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Fungos hipógeos (Basidiomycota) na Mata Atlântica do Nordeste do BrasilSULZBACHER, Marcelo Aloisio 18 February 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-06-07T17:39:00Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / CAPES / Os basidiomicetos sequestroides hipógeos têm sido considerados importantes integrantes de diversos ecossistemas terrestres, notadamente os florestais. Estão constituídos por diversas linhagens distintas que apresentam como características comuns os basidiomas angiocárpicos e subterrâneos. A distribuição destes fungos ainda é pouco compreendida e as comunidades de fungos hipógeos ocorrentes nas regiões tropicais e subtropicais são praticamente desconhecidas. Para o Brasil, os registros de fungos hipógeos são escassos, estes, geralmente são associados à vegetação exótica. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre estes fungos naturalmente encontrados nas florestas da região Nordeste do Brasil, um estudo foi desenvolvido a partir da análise de espécimes coletados entre 2011 a 2013, nos fragmentos florestais de Mata Atlântica nos Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. Além dos estudos in situ, compilaram-se também dados de literatura, com o principal objetivo de fornecer um atual estado de conhecimento destes fungos em todo o continente Sul Americano. Para os estudos in loco, foram realizadas 33 expedições científicas nas áreas de estudo e um total de 24 coleções amostradas. Todo o material coletado foi também separado para extração, amplificação e sequenciamento do DNA, utilizando-se os marcadores ITS, LSU, apt6, e TEF-1alpha. Dentre os principais resultados deste estudo destacam-se a proposta de estabelecimento de dois novos gêneros para a ciência, Restingomyces (Phallales) e Sulcatospora (Boletales) e além das espécies novas Sulcatospora flava, Restingomyces reticulatus e Hysterangium atlanticum. A associação ectomicorrízica entre Hysterangium atlanticum foi determinada para espécies de Coccoloba alnifolia e C. laevis (Polygonaceae). Os resultados demonstraram que as florestas de Mata Atlântica no Nordeste do Brasil apresentam uma comunidade nativa de fungos hipógeos ainda pouco explorada. Muitos espécimes coletados são inéditos para a ciência, o que torna a pesquisa de fungos hipógeos na Mata Atlântica extremamente importante. / Hypogeous sequestrated Basidiomycota have been considered important members of various terrestrial ecosystems, notably forestry. These fungi comprise diverse independent lineages that have as common characteristics belowground basidiomata and enclosed hymenial development. The geographical distribution of these fungi is poorly understood and the hypogeous fungal communities related to tropical and subtropical areas remain virtually unknown. To Brazil, there are few reports of hypogeous fungi, these are generally associated with exotic forests. With the aim to increase the knowledge of these fungi naturally occurring in association with the Northeastern Brazilian vegetation, a study was developed based on the analysis of specimens sampled between 2011 and 2013 in fragments of the Brazilian Atlantic forest in the states of Rio Grande do Norte and Paraíba. In addition to the in situ surveys, literature records were also compiled to obtain the current knowledge of this group of fungi in the entire South American continent. In total, 33 field trips were carried out and a total of 24 specimens sampled. All material was also sampled for molecular studies using the ITS, LSU, apt6, and TEF-1α markers. Among the main results, the proposition of two new genera, Restingomyces (Phallales) and Sulcatospora (Boletales), and the new species Restingomyces reticulatus, Sulcatospora flava and Hysterangium atlanticum. The ectomycorrhizal status of Hysterangium atlanticum and species of Coccoloba alnifolia and C. laevis (Polygonaceae) was also determined. The results has shown that Atlantic forest in Northeastern Brazil have a native community of hypogeous fungi and remains undersampled. Many of the specimens collected are new to science, which makes the study of great importance in the Brazilian Atlantic forests.
