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Fungemia diagnosticado por hemocultura e PCR multiplex em pacientes neutropênicos febris onco-hematológicos

TEIXEIRA, Heberton Medeiros 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1043_1.pdf: 2652996 bytes, checksum: 8f03262619a8d81108d233e705fa9c47 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Neutropenia febril é uma complicação infecciosa frequente em oncologia clínica, no entanto, só consegue-se isolar o agente etiológico, causador da infecção, em 20 a 30% dos casos, desses, apenas 5 % deve-se a infecção fúngica invasiva. Essa infecção é a principal causa de letalidade em neutropênicos febris. O isolamento de fungos por hemocultura é um processo demorado e nem sempre viável. Dessa forma, na prática clínica, utiliza-se critérios clínicos, radiológicos e a presença de fatores de risco para definir-se doença fúngica invasiva (DFI) e iniciar antifúngicos. Objetivo: Avaliar a frequência de fungemia e sua etiologia em pacientes onco-hematológicos com episódios de neutropenia febril utilizando-se de hemocultura e multiplex PCR (MT-PCR) panfúngica no Hemocentro de Pernambuco (HEMOPE) e descrever as características oncológicas e os fatores de risco dos pacientes. Método: Estudo descritivo, do tipo série de casos, avaliando os resultados de hemocultura e MT-PCR após coleta de sangue durante episódios de neutropenia febril em pacientes onco-hematológicos, no período entre fevereiro e novembro de 2010. Neutropenia febril foi definida conforme critérios da IDSA 2010, considerando-se neutropenia um número de neutrófilos < 500/mm3 ou entre 500 a 1000/mm3 com tendência a declínio. Febre foi definida por uma mensuração maior ou igual a 37,8°C ou maior ou igual a 37,5°C por mais de uma hora. Novo episódio de neutropenia febril foi determinado por reinício da febre após um período de 72 horas afebril. DFI foi definida como comprovada, provável ou possível de acordo com o EORTC-MSG, no dia da coleta da amostra de sangue para realização da MT-PCR. Para avaliação estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13, com a qual obteve-se a análise descritiva dos dados. Resultados: Foram constatados 74 episódios de neutropenia febril em 44 pacientes portadores de doença onco-hematológica, com e sem critérios para doença fúngica invasiva. A hemocultura foi positiva em dois episódios de doença fúngica comprovada, decorrentes de Candida parapsilosis e tropicalis, enquanto a MT-PCR foi positiva em um dos episódios. Ocorreram ainda mais 16 casos com critérios clínicos para infecção fúngica, (3 prováveis e 13 possíveis) com a MT-PCR identificando fungemia em 12. Entre os 50 episódios negativos para critérios de DFI, a MT-PCR foi positiva em 20 (40%). A PCR conseguiu registrar quarenta e duas infecções fúngicas através da presença de ITS positivo na reação, com a determinação por MT-PCR de vinte e três espécies em 21 análises (duas PCRs identificaram duas espécies de fungo no mesmo episódio), assim distribuídos: C. parapsilosis 10 (43,5%), Cryptococcus neoformans 6 (26,1%), C. glabrata 4 (17,4%), C. tropicalis 2 (8,7%) e C. albicans 1(4,3%). Em 11 (61,2%) episódios de DFI os pacientes apresentavam leucemia mielóide aguda (LMA) como doença oncológica. A mediana de dias de neutropenia foi de 9, 20 e 20, para DFI comprovada, provável e possível, respectivamente. Conclusão: A utilização da MT-PCR associada a hemocultura aumentou o número de documentação microbiológica, em episódios de neutropenia febril, quando infecção fúngica invasiva é suspeita, demonstrando uma frequência de fungemia de 21%, o equivalente a 14 infecções fúngicas, das quais 2 (3,0%) correspondiam a DFI comprovada, 2 (3,0%) DFI provável e 10 (14%) a infecção fúngica possível. LMA como neoplasia de base e o tempo de neutropenia acima de dez dias foram os fatores de risco que ocorreram com maior frequência em pacientes onco-hematológicos com episódios de neutropenia febril (NF) e infecção fúngica
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Aterosclerose subclínica em indivíduos com HIV/AIDS em uso do primeiro esquema antirretroviral fatores associados e o papel da terapia

