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Aditivos antimicrobianos e processamento de grão na terminação bovinos de corte confinados / Antimicrobial additives and grain processing for finishing of feedlot beef cattle

Camilo, Fernando Rossi 17 February 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-03-02T20:52:11Z No. of bitstreams: 2 Tese - Fernando Rossi Camilo - 2017.pdf: 10483228 bytes, checksum: d18a7df8668d91f8363cc97be37de4e8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-03T11:40:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Fernando Rossi Camilo - 2017.pdf: 10483228 bytes, checksum: d18a7df8668d91f8363cc97be37de4e8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-03T11:40:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Fernando Rossi Camilo - 2017.pdf: 10483228 bytes, checksum: d18a7df8668d91f8363cc97be37de4e8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The experiment 1 objectives were to evaluate the isolated and combined effects of the virginiamycin (VM) and monensin sodium (MON) on performance, feed intake, feed efficiency, ruminal fermentation, and carcass characteristics of beef cattle fed with high concentrate diet, the experiment 2 had the objective evaluate ruminal parameter the bulls Nelore with use the isolated and combined effects of the virginiamycin (VM) and monensin sodium (MON) and the experiment 3 had the objective to determine the optimal moisture content for reconstituted ensiled corn grain, evaluating final moisture concentrations of 27%, 30%, 33%, and 36%. In Exp. 1, 339 crossbred bulls Nellore x Guzera; were used in a randomized complete block design with five treatments and seven replicates. The blocks were defined by initial body weight. The animals were allocated in group pens for 103d, including 28d adaptation period. Treatments were defined by levels of VM and MON (mg/kg of DM) as follows: 30MON; 15VM+30MON; 25VM+30MON; 34VM+ 30MON e 34VM. In the phase of adaptation was no statistical (P>0.05) in body weight initial, body weight final, and average daily gain. Already to dry matter intake have the statistical difference (P<0.05) to compare 30MON vs 34MON e 34VM vs 34VM+30MON, in the phase adaptation the dose association 34VM+30MON have the smaller dry matter intake. In Exp. 2, 15 Nellore bulls with ruminal cannula were used in a randomized complete block design with 5 treatments and 3 replicates. Animals were blocked by initial body weight. The animals were kept in individual pens for 35 days has received the same diet to Exp.1. The sample liquid ruminal was collected in days 0, 7, 14, 21, and 28 for evaluation pH, VFA, N-NH3, and protozoan. After this period was realized the digestibility. The values of pH, NH3-N, and VFA were no differences (P>0.05) for contrast and linear and quadratic regression, except for acetic acid concentration that was difference (P<0.05). The protozoa concentration total had effect in contrast 34VM vs 34VM+30MON (P<0.05), being that the dose 34VM provide more concentration. In the Exp.3 sixty cattle (Bos taurus) were randomized complete block design with 6 treatments and 10 replicates was used. The treatments were corn grain reconstituted with water until they reach to final moisture concentrations of 27 (HMC27%), 30 (HMC30%), 33 (HMC33%), and 36% (HMC36%) and grains were allowed to ensile for 101 days. The steam-flaker corn and dry-rolled corn also were usually with treatment. Were no statistical difference (P<0.05) in performance the cattle confined for 89 days. Already in experiment in vitro the gas production the high moisture corn. To usually the high moisture corn in diet the cattle no increased the performance. Already the processing corn were availed in vitro, high moisture result in high fermentation and gas production. / No Exp. 1, o objetivou-se avaliar os efeitos isolados e combinados de virginiamicina (VM) e monensina sódica (MON) no desempenho, consumo, eficiência alimentar e características de carcaça e composição corporal de bovinos cruzados alimentados com dieta de alto teor de concentrado, enquanto o Exp. 2 o objetivou-se avaliar os parâmetros ruminais de bovinos Nelore confinados com o uso isolado e combinado de virginiamicina (VM) e monensina sódica (MON). Um terceiro experimento (Exp. 3) foi conduzido a fim de determinar o teor de umidade ideal para umidade. No Exp. 1 foram utilizados 330 animais mestiço nelore x guzerá que foram blocados peso corporal e randomizados em baias coletivas em um delineamento de blocos casualizados, com cinco tratamentos e sete repetições. O experimento teve duração 103 dias, sendo 28 dias de adaptação. Os tratamentos foram compostos por doses de VM e MON em mg/kg de matéria seca e suas associações, sendo: 30MON; 15VM+30MON; 25VM+30MON; 34VM+30MON e 34VM. Na fase da adaptação, não foi observado diferenças (P>0,05) no peso inicial, peso final e ganho médio diário. Já para ingestão de matéria seca houve diferença (P<0,05), quando comparado 30 MON vs 34 MON e 34VM vs 34VM+30MON, na fase de adaptação a dose associada 34VM+30MON teve menor ingesta de matéria seca. No Exp. 2 foram utilizados 15 animais da raça Nelore canulados no rúmen, que foram alocados em baias individuais randomizados e blocados pelo peso corporal, com cinco tratamentos e três repetições. Os animais foram mantidos em confinamento por 35 dias recebendo a mesma dieta descrita no Exp. 1. Amostras de líquido ruminal foram coletadas nos dias 0, 7, 14, 21 e 28 para avaliar pH, AGV, nitrogênio amoniacal (N-NH3) e protozoários. Após esse período foi realizado um ensaio de digestibilidade para mensurar a utilização de nutrientes. Os valores de pH, N-NH3 e AGV não foram encontrados diferenças (P>0,05) para os contrastes e regressão linear e quadrática, exceto para a concentração de ácido acético (P<0,05). A concentração total de protozoários foi maior para 34VM quando comparada com 34VM vs 34VM + 30 MON (P<0,05). No Exp. 3, sessenta bovinos (Bos taurus) foram blocados e randomizado pelo peso corporal, com seis tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram grãos de milho seco e laminados reconstituídos com água até atingirem o teor de umidade de 27 (HMC27%), 30 (HMC30%), 33 (HMC33%), 36% (HMC36%) e em seguida foram ensilados por 101 dias previamente ao início do experimento. Milho floculado e milho laminado seco também foram utilizados como tratamento. Não foi observada diferenças no desempenho (P<0,05) dos animais confinados por 89 dias. Paralelamente foi conduzido um experimento in vitro para avaliar a produção de gás dos milhos processados. O uso de HMC na dieta de bovinos confinados não melhorou o desempenho dos animais. Já quando os milhos processados foram avaliados in vitro, maior teor de umidade resultou em maior fermentação e consequentemente maior produção de gás.
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Inclusão de óleo funcional e monensina na dieta de vacas primíparas e lactantes da raça Holandesa no verão / Inclusion of functional oil and monensin in the diet of primiparous and lactating Holstein cows in the summer

Maurício Furlan Martins 03 April 2017 (has links)
O objetivou-se com este trabalho foi avaliar a influência de óleos funcionais e monensina na dieta de vacas no verão sobre o consumo de matéria seca, parâmetros produtivos, sanguíneos, fisiológicos e hormonais, fermentação ruminal e a digestibilidade aparente total dos nutrientes. O projeto foi conduzido no Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica do Agronegócio (APTA), no setor de Bovinos de Leite, Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP. Foram utilizadas oito vacas da raça Holandesa primíparas, lactantes (68 ± 3,46 dias de lactação e 511,56 ± 65,38 pesos vivos), distribuídas em dois quadrados latinos contemporâneos, em arranjo fatorial 2x2, ou seja, dieta sem inclusão de aditivo, dieta com inclusão de óleo funcional (OF, 0,5 g/kg MS), dieta com inclusão de monensina (MO, 30 mg/kg MS) e dieta com inclusão de óleo funcional e monensina, nas mesmas quantidades já descritas. As vacas foram mantidas a temperatura média de 25,31°C ± 0,26; umidade relativa do ar de 71,24% ± 1,03 e índice de temperatura e umidade de 73,85 ± 0,14. No presente experimento não observou interação entre os tratamentos, porém os animais com OF apresentaram maior CMS e a inclusão de MO diminuiu esse parâmetro. Se tratando dos parâmetros fermentativos, a inclusão de MO aumentou a concentração de propionato e isovalérico, consecutivamente sua proporção e diminuiu a relação acético: propiônico, OF não alterou a fermentação ruminal. Os parâmetros bioquímicos apresentaram interação na quantidade de ácidos graxos não esterificados (NEFA), sendo que, a não inclusão de aditivos foi maior sua concentração do que a inclusão de ambos os aditivos. Quando se tratando da digestibilidade dos nutrientes, não houve diferença significativa para nenhuma das frações. Para aos parâmetros produtivos, a produção de leite, produção de leite corrigida para 3,5% de gordura e quantidade de gordura ocorreu interação entre os tratamentos, onde a dieta com OF na ausência de monensina aumentou esses parâmetros e quando incluído MO diminuiu. Já dieta com somente MO funcional diminuiu, os mesmos parâmetros, e a presença dos dois aditivos aumentou. A quantidade de lactose, proteína e o teor de proteína foram maiores para o tratamento incluído OF. A inclusão de MO diminuiu os teores de gordura e sólidos totais, porém esse tratamento apresentou maior eficiência produtiva. Nos parâmetros fisiológicos a quantidade de tiroxina (T4), e frequência respiratória (FR) também foi maior quando incluído OF comparado sem inclusão de aditivos. Já os demais parâmetros fisiológicos e hormonais (temperatura retal e do pelame e triiodotironina, T3) não foram afetados. O óleo funcional demonstrou eficácia em melhorar a produção de leite e consumo em animais submetidos a estresse calórico crônico sem alterar a fermentação ruminal e digestibilidade, porém aumentou a FR e o T4. Entretanto, a monensina foi capaz de alterar a fermentação sem alterar o consumo e os parâmetros fisiológicos e hormonais, também sendo mais eficiente produtivamente. / The objective of this work was to evaluate the influence of functional oils and monensin in the diet of cows submitted in the summer on dry matter intake, and how this influence affected their blood as well as their productive, physiological and hormonal parameters, ruminal fermentation and apparent digestibility of feed. The project was conducted in the Milk Cattle Sector at the Agribusiness Technological Research and Analysis Center (APTA), Institute of Animal Science, Nova Odessa, SP. Eight primiparous, lactating Holstein cows (68 ± 3.46 days of lactation and 511.56 ± 65.38 live weights) were used and distributed in two contemporary Latin squares, in a 2x2 factorial arrangement. They received four diets one without the inclusion of additives, one with functional oil (OF, 0.5 g / kg DM), one with monensin (MO, 30 mg / kg DM), and one with both functional oil and monensin with the same quantities as described. The cows were submitted to a mean temperature of 25.31°C ± 0.26 with a relative humidity of 71.24% ± 1.03 and a temperature and humidity index of 73.85 ± 0.14. In the present experiment, there was no interaction between the treatments, but the animals with + OF presented higher CMS and + MO decrease this parameter. When treating the fermentation parameters with MO, there was an increase in the amount of propionate and isovaleric, however, a decrease in the acetic: propionic ratio occurred. At the same time, only the proportion of propionate increased when treated with MO while isovaleric and acetic proportions remained the same, and the inclusion of OF did not alter the ruminal fermentation. The biochemical parameters showed interaction in the amount of non-esterified fatty acids (NEFA), and the without additives the concentration of NEFA was higher than with the inclusion of both additives. When it came to nutrient digestibility, there was no significant difference for any of the fractions. Regarding the productive parameters concerning milk production, this adjusted to 3.5% fat and the amount of fat experienced interaction between treatments of OF and MO; the diet with OF in the absence of monensin saw an increase in these productive parameters and when MO was included, a decrease occurred. The diet with only functional MO saw a decrease in the productive parameters, while this increased in the presence of both additives. The amount of lactose, protein, and protein content were higher in the treatments including OF. The inclusion of MO decreased the total fat and solid contents, but this treatment presented a higher productive efficiency. In the physiologic parameters the thyroxin (T4). The respiratory rate (RR) was also higher when including OF in comparison without additives, while the other physiological and hormonal parameters (rectal temperature, skin and triiodothyronine, T3) were not affected. Functional oil showed efficacy in improving milk production and consumption in animals submitted to chronic caloric stress without altering rumen fermentation and digestibility, but increased RF and T4. However, monensin was able to alter the fermentation without altering the consumption and the physiological and hormonal parameters, also being more efficient productively.
