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Consumo alimentar entre crianças de dois a cinco anos de idade: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), 2006Alves, Mabel Nilson 13 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-13 / A alimentação adequada, principalmente para as crianças, é condição fundamental para o pleno crescimento e desenvolvimento. Quando a criança não recebe energia e
proteínas em quantidade suficiente para o seu metabolismo fisiológico, devido à falta de aporte ou problema na utilização do que lhe é ofertado, ela desenvolve um quadro de desnutrição. A desnutrição infantil está associada com menor altura do adulto, menor escolaridade e produtividade e capital humano reduzidos. Por outro lado, o excesso de calorias da dieta ocasiona prejuízos na saúde de crianças, constituindo um
dos fatores associados ao sobrepeso e obesidade e pode desencadear comorbidades como hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e diabetes melitus tipo 2, com repercussões na vida adulta. Diante disso, quaisquer inadequações da dieta devem ser corrigidas no tempo e sob orientação corretos, pois os hábitos alimentares de um indivíduo são formados desde os primeiros anos de vida. A tendência das preferências alimentares das crianças na idade pré-escolar conduz ao consumo de alimentos com quantidade elevada de carboidrato, açúcar, gordura e sal, e baixo consumo de alimentos como frutas e vegetais, se comparados às quantidades recomendadas. Apesar da importância de avaliar o consumo alimentar de crianças, existem poucos
estudos de base populacional no país que possuem essa abordagem. No relatório da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher PNDS, 2006 são apresentados resultados sobre a alimentação de crianças menores de dois anos de idade. No entanto, o consumo alimentar das crianças de dois a cinco anos de idade ainda não foi publicado. Dessa forma, o objetivo deste projeto é descrever o consumo
alimentar de crianças de dois a cinco anos de idade avaliadas na PNDS, realizada em 2006. O consumo alimentar foi medido por meio de um Questionário de Frequência Alimentar e as frequências de consumo serão classificadas como consumo não regular, quando for de zero a três vezes por semana e consumo regular, quando for de quatro a sete vezes por semana. Alguns dos alimentos consumidos serão classificados em marcadores de alimentação saudável (feijão, verdura de folhas, legumes, frutas e suco natural) quando consumidos regularmente, ou em marcadores de alimentação não saudável quando consumidos regularmente (frituras, doces, biscoitos ou bolachas, salgadinhos em pacote, refrigerantes e sucos artificiais). O programa utilizado para a entrada de dados foi o CSPro (Census and Survey Processing System) software desenvolvido pelo Bureau do Censo Norte-Americano.
Posteriormente, os dados serão transferidos e analisados no programa Stata versão 11.0.
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\"Pode os limiares da variabilidade da freqüência cardíaca identificar os limiares metabólicos?\" / CAN HEART RATE VARIBILITY IDENTIFY THE METABOLIC THRESHOLDS?César Cavinato Cal Abad 16 March 2006 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a possibilidade de identificação dos dois limiares metabólicos pelo comportamento da VFC. Para isso, 22 voluntários do gênero masculino [74,5 + 7,99kg, 177,0 + 8cm, 23,86 + 1,69 (índice de massa corporal) e 9,10 % de gordura], habituados à prática do ciclismo, realizaram teste ergométrico em bicicleta estacionária com carga inicial de 120W e incrementos de 30W a cada 3min, até a exaustão. Durante todo o teste foram feitos os registros da freqüência cardíaca (FC) e de sua variabilidade (VFC) e ao final de cada carga foram coletados 25µL de sangue para análise da concentração sangüínea de lactato. Aplicou-se um modelo matemático que ajustou a curva da VFC em três retas e o primeiro e segundo limiar de VFC foram identificados nas intersecções entre as retas. Para identificação do primeiro e segundo limiar de lactato, considerou-se as concentrações fixas de 2,0 e 3,5mM, respectivamente. A análise de variância para medidas repetidas indicou não haver diferenças significativas nas cargas em que os limiares de VFC e de lactato foram encontrados, mostrando que a metodologia proposta pode ser promissora. Entretanto a falta de correlação entre as variáveis indica que novos estudos necessitam ser realizados para confirmação desta possibilidade. / The purpose of this study was to verify the possibility of metabolic thresholds identifications through HRV. For that, 22 male volunteers [74,5 + 7,99kg, 177,0 + 8cm, 23,86 + 1,69 (body mass index) e 9,10 % fat], familiarized to cyclism practice, realized a cycloergometer test with initial load of 120W and 30W increases every 3min., until exhaustion. During all test, it was registered heart rate (HR) and its variability (HRV) and, at the end of each load, it was collected 25mL blood for lactate concentration analysis. It was applied a mathematical model to adjust HRV curve in three straight lines and first and second HRV thresholds were identified in intersections among the lines. For the identification of first and second lactate thresholds, it was considered 2,0 and 3,5mM fixed concentrations, respectively. Variance analysis for repeated measures indicated that there were no significant differences between loads in which HRV and lactate thresholds were found, showing that purposed methodology can be promissor. However, the lack of correlation between variables indicate that new studies must be made to confirm that possibility.
