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Síndrome dos ovários policísticos e fatores de risco cardiovascularWiltgen, Denusa January 2009 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é a endocrinopatia mais prevalente em mulheres em idade reprodutiva cuja as principais características clínicas são hiperandrogenismo e anovulação crônica. Apesar de jovens, as pacientes com PCOS apresentam freqüência elevada de alterações metabólicas como resistência insulínica, dislipidemia e maior risco para desenvolver diabete tipo 2. Evidências indicam uma maior prevalência de fatores de risco cardiovascular em pacientes com a Síndrome dos Ovários Policísticos, sugerindo uma maior chance de desenvolvimento prematuro de aterosclerose e, possivelmente, doença cardiovascular estabelecida. Contudo a associação entre PCOS e eventos cardiovasculares primários, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, ainda precisa ser confirmada. Os estudos publicados até o momento apresentam limitações metodológicas e resultados controversos. Novos estudos prospectivos são portanto necessários, com maior tempo de seguimento e delineados a partir de uma definição clara dos critérios diagnósticos de PCOS. Isto possibilitará uma melhor caracterização dos riscos associados à síndrome. A presença de resistência insulínica, independente do peso corporal parece ser o ponto central das alterações metabólicas encontradas nas pacientes com PCOS. A identificação da presença de resistência insulínica é importante pois o tratamento pode ser melhor individualizado Neste sentido, achados clínicos sugestivos de resistência insulínica, como acantose nigricans, hipertensão, bem como alterações no perfil lipídico devem ser valorizados. . Neste trabalho buscou-se avaliar a acurácia do índice LAP – lipid accumulation product -[cintura(cm) -58] x [triglicerídeos (mg/dl) x 0,01536], na identificação de pacientes PCOS em maior risco metabólico e cardiovascular, por estar associado à presença resistência insulínica. Observou-se uma correlação forte e positiva entre o índice HOMA e índice LAP. O valor de LAP 34,5 determinou sensibilidade de 84% e especificidade de 79% para identificar pacientes em maior risco metabólico. Esses resultados sugerem que o índice LAP pode ser uma ferramenta útil na identificação de pacientes PCOS com resistência insulínica e maior risco cardiovascular. Tendo em vista os critérios atuais para o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos, com a recente valorização da aparência policística do ovário (PCO), novos fenótipos surgiram, em especial, aqueles associados com ovulação. No presente estudo, foram comparadas pacientes com PCOS típico, constituído por anovulação, hirsutismo e excesso de androgênios, e outros dois grupos de pacientes ovulatórias, um com hirsutismo e PCO e outro hirsutismo isolado. Foi incluído também um grupo controle de mulheres ovulatórias e não hirsutas. Verificou-se que o grupo de pacientes com PCOS típico apresentou alterações metabólicas e maior prevalência de fatores de risco CV do que os outros grupos, mesmo quando os dados foram ajustados pelo IMC, enquanto que as pacientes ovulatórias com hirsutismo e PCO não diferiram daquelas com hirsutismo isolado. Estes resultados sugerem que na ausência de anovulação e androgênios aumentados o risco metabólico e cardiovascular pode não diferir de mulheres normais.
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Padrão alimentar de pacientes com doença arterial coronariana crônica : um estudo transversalMendonça, Dayana Dias January 2018 (has links)
Objetivo: Identificar e descrever padrões alimentares de uma coorte ambulatorial de pacientes com doença arterial coronariana (DAC), buscando comparar as recomendações nutricionais da literatura e verificar sua associação com o controle dos fatores de risco cardiovasculares. Métodos: A ingestão alimentar foi avaliada através de um questionário de frequência alimentar. O padrão alimentar foi identificado por análise de cluster. Foram calculados o valor calórico total, fibras, colesterol, macro e micronutrientes. O consumo de nutrientes foi comparado com as recomendações nutricionais das diretrizes das Sociedades de Cardiologia. Resultados: Foram identificados dois padrões alimentares em uma amostra de 123 indivíduos. O padrão I caracterizado pelo maior consumo decarboidratos integrais, leguminosas, carnes, vegetais e frutas. O padrão II rico em carboidratos simples, frituras e doces. Houve um consumo inadequadode fibras, gorduras monoinsaturadas, saturadas e na maior parte dos micronutrientes em ambos os grupos. Os participantes do padrão I tiveram valores menores de pressão arterial diastólica (PAD) com 77,16 ± 9,90 mmHg (p<0,01) e hemoglobina glicada (HbA1c) de 7,83 ± 1,76 % (p=0,03) quando comparados ao padrão II com 84,19 ± 14,28 mmHg e 9,02% , respectivamente. Houve associação somente entre os padrões I com o controle da PAD (PR=1.73; IC 95%: 1,07 – 2,81; p=0,03). Conclusão: Os padrões alimentares diferiram em grupos alimentares e nutrientes. O padrão I teve uma composição nutricional mais saudável do que o padrão II, mas que ainda necessita de adequações. O participantes do padrão I tiveram valores significativamente menores de PAD e HbA1c, além de estar associado a um melhor controle da PAD.
