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Mulher e poder: o caso Eva Perón na política Argentina

Díaz, Martha Suzana January 2005 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-15T11:27:20Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Martha Diaz.pdf: 1300081 bytes, checksum: 75a60d452f5c87558c6cf43959db439d (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-11T15:32:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Martha Diaz.pdf: 1300081 bytes, checksum: 75a60d452f5c87558c6cf43959db439d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-11T15:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Martha Diaz.pdf: 1300081 bytes, checksum: 75a60d452f5c87558c6cf43959db439d (MD5) Previous issue date: 2005 / Este trabalho identifica e analisa as representações atuais sobre a figura de Eva Perón, produzidas nos grupos políticos argentinos – peronistas e piqueteiros –, a fim de compreender os processos que estão em jogo na construção dessas representações, dando ênfase no desvelamento das forças que interagem na circulação do poder feminino. Portanto, busca entender a relação entre cultura política e gênero, em inter-relação com as categorias memória e representações sociais. O estudo baseia-se numa pesquisa qualitativa, realizada através de uma análise interpretativa de dados de observação de atos comemorativos em memória de Eva Perón, realizados por três grupos políticos no dia 26 de julho de 2003, e de entrevistas abertas e em profundidade com mulheres e homens portadores de uma trajetória política. A análise demonstra que, embora existam diferentes perspectivas de olhar Eva, tendo em conta a diversidade de trajetórias e experiências dos entrevistados e dos grupos, existem matrizes discursivas que permanecem como base nos discursos comemorativos. Dessa maneira, mostram-se algumas diferenças entre os conteúdos expressos nos atos comemorativos e os expressos em atos rememorativos. A pesquisa mostra que, não obstante essas matrizes discursivas colocarem Eva Perón num lugar de mãe, as versões atualizadas dessa figura e os traços valorizados, hoje, estão em correlação com os valores e idéias tecidos na complexa trama social política argentina, mostrando a importância que tem Eva Perón para os grupos pesquisados, como símbolo e como resgate da memória. Por último, a pesquisa também apresenta evidências que nos permitem pensar que o poder feminino, como poder valorizado, continua circunscrito a um plano não institucional. / Salvador
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Um tecido encharcado de tensões: as formas elementares da memória do Sinditêxtil – Bahia

Teles, Helyom Rogerio Reis Viana da Silva January 2009 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T17:49:41Z No. of bitstreams: 1 Tese Helyom Tellesseg.pdf: 2357103 bytes, checksum: d5ba44487db4551a602f589c204f96c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-16T17:44:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Helyom Tellesseg.pdf: 2357103 bytes, checksum: d5ba44487db4551a602f589c204f96c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-16T17:44:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Helyom Tellesseg.pdf: 2357103 bytes, checksum: d5ba44487db4551a602f589c204f96c1 (MD5) Previous issue date: 2009 / O presente trabalho tem como objetivo analisar a memória social do Sinditêxtil - Bahia. Compreendemos a memória como uma importante dimensão constituinte das classes sociais e procuramos investigar as diferentes variações que a memória pode assumir no interior de um mesmo grupo, atentando para o modo como o enquadramento social da memória foi realizado a partir de experiências culturais como trabalho, gênero, ideologia política e geração. Esse não é um processo pacífico. Construção social da memória envolve um conjunto de lutas pelo controle das representações sobre o passado implicando na produção de lembranças e esquecimentos. Metodologicamente, nos valemos de contribuições oriundas da história oral e das ciências sociais, em particular, a técnica da entrevista narrativa. Concluímos que na memória social do Sinditêxtil - Bahia há duas formas narrativas essenciais e um elemento afetivo que atuam como centros semânticos que estruturam e conferem significados às demais narrativas, constituindo-se enquanto as suas formas elementares, a saber, a narrativa da tomada do sindicato, a narrativa das lutas heróicas travadas nos anos 1980 em prol dos direitos dos trabalhadores e da redemocratização do Brasil. Há também o sentimento de orgulho nostálgico em relação a esse passado recordado. O período anterior a 1982 é remetido ao esquecimento e marcado com sinais negativos. A memória das diretoras e dos diretores mais antigos é permeada por um forte enquadramento partidário, não observável nos diretores mais novos. Para os primeiros, a história da instituição sindical confunde-se com a história do controle do seu grupo partidário sobre a instituição. / Salvador
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Dando voz à diversidade: um estudo sobre pessoas solteiras de classes médias em Salvador

