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A estrutura lógica do reconhecimento na Ciência da Lógica de HegelCosta, Danilo Vaz Curado Ribeiro de Menezes January 2012 (has links)
Die Tradierung von Studien über Hegel hat in den letzten Jahrzehnten sehr an Bedeutung gewonnen, und zwar sowohl was die zahlenmäβige Zunahme der Hegel gewidmeten Werke angeht, als auch im Hinblick auf den modus operandi der Theamtisierung und Präzisierung der Probleme und Reflexionen, die sich aus seinem Werk ergeben. In diesem Kontext der Renaissance der hegelschen Philosophie erscheint das Problem der Anerkennung als eines der wichtigsten der Hegelforschung. Freilich sind im Rahmen dieses neuen Interesses an der Anerkennung die Arbeiten selten, die darauf abzielen, das Thema Anerkennung von seiner logischen Wurzel her aufzugreifen. Die vorliegende Forschungsarbeit hat es sich zur Aufgabe gesetzt, die Rekonstruktion der logischen Struktur der Anerkennung herauszuarbeiten, wobei sie ihre Stufen anhand der Wissenschaft der Logik ausdrücken wird. Die vorliegende These von hermeneutisch-bibliografischem Charakter ist darauf angelegt, dieses Ziel zu erreichen, was sie in einer in 05 (funf) Kapitel aufgeteilten Struktur unternimmt. Die Aufgabe des ersten Kapitels ist es, den Forschungsstand über die Anerkennung in der zeitgenössischen Philosophie herauszuarbeiten. Das zweite Kapitel konstituiert die erste Schicht der Anerkennung und zeigt, wie die Logik als transitiver Nenner arbeitet. Das dritte Kapitel etabliert die zweite Schicht der logischen Struktur der Anerkennung und rekonstruiert die Konditionen der subjektiven Interaktion, die Andersheit als würde sie durch zwei ihr eigene Modi ausgedrückt: durch Beziehung und durch Verhältnis. Das vierte Kapitel stellt die dritte logische Schicht der Anerkennung vor durch die Präzisierung der Subjektivität und die Arten der Relation der Subjektivität, ausgehend von ihren semantisch-pragmatischen meta-Niveaus des Universellen, Partikulären und Singulären. In einer zweiten Argumentation stellt das viertel Kapitel dar, wie die Subjektivität in ihrer theoretischen Dimension als Wissen und in ihrer praktischen Dimension als Wollen zu verstehen ist. Das fünfte Kapitel schlieβlich stellt dar, wie die drei logischen Metaebenen der Erkenntnis, die sich aus dem Kennen und Anerkennen ergeben, im historischen Prozess erkennbar werden durch das Mittel der Phänomenologie des Geistes in seinem 4. Kapitel. Das fünfte Kapitel will auch zeigen, daβ es möglich ist, eine logische Struktur zu rekonstruieren, ohne die Fakten der Theorie zu unterwerfen. Wir erwarten deshalb als Schlussfolgerung, daβ angesichts der logischen Erklärung und Rekonstruktion der Schichten der Transitivität, des relationalen Andersseins und der Subjektivität in Bezug auf die Einheit des Subjekts zwischen dem theoretischen und praktischen Ich, die die Anerkennung betreffende logische Struktur sich zeigen wird. / A tradição de estudos hegelianos assumiu nos últimos decênios uma grande importância, tanto em referência a ampliação numérica dos trabalhos dedicados ao hegelianismo como em relação ao modus operandi de tematização e explicitação dos problemas e reflexões que lhe são oriundos. Dentro deste contexto de Renaissance da filosofia hegeliana, o problema do reconhecimento emerge como de importância capital na Hegel-Forschung. Todavia, a par deste novo interesse sobre o reconhecimento são raros os trabalhos que se propõem a enfrentar o tema reconhecimento desde a sua matiz lógica. O presente trabalho de pesquisa se propõe estabelecer a reconstrução da estrutura lógica do reconhecimento, exprimindo os seus níveis a partir da Wissenschaft der Logik. A presente tese de caráter hermenêutico bibliográfico se configura para a consecução de tal objetivo, dividindo internamente o trabalho em comento em 05 (cinco) capítulos. O primeiro capítulo se destina a situar o estado da arte nas pesquisas sobre o reconhecimento na filosofia contemporânea. O segundo capítulo constitui o primeiro nível do reconhecimento e apresenta a lógica operando como um denominador transitivo. O terceiro capítulo estabelece o segundo nível da estrutura lógica do reconhecimento e reconstitui as condições de interação subjetiva, a alteridade (Andersheit) como se explicitando por dois modos próprios: por referência (Beziehung) e por relação (Verhältnis). O quarto capítulo apresenta o terceiro estágio lógico do reconhecimento pela explicitação da subjetividade e os modos de relação da subjetividade a partir de seus metaníveis semântico-pragmáticos do: universal, particular e singular. Num segundo momento, o quarto capítulo expõe como a subjetividade se compreende enquanto dimensão teórica: como conhecer, e em sua dimensão prática como querer. Por fim, o quinto capítulo, expõe como os três metaníveis lógicos do reconhecimento, os quais seguem do conhecer (Kennen) ao reconhecer (Anerkennen), se fazem explicitar no processo histórico pelo recurso a Fenomenologia do Espírito em seu capítulo IV. O quinto capítulo objetiva ainda demonstrar que é possível reconstruir uma estrutura lógica sem subordinar os fatos à teoria. Espera-se por tanto, a título de conclusão, que mediante a explicitação e reconstrução lógica dos níveis da transitividade, da alteridade relacional, e da subjetividade enquanto unidade no