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Estado Nutricional e Fatores Associados: um Estudo Com Crianças de 7 a 10 Anos Matriculadas em Escolas Públicas e Privadas de Vitória/es.FARIA, C. P. 23 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-23 / O excesso de peso na infância, ao longo das últimas duas décadas, assumiu papel
de destaque na agenda de saúde pública em todo o mundo, afetando
proporcionalmente países desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento. Assim
como na idade adulta, o sobrepeso na infância está associado a diversas
complicações como diabetes tipo II, hipertensão, dislipidemias, problemas
ortopédicos, dentre outras complicações de ordem física, emocional e social. Com
objetivo de determinar a prevalência de sobrepeso e os fatores associados em
crianças de 7 a 10 anos de idade foi realizado estudo de base escolar no município
de Vitória-ES. A amostra foi constituída por 1.282 crianças de um universo
aproximado de 18.500 matriculadas nas redes pública e privada de ensino de
Vitória/ES. A amostra foi calculada baseando-se em prevalência esperada de
sobrepeso de 20%, erro amostral de 3% e nível de significância de 5%. Dados
antropométricos e de hábitos de vida foram coletados durante visita às escolas.
Pais/responsáveis das crianças receberam questionário focado em tópicos
socioeconômicos, de saúde da criança e familiares, hábitos alimentares e atividade
física. Foi determinado o estado nutricional das crianças, utilizando o índice de
massa corporal (IMC). O sobrepeso foi identificado quando IMC≥P85 da referência
NCHS (2000). Os testes t-student e qui-quadrado foram utilizados para avaliar
diferenças entre médias e proporções das variáveis estudadas. A associação entre
sobrepeso e preditores foi expressa como razão de chances. Foram inseridas no
modelo hierarquizado de regressão logística todas as variáveis que alcançaram pvalor
≤ 0,10. O nível de significância para os demais testes foi estabelecido em
α=0,05 e IC95%. Foi encontrada uma prevalência de sobrepeso de 23,2%, sem
diferenças entre escolas (privada ou pública), sexo ou faixa etária. Na análise
multivariada sobrepeso paterno (RC 1,62 IC95% 1,04-2,51), macrossomia fetal
(RC 4,67 IC95% 1,65-13,22), ser unigênito (RC 1,92 IC95% 1,2-3,05) e
escolaridade materna superior (RC 0,45 IC95% 0,22-0,93) mantiveram associação
estatística com o desfecho. Conclui-se que a prevalência de sobrepeso em Vitória
está acima dos valores médios nacionais encontrados em estudos recentes,
apresentando-se como um problema de saúde pública no município. Ações para
controle do aumento do sobrepeso nesta faixa etária são urgentes, bem como a
implementação da proposta de promoção de alimentação saudável e atividade física
em todas as faixas etárias.
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A Inserção do Cirurgião-Dentista no Programa da Saúde da Família: Mudanças e DesafiosFEITOZA, E. A. 12 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-11-12 / O excesso de peso na infância, ao longo das últimas duas décadas, assumiu papel
de destaque na agenda de saúde pública em todo o mundo, afetando
proporcionalmente países desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento. Assim
como na idade adulta, o sobrepeso na infância está associado a diversas
complicações como diabetes tipo II, hipertensão, dislipidemias, problemas
ortopédicos, dentre outras complicações de ordem física, emocional e social. Com
objetivo de determinar a prevalência de sobrepeso e os fatores associados em
crianças de 7 a 10 anos de idade foi realizado estudo de base escolar no município
de Vitória-ES. A amostra foi constituída por 1.282 crianças de um universo
aproximado de 18.500 matriculadas nas redes pública e privada de ensino de
Vitória/ES. A amostra foi calculada baseando-se em prevalência esperada de
sobrepeso de 20%, erro amostral de 3% e nível de significância de 5%. Dados
antropométricos e de hábitos de vida foram coletados durante visita às escolas.