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Identificação molecular e integração de espécies amazônicas à filogenia molecular de fungos da ordem Phallales (Phallomycetidae, Basidiomycota)Cabral, Tiara Sousa 20 April 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2016-09-15T14:19:52Z
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Previous issue date: 2016-04-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present study aimed to integrate Amazonian species to the molecular phylogeny of the order Phallales using standard DNA sequences, and with this, to make inferences about the classification and evolution of the group. Specimens were collected along the main rivers of the Amazon basin: Negro, Madeira, Solimões, Amazonas and Tapajós. The specimens were herborized, deposited at the INPA herbarium, and small fragments of basidioma were excised for DNA extraction. ITS sequences were obtained from all specimens, and sequences from additional DNA regions were obtained depending on the group of study. Maximum Parsimony and Bayesian analyses were performed for molecular phylogenetic inferences, in addition to construction of species trees. This thesis is divided in four chapters. In the first chapter, one new species (Geastrum inpaense) and new records of gasteroid fungi are described: six species are new records for Central Amazonia (Geastrum lloydianum, G. schweinitzii, Phallus merulinus, Staheliomyces cinctus), one for Brazil (Phallus atrovolvatus) and one for South America (Mutinus fleischeri). In the second chapter, two new records of phalloid fungi are described for Brazil (Lysurus arachnoideus) and South America (Phallus cinnbarinus), with detailed morphological descriptions and images, in addition to ITS sequences. In the third chapter, the diversity observed in specimens of the monotypic genus Xylophallus was evaluated using morphological analysis allied to methods of species delimitation using five DNA regions. The analyses showed unexpected diversity in Xylophallus, by revealing three evolutionary units: one corresponds to X. xylogenus; another is a new species named X. clavatus; and the third corresponds to a cryptic species – the first record for phalloid fungi. In chapter four, the morphological and molecular diversity found in Amazonian specimens of Phallus indusiatus sensu lato was evaluated. The phylogenetic tree obtained with ITS sequences revealed four distinct clades, which agreed with morphological data. One clade corresponds to P. indusiatus Vent., The other three clades are morphologically different from P. indusiatus and any other species with white indusium, thus corresponding to three new species: P. amazonicus, which also has a new variety, P. amazonicus var. denigricans differentiated by the darker volva; P. squamulosus is characterized by the squamous surface of the volva and it was found in the Atlantic Rainforest; P. purpurascens is the most distinct and the largest among these new species, it has a pinkish volva, smaller reticulations on the receptaculum and smaller spores than the other species. Until 2012, there were only two records of Phallales for Brazilian Amazonia. Currently, 13 species are recorded, of which four species are new to science. These results show the importance of studying mycobiota from Neotropical forests, especially neglected groups such as phalloid fungi. It also demonstrates the importance of including molecular data in the study of systematics and evolution of fungi, and how these data should be explored. Testing different DNA regions other than ITS – the proposed barcode for fungi – and alternative species delimitation methods should also be considered. / O presente trabalho teve como objetivo principal integrar espécies amazônicas à filogenia molecular da ordem Phallales com sequências diagnósticas padrões, e com este conjunto de dados inferir sobre a classificação e evolução do grupo. Para isso, coletas foram realizadas ao longo dos rios Amazonas, Solimões, Negro, Madeira e Tapajós. Os basidiomas coletados foram herborizados, depositados no Herbário do INPA, e fragmentos foram retirados para extração de DNA genômico. Foram obtidas sequências de ITS de todos os espécimes e, dependendo do grupo em estudo, foram obtidas sequências de outras regiões gênicas. Análises de Máxima Parcimônia e Bayesiana foram utilizadas para inferência filogenética molecular dos grupos em estudo, além da construção de árvores de espécies. Esta tese encontra-se dividida em quatro capítulos. No primeiro capítulo, uma espécie nova (Geastrum inpaense) e novos registros de fungos gasteroides são descritos: seis espécies constituem novos