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Trauma infantil e função executiva em usuários de crack

Narvaez, Joana Corrêa de Magalhães January 2010 (has links)
O uso de crack é um importante problema de saúde pública no Brasil. Recentes estudos mostraram que a prevalência de uso do crack no Brasil é de 0,7%. Dados atuais sugerem que o trauma de infância é associado a piores desfechos entre os usuários de cocaína e maiores escores de impulsividade. Este estudo avaliou o trauma infantil através do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e as funções executivas, utilizando o Wisconsin Card Sorting Test (WCST), em 84 usuários de crack. Os resultados demonstrados a partir de regressão linear apontam que o trauma de infância, o uso contínuo de crack sem períodos de abstinência, a comorbidade com outras substâncias ilícitas e IQ explicaram 44% da variância no funcionamento executivo dos pacientes. Os escores de impulsividade Barrat (BIS 11) foram associados com o trauma de infância, sugerindo que o trauma infantil pode ser um fator de risco para prejuízos mais severos entre usuários crack. / The use of crack cocaine is a major public health concern in Brazil. Recent studies showed that the lifetime prevalence of crack cocaine use among Brazilians is about 0.7%. Recent data suggest that childhood trauma is associated with worse outcomes among cocaine users and higher impulsivity scores. This study evaluated childhood trauma using the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and executive functioning, using the Wisconsin Card Sorting Test (WCST), among 84 crack cocaine users. The results of a linear regression showed that childhood trauma, continuous use of crack without periods of abstinence, multidrug use and IQ predicted 44% of the variance in the executive functioning of patients. Barrat Impulsivity Scores (BIS 11) were associated with childhood trauma, which suggests that trauma may be a risk factor for more severe impairment among crack cocaine users.
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Estudo prospectivo das funções cognitivas em epilepsia idiopática da infância através da ressonância magnética funcional / Study of cognitive function in idiopathic epilepsy of childhood by functional magnetic resonance imaging

Ana Paula Valadares Robles 25 November 2014 (has links)
Introdução: Uma importante aplicação da técnica de Ressonância Magnética funcional é em pesquisa clínica, acerca das funções cognitivas de pacientes, como por exemplo atenção, memória, linguagem, dentre outras. Pacientes com Epilepsia Idiopática da Infância podem apresentar déficits cognitivos e não possuem alterações estruturais detectáveis o que facilita a aplicação de técnicas computacionais de registro e normalização em estudos de neuroimagem o que possibilita a geração de imagens de um grupo de indivíduos e suas diversas possibilidades de inferências estatísticas. Este estudo teve como objetivo descrever as funções cognitivas em pacientes com Epilespia Rolândica (ER) e Epilepsia de Ausência (EA) através da RMf. Métodos: 57 indíviduos, 23 pacientes com ER ((média= 10,7 anos), 20 pacientes com EA (média= 9,9 anos) e 14 controles saudáveis (média=10 anos) foram submetidos ao vídeo-EEg, testes neuropsicológicos para avaliação das funções cognitivas (QI, funções executivas, dentre outras) e um paradigma de atenção Stoptask Gonogo e um paradigma Resting State (RS). Os dados foram analisados e foram gerados mapas limirializados de ativação da função BOLD. Resultados: As principais áreas ativas em pacientes e controles no paradigma Stoptask foram: hemisférios cerebelares bilateral, córtex orbito frontal bilateral, giros fusiformes, ínsula bilateral, córtex dorso latero pré-frontal, giro do Cíngulo anterior direito e esquerdo, bordas dos sulcos intraparietais, giros frontais superiores, eye-field.(p < 0,01). No paradigma RS as áreas encontradas foram: Córtex medial prefrontal, giro angular, giro supramarginal, giro do cíngulo posterior, giro frontal superior, sulco intraparietal, área motora suplementar, córtex prefrontal lateral (p < 0,05). OS mapas comparativos de grupos mostraram diferenças em ativaçao entre pacientes e controles. Discussão: Nossos mapas de ativação da resposta BOLD são semelhantes aos encontrados por outros autores na literatura tanto no paradigma Stoptask quanto no RS. As diferenças entre os grupos são devido aos deficits cognitivos que os pacientes apresentam. Conclusões: Crinaças com ER e EA apresentam deficits cognitivos e hipofrontalidade, mais estudos são necessários para melhoir entendimento da extensão dos deficits cognitivos em Epilepsia Idiopática da Infância / Introduction: An important application of functional MRI is in clinical research about the cognitive functions of patients, such as attention, memory, language, among others. Patients with Idiopathic Epilepsy of Childhood may show cognitive deficits and have no detectable structural changes which facilitates the application of computational techniques and standardization of registration in neuroimaging studies, which enables to obtain a group map of individuals and their various possibilities for statistical inferences. This study aimed to describe the cognitive functions in patients with Rolandic Epilepsy (RE) and absence epilepsy (AE) by fMRI. Methods: 57 individuals, 23 patients with RE (mean = 10.7 years), 20 patients with AE (mean = 9.9 years) and 14 healthy controls (mean = 10 years) underwent video-EEG, neuropsychological tests for assessment of cognitive function (IQ, executive functions, amongothers) theu also perform an attention paradigm Stoptask Gonogo and the Resting State (RS). Data were analyzed and maps were generated for BOLD activation function. Results: The main areas active in patients and controls in the paradigm Stoptask were bilateral cerebellar hemispheres, bilateral frontal orbital cortex, fusiform gyrus, bilateral insula, dorsal lateral prefrontal cortex, anterior cingulate gyrus right and left edges of the intraparietal sulcus, superior frontal gyrus, eye -field. (p < 0.01). In the RS paradigm areas observed were: medial prefrontal cortex, angular gyrus, supramarginal gyrus, posterior cingulate gyrus, superior frontal gyrus, intraparietal sulcus, supplementary motor area, lateral prefrontal cortex (p < 0.05). there were no statistically significant differences between group means (p < 0,01)Discussion: Our activation maps of BOLD response are similar to those found by other authors in the literature both in Stoptask paradigm as in the RS. The diferences between groups may be due cognitive deficts in patients group. Conclusions: Patients with RE and AE presente cognitive impairment and hypofrontality, more studies are necessary for better understanding of the extension of the cognitive deficits in Idiophatic Childhood Epilepsy patients