sujeito entre o eu teórico e prático, se faça exprimir a estrutura lógica subjacente ao reconhecimento. / During the last decades, the tradition of studies of Hegel has assumed great importance, as much referring to the amount of work dedicated to his philosophy as to the mode of operation of focusing and explaining the problems and reflections raised by him. In this context of the revival of Hegel’s philosophy, the problem of recognition emerges as of capital importance in the research about Hegel. However, in the context of this new interest about recognition, studies that go about pursuing the theme of recognition until its logical matrix are rare. The present study aims at establishing a reconstruction of the logical structure of recognition, expressing its levels starting from the Wissenschaft der Logik. The present theses of hermeneutic-bibliographic character is conceived to reach this aim, internally dividing the work in 05 (five) chapters. The first chapter aims at showing the state of research in the studies of recognition in contemporary philosophy. The second constitutes the first level of recognition and presents logic working as transitive denominator. The third chapter establishes the second level of the logical structure of recognition and reconstitutes the conditions of subjective interaction, the otherness (Andersheit) as being made explicit by two proper modes: by reference (Beziehung) and relationship (Verhältnis). The fourth chapter presents the third logical stage of recognition by making explicit the subjectivity and the mode of relationship of subjectivity starting from its semantic-pragmatic metalevels: the universal, the particular and the singular. In a second moment, the fourth chapter exposes how subjectivity is to be understood in its theoretic dimension as knowledge, and in its practical dimension as wish. Lastly, the fifth chapter shows how the three logical metalevels of recognition, which proceed from knowledge (Kennen) to recognition (Anerkennen), are made explicit in the historical process by the tool of the Phenomenology of Spirit in its fourth chapter. The fifth chapter also aims at showing that it is possible to reconstruct a logical structure without subordinating fact to theory. It is hoped, however, in terms of a conclusion, that in the face of a logical attempt at making explicit and reconstructing the levels of transitivity, of relational otherness and the subjectivity in terms of unity of subject between the theoretical and the practical I, the logical structure subjacent to recognition can be made to express itself.
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Consciência-de-si e reconhecimento na Fenomenologia do Espírito e suas implicações na Filosofia do DireitoSoares, Josemar Sidinei January 2009 (has links)
Este trabalho pretende demonstrar a importância e o papel da consciência de si no desenvolvimento da Filosofia do Direito, de forma que se possa estabelecer uma relação entre esta obra e a Fenomenologia do Espírito. Na Fenomenologia, a consciência de si apresenta-se como a consciência prática, que vive situações atemporais da existência humana, como o desejo, o reconhecimento, e a luta por independência, isto é, situações que não são particulares de algum momento histórico, mas a todos eles. Sendo assim, estas experiências repercutem no trabalho racional do indivíduo, que na Filosofia do Direito, como pessoa, sujeito, e membro da comunidade, realiza, conforme sua vontade livre, a Idéia de Liberdade. Neste sentido, o objetivo é comprovar como estas experiências da consciência de si podem influenciar as dimensões políticas e jurídicas, tendo como ponto de partida que o §142 da Filosofia do Direito apresenta o conceito de Eticidade como fundamentado na consciência de si. Ademais, para se reforçar a relação entre as duas obras, será apresentada também a seção da Fenomenologia também intitulada como Eticidade, que naquele caso, apresenta-se como o desenvolvimento do mundo grego, de forma que se possa conhecer a relação e as diferenças entre os dois modelos éticos. / This work aims to demonstrate the importance and role of self-consciousness in the development of Philosophy of Right, so that it can establish a relation between this work and the Phenomenology of Spirit. In the Phenomenology, the selfconsciousness appears as a practice conscious, living no time situations of human existence, as desire, recognition, and the struggle for independence, that is, situations that are not particular of some historical moment, but all of them. Thus, these experiences reflect in the rational work of the individual, who in the Philosophy of Right, as a person, subject, and community member, holds as its free will, the idea of freedom. In this sense, the objective is to show how these experiences of the selfconsciousness can influence the political and legal dimensions, taking as a starting point that § 142 of Philosophy of Right introduced the concept of "ethical life" as based on selfconsciousness. Furthermore, to strengthen the relationship between the two works, will also be apresented the section of the Phenomenology also named as "ethical life", in which case, it appears as the development of the Greek world, so it can be knew the relationship and differences between the two ethical models.