registros para Amazônia Central (Geastrum lloydianum, G. schweinitzii, Phallus merulinus, Staheliomyces cinctus), uma para o Brasil (Phallus atrovolvatus) e uma para América do Sul (Mutinus fleischeri). O segundo capítulo, dois novos registros de fungos faloides são descritos para o Brasil (Lysurus arachnoideus) e América do Sul (Phallus cinnbarinus), com descrições morfológicas detalhadas e fotos, além de sequências da região ITS. No terceiro capítulo, a diversidade observada entre espécimes coletados do gênero monotípico Xylophallus foi avaliada por meio de análises morfológicas aliadas a métodos de delimitação de espécies utilizando sequências de cinco regiões gênicas. As análises mostraram uma diversidade inesperada dentro do gênero ao revelar a presença de três unidades evolutivas: uma corresponde a X. xylogenus; uma é uma espécie nova denominada X. clavatus; e a terceira corresponde a uma espécie críptica – o primeiro registro em fungos faloides. No quarto capítulo, foi avaliada a diversidade morfológica e molecular de Phallus indusiatus sensu lato coletada na Amazônia brasileira. A árvore filogenética obtida com sequências de ITS revelou quatro clados distintos que possuiam concordância com os dados morfológicos. Um clado corresponde a P. indusiatus Vent., cujos espécimes apresentam caracteres morfológicos iguais ou bem próximos à descrição original. Os outros três clados possuem características distintas de P. indusiatus e quaisquer outras espécies com indúsio branco, correspondendo portanto a três novas espécies: P. amazonicus possui também uma variedade nova, P. amazonicus var. denigricans, diferenciada principalmente pela coloração escura da volva; P. squamulosus é caracterizada pela volva com superfície escamosa e foi encontrada na Mata Atlântica; P. purpurascens é a espécie mais distinta, sendo a maior entre as espécies citadas, possui volva branca a lilás, reticulações do receptáculo estreitas e esporos menores que as demais espécies. Até 2012, haviam apenas dois registros de Phallales para a Amazônia brasileira. Atualmente podem ser contabilizadas 13 espécies de fungos faloides para a Amazônia brasileira, sendo quatro dessas espécies novas para a ciência. Esses resultados demonstram a importância de estudar a micobiota de florestas Neotropicais, principalmente de grupos negligenciados como os fungos faloides. Demostra também a importância da inclusão de dados moleculares no estudo de taxonomia e sistemática de fungos, e como esses dados podem ser explorados. Testar diferentes regiões gênicas além de ITS – o barcode proposto de fungos – e métodos alternativos de delimitação de espécies também devem ser levados em consideração.
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Filogenia molecular do g?nero Morganella Zeller (Fungi, Basidiomycota) utilizando marcadores ITSMoura, Mariana Pires de 25 August 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-05-11T00:01:53Z
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Previous issue date: 2015-08-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Com o desenvolvimento e aprimoramento das t?cnicas para estudos moleculares e sua consequente aplica??o ? sistem?tica, relevantes modifica??es ocorreram na classifica??o dos gasteromicetos. O g?nero Morganella pertence ? fam?lia Lycoperdaceae, e ? caracterizado, principalmente, pelo h?bito lign?cola e presen?a de paracapil?cios. Dados recentes demonstram a descoberta de novas esp?cies para o grupo e a exist?ncia de uma grande diversidade de esp?cies ocorrendo em ecossistemas tropicais. Entretanto, as rela??es filogen?ticas do g?nero, como tamb?m a classifica??o taxon?mica, ainda requerem revis?es para serem melhor compreendidas, al?m de que, trabalhos que abordem esse tema ainda s?o escassos na literatura. Desta forma, objetivou-se neste trabalho realizar estudos de filogenia molecular com esp?cies do g?nero Morganella, visando ampliar o conhecimento sobre a filogenia do grupo mediante a inclus?o de dados de esp?cies tropicais. Para isso, os esp?cimes utilizados, tanto para as extra??es de DNA quanto para a revis?o morfol?gica, foram obtidos a partir de herb?rios brasileiros e estrangeiros. Para a an?lise morfol?gica foram observados caracteres relevantes para a taxonomia do grupo. Para as an?lises filogen?ticas foram utilizados os m?todos de M?xima Parcim?nia e An?lise Bayesiana, utilizando-se o espa?ador interno transcrito (ITS) do DNA riboss?mico nuclear. Nas an?lises filogen?ticas realizadas, os representantes de Morganella formaram um clado monofil?tico com um bom valor de suporte, e com base nestes resultados o g?nero n?o deve ser inclu?do como subg?nero de Lycoperdon. As