Maria Gonçalves de Albuquerque, Valéria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3065_1.pdf: 2608097 bytes, checksum: 3980a5b39c8c0b9d0789b47261cbd7d4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Os indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam riscos significativamente aumentados de desenvolver doença arterial coronariana. A aterosclerose subclínica de carótidas é preditora de eventos cardiovasculares futuros, uma vez que a sua presença tem relação com a aterosclerose coronariana. Por sua vez, a terapia antirretroviral combinada (TARV) induz a distúrbios metabólicos nos indivíduos infectados, entretanto, a sua relação com a doença vascular aterosclerótica ainda não está inteiramente esclarecida. Assim, propondo-se a avaliar a associação entre aterosclerose subclínica com diferentes classes e drogas ARV - ITRNN e IP; com características imunológicas, virológicas e clínicas da infecção pelo HIV; com características sociodemográficas e com alterações metabólicas, em indivíduos HIV/Aids, em primeiro esquema ARV, atendidos nos dois maiores centros de tratamento da Aids em Pernambuco - Hospitais Correia Picanço e Universitário Oswaldo Cruz, esse estudo foi realizado. O estudo desenvolvido foi do tipo caso-controle e envolveu 694 indivíduos com HIV/Aids, 236 sem terapia antirretroviral e 458 sob TARV. Uma segunda análise foi realizada em 351 indivíduos menores de 40 anos e 346 &#8805; 40 anos, separadamente. A aterosclerose subclínica foi determinada pelo espessamento do complexo médio-intimal (CMI) das carótidas, por meio do ultrassom modo B, definida pelos valores médios do CMI &#8805; 0,8mm e/ou quando da presença de placa de ateroma. As informações foram obtidas através de questionário validado, prontuários médicos, medidas antropométricas e de pressão arterial e dosagens séricas de glicose, colesterol total, LDLc, HDLc e triglicerídeos. Utilizando-se do pacote estatístico STATA 9,0 realizaram-se análises univariadas e multivariadas por regressão logística. A magnitude das associações foi expressa pela odds ratio (OR) e a significância estatística pelo intervalo de confiança de 95% e o valor de p < 0,05. Observaram-se frequências de aterosclerose subclínica, de 44,7% (310) do total de indivíduos com HIV/Aids, sendo 11,8% (82) nos virgens de terapia, 23,2% (161) naqueles em uso de TARV com ITRN + ITRNN e 9,7% (67) com ITRN + IP. Foram encontradas associações estatisticamente significantes entre aterosclerose subclínica e: tabagismo habitual OR=3,61 (1,02 -12,7), obesidade OR= 3,52 (1,72 -7,21), LDLc aumentado OR= 2,05 (1,22 -3,42), união consensual OR=1,98 (1,22 - 3,21), raça não branca OR=1,87 (1,16 -3,00), sexo masculino OR=1,59 (1,05 -2,41), hipertensão arterial OR= 1,58 (1,04 -2,40), idade OR=1,14 (1,11 - 1,17) e o tempo de uso de TARV OR=1,08 (1,00 - 1,17). Não se encontrou associação estatisticamente significante entre aterosclerose subclínica e classes e drogas ARV, bem como com características imunológicas, virológicas e clínicas da infecção. Os resultados da segunda análise mostraram associação estatisticamente significante entre aterosclerose subclínica grupo de < 40 anos com: obesidade OR = 4,53 (1,62 -12,6), síndrome metabólica OR = 3,21 (1,43 -7,19), raça não branca OR = de 3,14 (1,43 -6,86) e sexo masculino OR = 2,76 (IC 1,47 5,20). Diferentemente, no grupo &#8805; 40 anos se associaram à aterosclerose subclínica: contagem de linfócitos TCD4 > 350 cel/&#956;L OR = 3,49 (95% 1,58 -7,72) e hipertensão arterial OR = 1,88 (1,05 -3,38). A idade e a união consensual foram preditores independentes nos dois grupos, de forma semelhante. Não se encontrou associação estatisticamente significante entre aterosclerose subclínica e classes e drogas ARV, como na análise anterior. A aterosclerose subclínica em indivíduos com HIV/Aids está fortemente associada a fatores clássicos de risco cardiovascular. Não se detectou associação com o tipo de classe e drogas antirretrovirais (IP ou ITRNN), embora o tempo de uso da terapia (independentemente do esquema utilizado) tenha se associado a aterosclerose subclínica. Fatores de risco modificáveis, especialmente a obesidade e a síndrome metabólica, foram determinantes para a chance de aterosclerose subclínica nos adultos jovens, enquanto a hipertensão arterial e a contagem de linfócitos CD4 foram os preditores independentes nos adultos &#8805; 40 anos