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Avaliação de anticorpos policlonais em bovinos adaptados ou não à dietas com alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis. / Evaluation of polyclonal antibodies in cattle adapted or not to highly fermentable carbohydrates diets.

Tarley Araujo Barros 13 December 2011 (has links)
O objetivo com o presente trabalho foi avaliar o efeito do preparado de anticorpos policlonais (PAP) contra bactérias ruminais específicas (Streptococcus bovis e Fusobacterium necrophorum) sobre o consumo de matéria seca, digestibilidade aparente total da dieta, parâmetros de fermentação ruminal e contagem ruminal de protozoários, em animais adaptados ou não a dietas com alta proporção de carboidratos fermentescíveis. Foram utilizadas 6 vacas fistuladas no rúmen em dois quadrados latinos 3x3, em arranjo fatorial de tratamentos 3x2 referentes a dois aditivos PAP pó (PAPP) e PAP líquido (PAPP), mais o grupo controle e 2 tipos de manejo de adaptação à dieta. O primeiro quadrado latino recebeu uma adaptação gradual à dieta: do D0 ao D4 100% forragem; D5 ao D9 30% de concentrado e do D10 ao D14 60% de concentrado. O segundo quadrado latino recebeu 100% de forragem do D0 ao D14. Nos dias D15 e D16, todos os animais receberam uma dieta com 80% de concentrado. Para as análises, amostras de líquido ruminal foram coletadas diariamente às 3 h após a alimentação matinal. Os dados foram analisados pelo procedimento MIXED do SAS com nível de significância de 0,05. A variável consumo de matéria seca apresentou efeito de interação entre tempo e adaptação à dieta com alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis (P<0,0001), onde o grupo adaptado apresentou consumo mais elevado em relação aos não adaptados (12,4 vs 6,6, respectivamente) do D0 ao D17. Para a variável digestibilidade da MS foi observado efeito de adaptação (P<0,0001), sendo que nos animais adaptados, a digestibilidade da MS foi superior (65,9%) à dos não adaptados (55,3%). Foi também observado efeito de aditivo (P=0,0186), onde o tratamento com PAPL apresentou maior digestibilidade da MS (63,6%), quando comparados aos tratamentos PAPP e controle (58,4% e 59,6%, respectivamente). A digestibilidade da PB apresentou efeito de interação entre proporção de carboidratos na dieta e o tipo de adaptação (P<0,0001), onde os animais adaptados apresentaram maior digestibilidade da PB (83,2%) em comparação aos não adaptados (79,3%), ambos recebendo 100% de forragem. Quando os animais adaptados receberam 60% de concentrado na dieta, este grupo apresentou menor digestibilidade da PB (69,4%), quando comparado ao grupo de animais não adaptados (83,6%). Já para a variável digestibilidade da FDN, os animais adaptados apresentaram maior digestibilidade da FDN (40,6%) em relação aos não adaptados (36,3%) (P=0,0332). Quanto ao efeito de aditivo (P=0,0248), os animais tratados com o aditivo PAPL apresentaram maior digestibilidade da FDN (44,0%), quando comparados aos tratados com PAPP (36,2%) e o grupo controle (35,4%). Quanto à digestibilidade do amido, foi observada interação entre dieta e adaptação (P=0,05), onde, na segunda semana, o grupo dos adaptados apresentou maior digestibilidade (92,8%) quando comparado ao grupo dos não adaptados (73,9%). Para a digestibilidade de carboidratos totais, foi observado efeito de adaptação (P<0,0001) e de aditivo (P=0,0312), onde o grupo dos adaptados apresentou maior digestibilidade quando comparados aos não adaptados (66,4% vs. 55,5, respectivamente), e os animais tratados com PAPL, apresentaram maior digestibilidade (63,9%) de carboidratos totais, que os tratados com PAPP (59,0%) e controle (59,9%). Ocorreu interação entre tempo e adaptação para a variável pH (P <0,0001), sendo que o grupo adaptado apresentou menor pH (6,40) quando comparado ao grupo dos não adaptados (6,77) entre o D2 e o D16. Ainda, foi verificado efeito de aditivo sobre a variavel pH ruminal (P=0,0432), onde o grupo PAPL apresentou maiores valores (6,62) quando comparado ao grupo PAPP (6,57) e ao controle (6,56). Ocorreu interação entre tempo e adaptação (P<0,0001) para a concentração AGCCt, onde os animais adaptados apresentaram valores mais elevados que o grupo dos não adaptados (100,3 vs. 77,7, respectivamente). Para a variável relação acetato:propionato (Ac:Pr), houve efeito de interação entre tempo e adaptação (P<0,0001). No D2, 5, 6 e D7, o grupo dos animais adaptados apresentou menor relação Ac:Pr quando comparados aos animais não adaptados (2,29 vs. 1,96, respectivamente). Porém, nos dias 12 a 16, houve inversão desta relação e os animais adaptados passaram a apresentar maior relação Ac:Pr (2,87) quando comparados ao grupo dos não adaptados (2,41). Não foi observado efeito de adaptação (P>0,05) bem como aditivo (P>0,05) para a variável concentração de lactato no líquido ruminal. A concentração de N-NH3 apresentou interação entre tempo e adaptação (P=0,0003), onde o grupo dos adaptados apresentou maiores valores quando comparado ao dos não adaptados (24,68 vs 15,97 mg/dL, respectivamente) entre o D1 e D15. Quanto as populações de protozoários, observou-se interação entre tempo, adaptação e aditivo para as populações de Dasytricha sp (P=0,0305) e Entodinium sp (P=0,0398), sendo observada manutenção das populações de Dasytricha sp (P=0,0188) nos animais não adaptados e decréscimo nos animais adaptados. Conseqüentemente, para a população de Entodinium sp, foi observado aumento nos animais adaptados (80,78%) e manutenção nos não adaptados (45,3%). Nos animais tratados com PAPL, a população de Dasytricha sp foi superior (38,3%) quando comparados às populações dos tratados com PAPP (31,50%) e grupo controle (34,7%), sem diferença entre estes últimos dois grupos. Quanto a população de Entodinium sp, os animais tratados com PAPL apresentaram menor porcentagem deste gênero de protozoários (58,5%) quando comparados ao grupo controle (64,0%) e ao PAPP (66,7%). A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que o preparado de anticorpos policlonais tanto na apresentação líquida como em pó não alterou o consumo de matéria seca bem como a concentração AGCCt, proporção molar de acetato, propionato e butirato, assim como a concentração ruminal de lactato e N-NH3. O preparado de anticorpos policlonais na apresentação líquida melhorou a digestibilidade da MS, FDN e carboidratos totais. Quanto ao pH ruminal, o PAP na apresentação líquida, se mostrou mais eficiente, em evitar a sua redução, quando comparado ao preparado na apresentação em pó e que o grupo controle durante o pico de fermentação. A adaptação melhorou a digestibilidade da MS, PB, EE, FDN, FDA e carboidratos totais, assim como aumentou as concentrações de AGCCt, sem que ocorresse aumento nas concentrações de lactato. / The objective with the present work was to evaluate the polyclonal antibody preparation (PAP) against specific rumen bacteria (Streptococcus bovis and Fusobacterium necrophorum) on dry matter intake, total apparent digestibility of diet, ruminal fermentation patterns and ruminal protozoa counting on adapted and non-adapted animals to highly fermentable carbohydrates diets. Six ruminally cannulated cows were used in two Latin squares 3x3, in a factorial arrangement of treatments 3x2 regarding two feed additives (PAP in powder presentation (PAPP) and PAP in liquid presentation (PAPL)) plus control group (CON) and two managements of diets adaptation. The first Latin square received a step-up diet adaptation: from D0 to D4 100% forage; D5 to D9 30% of concentrates and D10 to D14 60% of concentrates. The second Latin square received 100% forage from D0 to D14. On D15 and D16, all animals received a diet with 80% of concentrates. For analysis, rumen fluid samples were daily collected 3h after morning meal. Data were analyzed by MIXED procedure with a significance level of 0.05. The variable dry matter intake presented interaction between time and adaptation to highly fermentable carbohydrate diets (P<0.0001), where the adapted group had greater DMI compared with non-adapted animals (12.4 vs. 6.6, respectively) from D0 to D17. For DM digestibility, it was observed effect of adaptation (P<0.0001), where the adapted group had greater values (65.9%) compared with the non-adapted group (55.3%). It was also observed effect of additive for this variable (P=0.0186), where the treatment PAPL had greater DM digestibility (63.6%) compared with treatments PAPP and control (58.4% and 59.6%, respectively). Crude protein digestibility had effect of interaction between carbohydrate proportion in diet and type of adaptation (P<0.0001), where the adapted animals had greater CP digestibility (83.2%) in relation to non-adapted animals (79.3%), both receiving 100% of forage. When the adapted animals received 60% of concentrates in diet, this group had lower CP digestibility (69.3%) compared with non adapted group (83.6%). For NDF digestibility, adapted animals had greater values (40.6%) in relation to non-adapted animals (36.3%) (P=0.0332). It was also observed an additive effect (P=0.0248), where the animals in PAPL group had greater NDF digestibility (44.0%) compared with PAPP (36.2%) and control (35.4%) groups. For starch digestibility, it was observed interaction between diet and adaptation (P=0.05), where, in the second week, the adapted group had greater digestibility (92.8%) compared with non-adapted group (73.9%). For total carbohydrates digestibility, it was observed effect of adaptation (P<0.0001) and additive (P=0.0312), where the adapted group had greater values compared with non-adapted animals (66.4% vs. 55.5, respectively), and the animals in PAPL group had greater total carbohydrates digestibility (63.9%) than PAPP (59.0%) and control (59.9%) groups. It was observed an interaction between time and adaptation for ruminal pH (P <0.0001), where the adapted group had lower pH (6.40) compared with non-adapted group (6.77) between D2 and D16. Moreover, it was verified additive effect for ruminal pH (P=0.0432), where PAPL group had higher values (6.62) compared with PAPP (6.57) and control (6.56) groups. It was observed an interaction between time and adaptation (P<0.0001) for total concentration of short chain fatty acids (SCFA), where the adapted animals had greater values than non-adapted animals (100.33 vs. 77.72, respectively). For acetate:propionate ratio (Ac:Pr), there was effect of interaction between time and adaptation (P<0.0001). At D2, 5, 6 and D7, the group of adapted animals had lower Ac:Pr ratio than non-adapted group (2,29 vs. 1,96, respectively). However, at D12 to D16, there was an inversion of this relation and the adapted animals had greater Ac:Pr ratio (2.87) when compared with non-adapted animals (2.41). It was not observed effect of adaptation (P>0.05) as well as effect of additive (P>0.05) for ruminal lactate concentration. The concentration of N-NH3 showed interaction between time and adaptation (P=0.0003), where the adapted group had greater values compared with non-adapted group (24.7 vs. 16.0 mg/dL, respectively) between D1 and D15. For rumen protozoa population, it was observed an interaction between time, adaptation and additive for Dasytricha sp (P=0.0305) and Entodinium sp (P=0.0398), where the number of Dasytricha sp (P=0.0188) population was maintained in non-adapted animals and decreased in adapted animals. Consequently, for Entodinium sp population, it was observed increase in its number in adapted animals (80.8%) and maintenance of its number in non-adapted animals (45.3%). In animals treated with PAPL, the population of Dasytricha sp was greater (38.3%) when compared with the animals treated with PAPP (31.5%) and control group (34.7%), without difference between these last two groups. For Entodinium sp population, the animals treated with PAPL had lower percentage of these protozoa (58.5%) when compared with control (64.0%) and PAPP (66.7%) groups. From these results, it was possible to conclude that polyclonal antibody preparation both in liquid or powder presentation did not alter dry matter intake, total concentration of SCFA, molar proportion of acetate, propionate and butyrate as well as ruminal concentration of lactate and NH3-N. Polyclonal antibody presentation in liquid presentation improved DM, NDF and total carbohydrates digestibility. For ruminal pH, PAP in liquid presentation was more efficient in preventing its reduction, when compared with PAP in powder presentation and control group during the peak of fermentation. Adaptation to highly fermentable carbohydrate diets improved DM, CP, EE, NDF, NDA and total carbohydrates digestibility even as increased total concentration of SCFA without increase in lactate concentration.