an?lises indicaram que M. pyriformis n?o se agrupa com os demais representantes de Morganella, e portanto n?o deve ser inclu?do no grupo como representante do subg?nero Apioperdon, pois se trata de um representante de Lycoperdon. Por outro lado, M. fuliginea, M. nuda, M. albostipitata, M. velutina, M. subincarnata, se encontram agrupadas, com valores de suporte alto, dentro do g?nero Morganella. Morganella arenicola, com base em estudos morfol?gicos e moleculares, n?o se agrega em Morganella. Morganella nuda se agrupou com M. fuliginea dando ind?cios de que podem se tratar de uma varia??o intraespec?fica. Os resultados das an?lises realizadas favorecem para um melhor esclarecimento e posi??o das esp?cies de Morganella. No entanto, estudos adicionais utilizando um maior n?mero de esp?cies, e tamb?m outros marcadores moleculares se fazem necess?rios para um melhor entendimento da filogenia de Morganella. / With the development and improvement of techniques for molecular studies and their subsequent application to the systematic, significant changes occurred in the classification of gasteroid fungi. The genus Morganella belongs to the family Lycoperdaceae, and is characterized mainly by lignicolous habit and presence of paracapilicium. Recent data demonstrate the discovery of new species for the group and the existence of a wide variety of species occurring in tropical ecosystems. However, the phylogenetic relationships of the genus, as well as the taxonomic classification, still require revisions to be better understood, the literature studies that address this issue are still very scarce. Thus, the objective of this study was to conduct studies of molecular phylogeny with species of the genus Morganella, to enhance understanding of the phylogeny of the group by including tropical species data. For this, the specimens used both for DNA extractions as for morphological review were obtained from Brazilian and foreign herbaria. For morphological analysis were observed characters relevant to the group's taxonomy. For phylogenetic analysis the Maximum Parsimony and Bayesian Analyzes were used, using the internal transcribed spacer (ITS) of nuclear ribosomal DNA. In phylogenetic analyzes, representatives from Morganella form a monophyletic clade with good support value and based on these results the genus should not be included as subgenus of Lycoperdon. The analysis indicated that M. pyriformis was not grouped with other representatives of Morganella, and therefore should not be included in the group as representative of Apioperdon subgenus because it is a Lycoperdon representative. Moreover, M. fuliginea, M. nuda, M. albostipitata, M. velutina, M. subincarnata are grouped with high support values within the genus Morganella. Morganella arenicola based on morphological and molecular studies does not aggregate in Morganella. Morganella nuda was grouped with M. fuliginea giving indications that can be treated as an intraspecific variation. The results of the analyzes favor to a better understanding of the species of Morganella. However, additional studies using a greater number of species, as well as other molecular markers are needed for a better understanding of the phylogenetic of Morganella.
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Revis?o do g?nero Lycoperdon Pers. (Lycoperdaceae, Agaricales) mediante an?lises morfol?gicas e molecularesAlfredo, D?nis da Silva 30 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Em uma estimativa sobre a biodiversidade da terra acredita-se haver entorno de 50 milh?es de esp?cies e para os fungos acredita-se que essa estimativa gira em torno de 5,1 milh?es de esp?cies, o que levaria cerca de 1000 anos para os taxonomistas identificassem todas essas esp?cies. Os taxonomistas t?m empregado muito esfor?o para identificar essas esp?cies de fungos, incluindo o g?nero representante dos chamados ?puffballs? -Lycoperdon Pers. Durante um longo per?odo, a taxonomia do g?nero Lycoperdon se baseou fundamentalmente em caracteres morfol?gicos, e muitos conceitos adotados para nomear esp?cies tem se mostrado divergentes entre os taxonomistas. At? o final da d?cada de 80, diversos trabalhos de taxonomia morfol?gica foram publicados e ajudaram a ampliar o conhecimento sobre a diversidade de esp?cies de Lycoperdon em quase todos os continentes, no entanto, em muitos casos a morfologia n?o ? suficiente para segregar esp?cies cr?pticas, ou esclarecer problemas de diverg?ncia quanto a sinonimiza??o de t?xons. No in?cio da d?cada de 90 houve uma revolu??o na taxonomia de fungos com o uso de ferramentas moleculares na classifica??o de esp?cies, relac?es filogen?ticas e