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"É a mesma Coisa só que é Diferente": Representações Sociais de Honra para Adolescentes Inseridos em Contexto de Aprendizagem Profissional

SILVA, R. D. N. 31 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2473_Dissertação Renata Danielle Moreira Silva.pdf: 861549 bytes, checksum: a4ac7eae50141dbdd9738f60a0a01e6a (MD5) Previous issue date: 2009-03-31 / Entende-se por honra o nexo entre os valores da sociedade e a vontade do indivíduo de se apropriar deles, ser reconhecido pelo grupo social e alcançar posição socialmente diferenciada. Os padrões de conduta que levam alguém a ser reconhecido como honrado variam segundo cultura, classe social/econômica, idade e gênero. A pesquisa objetivou compreender as Representações Sociais (RS) de honra para adolescentes de classes populares inseridos em aprendizagem profissional. Entrevistou-se 22 jovens, 11 meninas e 11 meninos, com idades entre 15 e 17 anos, participantes do Programa Adolescente Aprendiz. O roteiro de entrevista estruturado dividiu-se em duas partes: 1)dados sócio-demográficos e perguntas sobre motivações e percepção de mudança após entrada no programa; 2)questões sobre as RS de mulheres e homens honradas(os), conhecimento de pessoas honradas, situações de perda e ofensa à honra. O conteúdo das entrevistas foi submetido à análise de conteúdo e organizado por gênero em cinco blocos temáticos: 1)dados sócio-demográficos; 2)motivações para entrada no Programa; 3)RS de honra masculina e feminina; 4)RS de pessoas honradas; 5)percepções de mudanças após entrada no Programa. Os resultados indicam que, como motivo predominante e unânime para inserção no Programa as meninas apontam o crescimento profissional e os meninos apresentam um conjunto de motivações que incluem crescimento profissional, possibilidade de auxiliar na renda familiar, independência e incentivo dos pais. A comparação das RS de honra entre gêneros mostra, em comum, atributos individuais como honestidade, trabalho e perseverança, e diferenças referentes a 1)dupla moral sexual, rigorosa para mulheres e permissiva para homens e 2)aspectos sócio-centrados referentes à família: a naturalização da ética do cuidado para mulheres e do papel de provedor primário e protetor familiar para homens. As(os) participantes consideraram honradas apenas as pessoas próximas do convívio social, sendo os mais citados, por ordem decrescente, os seguintes: família nuclear [pai, mãe e irmãos]; família extensa [avós e tias(os)]; namorada e amigos. Sobre mudanças após a entrada no programa, 21 jovens mencionaram modificações positivas como crescimento profissional, aquisição de habilidades sociais, independência, reconhecimento de pais e colegas e melhoria do relacionamento familiar. Somente uma mencionou aspectos negativos, como cansaço e a falta de tempo. Concluiu-se que o elemento de destaque nas RS de honra é o trabalho e que os valores éticos relevantes para os adolescentes estão presentes na prática cotidiana do grupo social onde estão inseridos. Verificou-se também que a honra é representada como um valor construído através da superação das dificuldades vividas. As RS de honra são constituídas ainda por outros elementos, alguns mais associados à organização social moderna, como a aprovação das mulheres no mercado de trabalho e das conquistas sociais que alcançaram nas últimas décadas, mas também apresentam elementos tradicionais como RS de mulheres e homens honrados pautadas na dupla moral sexual e na divisão sexual do trabalho. Fazem-se necessárias intervenções junto a esse público, inclusive no espaço de aprendizagem, com vistas à modificação desses conceitos para que esses jovens possam vivenciar relações de gênero mais igualitárias.
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Homens e Saúde: Discutindo Interações no Serviço da Atenção Primária.