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Avaliação de anticorpos policlonais em bovinos adaptados ou não à dietas com alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis após indução à acidose / Evaluation of polyclonal antibodies in cattle adapted or not to diets with a high proportion of readily fermentable carbohydrates after induction of acidosis

Eduardo Cuelar Orlandi Cassiano 17 December 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de um preparado de anticorpos policlonais (PAP) contra bactérias ruminais específicas, Streptococcus bovis e Fusobacterium necrophorum, em parâmetros ruminais da fermentação, em vacas canuladas, adaptadas ou não a uma dieta de alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis, após indução à acidose. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino 3X3 replicado em arranjo fatorial de tratamentos 3X2, sendo 2 aditivos alimentares (PAP na apresentação em pó - PAPP e PAP na apresentação líquida - PAPL) mais um grupo controle (CON) e dois manejos de adaptação à dieta, resultando em seis tratamentos. O primeiro quadrado latino foi submetido a um protocolo de adaptação à dieta do tipo gradual ou step-up: dos dias D0 a D4 os animais receberam 100% de forragem; do D5 ao D9, 30% de concentrados e do D10 ao D14, 60% de concentrados. O segundo quadrado latino recebeu 100% de forragem do D0 ao D14 (sem adaptação). Nos D15 e D16, todos os animais receberam dieta com 80% de concentrados. Para as análises foram coletadas amostras de líquido ruminal a cada 3 horas a partir da 0h antes da alimentação até as 36h (D15 e D16) durante o desafio com uma dieta de 80% de concentrados. Os dados foram analisados pelo procedimento Mixed do SAS com nível de significância de 0,05. Foi observada interação entre tempo e adaptação (P<0,05) para pH ruminal com diferença entre método de adaptação nas 0, 3, 6, 9, 12 e 36 horas pós alimentação, quando o grupo não adaptado teve valores maiores que o grupo adaptado, sendo que na hora 24 ocorreu o contrário. Para a concentração de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), nas horas 0, 3, 6, 9 e 36 pós alimentação o grupo adaptado obteve maiores valores comparado ao grupo não adaptado. Para proporção molar de acetato, a 0 hora o grupo sem adaptação obteve valores maiores comparado ao grupo adaptado. Já nas horas 24, 27 e 30 o grupo com adaptação que obteve maiores valores. Para a proporção molar de propionato o grupo sem adaptação teve valores mais altos em comparação ao outro grupo das 3 às 36 horas pós alimentação. Quanto à proporção acetato:propionato (Ac:Pr) às 6, 12, 24, 27, 30 e 36 horas pós alimentação, o grupo de animais adaptados teve valores mais altos que o grupo não adaptado. Na proporção molar de butirato, o grupo de animais adaptados obteve maiores valores nas horas 0, 3, 6, 9, 12, 33 e 36. Para os valores de nitrogênio amoniacal (N-NH3), às 6 horas pós alimentação, o grupo não adaptado obteve maiores valores que o grupo adaptado (26,1 vs. 19,3, respectivamente). Nas horas 9, 30, 33 e 36 ocorreu o contrário. Observou-se também interação entre tempo e aditivo (P=0,0430) para a proporção molar de butirato. Porém, quando a análise foi realizada por tempo, nenhum efeito foi observado. Para os valores relativos de protozoários mensurados (Dasytricha, Isotricha, Epidinium, Diplodinium e Entodinium) apenas o Entodinium apresentou efeito de adaptação (P<0,0236) tendo sua proporção maior no grupo adaptado. Os valores de haptoglobina também não foram influenciados nem por aditivo nem por adaptação. O preparado de anticorpos policlonais não foi tão eficaz quanto a adaptação gradual à dieta de alto concentrado para controlar alterações dos parâmetros ruminais. / The objective of this trial was to evaluate the effects of polyclonal antibodies preparation (PAP) against specific rumen bacteria Streptococcus bovis and Fusobacterium necrophorum on rumen fermentation parameters in ruminally cannulated cows adapted or not to highly fermentable carbohydrates diets (HFC) after an acidosis challenge. The experimental design was two 3X3 Latin squares in a factorial arrangement of treatments 3X2 regarding two feed additives (PAP in powder presentation - PAPP and PAP in liquid presentation - PAPL) plus control group (CON) and two managements of diets adaptation, resulting in six treatments. The first Latin square had a step-up diet adaptation: from D0 to D4 100% forage; D5 to D9 30% of concentrates and D10 to D14 60% of concentrates. The second Latin square received 100% forage from D0 to D14. On D15 and D16, all animals received a diet with 80% of concentrates. For analysis, rumen fluid was sampled at 0 and every 3 h posfeeding totaling 36 h (D15 and D16) of challenge with a diet with 80% of concentrates. Data were analyzed by MIXED procedure with a significance level of 0.05. An interaction between time and adaptation (P<0,05) was observed for ruminal pH. At 0, 3, 6, 9, 12 and 36 h postfeeding, the non-adapted group had higher values compared to the adapted group and at 24 h postfeeding, the inverse was observed. For total short-chain fatty acids concentration, at 0, 3, 6, 9 and 36 h postfeeding, the adapted group had higher values compared to non-adapted group. For molar proportion of acetate at 0h postfeeding, the non-adapted group had higher values than the adapted group, and at 24, 27 and 30h, the adapted group had greater values than the non-adapted group. For molar proportion of propionate the non-adapted group had greater values compared to the adapted group from 3 to 36h postfeeding. For acetate:propionate (Ac:Pr) ratio at 6, 12, 24, 27, 30 and 36 h postfeeding, the adapted group had greater values compared to the nonadapted group. For butyrate molar proportion at 0, 3, 6, 9, 12, 33 and 36h postfeeding the adapted group had greater values than the non-adapted group. For ammonia nitrogen (NH3- N) concentration at 6h, the non-adapted group had greater values than the adapted group (26.1 vs. 19.3, respectively), however at 9, 30, 33 and 36h postfeeding, the adapted group had higher values compared to the non-adapted group. It was also observed an interaction between time and additive (P=0.0430) for butyrate molar proportion, but when the analysis was performed by time no effect was observed. For the relative values of protozoa measured (Dasytricha, Isotricha, Epidinium, Diplodinium and Entodinium) only Entodinium presented adaptation effect (P<0.0236) with a higher proportion in the adapted group. Haptoglobin values was also not influenced (P>0.05) by additive or adaptation effect. Polyclonal antibodies preparation was not as effective as the gradual adaptation to the diet high concentrate to control changes of ruminal parameters.