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Ente necessário e razão : estudo sobre a noção de Deus em dois textos "pré-críticos" e na Crítica da razão puraSaltiél, Eduardo Ruttke von January 2017 (has links)
Nesta tese, estudamos o desenvolvimento da noção de Deus dentro da obra de Immanuel Kant. Com esse intuito, oferecemos a análise de três textos publicados pelo filósofo. Em nosso primeiro capítulo, voltamos nossa atenção para um texto publicado em 1755, sua tese de habilitação Nova Dilucidatio. Examinamos, aqui, como Kant tratava dos princípios de contradição e de razão suficiente, e como apresentava uma nova prova para a demonstração da existência de Deus no contexto de discussão desses princípios. Examinamos também como os princípios metafísicos de Sucessão e de Coexistência, apresentados pela Nova Dilucidatio, se relacionam com a prova da existência de Deus, bem como com os princípios de razão e contradição. Em nosso segundo capítulo, examinamos a obra O Único Argumento Possível para uma Demonstração da Existência de Deus, de 1762. Em um primeiro momento, analisamos a prova a priori fornecida aqui por Kant, assim como examinamos qual noção de Deus resulta dessa argumentação. Em um segundo momento, buscamos apresentar a argumentação a posteriori oferecido por O Único Argumento para demonstrar a existência de Deus. Nossa intenção é mostrar como o discurso “pré-crítico” de Kant articulava metafísica e investigação científica. Em nosso último capítulo, analisamos como a discussão sobre a existência de Deus ocorre em passagens da Crítica da Razão Pura, de 1781. Para tanto, analisamos as críticas de Kant à argumentação cosmológica, assim como dedicamos particular atenção à seção “Do ideal transcendental”, onde Kant retoma a discussão de sua prova a priori pré-crítica. Oferecemos, ao longo dessa análise, hipóteses interpretativas sobre os motivos da mudança da posição do filósofo com respeito à existência de Deus, e argumentamos que elas se deixam melhor entender se levarmos em consideração também a Quarta Antinomia da Crítica da Razão Pura. / In the present thesis, we study the development of the notion of God in the work of Immanuel Kant. Accordingly, we offer an analysis of three texts published by the philosopher. In our first chapter, we turn our attention to a work appeared in 1755, his habilitation thesis Nova Dilucidatio. We examine here how Kant treated the principles of contradiction and sufficient reason, and how he presented a new proof for the demonstration of the existence of God in the context of the discussion of these principles. We examine also how the metaphysical principles of Succession and Coexistence, presented in Nova Dilucidatio, relate to the proof of God’s existence, just like to the principles of contradiction and sufficient reason. In our second chapter, we examine the text The Only Possible Argument for a Demonstration of the Existence of God, from 1762. Firstly, we analyze the a priori proof here offered by Kant and we examine what notion of God results from such argumentation. Secondly, we present the a posteriori argumentation offered by The Only Possible Argument to support God’s existence. Our aim is to show how such pre-critical discourse articulated metaphysics and scientific investigation. In our third chapter, we analyze how the discussion about the existence of God takes place in passages from the Critique of Pure Reason, from 1781. Accordingly, we analyze Kant’s criticisms of the cosmological argumentation, and we dedicate close attention to the section “On the transcendental ideal”; here, Kant retakes the discussion of his pre-critical a priori proof. We offer, throughout this analysis, interpretative hypothesis about the reasons of the philosopher’s change of mind in relation to the existence of God, and we argue that they are better understood if we consider the Fourth Antinomy of the Critique of Pure Reason as well.