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Estudo de associação entre doenças de risco para o AVCI em dois grupos etários de adultos jovens

Porfírio de Sá, Sidney January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7991_1.pdf: 1583155 bytes, checksum: 11d05652405ebd9b24f8a51e30dd6b31 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) em jovens não é freqüente e por esta razão representa um desafio diagnóstico. O objetivo deste estudo é descrever a freqüência dos fatores de risco e as doenças classicamente relacionadas à doença cerebrovascular em uma população de pacientes com idade entre 15 e 45 anos. Foram revisados os protocolos de 130 pacientes com o diagnóstico de AVCI, admitidos em três hospitais de nível terciário da cidade de Recife, durante o período de junho de 1992 a dezembro de 2002. Dos 130 pacientes, 68 eram mulheres (52,3%). Quando distribuídos entre grupos de idade, 16,9% (n=22) pertenciam ao grupo 1 (15-29 anos) e 83,1% (n=108) ao grupo 2 (30-45 anos). Não ocorreu diferença significante de distribuição entre os gêneros (p=0,159) e a proporção de pacientes foi significantemente maior na faixa etária de 30 a 45 anos em relação à faixa etária de 15 a 29 anos (p<0,001). Todos os pacientes tiveram o diagnóstico de AVCI confirmado pela tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética cerebral. Foram também, submetidos a avaliações neurológica, cardiológica e laboratorial. As freqüências dos fatores de risco, associados entre si ou não ao AVCI foram: hipertensão arterial (55,4%); tabagismo (49,2%); hipercolesterolemia (28,5%) e diabetes mellitus (7,7%). As freqüências das possíveis doenças relacionadas com o AVCI foram: aterotrombóticas (30,0%); cardíacas (23,8%); autoimunes (8,5%); hematológicas (3,1%) e outras condições menos comuns (8,5%). Prolapso de valva mitral, uso de contraceptivo oral e migrânea foram consideradas condições possivelmente associadas ao infarto cerebral, na ausência de outros fatores de risco e de outras doenças associadas ao AVCI. Causas indeterminadas corresponderam a 26,1% dos casos. Pacientes jovens e adultos jovens com AVCI necessitam de uma investigação extensa e minuciosa, que deve incluir estudos hematológicos, cardiológicos e arteriográficos. Usando estes critérios de avaliação, um maior número de doenças relacionadas com o AVCI pôde ser diagnosticada. Destaca-se como principal fator de risco para o AVCI a hipertensão arterial sistêmica e doença aterotrombótica como principal condição associada ao AVCI
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Hipertensão arterial e fatores de risco associados numa coorte de pacientes vivendo com a infecção pelo HIV/AIDS

Roque de Arruda Junior, Evanizio 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3560_1.pdf: 2032950 bytes, checksum: 88f842dfc56d6d3c0cf70f9617ca74c3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Hipertensão Arterial (HAS) é um fator de risco modificável na gênese da doença aterosclerótica, cujo controle pode reduzir o risco cardiovascular dos pacientes com HIV/aids. Objetivos: Estimar a prevalência de HAS e descrever as características dos pacientes com HAS em pacientes com HIV/aids. Métodos: Estudo seccional e estudo de caso-controle aninhado a uma coorte, em 1000 pacientes com HIV/aids, realizado no período de junho/2007 a dezembro/2008, em dois serviços de referência ao atendimento do HIV/aids em Pernambuco, Brasil. Considerou-se hipertensão níveis &#8805;140/90 mmHg, confirmados numa segunda visita, ou uso de medicação antihipertensiva. Resultados: Dos 1000 pacientes, foram estudados 958 e 42 foram perdas. 