MENDONCA, V. S. 16 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2836_.pdf: 1225775 bytes, checksum: b2cd50e31423b91c0da5e1bcaa919802 (MD5) Previous issue date: 2009-11-16 / A saúde do homem surge como questão a ser abordada e estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Esse comportamento retrata certa ausência de responsabilidade dos homens em relação ao cuidado à saúde, que não admitem um estado de fraqueza ou fragilidade provocado pela doença. No Brasil, a questão não é menos grave, pois estudos mostram que o homem não possui hábitos de prevenção e mais, os próprios homens estão colocados à margem das políticas públicas de saúde, voltadas prioritariamente para as mulheres. A partir de então, concebe-se como fundamental pensar a inserção dos homens nas decisões em relação à saúde, até porque as taxas de mortalidade e morbidade masculina vêm ganhando relevância no cenário nacional, devido à incidência de neoplasias malignas e acidentes de trânsito, principalmente. Este trabalho teve como objetivo investigar as concepções de homens usuários de um serviço de saúde da atenção primária, do município de Vitória/ES, acerca da saúde e do serviço oferecido à população. Utiliza como referencial a produção de Georges Canguilhem (1904-1995) que, de modo geral, considera a saúde pela sua plasticidade normativa, ou seja, o indivíduo tem a capacidade de incorporar normas próprias a novas situações, sem perder a capacidade de ação. Participaram do estudo 35 usuários do serviço de saúde, com idades entre 25 e 54 anos. Os dados foram obtidos por entrevistas abertas, que permitiram acessar as questões da realidade em relação à prática de saúde desses homens e foram avaliados pela análise de conteúdo. Pôde-se observar, dentre outros aspectos, que grande parte dos homens ainda tem suas ações em saúde voltadas somente aos momentos de extrema necessidade ou, então, só procuram o serviço de saúde quando a sua situação interfere em algo de maior importância, como o trabalho. Verifica que 94,2% dos participantes têm preferência e sentem-se incluídos quando o serviço de saúde é oferecido em horário compatível com o trabalho. Todavia, os homens não se veem incluídos em programas ou atividades das unidades de saúde, determinado pelo Ministério da Saúde como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde. Por outro lado, constata, também, que 22,8% dessa população masculina já têm a iniciativa de buscar o serviço, como forma de promoção e prevenção da sua saúde e podem sinalizar a instituição de outros modos existenciais em relação ao modelo hegemônico de masculinidade, uma vez que parece surgir uma nova cultura de homens mais preocupados com sua saúde. Entretanto, é preciso lembrar que esse é um processo lento, gradual e que demanda tempo para se efetivar. Espera-se que esses resultados possam gerar subsídios para a reflexão sobre as políticas públicas de saúde destinadas ao homem. Palavras-chave: Políticas públicas de saúde.
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Mulheres Trabalhadoras de Uma Fazenda de Uva de Mesa no Município de Petrolina: Percepções sobre Transformações nas Relações Familiares, Conjugais e Sociais a partir de sua Nova Condição Profissional

LENK, T. U. M. 29 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3618_Dissertacao Tarina.pdf: 697321 bytes, checksum: 88e6ada3c9069f530c5c9b21746df064 (MD5) Previous issue date: 2010-10-29 / A evolução econômica da agricultura irrigada das regiões de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) resultou na geração de postos de trabalho nas fazendas de uva de mesa para os quais as mulheres são preferidas, o que tem implicações para o comportamento feminino e para as relações sociais entre os sexos. Mesmo nessa nova condição as mulheres enfrentam tradições consolidadas e os mais diversos estereótipos. A maior parte delas ainda é contratada para realizar atividades de cultivo, extração e empacotamento, classificadas como ocupações femininas, e caracterizadas por baixos salários, excesso de horas de trabalho e pouca oportunidade de crescimento profissional. O objetivo do presente estudo é identificar aspectos da percepção das mulheres sobre transformações em sua vida familiar e conjugal nesta nova condição de trabalhadora assalariada. Busca-se conhecer como sua nova condição afeta a interação com cônjuges, filhos e outros parentes, e como se caracteriza seu ambiente de trabalho. Dez mulheres foram entrevistadas individualmente, no próprio ambiente de trabalho, respondendo questões sobre temas relacionados à sua história. As respostas foram submetidas à análise de conteúdo, tendo sido categorizadas, inicialmente, em três grandes blocos temáticos: relações de gênero; relações de trabalho; mudanças sociais e familiares. As mulheres relatam sentimento de reconhecimento social e realizações pessoais por conquistar espaço no mercado de trabalho. Elas reconhecem que ocorreram transformações de ordem pessoal e social, tais como: possibilidade de tomada de decisões próprias, ampliação das relações sociais, aquisição de outras visões sobre o mundo, contribuição ativa no provimento da família, e autonomia de controle de recursos financeiros que elas próprias geraram. Relatam ainda que o seu bem estar pessoal depende do bem estar da família, que não pode ser prejudicado por seu trabalho. Algumas delas vivem conflitos por entenderem que têm dificuldade de conciliar trabalho fora de casa com dedicação de tempo adequado às atividades familiares e conjugais, pelo fato de serem pressionadas socialmente para manter padrões tradicionais de gênero. Palavras chaves: Trabalho feminino, relações de gênero, produção de uva de mesa, família, casamento.
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O Atendimento a Envolvidos em Violência:Concepções de Psicólogos sobre Gênero e Violência Conjugal