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Óleo de soja e própolis na alimentação de cabras leiteiras / Soybean oil and propolis in the diets of dairy goats

Camardelli, Maíra Machado Leal 28 March 2003 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-11T13:53:59Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 189934 bytes, checksum: f9078f599e038dfae9e0367309bf1a99 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-11T13:53:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 189934 bytes, checksum: f9078f599e038dfae9e0367309bf1a99 (MD5) Previous issue date: 2003-03-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram realizados dois experimentos com o objetivo de verificar os efeitos da adição de óleo de soja (OLS), extrato etanólico de própolis (EEP) e própolis bruta moída (PBM) na alimentação de cabras leiteiras sobre o consumo e a digestibilidade de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não-fibrosos (CNF); produção e composição do leite; e alguns parâmetros de fermentação ruminal, como pH, amônia (NH 3 ), ácidos graxos voláteis (AGV) e atividade específica de produção de amônia (AEPA) pela microbiota ruminal. No primeiro experimento foram utilizadas seis cabras Alpinas fistuladas no rúmen, em seis períodos experimentais. As dietas foram compostas de 67% de silagem de milho e 33% de concentrado à base de fubá de milho e farelo de soja. Os animais foram submetidos aos tratamentos controle (CON), seguido de cinco níveis crescentes de OLS, EEP e PBM. Não houve efeito de tratamento sobre as variáveis relacionadas ao consumo, exceto pelo aumento do consumo de extrato etéreo no tratamento contendo óleo de soja. Contudo, houve tendências de diminuição da concentração de butirato nos tratamentos PBM e OLS e de redução da relação acetato:propionato nos tratamentos EEP e OLS. No segundo experimento foram utilizadas dezesseis cabras Alpinas, sendo que quatro animais estavam fistulados no rúmen. Os animais foram alocados em quatro quadrados latinos, 4x4, em um arranjo fatorial 2x2 dos tratamentos. Foram adicionados ao concentrado 0 ou 120 g de OLS e 0 ou 10 mL de EEP animal/dia. As dietas foram isoprotéicas, com 14% de PB e compostas de 67% de silagem de milho e 33% de concentrado à base de fubá de milho e farelo de soja, diferindo entre si pela ausência ou presença de OLS e EEP. O OLS reduziu os consumos de MS (%PV e g/kg PV 0,75 ), FDN e CNF; reduziu a digestibilidade da FDN, aumentou a digestibilidade da PB e do EE e o teor de nutrientes digestíveis totais (NDT); diminuiu a produção e aumentou os percentuais de gordura, proteína e sólidos totais no leite; aumentou o pH e reduziu a relação acetato:propionato no líquido ruminal. Houve interação entre OLS e EEP sobre os consumos de MS (kg/animal/dia), MO, PB, EE, FDN e CNF, em que o EEP aumentou os consumos para os animais submetidos ao tratamento sem OLS e reduziu os consumos quando o OLS estava presente na dieta. Houve, ainda, tendências de redução do percentual de acetato e da relação acetato:propionato pelo uso de EEP. / Two experiments were carried out with the objective to verify the effects of soybean oil (SBO), ethanolic extract of propolis (EEP) and grinded crude propolis (GCP) in the diets of dairy goats on intake and digestibility of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), neutral detergent fiber (NDF) and non fibrous carbohydrates (NFC); production and composition of the milk; and some ruminal parameters, such as pH, ammonia (NH 3 ), volatile fatty acids (VFA) and specific activity of ammonia production (SAAP) by the ruminal microbiota. On the first experiment six ruminal fistulated Alpine female goats were used in six experimental periods. The diets contained 67% corn silage and 33% concentrate based on corn and soybean meal. The animals were submitted to control treatment (CON), and five increasing levels of SBO, EEP and GCP. There was no treatment effect on the intake variables, except by increasing on Ethereal extract intake in the treatment containing soybean oil. However, there were trends for decrease in butyrate in the treatments with GCP and SBO and decrease in acetate:propionate ratio in the treatments with EEP and SBO. On the second experiment sixteen Alpine female goats were used, and four xanimals were fistulated in the rumen. The animals were allocated in four 4x4 Latin squares, in a factorial 2x2 design of the treatments. It was added to the concentrate 0 or 120 g of SBO and 0 or 10 mL of EEP animal/day. The diets had the same protein content, with 14% CP and contained 67% corn silage and 33% concentrate based on corn and soybean meal, differing to each other by the absence or presence of soybean oil and ethanolic extract of propolis. The SBO decreased the intakes of DM (%BW and g/kg BW 0.75 ), NDF and NFC; decreased the digestibility of NDF, increased the digestibilities of CP and EE and increased the total digestible nutrients content (TDN); decreased the production and increased the percentual contents of fat, protein and total solids in the milk; increased the pH and decreased the acetate:propionate ratio in the ruminal fluid. There was interaction between SBO and EEP on the intakes (kg/animal/day) of DM, OM, CP, EE, NDF and NFC, in which the EEP increased the intakes in the animals submitted to the treatment without SBO and decreased the intakes when the SBO was present in the diet. There was, in addition, trends for reduction of the percentual of acetate and the acetate:propionate ratio by using the EEP.
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Fontes de carboidratos, óleo de soja e monensina sódica na dieta de vacas lactantes: desempenho, digestibilidade, parâmetros ruminais e perfil de ácidos graxos do leite / Carbohydrate sources, soybean oil and monensin in the diet of lactating dairy cows: performance, digestibility, ruminal parameters and milk fatty acids profile

Eifert, Eduardo da Costa 27 February 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-13T11:18:09Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 517060 bytes, checksum: b42b6bfa52dfb781c464c1b3db30d2c2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T11:18:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 517060 bytes, checksum: b42b6bfa52dfb781c464c1b3db30d2c2 (MD5) Previous issue date: 2004-02-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Cinco experimentos foram conduzidos para avaliar as possíveis interações entre a adição de monensina sódica e óleo de soja e as possíveis interações entre diferentes fontes de carboidratos e óleo de soja na dieta de vacas lactantes sobre o consumo, parâmetros digestivos e ruminais, a produção de leite e sua composição, o perfil de ácidos graxos e o conteúdo de ácido linoléico conjugado (CLA) na gordura do leite. No primeiro trabalho, foram utilizadas quatro vacas lactantes, multíparas, fistuladas no rúmen, distribuídas em um delineamento em um quadrado latino (4x4) para avaliar os efeitos da combinação de óleo de soja e monensina sobre o consumo, a digestibilidade total e parcial dos nutrientes, os parâmetros ruminais e a síntese microbiana. Os tratamentos consistiram de um tratamento controle (CT); com a adição de monensina a 33 ppm (MN); dieta com 4% de óleo de soja (OL) e a combinação de óleo e monensina (OM). A digestibilidade total de nutrientes não foi afetada pelos tratamentos, mas a digestibilidade ruminal da FDN foi similar na presença de óleo e na presença de monensina, mas foi reduzida na combinação dos dois. O pH, a eficiência de síntese microbiana e o total de AGV do líquido ruminal foram similares entre os tratamentos. Observou-se interação para a concentração de N-NH 3 , sendo a concentração de N-NH 3 reduzida na presença de óleo. A proporção de acetato foi reduzida tanto na presença de óleo, como na presença de monensina, mas em diferentes magnitudes, assim como na combinação dos dois. O propionato aumentou com monensina e com óleo, e butirato diminuiu com óleo. A relação acetato:propionato foi reduzida tanto na presença de óleo, como na presença de monensina. A síntese de proteína microbiana foi reduzida na presença de óleo e ainda mais quando associado a monensina. Os mesmos tratamentos foram utilizados em um segundo experimento para verificar seus efeitos sobre a produção e composição do leite, sendo utilizadas 12 vacas lactantes, dispostas em três quadrados latinos (4x4). O consumo de matéria seca foi reduzido na presença de óleo (19,3 vs 17,1 kg/dia) e de monensina (18,8 vs 17,6 kg/dia), embora não tenha sido verificada interação significativa, a combinação de óleo e monensina reduziram o consumo em 20% em relação ao CT. O consumo de FDN e a síntese microbiana não foram influenciados por óleo ou por monensina, entretanto, o tratamento OM apresentou redução numérica da ordem de 23% em relação a CT para a produção de nitrogênio microbiano. As únicas interações observadas foram para o pH ruminal e produção de leite. Na ausência de óleo, monensina não alterou a produção de leite (25,8 kg/dia), diminuiu na presença de óleo (24,0 kg/dia), mas esta redução foi ainda maior na combinação óleo e monensina (23,2 kg/dia). Tanto óleo como monensina diminuíram os teores de gordura (3,41 vs 2,86% e 3,35 vs 2,92%), sua produção (0,876 vs 0,718 kg/dia e 0,834 vs 0,718 kg/dia), e a produção de proteína (0,764 vs 0,707 kg/dia e 0,746 vs 0,723 kg/dia). Em função da alteração da composição do leite, a concentração de energia no leite foi menor na presença de monensina ou na presença de óleo. A monensina aumentou em 6,5% a eficiência alimentar e a combinação de óleo e monensina, em 8,5%. No terceiro trabalho, o leite de um dos quadrados latinos acima citados foi analisado por cromatografia gasosa para avaliar o efeito dos tratamentos sobre o perfil de ácidos graxos e seu teor de CLA. Não foi verificada interação entre óleo de soja e monensina para a maioria dos ácidos graxos (AG) avaliados. A monensina não influenciou os AG de cadeia curta (AGCC), cadeia média (AGCM) ou cadeia longa (AGCL), mas a presença de óleo reduziu os AGCC (10,5 vs 6,81 g/100 g) e AGCM (52,6 vs 35,2 g/100 g) e aumentou os AGCL (34,03 vs 54,90 g/100 g). A monensina aumentou os AG insaturados, monoinsaturados e poliinsaturados em 8,1, 4,2 e 32,7%, respectivamente. O óleo apresentou maior impacto sobre estes AG, aumentando-os 41%, em média. Todos os isômeros trans-C 18:1 foram aumentados tanto pelo óleo como pela monensina (43,7 e 42,8%), exceto o trans-11 C 18:1 , que não foi influenciado pelos tratamentos. Observou-se interação para os AG trans-6-8 C18:1 e trans-10 C 18:1 , onde as concentrações destes AG foram aumentadas tanto pelo óleo como pela monensina, mas a combinação destes indicou efeito aditivo. O teor de gordura do leite correlacionou-se negativamente com a concentração de trans-10 C 18:1 (r=-0,7239; P=0,0015). Embora com diferenças numéricas (0,54 vs 0,80 g/100 g), o CLA cis-9 trans-11 C 18:2 não foi influenciado pelos tratamentos, e a atividade da ∆ 9 - desaturase foi reduzida pelo óleo. Um quarto trabalho foi realizado utilizando-se 12 vacas lactantes holandês cruzadas, em quatro quadrados latinos 3x3, avaliando-se os efeitos sobre o consumo, produção de leite e composição do leite de dietas formuladas com diferentes fontes de carboidratos no concentrado, associadas ou não à suplementação com óleo de soja. Os tratamentos consistiram de concentrados formulados com milho como fonte energética (MI), ou sua total substituição por farelo de trigo (FT) ou polpa cítrica (PC), estando associados ou não à inclusão de óleo de soja no concentrado (0 e 2,25%). O consumo de matéria seca (18,4 kg/dia) e a produção de leite (23,5 kg/dia) não diferiram entre MI, FT ou PC, mas as dietas com FT proporcionaram maior consumo de FDN e menor digestibilidade aparente total deste nutriente. As dietas com FT também apresentaram menor digestibilidade da MO, FDN e CHOT e menor teor de lactose. A síntese microbiana não foi influenciada pela fonte de carboidrato ou pelo óleo, sendo em média, de 239,4 g N/dia. Os animais das dietas contendo óleo apresentaram menor consumo de matéria seca (19,0 vs 17,8 kg/dia), menor teor de lactose (4,49 vs 4,33%) e gordura no leite (3,34 vs 3,13%), mas não diferiram na produção de leite, no teor de proteína, digestibilidade dos nutrientes e síntese microbiana. A presença de óleo proporcionou maior eficiência alimentar (1,23 vs 1,35) e aumentou a relação proteína:gordura do leite (0,94 vs 1,00). Os efeitos destes tratamentos sobre o perfil de ácidos graxos e seu teor de CLA foram avaliados em um quinto trabalho. Não foi verificada interação significativa (P>0,05) entre a presença de óleo e a fonte de carboidratos em qualquer variável avaliada, com exceção das concentrações de trans-10 C 18:1 e a proporção de trans-10 C 18:1 e trans-11 C 18:1 nos totais trans- C 18:1 do leite. A fonte de carboidrato utilizada não influenciou o perfil de ácidos graxos do leite ou o teor de CLA. A inclusão de óleo de soja aumentou a insaturação do leite em 35% e reduziu os AG saturados em 14%, principalmente sobre os AGCC (9,66 vs 7,59 g/100 g) e os AGCM (51,80 vs 40,86 g/100 g). O óleo aumentou os AGCL (32,17 vs 46,47 g/100 g), principalmente C 18:0 (13,63 vs 9,44 g/100 g), C 18:1 (20,28 vs 29,74 g/100 g) e C 18:2 (2,16 vs 2,92 g/100 g). A concentração de CLA cis-9 trans-11 C 18:2 foi aumentada em 230% (0,46 vs 1,06 g/100 g) na presença de óleo. A concentração dos AG cis e trans-C 18:1 . também foi aumentada, e trans-11 C 18:1 foi o principal isômero trans, embora trans-10 C 18:1 tenha se elevado de 0,28 para 1,11 g/100 na presença de óleo, sendo dependente da fonte de carboidrato. Os resultados indicam que a combinação de óleo e monensina atuam sobre a mesma população microbiana e a sensibilidade à ação da monensina é aumentada na presença de óleo. A redução no consumo pela menor digestibilidade ruminal da FDN não justifica, sozinha, a redução no consumo nas dietas com óleo, sugerindo que fatores metabólicos estejam associados. A combinação de óleo de soja e monensina agem de forma aditiva ao diminuir a produção de leite. O óleo de soja permite aumentar a insaturação do leite e reduzir os ácidos graxos saturados, assim como a monensina, porém em menor magnitude. Enquanto o óleo aumentou a concentração dos totais do CLA, o CLA cis-9 trans-11 C 18:2 não foi influenciado pelos tratamentos, sugerindo uma inibição da ∆ 9 -desaturase. Óleo e monensina alteram a população microbiana, fazendo com que a rota da bio- hidrogenação forme mais trans-10 C 18:1 e acumule trans-C 18:1 .no rúmen. MI, PC ou FT podem ser utilizados como principal fonte de carboidratos no concentrado de vacas lactantes, não influenciando a produção, a composição e o perfil de ácidos graxos do leite. Quando óleo está presente, aumenta-se a insaturação e o conteúdo de CLA. A utilização de PC combinada com óleo de soja permite um ambiente ruminal mais apropriado para a formação de trans-10 C 18:1 . / Five experiments were conducted to evaluate the possible interactions between monensin and soybean oil and the possible interactions between carbohydrates sources and soybean oil in diet of lactating dairy cows on intake, digestive and ruminal parameters, milk production and composition, fatty acids profile and CLA in the milk fat. In the first work, four rumen cannulated lactating dairy cows were used in a Latin Square design (4x4), to evaluate the effects of soybean oil and monensin combination in the diet on the intake, total and partial digestibility of nutrients, ruminal parameters and microbial synthesis. The treatments consisted of a control treatment (CT); monensin addition at 33 ppm (MN); soybean oil at 4% (OL) and oil and monensin combination (OM). The total digestibility of nutrients was not affected by the treatments, but the rumen digestibility of NDF was reduced in oil and monensin combination. Rumen pH, efficiency of microbial synthesis and total VFA of rumen liquor were similar among treatments. Interaction was observed for N-NH 3 concentration, being the concentration of N-NH 3 reduced in the oil and monensin treatments. Acetate proportion was reduced in the oil, monensin, and oil plus monensin treatments, but in different magnitudes. Propionate increased with monensin and with oil, and butirate decreased with oil. xiiiAcetate: propionate ratio was reduced so much in oil presence and in monensin treatments. The synthesis of microbial protein was reduced in the oil and more strongly when associated with monensin. The same treatments were used in a second work to verify their effects on milk production and milk composition, being used 12 lactating dairy cows, disposed in three Latin squares (4x4). Dry matter intake was reduced in the oil (19.3 vs 17.1 kg/day) and monensin (18.8 vs 17.6 kg/day) diets. Although without significant interaction, oil and monensin combination reduced dry matter intake (DMI) in 20% compared with CT. NDF intake and the microbial synthesis were not influenced by oil or by monensin, however, OM treatment presented numeric reduction of 23% compared with CT for microbial nitrogen production. The only observed interactions were verified with ruminal pH and milk production. Milk production was not affected by monensina when oil was not present (25.8 kg/day). Milk production decreased in the presence oil (24.0 kg/day), but this reduction was still larger in oil and monensin combination (23.2 kg/day). Both oil and monensin reduced fat percentage (3.41 vs 2.86% and 3.35 vs 2.92%), fat production (0.876 vs 0.718 kg/day and 0.834 vs 0.718 kg/day), and protein production (0.764 vs 0.707 kg/day and 0.746 vs 0.723 kg/day. Food efficiency was increased by monensin in 6.5% and in the oil plus and monensin, in 8.5%. In the third work, milk samples of one of the above mentioned Latin Squares was analyzed by gas chromatography to evaluate the effect of treatments on the fatty acids profile and CLA content. No interaction was observed between soybean oil and monensin for most fatty acids (FA) evaluated. Monensin didn't influence short chain FA (SCFA), medium chain (MCFA) or long chain (LCFA), but oil reduced SCFA (10.5 vs 6.81 g/100 g) and MCFA (52.6 vs 35.2 g/100 g) and increased LCFA (34.03 vs 54.90 g/100 g). Monensin increased unsaturated, monounsaturated and polyunsaturated FA in 8.1, 4.2 and 32.7%, respectively. The oil presented larger impact on these FA, increasing them 41%, on average. All trans-C 18:1 isomers were increased either by soybean oil or monensin (43.7 and 42.8%), except trans-11 C 18:1 that was not influenced by treatments. Interaction was observed for FA trans-6-8 C 18:1 and trans-10 C 18:1 , where the concentrations of these FA were increased so much by soybean oil and by monensin, but the combination of these indicated addictive effect. Milk fat was negatively correlated with trans-10 C 18:1 concentration (r=-0.7239; P=0.0015). Away of numeric differences (0.54 vs 0.80 g/100 g), the CLA cis-9 trans-11 C 18:2 was not influenced by treatments, and ∆ 9 -desaturase activity was reduced by oil. A fourth work was accomplished being used 12 lactating dairy cows, in three Latin Squares (4x4), xivbeing evaluate the effects on intake, milk production and milk composition of diets formulated with different carbohydrates sources in the concentrate, associated or not whit supplementation with soybean oil. The treatments consisted of concentrate formulated with corn as energy source (MI), or it total substitution for wheat bran (FT) or citrus pulp (PC), being associated or not with soybean oil inclusion in the concentrate (0 and 2.25%). Dry matter intake (18.4 kg/day) and milk production (23.5 kg/day) didn't differ among MI, FT or PC, but the diets with FT provided larger NDF intake and smaller total apparent digestibility of this nutrient. The diets with FT also presented smaller digestibility of the organic matter, NDF and CHOT and reduced milk lactose content. The microbial synthesis was not influenced by the source of carbohydrate or soybean oil, being on average, 239.4 g N/day. The animals fed diets containing oil presented smaller dry matter intake (19.0 vs 17.8 kg/day), smaller milk lactose (4.49 vs 4.33%) and milk fat content (3.34 vs 3.13%), but they didn't differ in milk production, in protein content, in nutrient digestibility and microbial synthesis. Soybean oil provided larger feed efficiency (1.23 vs 1.35) and increased protein: fat relation (0.94 vs 1,00). The effects of these treatments on fatty acids profile and CLA content were appraised in a fifth work. Significant interaction was not verified among soybean oil and carbohydrate source in any appraised variable, except for trans-10 C 18:1 concentration. CLA content and fatty acids profile were not influenced by carbohydrate source. Soybean oil increased milk unsaturation in 35% and it reduced saturated FA in 14%, mainly on SCFA (9.66 vs 7.59 g/100 g) and MCFA (51.80 vs 40.86 g/100 g). Soybean oil increased LCFA (32.17 vs 46.47 g/100 g), mainly C 18:0 (13.63 vs 9.44 g/100 g), C 18:1 (20.28 vs 29.74 g/100 g) and C 18:2 (2.16 vs 2.92 g/100 g). CLA cis-9 trans-11 C 18:2 concentrations were increased in 230% (0.46 vs 1.06 g/100 g) in soybean oil diet. FA cis and trans-C 18:1 concentrations it were also increased, and trans-11 C 18:1 was the principal isomer trans, although trans-10 C 18:1 has increase from 0.28 up to 1.11 g/100 g in the presence of oil, depending also on the carbohydrate source. These results indicate that the oil and monensin combination act upon the same microbial population and that the sensibility to the action of monensin is increased in the oil presence. The reduction in the consumption due a decreased digestibility ruminal of NDF doesn't justify, alone, the reduction in the consumption of the diets containing oil, suggesting some metabolic factors maybe associated. The combination of soybean oil and monensin act in a synergic way reducing milk production. The soybean oil caused increased milk fat unsaturation and reduced saturated fatty acids, as well as monensin, xvhowever, whit effects had smaller magnitude. Notwithstanding that, soybean oil increased the total CLA concentration, CLA cis-9 trans-11 C 18:2 was not influenced by treatments, suggesting an inhibition of ∆ 9 -desaturase. Soybean oil and monensin did alter the microbial population, probably determining that doing with that the biohydrogenation routes form more trans-10 C 18:1 and more trans-C 18:1 were accumulated in the rumen. MI, PC or FT can be used as main carbohydrate sources in concentrates for lactating dairy cows, not influencing milk production, milk composition and the fatty acids profile of milk fat. When soybean oil is present in the diet, it increases milk fat unsaturation and CLA content. PC combined with soybean oil allows a rumen ambient more appropriate for the formation of trans-11 C 18:1 .