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Wolff e o jovem Kant : os princípios de contradição e de razão e a prova da existência de DeusSaltiél, Eduardo Ruttke von January 2012 (has links)
No presente trabalho, nos propomos a investigar a relação entre os princípios da filosofia primeira de Christian Wolff, a saber, os princípios de contradição e de razão suficiente, com as teses apresentadas por Immanuel Kant em sua Nova Dilucidatio. Para tanto, nosso primeiro capítulo aborda brevemente as concepções de filosofia e de método adotadas por Wolff. Particularmente importante, nesse sentido, foi a análise dos textos wolffianos Discursus praeliminaris de philosophia in genere e sua chamada Lógica Latina. Nosso segundo capítulo é dedicado ao tratamento fornecido por Wolff do princípio de contradição; a fim de analisarmos esse aspecto da filosofia wolffiana, além do exame de seus tratados de ontologia, foi mais uma vez útil considerarmos o que a Lógica Latina sustenta a respeito da relação entre a contradição e a falsidade. Em nosso terceiro capítulo, voltamos nossa atenção para a discussão wolffiana do princípio de razão suficiente; aqui, buscamos reconstruir o argumento de Wolff, bem como apontamos algumas fraquezas de sua argumentação. Também procuramos expor o sentido da “suficiência” do princípio de razão mediante a consideração de algumas noções que ocorrem em trechos posteriores da Ontologia. Em nosso último capítulo, examinamos como a Nova Dilucidatio de Kant discute os princípios da filosofia primeira de Wolff. Constatamos aqui que Kant rejeita pressupostos da ontologia wolffiana, e propõe as rationes veritatis e exsistentiae. Finalmente, discutimos brevemente em que consiste a prova para a existência de Deus apresentada na Proposição VII do texto kantiano, bem como o sentido de sua conformidade com as razões de verdade e de existência introduzidas pela Nova Dilucidatio. / In the present study, we propose ourselves to investigate the relation between Christian Wolff’s principles of philosophy, namely, the principles of contradiction and sufficient reason, with the theses presented by Immanuel Kant in his Nova Dilucidatio. Accordingly, our first chapter briefly treats the conceptions of philosophy and method adopted by Wolff. Particurlarly important, in this sense, was the analysis of the Wolffian texts Discursus praeliminaris de philosophia in genere and his so-called Latin Logic. Our second chapter is dedicated to the treatment rendered by Wolff of the principle of contradiction; in order to analyze this aspect of the Wolffian philosophy, it was once again useful to consider what the Latin Logic holds about the relation between contradiction and falsity. In our third chapter, we turned our attention to the Wolffian discussion of the principle of sufficient reason; here, we tried to reconstruct Wolff’s argument, just as we pointed out some weakness of his argumentation. We have also tried to expose the meaning of “sufficiency” of the principle of reason by means of a consideration of some notions which occur in later passages of the Ontologia. In our last chapter, we examined how Kant’s Nova Dilucidatio discusses Wolff’s principles of first philosophy. Here we found that Kant rejects some presuppositions of Wolffian ontology, and proposes rationes veritates and exsistentiae instead. Finally, we briefly discussed the proof to the existence of God presented in the Proposition VII of the Kantian text, just as the sense of its conformity with the reasons of truth and of existence introduced by Nova Dilucidatio.
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Sobre Lukács a partir de sua interpretação n A Destruição da RazãoCarneiro, Rogério de Oliveira 27 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-02-27 / In the Destruction of Reason, from 1953, Georg Lukács plays several thinkers as philosophics
idealizers of german way to Hitler. This work has as purpose to show such reading as a
mistake. Another moment, through a deviation about the Hungarian author s trajectory, shows
also that there is a transformation in the writing style after his convertion on the communist
party in 1918, wich emphasires mainly after the thirties, in it s soviet period. On the other
hand, shows also that during Lukács last years there is an effort to revise mistakes of the past / Em A Destruição da Razão, de 1953, Georg Lukács interpreta diversos pensadores como
idealizadores filosóficos do caminho alemão até Hitler. Este trabalho tem por objetivo mostrar
tal leitura como um equívoco. Noutro momento, através de uma digressão sobre a trajetória
do autor húngaro, mostra também que há uma transformação no estilo da escrita após sua
conversão ao partido comunista em 1918, que se acentua principalmente após os anos 30, em
seu período soviético. Por outro lado, mostra também que nos últimos anos de vida de Lukács
há um esforço para corrigir os erros do passado
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Consciência-de-si e reconhecimento na Fenomenologia do Espírito e suas implicações na Filosofia do DireitoSoares, Josemar Sidinei January 2009 (has links)
Este trabalho pretende demonstrar a importância e o papel da consciência de si no desenvolvimento da Filosofia do Direito, de forma que se possa estabelecer uma relação entre esta obra e a Fenomenologia do Espírito. Na Fenomenologia, a consciência de si apresenta-se como a consciência prática, que vive situações atemporais da existência humana, como o desejo, o reconhecimento, e a luta por independência, isto é, situações que não são particulares de algum momento histórico, mas a todos eles. Sendo assim, estas experiências repercutem no trabalho racional do indivíduo, que na Filosofia do Direito, como pessoa, sujeito, e membro da comunidade, realiza, conforme sua vontade livre, a Idéia de Liberdade. Neste sentido, o objetivo é comprovar como estas experiências da consciência de si podem influenciar as dimensões políticas e jurídicas, tendo como ponto de partida que o §142 da Filosofia do Direito apresenta o conceito de Eticidade como fundamentado na consciência de si. Ademais, para se reforçar a relação entre as duas obras, será apresentada também a seção da Fenomenologia também intitulada como Eticidade, que naquele caso, apresenta-se como o desenvolvimento do mundo grego, de forma que se possa conhecer a relação e as diferenças entre os dois modelos éticos. / This work aims to demonstrate the importance and role of self-consciousness in the development of Philosophy of Right, so that it can establish a relation between this work and the Phenomenology of Spirit. In the Phenomenology, the selfconsciousness appears as a practice conscious, living no time situations of human existence, as desire, recognition, and the struggle for independence, that is, situations that are not particular of some historical moment, but all of them. Thus, these experiences reflect in the rational work of the individual, who in the Philosophy of Right, as a person, subject, and community member, holds as its free will, the idea of freedom. In this sense, the objective is to show how these experiences of the selfconsciousness can influence the political and legal dimensions, taking as a starting point that § 142 of Philosophy of Right introduced the concept of "ethical life" as based on selfconsciousness. Furthermore, to strengthen the relationship between the two works, will also be apresented the section of the Phenomenology also named as "ethical life", in which case, it appears as the development of the Greek world, so it can be knew the relationship and differences between the two ethical models.