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Estrutura de prática e freqüência de feedback extrínseco na aprendizagem de habilidades motoras / Practice schedule and extrinsic feedback frequency in motor skill learningIvan Wallan Tertuliano 06 July 2007 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos de diferentes estruturas de prática e freqüências de fornecimento de feedback na aprendizagem de habilidades motoras. Foram participantes 144 crianças entre 11 e 12 anos de idade. A tarefa foi o saque por cima do voleibol, executada com o objetivo de fazer com que a bola acertasse o centro de um alvo redondo localizado no lado oposto da quadra. As crianças foram distribuídas em oito grupos que resultaram da combinação das práticas constante, aleatória, constante-aleatória e aleatória-constante com as freqüências de fornecimento de feedback, 100% e 33%. O feedback utilizado foi o conhecimento de performance (CP), sendo que o mesmo foi baseado em uma lista de hierarquia de fornecimento de CP. O estudo envolveu duas fases experimentais: estabilização e adaptação, com a execução de 130 e 30 tentativas, respectivamente. Na fase de estabilização foi manipulada a variável independente ? tipo de prática e freqüência de CP ?, sendo que a prática aleatória foi manipulada em termos de diferentes regiões do saque. As variáveis dependentes referiram-se à pontuação relativa à meta do saque e ao padrão de movimento. Utilizou-se para análises intragrupo o teste de Friedman e para as análises entre grupos o teste Kruskal Wallis. Os resultados mostraram que não houve melhora no desempenho durante a fase de estabilização e que na fase de adaptação o desempenho de todos os grupos foi piorado. Sendo assim, os resultados não permitem concluir sobre os efeitos de diferentes estruturas de prática e freqüências de feedback extrínseco, uma vez que não foi observada a aprendizagem do saque por cima do voleibol / The purpose of this study was to investigate the effects of different practice schedules and different frequencies of external feedback in the motor skills learning. Participated in the study 144 children with ages between 11 and 12 years the took was the overhead serve of volleyball, which was performed with the objective of making the ball hit the center of a round target placed on the opposing court. The children were distributed in eight groups that resulted of the combination of the constant, random, constant-random, and random-constant practices schedules with the feedback frequencies of 100% and 33%. Knowledge of performance (KP) was used, and it was based on a hierarquy list of KP. The study involved two experimental phases: stabilization and adaptation, with 130 and 30 trials, respectively. In stabilization phase the independent variables ? practice schedule and KP frequency -, being that practice variability was in terms of different serving regions. Dependent variables were related to target accuracy and pattern of movement. The Friedman?s test was used for intragroup analyses and the Kruskal Wallis test for the comparisons between groups. The results showld that there isn?t improvement in the performance during the stabilization phase, and in the adaptation phase the performance of all groups was worsed. Therefore, the results not permit conclued about the effects of different practice schedules and KP frequencies, seen that was not observed the learning of the It was also observed the learning of the overhead serve in voleyball
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Análise de características das seqüencias genômicas relacionadas a eventos de splicing alternativo do tipo retenção de intron no transcriptoma humano / Analysis of genomic sequence features related to alternative splicing events (intron retention) in the human transcriptomeNoboru Jo Sakabe 09 February 2007 (has links)
Os genes eucarióticos, em sua maioria, são divididos em exons e introns, requerendo processamento do RNAm para remover as sequências intrônicas e juntar os exons (splicing). As bordas exon/intron são definidas por sítios de splice que normalmente são reconhecidos com alta fidelidade, gerando os mesmos RNAms processados a cada vez. Apesar desse reconhecimento preciso, tem sido observada a junção de exons de maneiras alternativas (splicing alternativo), foco de muitos estudos recentes devido à sua importância em vários processos biológicos. Este processamento alternativo do RNAm pode ser principalmente de três tipos: exclusão de exon, no qual um exon pode ser incluído ou não no RNAm maduro; uso alternativo de sítios de splice, resultando em exons mais longos ou mais curtos e retenção de intron, o tipo menos estudado, no qual uma sequência intrônica é mantida no RNAm maduro. Um dos aspectos cruciais no entendimento de splicing alternativo é conhecer os mecanismos que levam à geração de diferentes transcritos. Coerente com a importância dos sítios de splice no splicing de RNAms, a retenção de intron parece ser causada por falha no reconhecimento daqueles que são sub-ótimos. Como os sítios de splice são reconhecidos aos pares ao se estabelecer uma ponte através de exons ou introns, dependendo de qual é mais curto, uma falha no reconhecimento de um exon ou de um intron leva a diferentes tipos de splicing alternativo (exclusão de exon ou retenção de intron, respectivamente). Desta forma, acredita-se que a ocorrência de retenção de intron esteja também associada a uma falha no reconhecimento de introns curtos. Embora estudos de introns retidos individuais tenham abordado estas questões, poucas análises sistemáticas de grandes quantidades de dados foram conduzidas sobre as características gerais que levam à retenção de intron. Para este fim, realizamos uma análise de bioinformática de sequências do genoma e transcriptoma (RNAm) humanos armazenadas em formato de computador. Para realizar as análises computacionais, desenvolvemos um sistema de anotação de splicing alternativo completo. Particionamos os eventos de retenção de intron identificados em sequências expressas pelo nosso sistema de anotação em dois grupos, com base na abundância relativa das duas isoformas (um grupo de eventos com <50% e outro com >50% de transcritos retendo o intron) e comparamos características relevantes. Verificamos que uma maior frequência de retenção de intron em humano está associada a sítios de splice mais fracos, genes com introns mais curtos e maior nível de expressão gênica, e menor densidade de um conjunto de elementos inibitórios exônicos e do promotor de splicing intrônico GGG. Os dois grupos apresentaram eventos conservados em camundongo, nos quais os introns retidos também eram curtos e apresentavam sítios de splice mais fracos. Embora nossos resultados tenham confirmado que sítios de splice mais fracos estão associados à retenção de intron, eles mostram que uma fração não-desprezível dos eventos não pode ser explicada apenas por esta característica. Nossa análise sugere que elementos reguladores em cis provavelmente têm um papel na regulação da retenção de intron e também revelou características previamente desconhecidas que parecem influenciar sua ocorrência. Estes resultados salientam a importância de considerar o compromisso entre estas características na regulação da frequência relativa de retenção de intron. / Most eukaryotic genes are split in exons and introns, requiring mRNA processing to remove intervening sequences and join exons (splicing). Exon/intron borders are defined by splice sites that are normally recognized with high fidelity, yielding the same processed mRNA each time. Notwithstanding such precise recognition, alternative joining of exons has been observed (alternative splicing) and is the focus of many recent studies, due to its importance in several biological processes. This alternative mRNA processing can be mainly of three types: exon skipping, whereby an exon may be included or not in the mature mRNA; alternative use of splice sites, resulting in longer or shorter exons and intron retention, the least studied type whereby an intronic sequence is maintained in the mature mRNA. One of the key aspects in understanding alternative splicing is to know the mechanisms that lead to the generation of different transcripts. Coherent with the importance of splice sites in mRNA splicing, intron retention seems to be caused by failure in the recognition of those that are sub-optimal. As splice sites are recognized in pairs by bridging either exons or introns, depending on which is the shortest, failure to recognize an exon or an intron leads to different types of alternative splicing (exon skipping or intron retention, respectively). This way, the occurrence of intron retention is believed to be associated to failure in recognition of short introns also. Although studies on individual retained introns have addressed such issues, few systematic surveys of large amounts of data have been conducted on the general features leading to intron retention. To this end, we performed a bioinformatics analysis of human genome and transcriptome (mRNA) sequences stored in computer format. To perform the computational analyses we developed a complete alternative splicing annotation system. We partitioned intron retention events identified in expressed sequences by our annotation system in two groups based on the relative abundance of both isoforms (one group of events with <50% and another with >50% of transcripts retaining the intron) and compared relevant features. We found that a higher frequency of intron retention in human is associated to weaker splice sites, genes with shorter intron lengths and higher expression level, and lower density of a set of exonic inhibitory elements and the intronic splicing enhancer GGG. Both groups of events presented conserved events in mouse, in which the retained introns were also short and presented weaker splice sites. Although our results confirmed that weaker splice sites are associated to intron retention, they showed that a non-negligible fraction of events can not be explained by this feature alone. Our analysis suggests that cis-regulatory elements are likely to play a crucial role in regulating intron retention and also revealed previously unknown features that seem to influence its occurrence. These results highlight the importance of considering the interplay among these features in the regulation of the relative frequency of intron retention.