Pais/responsáveis das crianças receberam questionário focado em tópicos
socioeconômicos, de saúde da criança e familiares, hábitos alimentares e atividade
física. Foi determinado o estado nutricional das crianças, utilizando o índice de
massa corporal (IMC). O sobrepeso foi identificado quando IMC≥P85 da referência
NCHS (2000). Os testes t-student e qui-quadrado foram utilizados para avaliar
diferenças entre médias e proporções das variáveis estudadas. A associação entre
sobrepeso e preditores foi expressa como razão de chances. Foram inseridas no
modelo hierarquizado de regressão logística todas as variáveis que alcançaram pvalor
≤ 0,10. O nível de significância para os demais testes foi estabelecido em
α=0,05 e IC95%. Foi encontrada uma prevalência de sobrepeso de 23,2%, sem
diferenças entre escolas (privada ou pública), sexo ou faixa etária. Na análise
multivariada sobrepeso paterno (RC 1,62 IC95% 1,04-2,51), macrossomia fetal
(RC 4,67 IC95% 1,65-13,22), ser unigênito (RC 1,92 IC95% 1,2-3,05) e
escolaridade materna superior (RC 0,45 IC95% 0,22-0,93) mantiveram associação
estatística com o desfecho. Conclui-se que a prevalência de sobrepeso em Vitória
está acima dos valores médios nacionais encontrados em estudos recentes,
apresentando-se como um problema de saúde pública no município. Ações para
controle do aumento do sobrepeso nesta faixa etária são urgentes, bem como a
implementação da proposta de promoção de alimentação saudável e atividade física
em todas as faixas etárias.
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Fatores associados à inatividade física em adolescentes das escolas públicas de Salvador – Bahia - BrasilAlves, Carlos Fernando de Amorim 17 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-14T20:24:27Z
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Dissertação_Nut_ Carlos Alves.pdf: 1030945 bytes, checksum: e3e365c1e8f5d900f56acf9a4a6f727e (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-17T15:42:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Carlos Alves.pdf: 1030945 bytes, checksum: e3e365c1e8f5d900f56acf9a4a6f727e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-17T15:42:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Carlos Alves.pdf: 1030945 bytes, checksum: e3e365c1e8f5d900f56acf9a4a6f727e (MD5) / Objetivo: Investigar os fatores associados à inatividade física em adolescentes de Salvador/BA. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com 803 jovens de 10 a 14 anos, matriculados na rede pública de ensino da cidade de Salvador/BA. Foram coletados dados referentes ao nível de atividade física (variável dependente), hábitos sedentários, dados demográficos, socioeconômicos, maternos e antropométricos (variáveis independentes). Optou-se pela análise de Poisson multivariada para as análises estatísticas de interesse. Resultados: A prevalência da inatividade física foi de 49,6% (IC:95% 46,14 – 53,06); sendo maior entre as moças (feminino: 59,9%; masculino: 39%, p < 0,001). Em análise multivariada, verificou-se a associação inversa e estatisticamente significante entre inatividade física e condição econômica das famílias classificadas em Classe D/E Piores condições econômicas, tanto para os participantes do sexo masculino (RP=0,73 IC95% 0,54 – 0,046) quanto para os do sexo feminino (RP=0,79 IC95% 0,66 – 0,96) . Em análise complementar por desmembramento dos domínios, verificou-se tendência significativamente decrescente da inatividade física, representado pelo deslocamento, com o declínio das condições financeiras dos adolescentes em ambos os sexos (Rapazes – Classes B1/B2/C1= 20,6,%, C2= 11,0%, D/E= 6,0%, p=0,001; Moças – Classes B1/B2/C1= 26,7%, C2= 12,5%, D/E=10,8%, p=0,003). Conclusões A prevalência de inatividade física é alta entre os adolescentes investigados. Jovens de baixo nível econômico são mais ativos em comparação com seus pares de melhor nível econômico. Contudo, a direção da associação entre atividade física e nível econômico é dependente dos domínios da atividade física avaliados. / Salvador
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Associação entre fatores socioeconômicos, maternos e biológicos com o excesso de peso em menores de cinco anos de uma região semiárida do nordeste brasileirode Arruda Moreira, Marcella 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estado de Alagoas é o que apresenta os piores indicadores econômicos e sociais, quando
comparado aos demais estados brasileiros. Sua região semiárida sem dúvida é uma região de
maior vulnerabilidade, onde os problemas inerentes ao estado são agravados. Apesar das
condições adversas, a prevalência de desnutrição infantil diminuiu na região, ao passo que
houve um aumento nos casos de obesidade. O aumento na prevalência do excesso de peso
infantil é preocupante devido ao risco elevado que essas crianças têm de tornarem-se adultos
obesos, além de várias condições mórbidas associadas à obesidade e suas consequências em
termos de saúde e qualidade de vida, tanto em curto como em longo prazo. Estudos têm
buscado identificar entre as variáveis econômicas, sociais, ambientais e biológicas os fatores
associados à ocorrência do excesso de peso, possibilitando desta maneira, delinear o ambiente
em que a criança vive. O presente estudo é apresentando sob a forma de artigo original com
objetivo de avaliar a associação entre o excesso de peso e fatores socioeconômicos, maternos
e biológicos em menores de cinco anos em uma região semiárida do nordeste brasileiro.