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Evolução de longo prazo em pacientes portadores de Hepatite C crônica não cirróticos : avaliando desfechos hepáticos e cardiovascularesBragança, Ana Carolina Costa January 2018 (has links)
Introdução: A hepatite C é uma importante causa de doença hepática em todo mundo. A infeção pelo vírus da hepatite C (HCV) é frequentemente associada à doença hepática significativa, bem como manifestações extra-hepáticas, incluindo crioglobulinemia, resistência insulínica (RI), diabetes melito (DM) e doença renal. Além disso, o vírus da hepatite C aumenta o risco cardiovascular. O estado nutricional costuma estar comprometido em fases avançadas da doença e se relaciona a pior evolução da hepatopatia. Há poucas evidências da influência do estado nutricional em desfechos clínicos significativos em pacientes portadores de hepatite C sem cirrose e com baixo risco metabólico, a fim de avaliar a influência direta do vírus na evolução. Objetivo: Avaliar a evolução a longo prazo (hepática e cardiovascular) de pacientes com HCV, não cirróticos, virgens de tratamento, com baixo risco metabólico. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com acompanhamento longitudinal a longo prazo (8 anos) em pacientes portadores de hepatite C, não cirróticos, com baixo risco metabólico e não tratados. Foram incluídos consecutivamente pacientes portadores de hepatite C crônica (anti-HCV e HCV RNA PCR positivos), de qualquer genótipo, independente do nível sérico de aminotransferases, submetidos à biópsia hepática em período inferior a 6 meses da avaliação clínica. Foram excluídos aqueles com cirrose e os portadores de síndrome metabólica, a saber, pacientes com obesidade (índice de massa corporal - IMC > 30), dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, glicemia de jejum elevada e circunferência abdominal aumentada. Diabetes melito foi estabelecido através da glicemia de jejum. Os índices HOMA-IR e HOMA- β foram calculados. A avaliação nutricional foi realizada por antropometria e força do aperto de mão, através da dinamometria. Os desfechos clínicos avaliados foram: evolução da fibrose, descompensação da doença hepática, risco cardiovascular (ASCVD) e eventos cardiovasculares e óbito. Resultados: Foram 7 avaliados 84 pacientes, adultos, com média de idade de 47 anos (± 8,05), 37 (43,5%) do sexo masculino, 58 (69%) HCV genótipo 1. Desnutrição esteve presente em 1 (1,2%) paciente pelo IMC, e 26 (31%) pela dinamometria. RI foi diagnosticada em 36 (42,9%) dos pacientes. Foram submetidos a tratamento para HCV durante o acompanhamento 39 pacientes (46,4%), sendo que 18 (24,4%) pacientes tiveram resposta virológica sustentada. Os desfechos clínicos a longo prazo foram: 16 pacientes (19%) desenvolveram cirrose, sendo que 8 (9,5%) apresentaram ascite, 1 (1,2%) encefalopatia hepática, 1 (1,2%) peritonite bacteriana espontânea, 2 (2,4%) carcinoma hepatocelular e 3 (3,6%) hemorragia digestiva. Nenhum paciente foi transplantado e 4 (4,8%) foram a óbito. Nos pacientes acima de 40 anos, 36 pacientes (42,85%) apresentavam risco cardiovascular aumentado de acordo com o escore ASCVD. Apenas 1 (1,2%) apresentou evento cardiovascular. Não houve