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Indicadores de risco para tentativa de suicídio por envenenamento: um estudo de caso-controlePIRES, Maria Cláudia da Cruz 19 March 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T19:04:28Z
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Previous issue date: 2014-03-19 / O suicídio é um fenômeno humano complexo, universal e que representa um grande problema
de saúde pública. Considerando o envenenamento o método mais utilizado para a tentativa de
suicídio, este trabalho propôs investigar alguns possíveis indicadores de risco neste tipo de
tentativa. Trata-se de um estudo caso-controle, realizado em uma emergência geral de um
hospital público na cidade do Recife. A amostra contou com 220 indivíduos, distribuídos em
dois grupos, compostos por 110 pacientes cada um, que estavam em tratamento, sendo o
grupo dos casos aqueles sobreviventes de tentativa de suicídio por envenenamento e os
controles, pacientes sem história de intoxicação/envenenamento ou tentativa de suicídio.
Foram utilizados dois instrumentos de avaliação: a Entrevista Diagnóstica Estruturada e
Padronizada M.I.N.I – Mini Internacional Neuropsychiatric Interview – e um formulário sócio
demográfico de pesquisa, confeccionado para atender aos objetivos do estudo. Este
questionário foi aplicado em forma de entrevista onde constam os dados sociodemográficos, a
história clínica, os antecedentes pessoais e hereditários e alguns dados da curva de vida. Para
análise dos dados, foram construídas tabelas uni e bidimensionais com as frequências
absolutas e relativas, bem como calculados os valores das Odds-Ratios e seus respectivos
intervalos com 95% de confiança, associados aos níveis descritivos do teste qui-quadrado de
independência de Pearson. Na análise multivariada, foi ajustado um modelo de regressão
logística binária, incluindo como possíveis variáveis explicativas todas aquelas que na análise
bidimensional apresentaram associação significativa ao nível inferior a 0,20. O gênero
feminino predominou na amostra (70,9%), com idade média de 29 anos para ambos os
grupos; 73% declararam etnia branca ou morena; menos da metade vivia em convívio marital;
a maioria tinha religião; ambos tinham poucos anos de estudo sem diferença significativa. A
dependência financeira foi a única variável sociodemográfica com diferença significativa
(p=0,003) para os casos, com chance de 2,25 vezes maior para tentar suicídio. Ter sofrido
fatos traumáticos e abuso sexual na infância revelou diferença significativa. Entre os
transtornos mentais, o mais significativo foi a presença de episódio depressivo com
características melancólicas. O estudo demonstrou que, os principais indicadores de risco para
tentativa de suicídio por envenenamento são: estar em dependência financeira, ter sofrido
abuso sexual na infância e estar acometido de transtorno psiquiátrico. Quanto às
probabilidades de tentativa de suicídio estimadas a partir do modelo de regressão, revelou-se
que a superposição de fatores agravam as chances para tentar o suicídio, mostrando que, na
presença dos quatro fatores simultaneamente (ideação suicida, outra comorbidade
psiquiátrica, um episódio depressivo e transtorno de ansiedade generalizada), a chance seria
de 94,0%. Aponta-se para a necessidade de desenvolver mais trabalhos prospectivos para a
confirmação ou identificação de outros fatores de risco. Estas medidas objetivam contribuir
para o planejamento e prevenção da tentativa e do suicídio.