OLIVEIRA, D. C. 22 July 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_470_.pdf: 621045 bytes, checksum: c287ca605a7ec1ea39fc3ea2d5c41165 (MD5) Previous issue date: 2005-07-22 / O Movimento Feminista contribuiu para o debate público sobre gênero e violência conjugal. A violência conjugal foi discutida a partir da concepção dualista: homem agressor versus mulher- vítima e entendida como violência contra mulher. A emergência de produções acadêmicas que analisavam a violência conjugal por enfoques teóricos que contestavam essa visão dualista possibilitou o entendimento do tema por meio dos múltiplos papéis de homens e mulheres numa relação afetiva violenta. O referencial relacional não ignora as produções culturais em torno do gênero e da etnia, que produzem diferenças de poder entre o casal, entretanto defende que a compreensão das violências entre cônjuges não pode ser reduzida a idéia de subalternidade feminina. Considerando esses contextos, o estudo investigou concepções de gênero e violência conjugal dos nove psicólogos que trabalham em programas públicos que atendem envolvidos em violência conjugal na Grande Vitória, por meio de entrevista semi estruturada que abordou os seguintes temas: atendimento psicológico, gênero, conjugalidade e violência conjugal. As práticas psicológicas se caracterizam por uma diversidade de atendimentos: atendimentos clínicos, a terapia de casal, as orientações psicológicas, os trabalhos de grupos e por trabalhos em parceria com outras especialidades principalmente o direito e o serviço social. Destacam-se os seguintes significados: gênero foi considerado uma relação de poder entre homen e mulheres, construída socialmente, ainda fortemente influenciada pelos papéis tradicionais homem provedor e mulher - cuidadora. Em geral, a violência conjugal é entendida como um processo de opressão mediado por relação de poder desigual entre homens e mulheres, expresso por agressões físicas e psicológicas. Os psicológicos assumem portanto, uma postura pró-feminista, existindo basicamente dois estilos de ação. Uma parte desenvolve ações referenciadas aos princípios do movimento feminista, assumindo exclusivamente um papel de defesa da mulher violentada, esses entrevistados atendem predominantemente mulheres e demonstram em seus discursos influências marcantes de uma concepção dualista. A outra parcela de psicólogos também considerada as assimetrias entre os gêneros, porém constrói as práticas psicológicas pela mediação de conflitos entre homens e mulheres, considerando claramente os custos das cobranças de gênero e as conseqüências da violência conjugal para homens e mulheres aproximando-se do referencial relacional.
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Jovens e Participação Política: Motivações, Trajetórias e Representações