associação entre estado nutricional e desfechos hepáticos ou cardiovasculares a longo prazo. Conclusão: Pacientes com HCV e baixo risco metabólico não apresentam evolução clínica negativa a longo prazo. / Introduction: Hepatitis C is an important cause of liver disease worldwide. HCV infection is often associated with significant liver disease, as well as extrahepatic manifestations, including cryoglobulinemia, insulin resistance (IR), diabetes (DM), and renal disease. In addition to that, the hepatitis C virus increases cardiovascular risk. The patient's nutritional status is usually compromised in advanced stages of the disease and is related to the worse evolution of liver disease. There is little evidence of the influence of nutritional status on significant clinical outcomes in patients with hepatitis C without cirrhosis and with low metabolic risk in order to assess the direct influence of the virus on the evolution. Objective: Establish a relationship between nutritional status and longterm (liver and cardiovascular) evolution of non-cirrhotic, treatment-naive HCV patients with low metabolic risk. Methods: A cross-sectional study with longitudinal long-term follow-up (8 years) was performed in untreated, non-cirrhotic, hepatitis C patients, with low metabolic risk. Patients with chronic hepatitis C (anti-HCV and HCV RNA PCR positive) of any genotype, regardless of the serum aminotransferase level, were consecutively included, underwent liver biopsy less than 6 months after clinical assessment. Those with cirrhosis and those with metabolic syndrome, namely patients with obesity (body mass index - BMI> 30), dyslipidemia, systemic arterial hypertension, high fasting glucose and increased abdominal circumference were excluded. Diabetes mellitus was established through fasting glycaemia. The HOMA-IR and HOMA-β levels were calculated. The nutritional assessment was performed by subjective global assessment (SGA), anthropometry and hand grip strength, through dynamometry. Clinical outcomes were: fibrosis evolution, hepatic disease decompensation, cardiovascular risk (ASCVD), cardiovascular events and death. Results: A total of 84 adult patients with mean age of 47 years (± 8.05), 37 (43.5%) male subjects, 58 (69%) 9 HCV genotype 1 were assessed. Malnutrition was present in 1 (1.2%) patient under by the BMI and 26 (31%) by dynamometry. IR was diagnosed in 36 (42.9%) patients. During the follow-up, 39 patients (46.4%) underwent HCV treatment, and 18 (24.4%) patients had a sustained virological response. Long-term clinical outcomes were: 16 patients (19%) developed cirrhosis, 8 (9.5%) had ascites, 1 (1.2%) hepatic encephalopathy, 1 (1.2%) spontaneous bacterial peritonitis, 2 (2.4%) hepatocellular carcinoma and 3 (3.6%) gastrointestinal bleeding. No patient underwent a transplant and 4 (4.8%) died. In patients over 40 years of age, 36 (42.85%) presented increased cardiovascular risk according to the ASCVD score. Only 1 (1.2%) presented a cardiovascular event. There was no association between nutritional status and long-term cardiovascular or hepatic outcomes. Conclusion: Patients with HCV and low metabolic risk did not present a long-term negative clinical outcome.