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Tendência temporal e fatores determinantes da anemia em crianças de 6 – 23 meses e de 24 – 59 meses do estado de Pernambuco, 1997 - 2006VASCONCELOS, Priscila Nunes de 26 February 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-18T14:14:19Z
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Previous issue date: 2013-02-26 / A anemia constitui a mais frequente das deficiências nutricionais do mundo, atingindo 24,8% da população global. Sua maior prevalência tem sido encontrada entre lactentes, visto que as necessidades de ferro são particularmente elevadas, devido ao crescimento corporal acelerado nesta faixa etária, enquanto a alimentação comumente é pobre em relação a este nutriente. Considerando que as prevalências de anemia tem se mostrado diferentes entre as faixas etárias de 6-23 meses e 24-59 meses, a análise de sua tendência temporal e de seus fatores determinantes podem subsidiar ações estratégicas para o controle do problema nos diferentes grupos etários. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a tendência temporal da anemia e de seus fatores associados em crianças de 6-23 meses e de 24-59 meses nos anos de 1997 e 2006, no estado de Pernambuco. Foram utilizados dados originados da II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição de Pernambuco - II PESN/PE realizada em 1997 e dados da III PESN/PE de 2006. As amostras totalizaram 777 e 993 crianças de 6-59 meses, nas II PESN e III PESN, respectivamente. Foram consideradas anêmicas crianças de 6-59 meses de idade com concentração de hemoglobina sanguínea abaixo de 11g/dl, com base nos padrões da OMS. A análise bivariada foi realizada em cada pesquisa, segundo a faixa etária, utilizando a regressão de Poisson simples. Para realizar a regressão multivariada de Poisson, as variáveis foram agrupadas em níveis hierárquicos: no primeiro nível, as variáveis relacionadas aos fatores socioeconômicos; no segundo nível, aquelas referentes às condições de habitação e saneamento que foram agrupadas em índice econômico e índice ambiental; no terceiro nível, o fator materno; no quarto nível, as variáveis ligadas à assistência à saúde e nutrição; no quinto nível, as variáveis que determinam a morbidade e o estado nutricional. Os resultados do artigo original evidenciaram que a prevalência de anemia das crianças com 6-23 meses diminuiu 11,7% entre os dois inquéritos (63% para 55,6%). Nas crianças entre 24-59 meses a diminuição observada foi bem maior, de 33,4% (31,4% para 20,9%). As variáveis que se mantiveram significativas ao final do modelo de regressão múltipla nas crianças entre 6-23 meses, em 1997, foram: menor renda familiar e classificação da família no menor tercil do índice ambiental e em 2006: residir em área rural, baixa escolaridade materna e classificação da família no menor tercil do índice ambiental. Nas crianças de 24-59 meses, as variáveis significativas no modelo de regressão múltipla, em 1997, foram: residir em área rural, classificação da família no menor tercil dos índices econômico e ambiental, e em 2006: classificação da família no menor tercil do índice econômico e menor idade da mãe. Para as crianças de 6-23 meses apenas a classificação da família no menor tercil do índice ambiental permaneceu como fator determinante da anemia nessa faixa etária entre os anos de 1997 e 2006. Nas crianças entre 24-59 meses, na tendência temporal, apenas o classificação da família no menor tercil do índice econômico permaneceu associado com a anemia. A anemia no estado de Pernambuco tem apresentado uma tendência de diminuição em ambas às faixas etárias. Para as crianças de 6-23 meses as características ambientais são determinantes da anemia, e para as de 24-59 meses, as condições econômicas adversas são importantes na gênese desta carência nutricional. Esses achados demonstram a relevância de subdividir as crianças menores de 5 anos para o planejamento das ações, de modo que contemplem os fatores específicos para cada grupo etário.
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Síndrome metabólica em idosos de uma comunidade do RecifeAQUINO, Nathalia Barbosa de 09 March 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-03T22:32:26Z
