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Polimorfismo dos receptores Beta 3 adrenérgicos e sua correlação com a síndrome de bexiga hiperativa / Beta 3 adrenoceptors and its overactive bladder syndrome correlationFerreira, Cristina Eustáquia [UNIFESP] 25 May 2011 (has links) (PDF)
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Publico-12714.pdf: 781424 bytes, checksum: 0cc4125d326f9403164c0790c1bde6cd (MD5) / Objetivo: avaliar se o polimorfismo no códon 64 do gen do receptor 3 adrenérgico com a troca de um Triptofano pela Arginina constitui-se em fator de risco para a Síndrome de Bexiga Hiperativa. Casuística e Métodos: estudo caso controle envolvendo 218 pacientes pertencentes ao Ambulatório de Climatério e Ambulatório de Bexiga Hiperativa. O grupo caso foi composto por 49 pacientes que preenchiam critérios para síndrome de bexiga hiperativa. Já o grupo controle, foi constituído de 169 pacientes sem qualquer sintoma urinário. Foram colhidos 5 ml de sangue venoso de cada participante a fim de extrair o DNA genômico, seguido da determinação do polimorfismo por PCR. Resultados: Os grupos foram heterogêneos quanto a IMC, questionário V8, freqüência urinária, noctúria, urgência miccional e história familiar de incontinência urinária de urgência. A distribuição genotípica para o grupo controle constituía-se de 128 selvagens (75,7%) 40 heterozigotos (23,7%) e 01 Mutado (0,6%). No grupo caso, 24 selvagens (49%), 25 heterozigotos (51%) e nenhum mutado (p< 0,05). A análise alélica encontrada foi de 12,4% de gens mutados para os controles e 25,5% para os casos (p<0,05). Após regressão logística multivariada foi encontrado um OR de 3,23 (p<0,05) para quem apresenta história familiar de Incontinência Urinária de Urgência e de 3,11 (p<0,05) para quem apresenta o polimorfismo em questão. Conclusão: O polimorfismo no códon 64 do gen do receptor 3 adrenérgico com a troca de um Triptofano pela Arginina constitui-se em fator de risco para a Síndrome de Bexiga Hiperativa em brasileiras. / Objective: to evaluate if the polymorphism at codon 64 of the adrenergic 3 receptor gene with the replacement of a triptophan by Arginine represents a risk factor for the Hyperactive Bladder Syndrome. Casuistic and Methods: case study control involving 218 patients from the Climacteric Ambulatory and the Hyperactive Bladder Ambulatory. The case group comprised 49 patients who met the clinical criteria for the hyperactive bladder syndrome. Now, the control group comprised 169 patients without any type of urinary symptom. 5 ml of venous blood were collected from each participant in order to extract the genomic DNA, followed by the determination of the polymorphism by PCR. Results: The groups were heterogeneous regarding the IMC, V8 questionnaire, urinary frequency, nocturia, mictional urgency and family history of urgency urinary incontinence. The genotypic distribution for the control group was comprised of 128 savages (75.7%) 40 heterozygote (23.7%) and 01 Muted (0.6%). In the case group, 24 savages (49%), 25 heterozygote (51%) and none muted (p<0.05). The allelic analysis found was of 12.4% of muted genes for the controls and 25.5% for the cases (p<0.05). After multivariate logistic regression an OR of 3.23 (p<0.05) was found for those who present a family history of Urgency Urinary Incontinence of 3.11 (p<0.05) for those who present the polymorphism discussed here. Conclusion: The polymorphism at codon 64 of the adrenergic 3 receptor gene with the replacement of a triptophan by Arginine represents a risk factor for the Hyperactive Bladder Syndrome in the brazilian population. / TEDE
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Práticas de profilaxia antifúngica e epidemiologia das infecções fúngicas no transplante hepático / Antifungal prophylaxis practices and epidemiology of fungal infections in liver transplantationZicker, Michelle [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
