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60 + 4. outros anos da mesma crise: histórias, imagens e outros diálogos / 60 + 4. other years of the same crisis: history, Images and other dialoguesSilva, Paulo Sérgio 17 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / 60+4. Other years of the same crisis. History, Images and other dialogues, this research interweaves history toa socio-political-cultural analysis of the civilian-military pre-coup in the sixties, retrieves and presents old and new characters, producers of multiple evidences entangled to that plot. The production of dialogues, which coexist and interpenetrating the international context of those years, pointed to the clash of political culture, manager of ceaseless quest for hegemony that characterized the period of bi-polarization between capitalist and communist. The reading of headlines and images that composed some of the front pages / covers of the newspapers Folha de S. Paulo and the Ultima Hora, between the years of 1960 and 1964; as well as consistent literature visitation about the subject, became exciting paths for socializing with partisan disputes; characters from politics and military scene; exciting cultural production, foreign interference, among others, reverberating as sounding that social place. The civic-military coup of 1964 composes memories from that and this lived present / 60 + 4. Outros anos da mesma crise. Histórias, imagens e outros diálogos, esta investigação entrelaça a História a uma análise político-social-cultural do pré-golpe cívico-militar dos anos sessenta, recupera e apresenta antigos e novos sujeitos produtores dos múltiplos indícios enredados àquela trama. A produção de diálogos, que coexistiam e se interpenetravam ao contexto internacional daqueles anos, apontava para o embate de cultura política gestor da incessante busca por hegemonia que caracterizava o período de bipolarização entre capitalistas e comunistas. A releitura de manchetes e imagens que compuseram algumas das primeiras páginas/capas dos diários Folha de S. Paulo e Ultima Hora, pertencentes ao recorte 1960 à 1964, bem como a visitação à consistente bibliografia sobre o tema transformaram-se em estimulantes veredas para o convívio com as disputas partidárias, com sujeitos do cenário político e militar, com a instigante produção cultural, com a ingerência estrangeira, entre outras, reverberando como caixa de ressonância daquele lugar social. O golpe cívico-militar de 1964 compõe memórias daquele e deste presente vivido
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Ala vermelha: revolução, autocrítica e repressão judicial no Estado de São Paulo (1967-1974) / Red wing: revolution, self-criticism and judicial repression in the São Paulo state (1967-1974)Tadeu Antonio Dix Silva 04 May 2007 (has links)
O presente trabalho pretende narrar a história da Ala Vermelha, organização que surgiu como dissidência do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e se transformou em partido autônomo em 1966, momento em que se inseriu nas lutas sociais brasileiras, chegando, inclusive, a realizar ações armadas de expropriação de fundos e de propaganda revolucionária entre 1968 e 1971. A Ala Vermelha apresenta um aspecto singular, que viria a distingui-la dos demais grupos guerrilheiros que atuavam naquela época no Brasil. Na plenitude do processo de luta armada, esta organização iniciou um procedimento autocrítico com relação à própria luta armada, procedimento este que se iniciou em 1969 para culminar em 1974, quando avaliou seu equívoco ao optar pelas ações armadas de forma imediata / The purpose of this work is to tell the story of the Red Wing, an organization that appeared originally as a dissidence inside the Brazilian Communist Party (PC do B) and became an autonomous party in 1966. From 1968 to 1971, it became actively involved in the Brazilian social struggle and even carried out armed actions to expropriate funds and disseminate revolutionary propaganda. The Red Wing had an unique trait that would distinguish it from other guerrilla groups operating at that time: in the heat of the armed struggle, this organization set off a self-criticism procedure focused on the very fight it was engaged on. This procedure was started in 1969 and culminated in 1974, when the organization concluded that its option for immediate armed reaction had been a mistake