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Análise da preferência dos consumidores por álcool e gasolina segundo dados da POF 2002-2003 / Analysis of the preference of consumers for alcohol fuel and gasoline, according to data from POF 2002-2003Roberta Cristina Ferreira Castro 05 October 2007 (has links)
O objetivo central deste trabalho foi desenvolver um modelo empírico que mostrasse a existência, ou não, de diferentes probabilidades de consumo do álcool nas regiões abrangidas pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Isto permite analisar se políticas energéticas para o setor de combustíveis devem ser diferenciadas por região. Em um segundo momento, esses resultados foram usados para a realização de simulações, por meio de modificações nas variáveis explicativas, da probabilidade de consumo do álcool. O intuito foi verificar as modificações esperadas, desses resultados, na demanda da gasolina e do álcool combustível e fazer comparação, por meio de ilustração, entre os resultados reais e os simulados em relação à emissão de CO2 resultante do consumo estimado para esses combustíveis. Os dados exibem baixa preferência pelo álcool no Brasil, abaixo de 10% do total da amostra. Em relação às probabilidades reais estimadas, a região Sudeste apresenta efeitos superiores aos alcançados para Brasil, aproximadamente 1,3 vezes maior. Os resultados encontrados em relação a acréscimos no preço do álcool combustível mostram, de maneira similar à verificada para Brasil, maior sensibilidade da redução da probabilidade para acréscimos entre os intervalos de variação de 05 e 20%. Variações no preço da gasolina de forma a aumentar o preço desse combustível causam maior diferença entre a probabilidade real e a simulada, aumento, do que reduções no preço do álcool. Para a região Sudeste, o impacto na probabilidade em virtude de aumentos no preço da gasolina é cerca de três vezes maiores do que os verificados em conseqüência de reduções no preço do álcool. Os resultados encontrados para as simulações que consideram reduções no preço da gasolina para a região Sudeste mostram que em torno de 40% de aumento nesse preço a probabilidade estimada aproxima-se de zero. Para Brasil, essa condição corresponderia a valores próximos a 35% de redução no preço desse combustível. De modo geral, para os intervalos de variações considerados, aumentos no preço da gasolina implicam aumentos em torno de três vezes maiores na probabilidade de consumo do álcool em relação a reduções no preço do álcool. As estimativas encontradas para a demanda total de combustíveis, gasolina e álcool, em litros, e a emissão de carbono, em toneladas por litro, esperados para um período de cinco anos e impactos na probabilidade para variação nos preços de 5% mostram que a demanda total e, consequentemente, a emissão de carbono verificada para Brasil é cerca de 2,5 vezes maior que à da região Sudeste. Examinando a diferença entre as estimativas de emissão de carbono esperadas para um comportamento futuro que exibisse a probabilidade real estimada de consumo atual e as probabilidades de consumo estimadas para alterações desse comportamento, via preço, tem-se que para as situações que implicam aumento da probabilidade de consumo do álcool combustível, ou seja, redução do preço desse combustível e aumento do preço da gasolina, reduções em torno 0,15% para o primeiro caso, e 0,37%, para o segundo, para Brasil. Para a região Sudeste, redução do preço do álcool originaria redução de cerca de 955,16 toneladas ano-1, e 2.519,13 toneladas ano-1 para semelhante percentual de aumento no preço da gasolina, o que corresponderia a reduções de 0,165 e 0,43% . Nota-se que alterações no preço da gasolina originam impactos em torno de 2,6 e 2,4 vezes maiores na redução de emissão para região Sudeste e Brasil, respectivamente. Aumento do preço do álcool implica em aumentar o nível de emissão de carbono em cerca de 1.969,81 toneladas ano-1 para Brasil, e 855,60 toneladas ano-1 na região Sudeste. Isto implica em aumentar o nível de emissões em 0,13% para Brasil e 0,15% para a região Sudeste. Para redução no preço da gasolina esse aumento no nível de emissões será de cerca de 0,28%, para Brasil, e 0,35%, Sudeste. Como previsto, mudanças no preço da gasolina provocam maiores alterações na demanda e emissão. Assim, os resultados do modelo base e os simulados mostram que programas políticos que promovam maior eficiência, autonomia, da gasolina possuem maior probabilidade de reduzir seu consumo do que no caso de programas que incentivem o consumo de combustíveis alternativos, como células de hidrogênio, biodiesel, gás natural e eletricidade. / The main objective of this work is developing an empirical model that can show the existence, or not, of different probabilities for the consumption of alcohol fuel in the regions covered by the Research of Family Budget (POF). It allows us to analyze if the energetic policies to the sector of fuels should be considered differently per region. On a second moment, these results were used to make simulations, by modifying the explicative variables of the probability for the consumption of alcohol. The intention was to verify the modifications expected in the demand for gasoline and alcohol, and make a comparison, through illustration, between the real results and the simulated ones, considering the emission of CO2, as a result of the estimated consumption for those kinds of fuel. The data show us a low preference for alcohol in Brazil, less than 10% of the total amount. Regarding the real probabilities estimated, the Southeast region presents effects that are higher to the Brazilian average, approximately 1.3 times higher. The results obtained in relation to increases in the price of alcohol demonstrate, similarly to what happens in the rest of Brazil, a more sensitive reduction of the probability for increases, between 5% and 20%. Variations in the price of gasoline, when it rises, results in a bigger difference between the real probability and the simulated one, more than a reduction in the price of alcohol. To the Southeast region, the impacts provoked by it, if we consider an increase in the price of gasoline, are three times higher than the impacts resulted from reductions in the price of alcohol. The results gotten through the simulations, where there is a decrease in the price of gasoline for the Southeast region, show that when we