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Previous issue date: 2017-03-09 / CAPES / O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência da síndrome metabólica (SM) e os fatores associados em idosos de uma comunidade do município de Recife. Trata-se de um estudo com delineamento transversal, desenvolvido com idosos inseridos no contexto do estudo “Saúde, nutrição e serviços assistenciais numa população favelada do Recife: um estudo baseline”, realizado na Comunidade dos Coelhos. A amostra foi composta por 166 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos. Os dados relativos às variáveis socioeconômicas, clínica, antropométricas, bioquímicas e estilo de vida foram coletados através de questionário estruturado. A frequência de SM foi estimada utilizando o critério diagnóstico do NCEP-ATPIII. A análise dos dados foi efetuada com a utilização dos programas estatísticos SPSS para Windows (versão 13.1). Na comparação entre proporções foi utilizado o teste de qui-quadrado de Pearson e o Teste Exato de Fischer. A razão prevalência foi utilizada como medida efeito considerando a SM como variável dependente. Para rejeição da hipótese de nulidade foi utilizado o nível de significância de 5%. A prevalência de síndrome metabólica encontrada foi de 38,3%, a maioria dos idosos estavam com excesso de peso (54,4%) e que foram considerados insuficientemente ativos (63,2%). Os fatores associados à SM após ajustes foram: a idade, na faixa etária 60-69 anos (44,4%, p=0,05), o sexo feminino (43,1%, p=0,056) e o excesso de peso (57,3%, p<0,001). Com relação ao consumo alimentar houve uma associação significativa apenas entre os idosos insuficientemente ativos e os alimentos protetores. A lipoproteína de alta densidade alterada (HDL-c) foi o componente mais frequente (85,7%) em todos os níveis de escolaridade, seguido da HAS (68,5%) entre os idosos de menor escolaridade, a obesidade abdominal foi maior entre as mulheres (68,6%). O baixo nível de HDL-c foi mais frequente entre os idosos insuficientemente ativos (81,1%) e com excesso de peso (88,7%), a HAS foi maior entre os idosos com excesso de peso (70,8%). Diante dos resultados analisados, a síndrome metabólica apresentou uma frequência importante na população estudada, sendo associada as características demográficas e ao estado nutricional, onde houve uma maior prevalência entre as mulheres, entre os idosos mais jovens e com excesso de peso. Faz-se necessário a prática de atividades de educação alimentar e nutricional e de atividade física, para que esse público possa alcançar o envelhecimento ativo e saudável. / The objective of this study was to evaluate the frequency of metabolic syndrome (MS) and associated factors in the elderly in a community in the city of Recife. This is a cross-sectional study, developed with elderly people inserted in the context of the study "Health, nutrition and care services in a favela population of Recife: a baseline study", carried out in the Community of Rabbits. The sample consisted of 166 elderly individuals, aged 60 years or older. Data on socioeconomic, clinical, anthropometric, biochemical and lifestyle variables were collected through a structured questionnaire. The frequency of MS was estimated using the NCEP-ATPIII diagnostic criteria. Data analysis was performed using SPSS statistical software for Windows (version 13.1). Pearson's chi-square test and Fisher's exact test were used to compare proportions. The prevalence ratio was used as an effect measure considering SM as the dependent variable. For rejection of the null hypothesis, a significance level of 5% was used. The prevalence of metabolic syndrome was 38,3%; the majority of the elderly were overweight (54.4%) and considered insufficiently active (63.2%). The factors associated with MS after adjustments were: age, 60-69 years old (44.4%, p = 0.05), female (43.1%, p = 0.056) and overweight ( 57.3%, p <0.001). With regard to food consumption, there was a significant association only among underactive elderly and protective foods. The altered high-density lipoprotein (HDL-c) was the most frequent component (85.7%) in all schooling levels, followed by hypertension (68.5%) among the elderly with lower levels of education, abdominal obesity was higher Among women (68.6%). The low level of HDL-c was more frequent among the under-active elderly (81.1%) and overweight (88.7%), the SAH was higher among the elderly with overweight (70.8%). In view of the results analyzed, the metabolic syndrome presented an important frequency in the studied population, being associated the demographic characteristics and the nutritional status, where there was a higher prevalence among the women, among the older and overweight elderly. It is necessary to practice food and nutrition education activities and physical activity, so that this public can achieve active and healthy aging.