Andrade, Darlane Silva Vieira January 2007 (has links)
166f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-17T12:05:26Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Darlane Andradeseg.pdf: 1027765 bytes, checksum: a0279d3c0dd632a81680b0fe8892784e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-08T11:58:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Darlane Andradeseg.pdf: 1027765 bytes, checksum: a0279d3c0dd632a81680b0fe8892784e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T11:58:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Darlane Andradeseg.pdf: 1027765 bytes, checksum: a0279d3c0dd632a81680b0fe8892784e (MD5) Previous issue date: 2007 / Nesta dissertação interessou-nos aprofundar, desde uma perspectiva de gênero e de modo exploratório, em que medida o contexto de transformações globais que caracteriza a contemporaneidade estariam incidindo, influenciando ou impactando na configuração de novos estilos de vida, relacionamentos amorosos e identidades de pessoas solteiras de classes médias residentes em Salvador, na Bahia. O estudo utilizou uma abordagem qualitativa para analisar os dados colhidos através da combinação de instrumentos de entrevista, histórias de vida e observação de campo, em uma amostra de vinte pessoas com idades entre 23 e 46 anos, de diferentes orientações sexuais, naturais de Salvador e migrantes. Todos moram em bairros de classe média, são graduados e exercem atividade remunerada; quinze pessoas não têm parceiro/a fixo e cinco namoram. Os achados apontam para estilos de vida onde o trabalho é prioridade, busca-se em diversas atividades sociais o bem estar pessoal, havendo flexibilidade na rotina; estão conectados a redes sociais diversas onde as amizades têm uma função importante com valor equivalente aos familiares. Nas práticas e nas experiências relacionais, estão o “ficar”, o namoro e as relações mediadas pela internet, onde se encontram elementos como a velocidade, a descartabilidade, o individualismo, a autonomia, a flexibilidade nas relações de gênero, o rompimento com tradições do casamento, convivendo com crenças mais convencionais. As identidades tendem a ser flexíveis para mulheres “independentes”, “autônomas” e para os homossexuais, do que para os homens heterossexuais. A convivência entre antigos estereótipos e novas construções de gênero é possível na contemporaneidade, onde a diversidade é contemplada. / Salvador
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Trabalhadoras rurais de Feira de Santana: gênero, poder e luta no sindicato (1989- 2002)

Jesus, Tatiana Farias de January 2009 (has links)
120f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-17T13:17:24Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tatiana Jesusseg.pdf: 1697360 bytes, checksum: 316f08fa5dc6fa10476b3d2fec9b4442 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-22T19:35:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tatiana Jesusseg.pdf: 1697360 bytes, checksum: 316f08fa5dc6fa10476b3d2fec9b4442 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-22T19:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tatiana Jesusseg.pdf: 1697360 bytes, checksum: 316f08fa5dc6fa10476b3d2fec9b4442 (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta dissertação analisa a participação feminina no Sindicato de Trabalhadores Rurais de Feira de Santana no período de 1989 a 2002, observando as estratégias de luta e mobilização dessas mulheres. O trabalho busca compreender as relações de Gênero e de poder no interior das disputas políticas da entidade, analisando o processo de conquista da direção sindical pelas trabalhadoras rurais e as transformações desencadeadas a partir de então, como a criação da Secretaria de Mulheres, espaço institucionalizado para atender às demandas específicas destas mulheres. Pretende-se refletir sobre a importância da inserção feminina na gestão sindical– haja vista a marcante presença de diretorias presididas por Trabalhadoras Rurais desde 1989, bem como o reconhecimento das questões referentes aos direitos da mulher trabalhadora rural. / Salvador
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Representações de mulheres em união heterossexual estável sobre a vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS.