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Publico-437.pdf: 1751980 bytes, checksum: cbb894c1b332200b2f90c259cace0d5d (MD5) / Objetivos: descrever a incidência e epidemiologia das infecções fúngicas no transplante hepático; descrever os esquemas de profilaxia antifúngica sistêmica, e compará-los quanto à ocorrência de infecção fúngica, uso posterior de antifúngico, perda do enxerto e sobrevida; descrever os episódios de infecção fúngica de escape; descrever os fatores de risco para a ocorrência de infecções fúngicas invasivas (IFI) em 12 meses. Métodos: estudo observacional, retrospectivo, com coleta de dados em prontuários médicos dos pacientes com idade maior que 18 anos, submetidos a transplante hepático, no Hospital Israelita Albert Einstein, entre 2002 e 2007. Resultados: Entre os 540 pacientes estudados, foram realizados 596 transplantes hepáticos. Observou-se 106 episódios de infecção fúngica em 95 (18%) pacientes. Entre os 106 episódios de infecção fúngica, houve 40 episódios de IFI em 37 pacientes (7%). As espécies de Candida e Aspergillus foram os agentes mais frequentes, responsáveis respectivamente por 87% e 7% de todas as infecções fúngicas e por 67,5% e 17,5% das IFI. Apenas 138 pacientes receberam profilaxia antifúngica e, destes, 135 utilizaram fluconazol, nas doses de 50 mg, 100 mg ou 200 mg por dia; anfotericina B foi utilizada nas doses de 10 mg, 25 mg e 40 mg por dia. O uso de profilaxia antifúngica sistêmica diminuiu a incidência de IFI (9% vs. 3%; p=0,019) e superficiais (15% vs. 4%; p = 0,001) e o uso posterior de antifúngicos (67% vs. 23%; p< 0,001), mas o efeito protetor não se manteve na análise multivariada de fatores de risco. Houve diferença na incidência de infecção fúngica precoce total entre os que fizeram profilaxia com fluconazol em doses iguais ou menores do que 100 mg, comparados com os pacientes que não receberam profilaxia antifúngica (3,2% vs. 18,9%; p< 0,001), à custa de redução das infecções fúngicas superficiais. Não houve diferença de sobrevida ou perda de enxerto entre os diferentes esquemas de profilaxia antifúngica. Foram observados três episódios de IFI de escape entre os pacientes que receberam fluconazol profilático. Na análise multivariada, retransplante (OR 4,7; IC 95% 2,0-11,3; p<0,001), colonização fúngica (OR 20,6; IC 95% 6,6-54,4; p<0,001) e uso de metronidazol (OR 4,8; IC 95% 2,2-10,5; p<0,001) foram os fatores de risco encontrados para a ocorrência de IFI em até 12 meses pós-transplante. Conclusões: a incidência de IFI foi baixa, refletindo uma população de baixo risco. Candida e Aspergillus foram os agentes etiológicos mais frequentes. O uso de profilaxia antifúngica sistêmica diminuiu o uso posterior de antifúngico, mas não foi protetor para ocorrência de infecção fúngica invasiva, na análise multivariada. Nenhum esquema de profilaxia antifúngica esteve associado com redução de mortalidade ou perda do enxerto. Retransplante, colonização fúngica e uso de metronidazol foram os fatores de risco associados à ocorrência de infecção fúngica invasiva. / Objectives: the aims of this study were to determine the incidence and epidemiology of fungal infection in liver transplant recipients; to describe and to compare the antifungal prophylaxis regimens regarding the requirement of late antifungal therapy, the incidence of fungal infection, graft loss and survival rates; to describe fungal infection breakthrough episodes and to determine the risk factors for developing invasive fungal infection (IFI) within 12 months of transplantation. Methods: this is a retrospective observational study. We analyzed the medical records of all liver transplant recipients above 18 years old who underwent liver transplantation at Hospital Israelita Albert Einstein, between 2002 and 2007. Results: A total of 596 liver transplants were performed in 540 patients. Overall, 106 fungal infections occurred in 95 (18%) patients. Among the 106 fungal infections, there were 40 IFI that occurred in 37 patients (7%). Candida and Aspergillus species were the commonest etiologic agents. Candida species accounted for 87% of all fungal infection and for 67,5 of all invasive fungal infections, while Aspergillus species accounted for 7% of all fungal infections and for 17,5 of all invasive fungal infections. Only 138 patients received antifungal prophylaxis and among them 135 received fluconazole at 50 mg, 100 mg or 200 mg daily; amphotericin B was given at 10 mg, 25 mg or 40 mg daily. Systemic antifungal prophylaxis reduced the incidence of superficial (15% vs. 4%; p = 0,001) and IFI (9% vs. 3%; p=0,019)and the requirement of late antifungal therapy (67% vs. 23%; p< 0,001), but it showed no benefit in the multivariate analysis. Fluconazole at 100 mg or lower doses reduced the incidence of early fungal infection mostly due to the decrease in the incidence of superficial fungal infections, when compared to patients who didn’t receive any kind of antifungal prophylaxis (3,2% vs. 18,9%; p< 0,001). There was no difference of outcome regarding patient survival and graft loss among all antifungal prophylaxis regimens. There were 3 IFI breakthroughs among the patients who received prophylactic