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Fatores associados à incontinência urinária em gestantes adolescentes: um estudo caso-controleBARBOSA, Leila Maria Alvares 23 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-09T22:37:45Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / As modificações corporais que em gestantes adolescentes podem ocasionar a obesidade neste período. Conjectura-se que a obesidade promove o aumento da pressão vesical, sendo um possível fator associado à incontinência urinária (IU) em gestantes adolescentes. A partir desta tese foram desenvolvidos três estudos: uma revisão sistemática com metanálise (determinar se multiparidade, sobrepeso/obesidade e idade maior ou igual a 35 anos são fatores de risco para IU na gestação), um estudo de caso-controle (avaliar a associação entre obesidade gestacional e outros potenciais fatores no desenvolvimento da IU em gestantes adolescentes) e série de casos [verificar a gravidade da IU e sua repercussão na qualidade de vida (QV) de gestantes adolescentes]. A revisão sistemática de estudos observacionais, sem restrição de ano ou idioma, foi previamente registrada no Prospero (CRD42014013193) e desenvolvida por dois revisores independentes. As buscas foram realizadas na MEDLINE/PubMed, Lilacs, CINAHL e Scopus. O risco de viés foi avaliado pelo Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale e a qualidade de evidência pelo Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation Evidence Profile. O caso-controle foi desenvolvido em três hospitais públicos de Pernambuco, Brasil. Foram incluídas gestantes adolescentes com idade de 10 a 19 anos e idade gestacional a partir de 27 semanas. Foram avaliadas 658 voluntárias: 329 no grupo caso (IU) e 329 no grupo controle (sem IU). Todas voluntárias responderam ao formulário de avaliação, contendo informações sobre desfecho de interesse e fatores associados. As voluntárias com IU responderam ao Incontinence Severity Index (gravidade da IU) e ao International Consultation on Incontinence Questionnaire for Urinary Incontinence–Short Form (interferência da IU na QV). Oito artigos foram incluídos na revisão sistemática, que através de qualidade de evidência muito baixa demonstrou que multiparidade [odds ratio (OR): 1,69; intervalo de confiança (IC) 95%: 1,61 a 1,78], sobrepeso/obesidade na gestação (OR: 1,34; IC95%: 1,29 a 1,40) e idade maior ou igual a 35 anos (OR: 1,53; IC95%: 1,45 a 1,62) são fatores de risco para IU na gestação. Quanto aos resultados do caso-controle, a análise multivariada identificou três variáveis associadas à IU em gestantes adolescentes: idade de 10 a 14 anos (OR: 2,5; IC95%: 1,13 a 5,35), IU prévia em infância, gestação ou pós-parto (OR: 1,9; IC 95%: 1,36 a 2,75) e constipação intestinal (OR: 1,7; IC95%: 1,23 a 2,42). Além disso, ser multigesta foi um fator que diminuiu a chance de ter IU (OR: 0,5; IC95%: 0,31 a 0,66). A gravidade da IU foi considerada moderada a muito grave (79,3%) e a repercussão da IU na QV foi moderada (média 9,84; IC95%: 9,40 a 10,28). Conclui-se que: 1) Multiparidade, sobrepeso/obesidade e idade maior ou igual a 35 anos são fatores de risco para IU na gestação, baseado em qualidade de evidência muito baixa. 2) Não foi observada associação entre obesidade na gestação e IU em gestantes adolescentes, porém, idade de 10 a 14 anos; IU prévia em infância, gestação ou pós-parto; constipação intestinal e ser multigesta foram fatores associados. 3) A IU tem gravidade moderada a muito grave e repercussão moderada na QV de gestantes adolescentes. / Corporal modifications that occur in pregnat adolescents may cause obesity in this period. It is conjectured that obesity promotes an increase in vesical pressure, being a possible factor associated with urinary incontinence (UI) in adolescent pregnant women. Three studies were developed from this thesis: a systematic review with meta-analysis (to verify if multiparity, overweight/obesity and age 35 years or older are risk factors for UI in pregnancy), a case-control study (to verify if obesity in pregnancy is an associated factor for UI in pregnant adolescents) and a case series [to verify UI severity and its impact on quality of life (QoL) of pregnant adolescents]. The systematic review of observational studies, without restriction of year or language, was previously recorded in Prospero (CRD42014013193) and developed by two independent reviewers. Searches were done on MEDLINE/PubMed, Lilacs, CINAHL and Scopus databases. Risk of study bias was assessed by the Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale and quality of evidence was graded by Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation. The case-control study was developed in three public hospitals in Pernambuco, Brazil. Pregnant women aged between 10 to 19 years with a gestational age starting at 27 weeks were included. A total of 658 volunteers were evaluated: 329 in the case group (UI) and 329 in the control group (without UI). All volunteers answered the evaluation form, containing information on the outcome and associated factors. UI volunteers responded to the Incontinence