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A ditadura militar e a grande imprensa: os editoriais do Jornal do Brasil e do Correio da Manhã entre 1964 e 1968 / The military dictatorship and the press: the editorials of Jornal do Brasil and Correio da Manhã between 1964 and 1968Eduardo Zayat Chammas 10 August 2012 (has links)
O presente trabalho é um estudo dos editoriais dos jornais Correio da Manhã e Jornal do Brasil entre os anos de 1964 e 1968, no contexto da ditadura militar, com o objetivo de compreender o papel da imprensa e a relação do campo liberal com os militares nos quatro primeiros anos do regime, momento de construção e consolidação da ordem autoritária. A investigação dos editoriais de dois dos mais importantes órgãos da imprensa escrita da época permite reconstituir as trajetórias muitas vezes ambíguas e contraditórias dos jornais, iluminando aspectos importantes da história social e política do período. Os editoriais escolhidos para análise estão separados em três momentos distintos, significativos no contexto pesquisado: o golpe militar e o início da ditadura em 1964; a consolidação da ordem autoritária entre 1965 e 1966 e a ascensão das forças de oposição entre 1967 e 1968 até o Ato Institucional nº 5. / This work is a study of editorials of the newspapers Correio da Manhã and Jornal do Brasil between 1964 and 1968, in the beginning of the military dictatorship, with the aim of understanding the role of the press and the relation between liberals and militaries in the first four years of the military government, in a period of construction and consolidation of the authoritarian order. The research of the editorials of two of the most important press organisations makes it possible to recognize the trajectories often ambiguous and contradictory of those newspapers, revealing important aspects of social and political history of the period. Editorials chosen for analysis are separated into three different periods: the military coup and the beginning of the dictatorship in 1964; the consolidation of authoritarian order between 1965 and 1966 and the rise of opposition between 1967 and 1968 until the Ato Institucional nº 5.
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MODELAGEM COMPUTACIONAL DA VÃLVULA ANTECIPADORA DE ONDA COMO MECANISMO DE ALÃVIO PARA O GOLPE DE ARÃETE / COMPUTATIONAL MODELING OF ANTICIPATION VALVE OF WAVE AS A MECHANISM OF RELIEF FOR WATER HAMMERJoÃo Marcelo Costa Barbosa 12 May 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Neste trabalho foram realizadas simulaÃÃes do transiente hidrÃulico com vÃlvula antecipadora de onda com abertura e fechamento completo e nÃo instantÃneo, como mecanismo de alÃvio para o golpe de arÃete. A vÃlvula deve situar-se prÃximo ao conjunto motor-bomba. Assim, a vÃlvula antecipadora serà aplicada ao segundo nà das adutoras consideradas, utilizando-se para o cÃlculo o software UFC6, produzido no Grupo de Estudos em HidrÃulica Computacional da Universidade Federal do CearÃ. A vÃlvula antecipadora de onda inicia sua abertura quando a pressÃo mÃnima de regulagem à excedida, logo apÃs a passagem da onda de baixa pressÃo. O fluido expulso deve ser disposto em um manancial, ou armazenado em um reservatÃrio que comporte todo esse volume. Neste trabalho, a vÃlvula antecipadora de onda à modelada utilizando a Ãgua como fluido. O fluido (Ãgua) à expulso segundo um modelo de descarga com pressÃo externa atmosfÃrica. As simulaÃÃes aqui descritas utilizam o mÃtodo das caracterÃsticas. Devido à falta de estudos nessa Ãrea, este trabalho visa contribuir para o dimensionamento de vÃlvulas antecipadora de onda e servir como base para trabalhos subsequentes. / In this work was made Hydraulic Transient simulations with anticipation valve with opening and closing complete and non-instantaneous, as a mechanism of relief for water hammer. The valve must be located near the pump. Thus in this work, the valve in advance shall be applied to the second node of the pipelines in question. The software UFC6 was used for estimates the Transient and was produced by the Study Group on Computational Fluid of UFC. Anticipation is a mechanism for relief from water hammer that starts opening when the low pressure of regulation is exceeded, after the passage of the wave of low pressure. The fluid expelled must be placed on a spring or stored in a reservoir in order to accommodate the volume of fluid to be expelled. In this work, the Anticipation Valve is modeling into the water as a fluid. It uses the method of characteristics for simulations. Due to the lack of studies in this area, this research aims to contribute to the design of anticipation valves and a basis for further work.