have an increase of 40% in that price, the estimated probability is around zero. In terms of Brazil, it would correspond to numbers close to 35% of reduction in the price of this kind of fuel. On the whole, considering the intervals of variations, rises in the price of gasoline result in an increase of around three times in the probability for the consumption of alcohol, in relation to decreases in the price of alcohol. The estimates found for the total demand for fuels, gasoline and alcohol, in liters, and the emission of carbon, in tons per liter, expected for a period of five years, and impacts in the probability of a variation of 5% in prices, show that the total demand and, consequently, the emission of carbon verified in Brazil is around 2.5 times higher than the one in the Southeast region. If we consider the difference among the estimates for the emission of carbon expected for a future behavior, which could show the real probability estimated for the current consumption and the probabilities of consumption estimated for alterations in this behavior, via price, we can see that for the situations that cause an increase in the possibility of consumption of alcohol, that is, decrease in the price of this kind of fuel, there is a decrease of around 0.15% for the first situation and 0.37% for the second one, in terms of Brazil. For the Southeast region, a decrease in the price of alcohol would be responsible for a reduction of 955.16 tons per year, and 2,519.13 tons per year for a similar percentage of increase in the price of gasoline, what would correspond to reductions of 0.165 and 0.43%. We can notice that alterations in the price of gasoline cause impacts of around 2.6 and 2.4 times higher in the reduction of emission to the Southeast region and Brazil, respectively. An increase in the price of alcohol involves an increase in the level of emission of carbon of around 1,969.81 tons per year, in terms of Brazil, and 855.60 tons per year, in terms of Southeast region. That means an increase in the level of emissions of 0.13% for Brazil and 0.15% for the Southeast region. If there is a decrease in the price of gasoline, the increase in the level of emissions will be of 0.28% for Brazil and 0.35% for the Southeast. As we had expected, changes in the price of gasoline cause bigger changes in demand and emission. So, the results gotten from the model and the simulated ones show us that political programs that promote more gasoline efficiency, autonomy, have a bigger chance of reducing its consumption than the programs that encourage the consumption of alternative fuels, such as hydrogen cells, biodiesel, natural gas and electricity.
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A escala de Borg como ferramenta de auto-monitorização e auto-adaptação do esforço em pacientes com insuficiência cardíaca na hidroterapia e no solo: estudo randomizado, cego e controlado / The Borg scale as a tool for self-monitoring and self-regulation of the exercise effort in patients with heart failure in hydrotherapy and land: a randomized, blinded, controlled trialVitor Oliveira Carvalho 10 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A escala de Borg é a padronização da percepção subjetiva de esforço mais difundida e seu uso já foi proposto para garantir um esforço submáximo em portadores da síndrome da insuficiência cardíaca (SIC). A hidroterapia é um novo método usado nos programas de reabilitação cardiovascular que parece proporcionar ao paciente um benefício extra em relação ao treinamento físico convencional. OBJETIVO: Avaliar o uso da escala de Borg entre relativamente fácil e ligeiramente cansativo como uma ferramenta de auto-monitorização e auto-adaptação do esforço físico em portadores da SIC no solo e na piscina, por possivelmente levar a freqüência cardíaca a uma faixa entre o limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório. MÉTODOS: Os pacientes realizaram uma ergoespirometria para determinação dos limiares metabólicos. O percentual da freqüência cardíaca média durante a sessão de exercício em relação à freqüência cardíaca referente ao limiar anaeróbio (%FCE-LA), em relação ao ponto de compensação respiratório (%FCE-PCR), em relação à freqüência cardíaca de pico medida pela ergoespirometria (%FCE-pico) e em relação à freqüência cardíaca máxima predita para a idade (%FCE-Predita) foi realizado. Posteriormente, os pacientes foram randomizados para os grupos piscina ou solo. Um investigador, cego para a freqüência cardíaca referente aos limiares metabólicos instruiu os pacientes a caminhar entre relativamente fácil e ligeiramente cansativo. A freqüência cardíaca média após 30 minutos de exercício foi considerada. RESULTADOS: O %FCE-LA (114±11 versus 111±11, p=0,352) e %FCE-Predita (61±8 versus 58±7, p=0,306) não diferiram entre os grupos piscina e solo; mas diferente no %FCE-PCR (95±7 versus 86±7, p<0,001) e no %EHR-Peak (85±8 versus 78±9, p=0,007). O %FCE-LA (ri=0,63, p=0,018) mostrou uma concordância entre os grupos, mas o %FCE-PCR (ri=0.33, p=0.192), %FCE-pico (ri=-0,18, p=0,643) e %FCE-Predita (ri=-0,38, p=0,755) não. CONCLUSÃO: O exercício físico guiado pela escala de Borg levou a freqüência cardíaca média durante o exercício para uma faixa entre o limiar anaeróbio e ponto de compensação respiratório (zona alvo de treinamento físico). O grupo piscina apresentou a freqüência cardíaca mais próxima do limiar anaeróbio enquanto o grupo solo apresentou mais próximo do ponto de compensação respiratório, o que parece refletir o efeito hemodinâmico da imersão em água aquecida. Este dado é importante para na auto-adaptação e para a auto-monitorização do treinamento físico sem a realização seriada da ergoespirometria, podendo implicar em um custo financeiro mais baixo de um programa de reabilitação. / BACKGROUND: The Borg scale is the standardization of perceived exertion most widespread and has been proposed to ensure a submaximal effort in patients with the syndrome of heart failure (SIC). Hydrotherapy is a new method used in cardiovascular rehabilitation programs that seems to offer the patient an extra benefit compared to conventional exercise training. AIM: To evaluate the use of the Borg scale between \"relatively easy and slightly tiring\" as a tool for self-monitoring and self-adaptation to physical exertion in patients with the SIC on the land and on the hidrotherapy, by possibly lead the