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Efeito dos teores de fibra e da adição de monensina ou óleo funcional no desempenho e emissão de metano de bovinos Nelore em terminação / Effect of fiber contents and the addition of monensin or functional oil on the performance and methane emission of Nellore finishing cattle

Elaine Magnani 11 August 2017 (has links)
Foi avaliado o efeito do uso dos aditivos monensina (MON) ou óleo funcional (OF) e de diferentes teores de fibra insolúvel em detergente neutro proveniente da forragem (FDNf), no desempenho, emissão de metano, características de carcaça e qualidade da carne de bovinos Nelore em terminação. Para isso, foram realizados concomitantemente dois experimentos, utilizando no total setenta animais. Os experimentos 1 e 2 contaram com 30 e 60 bovinos machos Nelore não castrados, respectivamente. Sendo o peso vivo inicial 409 ± 6,36 e 407,4 ± 3,05 kg respectivamente e idade aproximada de 24 meses. A dieta era composta por feno de Brachiaria brizantha cv. Marandu, milho grão moído, farelo de soja, polpa cítrica moída, ureia, cloreto de potássio, cloreto de sódio e núcleo confinamento. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com dez animais por tratamento, sendo esquema fatorial 3x2 no experimento 2. No experimento 1, os tratamentos foram: controle (CTL), que consistiu em dieta base, sem aditivos; monensina (MON), dieta base com adição de monensina sódica (30mg.kg MS) e óleo funcional (OF), dieta base com adição de óleo funcional (500mg.kg MS). No experimento 2, os tratamentos foram: três concentrações de FDN provindo da forragem (6, 9 e 15% da MS) e dois aditivos: óleo funcional (500 mg.kg MS) ou monensina sódica (30 mg.kg MS). Os experimentos tiveram duração de 105 dias sendo 14 dias para a adaptação. As análises de variância para todas as características foram realizadas pelo procedimento MIXED do programa SAS. No experimento 1, os animais que receberam MON apresentaram maior CMS e dos nutrientes FDN, FDA e amido (kg.dia-1), comparado ao tratamento CTL. O uso de OF promoveu diminuição no CMS em quilos por dia e em porcentagem do PV e dos nutrientes, matéria orgânica, extrato etéreo, FDN, amido, proteína e carboidratos não fibrosos (kg.dia-1), comparado ao tratamento CTL. O uso dos aditivos promoveu melhora no comportamento ingestivo dos animais, sendo que os animais que receberam MON apresentaram maior tempo de ruminação (259,76 vs 185,7) e eficiência de ruminação (29,80 vs 21,48), comparado ao tratamento CTL. O uso de OF aumentou todas as variáveis de comportamento ingestivo avaliadas, comparado ao tratamento CTL (P&lt;0,01). Os animais do tratamento CTL apresentaram seleção contra as partículas longas da dieta e os animais que receberam os aditivos MON e OF seleção a favor dessas partículas. O uso de OF promoveu aumento na digestibilidade da FDN (DFDN%) comparado ao tratamento CTL, sendo essa diferença de 21%. Os animais alimentados com o aditivo MON apresentaram menor valor de pH médio diário comparado aos animais do tratamento CTL, assim, como maior tempo com pH abaixo de 5,6 em h.dia, sendo em média 72,4% maior que o tempo do tratamento CTL abaixo deste valor. O fornecimento de MON ocasionou efeito anti-protozoário, diminuindo o gênero Entodinium em 24% e o gênero Epidinium em 78%. O uso de OF, por sua vez, diminuiu em 78% o gênero Epidinium, comparado ao tratamento CTL. Os animais do tratamento CTL apresentaram maior emissão de metano (g.dia), comparado ao uso de OF, sendo 15,5% a diferença nessa emissão. O uso de ambos os aditivos não promoveu diferenças nas variáveis de desempenho produtivo comparados ao tratamento CTL. Os animais do tratamento CTL apresentaram menores pesos de fígado (P = 0,08) e do trato gastrintestinal vazio, comparado ao uso de MON, além de maior profundidade da carcaça (P = 0,06) comparado ao uso de OF. Os aditivos não diferiram do tratamento CTL quanto ao peso de carcaça quente, rendimento de carcaça e rendimento do ganho. No experimento 2, a interação entre FDNf e os aditivos foi significativa para o consumo de MS (P=0,02), sendo o maior consumo observado no tratamento com inclusão de 15% de FDNf e uso de MON. Houve efeito quadrático dos níveis de FDNf para os consumos de extrato etéreo e amido, sendo os maiores valores obtidos com inclusão de 9% de FDNf. Também houve efeito quadrático dos níveis de FDNf para consumo de carboidratos não fibrosos, sendo que os níveis com inclusão de 9% e 15% de FDNf apresentam maiores valores comparados ao tratamento com inclusão de 6% de FDNf. Assim como, efeito quadrático para os consumos de nutrientes digestíveis totais e de energia metabolizável, sendo observados maiores valores com inclusão de 15% de FDNf. O consumo de FDN (% PV), assim como consumo de FDA (kg.dia-1), apresentaram efeito linear com a inclusão dos níveis de FDNf, sendo observados maiores valores com inclusão de 15% de FDNf. A interação entre o uso dos aditivos e os níveis de FDNf foi significativa para tempo de ruminação. Assim como para eficiência de ruminação. O uso de MON apresentou menor tempo de alimentação (TAL), tempo de mastigação (TMAST) e eficiência de alimentação, comparado ao tratamento com uso de OF. O TAL e TMAST aumentaram linearmente em função do aumento nos níveis de FDNf, sem diferença (P&gt;0,10) entre os tratamentos com inclusão de 6% e 9% de FDNf. Foi observado aumento no coeficiente de digestibilidade da FDN com uso do aditivo OF comparado ao uso de MON. Os animais alimentados com MON permaneceram mais tempo consecutivo com pH entre 5,5 e 5,6 que os animais que receberam dietas com OF, assim como o tratamento com inclusão de 6% de FDNf. O uso de OF proporcionou aumento de 45% na população total de protozoários ciliados do rúmen. O tratamento com inclusão de 15% de FDNf apresentou maior número de protozoários do gênero Metadinium, entretanto, o número total de protozoários foi maior com a inclusão de 9% de FDNf. A média da emissão de metano (g.dia) do tratamento com uso de OF foi menor que a média do tratamento com uso de MON, sendo 14% essa diferença, entretanto, a emissão de metano (g.kg MS) e emissão de metano em porcentagem do consumo de energia bruta foi menor com uso de MON. O aumento na inclusão dos níveis de FDNf ocasionou efeito linear crescente na emissão de metano (g.dia) e CH4/GMD (g.kg), sendo que o aumento de 1% de FDNf na dieta, proporcionou acréscimo de 6,7% na emissão de CH4 (g.dia). O uso de MON promoveu aumento de 5% no peso vivo final e peso vivo vazio, comparado ao uso de OF, com incremento de 15% no GMD, entretanto, sem diferir na eficiência alimentar. Os animais do tratamento MON apresentaram maior espessura de gordura subcutânea, peso de carcaça quente, gordura renal, pélvica e inguinal, peso de fígado e peso do trato gastrintestinal vazio comparado aos animais que receberam OF como aditivo, entretanto, sem diferir quanto ao rendimento de carcaça e rendimento do ganho. Houve efeito linear crescente com a inclusão dos níveis de FDNf no peso do trato gastrintestinal cheio, sendo 26% maior no nível de 15% de FDNf comparado ao nível de 6% de FDNf. A carne dos animais alimentados com MON, apresentou maiores valores para as variáveis força de cisalhamento. Quanto ao perfil de ácidos graxos o uso de OF apresentou maior valor de ácidos graxos monoinsaturados e menor valor para n-3 comparado ao uso de MON. foi observado efeito linear dos níveis de FDNf para a variável suculência avaliada na análise sensorial, sendo o menor valor observado com a inclusão de 6% de FDNf, não diferindo entre os tratamentos com inclusão de 9% e 15% de FDNf. Os níveis de FDNf promoveram efeito quadrático na variável maciez, diferindo entre todos os tratamentos (P&lt;0,10), sendo o menor valor observado com a inclusão de 6% de FDNf. O uso de óleo funcional é indicado visando melhora na digestibilidade da fibra e redução nas emissões de metano, entretanto, não se mostra superior ao aditivo monensina quanto ao desempenho dos animais. Dietas com baixa inclusão de volumoso, com até 6% de fibra em detergente neutro provinda da forragem, são recomendadas para terminação de bovinos em confinamento. / The effect of monensin (MON) or functional oil (FO) and different levels of neutral detergent insoluble fiber from roughage (NDFf) on performance, methane emission, carcass characteristics and meat quality of Nellore finishing cattle were evaluated. For this, two experiments were performed concomitantly, using a total of seventy animals. Experiments 1 and 2 counted on 30 and 60 Nellore bulls, respectively. The initial body weight (BW) was 409 ± 6.36 and 407.4 ± 3.05 kg respectively, and the age was approximately 24 months. The diet was composed of Brachiaria brizantha cv. Marandu, grain corn, soybean meal, ground citrus pulp, urea, potassium chloride, sodium chloride and core confinement. The experimental design was completely randomized with ten animals per treatment, being factorial scheme 3x2 in experiment 2. In experiment 1, the treatments were: control (CTL), which consisted of a base diet, without additives; monensin (MON), base diet with addition of sodium monensin (30mg. kg DM) and functional oil (FO), base diet with addition of functional oil (500mg. kg DM). In the experiment 2, the treatments were: three concentrations of NDF from roughage (6, 9 and 15% of DM) and two additives: functional oil or monensin sodium. The experiments had duration of 105 days and 14 days for adaptation. The analyzes of variance for all the characteristics were performed by the MIXED procedure of the SAS program. In the experiment 1, the animals that received MON presented higher DMI and nutrients NDF, ADF and starch (kg.dia-1), compared to the CTL treatment. The use of FO promoted a decrease in DMI (kg.dia-1) and in percentage of live weight and nutrients, organic matter, ethereal extract, NDF, starch, protein and non-fibrous carbohydrates (kg.d-1), compared to CTL treatment. The use of additives promoted an improvement in the ingestive behavior of the animals, and the animals that received MON had a longer rumination time (259.76 vs 185.7) and efficacy of rumination (29.80 vs 21.48) compared to the treatment CTL. The use of FO increased all the ingestive behavior variables evaluated, compared to CTL treatment (P &lt;0.01). The animals of the CTL treatment were selected against the long diet particles and the animals that received the MON and FO additives in favor of these particles. The use of FO promoted an increase in the digestibility of NDF compared to the CTL treatment, being this difference of 21%. The animals fed the MON had a lower mean daily pH value compared to the CTL treatment animals, thus, as a longer time with pH below 5.6 in h / d, with a mean of 72.4% higher than the time of the CTL treatment below this value. The supply of MON caused an anti-protozoal effect, decreasing the Entodinium genus by 24% and the genus Epidinium by 78%. The use of FO, in turn, decreased the genus Epidinium by 78%, compared to the CTL treatment. The CTL treatment animals presented higher methane emission (g.d), compared