Estudo do tipo transversal analítico. A amostra foi composta por 963 crianças de ambos os
sexos com idade média de 27,7 meses (DP ± 17,3). O excesso de peso nas crianças foi
definido com base no índice peso/estatura ³ 1 escore z e de suas mães, o Índice de Massa
Corporal (IMC) ³ 25 kg/m2 e Circunferência da Cintura (CC) ³ 80 cm. A prevalência do
excesso de peso nas crianças foi de 28,5% (275) e mostrou estar diretamente associado a CC
elevada na mãe (RP=1,31; IC95% 1,06-1,61) e inversamente ao sobrepeso da mãe (RP= 0,75;
IC95% 0,61-0,93). Verificou-se que não houve associação significativa entre o excesso de peso
e as variáveis como escolaridade, renda familiar bruta, procedência, fumo durante a gestação,
prematuridade e peso ao nascer. Foi evidenciado o efeito protetor do aleitamento materno no
período ≥ 6 meses contra o excesso de peso entre crianças (RP = 1,53; IC95% 1,22-1,91),
enquanto a duração do aleitamento materno exclusivo não obteve diferença estatística (p=
0,97). Pode-se concluir que os menores de cinco anos da região semiárida de Alagoas estão
expostos ao fenômeno de transição nutricional e a promoção da alimentação saudável deve ser
uma estratégia prioritária para a prevenção do excesso de peso em crianças
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Influência da inatividade física na ocorrência do sobrepeso e da obesidade em estudantes do ensino fundamental das escolas públicas da cidade do Salvador-BaSouza, Carine de Oliveira 29 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-23T17:10:57Z
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Dissertação_Nut_ Carine Souza.pdf: 631374 bytes, checksum: 22ef2b8678ea4ce7f802f7e6986a5450 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-30T01:07:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Carine Souza.pdf: 631374 bytes, checksum: 22ef2b8678ea4ce7f802f7e6986a5450 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-30T01:07:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Carine Souza.pdf: 631374 bytes, checksum: 22ef2b8678ea4ce7f802f7e6986a5450 (MD5) / FAPESB;CNPQ / A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, resultante do acúmulo do
tecido gorduroso, regionalizado ou em todo o corpo, em decorrência da
diferença positiva entre o consumo e o gasto energético. O incremento do
sobrepeso e da obesidade nos jovens tem se constituído um evento de
relevância com tendência epidêmica no Brasil. A exposição a determinadas
características genéticas, socioambientais e comportamentais configuram-se
como fatores etiológicos para a expressão do fenótipo obeso. O crescimento da
ocorrência da obesidade juvenil é preocupante, em especial, por ser um fator
preditivo para a persistência desta doença na vida adulta e pela sua
associação com várias condições mórbidas como agravos respiratórios,
cardiovasculares, endócrinos, ortopédicos, psicossociais entre outros. Frente
às inquietantes observações, urge a adoção de medidas para o controle e a
prevenção do crescimento do sobrepeso e da obesidade entre os adolescentes
e suas repercussões para as demais fases do ciclo da vida. / Salvador
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Estado funcional e fatores associados de idosos residentes em Veranópolis, RSPessin, Emeline 01 August 2012 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-04-17T16:32:37Z
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Emeline Pessin.pdf: 359421 bytes, checksum: 1e762df313503b9b4980f134d67186f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T16:32:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Emeline Pessin.pdf: 359421 bytes, checksum: 1e762df313503b9b4980f134d67186f7 (MD5)