Rodrigues, Larissa Silva de Abreu 26 April 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-04-25T16:52:53Z No. of bitstreams: 1 dissertação_Enfe_Larissa Rodrigues.pdf: 1650404 bytes, checksum: eaa0f0a5937ad33592428b9713e41d13 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-04-26T16:59:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertação_Enfe_Larissa Rodrigues.pdf: 1650404 bytes, checksum: eaa0f0a5937ad33592428b9713e41d13 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-26T16:59:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertação_Enfe_Larissa Rodrigues.pdf: 1650404 bytes, checksum: eaa0f0a5937ad33592428b9713e41d13 (MD5) / Trata-se de um estudo descritivo e exploratório de abordagem quanti-qualitativa desenvolvido com o objetivo de apreender e comparar as representações sociais sobre a vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS de mulheres em união heterossexual estável que vivem no interior com as representações sociais daquelas que moram na capital, sob a luz da teoria das Representações Sociais tendo gênero como categoria analítica. Participaram do estudo 195 mulheres em união heterossexual estável atendidas em duas unidades básicas de saúde uma localizada em Salvador/Bahia e a outra em Jequié, município situado no interior deste estado. Foram observados os aspectos ético-legais dispostos na Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Os dados empíricos foram produzidos pela técnica de associação livre de palavras, desenho-estória com tema e entrevista semi-estruturada. Para o tratamento dos dados, foram utilizadas a análise fatorial de correspondência através do software Tri-deux-mots e a análise de conteúdo. Os resultados da análise fatorial de correspondência demonstraram significância para as variáveis fixas: escolaridade, tempo de união estável e procedência. As representações sociais sobre a vulnerabilidade a aids evidenciaram mudanças nas representações sociais sobre a aids quando as mulheres assinalam a traição masculina e a confiança no parceiro como algo que as deixam mais vulneráveis à infecção pelo HIV. As representações do grupo de Jequié com menor tempo de união estável apontam para uma sujeição e passividade com relação à traição do parceiro. Enquanto o grupo de Salvador com seis a dez anos de casado enfatiza sua prática monogâmica e não promíscua, e defende-se da transmissão pela traição do parceiro único invocando a religião, embora não aparente submissão ao parceiro na relação conjugal como no grupo de Jequié. As mulheres com nível básico de escolaridade e maior experiência conjugal constroem a crença de sua própria invulnerabilidade. Quanto às mulheres com nível médio de escolaridade e pouca experiência conjugal colocam em estado de alerta a sua vulnerabilidade. As representações sociais apreendidas revelam invisibilidade da vulnerabilidade social e programática e a influência da religião no conteúdo representacional. / Salvador
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Vulnerabilidade à infecção pelo HIV: representações sociais de mulheres negras e não negras.

Costa, Dera Carina Bastos 29 April 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-04-26T16:40:16Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_ Dera Costa.pdf: 2817223 bytes, checksum: 387c622fb49f4cc7e8b09bdd6f32bb0e (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-04-29T13:06:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_ Dera Costa.pdf: 2817223 bytes, checksum: 387c622fb49f4cc7e8b09bdd6f32bb0e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-29T13:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_ Dera Costa.pdf: 2817223 bytes, checksum: 387c622fb49f4cc7e8b09bdd6f32bb0e (MD5) / A mudança no perfil epidemiológico da infecção pelo HIV/aids nos últimos anos ocorridas no Brasil, indica um intenso crescimento do número de mulheres infectadas, sendo estas na sua maioria negras. Neste sentido, acreditando ser importante conhecer as representações sociais dessas para melhor compreender suas vulnerabilidades à infecção pelo HIV e o modo como agem diante desta epidemia, busquei neste presente estudo apreender as Representações Sociais de mulheres negras e não negras sobre suas vulnerabilidades à infecção pelo HIV/aids, assim como, identificar as implicações de gênero e dos diferencias raciais nas vulnerabilidades de mulheres à infecção pelo HIV/aids. Trata-se de um estudo quantiqualitativo, com abordagem multimétodos, fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Para realização do mesmo foram utilizados como cenários da pesquisa uma unidade ambulatorial de saúde integrante da rede de serviços oferecida pela Universidade, e uma unidade de atenção básica da rede municipal de saúde, ambas situados no município de Salvador. Participaram deste estudo 124 mulheres que compareceram a estas unidades para realização de consultas de planejamento familiar ou ginecológicas no período de julho a outubro de 2007. Foram utilizados para a coleta de dados o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) e a técnica projetiva do desenho estória com tema, os dados resultantes foram submetidos a análise fatorial de correspondência (AFC) e a análise de conteúdo temática, respectivamente. Para o TALP foram utilizados seis estímulos indutores: aids, sexo, sexualidade, aids e mulher negra, aids e mulher não negra e você mesma. As respostas foram processadas no software Tri-Deux-Mots, com as seguintes variáveis: faixa etária, cor, escolaridade, estado civil. A análise fatorial de correspondência revelada no jogo de oposições demonstrou que a variável cor não apresentou significância diante do percentual total de respostas, possivelmente, em decorrência de a população estudada ter sido constituída em sua maioria de pessoas que se auto-referiram como sendo negras (88,7%, das quais 40,3% eram pardas e 48,4% eram pretas), este resultado corrobora com os dados censitários que indicam Salvador como sendo a capital mais negra do país. Na análise, as mulheres representaram a aids como uma doença que não tem cura, traz perigo, causa dor e as deixa triste, reiterando representações que estão presentes desde o inicio da epidemia. O descuido relacionado ao não cumprimento de medidas preventivas, em especial, o uso do condom, usado por ela própria ou por seu companheiro requer negociação, levando-as a situações de assimetria no poder de decisão nas relações afetivo-sexuais, decorrentes das questões de gênero, imbuídas no senso comum e que afetam mulheres de todas as classes sociais, raças e crenças. Espera-se que os resultados obtidos através deste estudo contribuam na conscientização tanto das mulheres como dos gestores de políticas de saúde sobre a importância da inclusão dos estudos de gênero e raça na vulnerabilidade à infecção pelo hiv, fatores que contribuem em maior proporção na predisposição das mulheres. / Salvador
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Construção de identidades em psicologia