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Avaliação neuropsicológica da funções executivas e da atenção antes e depois do uso do metilfenidato em crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade / Neuropsychological assessment of the executive functions and attention, before and after the use of Methylphenidate, in children with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD)

Cristiana Pacheco Martini Bolfer 11 December 2014 (has links)
OBJETIVOS: Analisar se os testes neuropsicológicos de atenção e funções executivas apresentam correlação, em crianças com TDAH subtipo combinado, com o diagnóstico e evolução clínica após tratamento com metilfenidato, e propor um protocolo, com testes mais significantes. MÉTODOS: Neste estudo longitudinal foram selecionados 23 meninos, nove a 12 anos de idade, diagnóstico de TDAH sem comorbidades, estabelecido segundo os critérios do DSM-IV, QI >= 89, não previamente medicados para TDAH, que soubessem ler e escrever e estivessem em acompanhamento no Ambulatório de Distúrbios de Aprendizagem do Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC III), Teste Psicofísico Para Atenção Visual Voluntária (TPAVV), Teste de Cancelamento, Teste das Trilhas partes A e B, Teste de Stroop e Teste de Atenção Visual - Terceira Edição (TAVIS 3R). O experimento corresponde a duas etapas: avaliações clínica e neuropsicológica da atenção e das funções executivas dos pacientes com TDAH; e reavaliação, com os mesmos testes, após três meses de terapia medicamentosa, usando-se metilfenidato. Comparou-se o desempenho dos testes, com o grupo controle (n=30), também avaliado em dois momentos, com mesmo intervalo de tempo. A escala SNAP-IV também foi comparada entre os pacientes e grupo controle nas mesmas condições. RESULTADOS: O desempenho dos pacientes, quando não medicados, foi inferior aos dos controles, nos seguintes testes: subtestes do WISC III código p < 0,001; dígitos p < 0,001 e span dígitos ordem inversa p < 0,001. TPAVV seta direita válida p < 0,001; seta fixa válida p < 0,001; seta alternada válida p < 0,001 e seta alternada inválida p < 0,001. Teste de Cancelamento, tempo de execução prancha II p=0,001 e erros por omissão pranchas I e III p=0,002. Teste das Trilhas, tempo de execução parte A p=0,032. Teste de Stroop, tempo de execução cartão retângulo p=0,016 e erros cartão cor p=0,017. TAVIS 3R, erros por omissão na tarefa 1 p < 0,001, tempo de reação na tarefa 2 p=0,001, erros por omissão na tarefa 2 p < 0,001, erros por ação na tarefa 2 p=0,097 e tempo de reação tarefa 3 p < 0,001. Após tratamento medicamentoso, o grupo TDAH apresentou menos erros quando comparado com ele mesmo sem metilfenidato. Excluindo-se os testes, cuja melhora foi atribuída a efeito aprendizado, após reavaliação dos controles, os testes com significância estatística foram: subtestes do WISC III aritmética p < 0,001; dígitos p < 0,001 e span dígitos ordem inversa p < 0,001. TPAVV, a maioria das tarefas com p < 0,001, exceto seta direita inválida e seta alternada inválida. Teste de Cancelamento, tempo de execução prancha II p < 0,001 e erros por omissão prancha I p < 0,001. Teste das Trilhas, tempo de execução parte B p < 0,001. Teste de Stroop tempo de execução cartão retângulo p=0,005 e ; tempo de execução cartão palavras p=0,001 e erros cartão cor p < 0,001. TAVIS 3R, erros por omissão e ação tarefa 1 p < 0,001; tempo de reação , erros por omissão e ação tarefa 2 p < 0,001 e tempo de reação tarefa 3 p < 0,001.Tanto para SNAP-IV, preenchido pelos pais e professores, foi observada melhora significante, com p < 0,001. A análise pela curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve), apontou os seguintes testes como os mais significativos, em ordem decrescente de importância: TPAVV seta fixa válida (0,961), tempo de reação tarefa 3 TAVIS 3R (0,955), TPAVV seta à direita inválida (0,954), TPAVV seta alternada válida (0,948) e seta à esquerda válida (0,943) , subteste do WISC III completar figuras (0,938), tempo de reação tarefa 2 TAVIS 3R (0,915), subteste do WISC III aritmética (0,899), TPAVV seta à direita válida (0,893), tempo de execução Teste de Stroop cartão palavras (0,891), TPAVV seta fixa inválida (0,886), subteste do WISC III dígitos (0,885), erro Teste de Stroop cartão cor (0,882), subtestes do WISC III span dígitos ordem inversa (0,870) e código (0,865), tempo de reação tarefa 1 TAVIS 3R (0,844), tempo de execução do Teste das Trilhas Parte B (0,843), TPAVV seta alternada inválida (0,832), erros por omissão tarefa 2 TAVIS 3R (0,826), tempo de execução Teste das Trilhas Parte A (0,812), subteste do WISC III informação (0,817), tempo de execução Teste de Cancelamento prancha III (0,816) e erros por ação tarefa 2 TAVIS 3R (0,810). CONCLUSÃO: A análise dos questionários SNAP-IV, antes e após tratamento, evidenciou sinais inequívocos de melhora clínica, após tratamento medicamentoso. A presença de déficits atencionais e de funções executivas, nos meninos com TDAH de nove a 12 anos em relação ao grupo controle, e a observação da melhora significante após terapêutica com metilfenidato, em vários dos testes utilizados, demonstraram a importância desse tipo de avaliação, o