Previous issue date: 2012-01-31 / Nenhuma / A busca pela longevidade concorre com o anseio de se viver bem por mais tempo, ou seja, de manter-se ativo e independente mesmo nas idades mais avançadas. A independência funcional surge como a capacidade do indivíduo de realizar uma tarefa que faz parte do seu cotidiano com seus próprios meios. Assim, o presente estudo teve como objetivo conhecer que possíveis fatores estão associados à independência funcional em idosos de um município de pequeno porte do sul do Brasil. Estudo transversal de base populacional. Entrevistas estruturadas foram realizadas nos domicílios de 1.012 idosos com idade igual ou superior a 60 anos. O estado funcional foi avaliado através do Índice de Barthel (IB), sendo considerados independentes os que atingiram pontuação máxima de 100. A análise dos dados foi conduzida no programa STATA 11.0. Para comparações das prevalências do desfecho entre as categorias foi utilizado o Teste de Chi-Quadrado. Para fornecer uma estimativa das razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança foi realizada regressão de Poisson com variância robusta e o nível de significância considerado foi de 5% (P<0,05). A média de idade dos participantes foi de 72,7 anos (dp=7,9), sendo a maioria dos participantes mulheres, de cor branca e com companheiro. A prevalência de independência funcional foi de 84,8% (IC95%:82,6-87%). Na análise bruta, apresentaram prevalências maiores de independência funcional: homens, idosos de 60 a 69 anos, com companheiro, com maior escolaridade e renda familiar, trabalhadores, praticantes de atividade física, com auto percepção de saúde favorável, que não possuíam comorbidades e não tinham sido hospitalizados. Na análise ajustada mantiveram-se associadas à independência funcional: sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, atividade física, auto percepção de saúde e hospitalização. Quando a amostra foi estratificada por faixa etária, diferentes fatores apresentaram-se associados ao desfecho. A manutenção da independência funcional está intrinsecamente associada ao envelhecimento saudável. Os aspectos associados à independência funcional possibilitam o conhecimento dos múltiplos fatores relacionados a melhora da saúde e qualidade de vida dos idosos. Desta forma, permitem a definição de estratégias de promoção da saúde, que poderão contribuir para a efetividade e eficiência das ações, programas e políticas visando a saúde do idoso.
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Fatores associados à síndrome metabólica em trabalhadores administrativos de uma indústria de petróleoMelo, Elizabeth Regina Torres Felipe de 30 April 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-04-30T18:58:19Z
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Dissetação_NUT_Elizabeth Melo.pdf: 824867 bytes, checksum: 300ff78eec75c9aa5de099ddd3faa62d (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-04-30T20:49:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissetação_NUT_Elizabeth Melo.pdf: 824867 bytes, checksum: 300ff78eec75c9aa5de099ddd3faa62d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-30T20:49:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissetação_NUT_Elizabeth Melo.pdf: 824867 bytes, checksum: 300ff78eec75c9aa5de099ddd3faa62d (MD5) / Estudo de corte transversal que teve como objetivo identificar os fatores associados à
síndrome metabólica em trabalhadores administrativos de uma indústria de petróleo. Um total
de 1.387 trabalhadores foi avaliado. Determinou-se a síndrome metabólica segundo a I
Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica, que adota os
critérios do NCEP-ATP III. Foram analisados dados antropométricos, bioquímicos, estilo de
vida, características demográficas e socioeconômicas dos trabalhadores. Os fatores associados
à síndrome metabólica foram examinados por modelos de regressão logística univariado e
multivariado. Quinze por cento dos trabalhadores (15%) apresentaram a síndrome metabólica.Na análise multivariada, o sexo (OR = 3,4; IC 95% 2,1 – 5,5), a idade (OR = 3,8; IC 95% 1,5 – 9,4) e o tabagismo (atual e passado) (OR = 1,6; IC 95% 1,2 – 2,3), foram associados à
síndrome metabólica. Conclui-se que a prevalência da SM em trabalhadores administrativos
da indústria de petróleo é elevada, especialmente em indivíduos do sexo masculino, tabagistas
ou ex-tabagistas e com idade acima de 40 anos. Possivelmente, o maior valor deste
diagnóstico está no fato de possibilitar a identificação de trabalhadores com alterações