NARDI, M. B. 22 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_525_.pdf: 859963 bytes, checksum: b6d567d3e47a808cbdaa2da1045b745c (MD5) Previous issue date: 2008-08-22 / Esta pesquisa procurou identificar e descrever as trajetórias de participação política de jovens filiados a diferentes partidos, bem como os significados, motivos e representações associados. Foram entrevistados oito jovens, entre 19 e 25 anos filiados a partido político pelo tempo mínimo de um ano. Os dados foram coletados por entrevistas individuais, realizadas a partir de roteiro semi-estruturado abrangendo os tópicos: caracterização do participante, trajetória de militância, reflexões sobre juventude e gênero. As informações obtidas foram submetidas ao método fenomenológico para investigação psicológica e reorganizadas em narrativas. Os dados apontaram a família, a escola e a igreja como importantes agentes de socialização política. A disposição pessoal, o desejo de fazer diferença no mundo em que vivem, a influência dos pais e a carreira profissional foram os principais fatores motivadores da inserção política. Em relação às reflexões sobre juventude e gênero, os participantes reproduzem elementos tradicionais de representação social. A ambigüidade em relação à representação de juventude aparece no discurso dos jovens entrevistados. Ao mesmo tempo em que são representados como contestadores e revolucionários, os jovens também são vistos como apáticos, desesperançados e alienados. Certa dinâmica de identificação e categorização foi identificada entre os participantes. Por um lado, compartilham características que os identificam como grupo (jovens engajados politicamente), em contraposição aos demais jovens (jovens não interessados em política). Por outro lado, há também a dinâmica interna do grupo jovens engajados politicamente, que se dá na diferenciação entre jovens de direita e jovens de esquerda. Nessa dinâmica o embate entre gerações parece unir os jovens, que apontam a dificuldade de ocupar espaço dentro do partido, liderado principalmente por adultos. Quanto às relações de gênero, encontramos certo descompasso entre as representações e as práticas sociais. Apesar da prática de militância ser muito semelhante entre jovens de ambos os sexos, as representações sociais apontam para visões bastante conservadoras. A condição geracional, no caso desta pesquisa, parece ser a base mais importante sobre a qual se ancoram as representações dos jovens participantes.
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Representações Sociais de Conjugalidade e Fibromialgia: Desdobramentos na Dinâmica Conjugal do "Provedor" e da Rainha do Lar

MACEDO, D. C. F. 14 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6495_CAPA DURA-DISSERTAÇÃO FINAL-2.pdf: 2217920 bytes, checksum: a17953083f0afffdaa4ed77ae8161305 (MD5) Previous issue date: 2014-03-14 / A fibromialgia (FM) se caracteriza por dor generalizada, fadiga, sono não reparador, entre outros sintomas. Trata-se de uma doença de origem não determinada e com resposta incerta ao tratamento, podendo provocar sentimentos de vulnerabilidade e desamparo além de potenciais impactos na rotina familiar e social dos que recebem esse diagnóstico. Diante disso, o presente trabalho objetivou, de modo geral, descrever e analisar as representações sociais (RS) de FM e de conjugalidade para casais em que um dos cônjuges foi diagnosticado com a doença, levando em consideração a perspectiva da Psicologia Social e a categoria de análise gênero. Os objetivos específicos foram: investigar o grau de conhecimento dos participantes sobre a FM e o grau de conhecimento que seus cônjuges avaliam ter sobre a doença, bem como seus desdobramentos na dinâmica conjugal; investigar as RS de FM e de conjugalidade; verificar como são construídas as relações entre as RS de FM e de conjugalidade, bem como as práticas de manutenção ou alteração da dinâmica conjugal após o diagnóstico de um dos cônjuges; analisar os aspectos identificados considerando a categoria de análise gênero. Participaram do estudo 08 casais em que um dos cônjuges foi diagnosticado com FM há pelo menos 12 meses, com histórico de relacionamento estável iniciado há pelo menos 01 ano antes do diagnóstico. Os 16 participantes responderam a um questionário contendo dados sociodemográficos e informações breves sobre seu histórico clínico e, em seguida, foram entrevistados individualmente com base em um roteiro não estruturado (narrativa) e semiestruturado. As transcrições das entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo e problematizadas à luz da Teoria das Representações Sociais, tendo sido utilizado também o software Analyse Lexicale par Contexte dum Ensemble de Segments de Texte (Alceste). Os resultados evidenciaram aspectos das dimensões relacionais existentes entre as RS de conjugalidade e de FM e as práticas conjugais estabelecidas pelos casais. O uso de dois métodos, tanto na coleta quanto na análise dos dados, desvelou uma ampla rede de significações amor, papéis masculinos e femininos, o que é o adoecer e o cuidar, a fibromialgia e seus desdobramentos na rotina do doente e de sua família acessada pelos participantes nos processos de ancoragem e objetivação das representações de FM e de conjugalidade. Por fim, constatou-se a existência de um campo de fragilidade dos doentes com fibromialgia e das pessoas próximas a eles no seu processo de enfrentamento. Além disso, os dados apontam para a necessidade de que os serviços de saúde atuem precocemente no esclarecimento sobre a doença e na identificação de conflitos no âmbito familiar e conjugal, que podem ser desencadeados tanto na investigação diagnóstica como no decorrer do tratamento e nas particularidades da convivência diária com a doença.
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'A Dona de Tudo': O que é Ser Mulher, Mãe e Esposa de Acordo com as Representações Sociais de Mulheres de Duas Gerações