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Modelagem Computacional de Ventosas AutomÃticas de Duplo Efeito com Abertura e Fechamento nÃo instantÃneos como Mecanismo de AlÃvio do Golpe de ArÃete. / Computational modeling of double effect automatic air valves, with non-instantaneous opening and closing as Waterhammer protection devicesMarcus VinÃcius Sousa Rodrigues 30 September 2008 (has links)
nÃo hà / Durante fenÃmenos transitÃrios podem ocorrer pressÃes muito baixas nos trechos mais elevados de uma tubulaÃÃo, correndo o acÃmulo de ar que à arrastado pela Ãgua ocasionando sÃrios danos à tubulaÃÃo. A presenÃa de uma grande quantidade de ar na tubulaÃÃo de um sistema de aduÃÃo de Ãgua por recalque à a causa direta de reduÃÃo da seÃÃo e como conseqÃÃncia tem-se a reduÃÃo da capacidade de transporte, comprometendo seriamente o rendimento deste sistema. Os dispositivos mais modernos para o alÃvio do golpe de arÃete trabalham com ar, dentre eles, os mais utilizados na prÃtica sÃo as ventosas automÃticas, foco deste trabalho. A
condiÃÃo de contorno destas ventosas à bem complexa, resultando em uma equaÃÃo nÃo linear, alÃm do fato de a Ãrea do orifÃcio da ventosa variar linearmente com o tempo. Para resolver esta nÃo linearidade aplicou-se o mÃtodo da
aproximaÃÃo parabÃlica nos intervalos onde ocorre escoamento do ar em regime subsÃnico. Neste trabalho foram feitas simulaÃÃes do transiente hidrÃulico para verificar a eficiÃncia das ventosas automÃticas de duplo efeito com abertura e fechamento nÃo instantÃneos como um mecanismo de alÃvio do golpe de arÃete. As simulaÃÃes foram feitas utilizando o software UFC6 produzido no LaboratÃrio de
HidrÃulica Computacional (LAHC) da Universidade Federal do CearÃ. As vÃlvulas ventosas representam uma soluÃÃo hidrÃulica satisfatÃria, pois, sÃo equipamentos
de fÃcil instalaÃÃo e manutenÃÃo, alÃm do fato de serem bem mais compensadores do ponto de vista econÃmico. Os resultados obtidos mostraram a eficiÃncia deste mecanismo como alÃvio do golpe de arÃete. / During time dependent phenomena in pipelines, very low pressures may occur, mostly in points of dow elevations. In these cases, air accumulated in these points is carried out by the water flow and may damage the pipeline. This also causes reduction of the flow area and consequently, reduction of the flow itself. The most modern Waterhammer protection devices and among them, we find the air entry valves, which is the object of this work. The boundary conditions for these devices is very complex and results in a non-linear equations. Besides, we have to consider that the air flow cross-section area of the valves orifice varies linearly with time. In order to solve this non-linearity it was used the method of parabolic approximation for solving the equation in each interval of subsonic air flow. In the present work, several Waterhammer pipeline simulations were performed in order to verify the performance of the double effect automatic air valves, with non-instantaneous closing. The UFC6 computer software were used to accomplish these simulations. Air valves are a satisfactory hydraulic solution for the Waterhammer problem since they are cheaper than other devices and easy to install and mountain.
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Os agentes do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IP?S) e suas carreiras p?blicas federais : entre a continuidade burocr?tica e a coloniza??o do Estado p?s-1964Moraes, Thiago Aguiar de 20 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-20 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / This thesis aims to examine the matter of the alleged colonization of the State after 1964 by agents of the Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IP?S). In order to do so, the thesis analyzes the time of service and the which federal public offices were held before and after the Coup of 1964 by persons that worked for the IP?S, as well as their technical background and role inside the institution. The IP?S was founded by military and civilllians to defend ?democracy? from ?communism? and influence public policies shortly after J?nio Quadros' stepped down and Jo?o Goulart ascended to the presidency. Historiography regarding the period assumes there was a colonization of the State by the ipesianos after 64, as they assumed key positions of power. In order to examine the matter, a prosopographical study of 118 ipesianos was made. / Esta tese busca examinar a quest?o da coloniza??o do Estado p?s-1964 por agentes do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IP?S). Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo analisar o tempo de exerc?cio e os tipos de cargos ocupados na carreira p?blica federal pr? e p?s-golpe de 1964 dos indiv?duos que atuaram no IP?S e que ocuparam cargos p?blicos federais ap?s o golpe, bem como sua forma??o t?cnica e sua participa??o na institui??o. O IP?S foi criado por civis e militares pouco ap?s a ren?ncia de J?nio Quadros e a ascens?o de Jo?o Goulart para defender a ?democracia? contra o ?comunismo? e influenciar pol?ticas p?blicas. Afirma-se na historiografia que houve uma coloniza??o do Estado p?s-1964 por esses ipesianos, que teriam ocupado posi??es-chave de poder. Para trabalhar a quest?o proposta, foi realizado um estudo prosopogr?fico com 118 ipesianos.