metabólicas extremas, que justifiquem intervenções imediatas para redução dos fatores de
risco identificados. Nesse sentido, ações que objetivam a promoção de estilo de vida saudável,
poderão ser desenvolvidas pelas empresas, visando a contribuir para a melhoria das condições de saúde dos empregados. / Salvador
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Alterações antropométricas e metabólicas: um estudo longitudinal em adolescentes do sexo feminino de Recife/PEARAÚJO, Maria Lúcia Diniz 27 January 2016 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-14T17:56:45Z
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Tese.pdf: 2825002 bytes, checksum: 3514135084cf4718d92e50599275a04c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-14T17:56:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-01-27 / CNPQ / O aumento da prevalência do excesso de peso em adolescentes tem despertado preocupação, sendo difícil estabelecer um ganho de peso adequado nessa faixa etária já que é um período de grandes mudanças na composição corporal. Alguns estudos sugerem que o excesso de peso é uma consequência da menarca precoce, havendo uma associação com elevado índice de massa corporal (IMC) na idade adulta. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a ocorrência do ganho excessivo no índice de massa corporal/idade (IMC/I) e seus fatores associados, assim como a influência da maturação sexual precoce no excesso de peso, obesidade abdominal e alterações metabólicas ao final da maturação sexual em adolescentes do sexo feminino. Os dados analisados foram provenientes de um estudo de coorte com adolescentes recrutadas em escolas públicas de Recife/PE nos anos de 2007 e 2012. O diagnóstico nutricional foi realizado a partir dos índices antropométricos altura-para-idade (A/I) e IMC/I, tomando-se como base a referência da Organização Mundial de Saúde e empregando-se o programa WHO AnthroPlus® versão 3.2.2. Os resultados foram expressos em escores Z, considerando baixa estatura e baixo peso escore Z de A/I (ZAI) e de IMC/I (ZIMC/I) abaixo de um desvio-padrão (DP). Para ser classificada com excesso de ganho no follow-up, a adolescente deveria apresentar um ganho excessivo no escore Z do IMC/I (GEZIMC/I) entre o follow-up e o baseline >0,63. A menarca foi considerada precoce quando se instalou em uma idade inferior à mediana de ocorrência da idade da menarca das meninas do estudo (12 anos). Em 2007, 33,5% das meninas apresentaram excesso de peso e, ao final do estudo, esta prevalência foi de 26,2%, não tendo sido evidenciada diferença estatisticamente significante. Ao longo dos 5 anos de estudo, 126 das 382 meninas apresentaram um GEZIMC/I. No baseline, das 126 meninas que apresentaram um GEZIMC/I, 120 estavam eutróficas ou com baixo peso e, no follow-up, 76 meninas apresentavam excesso de peso. Ou seja, além de ter havido um GEZIMC/I, 76 meninas mudaram de categoria no ZIMC/I. Após a análise de regressão logística, foram associados ao GEZIMC/I o estado nutricional magro e eutrófico e o excesso de peso materno. Das 382 meninas, 255 encontravam-se no final da maturação sexual (estágios 4 e 5) e estavam eutróficas na época da menarca. Dentre elas, verificou-se que 32,9% apresentaram menarca precoce, contudo não foi evidenciado diferencial estatisticamente significante entre meninas com e sem menarca precoce em relação a variáveis antropométricas e laboratoriais. Acredita-se que as adolescentes com baixo peso e eutróficas tenham apresentado um GEZIMC/I devido a uma proteção fisiológica e o excesso de peso materno apresentou influência no estado nutricional das adolescentes devido à exposição ao ambiente obesogênico. Assim como, acredita-se que a menarca precoce tenha uma maior relação com o excesso de peso durante a infância, ou seja, que ela seja uma consequência e não a causa do excesso de peso. Uma grande limitação é o fato de não haver informações sobre o estado nutricional das adolescentes na infância, sendo necessários mais estudos longitudinais que abranjam um acompanhamento mais precoce. / The increasing prevalence of overweight