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Associacao de marcadores imunoinflamatorios plasmaticos com parametros ecograficos de aterosclerose e com fatores de risco cardiovascularRohde, Luis Eduardo Paim January 1999 (has links)
Fundamento: Diversos estudos recentes sugerem que processos imunoinflamatórios têm um papel crítico na formação, progressão e instabilização de lesões ateroscleróticas. Estudos que avaliaram marcadores imunoinflamatórios circulantes em síndromes ateroscleróticas clínicas ou assintomáticas, entretanto, são limitados, particularmente no que diz respeito a sua associação com parâmetros não-invasivos de lesões vasculares e sua associação com fatores de risco tradicionais para doença cardiovascular. Objetivos: Avaliar a associação entre marcadores imunoinflamatórios plasmáticos e (I) características ecográficas de aterosclerose e (li) fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica. Pacientes: Para o protocolo ecográfico (protocolo I), foram estudados 120 pacientes referidos para um estudo ecocardiográfico ao laboratório de métodos não-invasivos de um hospital universitário terciário. A espessura das camadas íntima e média (EIM) carotídea e o diâmetro aórtico abdominal foram avaliados através de estudo ultrasonográfico. Para o protocolo de fatores de risco cardiovascular (protocolo li), foram avaliados indivíduos participantes do estudo Physicians' Health Study sem doença cardiovascular clínica no momento da coleta do sangue. Delineamento: Estudos transversais. Resultados: Protocolo I - Pacientes (n=120, 65 ± 19 anos, 52% homens) com espessamento carotídeo pronunciado (tertil superior de EIM) apresentaram níveis plasmáticos elevados da molécula de adesão celular vascular 1 (sVCAM-1), quando comparados com pacientes no tertil inferior de EIM em todos os segmentos carotídeos estudados (773 ± 419 vs. 564 ± 191 ng/ml para carótida comum; 826 ± 444 vs. 560 ± 175 ng/ml para a bifurcação carotídea; 787 ± 429 vs. 535 ± 158 ng/ml para EIM carotídea máxima; todos valores de p<O,O5). Em análise multivariada, após controle para idade, hipertensão, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico e níveis de homocisteína total, sVCAM-1 (p<0,01) foi o único marcador que permaneceu significativamente associado com EIM máxima, enquanto que siCAM-1 (p<0,05), diabetes mellitus (p<O,Ol) e idade (p<O,Ol) permaneceram associadas com EIM na artéria carótida comum e bifurcação carotídea. Nas análises dos diâmetros da aorta abdominal, níveis plasmáticos de interleucina-6 (IL-6) aumentaram progressivamente de acordo com o diâmetro aórtico corrigido para superficie corporal. Os níveis de IL-6 para pacientes com dimensão aórtica normal (diâmetro baixo [<0,84 cm/m2 ] e alto [2:0,84cm/m2 ]) foram 2,3 ± 1,2 pg/ml e 2,7 ± 0,9 pg/ml, respectivamente, e atingiram um pico no subgrupo de pacientes com dilatação aórtica (3,2 ± 0,9 pg/ml, p para tendência= 0,039). Nos 113 participantes sem dilatação aórtica, o diâmetro aórtico foi positivamente associado com os níveis plasmáticos de IL-6 (p<O,Ol), proteína amilóide A (p<0,01) e homocisteína total (p=0,01). Níveis de proteína C-reativa (PCR) e das moléculas de adesão não se associaram significativamente com o diâmetro aórtico abdominal. Protocolo 11- Nessa estudo (n=1374; apenas homens), foram encontradas associações significativas entre siCAM-1 e PCR com níveis de pressão arterial sistólica (ambos p<O,Oül) e diastólica (ambos p<O,Oül), triglicerídeos (ambos p<0,001), fibrinogênio (ambos p<0,001), antígeno ativador de plasminogênio tecidual (ambos p<0,001), homocisteína total (p=0,02 e p<0,001; respectivamente), número de cigarros fumados por dia (ambos p<0,001) e índice de massa corporal (ambos p<0,001). Também foi observada uma correlação inversa entre esses marcadores e níveis séricos de colesterol de lipoproteína de alta densidade (ambos p<0,001) e atividade fisica regular (ambos p<O,OS). Em análise multivariada, os diversos fatores de risco avaliados explicaram 28% da variância das concentrações plasmáticas de siCAM-1 e PCR. Finalmente, siCAM-1 e PCR elevaram-se progressivamente com o aumento do número de fatores de risco tradicionais para doença cardiovascular (p para tendência < O, 001). Conclusões- O grau de espessamento carotídeo avaliado por ultra-som está associado, de forma independente, aos níveis plasmáticos das moléculas de adesão siCAM-1 e sVCAM-1, enquanto que as dimensões aórticas corrigidas estão associadas a níveis de IL-6, homocisteína e proteína amilóide A. As concentrações plasmáticas de siCAM-1 e PCR estão associadas com diversos fatores de risco cardiovascular. Essa