Severity Index (to assess UI severity) and to International Consultation on Incontinence Questionnaire for Urinary Incontinence-Short Form (to assess UI interference in QoL). Eight articles were included in the systematic review, which shows that multiparity [odds ratios (OR) 1.69; 95% confidence interval (CI): 1.61, 1.78], high pregnancy BMI (OR 1.34; 95%CI: 1.29, 1.40) and age 35 years or older (OR 1.53; 95%CI: 1.45, 1.62) are risk factors for UI in pregnancy with a very low quality of evidence. Results of a multivariate analysis in the case-control study identified three variables associated with UI in pregnant adolescents: age from 10 to 14 years (ORa 2.5; 95% CI 1.13 to 5.35), previous UI in childhood, pregnancy or postpartum (ORa 1,9; 95%CI 1.36 to 2.75) and constipation (ORa 1.7; 95% CI 1.23 to 2.42). In addition, being from the second gestation onwards was a factor that decreased the chance of having UI (OR: 0.5; 95%CI: 0.31 to 0.66). UI severity was considered moderate to very severe (79.3%) and UI interference on QoL was moderate (mean 9.84; 95% CI: 9.40 to 10.28). In conclusion: 1) Multiparity, overweight/obesity and age 35 years or older are risk factors for UI in pregnancy, based on a very low quality of evidence. 2) There was no association between obesity in pregnancy and UI in pregnant adolescents, however, age from 10 to 14 years, previous UI in childhood, pregnancy or postpartum, constipation and more than one gestation were considered associated factors. 3) UI has moderate to very severe severity and moderate impact on QoL of pregnant adolescents.
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Pneumonia adquirida na comunidade em adultos internados no hospital geral Sumare-SP / Community acquired pneumonia in adults admitted to general hospital in Sumare-SPArca, Carlos Henrique Mamud 21 February 2008 (has links)
Orientador: Maria Rita de Camargo Donalisio Cordeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T12:22:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) é aquela que acomete o paciente fora do ambiente hospitalar ou que surge nas primeiras 48 horas da internação. A pneumonia é uma doença grave associada a significativa morbidade e mortalidade em adultos e sua taxa de mortalidade hospitalar vem crescendo, apesar dos avanços dos meios diagnósticos e terapêuticos. Neste contexto, o estabelecimento das características clínicas e microbiológicas da PAC, numa determinada região, pode trazer melhorias no seu manejo com impacto econômico e social. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco relacionados com o óbito e a evolução clínica da PAC, considerando-se o seu perfil microbiológico, sua relação com antecedentes epidemiológicos, vacinais e variáveis clínicas. Foi realizado um estudo descritivo prospectivo dos casos de PAC (61) em indivíduos maiores de 14 anos admitidos no Hospital Estadual Sumaré (HES), referência para atendimento hospitalar da microrregião de Sumaré, SP, no período de outubro de 2005 a setembro de 2007. Foi ajustado modelo de regressão logística múltipla, tendo-se como variável dependente evolução desfavorável, isto é, aqueles com internação maior que 10 dias, necessidade de internação em UTI ou óbitos. Não houve associação entre sexo, tabagismo, etilismo, passado vacinal ou presença de comorbidades com a evolução desfavorável do caso. Mudança de antibioticoterapia (RR = 2,22; IC 95%: 1,32 - 3,72), necessidade de fisioterapia respiratória (RR = 2,42; IC 95%: 1,21 - 4,87) e utilização de oxigenioterapia (RR = 2,40; IC 95%: 1,45 - 3,99) apresentaram associação com caso grave. Valores alterados de creatinina (p=0,05) e albumina (p=0,01) séricas foram identificados como fatores de risco relacionados com evolução desfavorável. A etiologia foi definida em 57,4% dos casos. O Streptococcus pneumoniae (19,7%) foi o agente de maior expressividade seguido da Chlamydophila pneumoniae (16,4%). Receberam alta hospitalar por cura, 80,3% dos pacientes e foram registrados três óbitos (4,9%). Embora a casuística deste estudo seja limitada, os achados demonstraram que o perfil microbiológico local reflete os apontados na literatura, e permitiram identificar a creatinina sérica e a albumina sérica como fatores de risco, possivelmente relacionados com evolução desfavorável da PAC na população estudada / Abstract: Community Acquired Pneumonia (CAP) is the one which is contracted by the patient outside hospital environment or manifests itself in the first 48 hours after first being admitted in the facility. Pneumonia is a severe disease associated with high mortality and morbidity ratings in adults and these ratings have been increasing despite advancements in diagnostic and therapeutic techniques. In this context, establishing the clinic and microbiologic characteristics of CAP, in a certain region, may result in advancements in the handling of its economical and social impact. The objective of this study was to analyze the risk factors related to death in CAP¿s clinical evolution, to study its microbiologic factors, its epidemiologic and vaccination background and clinical variables, besides the cases evolution. A