and obesity in adolescents has aroused concern; therefore, it is difficult to establish an adequate weight gain at this age group due to great changes in body composition. Some studies have suggested that overweight is a result of early menarche, having an association with high body mass index (BMI) in adulthood. The objective of this study was to evaluate the occurrence of excessive gain in body mass index-for-age (BMI/A) and its associated factors as well as the influence of early sexual maturation in overweight, abdominal obesity, and metabolic changes at the end of sexual maturation in adolescente girls. Data were collect from a cohort study of adolescents recruited from public schools in Recife/PE between 2007 and 2012. Nutritional diagnosis was based on height-for-age (H/A) and body-mass-index-for-age index (BMI/A), in accordance with the World Health Organization and the WHO AnthroPlus® version 3.2.2. Results were expressed as Z scores, considering short-stature and underweight Z score for H/A (H/A-Z) and BMI /A (BMI /A-Z) below one standard deviation (SD). To be classified as excess of gain at follow-up, the adolescent should have an excessive gain in massa index-for-age Z-score (EGBMI/A-Z) between the follow-up and baseline >0.63. Menarche was considered early when reported earlier than 12 years, which is below the median age of menarche among the studied girls. Over the five years, 126 of 382 girls showed an EGBMI/AZ. At baseline, the 126 girls who had an EGBMI/AZ, 120 were at normal weight or underweight and at follow-up, 76 girls were overweight. That is, in addition to having been a EGBMI/AZ, 76 girls changed category in BMI/AZ. After logistic regression analysis, underweight and normal weight and maternal overweight were associated with EGBMI/AZ. Of the 382 girls, 255 were at late sexual maturation (stages 4 and 5) and were normal weight at menarche. Among them, 32.9% had early menarche, but no statistically significant difference were observed between girls with and without early menarche and antropompetric and laboratory variables. The fact that the underweight and normal weight have been associated with EGBMI/AZ could be due to a physiological protection for the occurrence of menarche and, indeed, excessive maternal weight has a major influence on nutritional status of adolescent girls due to exposure to obesogenic environment. As it is believed that early menarche have a higher relationship with the excess weight during childhood , or it is a consequence rather than a cause of overweight. A major limitation of the study is that there is no information on the nutritional status of these adolescents in childhood, thus, longitudinal studies with earlier monitoring are necessary.
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Aleitamento materno em lactentes: duração e fatores associadosGondim Ozias Aquino de Oliveira, Mirella 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta dissertação de mestrado é apresentada sob a forma de um capítulo de revisão da literatura
e um artigo original. O capítulo de revisão aborda a importância do aleitamento materno para
a saúde da criança e da mãe, assim como a prevalência da amamentação nas últimas décadas e
os fatores determinantes do desmame precoce. O artigo original foi um estudo observacional
do tipo corte transversal com componente analítico. Este estudo é parte de uma pesquisa
realizada nos municípios de Gameleira da Zona da Mata Sul do estado de Pernambuco e de
São João do Tigre na Zona Semi-Árida do estado da Paraíba, escolhidos devido aos seus
baixos índices de desenvolvimento humano. Teve como objetivo determinar a duração do
aleitamento materno e seus fatores determinantes, em crianças menores de dois anos de idade,
residentes em conglomerados urbanos e rurais. Obteve-se uma amostra composta por 504
crianças (280 residentes em Gameleira e 224 em São João do Tigre). Foi analisada a duração
mediana do aleitamento materno exclusivo (AME), aleitamento exclusivo/predominante
(AMEP) e aleitamento materno (AM) de acordo com a técnica da análise de sobrevivência.