identifica??o novos t?xons. Representantes do g?nero Lycoperdon foram estudados por meio dessa nova ferramenta somente no in?cio do s?culo 21, e logo em seguida em 2008, com os trabalhos de Larsoon e Jeppson, sendo que alguns g?neros como Morganella e Vascellum foram reconhecidos como subg?neros de Lycoperdon. Durante esse per?odo outra ferramenta passou a ganhar espa?o na identifica??o de esp?cies por meio de um c?digo de barras molecular, e essa ferramenta passou a ser usada na identifica??o de animais, plantas e fungos, usando dentre outra, a regi?o espa?adora transcrita interna (ITS), embora, at? o presente momento, nenhum trabalho de DNA ?barcoding? havia sido realizado com as esp?cies do g?nero Lycoperdon. O presente trabalho teve o objetivo de revisar as esp?cies do g?nero Lycoperdon para Am?rica do Sul, identificando-as com base nos caracteres morfol?gicos e no uso da regi?o ITS como DNA ?barconding? de fungos e, posteriormente, adicionando a regi?o da subunidade maior (LSU) do nrDNA para avaliar se ao adicionar as esp?cies sul-americanas, Morganella seguiria como subg?nero de Lycoperdon. Para isso, foram realizados empr?stimos de herb?rios nacionais e internacionais; usando literatura especializada na taxonomia do g?nero Lycoperdon e com ajuda de renomados especialistas do grupo, as esp?cies de Lycoperdon foram identificadas. Posteriormente, foi extra?do o DNA de pequenas por??es internas do basidiomas; logo em seguida o produto extra?do foi amplificado e sequenciado; as sequ?ncias foram editadas e submetidas ? busca por similaridade no GenBank utilizando o programa BLAST para checar se as sequ?ncias se assemelhavam as regi?es comparadas; uma vez realizado esse processo as sequ?ncias foram corridas em an?lises de M?xima Parcim?nia e dist?ncia (K2P) utilizando o programa PAUP; a ?rvore de dist?ncia se obteve por Neighbor-Joining. Al?m disso, foi realizada a an?lise Bayesiana no programa MrBayes; as ?rvores geradas foram visualizadas no FigTree e editadas no programa InkScap. Com base somente no ITS como DNA barcoding do g?nero Lycoperdon, obteve-se os seguintes resultados: 65% das amostras obtiveram sucesso de amplifica??o; foram identificadas 19 esp?cies, excluindo aquelas que estavam sob Morganella, para Am?rica do Sul e Central; quatro t?xons s?o primeiros registros para o continente sul-americacano: Lycoperdon calvescens, L. endotephrum, L. ericaeum e L. eximium; e foi erguido um novo subg?nero: Lycoperdon subg. Arenicola. Com base nas an?lises de morfol?gia e DNA barcoding foi poss?vel identificar 43 esp?cies do g?nero Lycoperdon, sendo que destas, 30 esp?cies s?o reportadas para Am?rica do Sul e Central; poucas esp?cies se encontram nos dois hemisf?rios (aprox. 30 %). Com estes resultados, conclu?mos que ITS como DNA ?barcoding? de Lycoperdon ? promissor, embora alguns grupos necessitem incluir mais esp?cimes e marcadores. A taxonomia morfol?gica continua sendo crucial na interpreta??o de dados geradas pela taxonomia molecular.
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Filogenia molecular de fungos gasteroides das ordens Phallales e Geastrales (Phallomycetidae) / Molecular phylogeny of gasteroid fungi from phallales And geastrales orders (phallomycetidae)Cabral, Tiara Sousa 15 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-15 / Gasteroids fungi are characterized by the basidiospores maturation inside the
basidioma, from which spores liberation occurs in a passive manner. These fungi were
once seen as a well definite class of Basidiomycota, but nowadays they are considered
an artificial assemblage, because the organisms have independent evolutionary histories
forming a polyphyletic group with a vast morphological variety. Despite their diversity,
studies with this group in the tropics are incipient, and the phylogenetic relationships of
the species from temperate climate remain unknown. Thus, this work aimed to
elucidate the phylogenetic relationships of gasteroids fungi from the Geastrales and
Phallales orders, with the inclusion of tropical and temperate species, and with these
analyses suggest a systematic position of species like Asero? floriformis and Phallus
roseus, as well as to verify if the lignicolous habit can indicate parental relationship in
the Geastrum genus. For this, basidiomata were collected at Atlantic rain forest areas,
during the rainy season, and the specimen identification followed specific literature for
gasteroid fungi. The phylogenetic analyses were performed with Maximum Parsimony
and Bayesian Analysis, making use of RPB2 and 28S nuclear genes and atp6
mitochondrial gene. It could be observed on the Phallales dendogram, that Asero?