associação parece ter um caráter cumulativo de acordo com o número de fatores de risco em cada indivíduo. Esses achados estão de acordo com diversas evidências experimentais que sugerem que inflamação tem um papel crítico em diversas síndromes ateroscleróticas. / Background: Several studies suggest that immunoinflammatory processes might have a criticai role in atherogenesis. Studies that evaluated immunoinflammatory markers in preclinical or clinicai atherosclerotic syndromes, however, are scarce, particularly with regard to the association between these markers and noninvasive characteristics of vascular lesions and traditional cardiovascular risk factors. Objectives: To evaluate the association between plasmatic immunoinflammatory markers and (1) echographic parameters of atherosclerosis and (2) established risk factors for cardiovascular disease. Patients: For the echographic protocol (protocol I), we studied 120 patients referred to the noninvasive cardiac laboratory of a tertiary university hospital. Carotid intimai to mediai thickness (IMT) and abdominal aortic diameters were evaluated by ultrasound interrogation in all subjects. For the cardiovascular risk factor protocol (protocol II), subjects apparently free from cardiovascular disease that participated in the Physicians' Hea/th Study were studies. Design: Cross-sectional prospective study. Results: Protocol I- Patients (n=120, 65 ± 19 years, 52% men) with marked carotid thickening (superior IMT tertile) had higher leveis of circulating vascular adhesion molecule-1 (sVCAM-1) when compared to the inferior IMT tertile in all segments ofthe carotid artery (773 ± 419 vs. 564 ± 191 ng/ml for the common carotid; 826 ± 444 vs. 560 ± 175 ng/ml for the carotid bifurcation; and 787 ± 429 vs. 535 ± 158 ng/ml for the maximal carotid IMT, all p values < 0.05). Similar differences between IMT tertiles were observed for circulating intercellular adhesion molecule 1 (siCAM-1) at the common carotid (376 ± 171 vs. 263 ± 112 ng/ml; p < 0.05). In multivariate analysis after adjustment for age, hypertension, diabetes mellitus, smoking, lipid profile and homocysteine leveis, sVCAM-1 (p<0.01) was the only variable that remained significantly associated with maximal IMT, whereas siCAM-1 (p<O. 05), diabetes mellitus (p<O. O 1) and age (p<O. O 1) were the only independent corre lates for both common carotid and bifurcation IMTs. With regard to abdominal aortic dimensions, plasma leveis of interleukin-6 (IL-6) had a stepwise increase according to aortic diameters indexed to body surface area. IL-6 leveis in patients with normal aortic diameters (lower diameter [<0.84 cm/m2 ] and higher [2:0.84 cm/m2 ]) were 2.3 ± 1.2 pg/ml and 2.7 ± 0.9 pg/ml, respectively, and peaked in the subgroup of patients with aortic dilation (3.2 ± 0.9 pg/ml, p for trend = 0.039). Among 113 participants without aortic dilation, indexed aortic diameter was positively associated with circulating IL-6 leveis (p<0.01), serum amyloid A (p<0.01) and total homocysteine (p=0.01). C-reactive protein (CRP) and adhesion molecules plasma concentrations were not associated with indexed aortic diameter. Protocol 11- In this study (n=1374, 100% men), we found significant association between circulating leveis of siCAM-1 and CRP with leveis of systolic (both p<0.001) and diastolic blood pressure (both p<0.001), triglycerides (both p<0.001), fibrinogen (both p<0.001), tissue-type plasminogen activator antigen (both p<O. 001) total homocysteine (p=O. 02 e p<O. 001; respectively ), number of cigarettes smoked per day (both p<0.001) and body mass index (both p<0.001). We also observed a significant inverse association between these markers and serum leveis of high density lipoprotein cholesterol (both p<0.001) and regular physical activity (both p<O.O5). In multivariate analysis, all cardiovascular risk factors explained 28% of the variance of both siCAM-1 and CRP leveis. Finally, siCAM-1 e CRP progressively increased according to the number of cardiovascular risk factors (p for trend < 0.001). Conclusions - Ultrasound-based carotid thickening is independently associated with siCAM-1 and sVCAM-1 leveis, whereas indexed aortic dimensions are associated with IL-6, total homocysteine and serum amyloid A. Plasmatic concentrations of siCAM-1 and CRP are associated with several cardiovascular risk factors. This association seems to have a cumulative pattern according to the number of risk factors in each subject. These findings are in agreement with several lines of evidence that suggest that inflammation may have a criticai role in atherosclerotic syndromes.