fluconazole. Significantly associated risk factors for developing IFI within 12 months of transplantation were retransplantation (OR 4,7; CI 95% 2,0-11,3; p<0,001), fungal colonization (OR 20,6; CI 95% 6,6-54,4; p<0,001) and taking metronidazole (OR 4,8; CI 95% 2,2-10,5; p<0,001).Conclusions: there was a low incidence of invasive fungal infection which reflected a population with a few risk factors. Candida and Aspergillus were the commonest etiologic agents. Systemic antifungal prophylaxis reduced the incidence of invasive and superficial fungal infections and the requirement of late antifungal therapy, but showed no effect in the multivariate analysis. No kind of antifungal prophylaxis regimen affected overall mortality or graft loss. Retransplantation, fungal colonization and taking metronidazole were the identified risk factors for developing IFI within 12 months of transplantation. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência de asma e doenças alérgicas em adolescentes, de 13 e 14 anos, do município de Belém (Pará): caracterização da asma e identificação de possíveis fatores de risco associados / Prevalence of asthma and allergic diseases in schoolchildren aged from 13 to 14 years in the city of Belem (Para): characterization of asthma and possible associated risk factorsBarreto, Bruno Acatauassú Paes [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-11-24 / Item withdrawn by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-03-14T15:14:06Z
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Retido-342b.pdf.txt: 86935 bytes, checksum: 44a9df15267f88002d23a06eb8fd1348 (MD5) / Item reinstated by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-03-14T15:25:12Z
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Em verificação - Dissertações e teses (ID: 50)
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Retido-342b.pdf.txt: 86935 bytes, checksum: 44a9df15267f88002d23a06eb8fd1348 (MD5) / Objetivo: Este estudo teve como objetivos, determinar a prevalência de asma, rinite alérgica e eczema atópico em adolescentes, residentes em Belém (PA), no período de agosto de 2007 a dezembro de 2009. A presença de atopia, as características da asma e a avaliação de possíveis fatores de risco associados, também foram objetivos secundários avaliados. Métodos: Estudo epidemiológico transversal avaliou 3.725 adolescentes de 13 e 14 anos, sem distinção de gênero, matriculados em escolas públicas e privadas, do município de Belém (PA), os quais responderam o questionário padrão por escrito (QE) do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC). Desta avaliação inicial, seguiu-se estudo de caso-controle em amostra aleatória de adolescentes, os quais 126 considerados asmáticos e 254 não asmáticos foram avaliados por QE complementar, constituído por 33 questões referentes a dados pessoais, familiares e ambientais, respondidos pelos pais ou responsáveis. Calcularam-se a prevalência da asma e de doenças alérgicas relacionadas, assim como de seus sintomas, de acordo com o gênero e tipo de escola frequentada (particular ou pública). Utilizou-se o teste do qui-quadrado para comparar estas diferentes proporções. A associação entre asma e fatores de risco foi avaliada pela análise de regressão logística, considerando-se nível de significância estatística de 5%. Resultados: Foram admitidos 3.708 adolescentes, que responderam o QE-ISAAC de modo adequado, sendo 1.782 (48%) do sexo masculino. A prevalência de asma, rinite e eczema atópico nos últimos 12 meses foi: 20,7%, 44,2% e 12,5%, respectivamente. A prevalência de sintomas nos últimos 12 meses para asma, rinite e eczema atópico foi significantemente maior entre as mulheres (asma: 22,6% vs. 18,7%, p = 0,0039; rinite: 46,8% vs. 41,2%, p = 0,0005; eczema: 14,0% vs. 10,8%, p = 0,0045). Os adolescentes de escolas privadas, comparados aos das escolas públicas, apresentaram maior prevalência de doença ativa para asma (23,3% vs. 15,8%, p < 0,0001) e para rinite (52,0% vs. 29,6%, p < 0,0001). O diagnóstico médico de asma, rinite e eczema atópico foi 29,3%, 30,7% e 10,4%, respectivamente. Os fatores de risco significativamente associados à asma foram: presença de rinite diagnosticada (OR = 1,7; IC 95%: 1,2 - 2,9), rinite atual (OR = 3,2; IC 95%: 1,8 - 5,9), diagnóstico prévio de sarampo (OR = 4,7; IC 95%: 2,3 - 9,8), diagnóstico prévio de tuberculose (OR = 38,9; IC 95%: 4,6 - 328,0), presença de umidade no ambiente intradomiciliar (OR = 1,8; IC 95%: 1,1 - 3,2), presença de fumante intradomiciliar (OR = 2,4; IC 95%: 1,2 - 4,5) e o aleitamento