to the FO, with a difference of 15.5% in this emission. The use of both additives did not promote differences in productive performance variables compared to CTL treatment. The CTL treatment animals had lower liver and empty gastrointestinal tract weights, compared to the use of MON, in addition to a greater carcass depth (P = 0.06) compared to the FO use. The additives did not differ from the CTL treatment in terms of warm carcass weight, carcass yield and gain yield. In experiment 2, the interaction between NDFf and the additives was significant for the intake of DM, with the highest intake observed in the treatment with inclusion of 15% of NDFf and use of MON. There was a quadratic effect of the levels of NDFf for the intake of ethereal extract and starch, being the highest values obtained with inclusion of 9% of NDFf. There was also a quadratic effect of NDF levels for non-fibrous carbohydrate intake, with levels with inclusion of 9% and 15% of NDF greater than the treatment with inclusion of 6% NDF. As well as, quadratic effect for total digestible nutrients and metabolizable energy intake, with higher values with inclusion of 15% of NDF. The intake of NDF as a percentage of live weight, as well as ADF intake in kilograms per day, had a linear effect with the inclusion of NDF levels, with higher values with inclusion of NDF of 15%. The interaction between the use of the additives and the levels of NDF was significant for rumination time. As well as for rumination efficiency. The use of MON showed less feeding time (FT), chewing time (CWT) and feeding efficiency, compared to treatment with FO. The FT and CWT increased linearly as a function of the increase in NDF levels, with no difference (P&gt; 0.10) between the treatments with inclusion of 6% and 9% of NDF. It was observed an increase in the digestibility coefficient of the NDF with the use of the FO compared to the use of MON. The animals feed MON remained longer consecutively with pH between 5.5 and 5.6 than the animals that received OF diets, as well as treatment with inclusion of 6% of NDFf. The use of FO provided a 45% increase in the total population of ciliate protozoa of the rumen. The treatment with inclusion of 15% of NDF showed a higher protozoa of the genus Metadinium, however, the total number of protozoa was higher with the inclusion of 9% of NDF. The average methane emission (g.d) of the treatment using FO was lower than the average of the treatment with MON, with 14% being methane emission (g.kg MS) and emission of methane as a percentage of gross energy intake was lower with MON use. The increase in the inclusion of NDF levels caused an increasing linear effect on the emission of methane (g.d) and CH4 / ADG (g.kg), and the increase of 1% of NDF in the diet provided an increase of 6.7% in the emission of CH4 (g.d). The use of MON promoted a 5% increase in final live weight and empty live weight, compared to the use of FO, with a 15% increase in ADG, however, without any difference in feed efficiency. The animals of the MON treatment presented higher subcutaneous fat thickness, warm carcass weight, renal, pelvic and inguinal fat, liver weight and empty gastrointestinal tract weight compared to the animals that received OF as an additive, however, without differing in the yield of carcass and gain yield. There was a linear effect increasing with the inclusion of NDFf levels in the weight of the full gastrointestinal tract, being 26% higher at the 15% level of NDFf compared to the level of 6% NDFf. The meat of the animals fed with MON showed higher values for the shear force variables. As for the fatty acid profile, the treatment with FO had a higher value of monounsaturated fatty acids and a lower value for n-3 compared to the use of MON. a linear effect of NDF levels was observed for the succulence variable evaluated in the sensory analysis, the lowest value being observed with the inclusion of 6% NDF, not differing between treatments with inclusion of 9% and 15% NDF. The levels of NDFf promoted quadratic effect in the soft variable, differing among all the treatments, being the lowest value observed with the inclusion of 6% of NDFf. The use of functional oil is indicated in order to improve the digestibility of the fiber and reduction in methane emissions, however, it is not superior to the monensin additive as to the performance of the animals. Diets with low inclusion of roughage, with up to 6% neutral detergent fiber derived from roughage, are recommended for feedlot cattle.
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Efeitos de diferentes níveis de concentrado, tipos de carboidratos não fibrosos e digestibilidade da fibra sobre o ecossistema ruminal / Effects of different concentrate levels, types of non-fiber carbohydrates and fiber digestibility on the rumen ecosystem

Souza, Johnny Maciel de 29 June 2015 (has links)
Objetivou-se com o presente estudo caracterizar as mudanças na população bacteriana ruminal, ocasionadas pelo aumento de concentrado na dieta, utilização de diferentes fontes de CNF e volumosos com diferentes digestibilidades da fibra. Para tanto, foram coletadas amostras de líquido ruminal, para posterior quantificação relativa de bactérias ruminais, oriundas de quatro projetos de pesquisa conduzidos no Laboratório de Pesquisa em Gado de Corte, pela FMVZ/USP - Pirassununga-SP. Em todos os experimentos, foram utilizados animais da raça Nelore, castrados e canulados no rúmen, em delineamento experimental de quadrado latino. Foi realizada uma quantificação relativa através da técnica de qPCR de três bactérias celulolíticas (Fibrobacter succinogenes, Ruminococcus albus e Ruminococcus flavefaciens), duas amilolíticas (Streptococcus bovis e Ruminobacter amylophilus), e uma consumidora de lactato (Megasphaera elsdenii), para determinação do efeito da dieta sobre a população de microrganismos ruminais. No Experimento 1, as dietas experimentais foram formuladas com dois níveis de concentrado: 60% ou 80%, sendo que o volumoso utilizado foi silagem de cana-de-açúcar (variedade IACSP 93-3046). Dentro de cada nível de inclusão de concentrado, foram utilizados três fontes de CNF: milho floculado a vapor (MFV), polpa cítrica peletizada (PCP), ou milho moído (MM). MFV e PCP foram incluídas na dieta em substituição parcial de 70% do MM. No Experimento 2, as dietas experimentais foram formuladas com 60% de concentrado, sendo que o volumoso utilizado foi a cana-de-açúcar fresca ou ensilada, com alta ou baixa digestibilidade da fibra (DFDN). No Experimento 3, as dietas experimentais foram formuladas com dois níveis de concentrado: 60% ou 80%, sendo que o volumoso utilizado foi a cana-de-açúcar fresca, com alta ou baixa DFDN. No Experimento 1, o aumento de concentrado resultou em queda da população de F. succinogenes (P<0,01) e S. bovis (P<0,01), e aumentou R. flavefaciens (P=0,05). A substituição parcial do MM por PCP resultou em aumento de S. bovis (P=0,01) e redução de R. flavefaciens (P<0,01). Já a substituição do MM por MFV reduziu R. albus (P<0,01). Houve uma interação Dieta*CNF apenas para a M. elsdenii (P=0,02), onde o MFV aumentou M. elsdenii apenas na dieta com 80% de concentrado. No Experimento 2, o fornecimento de cana fresca resultou em um aumento da população de S. bovis (P<0,01), e M. elsdenii (P=0,06). Houve interação entre DFDN e modo de conservação da cana sobre a população de F. succinogenes (P=0,01), onde a cana de alta DFDN aumentou a população de F. succinogenes apenas com o fornecimento de cana fresca. No Experimento 3, o aumento de concentrado resultou em queda de S. bovis (P<0,01), e aumento de R. amylophilus (P=0,07). Houve interação entre DFDN e nível de concentrado para a F. succinogenes (P=0,06) e R. albus (P<0,01), onde a cana de alta DFDN aumentou a população destes microrganismos apenas na dieta com 60% de concentrado. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o desempenho animal pode ser explicado pela modulação da população de microrganismos ruminais por meio da composição da dieta. / The aim of this study was to characterize the population change of cellulolytic and amylolytic rumen bacteria, caused by the increase of concentrate, and by the use of different sources of NFC in diets with sugarcane silage. Samples of rumen contents were collected for subsequent analysis of the relative quantification of rumen microorganisms, from four research projects conducted at the Research Laboratory in Beef Cattle at FMVZ / USP - Pirassununga-SP. In all experiments, Nellore beef cattle, castrated, and ruminal cannulated, were used in a Latin square design. Three cellulolytic bacteria (Fibrobacter succinogenes, Ruminococcus albus and Ruminococcus flavefaciens); two amylolytic (Streptococcus bovis and Ruminobacter amylophilus); and a lactate fermenting microorganism (Megasphaera elsdenii), were quantified by the technique of qPCR, to determine the effect of diet on the population of rumen microorganisms. Experiment 1, the experimental diets were formulated with two levels of concentrate: 60% or 80%, and the roughage used was sugarcane silage (IACSP 93-3046). Within each level of concentrate inclusion, three different sources of NFC were used: steam flaked corn (SFC), pelleted citrus pulp (PCP), or ground corn (GC). SFC and PCP were included in the diet in partial replacement of 70% of GC. Experiment 2, the experimental diets were formulated with 60% of concentrate level, and two sugarcane genotypes divergent for stalk NDFD, with high or low NDFD, either freshly cut or as silage. Experiment 3, the experimental diets were formulated with two levels of concentrate: 60% or 80%, and the roughage used was fresh sugarcane, with high or low NDFD. In the Experiment 1, increasing concentrate in the diet decreased the population of F. succinogenes (P<0.01) and S. bovis (P<0.01), and increased R. flavefaciens population (P=0.05). The partial replacement of GC by PCP increased S. bovis population (P=0.01) and decreased R. flavefaciens population (P<0.01). The replacement of GC by SFC decreased the population of R. albus (P<0.01). There was a significant Diet*NFC interaction only for M. elsdenii (P=0.02), where SFC increased the relative population only at the 80% concentrate diet. Experiment 2, Diets with fresh sugarcane increased the population of S. bovis (P <0.01), and M. elsdenii (P=0.06). There was a significant interaction between NDFD and conservation mode of sugarcane for F. succinogenes (P = 0.01), where sugarcane with high NDFD increased F. succinogenes population only when sugarcane was offered as freshly cut. In Experiment 3, the increase concentrate in the diet decreased S. bovis population (P<0.01), and increased R. amylophilus (P=0.07). There was a significant interaction between NDFD and concentrate level for F. succinogenes (P=0.06) and R. albus (P<0.01), where sugarcane with high NDFD increased the population of these microorganisms only at the 60% concentrate diet. The animal performance can be explained by modulation of the population of the rumen microorganisms through diet composition.