388 (40,50%) eram normotensos, 325 (33,92%) préhipertensos e 245 (25,57%) hipertensos, destes apenas 36 (14,8%) estavam com a PA controlada e 62 (54,39%) tiveram o diagnóstico de HAS após o diagnóstico do HIV. Lipodistrofia estava presente em 95 (38,9%), sobrepeso em 95 (38,8%), obesidade em 34 (13,9%). CT &#8805; 200mg% ocorreu em 43 (30,9%), LDL &#8805;130 mg% em 24 (22%), HDL <40 mg% em 75 (52,1%), TG &#8805;150 mg% em 84 (60%) e diabete melito em 4 (2,9%), tabagismo em 56 (23,1%). A carga viral estava indetectável ou <10.000 cópias em 54 (80,6%) e níveis de linfócitos CD4 estavam > 350 cel/mm3 em 80 (63,5%). O uso de anti-retroviral (ARV) ocorreu em 179 (82,5%), 89 (41,6%) em uso de inibidores de protease (IP) e 95 (44,4%) sem IP. 148 (87,1%) utilizavam ARV por mais de 12 meses. O estudo caso-controle entre pacientes com HIV/aids hipertensos e normotensos, mostrou que os fatores de risco tradicionais tais como a idade >40 anos (OR=3,06; IC=1,91-4,97), o sexo masculino (OR=1,85; IC=1,15- 3,01), o índice de massa corpórea > 25 (OR=5,51; IC=3,36-9,17) e triglicerídeos > 150 mg/dL (OR=1,69; IC=1,05-2,71), mostraram-se independente e significativamente associados à hipertensão. A lipodistrofia não esteve associada à hipertensão. O tempo de tratamento ARV e os níveis de linfócitos CD4 < 200 células/mm3 estiveram associados à hipertensão na análise univariada, entretanto não permanecram no modelo multivariado final. O tipo de esquema ARV não apresentou associação com hipertensão. Conclusão: A hipertensão nos pacientes com HIV/aids está em parte associada a fatores não modificáveis como a idade, o sexo e a história familiar de hipertensão. Elevada freqüência de hipertensos não controlados e riscos cardiovasculares nos infectados pelo HIV, impõem necessidade de medidas preventivas e terapêuticas contra a HAS neste grupo, devendo objetivar o controle dos fatores reversíveis associados à doença, particularmente os erros dietéticos e o ganho excessivo de peso
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Prevalência e fatores de risco associados à angina de peito em pacientes com HIV/AIDS

Cláudia Zirpoli Amaral, Josefina 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3512_1.pdf: 2584971 bytes, checksum: 5f87f59c59fb86c86ccd5b77b2336627 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Um estudo epidemiológico transversal, de base hospitalar, analisado como caso controle, envolvendo 584 pacientes portadores da infecção pelo HIV, foi conduzido para descrever as prevalências de angina de peito e de fatores de risco para doença arterial coronariana tradicionalmente conhecidos, assim como verificar se existe associação entre esses fatores, o tempo de diagnóstico da infecção e o tipo de esquema antiretroviral com angina de peito, diagnosticada através do questionário de Rose. As informações quanto aos fatores de risco foram obtidas através da aplicação de questionário padronizado e pré-codificado, de prontuário médico, de dosagens bioquímicas, e de medidas antropométricas e de pressão arterial, realizadas no ato da consulta, nos ambulatórios especializados para tratamento da Aids em Pernambuco, durante junho a novembro de 2007. Foram utilizadas as estimativas de odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95%, para medir a magnitude das associações, utilizando-se o STATA versão 9.0. Para ajustar o efeito de cada um dos fatores pelos demais, utilizou-se a regressão logística múltipla onde foram incluídas todas as variáveis que, na análise univariada apresentaram p-valor de até 0,200 na associação com o desfecho. Foi encontrada uma prevalência de angina de peito de 20,38% e associações independentes entre angina de peito e, tabagismo (OR=2,88 IC 1,69 4,90), obesidade (OR=1,62 IC 0,97 2,70), história familiar de ataque cardíaco (OR=1,70 IC 1,00 2,88), baixa escolaridade (OR=2,11 IC 1.24 3,59); e rendimentos mensais de até 2 salários mínimos (OR=2,93 IC 1,18 7,22), mesmo após ajustar por idade
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Prevalência de marcadores sorológicos para as hepatites B e C em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica