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O território do conceito : lógica e estrutura conceitual na filosofia crítica de KantFonseca, Renato Duarte January 2010 (has links)
A concepção kantiana da lógica é marcada pela distinção entre dois níveis de reflexão: à lógica geral concernem as regras que governam o pensamento como tal, em abstração da origem e do conteúdo de nossos conceitos e juízos, e atendo-se exclusivamente às formas de suas relações recíprocas; à lógica transcendental, por sua vez, concernem as condições sob as quais seria possível uma cognição de objetos independentemente da experiência. Não obstante, a despeito de seus escopos distintos, os princípios da lógica geral e da lógica transcendental devem, por óbvio, ser mutuamente compatíveis. A pre-sente tese parte desse truísmo para investigar qual concepção da estrutura da representa-ção conceitual é capaz de satisfazê-lo. Em outras palavras, ela pretende elucidar que tipo de caracterização das dimensões próprias a qualquer conceito – sua extensão e seu conteúdo – pode adequar-se a uma imagem coerente do projeto de Kant, que abranja sua compreensão da forma lógica do juízo e seu tratamento da possibilidade de juízos sinté-ticos a priori. O primeiro capítulo examina a visão kantiana das funções lógicas do juí-zo como funções de subordinação extensional de conceitos e, com base nisso, reconstrói a questão transcendental da possibilidade dos juízos sintéticos a priori nos seguintes termos: como é possível justificar a necessária subordinação da extensão de um conceito à de outro, quando este não está entre as notas que perfazem o conteúdo daquele? Com vistas à clarificação desse problema e de sua pretendida solução, o segundo capítulo consiste na análise crítica de diferentes modelos interpretativos da concepção kantiana de extensão conceitual: o modelo ôntico, segundo o qual a extensão de um conceito é o conjunto de suas instâncias efetivas; o modelo nocional, segundo o qual a extensão de um conceito equivale ao complexo de seus inferiores por subordinação lógica; o modelo híbrido, que interpreta a extensão conceitual como um amálgama das duas dimensões previamente circunscritas, ou então atribui a Kant duas concepções distintas de extensão conceitual, cada qual correspondendo a uma daquelas dimensões. Esses três modelos interpretativos são rejeitados à luz dos compromissos teóricos das lógicas geral e trans-cendental, especialmente considerada a condição subjacente de sua consistência mútua. O terceiro capítulo articula um modelo alternativo da extensão conceitual que vai ao encontro dessa condição, de acordo com o qual a extensão de um conceito é seu campo de aplicação possível. Levando em conta a distinção crítica entre possibilidade lógica e possibilidade real, e explorando algumas metáforas da Crítica da Razão Pura e da Crí-tica do Juízo, a tese desenvolve esse modelo e mostra suas consequências para a com-preensão da concepção kantiana de conteúdo conceitual, particularmente em relação à doutrina do esquematismo. / Kant‟s conception of logic is marked by the distinction between two levels of reflection: general logic concerns the rules governing thought as such, in abstraction of the origin and content of our concepts and judgments, and attaining exclusively to the forms of their reciprocal relations; transcendental logic, in its turn, concerns the conditions under which it could be possible a cognition of objects independently of experience. Neverthe-less, in spite of their different scopes, the principles of general and transcendental logic must obviously be mutually compatible. The present thesis starts from this truism and sets to enquire what conception of the structure of conceptual representation is capable of satisfying it. In other words, it intends to elucidate what sort of characterization of those dimensions proper to any concept – its extension and its content – could fit a co-herent image of Kant‟s project, comprehending his construal of the logical form of judgment as well as his account of the possibility of synthetic a priori judgments. The first chapter examines Kant‟s view of the logical functions of judgment as functions of extensional subordination of concepts and, on that basis, reconstructs the transcendental question of the possibility of synthetic a priori judgments in the following terms: how is it possible to justify the necessary subordination of one concept‟s extension to anoth-er‟s, when the later concept is not among the marks which comprise the content of the former? Aiming at a clarification of this problem and its purported solution, the second chapter consists of a critical analysis of different interpretative models of Kant‟s con-ception of conceptual extension: the ontic model, according to which the extension of a concept is the set of its actual instances; the notional model, according to which the extension of a concept amounts to the complex of its inferior concepts, i. e. those logi-cally subordinated to it; the hybrid model, which interprets conceptual extension as an amalgam of the two dimensions previously circumscribed, or else ascribes to Kant two distinct conceptions of conceptual extension, each corresponding to one of those dimen-sions. These three interpretative models are rejected in the light of the theoretical com-mitments of general and transcendental logic, especially considering the underlying condition of their mutual consistency. The third chapter articulates an alternative model of conceptual extension that meets this condition, according to which the extension of a concept is its field of possible application. Taking account of the critical distinction be-tween logical and real possibility, and exploring some metaphors found in the Critique of Pure Reason and the Critique of the Power of Judgment, the thesis elaborates this model and shows its consequences to the understanding to Kant‟s conception of concep-tual content, particularly in relation to the doctrine of schematism.