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El abrazo del dragón: la China maoísta y su relación con la junta militar, el precio de contener a TaiwánLeón Pedraza, Meilin Cynara 10 1900 (has links)
Memoria para optar al Título de Periodista / Beijīng será el escenario de los Juegos Olímpicos de 2008 y los lentes de miles de cámaras fotográficas y filmadoras estarán puestos en la capital china. Gracias a la globalización, los chilenos nos hemos acercado mucho a las civilizaciones extranjeras, que ya no se perciben tan lejanas como en otros tiempos. Debido a la inquietud masiva por indagar sobre la vida en países remotos, el periodismo se ha transformado en un puente informativo entre las diversas y distantes sociedades del orbe. Es por ello que resulta indispensable para la prensa abordar temas de relaciones internacionales, pues a través de su estudio podemos comprender mejor el interconectado mundo en el que vivimos. Los medios de comunicación no solo permitirán apreciar la mayor fiesta del deporte, sino también adentrarse en el desconocido mundo del “gigante” oriental que hace siglos describió Napoleón.
A Chile y China las aparta la inmensidad del Océano Pacífico, una barrera idiomática casi insuperable y una arquitectura completamente diferente. Los rasgados ojos y el color amarillo de la piel asiática no tienen nada que ver con la apariencia más morena de los sudamericanos. Ningún parecido hay entre una empanada y un wantan ni entre un copihue y una flor del loto. Sin embargo, no todo es diferencia, pues a estas naciones las une la “Ch” en el inicio de sus nombres y, más importante aún, una amistad que supera las tres décadas y que sorteó incluso las divergencias políticas existentes entre el gobierno de Máo Zédōng y de la Junta Militar, encabezada por Augusto Pinochet.
Cuando las Fuerzas Armadas chilenas efectuaron el Golpe de Estado en 1973, todos los indicadores apuntaban a que Běijīng pondría fin a las relaciones oficiales con la nueva administración de Santiago, no obstante, el quiebre nunca llegó ¿Por qué el gobierno comunista asiático no rompió la diplomacia con el régimen castrense de Chile, pese a la brecha ideológica que los separaba? Esa pregunta es la que se responderá en el presente ensayo periodístico, que se propone examinar la política exterior de China, poniendo énfasis en sus motivaciones geopolíticas y su carácter pragmático, junto con analizar cómo influyó la coyuntura mundial en la subsistencia de estos vínculos durante dicha época, pese a que existía un clima desfavorable para el desarrollo de la amistad entre ambas naciones.
Para lograr estos objetivos, se desarrolló una investigación cualitativa que sigue esta hipótesis: aunque hubo otros factores que beneficiaron la continuidad de los lazos, la determinación de Běijīng obedeció principalmente al interés de China continental por impedir que Taiwán reanudara sus contactos con Chile. La persistencia de los vínculos oficiales con Santiago fue una estrategia de la campaña comunista por aislar a Taipei en el sistema internacional.
Esta decisión china de mantener la diplomacia con Chile representa una prueba de la primacía que tuvo y hasta hoy tiene Taiwán en su agenda. Reducir las conexiones de Taipei con el mundo fue una excelente manera de posicionarse en el sistema internacional como la única China legítima y dejar en claro que el Zhŏng Guó o Reino del Centro (nombre de China en mandarín) no renunció ni renunciará a su soberanía sobre dicha isla. El interés de Běijīng por confinar a los chinos taiwaneses al enclaustramiento internacional prevaleció sobre sus principios ideológicos marxistas, opuestos a la nueva línea político-económica que instauró el gobierno castrense chileno y que venía a quebrar la aparente camaradería entre el mandato del socialista Salvador Allende y Máo. Aunque nunca hubo un rompimiento diplomático, se escribió entonces el capítulo más oscuro en la historia de la larga relación bilateral.