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Ganho de peso gestacional : uma avaliação epidemiólogicaNucci, Luciana Bertoldi January 2000 (has links)
Resumo não disponível
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Mortalidade Infantil Neonatal: estudo dos fatores de risco a partir dos sistemas nacionais de informação em saúde.Soares, Enio Silva 14 December 2010 (has links)
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diss_EnioSilva_Soares. 2011.pdf: 960464 bytes, checksum: 6c7c20ef6374ae1d69719f4b62482150 (MD5) / A taxa de mortalidade infantil é considerada um dos principais indicadores de qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. Nos últimos anos, o componente neonatal deste indicador representou mais de 65% dos óbitos de crianças menores de um ano de idade. O município de Salvador, estado da Bahia, vem enfrentando dificuldades para reduzir a ocorrência dos óbitos neonatais, principalmente por fatores explicativos que ainda não estão elucidados. Deste modo, este estudo tem o objetivo de identificar os fatores de riscos que contribuem para a manutenção das altas taxas da mortalidade neonatal, na capital baiana, bem como descrever o perfil das causas dos óbitos neonatais e dos recém nascidos das mães residentes no município, em 2007. Trata-se de um estudo caso-controle. Para isso, foram utilizados os sistemas nacionais de informação do Ministério da Saúde. Na metodologia, foi empregado o compartilhamento de banco de dados utilizando o Reclink III®. A população do estudo foi de 37.538 nascidos vivos, dos quais 582 constituíram casos de óbito neonatal. Foram realizadas análises univariadas e multivariadas das variáveis relacionadas ao recém nascido e a mãe utilizando o programa Stata® versão 10. Os dados obtidos foram submetidos ao teste Qui-quadrado de Pearson, bem como calculadas as Razões de Chances (Odds Ratio) para possíveis fatores de risco. Apresentaram-se com associação estatisticamente significante, na análise multivariada para a mortalidade neonatal as seguintes variáveis: peso ao nascer, duração da gestação, Apgar no 1.º e 5º minutos de vida e sexo da criança. Os óbitos que prevaleceram no período neonatal foram do sexo masculino (56,3%), com duração de gestação menor de 36 semanas (75,6%), peso ao nascer inferior a 2.500 gramas (81,0%), mães na faixa etária entre 20 e 34 anos (66,9%), solteiras (85,2%) e com predominância de parto vaginal (67,7%). Os resultados advindos poderão servir de base para o enfrentamento da mortalidade neonatal, subsidiando o planejamento das ações dos serviços de saúde e favorecendo medidas intersetoriais na busca da redução deste problema e das iniqüidades, frutos das disparidades regionais e sociais.
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Fatores de risco pra hepatite B: um estudo de caso-controle.DIAS, J. A. 05 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-05 / A hepatite B continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. Esta investigação buscou descrever a associação entre fatores de risco e infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) nos usuários atendidos pela atenção primária em saúde do município de São Mateus, Estado do Espírito Santo, e, como objetivo secundário, identificar os grupos populacionais vulneráveis. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, sendo o grupo caso representado por indivíduos com hepatite B diagnosticados pela Estratégia Saúde da Família ou pelo Centro de Testagem e Aconselhamento no período de dezembro de 2009 a julho de 2010. O grupo controle é composto por indivíduos sem marcadores para a infecção pelo vírus da hepatite B, pareados por gênero, faixa etária e local de atendimento. Setenta e quatro pacientes e 74 controles foram entrevistados utilizando-se um questionário que abordou as variáveis: raça/cor, estado civil, ocupação, local de residência no município, serviço de saúde utilizado, escolaridade, renda familiar, gestante ou não, motivo pela procura do serviço, triagem em banco de sangue, número de parceiros sexuais e tipo, uso de preservativo, história de doenças sexualmente transmissíveis, uso de drogas e tipo, tratamento dentário, presença de tatuagem e/ou piercing. A técnica estatística consistiu de uma análise bivariada utilizando o teste quiquadrado e o teste exato de Fisher, buscando-se verificar a associação entre as possíveis variáveis independentes e a positividade sorológica para o VHB. As variáveis que apresentaram um valor de p<0,20 foram incluídas em um modelo de análise multivariada do tipo regressão logística, tendo sido testadas para a ocorrência de interação. O limite de significância adotado foi igual a 0,05. Para a comparação das variáveis quantitativas contínuas (renda, faixa etária e tempo de residência no município) foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Houve associação significativa entre a ocorrência da infecção pelo vírus da hepatite B e residir em área rural (OR = 6,08; IC95%: 1,550-23,876; p<0,01), nível de Escolaridade - nenhum (OR = 8,9; IC95%: 1,005-80,129; p<0,05) e nível médio (OR = 0,411; IC95%: 0,187-0,904; p<0,02). Conclui-se, com base nos resultados do presente estudo, que além do enfrentamento da hepatite B por meio da vacinação e do incentivo ao uso do preservativo em todas as práticas sexuais, ações específicas devem ser direcionadas às populações mais vulneráveis, como os menos favorecidos sob o ponto de vista educacional e os moradores de áreas rurais.