COUTINHO, S. M. S. 25 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2469_.pdf: 2081674 bytes, checksum: e497f0afd98e2dc4f7369fba6fbcbad5 (MD5) Previous issue date: 2008-04-25 / É bastante difundida na atualidade, especialmente pela ação dos meios de comunicação, a convicção de que, nas últimas décadas, as mulheres têm compreendido e vivenciado a experiência da maternidade e do casamento com muitas transformações em relação à geração anterior. Há incerteza, entretanto, quanto ao grau de consolidação de tais transformações no contexto das práticas cotidianas correntes na vida familiar e conjugal. O presente estudo objetivou identificar as práticas cotidianas nas quais as mulheres estão envolvidas e a rede de representações sociais que orienta as ações e atribuições da mulher na família (representações sociais de maternidade, gênero, casamento, esposa). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas individuais com 20 mulheres de estrato socioeconômico de média para baixa renda: 10 que tiveram filhos na década de 1960, com idades entre 60 e 74 anos (consideradas 1ª geração), e 10 que tiveram filhos na década de 1990, filhas das participantes da 1ª geração, com idades entre 34 e 45 anos (2ª geração). O roteiro de questões proporcionou às participantes falarem de suas experiências e práticas cotidianas na família de origem e na família constituída, indicando transformações e permanências nas representações e práticas entre as gerações. Os dados foram organizados a partir de dois procedimentos que se complementaram: o método fenomenológico para investigação psicológica, visando desvendar/construir a estrutura do fenômeno experienciado, e o software Alceste, que possibilita conhecer o conteúdo das representações sociais, e identificar seu campo comum. Buscou-se identificar as oposições/antinomias presentes nos discursos que podem contribuir para elucidar a origem das representações sociais que interessavam ao estudo. Os resultados evidenciaram pontos de aproximação e distanciamento entre as duas gerações estudadas, em relação à forma de compreenderem e vivenciarem o papel feminino na família e no casamento. Mesmo que as transformações de uma geração a outra não tenham deslocado completamente o lugar da mulher no âmbito das relações familiares e de gênero no intervalo de tempo considerado, mudanças expressivas no papel feminino no contexto familiar e conjugal foram detectadas. Palavras-chave: práticas cotidianas, themata, relações intergeracionais.
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Temas e teimas: o discurso feminino e feminista de Marina Colasanti