heart rate to a range between anaerobic threshold and respiratory compensation. METHODS: Patients performed the cardiopulmonary exercise test to determine the metabolic thresholds. The percentage of the mean heart rate during the exercise session in relation to the anaerobic threshold heart rate (%FCE-LA), in relation to the respiratory compensation point (%EHR-PCR), in relation to the peak heart rate by the exercise test (%EHR-Peak) and in relation to the maximum predicted heart rate (%EHR-Predicted) were performed. Then, patients were randomized into land or water groups. One investigator, blinded to metabolic thresholds heart rate, instructed the patients to walk between relatively easy and slightly tiring. The mean heart rate after the 30 minutes of exercise session was recorded. RESULTS: The %EHR-AT (114±11 to 111±11, p=0,352) and %EHR-Predicted (61±8 to 58±7, p=0,306) were not different between land and water groups; but different in the %EHR-PCR (95±7 to 86±7, p<0,001) and in the %EHR-Peak (85±8 to 78±9, p=0,007). The %EHR-AT (ri=0,63, p=0,018) showed an agreement between groups, but %EHR-VT (ri=0,33, p=0,192), %EHR-Peak (ri=-0,18, p=0,643) and %EHR-Predicted (ri=-0,38, p=0,755) did not. CONCLUSION: The exercise guided by the Borg scale has led to heart rate during exercise to a range between the threshold and respiratory compensation point (the target area of physical training). The hydrotherapy group had the heart rate closer to the anaerobic threshold as the land group that had closer to the respiratory compensation point, which seems to reflect the hemodynamic effect of immersion in hot water. This information is important to self-adapt and self-regulate the exercise training without a serial cardiopulmonary exercise test, what could imply in lowest cost.
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A redução do trabalho infantil e o aumento da freqüência escolar na década de 90 no Brasil / The child labor reduction and the school attendance increase in the 90´s in BrazilSantos, Fernanda Cabral 15 February 2007 (has links)
Os anos noventa no Brasil foram marcados pela simultânea queda do trabalho infantil e aumento da freqüência escolar. Este estudo se propôs a investigar as causas desses fenômenos. Mais especificamente, buscou-se testar a importância relativa de três hipóteses para a explicação conjunta dos movimentos, quais sejam: mudanças no background familiar, em particular, o aumento generalizado da escolaridade dos pais das crianças e adolescentes; a deterioração do mercado de trabalho infantil e mudanças em variáveis educacionais. Para tanto, foram utilizados dados oriundos da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que se caracterizam por apresentar a estrutura de um painel rotativo. O desenho da pesquisa é tal que uma mesma família é entrevistada em dois anos consecutivos. Para modelar o problema de decisão das famílias no tocante à alocação do tempo das crianças entre a escola, o trabalho (ou ambos) e o lazer (não trabalho e não escola), foi utilizado o modelo Logit Multinomial. Através da aplicação de uma modificação da técnica de Oaxaca-Blinder, verificou-se que as mudanças na probabilidade de uma criança (ou adolescente) trabalhar ou freqüentar a escola (ou ainda não estudar e não trabalhar) estão mais associadas a mudanças nas variáveis explicativas (características observáveis) do que nos coeficientes estimados (características não observáveis). Além disso, o fenômeno parece estar mais associado a mudanças em variáveis educacionais, como o aumento da escolaridade dos professores do ensino público, e mudanças no background familiar. Ainda mais importantes, no entanto, parecem ser as mudanças na distribuição da alocação do tempo da criança na 1ª entrevista (primeiro ano). Argumentou-se que, ao se estar controlando pelo estado de aprovação/reprovação e distorção idade/série, o resultado poderia estar associado a políticas educacionais de combate à reprovação e evasão escolar (assumindo que a queda nas taxas de reprovação foi resultado de tais políticas). / During the 1990s, child employment declined and school attendance increased sharply in Brazil. The aim of this study is to investigate the causes of this phenomenon, more specifically, to test the relative importance of three hypotheses: changes in the family background, in particular, the generalized raise in parent\'s schooling; the deterioration of child labor market and changes in educational variables. The analysis exploits Brazil\'s Monthly Employment Survey (PME) from IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). The PME has a longitudinal design that allows us to observe the same family during two consecutive years. To model the problem of time allocation decisions between school, work (or both) and leisure (none), we used the Multinomial Logit Model. Through an extension of Oaxaca-Blinder technique, we verified that the changes in the probability of a child to work or to attend school are more associated to changes in the explanatory variables (observable characteristics) than to changes in the estimated coefficients (non-observable characteristics). Besides, the phenomenon seems to be more associated to changes in educational variables, such as the raise of the average schooling of public school teachers, and changes in the family background. In addition, the change in the distribution of children\'s time allocation in the 1st interview (first year) seems to be even more important to explain the decline in child labor and the increase in school attendance in Brazil. As we are controlling throughout the fact that the child failed or was approved in advancing school and for age-grade distortion, we argue that this result could be associated to educational policies that try combating school drop-out (assuming that the decline in the repetition rates resulted form that kind of policies).
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Efeito do treinamento de força excêntrica no controle autonômico da freqüência cardíaca de idosos durante o repouso e contrações isométricas.Takahashi, Anielle Cristhine de Medeiros 26 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-26 / Universidade Federal de Minas Gerais / The purpose of the present study was to investigate the effect of eccentric strength training
(ST) on autonomic control of heart rate (HR) evaluated at rest and during isometric exercise.
