature and developing brain. Research has shown that Virtual Reality (VR) technology can be used in rehabilitation to support the acquisition of motor skills and the achievement of functional tasks. The aim of this study was to explore for improvements in the performance of individuals with CP with practice in the use of a virtual game on a mobile phone and to compare their performance with that of the control group. Materials and Methods: Twenty-five individuals with CP were matched for age and sex with twenty-five, typically developing individuals. Participants were asked to complete a VR maze task as fast as possible on a mobile phone. All participants performed 20 repetitions in the acquisition phase with the dominant hand, after the acquisition phase; there was 5 minutes rest, in which the individual had no contact with the task. Then, participants were asked to complete 5 trials in the short-term retention phase using the same maze of acquisition. For the transfer phase, there were 5 trials with a path of the labyrinth opposed to the acquisition. As a result the CP group improved their performance in the acquisition phase and maintained the performance, which was shown by the retention test; in addition, they were able to transfer the performance acquired in an opposite maze path. The CP group had longer task-execution compared to the control group for all phases of the study. Conclusion: Individuals with cerebral palsy were able to learn a virtual reality game (maze task) using a mobile phone, and despite their differences from the control group, this kind of device offers new possibilities for use in rehabilitation programs
|
39 |
Aprendizagem motora em tarefa virtual na Distrofia Muscular / Motor learning in virtual reality task in muscular dystrophyVirginia Helena Quadrado 25 November 2014 (has links)
Com a crescente acessibilidade à tecnologia computacional-assistiva, programas de reabilitação para indivíduos com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) têm aumentado, utilizando ambientes de realidade virtual para prática motora. Sendo assim, é importante examinar se há melhora no desempenho de um ambiente virtual para um ambiente real. Para examinar essa questão, 64 indivíduos foram analisados, sendo 32 indivíduos com DMD e 32 indivíduos com desenvolvimento típico que praticaram duas tarefas timing coincidente. Na tarefa considerada em ambiente real, os indivíduos tiveram que \"interceptar\" um objeto virtual em queda no momento coincidente à sua chegada, pressionando uma tecla do computador como resposta ao alvo. Na tarefa considerada em ambiente virtual, os indivíduos tiveram que \"interceptar\" o objeto virtual realizando um movimento com a mão em um ambiente virtual para acerto ao alvo. Os resultados mostraram que os indivíduos com DMD responderam com menos acurácia que os indivíduos com desenvolvimento típico, mas que apresentaram melhora na acurácia ao longo da tarefa. Além disso, os indivíduos com DMD que praticaram a tarefa primeiro em ambiente virtual tiveram pior desempenho no ambiente real que os indivíduos com DMD que começaram a tarefa pelo ambiente real. Conclui-se que a implementação de ambientes virtuais para a reabilitação motora em indivíduos com DMD não deve ser tomada como absoluta, mas que deve ser considerada com atenção ao montar a conduta de treino / With the growing accessibility of computer-assisted technology, rehabilitation programs for individuals with Duchenne muscular dystrophy (DMD) increasingly use virtual reality environments to enhance motor practice. Thus, it is important to examine whether performance improvements in the virtual environment generalize to the natural environment. To examine this issue, we had 64 individuals, 32 of which were individuals with DMD and 32 typically developing individuals, practice two coincidence timing tasks. In the more tangible button-press task, the individuals were required to \'intercept\' a falling virtual objectat the moment it reached the interception point by pressing a key. In the more abstract, less tangible task, they were instructed to \'intercept\' the virtual object by making a hand movement in a virtual environment. The results showed that individuals with DMD timed less accurate than in typically developing individuals, but also that they improved timing accuracy. Importantly, however, results also showed that after practicing the more abstract gesture task in the virtual environment, performance of the individuals with DMD on the tangible task in the natural environment remained worse than performance of individuals who first practiced the tangible task. It is concluded that the implementation of virtual environments for motor rehabilitation in individuals with DMD should not be taken for granted but needs to be considered carefully
|
40 |