que permitiu propor uma bateria seletiva de testes neuropsicológicos para a avaliação e acompanhamento da terapêutica de crianças com TDAH / PURPOSES: To determine whether neuropsychological tests of attention and executive functions present correlations, in children with ADHD combined subtype, with the diagnosis and clinical outcome after treatment with methylphenidate, and to propose a protocol, with the most significant tests. METHODS: In this longitudinal study we selected 23 boys, aged between nine and 12 years old, with ADHD without comorbidities diagnosed according to the DSM-IV, IQ>=89, not previously treated for ADHD, who could read and write and were in monitoring in the Learning Disorders Ambulatory, at FMUSP Hospital das Clínicas. The following instruments were used: Wechsler Intelligence Scale for Children (WISC III), Voluntary Visual Attention Psychophysical Test (VVAPT), Cancellation Test, Trail Making Test Parts A and B, Stroop Test and Visual Attention Test - Third Edition (TAVIS 3R). The experiment corresponds to two stages: clinical and neuropsychological assessments of attention and executive functions in patients with ADHD; and reassessment, with the same tests after three months of drug therapy using methylphenidate. We compared the performance on the tests with that of the control group (n = 30) also evaluated in two stages, with the same time interval. SNAP-IV scale was also compared between subjects and control group under the same conditions. RESULTS: When the subjects were not medicated, their performance was poorer than the control group\'s, on the following tests: WISC III subtests coding p<0.001; digits p<0.001 and digits span backward p<0.001. VVAPT valid pointer to the right p<0.001; valid fixed pointer p<0.001; valid alternate pointer p<0.001 and invalid alternate pointer p<0.001. Cancellation Test, execution time on board II p=0.001 and omission errors on boards I and III p=0.002. Trail making Test, execution time part A p=0.032. Stroop Test, execution time dots card p=0.016 and errors color card p=0.017. TAVIS 3R, omission errors on task 1 p<0.001, reaction time on task 2 p=0,001, omission errors on task 2 p<0.001 and reaction time on task 3 p<0.001. After medication treatment, the ADHD group present fewer errors when compared to itself without methylphenidate. Excluding the tests, whose improvement was attributed to learning, after controls were reassessed, the tests with statistical significance were: WISC III subtests arithmetic p<0.001; digits p<0.001 and span digits backward p<0.001. VVAPT, most tasks with p<0.001, except invalid pointer to the right and invalid alternate pointer. Cancellation Test, execution time board II p<0.001 and omission errors board I p<0.001. Trail Making Test, execution time part B p<0,001. Stroop Test, execution time dots card p=0.005, words card p=0.001 and errors color card p<0.001. TAVIS 3R, omission and commission errors task 1 p<0.001; reaction time, omission and commission errors task 2 p<0.001 and reaction time task 3 p<0.001. For SNAP-IV, filled by parents and teachers, a significant improvement was observed, with p<0.001. The analysis of the ROC curve (receiver operator characteristic curve) showed the following tests as being the most significant ones, in decrescent order of importance: VVAPT valid fixed pointer (0.961), reaction time task 3 TAVIS 3R (0.955), VVAPT invalid pointer to the right (0.954), VVAPT valid alternate pointer (0.948) and valid pointer to the left (0.943), WISC III picture completion subtest (0.938), reaction time task 2 TAVIS 3R (0.915), WISC III arithmetic subtest (0.899), VVAPT valid pointer to the right (0.893), execution time Stroop Test word card (0.891), VVAPT invalid fixed pointer (0.886), WISC III subtest digits (0.885), error Stroop color card (0,882), WISC III subtests span digits backward (0,870) and coding (0.865), reaction time task 1 TAVIS 3R (0,844), execution time of Trail Making Part B (0.843), VVAPT invalid alternate pointer (0.832), omission errors task 2 TAVIS 3R (0,826), execution time Trail Making Test Part A (0.812), WISC III information subtest (0.817), execution time Cancellation Test board III (0.816) and commission errors task 2 TAVIS 3R (0,810). CONCLUSION: The analysis of the SNAP-IV questionnaires, before and after treatment, showed unmistakable signs of clinical improvement after medication treatment. The presence of attention deficits and executive functions, in children with ADHD aged from nine to 12 years old compared to the control group, and the observation of significant improvement after treatment with methylphenidate, in several of the tests used, demonstrated the importance of this type of evaluation, which enabled proposing a selective set of neuropsychological tests for the assessment and therapeutic follow-up of children with ADHD therapy
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Avaliação da função executiva e da fluência verbal em pacientes com doença de Parkinson / Assessment of executive function and verbal fluency in patients with Parkinson´s disease

Lee, Alessandra Ferreira Barbosa 26 February 2018 (has links)