Nine healthy men (62 ±2 years old) were submitted to 12 weeks of ST for knee extensors and
flexors muscles (2x/week, 2-4 series of 8-12 repetitions, 70-80% of eccentric peak torque).
Before and after the ST, the HR and its variability were evaluated at rest (supine and seated
conditions) and during the sub-maximal isometric contractions (SIC; 15, 30 and 40% of
maximal voluntary contraction) of knee extension wich were performed during 240s or until
exhaustion. The HR was obtained at pre- (60s), during and post SIC (120s). Then, the
variation (∆) between the resting HR and HR at 10, 30, 60s and end of contraction observed
during each SIC was analyzed. The HR variability was evaluated by the RMSSD index,
which was determined in resting condition and during SIC (i.e., two windows of 30s in
duration at the beginning and end of R-R interval data). The ANOVA two-way (repeated
measures) and t-test was utilized for statistical analysis (p < 0.05). The ST increased the
eccentric torque (extension: 210 ± 38 to 252.7 ± 61 N.m, flexion: 117.6 ± 25.1 to 133 ± 27.3
N.m) , but did not change the HR and HR variability at rest (HR supine: 62 ± 11 to 65 ± 9
bpm, HR seated: 62 ± 11 to 66 ± 9, RMSSD supine: 28.5 ± 18 to 21.5 ± 8.4, RMSSD seated:
30.4 ± 2 to 18.9 ± 6.2). The ST did not modify the isometric peak torque (177.6 ± 25 to 195.2
± 31,2 N.m) and the time of execution of each SIC (15%: 240 to 240s, 30%: 203.4 ± 55 to
218 ± 5s, 40%: 135.6 ± 56.7 to 144.6 ± 55.6s). During the SIC, the pattern of HR response
(significative increase in ∆HR from 30s to the end of contraction in 15 and 40%) and the
RMSSD index (significative decrease from the first 30s to the last 30s of contraction in all
levels of effort) was similar for the pre- and post training. Despite the ST increased the
eccentric torque, it did not generate changes in the autonomic control of heart rate at rest and
during the SIC. / The aging process is marked by several physiological changes, and the reduction in muscle strength is very important one. In order to minimize this force decline there are recommendations for using resistance training for elderly persons. Some studies available in the literature state that the eccentric contraction would be more suitable for the elderly, since it generates less cardiovascular overload during the exercise. However, the chronic effect of the eccentric strength training (EST) on the heart rate (HR) autonomic modulation is unclear. So, the aim of the first study was to investigate whether the EST changes HR and heart rate variability (HRV) during submaximal isometric contractions (SIC). This study included 17 volunteers who form divided into two groups: training group (9 men, 62 ± 2 years) and control group (8 men, 64 ± 4 years). The results indicate that although this type of training improves eccentric strength, the EST does not have any effect sufficient to promote changes in the autonomic control of HR during isometric exercise. Another important factor to consider is the increase in incidence of cardiovascular disease that occurs with aging. Furthermore, there are modifications of autonomic control of HR related to ageing that are detected by the reduction in HRV and changes in the complexity of physiological dynamics. Based on these considerations the aim of the second study was to verify whether changes in HR modulation, caused by the aging process, can be detected by the Shannon entropy (SE), conditional entropy (CE) and symbolic analysis (SA). In this study were evaluated 21 elderly (63 ± 3 years) and 21 young (23 ± 2 years). Elderly present distributions of patterns in HRV that are similar to young subjects. However, the patterns are more repetitive, thus reducing the complexity. This decrease of complexity comes from the increased presence of stable patterns and a decreased presence of highly variable patterns. This difference indicates that apparently healthy older subjects have a marked unbalance in autonomic regulation. The results of the second study indicate that non-linear approaches might be helpful to better characterize the changes on the autonomic control of HR in the aging process.
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Interação da variabilidade da freqüência cardíaca e do lactato sanguíneo durante o exercício resistido em idosos saudáveisSimões, Rodrigo Polaquini 22 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-22 / Universidade Federal de Minas Gerais / The anaerobic threshold (AT) is an important parameter for prescription of physical
exercise in various clinical conditions, because represent the intensity of effort at
which the aerobic metabolism begins to be supplemented by anaerobic metabolism
for the production of energy. In this context, different methods to identify AT have
been described, for example by analysis of blood lactate and the respiratory gas
exchanges, yet such methods require expensive equipment and materials. Low cost
non-invasive techniques such as heart rate variability (HRV) have been proposed to
determine the AT; however, they are most commonly applied in discontinuous
protocols on a cycle ergometer or treadmill. Therefore, the objectives of this study
were to evaluate the behavior of HRV and blood lactate during resistance exercise
(RE) with increasing resistances at a percentage of one repetition maximum (1RM),
and investigate the existence of an aerobic-anaerobic transition point in the
metabolism during lower leg exercise in healthy older adults. Secondarily, our
objective was to evaluate the relationship between different methods, as well as the
degree of concordance between the same. Ten healthy men ranging in age from 60
to 70 years old (mean and SD: 64 ± 4 years, 166 ± 3 cm, 70 ± 7 kg), underwent
medical examination, ergonomic testing and laboratory exams (hemogram,
triglycerides, total and fractional cholesterols, glycemia and uric acid. The protocol
for RE was administered on Leg Press 45° (Pró-Fitness) equipment. The protocol
resistance loads used were determined by 1RM test; the volunteer complete one full
cycle on the equipment at the maximum resistance load that the volunteer could
achieve, and the resistance load increases were calculated from this test value at
rates of 10% of 1RM until a 30% increase and then at increments of 5% until
exhaustion. At each percentage increase of effort, the volunteer performed 4 minutes
of exercise followed a rest interval of 15 minutes. Heart rate was captured throughout
the protocol by a Polar Vantage Heart rate monitor connected to a Polar Advantage
Interface that transmitted the data in real time to a Soyo Notebook computer. The
blood samples were collected before the initial effort and immediately after the end of
each resistance load. Blood lactate and HRV were analyzed at rest conditions with
the volunteer positioned on the equipment and at each percentage of effort. The
indexes utilized for HRV analysis were RMSSD, RMSM, SD1, SD2 and SD1/SD2
ratio. To identify the aerobic-anaerobic transition point, blood lactate concentrations
were used (gold standard) as well as SD1 and RMSSD indexes; and these points
were denominated as lactate threshold (LT), SD1 threshold (SD1T) and RMSSD
threshold (RMSSDT). The level of significance for all statistical tests was set at 5%.