materno (OR = 4,2; IC 95%: 1,1 - 15,2). Na avaliação da sensibilização atópica, a positividade para pelo menos um alérgeno foi significantemente maior nos adolescentes asmáticos (86,5% vs 32,4%; p < 0,0001), assim como a positividade para dois ou mais alérgenos (50,0% vs 22,7%; p < 0,0001). Analisando os alérgenos testados individualmente, a positividade para D. pteronyssinus, B. tropicalis, Cão, Gato e P. americana foram significantemente maiores nos adolescentes asmáticos, quando comparados aos não asmáticos. Conclusões: A prevalência de asma e eczema atópico em adolescentes no município de Belém foi semelhante à média brasileira, no entanto, a de rinite alérgica foi significantemente mais elevada. O diagnóstico médico de asma foi mais frequente do que a presença de sintomas sugestivos de asma. A história pregressa de tuberculose e sarampo, o aleitamento materno, a presença de umidade e de fumantes no domicílio e a presença concomitante de rinite alérgica, foram os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento de asma nestes adolescentes, os quais apresentaram maior número de sensibilizações que os não asmáticos, principalmente para os ácaros da poeira doméstica, alérgenos de cão, gato e barata. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino / Risk factors for discontinuance of early detection in cervical cancerCunha, Denise de Fátima Fernandes January 2014 (has links)
CUNHA, Denise de Fátima Fernandes. Fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino. 2014. 82 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-18T12:25:38Z
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Previous issue date: 2014 / A pesquisa objetivou analisar os fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino. Trata-se de um estudo retrospectivo, documental, quantitativo, desenvolvido no Centro de Parto Natural Lígia Barros Costa. Do total de 3357, foram analisados 2878 prontuários de mulheres atendidas no setor de prevenção ginecológica, desde o início do seu funcionamento até dezembro de 2011, após aplicação dos critérios de inclusão, quais sejam: ter iniciado atividade sexual e ter realizado a coleta citológica. Os dados foram coletados de março a setembro de 2013. O instrumento foi validado por três juízes e consistiu em um formulário estruturado composto por variáveis de identificação, histórico geral, ginecológico, sexual e obstétrico da paciente e a avaliação da continuidade do cuidado em detecção precoce do câncer de colo uterino, avaliada pela periodicidade adequada e retorno para busca do laudo citopatológico. Verificou-se as associações entre a descontinuidade e as variáveis independentes por meio dos seguintes testes: qui-quadrado e análise de regressão logística. A idade das mulheres variou de 12 a 91 anos, com uma mediana de 33 anos. A maioria das mulheres 1343 (53,8%) possuía apenas o ensino fundamental, 1426 (56,5%) eram casadas ou conviviam em união estável, 130 (63,1%) trabalhavam fora de casa, e 1651 (57,4%) residiam no mesmo bairro da instituição. A infecção pelo HPV foi a DST mais frequente, acometendo 184 (77%) das mulheres. Do total, 1623 (56,4%) mulheres apresentavam alguma queixa que motivou a consulta. Em relação aos métodos contraceptivos, observou-se que 942 (35%) mulheres utilizavam contraceptivo hormonal (oral e/ou injetável), 722 (26,9%) utilizavam o preservativo, 383 (14,2%) eram laqueadas e 525 (19,5%) não utilizavam nenhum método. A maioria das mulheres analisadas apresentou descontinuidade na detecção precoce do CCU, 2516 (87,4%), com 669 (23,2%) que não receberam o laudo do último exame e a quase totalidade da amostra, 2460 (96,6%) apresentou periodicidade inadequada na realização do teste. O estudo evidenciou os seguintes fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do CCU: morar no bairro comum à instituição (p=0,024), não morar com companheiro (p=0,013), não ter diagnóstico de hipertensão arterial (p=0,038), baixo número de consultas para coleta citológica (p=0,000), apresentar queixa no exame (p=0,035), não estar em amenorréia (p=0,005) ou menopausa (p=0,021), não utilizar preservativo (p=0,009), apresentar dispareunia (p=0,027) e ter iniciado a vida sexual até os 20 anos de idade (p=0,039). Conclui-se que a prevalência de descontinuidade na detecção precoce do CCU é alta na população estudada. A identificação dos fatores de risco pode direcionar ações de educação em saúde com vistas a promover o conhecimento dessa população, visando maior adesão à realização do exame na periodicidade correta e a busca do laudo citopatológico.