Pacientes com doença de Parkinson (DP) apresentam diversos sintomas não motores, dentre eles, alterações cognitivas. Déficits de função executiva podem ser observados desde os estágios iniciais da DP e impactam na independência funcional e na qualidade de vida. A função executiva é essencial para a realização de atividades de vida diária, que requerem integração cognitivo-motora. A realização de atividades cotidianas depende não só do sistema motor, mas também da interpretação e do processamento sensorial/ perceptual e da seleção e do planejamento da melhor estratégia motora. Sendo assim, um grande número de atividades de vida diária pode ser afetado por déficits na função executiva em pacientes com DP. Nessas tarefas, os componentes cognitivos e motores competem por recursos atencionais, o que pode prejudicar o desempenho em um ou em ambos os componentes. Entretanto, os estudos são muito direcionados para a análise de tarefas-duplas que envolvam equilíbrio em ortostatismo e marcha, mas contemplam pouco outras tarefas motoras. Os objetivos desse estudo foram (1) comparar o desempenho de pacientes com DP com o de um grupo controle nos testes de função executiva (Trail Making Test) e de fluência verbal (fluência semântica e fonêmica e diadococinesia oral /pataka/) e (2) investigar possíveis correlações entre função executiva e fluência verbal. O estudo foi realizado de maneira transversal, em uma única sessão, em uma avaliação de cerca de 50 minutos. Quarenta pacientes com DP (idade entre 50 e 79 anos, Hoehn & Yahr entre 2 e 3) e quarenta controles (com idade e escolaridade semelhantes) foram avaliados com o Trail Making Test, a fluência verbal semântica e fonêmica e o teste de diadococinesia oral. Na parte A do TMT, os participantes conectaram círculos numerados de 1 a 25, em sequência. Na parte B, os participantes conectaram círculos alternando números e letras (1-A-2-B-3-C-4-D-5-E-6-F-7-G-8-H-9-I-10-J-11-K-12-L-13). No teste de fluência verbal fonêmica, foi solicitado que os participantes dissessem palavras começando com a letra F. No teste de fluência verbal semântica, os participantes disseram o maior número de animais possível, em 60 segundos. No teste de diadococinesia oral, os participantes repetiram a sequência /pataka/ o mais rápido possível. Os grupos foram comparados por meio de análises de variância e as relações entre as variáveis foram investigadas pelo teste de correlação de Pearson. A análise de variância mostrou diferenças significativas entre grupos (F1,78=10,55; p=0,002) e entre partes do Trail Making Test (F1,78=154,02; p < 0,001). A parte B apresentou tempos maiores que a parte A (p < 0,001). Pacientes com DP disseram menos palavras nos testes de fluência verbal, em comparação aos controles (p < 0,001). Pacientes com DP repetiram a sequência /pataka/ menos vezes que os controles (p=0,019). Houve forte correlação entre o teste de fluência verbal fonêmica e a parte B do Trail Making Test (valor de r=-0,874 e p=0,001) e entre a diadococinesia oral e as partes A e B do Trail Making Test (valor de r=-0,824 e p=0,001). A correlação entre a parte B do Trail Making Test, que é uma medida de função executiva e reflete a habilidade de integração cognitivo-motora e as tarefas de fluência verbal, evidencia a importância do controle motor para as tarefas de fala. A tarefa da fala fornece não somente sobrecarga cognitiva, mas também motora para pacientes com DP. Esse conhecimento é importante para a prática clínica, uma vez que é necessário detectar a natureza do acometimento e da tarefa para usá-las de maneira adequada em programas de reabilitação / Patients with Parkinson´s disease (PD) can present several non-motor symptoms, including cognitive deficits. Executive function deficits can be observed since the early stages of PD and impact on functional independence and quality of life. The executive function is essential to the activities of daily living, which require cognitive-motor integration. The performance of activities of daily living depends not only on the motor system, but also on the sensory/ perceptual interpretation and processing and the selection and planning of the best motor strategy. Therefore, many activities of daily living can be affected by deficits in the executive function in patients with PD. In such tasks, cognitive and motor components compete for attentional resources, which may impair the performance of one or both tasks. However, most studies focus on to the analysis of dual-tasks involving orthostatic balance and gait, but they do not approach other motor tasks. The objectives of this study were (1) to compare the performance of patients with PD with a control group in executive function (Trail Making Test) and verbal fluency tests (semantic and phonemic and oral diadochokinesis /pataka/) and (2) to investigate possible correlations between executive function and verbal fluency. This was a cross-sectional study and the tests were performed individually in a 50-minute single session. Forty people with PD (aged 50 - 79 years, Hoehn & Yahr 2 - 3) and forty controls (with similar age and education) were evaluated with Trail Making Test (TMT, executive function), phonemic/semantic verbal fluency and oral diadochokinesis (/pataka/) tests. In part A of Trail Making Test, participants connected circles with the numbers 1-25, in sequence. In part B, participants connected circles in a sequence with alternated numbers and letters (1-A-2-B-3-C-4-D-5-E-6-F-7-G-8-H-9-I-10-J-11-K-12-L-13). In the phonemic verbal fluency test, participants were instructed to say words beginning with the letter F. In the semantic verbal fluency test, participants were instructed to say out loud as many animals as they could remember, in 60 seconds. In the oral diadochokinesis test, participants were asked to say the /pataka/ sequence as fast as they could. Groups were compared by analyses of variance and the relationships between the variables were investigated by Pearson correlation tests. Analysis of variance showed significant differences between groups (F1,78=10.55; p=0.002) and between Trail Making Test parts (F1,78=154.02; p < 0.001). Part B showed longer times than part A (p < 0.001). People with PD said fewer words in both fluency tests, compared to controls (p < 0.001). People with PD repeated the sequence /pataka/ less times than controls (p=0.019). There was a strong correlation between the phonemic verbal fluency test and the part B of Trail Making Test (r=-0.874 and p=0.001) and between the oral diadochokinesis test and both parts of the Trail Making Test (r=-0.824 e p=0.001). The correlation between the part B of Trail Making Test, which is an executive function measure and reflects the cognitive-motor integration ability, and the verbal fluency tests, evidences the importance of motor control for speech tasks. Speech tasks not only provide cognitive overload, but also motor overload in patients with PD. This knowledge is important in clinical practice, in which therapists must detect the nature of the disability and the task to use this information properly in rehabilitation programs