descriptive prospective study of CAP¿s cases (61) was conducted in individuals with more than 14 years of age, admitted in the Hospital Estadual de Sumaré (HES), a reference in hospital treatment in Sumaré¿s micro region, SP, from October 2005 to September 2007. A multiple logistic regression model was adjusted, having as dependent variable unfavorable evolution (cases in which the hospitalization period was greater than 10 days or resulted in death). There was no association between gender, smoking, drinking, vaccination background or presence of comorbities in the unfavorable outcome of the cases. Changes in the antibiotic therapy (RR = 2.22; IC 95%: 1.32 ¿ 3.72), necessity of respiratory physiotherapy (RR = 2.42; IC 95%: 1.21 ¿ 4.87) and oxygen therapy (RR = 2.40; IC 95%: 1.45 ¿ 3.99) presented association with severe cases. The etiology was defined in 57.4% of the cases. Streptococcus pneumoniae (19.7%) was the agent with the highest expressiveness, followed by Chlamydophila pneumoniae (16.4%). The percentage of patients discharged after being cured was 80.3 % and three deaths were registered (4.9%). Although this study¿s casuistry was limited, the findings demonstrated that the local microbiologic profile reflects those in medical literature, and allowed the identification of blood creatinine (p=0.05) and albumin (p=0.01) as risk factors related to unfavorable evolution in CAP concerning the studied population / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
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Diabetes Mellitus Tipo 2 : investigaÃÃo dos fatores de risco em crianÃas de escolas pÃblicas de Fortaleza-Cearà / Diabetes Mellitus for type 2: investigate the risk factors for type 2 diabetes in a population of public schools children of FortalezaSuyanne Freire de MacÃdo 19 May 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / This study aims to investigate the risk factors for type 2 diabetes in a population of public schools children of Fortaleza. A transverse study was made from March to June 2008, with 727 6 to 11 yars-old children from twelve public schools. A form was used to register personal data and the anthropometric evaluated mesures. The data was typed three times and analyzed in accord with a specific literatura and also followed the Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanosâs recommendations. The data was composed by some mesures like weight, height, capillary glucose, blood pressure and waist circumference. The results indicate that 54,1% of the children were femele, 15,1% overweight, 6,6% obese, 27% abdominal obese, 6,2% showed alterations in capillary glucose and 17% hight blood presure leves. The data regarding the numb of risk factors present by each child, points that 53,4% of them didnât have none of the investigated factors. However, 24,3% of the children had at least one factor 18,8%, two, 3,2% three e 0,3% four associated factores. There were no significant differences between genders and age-groups.This research allowed us to know the risk factors frequency to DM2 in children of Fortaleza and the results reveal the necessity of immediate health promotion. The nursing can intervene by health education programs encouraging the healthy habits as so as researching the risk factors to DM2 during the nusing consultations. In this way we could reduce morbidness, avoid DM2 and raise health. / Objetivou-se investigar fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2, em uma populaÃÃo de crianÃas de escolas pÃblicas de Fortaleza. Estudo transversal realizado de marÃo a junho de 2008, com 727 crianÃas, de 6 a 11 anos, matriculadas em doze escolas pÃblicas. Utilizou-se um formulÃrio para registrar dados de identificaÃÃo e as medidas antropomÃtricas avaliadas. Os dados sofreram tripla digitaÃÃo e foram analisados conforme literatura especÃfica. Atenderam-se Ãs recomendaÃÃes das Diretrizes e Normas da Pesquisa em Seres Humanos. Foram mensurados: peso, altura, circunferÃncia da cintura, glicemia capilar e pressÃo arterial. Conforme os resultados evidenciaram 54,1% dos participantes eram do sexo feminino, 15,1% tinham sobrepeso, 6,6% obesidade, 27% obesidade central, 6,2% alteraÃÃes na glicemia capilar e 17,9% nÃveis de pressÃo arterial elevados. Os dados em relaÃÃo ao nÃmero de fatores de risco apresentados por cada crianÃa apontam que 53,4% nÃo possuÃam os fatores de risco investigados, entretanto, 24,3% tinham pelo menos um fator, 18,8% dois, 3,2% trÃs e 0,3% quatro. NÃo houve diferenÃas estatisticamente significantes entre os fatores de risco pesquisados quanto ao gÃnero e à faixa etÃria. Essa investigaÃÃo permitiu conhecer a frequÃncia dos fatores de risco para DM2 em crianÃas de Fortaleza-Cearà e os resultados apontam para a necessidade de aÃÃes de promoÃÃo da saÃde imediatas. A enfermagem pode intervir efetivamente por meio de aÃÃes de educaÃÃo em saÃde, incentivando a adoÃÃo de hÃbitos de vida mais saudÃveis, bem como desenvolvendo, durante as consultas de enfermagem, a pesquisa dos fatores de risco para DM2. Dessa forma, serà possÃvel reduzir agravos, prevenir o surgimento do DM2 e promover a saÃde.