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Prevalência de DPOC em Florianópolis e fatores associadosCavalli, Francine January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-08T04:08:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Introdução: O impacto global da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é notável em termos de morbimortalidade, custos econômicos e diminuição de qualidade de vida. Dados epidemiológicos da DPOC no Brasil ainda sao escassos. Pesquisas neste sentido podem oferecer embasamento para futuras formulações de políticas públicas de saúde, prevenção e assistência aos portadores desta doença. Objetivo: Verificar a prevalência da DPOC e fatores associados em Florianópolis. Métodos: Este é um estudo de base populacional (Respira Floripa), representativo dos moradores da cidade de Florianópolis com =40 anos, cuja metodologia foi baseada no estudo PLATINO. Os instrumentos de avaliação utilizados no estudo compreenderam entrevista domiciliar, medidas antropométricas e espirometria. O diagnóstico funcional de DPOC foi realizado por espirometria (VEF1/CVF < 0,70 pós-broncodilatador). Os resultados estão expressos em percentual ou como razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC de 95%). Diferenças entre variáveis categóricas foram analisadas por meio do teste do Chi-Quadrado. A comparação das médias de três ou mais grupos, foi feita por meio de análise de variância (ANOVA) e, quando a diferença foi estatisticamente significativa, a origem das diferenças foi identificada por análise post-hoc com teste de Bonferroni. A análise multivariada foi utilizada para a identificar os fatores associados à DPOC. Regressão de Poisson robusta (generalized linear model - GLM) foi utilizada para estimar os efeitos brutos e ajustados dos fatores de risco para DPOC. O nível de significância aceito foi de 5%. Resultados: A prevalência de DPOC na amostra estudada (n=1059) foi de 8,7% e a taxa de subdiagnóstico, de 71,7%. A prevalência de DPOC foi significativamente maior em homens do que em mulheres (12,3 vs. 6,3, p=0,005), em indivíduos da faixa etária = 60 anos do que naqueles das faixas etárias de 40-49 e de 50-59 anos de idade (13,3 vs. 8,45 vs. 2,4%, respectivamente, p<0,001) e naqueles que frequentaram a escola por um número de anos = 4 anos em comparação com aqueles que tiveram 5-8 anos ou = 9 anos de escolaridade (14,3 vs. 7,9 vs. 6,5%, respectivamente, p<0,001). Além disto, a prevalência de DPOC foi significativamente maior nos fumantes ou ex-fumantes do que em não fumantes (14,4 vs. 3,6%, respectivamente, p<0,001). A análise multivariada mostrou que os fatores associados à DPOC foram: ser fumante ou ex-fumante vs. não fumante (RP=2,4 IC de 95% (1,3 Â 4,3), p=0,002), carga tabágica =40 vs. <20 maços/ano (RP=1,9 IC de 95% (1,1 Â 3,8), p=0,01), escolaridade de 0 - 4 anos vs. = 9 anos (RP=1,5 IC de 95% (1,0 Â 2,3), p=0,01), internação por problema respiratório até 10 anos de idade (RP=2,4 IC de 95% (1,0 Â 2,5), p=0,03), diagnóstico prévio de asma (RP=3,0 IC de 95% (1,9 Â 4,5), p<0,001), e diagnóstico prévio de tuberculose (RP=1,8 IC de 95% (1,0 Â 3,2), p=0,02). Conclusão: A prevalência de DPOC em Florianópolis foi de 8,7%, com elevada taxa de subdiagnóstico. Os fatores associados ao diagnóstico funcional de DPOC foram histórico de tabagismo, carga tabágica =40 maços/ano, tempo de escolaridade igual ou inferior a quatro anos, relato de diagnóstico médico prévio de asma ou de tuberculose e internação por problema respiratório até 10 anos de idade. Estes resultados são relevantes e sugerem que ações locais podem ser primordiais na prevenção e diagnóstico precoce desta doença.<br> / Abstract : Introduction: The Global impact of Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is remarkable in terms of morbidity, economic costs and decreased quality of life. Epidemiological data of COPD in Brazil are still scarce. Additional research on this issue may provide insights for future formulations of public health policies, prevention and care for patients with this disease. Objective: To determine the prevalence of COPD and associated factors in Florianopolis. Methods: This is a population-based study (Respira Floripa), representative of Florianopolis citizens, aged equal or over 40 years, whose methodology was based on the PLATINUM study. Assessment instruments comprised household interviews, anthropometric measurements and spirometry. Functional diagnosis of COPD was performed by spirometry (postbronchodilator FEV1/ FVC <0.70). Results are expressed as percentage or prevalence ratio (PR) and of 95% confidence interval (95% CI). Differences between categorical variables were analyzed using the Chi-square test. The comparison of three or more groups was preformed by analysis of variance (ANOVA) and, when the difference was statistically significant, the source of the differences was identified by post-hoc analysis with Bonferroni test. Multivariate analysis was used to identify factors associated with COPD. Robust Poisson regression (generalized linear model - GLM) was used to estimate the crude and adjusted effects of risk factors for COPD. All statistical tests were twotailed used and the significance level was 5% (p <0.05). Results: The prevalence of COPD in the study population (n = 1059) was 8.7%. The rate of under-diagnosis was 71.7%. The