MONTEIRO, M. A. A. 15 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2931_Maria Aparecida de Araújo Monteiro.pdf: 566436 bytes, checksum: a70c0b0f4f74716599dd2a26a9f19ade (MD5) Previous issue date: 2009-01-15 / Apresenta a leitura da construção da identidade feminina na escrita de Marina Colasanti. Desta autora analisa-se a articulação da escrita, em diferentes gêneros textuais, para a construção de uma voz feminina que busca seu lugar no texto e na história. Propõe um olhar sobre o feminismo e a influência desse movimento social na literatura de uma maneira geral, e na produção de Marina Colasanti, mais especificamente. Procura analisar como se deu, na escrita dessa autora, o enfraquecimento do feminismo e sua gradual substituição pelas questões de gênero. Palavras-chave: Feminismo; questões de gênero; conto; ensaio.
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FEMININOS, IDENTIDADES E TRÂNSITOS EM NARRATIVAS DE CLARICE LISPECTOR

PRAZERES, L. L. G. 23 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8587_dissertação Lílian PDF final.pdf: 1262237 bytes, checksum: a237388195dfc595bb2db08e4d78c383 (MD5) Previous issue date: 2015-02-23 / Clarice Lispector possibilita a realização de inúmeras investigações acerca dos temas que perpassam por sua vida e obra literária. Esta pesquisa elege a questão das relações de gênero e da construção dos sujeitos femininos a fim de entrecruzar narrativa e personagens clariceanos como mote crítico ao discurso moderno que impôs identidades essencialistas e acabadas. Tem como objetivos: entender o lugar do gênero na produção clariceana, percebendo os processos de desconstrução das subjetividades femininas elaborados pela autora; identificar, à luz dos estudos pós-coloniais, os trânsitos, a hibridez e a indecidibilidade das identidades contemporâneas e femininas, no recurso aos instrumentais analíticos de Gayatri Spivak (2012), Stuart Hall (2014), Homi Bhabha (2013), Judith Butler (1998), Toril Moi (2006), Karina Bidaseca (2003), María Lugones (2010), Aníbal Quijano (2013), dentre outros. Para tanto, foram eleitas obras que narram real ou metaforicamente a experiência das fronteiras, margens e deslocamentos, a saber: os contos A Fuga, Viagem a Petrópolis, A partida do trem, A Língua do P e Ele me bebeu. Propomos a potencialidade analítica dos textos de Clarice para os debates mais recentes nas teorias feministas, a despeito da impossibilidade de classificar a autora em quaisquer rótulos. Também, concluímos pela pertinência de inquietações acerca das persistentes colonialidades do poder, do saber e do ser, sobretudo, na ênfase à subalternidade e ao silenciamento de gênero, não poucas vezes, na intersecção com a classe, a região de origem e a geração.
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Idealização do Masculino e do Feminino a Partir dos Processos de Crimes Passionais na Cidade de Vitória (1890-1930)

PADUA, S. A. P. 06 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3987_.pdf: 456511 bytes, checksum: e01a90ea36bffcc1b845d2dcb50213fe (MD5) Previous issue date: 2010-05-06 / Este trabalho é o resultado de uma investigação do processo histórico sobre o masculino e o feminino, na cidade de Vitória e entorno, durante a Primeira República Brasileira (1890-1930), no Estado do Espírito Santo. Foram analisadas as idealizações dos papéis sociais do homem e da mulher, por meio de processos judiciais de crimes passionais, contemplando-se entendimentos de juízes, depoimentos de envolvidos e de testemunhas. Os resultados apontam que a violência de gênero e a sua legitimação têm como importantes contribuintes a natureza da relação de poder e de reafirmação que marcavam a estrutura hierárquica capixaba. A partir de um elenco de princípios considerados positivos e negativos, desenharam-se representações sociais de condutas aceitáveis e nãoaceitáveis que orientavam as práticas sociais dos sujeitos. A Justiça, em alguns processos, apresentou-se imparcial, relativizando a sua conduta quando de sentenças que poderiam ferir valores considerados cruciais ao tempo. Por fim, buscou-se contribuir ao resgate da história local, contextualizando-a no âmbito da nacional; destacando-se a importância da cidade de Vitória como núcleo político, econômico e cultural do Estado.

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