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As desigualdades sociais na distribuição de fatores de risco para doenças não transmissíveisDuncan, Bruce Bartholow January 1991 (has links)
Embora as doenças não transmissíveis representem um problema grande e crescente no Brasil, pouco de conhece hoje sobre a distribuição de vários de seus já bem definidos fatores de risco biológico-comportamentais. Para caracterizar o grau em que as prevalências desses fatores variam, individualmente e em combinação, em função do alcance escolar, renda e classe social, foram analisados dados de um estudo transversal, domiciliar, com 1157 adultos, entre 15 e 64 anos de idade, residentes em Porto Alegre (RS), Brasil, em 1986 e 1987. Mesmo diante de um elenco rico e diverso de associações encontradas, variando em função do fator de risco e da dimensão social analisada, verificou-se que as categorias sócio-econômicas mais baixas geralmente estavam relacionadas com as maiores prevalências de fatores de risco. Em suma, os menos privilegiados da sociedade tendem a apresentar maiores prevalências dos fatores de risco biológico-comportamentais, aqui estudados, para doenças crônicas não transmissíveis, particularmente quando a categoria social é expressa em termos de alcance escolar.
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Fatores de risco para transmissão sexual do HIV em mulheres angolanasBERNARDO, Bebiana Calisto 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Para estimar a freqüência de fatores de risco para transmissão sexual do HIV em
mulheres gestantes na rede pública de saúde em Luanda, e, verificar a associação destes
com o HIV/AIDS, foi realizado um estudo caso-controle envolvendo 1092 mulheres (
273 casos e 819 controles) no período de agosto de 2007 a dezembro de 2009. O
presente estudo compõe-se de três artigos:
1. Associação entre fatores demográficos, socioeconômicos e políticos e a
transmissão sexual do HIV em mulheres gestantes. Dos fatores Demográficos:
idade, local de residência e etnia; Socioeconômicos: ocupação, renda, tipo de
moradia, abastecimento de água e energia e a posse de bens domésticos;
Políticos: ter vivenciado situações de guerra mostraram associação
estatisticamente significante com o HIV.
2. Associação entre fatores culturais e a transmissão sexual do HIV em mulheres
gestantes - Ter duas ou mais relações conjugais anteriores, ser vítima de
violência psíquica, viver em união poligâmica e tomar a iniciativa para o
relacionamento afetivo tiveram maior chance de infecção para o HIV.
3. Associação entre fatores comportamentais e a transmissão sexual do HIV em
mulheres gestantes - A sorologia do parceiro, número elevado de parceiros, falta
de uso de preservativo e relações sexuais sob efeito do álcool caracterizaram as
mulheres enquanto que para os parceiros, a idade, escolaridade, freqüentar
barbearia, uso de bebida alcoólica e tempo de relacionamento foram os aspectos
comportamentais associados com o HIV.