prevalence of COPD was significantly higher in men than in women (12.3 vs. 6.3, p = 0.005) in subjects aged = 60 years than in those aged 40-49 or those aged 50-59 years (13.3 vs. 2.4 vs. 8.45%, respectively, p <0.001) and in those with schooling = 4 years compared with those who had 5-9 years or = 9 years of education (14.3 vs. 7.9 vs. 6.5%, respectively, p <0.001). Furthermore, the prevalence of COPD was significantly higher in smokers or former smokers than in nonsmokers (14.4 vs. 3.6%, respectively, p <0.001). Multivariate analysis showed that factors associated with COPD were being a smoker or ex-smoker vs. non-smokers (PR = 2.4 and 95% CI (1.3 to 4.3), p = 0.002), smoking history = 40 vs. <20 packs / year (PR = 1.9 and 95% CI (1.1 to 3.8), p = 0.01), education 0-4 years vs. = 9 years (PR = 1.5 and 95% CI (1.0 - 1.3) p = 0.01), hospitalization for respiratory problem up to 10 years of age (PR = 2.4 and 95% CI (1.4 to 2.5), p = 0.03), previous diagnosis of asthma (PR = 3.0 95% and CI (1.9 to 4.5), p <0.001), and previous diagnosis of tuberculosis (PR = 1.8 and 95% (1.0 to 3.2), p = 0.02). Conclusion: The prevalence of COPD in Florianopolis was 8.7%. The under-diagnosis rate was high. Factors associated with functional diagnosis of COPD were smoking history, smoking history =40 pack / year, years of schooling or less four years, history of previous medical diagnosis of asthma or tuberculosis, and hospitalization for respiratory problems up to 10 years age. These results are relevant and suggest that local actions can be crucial in prevention and early diagnosis of this disease
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Acidentes por animais peçonhentos: aspectos históricos epidemiológicos, ambientais e sócio-econômicos / Accidents for animals poisonous: aspects historical, epidemiologic, ambient and socioeconomic.Bochner, Rosany January 2003 (has links)
Submitted by Cléa Mara Barradas (maraclea@hotmail.com) on 2010-11-18T13:15:23Z
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Previous issue date: 2003-10
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Ocorrência de Leishmaniose Visceral Humana num Ecossistema de manguezal: primeiro relato de surto e fatores de risco associados / Ocorrência de Leishmaniose Visceral Humana num Ecossistema de manguezal: primeiro relato de surto e fatores de risco associadosMagalhães, Priscila Brito January 2009 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-02T21:29:09Z
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A leishmaniose visceral humana (LVH) é reconhecida como uma importante doença
infecciosa emergente em muitas áreas do mundo. Recentemente, a ocorrência de
LVH na periferia de grandes centros urbanos tem causado preocupação à saúde
pública. É uma doença insidiosa, com espectro amplo, variando desde a infecção
assintomática a casos com doença grave. Já foi descrita em diversos tipos de
ambientes e climas, dentre eles não há referências sobre o encontro de casos em
manguezal. Assim, o objetivo deste trabalho é Investigar um surto de Leishmaniose
Visceral Humana em ecossistema de manguezal, descrevendo as características
dos casos confirmados da doença, avaliando a prevalência de infecção por
Leishmania em outros moradores dos domicílios com caso, identificando a presença
do Lutzomyia longipalpis no domicílio e peridomicílio e, avaliando a prevalência de
casos de leishmaniose canina na região. O surto ocorreu no município de Salinas da
Margarida, cidade situada no nordeste do Brasil, em 2004. Todos os outros
moradores do domicílio (controles) foram avaliados quanto à evidência de infecção
prévia por Leishmania sp. usando o teste de Intradermo Reação de Montenegro
(IDRM). A presença de pápula/ nódulo, ≥5 mm ou ulceração foi considerada como
IDRM positiva. Os fatores de risco foram investigados através de questionário
testado e validado. No total, 26 casos foram relatados em 2004. Cerca de 54% eram
homens e 46% eram mulheres; 50% tinham menos de 10 anos e a maioria dos
casos (69,2%) ocorreram no Distrito de Encarnação, seguido de Pirajuía (11,5%).