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Desempenho produtivo, digestão e metabolismo de vacas leiteiras alimentadas com diferentes concentrações de quitosana nas dietas / Productive performance, digestion and metabolism in dairy cows fed with different concentrations of chitosan in diets

Mingoti, Rodolfo Daniel 03 September 2013 (has links)
O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes concentrações de quitosana nas dietas de vacas em lactação sobre o consumo, digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, concentrações de parâmetros sanguíneos, perfil de ácidos graxos na gordura do leite, e os balanços de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, multíparas, pesando em média 610 kg, agrupado em 4 quadrados latinos 4x4 contemporâneos e balanceados, possuindo respectivamente 60, 81, 102, 123 dias em lactação ao início de cada período experimental nos quais foram oferecidos as seguintes dietas: 1) Controle; 2) Quitosana 50; 3) Quitosana 100 e 4) Quitosana 150 compostas, respectivamente, com a inclusão de 0, 50, 100 e 150 mg/kg de peso corporal de quitosana. Foi utilizada dieta com a proporção volumoso:concentrado de 50:50. A suplementação com quitosana foi fracionada em duas porções de mesmo peso, colocada sobre o concentrado imediatamente antes do primeiro e do segundo fornecimento das rações. Diariamente foram realizadas pesagens das quantidades dos volumosos e concentrados fornecidos e das sobras de cada animal, para estimativa do consumo. As amostras de sobras e silagem foram coletadas do 15&#176; ao 21&#176; dias de cada período experimental, armazenadas em sacos plásticos em freezer à -20&#176;C, e posteriormente submetidas a análises químico-bromatológicas dos principais nutrientes. Na determinação da digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes a quantidade total de fezes excretada foi estimada pela concentração de fibra em detergente ácido indigestível (FDAi). As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16&#176; dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. Amostras de urina foram no 16&#176; dia de cada período experimental, quatro horas após a alimentação matinal, durante micção estimulada por massagem na vulva. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. Não houve efeito para as variáveis de consumo da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite. Foi observado efeito linear para as variáveis ureia e nitrogênio ureico no soro; excreção de N-Fecal (% Nitrogênio Total). No entanto, houve efeito linear decrescente (P<0,05) para as variáveis excreção de N-Fecal (g/dia) e concentrações dos ácidos graxos de cadeia curta (<C16), sendo encontradas menores concentrações de AG em dietas que houveram inclusão de quitosana, porém, as concentrações de ácidos graxos de cadeia longa (>C16) foram inversamente correlacionadas, a qual, observou maior concentração para as dietas em que houveram inclusão do aditivo. Houve efeito quadrático das dietas experimentais sobre a digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e fibra em detergente neutro; eficiência de utilização de Energia e Nitrogênio; excreção de N-Leite (% Nitrogênio Total). Da mesma forma, observou-se efeito quadrático das dietas experimentais sobre a concentração total dos ácidos graxos de cadeia com 18 carbonos (C18), a qual foi observado maior concentração de AG quando incluído 100mg/kg PV de quitosana. O mesmo efeito ocorreu para o total de AG insaturados (C18 insaturado), dado em que se verifica numericamente maior concentração para a dieta com 100 mg/kg PV de quitosana. A utilização de quitosana como aditivo modulador da fermentação ruminal em rações de vacas leiteiras no terço médio de lactação, tendo como volumoso a silagem de milho, não alterou o consumo de alimentos e o desempenho, no entanto, houve melhora na digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, assim como também na eficiência de utilização de nitrogênio. / This study was carried to evaluate the effect of different levels of chitosan in feeding of dairy cows in lactation on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, microbial protein synthesis, productive performance, fatty acids profile of milk fat, concentrations of blood parameters, balance of energy and nitrogen. Sixteen Holstein cows, multiparous, weighing an average 610 kg, was allocated in four latin squares balanced 4x4, having respectively 60, 81, 102, 123 days in milk at the start of each experimental period, in which were offered the following diets: 1) Control (CT), 2) 50 Chitosan (Q50) 3) Chitosan 100 (Q100 and 4) Chitosan 150 (Q150) respectively composed with the inclusion of 0, 50, 100 and 150 mg / kg body weight of chitosan. The diets consisted of corn silage and concentrate in ratio 50:50. Supplementation with chitosan was fractionated into two portions of equal weight and put above the concentrate immediately before the first and second feeding. Daily, weight measurements were carried of amount of forage and concentrates provided and remnant from the diets from each animal to estimate the intake. Samples of silage, remnant from diets and feces were collected the 15th to the 18th day of each experimental period, stored in plastic bags in a freezer at -20&#176;C, and later undergoing analyzes chemical bromatologic of major nutrients. The digestibility was determined using of an internal indicator (FDAi). The samples of ruminal liquid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The milk production and dry matter intake were measured daily during the whole experimental period. The samples used for analysis of milk composition were collected in the 16th day of each experimental period, derived to the two daily milkings. Spot urine samples were obtained on the 16th day of each experimental period, four hours after the morning feeding during urination stimulated by massage at the vulva. Blood samples were collected in tubes vacuolized by venipuncture and / or coccygeal artery. There was no effect for the variables of intake of dry matter and nutrients, fermentation and microbial protein synthesis ruminal, milk production and composition. Linear effect was observed for the variables urea excretion N-fecal (% Total Nitrogen). However, there was negative linear effect (P <0.05) for the variables of excretion N-Fecal (g / day) concentrations of short chain fatty acids (<C16) and observed lower concentrations of FA in diets that there was adding chitosan, however, concentrations of long chain fatty acids (> C16) were inversely correlated, in which noted higher concentrations was at the diets there was wherein inclusion of the additive. There was quadratic effect of experimental diets on digestibility of dry matter, organic matter, crude protein and neutral detergent fiber; utilization efficiency Energy and Nitrogen; excretion of NMilk (% Total Nitrogen). Similarly, we observed a quadratic effect of experimental diets on the total concentration of chain fatty acids with 18 carbons (C18), which was a higher concentration when included AG 100 mg / kg BW of chitosan. The same effect was seen for the total fatty acids, unsaturated (C18 unsaturated), where there was numerically, greater concentration in the diet with 100 mg / kg BW of chitosan. The use of chitosan as an additive modulator ruminal fermentation in feed of lactating cows in mid lactation, feeding with corn silage, did not showed change at food intake, however, showed improvement in apparent digestibility of dry matter and nutrients as well as, in the use of nitrogen efficiency.
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Aditivos orgânicos para bovinos confinados com dietas de alto concentrado / Organic additives for cattle fed high concentrate diets

Sene, Guilherme Acácio de 21 August 2017 (has links)
As restrições impostas a utilização de antibióticos como aditivos alimentares para bovinos têm estimulado a busca por tecnologias alternativas. Nesse sentido, foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes aditivos alimentares orgânicos e antibióticos sobre o desempenho, metabolismo ruminal, características de carcaça e qualidade da carne de bovinos Nelore confinados recebendo dietas com alta proporção de concentrado. As dietas continham 85% de concentrado e 15% de volumoso e os aditivos correspondentes aos tratamentos, sendo eles: 1) Aditivo orgânico (Fator P®) (A0), 2) Aditivo orgânico + Monensina sódica (AO+M), 3) Aditivo orgânico + enzimas amilolíticas (AO+E), 4) Monensina sódica + Virginiamicia (M+V). No experimento 1, 45 tourinhos da raça Nelore com 24 meses de idade e peso médio inicial de 373±32 kg, foram alojados em 4 baias coletivas equipadas com portões eletrônicos, para controle individual da alimentação, em um delineamento em blocos casualizados (peso inicial). Durante o confinamento foram analisadas as características de desempenho e de carcaça por ultrassonografia. Após 88 dias de confinamento os animais foram abatidos e analisadas características de carcaça, qualidade da carne e teste sensorial de aceitação pelo consumidor. No experimento 2 foram utilizados 8 novilhos da raça Nelore, com cânulas ruminais em um delineamento em quadrado latino 4 x 4 duplicado, com quatro tratamentos e 4 períodos de 21 dias, sendo realizadas análises de degradabilidade, pH ruminal e ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). As características de desempenho, bem como as variáveis de degradabilidade ruminal não foram influenciadas pelos diferentes aditivos. O tratamento M+V apresentou maior pH ruminal (P&lt;0,05), enquanto os tratamentos AO+M e AO+E apresentaram maiores concentrações de ácido acético e do total de AGCC (P&lt;0,05). Maiores concentrações de ácido butírico foram encontrados nos tratamentos AO e AO+M (P&lt;0,05). Os tratamentos não influenciaram o peso de carcaça quente, rendimento de carcaça, área de olho de lombo, pH da carcaça 24h após o abate, cor e lipídios totais. O tratamento M+V apresentou maior EGSU enquanto o tratamento AO+E apresentou menor EGPU (P&lt;0,05) em relação aos demais. O tratamento AO apresentou menor perda por cocção em relação aos demais (P&lt;0,05), sendo observado maiores escores de suculência para os tratamentos AO, AO+M e AO+E (P&lt;0,05) e maiores escores de textura e qualidade global para os tratamentos AO e AO+M (P&lt;0,05). O uso de aditivos orgânicos pode ser uma alternativa ao uso dos antibióticos tradicionais na terminação de bovinos confinados com dietas com alta proporção de concentrado, sem alterar os níveis produtivos, sugerindo possível melhora na aceitação pelo consumidor. / The restrictions applied for the use of antibiotics with feed additives for cattle have stimulated the search for alternative technologies. In this sense, two experiments were conducted to evaluate the effect of different organic food additives and antibiotics on performance, ruminal metabolism, carcass characteristics and meat quality of feedlot Nellore cattle fed high concentrate diet. The diets contained 85% of concentrate and 15% of corn silage and additives corresponding to each treatment: 1) Organic additive (AO), 2) Organic additive + Monensin sodium (AO+M), 3) Organic additive + amylolytic enzymes (AO+E), 4) Monensin sodium + Virginiamycin (M+V). In the experiment 1, 45 Nellore steers with 24 months of age and initial body weight of 373 ± 32 kg were allotted in four collective pens equipped with electronic gates for individual control of feeding in a randomized complete block design. During the feedlot, animal performance and carcass characteristics were analyzed by ultrasonography. After 88 days of feedlot, the steers were slaughtered and carcass characteristics, meat quality and sensorial acceptance test by the consumer were analyzed. In the experiment 2, eight Nellore steers with ruminal cannulas were used in a 4 x 4 duplicate Latin square design, with four treatments and four periods of 21 days. Degradability, ruminal pH and short chain fatty acids (AGCC) were evaluated. The different additives did not influence the performance characteristics, as well as, the ruminal degradability variables. The M+V treatment had higher ruminal pH (P&lt;0.05), whereas AO+M and AO+E treatments had higher concentrations of acetic acid and total AGCC (P&lt;0.05). Higher concentrations of butyric acid were found in AO and AO + M treatments (P&lt;0.05). The treatments did not influence hot carcass weight, carcass yield, ribeye area, carcass pH 24h after slaughter, color nor total lipids. The M+V treatment showed higher EGSU while the AO + E treatment presented lower EGPU (P &lt;0.05) when compared with others. The AO treatment presented lower cooking loss (P&lt;0.05), with higher succulence scores for AO, AO+M and AO+E treatments (P&lt;0.05), and higher texture and quality scores for AO and AO+M treatments (P&lt;0.05). The use of organic additives can be an alternative to the use of traditional antibiotics in finishing cattle fed high concentrate diets without affecting the production levels, suggesting possible improvement in consumer acceptance.

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