Correia, Maria Rosália de Azevedo January 2007 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-08T14:01:21Z No. of bitstreams: 1 Maria Rosalia de Azevedo.pdf: 1442227 bytes, checksum: 88674cd747499272a040375ed664964a (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-05-08T18:46:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Maria Rosalia de Azevedo.pdf: 1442227 bytes, checksum: 88674cd747499272a040375ed664964a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T18:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Rosalia de Azevedo.pdf: 1442227 bytes, checksum: 88674cd747499272a040375ed664964a (MD5) Previous issue date: 2007 / A questão da identidade constitui-se hoje uma temática relevante nas Ciências Humanas e Sociais, tendo em vista que o mundo contemporâneo diverso e plural nega a existência de identidades fixas e hegemônicas e admite a coexistência de identidades plurais forjadas nos processos sociais de identificação e diferença. O propósito desta tese é estudar a construção de identidades profissionais em Psicologia, com alunos de um curso de Psicologia singular, tomando como referência a vivência curricular acadêmica e considerando a psicologia como profissão feminina. Há o interesse de percorrer os caminhos pelos quais esses estudantes assumem determinados discursos e posições de sujeito que os nomeiam psicólogos e psicólogas. A pesquisa inicia-se com a condensação e análise de um questionário respondido por alunos no momento em que ingressam no curso, sobre o entendimento que esboçam sobre a Psicologia e o ser psicólogo. Mediante o desenvolvimento de Grupos Focais e Análise Documental, tenta-se percorrer os caminhos pelos quais os alunos e as alunas ressignificam as concepções sobre Psicologia e o que os faz sentir-se psicólogos e psicólogas. Trabalha-se com aporte teórico multirreferencial, ancorando-se em saberes oriundos da Psicologia Social, Estudos de Gênero, Filosofia e Teorias de Currículo, dentre outros. Os dados da pesquisa revelam que esses estudantes ingressam no Curso idealizando formar-se em psicologia clínica, um ramo da Psicologia cujo mister deve ser exercido por meio da clínica privada de atendimento em consultório, numa reprodução do modelo de atendimento médico, o que não se modifica substantivamente durante a formação. Há, porém, uma ressignificação do entendimento do profissional quando, ao final do curso, entendem psicólogos e psicólogas como profissionais da escuta que, mediante uma escuta cuidadosa, ética e teoricamente fundamentada, prestam ajuda àqueles que os procuram. Entendem que a construção dessas identidades durante o curso é processual, havendo práticas curriculares que contribuem de forma marcante para isso, como é o caso dos Estágios e do Trabalho de Conclusão de Curso, dentre outras práticas. Ressaltam também a importância da psicoterapia pessoal como um importante e indispensável recurso para a formação profissional. A despeito da introdução de práticas inovadoras, o currículo do curso ainda se revela fragmentado, numa perspectiva tecnicista. Conclui-se que há necessidade de reorientar esse currículo, além de desnaturalizar a Psicologia como profissão feminina, porquanto verifica-se que há um atravessamento de Gênero no currículo do curso, embora não haja uma intencionalidade para isso. Sendo Gênero uma lente para compreender o mundo e em se tratando de uma profissão considerada feminina, também se constitui numa lente para entender a profissão. Recomenda-se a necessidade de desnaturalizar a Psicologia como profissão feminina, desconstruindo a lógica que qualifica as mulheres com atributos como delicadeza, sensibilidade e fragilidade que impregnam a profissão, impedindo uma renovação de suas práticas para atender às demandas do mundo contemporâneo. Considera-se que desnaturalizar a profissão como feminina, ultrapassar uma visão estereotipada e reducionista da profissão e investir na reestruturação de um currículo menos fragmentado são grandes desafios a serem enfrentados na formação de psicólogos e de psicólogas. / Salvador
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Depressão em mulheres vítimas de violência doméstica