Todos os pacientes foram diagnosticados pela demonstração parasitológica de
Leishmania sp. ou pela apresentação clínica (febre, hepatoesplenomegalia e
pancitopenia) com ou sem resposta à terapia antimonial. Foram capturados
flebótomos (Lutzomyia longipalpis) em metade das casas (13/26) onde os casos
moravam. Foram avaliados 145 moradores (26 casos e 119 controles). Em cerca de
35% dos domicílios 100% dos moradores não-caso apresentavam evidência de
infecção. E em 81% das residências (21 de 26) metade ou mais dos moradores nãocaso
tinham evidência de infecção. Cerca de 60% dos domicílios tinham cão e em
metade das residências foi encontrado flebótomo (Lutzomyia longipalpis) numa
única tentativa de captura. Dentre os fatores de risco investigados para LVH, o
consumo/ abuso de bebida alcoólica foi significativamente associado à maior chance
de desenvolver doença aparente (OR= 10,6). Nosso estudo indica, pela primeira
vez, a ocorrência da LVH em um ecossistema de manguezal, inusitado para a
adaptação do flebótomo. Os dados indicam também que a maioria dos moradores
de domicílios onde ocorreu caso de LVH tem evidência de infecção por Leishmania
sp., embora a maioria não desenvolva doença aparente. As implicações destes
achados devem ser mais estudadas. / The Human Visceral Leishmaniasis (LVH) is recognized as an important emerging
infectious disease in many areas of the world. Recently, the occurrence of LVH in the
outskirts of large urban centers have caused concern to public health. It is an
insidious disease, with broad spectrum, ranging from asymptomatic infection to cases
of serious illness. It has been described in many types of environments and climates,
among them there are no references about the meeting where mangroves. The
objective of this study is to investigate an outbreak of Kala-azar in mangrove
ecosystem, describing the characteristics of confirmed cases of the disease,
assessing the prevalence of Leishmania infection in other residents of the homes
with the case, identifying the presence of Lutzomyia longipalpis in domiciliary areas
and assessing the prevalence of cases of canine leishmaniasis in the region. The
outbreak occurred in the city of Salinas da Margarida, a city in northeastern Brazil, in
2004. All other household members (controls) were evaluated for evidence of prior
infection with Leishmania sp. using the test “IntradermoReação de Montenegro
(IDRM)”. The presence of papule / nodule ≥ 5 mm or ulceration was seen as positive
IDRM. The risk factors were investigated through a questionnaire and tested. In total,
26 cases were reported in 2004. About 54% were men and 46% were women, 50%
had less than 10 years and most cases (69.2%) occurred in the district of
Incarnation, followed by Pirajuía (11.5%). All patients were diagnosed by
parasitological demonstration of Leishmania sp. or by clinical presentation (fever,
hepatosplenomegaly and pancytopenia) with or without response to antimonial
therapy. Were captured sandflies (Lutzomyia longipalpis) in half of the homes (13/26)
where the cases lived. We assessed 145 residents (26 cases and 119 controls). In
about 35% of households 100% non-residents' case had evidence of infection. And in
81% of households (21 of 26) half or more of non-residents if they had evidence of
infection. About 60% of households had dogs and half of the homes was found
sandfly (Lutzomyia longipalpis) in a single attempt to capture. Among the
investigated risk factors for LVH, the use / abuse of alcohol was significantly
associated with greater chance to develop apparent disease (OR = 10.6). Our study
indicates for the first time, the occurrence of LVH in a mangrove ecosystem, unusual
for the adaptation of the sandfly. The data also indicate that most residents of
households where there was case of LVH has evidence of infection by Leishmania
sp., Although most do not develop apparent disease. The implications of these
findings should be further investigated.