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Compreensão leitora : fatores neuropsicológicos e ambientais no desenvolvimento da habilidade e nas dificuldades específicas em compreensão / Reading comprehension – neuropsychological and environmental factors on the development of the skill and on reading comprehension difficulties

Corso, Helena Vellinho January 2012 (has links)
Esta pesquisa propôs-se a examinar a compreensão leitora de crianças, estabelecendo os seguintes objetivos: 1) discutir os modelos teóricos e experimentais da compreensão leitora; 2) elaborar um instrumento de avaliação de compreensão de texto; 3) investigar o desenvolvimento da habilidade entre a quarta e a sexta séries do Ensino Fundamental, analisando também o impacto de variáveis externas (nível socioeconômico e tipo de escola) sobre aquele desenvolvimento; 4) investigar na amostra as associações e dissociações entre o desempenho em leitura de palavras e em compreensão de textos; 5) verificar que funções neuropsicológicas relacionam-se à compreensão leitora; 6) e, finalmente, investigar a forma como aquelas funções neuropsicológicas se relacionam com o nível socioeconômico e a inteligência, em seus efeitos sobre a compreensão leitora. Para os estudos empíricos, alunos de quarta a sexta séries (n= 110; escolas públicas e privadas) foram avaliados em tarefas de leitura, tarefas neuropsicológicas, e quanto à inteligência. Testou-se a significância estatística da diferença entre os grupos em função da série e do tipo de escola. Da amostra total, apenas o grupo de maus compreendedores (leitura de palavra preservada/compreensão textual deficitária) e o de bons leitores (leitura de palavras e de texto adequadas), foram comparados quanto ao desempenho neuropsicológico. Usou-se regressão linear para verificar o efeito da variável grupo (maus compreendedores versus bons leitores) sobre os escores nas tarefas, controlando o efeito da série e tipo de escola. Modelagem de Equações Estruturais foi usada para testar 6 modelos que propunham diferentes relações entre nível socioeconômico, inteligência e funções executivas (variáveis independentes), sobre compreensão leitora. Os resultados mostraram que há efeito da série sobre leitura de palavras isoladas e sobre a compreensão (questionário), e que o desempenho das crianças de escola pública é inferior ao dos alunos de escolas privadas tanto na leitura de palavras, como na compreensão de textos (reconto). A variável grupo (maus compreendedores versus bons leitores) relacionou-se significativamente com quatro tarefas da bateria de avaliação neuropsicolinguística, destacando-se a memória de trabalho e as funções executivas. No modelo estrutural de melhor ajuste o efeito do nível socioeconômico sobre a compreensão leitora foi totalmente mediado pelas funções executivas (enquanto o fator que incluiu as medidas de funções executivas e de memória de trabalho), enquanto que a inteligência não teve efeito significativo sobre a compreensão leitora. Como desdobramento da pesquisa, acredita-se que funções executivas devem ser foco de ações clínicas junto a crianças com dificuldades de compreensão, e de ações escolares preventivas junto a crianças de nível socioeconômico baixo, como forma de prevenir dificuldades em compreensão leitora. / This research aimed to examine reading comprehension in children, establishing the following objectives: 1) discussing the experimental and theoretical models of reading comprehension; 2) developing an instrument to evaluate reading comprehension; 3) investigate the development of reading comprehension, also analyzing the effect of external variables (socioeconomic status and type of school) on this development; 4) investigating in the sample associations and dissociations between word reading and reading comprehension performances; 5) verifying which neuropsychological functions are related to reading comprehension; 6) and, finely, investigating how those neuropsychological functions relate to socioeconomic status and intelligence in their effect upon reading comprehension. For the empirical studies, 110 children, 4th to 6th grades, were assessed in reading, neuropsychological and intelligence measures. Statistical differences among the groups, in terms of grade and type of school, were tested. Poor comprehenders (high word reading and low reading comprehension) and good readers (high word reading and reading comprehension) were compared in relation to the neuropsychological measures. Linear regression tested the effect of the variable group (poor comprehenders versus good readers) upon neuropsychological scores, controlling for grade and type of school. Structural Equation Modeling was used to test six models proposing different relations among socioeconomic status, intelligence and executive functions (independent variables) in their effect upon reading comprehension. The results showed that grade has effect upon word reading and comprehension (questionnaire), and that students from public schools underscore the ones from private schools. Group variable (poor comprehenders versus good readers) were significantly related to performance on four tasks of the neuropsycolinguistic battery, highlighting executive functions and working memory. In the best-fitting structural model, effects of socioeconomic status on reading comprehension were fully mediated by executive functions. Furthermore, IQ had no effect on reading comprehension once the direct effect of executive function was included in the model. It is concluded that executive functions should be focused both on clinical actions among children with reading comprehension difficulties, and preventive actions with the school children from low socioeconomic level, in order to prevent difficulties in reading comprehension.