The principal result showed that the mean of the RMSSD, RMSM and SD1 indexes
reduced significantly at 30% 1RM in relation to the rest condition, and blood lactate
presented an exponential increase at 30% 1RM, that was significantly greater in
relation to the rest condition at 35%. There was no significant difference in relation to
absolute and relative values for resistance loads at which the aerobic-anaerobic
transition point was identified (absolute values: LT = 101 ± 32 kg, SD1T = 96 ± 28 kg,
RMSSDT = 97 ± 21 kg; Relative values: LT = 30 ± 6%, SD1T = 29 ± 6%, RMSSDT =
29 ± 5%). Additionally, good concordance and good correlation were found between
LT and RMSSDT (r = 0.78) and between LT and SD1T (0.81). It can be concluded
that the behavior of HRV and blood lactate change markedly at 30% 1RM during
resistance exercise on the Leg Press 45°. It was possible at this percentage to
identify the aerobic-anaerobic metabolism transition point by blood lactate as well as
by HRV in healthy older men. / físico em várias condições clínicas, pois representa a intensidade de esforço a qual o
metabolismo aeróbio passa a ser suplementado pelo metabolismo anaeróbio para a
produção de energia. Neste contexto, tem sido descritos diferentes métodos para a
determinação do LA por meio de análises da concentração sangüínea de lactato e
das trocas gasosas respiratórias, entretanto, tais métodos necessitam de
equipamentos e materiais de alto custo. Desta forma, técnicas não-invasivas e de
baixo custo como as análises da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) têm sido
propostas para determinação do LA, no entanto, em sua grande maioria tem sido
aplicadas em protocolos descontínuos em cicloergômetro ou esteira. Assim, os
objetivos deste estudo foram avaliar o comportamento da VFC e do lactato
sangüíneo durante o exercício físico resistido (EFR) com o incremento de resistência
em percentual de uma repetição máxima (1RM), e investigar a existência de um
ponto de transição do metabolismo aeróbio-anaeróbio durante o exercício resistido
de membros inferiores em idosos saudáveis. Secundariamente, tivemos como
objetivo avaliar o relacionamento entre os diferentes métodos, bem como o grau de
concordância dos mesmos. Foram avaliados 10 homens saudáveis com faixa etária
entre 60 e 70 anos (média e DP: 64 ± 4 anos, 166 ± 3 cm, 70 ± 7 kg), sendo
submetidos à avaliação médica, teste ergométrico e solicitado exames laboratoriais
(hemograma, triglicérides, colesterol total e frações, glicemia e ácido úrico). O
protocolo de EFR foi aplicado no equipamento Leg Press 45° (Pró-Fitness) sendo
que para a determinação das cargas que seriam utilizas, foi realizado previamente o
teste de 1RM, no qual o voluntário fez apenas um ciclo completo do movimento no
equipamento com a carga máxima suportada, e a partir deste valor, foi estabelecido
o protocolo de incremento de cargas, partindo de 10% de 1RM, com acréscimos
subseqüentes de 10% até a carga de 30%, e de 5% a partir desta, até a exaustão
voluntária. Em cada percentual de esforço, o voluntário foi submetido a 4 minutos de
exercício e 15 minutos de repouso pós-esforço. A freqüência cardíaca (FC) foi
captada durante todo protocolo por um cardiofreqüencímetro (Polar Vantage)
interligado a uma interface (Polar Advantage), que transmitia os dados online para o
computador (Notebook Soyo). Para a analise do lactato, foram coletadas amostras
de sangue previamente ao início do esforço e imediatamente após o término de
cada carga aplicada. Tanto o lactato sangüíneo quanto a VFC foram analisados nas
condições de repouso, com o voluntário posicionado no equipamento, e em cada
percentual de esforço. Os índices utilizados para a análise da VFC foram o RMSSD,
RMSM, SD1, SD2 e a razão SD1/SD2. Para a identificação do ponto de transição
aeróbio-anaeróbio as concentrações de lactato sangüíneo foram utilizadas como
padrão ouro, sendo também utilizados os índices SD1 e RMSSD; estes pontos foram
denominados de limiar de lactato (LL), limiar de SD1 (LSD1) e limiar de RMSSD
(LRMSSD). O nível de significância adotado em todos testes estatísticos foi de 5%.
Os principais resultados mostraram que os índices RMSSD, RMSM e SD1 reduziram
significativamente a partir dos 30% de 1RM em relação à condição de repouso, tal
como o lactato sangüíneo apresentou aumento exponencial a partir dos 30% de
1RM. Não houve diferença significativa para os valores absolutos e relativos da
carga na qual o ponto de transição aeróbio-anaeróbio foi identificado (valores
absolutos: LL = 101 ± 32 kg, LSD1 = 96 ± 28 kg, LRMSSD = 97 ± 21 kg; valores
relativos: LL = 30 ± 6%, LSD1 = 29 ± 6%, LRMSSD = 29 ± 5%). Adicionalmente, boa
concordância e fortes correlações foram encontradas entre o LL e LRMSSD (r =
0,78) e entre o LL e LSD1 (0,81). Conclui-se que o comportamento da VFC e do
lactato sangüíneo se modifica marcantemente a partir dos 30% de 1RM durante o
exercício resistido realizado no Leg Press a 45°, sendo que neste percentual foi
possível identificar o ponto de transição do metabolismo aeróbio-anaeróbio, tanto
por meio da lactacidemia como pela VFC em idosos saudáveis.