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Vulnerabilidad al Dengue, en algunas ciudades de UruguayGómez Camponovo, Mariana Panchita January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / La reintroducción de Aedes aegypti en Uruguay fue en 1997. Esto colocó al país en riesgo de la reemergencia del Dengue. En los países limítrofes (Brasil y Argentina), existe transmisión autóctona de la enfermedad. La medición de vulnerabilidad consiste en asignar un valor frente a un peligro y la posibilidad de una respuesta. Es el principal objetivo de este estudio caracterizar la vulnerabilidad al Dengue de las principales ciudades en Uruguay. El estudio se desarrolló en dos etapas, en la primera se construyó un índice de vulnerabilidad, basado en información socio-demográfica y ambiental, de cada una de las ciudades Para su elaboración se empleo análisis factorial. En la segunda etapa aplicando técnicas de la geoestadística, usando información sobre presencia o ausencia de Aedes aegypti en las diferentes ciudades, se investigó el efecto de variables climatológicas tales como: lluvia, temperatura y humedad, sobre la probabilidad de presencia del mosquito en un momento específico en el tiempo. ies
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Dieta e fatores ambientais associados aos tumores de cérebro em adultos: um estudo caso-controle no Rio de Janeiro / Diet and environmental factors associated to the tumors of brain in adultsPereira, Rosângela Alves January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / Os tumores do cérebro vêm ganhando importância devido ao aparente aumento da sua incidência e por sua alta letalidade. Nao está, ainda, esclarecido se a elevaçao das taxas de tumores cerebrais é reflexo da modificaçao do risco de desenvolver a doença, ou se é conseqüência da melhoria dos métodos de diagnóstico, porque, apesar dos avanços na pesquisa epidemiológica e de genética molecular, a etiologia dos tumores de cérebro permanece desconhecida. A investigaçao da associaçao entre fatores da dieta e tumores de cérebro tem considerado os compostos N-nitroso como favorecedores do desenvolvimento desses tumores e as vitaminas C e E atuando como protetores. Desenvolve-se na Regiao Metropolitana do Rio de Janeiro um estudo caso-controle de base hospitalar com o objetivo de determinar a magnitude da associaçao entre fatores de risco ambientais e os tumores de cérebro em adultos. Sao definidos como casos indivíduos de 30-65 anos, residentes na mesma regiao, internados em hospitais específicos com tumor primário de cérebro. Os controles sao indivíduos internados nas mesmas instituiçoes, pareados por sexo e freqüencia de idade, residentes na mesma área, excluídos os que tiverem diagnóstico de câncer ou de nosologias que tenham os componentes da dieta entre os seus fatores de risco. Para a obtençao dos dados utiliza-se um questionário com questoes referentes à exposiçao a fatores de risco diversos como campos eletromagnéticos, exposiçoes ocupacionais, radiaçao ionizante; defensivos agrícolas, contato com animais, uso de aco, álcool e medicamentos, antecedents familiares de câncer, história de traumatismo craniano e os padroes de alimentaçao na adolescência e no ano anterior ao diagnóstico. Explora algumas questoes mais relevantes que emergem no estudo da epidemiologia dos tumores de cérebro, particularmente, os métodos empregados na avaliaçao do papel que os fatores da dieta exercem no desenvolvimento destes tumores.
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Demência como fator de risco para queda seguida de fratura grave em idosos / Dementia with risk factor to fall followed fracture in agedCarvalho, Aline de Mesquita January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / As quedas entre pessoas idosas constituem um dos principais problemas clínicos e de saúde pública devido à sua alta incidência, às consequentes complicaçöes para a saúde e aos altos custos assistenciais. Para que sejam traçadas medidas preventivas efetivas, é preciso identificar os fatores de risco para tais eventos. Um estudo caso-controle foi realizado com o objetivo de investigar a associaçäo entre demência e queda seguida de fratura grave entre idosos atendidos em 5 hospitais da rede pública do município do Rio de Janeiro. Cento e trinta e nove casos foram pareados por sexo, idade e hospital de admissäo com 265 controles, todos com 60 anos ou mais e residentes na cidade do Rio de Janeiro. Busca identificar as circunstâncias envolvidas nas quedas. Finalmente, de posse dessas informaçöes, fornecer subsídios para programas de prevençäo. Setenta e três por cento dos casos eram do sexo feminino. Apenas 10 por cento das quedas ocorreram de madrugada, sendo que o restante distribuiu-se igualmente nos outros períodos do dia. O principal local de ocorrência foi o domicílio, em especial para o idoso dementado. Entre os idosos que sofreram quedas, havia uma proporçäo maior de viúvos, enquanto entre os controles a maioria era casada. Ainda em comparaçäo com os controles, os casos eram mais magros, haviam sofrido mais quedas no ano anterior, faziam mais uso de aco, café e alcool, e haviam consumido mais benzodiazepínicos e miorrelaxantes, e menos diuréticos, digitálicos e anti-ácidos nas 24 horas que antecederam a queda. Finalmente, foi identificado um risco aproximadamente 80 por cento maior de quedas seguidas de fraturas graves entre indivíduos com demência, mesmo quando controlados os efeitos das variáveis sexo, idade, estado conjugal, estado de saúde, consumo de álcool, consumo de medicamentos e ocorrência de quedas no ano anterior.
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