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Ente necessário e razão : estudo sobre a noção de Deus em dois textos "pré-críticos" e na Crítica da razão puraSaltiél, Eduardo Ruttke von January 2017 (has links)
Nesta tese, estudamos o desenvolvimento da noção de Deus dentro da obra de Immanuel Kant. Com esse intuito, oferecemos a análise de três textos publicados pelo filósofo. Em nosso primeiro capítulo, voltamos nossa atenção para um texto publicado em 1755, sua tese de habilitação Nova Dilucidatio. Examinamos, aqui, como Kant tratava dos princípios de contradição e de razão suficiente, e como apresentava uma nova prova para a demonstração da existência de Deus no contexto de discussão desses princípios. Examinamos também como os princípios metafísicos de Sucessão e de Coexistência, apresentados pela Nova Dilucidatio, se relacionam com a prova da existência de Deus, bem como com os princípios de razão e contradição. Em nosso segundo capítulo, examinamos a obra O Único Argumento Possível para uma Demonstração da Existência de Deus, de 1762. Em um primeiro momento, analisamos a prova a priori fornecida aqui por Kant, assim como examinamos qual noção de Deus resulta dessa argumentação. Em um segundo momento, buscamos apresentar a argumentação a posteriori oferecido por O Único Argumento para demonstrar a existência de Deus. Nossa intenção é mostrar como o discurso “pré-crítico” de Kant articulava metafísica e investigação científica. Em nosso último capítulo, analisamos como a discussão sobre a existência de Deus ocorre em passagens da Crítica da Razão Pura, de 1781. Para tanto, analisamos as críticas de Kant à argumentação cosmológica, assim como dedicamos particular atenção à seção “Do ideal transcendental”, onde Kant retoma a discussão de sua prova a priori pré-crítica. Oferecemos, ao longo dessa análise, hipóteses interpretativas sobre os motivos da mudança da posição do filósofo com respeito à existência de Deus, e argumentamos que elas se deixam melhor entender se levarmos em consideração também a Quarta Antinomia da Crítica da Razão Pura. / In the present thesis, we study the development of the notion of God in the work of Immanuel Kant. Accordingly, we offer an analysis of three texts published by the philosopher. In our first chapter, we turn our attention to a work appeared in 1755, his habilitation thesis Nova Dilucidatio. We examine here how Kant treated the principles of contradiction and sufficient reason, and how he presented a new proof for the demonstration of the existence of God in the context of the discussion of these principles. We examine also how the metaphysical principles of Succession and Coexistence, presented in Nova Dilucidatio, relate to the proof of God’s existence, just like to the principles of contradiction and sufficient reason. In our second chapter, we examine the text The Only Possible Argument for a Demonstration of the Existence of God, from 1762. Firstly, we analyze the a priori proof here offered by Kant and we examine what notion of God results from such argumentation. Secondly, we present the a posteriori argumentation offered by The Only Possible Argument to support God’s existence. Our aim is to show how such pre-critical discourse articulated metaphysics and scientific investigation. In our third chapter, we analyze how the discussion about the existence of God takes place in passages from the Critique of Pure Reason, from 1781. Accordingly, we analyze Kant’s criticisms of the cosmological argumentation, and we dedicate close attention to the section “On the transcendental ideal”; here, Kant retakes the discussion of his pre-critical a priori proof. We offer, throughout this analysis, interpretative hypothesis about the reasons of the philosopher’s change of mind in relation to the existence of God, and we argue that they are better understood if we consider the Fourth Antinomy of the Critique of Pure Reason as well.