Morais, Ariane Cedraz 28 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-27T18:37:19Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Ariane Cedraz Morais.pdf: 2417319 bytes, checksum: 49123366f86c97ef35973a58f3576e8f (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-28T16:13:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Ariane Cedraz Morais.pdf: 2417319 bytes, checksum: 49123366f86c97ef35973a58f3576e8f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-28T16:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Ariane Cedraz Morais.pdf: 2417319 bytes, checksum: 49123366f86c97ef35973a58f3576e8f (MD5) / CNPQ / A violência contra a mulher atinge, no Brasil, todas as classes e segmentos sociais, operando numa base de discriminação e abuso sobre as diferenças, quais sejam de gênero, de classe de raça, socioeconômica e geracional, sujeitando as mulheres à situações como fome, tortura, humilhação e mutilação. Os impactos da violência vão além de custos sociais e/ou hospitalares, mas incide essencialmente sobre a saúde da mulher, em especial a saúde mental. Estudo epidemiológico de corte transversal que teve como objeto a associação entre violência doméstica e prevalência de depressão e como objetivo geral analisar a associação entre violência doméstica contra mulheres e a prevalência de depressão. Foram traçados como objetivos específicos: caracterizar a população segundo características sociodemográficas e segundo dados de saúde; descrever a violência doméstica, bem como aspectos relacionados à mesma (tipo de violência cometida, agressor, freqüência, fatores agravantes); estimar a prevalência de depressão entre as mulheres e descrever associação entre depressão, variáveis sociodemográficas e violência. Participaram 375 mulheres com idade de 14 a 49 anos, selecionadas através de amostragem aleatória por conglomerado realizado na comunidade do Calafate, bairro periférico localizado em uma transversal da Avenida San Martin, na cidade de Salvador, Bahia. A depressão foi avaliada através do Beck Depression Inventory (BDI), escala de auto-relato, constituída de 21 itens que abordam sintomas depressivos, tendo como ponte de corte 16 ou mais pontos. Entre as mulheres estudadas, 51,5 % apresentaram depressão, encontrando-se uma forte associação entre violência doméstica e depressão (RP ajustada 2,60 e IC 95%: 1,99-3,40). A análise de regressão logística múltipla revelou que as mulheres que possuíam companheiro apresentaram maior prevalência de depressão (RP: 4,40; IC 95%: 2,77-6,95) do que as mulheres sem companheiros, mesmo ajustada pelas co-variáveis renda e idade. Os achados denotaram intenso sofrimento mental entre mulheres vítimas de violência, sustentando a idéia de que viver com o agressor é algo que potencializa esse adoecimento e fomentam a discussão sobre questões culturais, bem como a necessidade de se implementar urgentemente as políticas públicas de proteção à mulher vítima de violência já existentes e fortalecer a rede de apoio social à estas mulheres. / Salvador
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Aborto provocado no contexto da violência doméstica: o discurso das mulheres