Efeitos dos jogos Kinect Adventures comparados com a fisioterapia convencional no controle postural de idosos: ensaio clínico randomizado / Effects of Kinect Adventures games compared to conventional physical therapy on postural control of elderly: randomized clinical trialJéssica Maria Ribeiro Bacha 24 November 2017 (has links)
Os objetivos do presente estudo foram analisar os efeitos dos videogames interativos Kinect Adventures comparados com a fisioterapia convencional por meio de um treinamento multimodal no controle postural, na marcha, na aptidão cardiorrespiratória e na cognição de idosos da comunidade e verificar a duração dos efeitos das intervenções após 30 dias de seguimento. Tratou-se de um ensaio clínico aleatorizado e cego. Participaram do estudo 50 idosos que foram aleatorizados entre grupo controle e grupo experimental, 25 em cada grupo. Todos os sujeitos foram submetidos a 14 sessões de intervenção, duas vezes por semana, por sete semanas. O grupo controle realizou treinamento multimodal, que incluiu aquecimento, treinamento de equilíbrio estático e dinâmico, condicionamento físico, treinamento de força muscular, treinamento de coordenação motora, flexibilidade muscular e desaquecimento. O grupo experimental praticou quatro jogos do Kinect Adventures, cinco tentativas de cada jogo por sessão. Todos os participantes foram submetidos a três avaliações: inicial (pré), final (pós) e trinta dias após as intervenções (seguimento), realizadas por um avaliador cego em relação ás intervenções. O desfecho primário do estudo foi o controle postural, avaliado por meio do Mini-Balance Evaluation Systems Test. Os desfechos secundários foram: (1) marcha, avaliada por meio Functional Gait Assessment; (2) aptidão cardiorrespiratória, avaliada por meio do Teste do Degrau de seis minutos e (3) cognição, avaliada por meio da Avaliação Cognitiva de Montreal. A análise estatística foi realizada por meio da ANOVA de medidas repetidas e do teste de pós hoc de Tukey para a verificação de possíveis diferenças entre os grupos e avaliações. Foi adotado alfa de 0,05. Não houve diferença entre os grupos após as intervenções e no seguimento em todos os desfechos. Ambos os grupos apresentaram melhora no controle postural, na marcha e na cognição após as intervenções (testes de Pós hoc de Tukey, P < 0,05). Em relação à aptidão cardiorrespiratória, o grupo experimental apresentou melhora após a intervenção e manutenção dos resultados no período de seguimento. Já o grupo controle apresentou melhora somente no período de seguimento. Conclui-se que ambas as intervenções podem proporcionar efeitos positivos no controle postural, na marcha na aptidão cardiorrespiratória e na cognição de idosos da comunidade, sem superioridade entre elas / The objectives of the present study were to analyze the effects of Kinect Adventures interactive videogames compared to conventional physiotherapy through multimodal training in postural control, gait, cardiorespiratory fitness and cognition of the elderly in the community and to verify the duration of the effects of the interventions after 30 days of follow-up. It was a randomized, blinded clinical trial. Fifty elderly individuals who were randomized between the control group and the experimental group participated in the study, 25 in each group. All subjects underwent 14 intervention sessions, twice a week, for seven weeks. The control group performed multimodal training, which included warm-up, static and dynamic balance training, physical conditioning, muscle strength training, motor coordination training, muscle flexibility and cooling. The experimental group practiced four games of Kinect Adventures, five attempts of each game per session. All participants were submitted to three evaluations: initial (pre), final (post) and thirty days after the interventions (follow-up), performed by a blind evaluator in relation to the interventions. The primary endpoint of the study was postural control, evaluated through the Mini-Balance Evaluation Systems Test. The secondary outcomes were: (1) gait assessed by Functional Gait Assessment; (2) cardiorespiratory fitness assessed by the Six-Minute Step Test and (3) cognition assessed through the Montreal Cognitive Assessment. Statistical analysis was performed using repeated measures ANOVA and Tukey post hoc test to verify possible differences between groups and evaluations. Alpha of 0.05 was adopted. There was no difference between the groups after the interventions and in the follow-up in all the outcomes. Both groups showed improvement in control, gait and cognition after the interventions (Tukey Post hoc tests, P < 0.05). Regarding cardiorespiratory fitness, the experimental group presented improvement after the intervention and maintenance of the results in the follow-up period. The control group showed improvement only in the follow-up period. It is concluded that both interventions can provide positive effects on postural control, gait in cardiorespiratory fitness and on the cognition of elderly in the community, without any superiority between them
|
Page generated in 0.1042 seconds