floriformis did not cluster with A. rubra, and that it has an anterior divergence from all
others species of the family Clathraceae used in this analysis, assuming a basal position
in the clade. Phallus roseus, which once was recognized as Itajahya, has previous
divergence from the group formed by Phallus species. At the Geastrales dendogram, in
the group corresponding to Geastrum genus, it could be observed that species with
lignicolous habitat clustered in a clade with high support values. So, the results suggest
the creation of a new genus to accommodate A. floriformis, and the revalidation of
Itajahya, as well as it can be affirmed that the lignicolous habitat on the Geastrum
genus in fact indicates parental relationships, and that it has arised only once at the
evolutionary history of the genus / Os fungos gasteroides s?o reconhecidos pela matura??o dos basidi?sporos dentro do
basidioma, cuja libera??o ocorre de forma passiva. Esses fungos j? foram vistos como
uma classe bem definida de Basidiomycota, mas atualmente s?o considerados um grupo
artificial, por tratar-se de organismos com hist?rias evolutivas independentes formando
um grupo polifil?tico com grande diversidade morfol?gica. Apesar da grande
diversidade, estudos com esse grupo nos tr?picos ainda ? incipiente, e as rela??es
filogen?ticas com esp?cies de regi?es temperadas permanecem desconhecidas. Dessa
forma, objetivou-se neste trabalho elucidar as rela??es filogen?ticas de fungos
gasteroides das ordens Geastrales e Phallales, com a inclus?o de esp?cies tropicais e de
regi?es temperadas, e atrav?s dessas an?lises conhecer a rela??o de Asero? floriformis e
Phallus roseus com outros membros do grupo, assim como verificar se o h?bito
lign?cola em Geastrum pode indicar rela??o de parentesco. Para isso, coletas de
basidiomas foram realizadas em ?reas de Mata Atl?ntica em per?odo chuvoso, com a
identifica??o dos esp?cimes seguindo bibliografia espec?fica para fungos gasteroides.
Para as an?lises filogen?ticas foram utilizados os m?todos de M?xima Parcim?nia e
An?lise Bayesiana, utilizando-se os genes nucleares RPB2 e 28S, e o gene mitocondrial
atp6. Observou-se no dendograma obtido para a ordem Phallales, que Asero? floriformis
n?o se agrupou com A. rubra, apresentando diverg?ncia anterior a todas as esp?cies da
fam?lia Clathraceae utilizadas na an?lise, assumindo uma posi??o basal no clado. J?
Phallus roseus, antes reconhecido como Itajahya, possui diverg?ncia anterior ao grupo
formado pelas esp?cies de Phallus. No dendograma da ordem Geastrales, no
grupamento correspondente ao g?nero Geastrum, p?de-se observar esp?cies que
possuem h?bito lign?cola se agrupando com alto valor de suporte. Assim, os resultados
sugerem a cria??o de um novo g?nero para acomodar A. floriformis, e a revalida??o do
g?nero Itajahya, assim como se pode afirmar que o h?bito lign?cola em Geastrum de
fato indica rela??es de parentesco, aparentemente tendo surgindo apenas uma vez na
hist?ria evolutiva do grupo
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Revis?o morfol?gica e molecular do g?nero Cyathus Haller (Nidulariaceae, Agaricales, Basidiomycota)Cruz, Rhudson Henrique Santos Ferreira da 31 March 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-07-17T13:30:07Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O g?nero Cyathus Haller foi estabelecido em 1768, por?m estudos taxon?micos aprofundados
envolvendo o grupo s? ocorreram ? partir de 1844. Nos anos seguintes foram propostas
altera??es na classifica??o infragen?rica de Cyathus baseando-se principalmente na
morfologia. Lloyd, em 1906, distribuiu as esp?cies em cinco grupos, e em 1975 Brodie
ampliou para sete grupos. Com o avan?o dos estudos filogen?ticos, as classifica??es
morfol?gicas foram testadas e uma nova subdivis?o em tr?s grupos foi proposta por Zhao e
colaboradores, em 2007. Tendo como base as caracter?sticas morfol?gicas utilizadas nas duas
?ltimas classifica??es, ? not?vel a presen?a de caracteres morfol?gicos amb?guos e mal
delimitados, o que torna a identifica??o em n?vel de esp?cie muitas vezes duvidosa. Assim,