Luis de Almeida Silva, Jéfferson 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4147_1.pdf: 1191680 bytes, checksum: e7612bebf74f4ea3b352b755c590dde6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Financiadora de Estudos e Projetos / A infecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica propicia o desenvolvimento de uma doença hepática crônica mais agressiva. A alta freqüência de marcadores sorológicos de hepatites virais em indivíduos esquistossomóticos pode estar relacionada às medidas terapêuticas aplicadas nestes pacientes, como cirurgias e transfusões sangüíneas. Adicionalmente, a endoscopia digestiva tem emergido como um importante veículo na transmissão destes vírus e já que os portadores da forma hepatoesplênica desta parasitose submetem-se a numerosos procedimentos endoscópicos, estão expostos a maior risco de se infectar com estes vírus. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de marcadores sorológicos das hepatites B e C e avaliar os possíveis fatores de risco em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica. Foram testadas, por meio de ensaio imunoenzimático, amostras sangüíneas de 230 pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, coletadas entre fevereiro e agosto de 2008. Encontrou-se prevalência de 30% para anti-HBc total e/ou HBsAg e de 7,4% para o anti-HCV. Houve maior freqüência de casos no sexo feminino e idade &#8805; 50 anos para ambos os vírus. O risco de infecção com o HCV foi 4,59 vezes maior em pacientes que receberam seis ou mais transfusões. Constatou-se maior prevalência de marcadores sorológicos da hepatite B e menor para a hepatite C. Nossos resultados evidenciaram o sexo feminino e a idade avançada como as categorias mais atingidas e maior risco da infecção pelo HCV em pacientes politransfundidos
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Prevalência e fatores de risco da co-infecção HCV/HIV em pacientes portadores do HIV atendidos no serviço de doenças infecto-parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco

Helena Pontes de Carvalho, Flávia January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8075_1.pdf: 567766 bytes, checksum: c5fa79a1a5a41af358b64f30fc82a3ba (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A infecção com o vírus da hepatite C (HCV) é comum em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana e representa um importante problema de saúde pública. Ambos os vírus compartilham as mesmas vias de transmissão através da via parenteral, sexual e transversal, através da mãe para o feto. No Brasil e em outros lugares do mundo, a prevalência da co-infecção HCV/HIV é de 15 a 30%. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência, determinar os genótipos e os fatores de risco para a hepatite C em pacientes portadores do HIV atendidos no Serviço de Doenças Infecto-parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta dos dados foi realizada no período de março a dezembro de 2003. Os pacientes responderam a um questionário que continha alguns dados pessoais, como idade, sexo, ano de transfusões sangüíneas e ou hemoderivados, tatuagem e uso de drogas injetáveis. Os fatores de risco foram avaliados através da análise univariada e através da regressão logística multivariada. A avaliação estatística foi usado o programa Epiinfo 6.0 e o programa SPSS PC versão 8.0. Foram estudados 343 pacientes portadores do HIV, dos quais 14(4,1%) foram positivos para o HCV (testados pelo ELISA e PCR), 9 (69,29%) eram homens e 5 (35,71%) mulheres e a faixa etária mais acometida foi de 30 a 39 anos. Analisando os fatores de risco, o estudo mostrou que o sexo, idade, uso de drogas injetáveis e tatuagem não tiveram uma associação estatisticamente significativa com a positividade para o HCV. Entretanto, indivíduos que realizaram transfusão sangüínea teve uma associação significativa com a positividade para o HCV. Os genótipos mais prevalentes foram: 04 (1b), 02 (1a) e 03 (3). Concluindo, no nosso estudo, os resultados mostram que indivíduos que realizaram transfusão sangüínea têm um risco maior de se infectar com o HCV
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Antropometria e estilo de vida como preditores de alterações lipídicas e risco cardiovascular em universitários