Para a análise dos fatores associados utilizou-se como desfecho o aleitamento
exclusivo/predominante. A duração mediana do AME foi de apenas 19 dias em Gameleira e
23 dias em São João do Tigre. As durações do AMEP e do AM foram de, respectivamente, 79
e 179 dias em Gameleira e 91 e 169 dias em São João do Tigre. As variáveis que
apresentaram associação positiva e estatisticamente significante com o AMEP, em Gameleira,
foram: residir em habitações com presença de abastecimento de água pela rede geral e sistema
de coleta de lixo pelo serviço público, presença de fogão, realização do pré-natal, orientação
sobre alimentação e aleitamento materno no pré-natal e crianças do sexo feminino. Em São
João do Tigre, as mães com maior nível de escolaridade, que iniciaram o pré-natal no
primeiro trimestre gestacional, que realizaram seis ou mais consultas no pré-natal e que
residiam em locais que possuíam fossa com tampa como sistema de esgotamento sanitário,
apresentaram uma maior duração do AMEP. Observaram-se baixos índices de aleitamento
materno em ambos os municípios, o que, juntamente com suas precárias condições
socioeconômicas, pode ser um fator promotor para elevação da morbimortalidade infantil
nestas regiões. Assim, espera-se que esse resultado sirva de alerta para a necessidade de se
implantar estratégias que contemplem o apoio e incentivo ao aleitamento materno nestas
regiões, considerando os fatores que influenciam o aleitamento materno na operacionalização
de tais ações
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Evolução e determinantes da desnutrição e do excesso de peso em crianças no Estado de PernambucoCristina Egito de Menezes, Risia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Universidade Federal de Alagoas / O Brasil tem experimentado uma transição nutricional, nos últimos anos, com um marcante aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade da população, nas diferentes fases do curso da vida, sem que a desnutrição e outros problemas carenciais tenham sido superados, inclusive com prevalências do excesso ponderal bem mais preocupantes que a própria desnutrição. Objetivou-se, assim, descrever a evolução e os determinantes do deficit estatural de menores de cinco anos nos, em 1991, 1997 e 2006 e identificar a prevalência do excesso de peso e fatores associados, no ano de 2006, em pré-escolares no Estado de Pernambuco. A análise da prevalência e dos fatores associados ao deficit estatural (estatura-para-idade < -2 escore Z) e ao excesso de peso (Índice de Massa Corporal/Idade ≥ 2 escores Z) incluiu: condições socioeconômicas, características materna e da criança e de assistência à saúde. Foi realizada regressão logística múltipla, utilizando-se o modelo hierarquizado. Razões de Chance bruta e ajustada para confundimento foram calculadas para cada variável de exposição. Em relação à desnutrição, a prevalência do deficit estatural das crianças pernambucanas nos anos de 1991, 1997 e 2006 foi de 24,6%, 16,2% e 8,7%, respectivamente. Observou-se uma redução de 65%, para o período, permanecendo no modelo final de regressão, como fatores associados ao deficit estatural das crianças: renda familiar per capita, escolaridade materna, número de pessoas na residência, acesso a bens de consumo, condições de saneamento, altura e Índice de Massa Corporal materno e o peso ao nascer. A prevalência de excesso de peso das crianças foi de 8,9% para o Estado e para a Região Metropolitana do Recife. No Interior Urbano e Rural, foram encontradas prevalências de 10% e 8,3%, respectivamente. Maiores prevalências de excesso de peso foram observadas entre crianças de famílias com melhores condições socioeconômicas: maior renda familiar per capita e nível de escolaridade, acesso a bens de consumo, melhores condições de moradia e saneamento básico, e de assistência à saúde. O modelo final de regressão logística múltipla indicou que a escolaridade materna, os bens de consumo e o Índice de Massa Corporal da mãe foram os fatores que melhor explicaram o excesso de peso das crianças. As prevalências do excesso de peso superam as de desnutrição entre os pré-escolares, no Estado. A desnutrição é mais prevalente entre as crianças em piores condições socioeconômicas e o excesso de peso acomete, principalmente, as crianças de famílias com condições socioeconômicas mais favorecidas
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