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Trauma infantil e função executiva em usuários de crack

Narvaez, Joana Corrêa de Magalhães January 2010 (has links)
O uso de crack é um importante problema de saúde pública no Brasil. Recentes estudos mostraram que a prevalência de uso do crack no Brasil é de 0,7%. Dados atuais sugerem que o trauma de infância é associado a piores desfechos entre os usuários de cocaína e maiores escores de impulsividade. Este estudo avaliou o trauma infantil através do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e as funções executivas, utilizando o Wisconsin Card Sorting Test (WCST), em 84 usuários de crack. Os resultados demonstrados a partir de regressão linear apontam que o trauma de infância, o uso contínuo de crack sem períodos de abstinência, a comorbidade com outras substâncias ilícitas e IQ explicaram 44% da variância no funcionamento executivo dos pacientes. Os escores de impulsividade Barrat (BIS 11) foram associados com o trauma de infância, sugerindo que o trauma infantil pode ser um fator de risco para prejuízos mais severos entre usuários crack. / The use of crack cocaine is a major public health concern in Brazil. Recent studies showed that the lifetime prevalence of crack cocaine use among Brazilians is about 0.7%. Recent data suggest that childhood trauma is associated with worse outcomes among cocaine users and higher impulsivity scores. This study evaluated childhood trauma using the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and executive functioning, using the Wisconsin Card Sorting Test (WCST), among 84 crack cocaine users. The results of a linear regression showed that childhood trauma, continuous use of crack without periods of abstinence, multidrug use and IQ predicted 44% of the variance in the executive functioning of patients. Barrat Impulsivity Scores (BIS 11) were associated with childhood trauma, which suggests that trauma may be a risk factor for more severe impairment among crack cocaine users.
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Trauma infantil e função executiva em usuários de crack

Narvaez, Joana Corrêa de Magalhães January 2010 (has links)
O uso de crack é um importante problema de saúde pública no Brasil. Recentes estudos mostraram que a prevalência de uso do crack no Brasil é de 0,7%. Dados atuais sugerem que o trauma de infância é associado a piores desfechos entre os usuários de cocaína e maiores escores de impulsividade. Este estudo avaliou o trauma infantil através do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e as funções executivas, utilizando o Wisconsin Card Sorting Test (WCST), em 84 usuários de crack. Os resultados demonstrados a partir de regressão linear apontam que o trauma de infância, o uso contínuo de crack sem períodos de abstinência, a comorbidade com outras substâncias ilícitas e IQ explicaram 44% da variância no funcionamento executivo dos pacientes. Os escores de impulsividade Barrat (BIS 11) foram associados com o trauma de infância, sugerindo que o trauma infantil pode ser um fator de risco para prejuízos mais severos entre usuários crack. / The use of crack cocaine is a major public health concern in Brazil. Recent studies showed that the lifetime prevalence of crack cocaine use among Brazilians is about 0.7%. Recent data suggest that childhood trauma is associated with worse outcomes among cocaine users and higher impulsivity scores. This study evaluated childhood trauma using the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and executive functioning, using the Wisconsin Card Sorting Test (WCST), among 84 crack cocaine users. The results of a linear regression showed that childhood trauma, continuous use of crack without periods of abstinence, multidrug use and IQ predicted 44% of the variance in the executive functioning of patients. Barrat Impulsivity Scores (BIS 11) were associated with childhood trauma, which suggests that trauma may be a risk factor for more severe impairment among crack cocaine users.