Rodrigues Martins, Pamela 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3078_1.pdf: 1081103 bytes, checksum: 701881b65aaf6777e698e82dfe9300c1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A doença cardiovascular (DCV) designa uma ampla gama de distúrbios que afetam o coração e os vasos sanguíneos, onde a dislipidemia representa o mais importante fator de risco modificável para seu surgimento. Inúmeros fatores associados às doenças ateroscleróticas influenciam o perfil lipídico, muitos deles condizentes com o estilo de vida dos indivíduos. A dissertação teve como objetivo avaliar a correlação de indicadores antropométricos de obesidade generalizada e abdominal com o perfil lipídico, além de investigar a associação das dislipidemias com fatores antropométricos, história familiar positiva de DCV e estilo de vida de jovens universitários do Recife. Trata-se de um estudo transversal composto por 192 estudantes da área de saúde da Universidade Federal de Pernambuco, de ambos os sexos. Além das amostras de sangue para a análise do perfil lipídico, incluindo colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), lipoproteína de alta densidade (HDL-c) e triglicerídeos séricos (TG), foram coletadas informações sobre dados pessoais, história familiar positiva e presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares nos pais e estilo de vida, além das variáveis antropométricas (peso, altura, índice de massa corpora (IMC), circunferência da cintura (CC), razão cintura estatura (RCEst) e índice de conicidade (Índice C). As análises estatísticas foram realizadas através dos programas SPSS 13.0 e Epi-info 6.04. Adotou-se um nível de significância de 5%. Os achados desta pesquisa deram origem a dois artigos originais. Os resultados do primeiro artigo revelaram que 14,5% dos participantes apresentavam excesso de peso e a maioria tinha perfil lipídico desejável. No entanto, aproximandamente 50% das mulheres estavam com os níveis de HDL-c abaixo do valores normais. Quanto às correlações, a RCEst foi o indicador que se correlacionou a um maior número de variáveis lipídicas, sendo estatísticamente significante com o CT (r=0,17 p=0,026), LDL-c (r=0,16 p=0,039) e TG (r=0,21 p=0,007); a CC e o IMC se correlacionaram positivamente com TG (r=0,21 p=0,005; r=0,19 p=0,013, respectivamente) e negativamente com o HDL-c (r=0,19 p=0,015; r=0,25 p=0,001, respectivamente). O Índice C apresentou correlação significativa apenas com o TG. No segundo artigo, as alterações do CT e do TG apresentaram associações com o excesso de peso (p=0,023; p=0,021) e obesidade abdominal, representada pela RCEst e CC, respectivamente (p=0,027; p=0,039). O etilismo se associou com o TG e o excesso de peso do pai com o CT (p=0,041; p=0,017). Apenas o sexo teve associação significativa com o HDL-c (p=0,000). Apesar de não existirem níveis alarmantes de dislipidemia na população estudada, os resultados mostram que o excesso de peso, principalmente a obesidade abdominal parecem representar importante risco para o surgimento de dislipidemias; e que a RCEst foi a medida de localização de gordura central melhor relacionada a tal distúrbio. Logo, ressalta-se a importância da aferição desta medida e de outras que diagnostiquem de maneira precoce a adiposidade, como forma de reduzir possíveis alterações lipídicas de adultos jovens
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Prevalência e fatores de risco associados à depressão pós-parto em um serviço de referência na cidade de João Pessoa - Paraíba