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A estrutura lógica do reconhecimento na Ciência da Lógica de HegelCosta, Danilo Vaz Curado Ribeiro de Menezes January 2012 (has links)
Die Tradierung von Studien über Hegel hat in den letzten Jahrzehnten sehr an Bedeutung gewonnen, und zwar sowohl was die zahlenmäβige Zunahme der Hegel gewidmeten Werke angeht, als auch im Hinblick auf den modus operandi der Theamtisierung und Präzisierung der Probleme und Reflexionen, die sich aus seinem Werk ergeben. In diesem Kontext der Renaissance der hegelschen Philosophie erscheint das Problem der Anerkennung als eines der wichtigsten der Hegelforschung. Freilich sind im Rahmen dieses neuen Interesses an der Anerkennung die Arbeiten selten, die darauf abzielen, das Thema Anerkennung von seiner logischen Wurzel her aufzugreifen. Die vorliegende Forschungsarbeit hat es sich zur Aufgabe gesetzt, die Rekonstruktion der logischen Struktur der Anerkennung herauszuarbeiten, wobei sie ihre Stufen anhand der Wissenschaft der Logik ausdrücken wird. Die vorliegende These von hermeneutisch-bibliografischem Charakter ist darauf angelegt, dieses Ziel zu erreichen, was sie in einer in 05 (funf) Kapitel aufgeteilten Struktur unternimmt. Die Aufgabe des ersten Kapitels ist es, den Forschungsstand über die Anerkennung in der zeitgenössischen Philosophie herauszuarbeiten. Das zweite Kapitel konstituiert die erste Schicht der Anerkennung und zeigt, wie die Logik als transitiver Nenner arbeitet. Das dritte Kapitel etabliert die zweite Schicht der logischen Struktur der Anerkennung und rekonstruiert die Konditionen der subjektiven Interaktion, die Andersheit als würde sie durch zwei ihr eigene Modi ausgedrückt: durch Beziehung und durch Verhältnis. Das vierte Kapitel stellt die dritte logische Schicht der Anerkennung vor durch die Präzisierung der Subjektivität und die Arten der Relation der Subjektivität, ausgehend von ihren semantisch-pragmatischen meta-Niveaus des Universellen, Partikulären und Singulären. In einer zweiten Argumentation stellt das viertel Kapitel dar, wie die Subjektivität in ihrer theoretischen Dimension als Wissen und in ihrer praktischen Dimension als Wollen zu verstehen ist. Das fünfte Kapitel schlieβlich stellt dar, wie die drei logischen Metaebenen der Erkenntnis, die sich aus dem Kennen und Anerkennen ergeben, im historischen Prozess erkennbar werden durch das Mittel der Phänomenologie des Geistes in seinem 4. Kapitel. Das fünfte Kapitel will auch zeigen, daβ es möglich ist, eine logische Struktur zu rekonstruieren, ohne die Fakten der Theorie zu unterwerfen. Wir erwarten deshalb als Schlussfolgerung, daβ angesichts der logischen Erklärung und Rekonstruktion der Schichten der Transitivität, des relationalen Andersseins und der Subjektivität in Bezug auf die Einheit des Subjekts zwischen dem theoretischen und praktischen Ich, die die Anerkennung betreffende logische Struktur sich zeigen wird. / A tradição de estudos hegelianos assumiu nos últimos decênios uma grande importância, tanto em referência a ampliação numérica dos trabalhos dedicados ao hegelianismo como em relação ao modus operandi de tematização e explicitação dos problemas e reflexões que lhe são oriundos. Dentro deste contexto de Renaissance da filosofia hegeliana, o problema do reconhecimento emerge como de importância capital na Hegel-Forschung. Todavia, a par deste novo interesse sobre o reconhecimento são raros os trabalhos que se propõem a enfrentar o tema reconhecimento desde a sua matiz lógica. O presente trabalho de pesquisa se propõe estabelecer a reconstrução da estrutura lógica do reconhecimento, exprimindo os seus níveis a partir da Wissenschaft der Logik. A presente tese de caráter hermenêutico bibliográfico se configura para a consecução de tal objetivo, dividindo internamente o trabalho em comento em 05 (cinco) capítulos. O primeiro capítulo se destina a situar o estado da arte nas pesquisas sobre o reconhecimento na filosofia contemporânea. O segundo capítulo constitui o primeiro nível do reconhecimento e apresenta a lógica operando como um denominador transitivo. O terceiro capítulo estabelece o segundo nível da estrutura lógica do reconhecimento e reconstitui as condições de interação subjetiva, a alteridade (Andersheit) como se explicitando por dois modos próprios: por referência (Beziehung) e por relação (Verhältnis). O quarto capítulo apresenta o terceiro estágio lógico do reconhecimento pela explicitação da subjetividade e os modos de relação da subjetividade a partir de seus metaníveis semântico-pragmáticos do: universal, particular e singular. Num segundo momento, o quarto capítulo expõe como a subjetividade se compreende enquanto dimensão teórica: como conhecer, e em sua dimensão prática como querer. Por fim, o quinto capítulo, expõe como os três metaníveis lógicos do reconhecimento, os quais seguem do conhecer (Kennen) ao reconhecer (Anerkennen), se fazem explicitar no processo histórico pelo recurso a Fenomenologia do Espírito em seu capítulo IV. O quinto capítulo objetiva ainda demonstrar que é possível reconstruir uma estrutura lógica sem subordinar os fatos à teoria. Espera-se por tanto, a título de conclusão, que mediante a explicitação e reconstrução lógica dos níveis da transitividade, da alteridade relacional, e da subjetividade enquanto unidade no sujeito entre o eu teórico e prático, se faça exprimir a estrutura lógica subjacente ao reconhecimento. / During the last decades, the tradition of studies of Hegel has assumed great importance, as much referring to the amount of work dedicated to his philosophy as to the mode of operation of focusing and explaining the problems and reflections raised by him. In this context of the revival of Hegel’s philosophy, the problem of recognition emerges as