esta tese se prop?s a compreender as rela??es filogen?ticas dos fungos do g?nero Cyathus, e
como estas rela??es refletem na caracteriza??o taxon?mica, atrav?s de an?lises morfol?gicas e
moleculares abrangendo a maior parte das esp?cies tipo do grupo. Os esp?cimes analisados
procedem de empr?stimo de cole??es de fungos nacionais (JPB, URM, UESC e UFRNFungos)
e internacionais (BBH, BPI, PH, DAOM, K, MA-Fungi, PC e TNS). As an?lises
morfol?gicas e moleculares foram realizadas no Brasil e no Jap?o: a morfologia seguiu a
metodologia padr?o para o grupo, e a an?lise molecular foi realizada com base em protocolos
dispon?veis na literatura ou indicados pelos fabricantes dos reagentes, com etapas adaptadas
para o g?nero Cyathus, incluindo o desenho de primers espec?ficos. Novos caracteres
morfol?gicos informativos foram definidos a partir da redescri??o de 50 tipos e 4 outras
esp?cies. Todas as 81 esp?cies com nome em uso corrente foram discutidas. Pranchas de
imagens, lista de nomes inv?lidos e lista de sin?nimos tamb?m s?o apresentadas. As an?lises
filogen?ticas utilizando M?xima Parcim?nia e Bayesiana inclu?ram 36 esp?cies, sendo 25
delas enquadradas em alguma categoria de tipo nomenclatural. O monofiletismo de Cyathus
foi confirmado com suporte m?ximo em ambos os testes, e os grupos infragen?ricos da ?ltima
classifica??o baseada em dados moleculares se mantiveram inalterados, entretanto o clado
striatum apresentou segrega??o em cinco grupos e dois subgrupos. A organiza??o filogen?tica
est? suportada com base em caracteres morfol?gicos, e s?o apresentadas diagnoses para cada
um dos agrupamentos bem como uma chave dicot?mica para a separa??o infragen?rica. / The genus Cyathus Haller was established in 1768, but in-depth taxonomic studies with the
group only occurred after 1844. In the following years changes in the infrageneric
classification of Cyathus were proposed, based mainly on morphology. In 1906 Lloyd
distributed the species into five groups, and in 1975 Brodie expanded to seven groups. With
the advances of phylogenetic studies, the morphological classifications were tested and a new
subdividion into three groups was proposed by Zhao and collaborators in 2007. Based on the
morphological characteristics used in the last two classifications, is remarkable the presence
of ambiguous and poorly delimited morphological characters, which makes identification at
species level often doubtful. Thus, this PhD thesis aimed to understand the phylogenetic
relationships of the fungi in the genus Cyathus and how these relations reflect in the
taxonomic characterization, through morphological and molecular analyzes covering most of
the type species of the group. The specimens analyzed come from national (JPB, URM,
UESC and UFRN-Fungos) and international fungal collections (BBH, BPI, PH, DAOM, K,
MA-Fungi, PC and TNS). Morphological and molecular analyzes were performed in Brazil
and Japan: the morphology followed the standard methodology for the group, and the
molecular analysis was performed based on protocols available in the literature or indicated
by the reagent manufacturers, with steps adapted for the genus Cyathus, including the design
of specific primers. New informational morphological characters were defined from the
description of 50 types and 4 other species. All 81 species with name in current use were
discussed. Figure plates, list of invalid names and list of synonyms are also presented. The
phylogenetic analyzes using Maximum Parsimony and Bayesian included 36 species, 25 of
them being classified in some nomenclatural type category. The monophyletism of Cyathus
was confirmed with maximum support in both tests, and the infrageneric groups of the last
classification based on molecular data were unchanged, however the clade striatum showed
segregation into five groups and two subgroups. All the phylogenetic organization is
supported based on morphological characters and diagnoses are presented for each clusters as
well as a dichotomous key for the infrageneric separation.
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