A associação do HIV com a idade sugere prevalência aumentada de infecção a partir de
30 anos e conseqüentemente a sub notificação em mulheres mais jovens, implicando em
políticas de saúde da mulher voltadas para esse grupo e incentivo ao teste sorológico
voluntário para HIV antes da gestação. A condição socioeconômica não mostrou
associação clara com a infecção pelo HIV sugerindo um duplo padrão, evidenciando
assim a complexidade da rede de determinantes da infecção. Barreiras culturais podem
dificultar maior abertura da sociedade para à saúde sexual e reprodutiva. Os fatores
comportamentais sugerem existência de relações assimétricas, falta de adesão ao uso do
preservativo e pouco espaço para as mulheres na negociação do sexo seguro
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Infecções por pseudonomas aeruginosa em pacientes críticos: análise dos fatores associados ao óbito com ênfase no padrão de resistência e tratamento antimicrobianoRaphaella Silva Pinheiro, Millena 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Um estudo de caso-controle retrospectivo foi realizado para investigar os fatores de risco para
óbito em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva com infecção por Pseudomonas
aeruginosa. Dos 131 pacientes investigados, 67 (51,1%) morreram até 30 dias após o
diagnóstico de infecção por esse patógeno. A duração média de internamento hospitalar antes
do diagnóstico de infecção por Pseudomonas aeruginosa foi de 28,5 ± 26,5 dias. Não foi
encontrada associação entre resistência e óbito nesse estudo (multi-resistente p=0,26; panresistente
p= 0,42), porém o acerto na terapêutica inicial foi inversamente proporcional ao
grau de resistência. Houve uma tendência a maior mortalidade nos pacientes que receberam
terapia combinada (empírica p=0,09; definitiva p= 0,08), apesar do maior acerto na
terapêutica e do menor percentual de choque séptico nesse grupo de doentes. Esse achado
pode ser justificado por parâmetros farmacodinâmicos que não foram estudados nesse
trabalho e pelo uso de aminoglicosídeos em grande escala na terapia dupla, o que é ponto
controverso nos estudos realizados sobre a eficácia dessa combinação. Análise multivariada
do nosso estudo concluiu que idade [odds ratio (OR) 1.04], presença de choque séptico (OR
15.4) e hipoalbuminemia (OR 0.32) foram fatores de risco independentes para o óbito
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Prevalência e fatores de risco para colonização pelo Staphylococcus aureus em profissionais de saúde do Hospital das Clínicas - PESILVA, Eduardo Caetano Brandão Ferreira da 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos humano que coloniza
indivíduos na população em geral. Com o objetivo de determinar a prevalência e os fatores
de risco para colonização por S. aureus em profissionais de saúde, bem como, verificar o
perfil de sensibilidade das linhagens encontradas foi realizado um estudo em 202
profissionais de saúde, das unidades de terapia intensiva, clínicas cirúrgicas e serviço de
nefrologia/hemodiálise, do Hospital das Clínicas - PE, no período de março a julho de
2007. Amostras biológicas de mãos e cavidade nasal foram semeadas em ágar sangue de
carneiro. Posteriormente, colônias suspeitas de serem S. aureus foram identificadas
usando-se a técnica de coloração de Gram, teste de catalase e prova de coagulase livre.
Foram realizados também, semeios em ágar manitol salgado a 7,5% e meio DNAse. A
suscetibilidade a mupirocina foi determinada pela técnica de difusão de disco em ágar
Mueller-Hinton (Kirby-Bauer) utilizando discos com concentração de 5μg da substância
(Oxoid Brasil®). Em relação a vancomicina e meticilina, a sensibilidade foi avaliada pelo
método de concentração inibitória mínima (E-test Probac do Brasil®). Foram
identificados 52 profissionais como portadores de S. aureus (25,7%). Desses, 3,5%
apresentaram colonização exclusiva nas mãos, 18,7% colonização exclusiva na cavidade
nasal e 3,5% dos indivíduos colonização em ambos os sítios anatômicos. Os fatores de
risco associados com colonização por S. aureus, entre profissionais de saúde foram: faixa
etária, categoria profissional, freqüência e quantidade de equipamentos de proteção
individual, utilizados. Todas as linhagens de S. aureus encontradas foram sensíveis a
mupirocina e vancomicina, e apenas três foram identificadas como resistentes a meticilina
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