of capital importance in the research about Hegel. However, in the context of this new interest about recognition, studies that go about pursuing the theme of recognition until its logical matrix are rare. The present study aims at establishing a reconstruction of the logical structure of recognition, expressing its levels starting from the Wissenschaft der Logik. The present theses of hermeneutic-bibliographic character is conceived to reach this aim, internally dividing the work in 05 (five) chapters. The first chapter aims at showing the state of research in the studies of recognition in contemporary philosophy. The second constitutes the first level of recognition and presents logic working as transitive denominator. The third chapter establishes the second level of the logical structure of recognition and reconstitutes the conditions of subjective interaction, the otherness (Andersheit) as being made explicit by two proper modes: by reference (Beziehung) and relationship (Verhältnis). The fourth chapter presents the third logical stage of recognition by making explicit the subjectivity and the mode of relationship of subjectivity starting from its semantic-pragmatic metalevels: the universal, the particular and the singular. In a second moment, the fourth chapter exposes how subjectivity is to be understood in its theoretic dimension as knowledge, and in its practical dimension as wish. Lastly, the fifth chapter shows how the three logical metalevels of recognition, which proceed from knowledge (Kennen) to recognition (Anerkennen), are made explicit in the historical process by the tool of the Phenomenology of Spirit in its fourth chapter. The fifth chapter also aims at showing that it is possible to reconstruct a logical structure without subordinating fact to theory. It is hoped, however, in terms of a conclusion, that in the face of a logical attempt at making explicit and reconstructing the levels of transitivity, of relational otherness and the subjectivity in terms of unity of subject between the theoretical and the practical I, the logical structure subjacent to recognition can be made to express itself.
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Wolff e o jovem Kant : os princípios de contradição e de razão e a prova da existência de DeusSaltiél, Eduardo Ruttke von January 2012 (has links)
No presente trabalho, nos propomos a investigar a relação entre os princípios da filosofia primeira de Christian Wolff, a saber, os princípios de contradição e de razão suficiente, com as teses apresentadas por Immanuel Kant em sua Nova Dilucidatio. Para tanto, nosso primeiro capítulo aborda brevemente as concepções de filosofia e de método adotadas por Wolff. Particularmente importante, nesse sentido, foi a análise dos textos wolffianos Discursus praeliminaris de philosophia in genere e sua chamada Lógica Latina. Nosso segundo capítulo é dedicado ao tratamento fornecido por Wolff do princípio de contradição; a fim de analisarmos esse aspecto da filosofia wolffiana, além do exame de seus tratados de ontologia, foi mais uma vez útil considerarmos o que a Lógica Latina sustenta a respeito da relação entre a contradição e a falsidade. Em nosso terceiro capítulo, voltamos nossa atenção para a discussão wolffiana do princípio de razão suficiente; aqui, buscamos reconstruir o argumento de Wolff, bem como apontamos algumas fraquezas de sua argumentação. Também procuramos expor o sentido da “suficiência” do princípio de razão mediante a consideração de algumas noções que ocorrem em trechos posteriores da Ontologia. Em nosso último capítulo, examinamos como a Nova Dilucidatio de Kant discute os princípios da filosofia primeira de Wolff. Constatamos aqui que Kant rejeita pressupostos da ontologia wolffiana, e propõe as rationes veritatis e exsistentiae. Finalmente, discutimos brevemente em que consiste a prova para a existência de Deus apresentada na Proposição VII do texto kantiano, bem como o sentido de sua conformidade com as razões de verdade e de existência introduzidas pela Nova Dilucidatio. / In the present study, we propose ourselves to investigate the relation between Christian Wolff’s principles of philosophy, namely, the principles of contradiction and sufficient reason, with the theses presented by Immanuel Kant in his Nova Dilucidatio. Accordingly, our first chapter briefly treats the conceptions of philosophy and method adopted by Wolff. Particurlarly important, in this sense, was the analysis of the Wolffian texts Discursus praeliminaris de philosophia in genere and his so-called Latin Logic. Our second chapter is dedicated to the treatment rendered by Wolff of the principle of contradiction; in order to analyze this aspect of the Wolffian philosophy, it was once again useful to consider what the Latin Logic holds about the relation between contradiction and falsity. In our third chapter, we turned our attention to the Wolffian discussion of the principle of sufficient reason; here, we tried to reconstruct Wolff’s argument, just as we pointed out some weakness of his argumentation. We have also tried to expose the meaning of “sufficiency” of the principle of reason by means of a consideration of some notions which occur in later passages of the Ontologia. In our last chapter, we examined how Kant’s Nova Dilucidatio discusses Wolff’s principles of first philosophy. Here we found that Kant rejects some presuppositions of Wolffian ontology, and proposes rationes veritates and exsistentiae instead. Finally, we briefly discussed the proof to the existence of God presented in the Proposition VII of the Kantian text, just as the sense of its conformity with the reasons of truth and of existence introduced by Nova Dilucidatio.
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