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Compreensão leitora : fatores neuropsicológicos e ambientais no desenvolvimento da habilidade e nas dificuldades específicas em compreensão / Reading comprehension – neuropsychological and environmental factors on the development of the skill and on reading comprehension difficulties

Corso, Helena Vellinho January 2012 (has links)
Esta pesquisa propôs-se a examinar a compreensão leitora de crianças, estabelecendo os seguintes objetivos: 1) discutir os modelos teóricos e experimentais da compreensão leitora; 2) elaborar um instrumento de avaliação de compreensão de texto; 3) investigar o desenvolvimento da habilidade entre a quarta e a sexta séries do Ensino Fundamental, analisando também o impacto de variáveis externas (nível socioeconômico e tipo de escola) sobre aquele desenvolvimento; 4) investigar na amostra as associações e dissociações entre o desempenho em leitura de palavras e em compreensão de textos; 5) verificar que funções neuropsicológicas relacionam-se à compreensão leitora; 6) e, finalmente, investigar a forma como aquelas funções neuropsicológicas se relacionam com o nível socioeconômico e a inteligência, em seus efeitos sobre a compreensão leitora. Para os estudos empíricos, alunos de quarta a sexta séries (n= 110; escolas públicas e privadas) foram avaliados em tarefas de leitura, tarefas neuropsicológicas, e quanto à inteligência. Testou-se a significância estatística da diferença entre os grupos em função da série e do tipo de escola. Da amostra total, apenas o grupo de maus compreendedores (leitura de palavra preservada/compreensão textual deficitária) e o de bons leitores (leitura de palavras e de texto adequadas), foram comparados quanto ao desempenho neuropsicológico. Usou-se regressão linear para verificar o efeito da variável grupo (maus compreendedores versus bons leitores) sobre os escores nas tarefas, controlando o efeito da série e tipo de escola. Modelagem de Equações Estruturais foi usada para testar 6 modelos que propunham diferentes relações entre nível socioeconômico, inteligência e funções executivas (variáveis independentes), sobre compreensão leitora. Os resultados mostraram que há efeito da série sobre leitura de palavras isoladas e sobre a compreensão (questionário), e que o desempenho das crianças de escola pública é inferior ao dos alunos de escolas privadas tanto na leitura de palavras, como na compreensão de textos (reconto). A variável grupo (maus compreendedores versus bons leitores) relacionou-se significativamente com quatro tarefas da bateria de avaliação neuropsicolinguística, destacando-se a memória de trabalho e as funções executivas. No modelo estrutural de melhor ajuste o efeito do nível socioeconômico sobre a compreensão leitora foi totalmente mediado pelas funções executivas (enquanto o fator que incluiu as medidas de funções executivas e de memória de trabalho), enquanto que a inteligência não teve efeito significativo sobre a compreensão leitora. Como desdobramento da pesquisa, acredita-se que funções executivas devem ser foco de ações clínicas junto a crianças com dificuldades de compreensão, e de ações escolares preventivas junto a crianças de nível socioeconômico baixo, como forma de prevenir dificuldades em compreensão leitora. / This research aimed to examine reading comprehension in children, establishing the following objectives: 1) discussing the experimental and theoretical models of reading comprehension; 2) developing an instrument to evaluate reading comprehension; 3) investigate the development of reading comprehension, also analyzing the effect of external variables (socioeconomic status and type of school) on this development; 4) investigating in the sample associations and dissociations between word reading and reading comprehension performances; 5) verifying which neuropsychological functions are related to reading comprehension; 6) and, finely, investigating how those neuropsychological functions relate to socioeconomic status and intelligence in their effect upon reading comprehension. For the empirical studies, 110 children, 4th to 6th grades, were assessed in reading, neuropsychological and intelligence measures. Statistical differences among the groups, in terms of grade and type of school, were tested. Poor comprehenders (high word reading and low reading comprehension) and good readers (high word reading and reading comprehension) were compared in relation to the neuropsychological measures. Linear regression tested the effect of the variable group (poor comprehenders versus good readers) upon neuropsychological scores, controlling for grade and type of school. Structural Equation Modeling was used to test six models proposing different relations among socioeconomic status, intelligence and executive functions (independent variables) in their effect upon reading comprehension. The results showed that grade has effect upon word reading and comprehension (questionnaire), and that students from public schools underscore the ones from private schools. Group variable (poor comprehenders versus good readers) were significantly related to performance on four tasks of the neuropsycolinguistic battery, highlighting executive functions and working memory. In the best-fitting structural model, effects of socioeconomic status on reading comprehension were fully mediated by executive functions. Furthermore, IQ had no effect on reading comprehension once the direct effect of executive function was included in the model. It is concluded that executive functions should be focused both on clinical actions among children with reading comprehension difficulties, and preventive actions with the school children from low socioeconomic level, in order to prevent difficulties in reading comprehension.