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Meta-análise dos fatores de risco para infecções respiratórias agudasJose Ueleres Braga 02 August 1993 (has links)
0 risco de morrer por infecções respiratórias agudas na infância nos países em desenvolvimento é muitas vezes maior do que nos países desenvolvidos. Nos últimos anos, a redução deste risco foi maior nos países desenvolvidos. Especula-se que o papel dos fatores de risco para IRA deve ser diferente nestes dois grupos de países, já que nos países menos desenvolvidos os fatores tem magnitude e natureza diferentes. O conhecimento destes fatores possibilitaria a definição de novas estratégias para o controle das IRA. O principal objetivo deste trabalho é a apreciação das pesquisas que pretenderam identificar os fatores de risco para as IRA. Foram selecionados quarenta e cinco artigos publicados entre 1970 e 1991. Desenvolveu-se uma estratégia de avaliação meta-analítica que foi validada por um epidemiologista experiente. Esta estratégia consiste em uma técnica denominada meta-análise baseada em critérios. Os critérios de avaliação desta estratégia se referem a três vertentes: a racionalidade do estudo, a validade interna e o processo de análise. Somente dez estudos foram qualificados como
metodologicamente adequados. Nestes, identificou-se os fatores de risco corroborados e aqueles que ainda precisam ser melhor estudados. Uma agenda de investigação é discutida com base nos resultados deste trabalho. Por fim, propõe-se a incorporação do conhecimento dos fatores de risco para IRA nas estratégias de controle
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Efeito de exercício físico com modelos diferentes de supervisão sobre Hipertensão Arterial e fatores de risco cardiovascular em mulheres, numa Unidade do Programa de Saúde da FamíliaSousa, Gilmara Vasconcelos de January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-10T19:48:03Z
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Previous issue date: 2010 / Programas de caminhada podem melhorar o controle da hipertensão e de fatores de risco
associados. Objetivo: testar um modelo de programa de exercício aeróbio numa unidade do
Programa de Saúde da Família, com modelo de supervisão alternativo.Métodos: 58 mulheres
hipertensas, voluntárias, idade de 53±10,4 anos, com livre escolha do local e hora da caminhada,
Grupo Parque [GP] (39) e Orla [GO](19), realizaram 30 minutos de caminhada por 5 dias, com
supervisão diária, supervisão total (ST), ou 2 vezes por semana, supervisão parcial (SP); no GP
foram 6 semanas de ST seguida de 6 semanas de SP e no GO 3 semanas de ST alternando com 3
semanas de SP, por 12 semanas. Foram medidos o IMC, circunferência da cintura (CC), pressão
arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), colesterol total, LDL-C, HDL-C, triglicérides (TG),
TG/HDL-C e glicemia de jejum, antes e após o programa. Resultados: Houve queda significativa
PAS no total (-7,3 mmHg), com tendência no GP (-6,7 mmHg) e significância no GO (-14,5
mmHg); só houve queda significativa da PAD no GO (-3,3 mmHg); a CC diminuiu no total (-
1,5cm) e no GP (-1,8cm) com p<0,001, o HDL-C aumentou no total, no GP e no GO (p<0,001) e o
TG/HDL-C caiu no total e no GP (p<0,05). No total, o percentual de comparecimento não diferiu,
se com ST (75±14,6%) ou com SP (75,5±15,6%) (p=0,940); o mesmo ocorreu no GP e no
GO.Conclusão: Um programa de caminhada supervisionado ,com escolha do local e hora, tem
efeito benéfico sobre a PA e o risco metabólico.