Souza, Zannety Conceição Silva do Nascimento 29 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-28T17:22:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Zannety Souza.pdf: 1707061 bytes, checksum: 2616bfdb6378db44492901621b5e1b07 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-30T00:26:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Zannety Souza.pdf: 1707061 bytes, checksum: 2616bfdb6378db44492901621b5e1b07 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-30T00:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Zannety Souza.pdf: 1707061 bytes, checksum: 2616bfdb6378db44492901621b5e1b07 (MD5) / Aborto provocado e violência doméstica são considerados problemas de saúde pública pela magnitude de conseqüências que afetam à saúde física e mental das mulheres. Não é uma prática recente e a depender da cultura adquire representações sociais diferentes, sendo alvo de discussões na atualidade. O objetivo geral deste estudo foi analisar o discurso das mulheres que vivenciaram o aborto provocado no contexto da violência doméstica. Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa realizada numa maternidade pública do município de Salvador, Bahia, com 17 mulheres internadas por aborto provocado. A coleta de dados foi por entrevista semi-estruturada, com auxílio de gravador, feita entre julho a setembro de 2008. A organização e análise do material foram feitas pela estratégia metodológica do discurso do sujeito coletivo de Lefévre, que busca a fala da coletividade, a partir da identificação de idéias centrais sínteses e expressões-chave contidas nos discursos individuais das mulheres. A análise fundamentou-se em estudos de gênero, direitos reprodutivos, aborto provocado, violência doméstica e políticas públicas. Resultados: as mulheres se caracterizam como adolescentes e adultas jovens, baixa escolaridade, autodeclaradas negras e pardas; solteiras, morando com familiares, dependentes financeiramente de pai e mãe, desempregadas, desenvolvendo atividades autônomas de baixo retorno financeiro, outras sustentadas pelo companheiro. A maioria já tivera três filhos ou mais, utilizaram o Cytotec como método abortivo e justificam o aborto provocado, pela falta de emprego, ou baixa renda para sustentar uma criança; abandono, instabilidade financeira e violência doméstica por parte do companheiro e de familiares. Apresentam sentimento de culpa, vergonha e arrependimento, temem os julgamentos da família e da sociedade, já que o aborto representa um estigma social caracterizado como pecado e crime. Concluímos que as mulheres que abortam, precisam de espaço para acolhimento, escuta e resolução de suas demandas pelos serviços de saúde, no que se refere aos aspectos subjetivos e biológicos; o Estado precisa garantir os direitos reprodutivos das mulheres e a sociedade discutir e aprovar a descriminalização do aborto pensando no contexto destas mulheres. Mesmo com o reconhecimento das políticas públicas de saúde acerca da humanização do atendimento nos casos de aborto provocado, existe um distanciamento da efetivação desta prática por parte dos profissionais de saúde. A Enfermagem, caracterizada pelo cuidado, deve passar por processo de capacitação para o entendimento do contexto social das mulheres que abortam no sentido de reformular suas práticas; além disso, fomentar o debate sobre esta realidade nos currículos de formação. / Salvador
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Vivenciando a sexualidade e a incontinência urinária: histórias de mulheres HTLV positivas

Paranhos, Rayssa Fagundes Batista 12 July 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-07-09T19:14:14Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Rayssa Paranhos.pdf: 2873871 bytes, checksum: 4b8075b81d78f8996bce89a542ab2cbb (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-12T16:58:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Rayssa Paranhos.pdf: 2873871 bytes, checksum: 4b8075b81d78f8996bce89a542ab2cbb (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-12T16:58:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Rayssa Paranhos.pdf: 2873871 bytes, checksum: 4b8075b81d78f8996bce89a542ab2cbb (MD5) / O estudo consiste em compreender a experiência da sexualidade de mulheres com incontinência urinária (IU), sendo HTLV positivas e identificar as estratégias utilizadas por essas mulheres para exercer a sexualidade. Tais objetivos foram alcançados por meio da pesquisa qualitativa, tendo a história oral temática como método utilizado. A técnica para coleta das narrativas foi a entrevista em profundidade, iniciada por um roteiro de entrevista semi-estruturada. O cenário do estudo foi um ambulatório de hospital público, especializado em atendimento a pessoas com HTLV, sediado na cidade de Salvador-BA. As personagens foram mulheres adultas com diagnóstico positivo para o vírus HTLV e com incontinência urinária, totalizando dez entrevistadas. Foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, proposta por Bardin e tomou-se gênero como categoria de análise, do qual emergiram seis categorias e onze subcategorias. Os resultados apontam a dificuldade das mulheres em lidar com o vírus e seus sintomas, falta de conhecimento sobre o que significa sexualidade e inabilidade em lidar com a presença da IU e que as relações de gênero desiguais contribuem para prejuízo na vida social, familiar e conjugal. Emergiram, ainda, sentimentos de isolamento, solidão, baixa autoestima, diminuição da libido, medo de se molhar em público e durante as relações sexuais, prejudicando seu desempenho ou até mesmo, promovendo a abstenção sexual. Na tentativa de viver melhor e poder exercer sua sexualidade, as mulheres criam estratégias para seu cotidiano, como: restrição hídrica; uso de fraldas, absorventes e paninhos; diminuição de esforço físico para não ter a IU e esvaziamento vesical espontâneo ou por cateterismo antes da atividade sexual, contudo, percebeu-se que essas estratégias nem sempre são adequadas, inclusive podendo prejudicar sua condição de saúde. Dessa forma, conclui-se que se as mulheres estivessem inseridas em um programa de reabilitação para a IU e, durante suas consultas, tivessem um diálogo mais aberto sobre a sexualidade com os profissionais de saúde, poderiam se beneficiar de estratégias mais saudáveis e resolutivas e consequentemente, teriam uma vida social e sexual mais prazerosa e, acima de tudo, uma vida mais feliz. / Salvador

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