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Compreensão leitora : fatores neuropsicológicos e ambientais no desenvolvimento da habilidade e nas dificuldades específicas em compreensão / Reading comprehension – neuropsychological and environmental factors on the development of the skill and on reading comprehension difficulties

Corso, Helena Vellinho January 2012 (has links)
Esta pesquisa propôs-se a examinar a compreensão leitora de crianças, estabelecendo os seguintes objetivos: 1) discutir os modelos teóricos e experimentais da compreensão leitora; 2) elaborar um instrumento de avaliação de compreensão de texto; 3) investigar o desenvolvimento da habilidade entre a quarta e a sexta séries do Ensino Fundamental, analisando também o impacto de variáveis externas (nível socioeconômico e tipo de escola) sobre aquele desenvolvimento; 4) investigar na amostra as associações e dissociações entre o desempenho em leitura de palavras e em compreensão de textos; 5) verificar que funções neuropsicológicas relacionam-se à compreensão leitora; 6) e, finalmente, investigar a forma como aquelas funções neuropsicológicas se relacionam com o nível socioeconômico e a inteligência, em seus efeitos sobre a compreensão leitora. Para os estudos empíricos, alunos de quarta a sexta séries (n= 110; escolas públicas e privadas) foram avaliados em tarefas de leitura, tarefas neuropsicológicas, e quanto à inteligência. Testou-se a significância estatística da diferença entre os grupos em função da série e do tipo de escola. Da amostra total, apenas o grupo de maus compreendedores (leitura de palavra preservada/compreensão textual deficitária) e o de bons leitores (leitura de palavras e de texto adequadas), foram comparados quanto ao desempenho neuropsicológico. Usou-se regressão linear para verificar o efeito da variável grupo (maus compreendedores versus bons leitores) sobre os escores nas tarefas, controlando o efeito da série e tipo de escola. Modelagem de Equações Estruturais foi usada para testar 6 modelos que propunham diferentes relações entre nível socioeconômico, inteligência e funções executivas (variáveis independentes), sobre compreensão leitora. Os resultados mostraram que há efeito da série sobre leitura de palavras isoladas e sobre a compreensão (questionário), e que o desempenho das crianças de escola pública é inferior ao dos alunos de escolas privadas tanto na leitura de palavras, como na compreensão de textos (reconto). A variável grupo (maus compreendedores versus bons leitores) relacionou-se significativamente com quatro tarefas da bateria de avaliação neuropsicolinguística, destacando-se a memória de trabalho e as funções executivas. No modelo estrutural de melhor ajuste o efeito do nível socioeconômico sobre a compreensão leitora foi totalmente mediado pelas funções executivas (enquanto o fator que incluiu as medidas de funções executivas e de memória de trabalho), enquanto que a inteligência não teve efeito significativo sobre a compreensão leitora. Como desdobramento da pesquisa, acredita-se que funções executivas devem ser foco de ações clínicas junto a crianças com dificuldades de compreensão, e de ações escolares preventivas junto a crianças de nível socioeconômico baixo, como forma de prevenir dificuldades em compreensão leitora. / This research aimed to examine reading comprehension in children, establishing the following objectives: 1) discussing the experimental and theoretical models of reading comprehension; 2) developing an instrument to evaluate reading comprehension; 3) investigate the development of reading comprehension, also analyzing the effect of external variables (socioeconomic status and type of school) on this development; 4) investigating in the sample associations and dissociations between word reading and reading comprehension performances; 5) verifying which neuropsychological functions are related to reading comprehension; 6) and, finely, investigating how those neuropsychological functions relate to socioeconomic status and intelligence in their effect upon reading comprehension. For the empirical studies, 110 children, 4th to 6th grades, were assessed in reading, neuropsychological and intelligence measures. Statistical differences among the groups, in terms of grade and type of school, were tested. Poor comprehenders (high word reading and low reading comprehension) and good readers (high word reading and reading comprehension) were compared in relation to the neuropsychological measures. Linear regression tested the effect of the variable group (poor comprehenders versus good readers) upon neuropsychological scores, controlling for grade and type of school. Structural Equation Modeling was used to test six models proposing different relations among socioeconomic status, intelligence and executive functions (independent variables) in their effect upon reading comprehension. The results showed that grade has effect upon word reading and comprehension (questionnaire), and that students from public schools underscore the ones from private schools. Group variable (poor comprehenders versus good readers) were significantly related to performance on four tasks of the neuropsycolinguistic battery, highlighting executive functions and working memory. In the best-fitting structural model, effects of socioeconomic status on reading comprehension were fully mediated by executive functions. Furthermore, IQ had no effect on reading comprehension once the direct effect of executive function was included in the model. It is concluded that executive functions should be focused both on clinical actions among children with reading comprehension difficulties, and preventive actions with the school children from low socioeconomic level, in order to prevent difficulties in reading comprehension.
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Preditores neuropsicológicos da leitura em crianças com TDAH

Schmitt, Juliana Campos 29 March 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-26T17:43:38Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-29T10:59:19Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-01-29T10:59:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-03-29 / O estudo investigou a influência de variáveis cognitivas e do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na leitura de crianças do 2° ao 7° anos do Ensino Fundamental. Participaram 70 crianças, divididas em dois grupos: TDAH e controle. Foram aplicadas tarefas de habilidade fonológica (consciência fonológica e memória de trabalho fonológica), nomeação seriada rápida, vocabulário, QI, atenção, flexibilidade cognitiva e leitura (precisão, fluência e compreensão). Análises de regressão linear múltipla indicaram que, ao controlar idade e QI, a nomeação seriada rápida e a consciência fonológica contribuíram fortemente para precisão, fluência e compreensão de leitura; o TDAH influenciou somente na compreensão. O TDAH parece influenciar negativamente na compreensão de leitura, visto que os componentes da função executiva, monitoramento, planejamento e inibição de resposta, provavelmente, interferem na compreensão. / The study investigated the influence of cognitive variables and the influence of the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) on reading. Seventy children from second to 7th grade took part in this study. These children were divided into two groups: ADHD and control. Tasks of phonological ability (phonological awareness and phonological work memory), rapid automatized naming, vocabulary, IQ, attention, cognitive flexibility and reading (accuracy, fluency and comprehension) were applied. Multiple linear regression analyzes indicated that, when controlling for age, IQ and ADHD, rapid automatized naming and phonological awareness strongly contributed to reading accuracy, reading fluency and reading comprehension. ADHD was negatively related to reading comprehension, probably because components of executive function as monitoring, planning, and response inhibition are likely to be important for comprehension.

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