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Avaliação do risco cardiovascular e fatores associados na população de Anchieta-ESAraújo, Alana Alves 12 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e muitos constituem os fatores de risco para essas doenças. Objetiva-se investigar o risco cardiovascular para evento coronariano agudo de acordo com o escore de Framingham em população adulta do município de Anchieta-ES. Estudo transversal com dados da linha de base do estudo Carmen Anchieta, iniciado em 2010. A amostra foi sistemática e estratificada por micro área de abrangência das Unidades de Saúde da Família, sexo e idade e 539 pessoas foram selecionadas para este estudo por terem os dados completos. Os dados foram coletados mediante entrevista no domicílio, exames laboratoriais de sangue, verificação da pressão arterial e antropometria nas Unidades de Saúde. As variáveis de exposição constituem escolaridade, raça-cor, renda familiar, residência em espaço urbano ou rural, estado civil, consumo de álcool, atividade física, índice de massa corpórea e autoavaliação de saúde. Para a classificação do risco cardiovascular utilizou-se o
escore de Framingham. Foi realizada análise bivariada e regressão logística multinomial para testar a hipótese de associação entre as variáveis e o risco cardiovascular mediante o cálculo da razão de chances (RC) e intervalo de confiança de 95%. O nível de significância foi p < 0,05. Os resultados mostraram
predominância de pessoas nas faixas etárias entre 25 a 54 anos, casadas, pardas, ensino fundamental incompleto, baixa renda, insuficientemente ativas, com sobrepeso e obesidade em mais da metade da amostra, 38,6% ingeriam bebida alcoólica e 55,7% relaram saúde muito boa ou boa. O risco cardiovascular foi baixo em 74%, intermediário em 11,3% e elevado em 14,7%. Estiveram associados ao risco cardiovascular intermediário ser analfabeto 8,89 (3,193-24,756), ter ensino fundamental incompleto 3,17 (1,450-6,964) e ser viúvo/ separado 2,55 (1,165-5,583) e associados ao risco cardiovascular elevado ser analfabeto 11,34 (4,281-30,049), ensino fundamental incompleto 2,95 (1,362-6,407) e autoavaliação da saúde muito ruim/ruim 2,98 (1,072-8,307) e regular 2,25 (1,294-3,925). Ser solteiro constituiu fator de proteção 0,40 (0,183-0,902). / Cardiovascular diseases are the leading causes of death in the world and are many risk factors for these diseases. The objective is to investigate the cardiovascular risk for acute coronary events according to the Framingham score in the adult population of the municipality of Anchieta-ES. Cross sectional analysis of data from the study Carmen, Anchieta baseline, started in 2010. The sample was systematic and stratified by micro area covered by the Family Health Units, sex and age and 539 people were selected for this study because their data were complete. Data were collected through interviews at home, laboratory blood tests, blood pressure and anthropometry in the health units. The exposure variables are education, race-color,
family income, living in urban or rural areas, marital status, alcohol consumption, physical activity, body mass index and self-rated health. To determine cardiovascular risk it was used the Framingham score. Performed bivariate analysis and multinomial logistic regression to test the hypothesis of association between the variables and the risk of cardiovascular by Odds ratio with 95% confidence interval. The level of significance was p <0.05. The results show a predominance of people in the age groups between 25 to 54 years old, married, brown, incomplete primary education, low income, insufficiently active, overweight and obesity in more than half of the sample, 38.6% drank alcohol and 55, 7% reported very good or good health. Cardiovascular risk was low in 74%, intermediate in 11.3 and 14.7% high. Were associated with intermediate cardiovascular risk being illiterate 8.556 (1.473 to 49.692) and widowed / separated 2.839 (1.166 to 6.912) and associated with high cardiovascular risk being illiterate 27.259 (3.027 to 245.492) and self-assessment of very bad health / bad 4,013 (1.270- 12.681) and regular 2,485 (1.341 to 4.604).
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