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Efeitos do treinamento físico sobre a modulação autonômica da freqüencia cardíaca e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa sem o uso e em uso de terapia hormonal. / Effects of physical training on autonomic modulation of heart rate and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using hormone therapy.Sakabe, Daniel Iwai 12 June 2007 (has links)
O hipoestrogenismo, decorrente da fase pós-menopausa, determina uma série de alterações físicas, psicológicas e metabólicas na mulher, com piora significativa em sua qualidade de vida. No entanto, são os efeitos da deficiência estrogênica a longo prazo que mais preocupam, pois podem levar a comprometimentos importantes, como as doenças cardiovasculares. Desta maneira, a terapia hormonal (TH) e o treinamento físico têm surgido como esquemas terapêuticos úteis para o controle das alterações presentes na pós-menopausa. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa em uso ou não de TH, antes e após um programa de treinamento físico (PTF). Casuística e Métodos: foram estudadas 18 mulheres sedentárias, divididas em 2 grupos, sendo: Grupo controle - 10 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) sem TH; Grupo TH - 8 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) com TH (valerato de estradiol + levonorgestrel). Ambos os grupos foram avaliados em dois momentos distintos: antes (avaliação) e após (reavaliação) um PTF de 3 meses de duração. Tanto na avaliação, como na reavaliação, as voluntárias foram submetidas a dois protocolos experimentais: protocolo 1 - para avaliação da modulação autonômica da FC, esta foi coletada em condições de repouso, nas posições supina e sentada, durante 15 minutos em cada posição; protocolo 2 - para avaliação da capacidade aeróbia, as voluntárias foram submetidas a um teste cardiopulmonar com protocolo incremental. Os índices avaliados no protocolo 1 foram: média da FC e dos intervalos R-R (iR-R), índice RMSSD dos iR-R, bandas de baixa (BF) e alta (AF) freqüência da análise espectral, em unidades normalizadas, e razão BF/AF. No protocolo 2 foram comparados os valores de potência, consumo de oxigênio (VO2) e FC no limiar de anaerobiose (LA) e no pico do exercício. Para comparação entre os grupos estudados, foi utilizado o teste t de student não-pareado; para a comparação intra-grupo entre as condições de avaliação e reavaliação, o teste estatístico utilizado foi o t de student pareado. Nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: em relação ao protocolo 1, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas tanto na comparação entre os grupos como na comparação entre as fases de avaliação e reavaliação, para os dois grupos estudados, em nenhum dos índices avaliados. Na análise dos resultados do protocolo 2, foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre a condição de avaliação para a condição de reavaliação dos parâmetros potência e VO2 no LA e no pico do exercício, para os dois grupos estudados. O grupo TH apresentou valores estatisticamente (p<0,05) superiores do VO2 na fase de reavaliação, quando comparado ao grupo controle. Ainda para o grupo controle, a FC no pico do exercício da reavaliação foi estatisticamente (p<0,05) superior à da avaliação. Conclusões: o programa de treinamento físico realizado na intensidade do LA durante 3 meses promoveu ganhos aeróbios significativos, embora não tenha alterado a modulação autonômica da freqüência cardíaca de mulheres menopausadas sem e em uso de terapia hormonal; tais ganhos parecem ser decorrentes principalmente de adaptações periféricas musculares. A terapia hormonal não teve influência importante sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e teve apenas efeito discreto sobre a capacidade aeróbia na reavaliação; esse efeito se deve possivelmente à reserva de vasodilatação presente em mulheres usuárias de reposição estrogênica, que se evidencia apenas em altas intensidades de exercício. / Low levels of estrogen observed at menopause determine many physical, psychological and metabolic changes in women, resulting in a lower quality of life. However, long-term effects of estrogen deficit that could possibly lead to serious diseases, such as cardiovascular disease, are the problems that concern us the most. Within this context, hormone therapy (HT) and physical training are frequently used as useful therapeutic regimens for controlling postmenopausal alterations. Objectives: this study aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using HT, prior and after a physical training program (PTP). Methods: 18 sedentary women were divided in two groups, as follows: Control Group - 10 postmenopausal women (50 to 60 years) without HT; HT Group - 8 postmenopausal women (50 to 60 years) receiving HT (estradiol plus levonorgestrel). Both groups were evaluated at two distinct moments: prior to (evaluation) and after (re-evaluation) a PTP lasting 3 months. Subjects were submitted to two experimental protocols at both moments: protocol 1 - HR was recorded in a resting condition, in supine and sitting positions, during 15 minutes in each position, for the evaluation of autonomic modulation of HR; protocol 2 - subjects were submitted to a cardiopulmonary test with incremental protocol for the evaluation of aerobic capacity. Autonomic indexes used for protocol 1: mean HR and mean R-R intervals (R-Ri), rMSSD of R-Ri index, low (LF) and high (HF) frequency bands of spectral analysis, in normalized units, and the LF/HF ratio. Aerobic capacity indexes used for protocol 2: workload, oxygen uptake (VO2) and HR values obtained at anaerobic threshold (AT) and at exercise peak. Unpaired Student\'s t-test was used for groups\' comparisons; for comparing evaluation and re-evaluation conditions within groups, paired Student\'s t-test was applied. The level of significance was set at 5%. Results: in relation to protocol 1, no statistically significant differences were found in the comparisons between groups and between evaluation and re-evaluation phases within groups, for any of the autonomic indexes. Protocol 2 analysis showed significant differences (p<0.05) between evaluation and re-evaluation phases for workload and VO2 values at AT and at exercise peak, for both groups. HT group presented significant (p<0.05) higher values of VO2 than control group, in the re-evaluation phase. The levels of HR at exercise peak for control group were statistically (p<0.05) higher than evaluation phase\'s. Conclusions: the 3-month anaerobic threshold-intensity physical training program significantly improved aerobic capacity although not changed the autonomic modulation of heart rate of postmenopausal women using and not using hormone therapy; the nature of this improvement seems to be related to muscle peripheral adaptations. Hormone therapy had not important influence on heart rate variability and a low-magnitude effect on aerobic capacity at re-evaluation test; this effect is possibly related to a vasodilatory reserve presented by HT women that becomes apparent only at high intensity levels of exercise.
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