Lígia Vieira Correia, Andreia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8619_1.pdf: 890497 bytes, checksum: e7455e175c5539168af14c0890756970 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Depressão pós-parto (DPP) é uma das complicações mais comuns do período puerperal, afetando aproximadamente 10-20% das mulheres. Este transtorno representa um problema de saúde pública considerável que traz conseqüências para as mães e seus familiares. A finalidade deste trabalho foi investigar a prevalência da depressão pós-parto e identificar, entre as puérperas de um serviço de referência na cidade de João Pessoa, fatores de risco relacionados ao surgimento deste transtorno. Um questionário contendo informações sobre variáveis sócio-demográficas, psiquiátricas, obstétricas, sociais e eventos estressantes de vida foi utilizado dentro do primeiro ano após o parto. Duzentas e duas mulheres foram incluídas neste estudo. O humor foi avaliado através da Escala de Depressão Pós-parto de Edinburgh (EPDS). O teste de Qui-quadrado foi utilizado na comparação das variáveis citadas acima. Quarenta e três mulheres foram identificadas como tendo depressão pós-parto com escore acima de 11 no instrumento EPDS. A prevalência encontrada de depressão pós-parto foi de 21,6%. De acordo com os resultados encontrados, variáveis como depressão na gestação, gravidez não planejada, história familiar de depressão, considerar a gravidez como difícil, ausência de suporte emocional dado pelo parceiro ou não receber auxílio deste para as tarefas domésticas, ausência de confiança na família ou nos amigos foram fatores associados ao surgimento da DPP. Estar enfrentando dificuldades financeiras ou conjugais, situação de desemprego e a presença de blues materno foram identificados também como fatores associados, em nosso meio, à depressão no período pósparto. A DPP é um transtorno freqüente e vários fatores de risco devem ser considerados na abordagem pré-natal das gestantes e nas avaliações após o parto, como forma de prevenção desta condição mórbida
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Periodontite crônica materna e o parto prematuro

PISCOYA, Maria Dilma Bezerra de Vasconcellos 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1492_1.pdf: 1589502 bytes, checksum: 3209f8c617d8fd8eb6ab7e642b8a2388 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Hospital das Clínicas da UFPE / A prematuridade é responsável por altas taxas de morbimortalidade perinatal. Sabe-se que a infecção tem papel importante em relação à gestação com resultados adversos. Recentemente, atenção tem sido direcionada para a periodontite crônica materna como uma doença capaz de causar complicações na gravidez, entre elas o nascimento de crianças prematuras, o que motivou o desenvolvimento desta pesquisa. Essa tese foi estruturada sob a forma de um capítulo de revisão da literatura, um capítulo de método e dois artigos originais. A revisão da literatura abordou os principais fatores de risco associados à periodontite crônica e sua possível associação com a prematuridade. O capítulo de métodos teve por objetivo detalhar a pesquisa realizada, apontando as eventuais dificuldades e a forma de controlá-las. O primeiro artigo original intitulado Fatores associados à periodontite em gestantes é um estudo do tipo transversal com o objetivo de identificar os fatores associados à periodontite, utilizando uma abordagem hierarquizada. As mulheres foram recrutadas na maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período entre novembro de 2007 a agosto de 2008. Foram aplicados questionários às pacientes contendo perguntas sobre as variáveis de interesse para o estudo e realizado um exame odontológico nas primeiras 48 horas após o parto para avaliar a presença de periodontite. Os resultados demonstraram a prevalência de periodontite entre as mulheres de 11,1% e que a baixa escolaridade e renda materna, o hábito de fumar, a presença da placa bacteriana, sobrepeso/obesidade estiveram associados à periodontite. O segundo artigo original intitulado Periodontite materna como fator de risco para prematuridade questiona a associação entre a periodontite crônica e o nascimento de crianças prematuras. Esse foi um estudo do tipo caso controle no qual os resultados mostraram que a periodontite esteve fortemente associada ao parto prematuro e pode ser considerada um fator de risco independente em determinado grupo de gestantes brasileiras. A prevenção e tratamento das doenças periodontais das mulheres durante o prénatal deve estar incluído entre as ações preventivas dirigidas às gestantes

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