En 1915, Chile inició lazos oficiales con China, que en esos años justo había cerrado su época imperial para comenzar su vida republicana. Durante la Guerra Civil entre comunistas y nacionalistas que se desató allí intermitentemente, entre 1927 y 1949, Chile mantuvo una posición muy cautelosa. Retiró su misión hasta que el caos se calmó y China se dividió en dos. Recién en 1966 el Estado chileno definió su postura a favor de la República Nacionalista de China, instalada en Taiwán. No obstante, la China comunista, denominada República Popular, no se resignó a perder su contacto con Santiago y mantuvo de manera extraoficial un importante intercambio cultural.
Pese al desagrado de Taiwán, los esfuerzos de China Continental culminaron positivamente y, en 1971, Chile estableció relaciones diplomáticas con la República Popular China (RPC), convirtiéndose en el segundo país latinoamericano en hacerlo, después de Cuba. Cuando ambas naciones suscribieron este pacto de amistad, la dirección ideológica de sus gobiernos coincidía: los dos países se encaminaban hacia el socialismo. Gracias a esta similitud se crearon contactos entre chilenos y chinos, tanto del ámbito político como económico, además de un intercambio cultural, que en Chile tuvo mayor repercusión debido a los inmigrantes o “chinos de ultramar” y sus descendientes que vivían aquí.
No obstante, la estabilidad de los vínculos trastabilló con el derrocamiento de Allende y la posterior llegada de los militares chilenos al poder. Luego de la muerte del presidente socialista, el primer ministro chino, Zhōu Ēnlái, envió sus condolencias a Hortensia Büssi de Allende, aunque lo hizo a nombre personal y no desde su cargo. Los días que sucedieron al Golpe se escribió en la prensa china que Allende había sido asesinado por las fuerzas que ingresaron a La Moneda y solo meses después se descartó esa idea.
Durante el primer año del mandato castrense se rumoreó que el quiebre entre la República Popular China (RPC) y Chile sería inevitable, sobre todo porque Taiwán realizaba gestiones para apurar el eventual alejamiento entre éstos y reiniciar relaciones con el nuevo régimen sudamericano. Por otro lado, no parecía descabellado suponer un final de la amistad entre Běijīng y Santiago, considerando que la mayoría del bloque soviético había retirado a sus representantes de la capital chilena y que la Junta Militar rompió lazos con Cuba, Corea del Norte y Camboya. La determinación de Chile de terminar su diplomacia con estos dos países de Asia aumentó las especulaciones, debido a la cercanía entre esas administraciones y China continental, pero el episodio de mayor tensión se produjo en 1974. A inicios de ese año, el Ministerio de Relaciones Exteriores chileno solicitó a las autoridades maoístas el permiso para nombrar a Hernán Hiriart como embajador en suelo oriental, no obstante la petición fue aprobada casi dos meses después. A diferencia de otras naciones, la RPC nunca había reconocido públicamente la legitimidad del gobierno que debutaba en Santiago. La admisión de Hiriart era entonces la única señal positiva que podía recibirse de manos orientales, por lo que su tardanza generó justificada preocupación en la cancillería chilena.
Lo cierto es que, pese a este incidente, la fractura diplomática entre Santiago y Běijīng jamás se concretó. Los vínculos de alto nivel permanecen intactos hasta hoy, cuando pasan por su mejor momento, luego de la firma del Tratado de Libre Comercio (TLC), rubricado el 28 de octubre de 2005 y que es el primer acuerdo de este tipo suscrito por el país asiático.
Para lograr un conocimiento acabado de las circunstancias y condiciones que permitieron la subsistencia de la amistad sino-chilena luego del Golpe Militar, la investigación estuvo basada en una amplia revisión bibliográfica y la realización de entrevistas a varios expertos en el estudio de China. La redacción de este ensayo se organizó en varios capítulos. El primero es esta introducción que expone de manera sintetizada el tema, junto con puntualizar asuntos metodológicos como lo pregunta de investigación, los objetivos y la hipótesis.
El segundo acápite, denominado “Entendiendo al Dragón”, pretende adentrar a los lectores en el particular y desconocido pensamiento chino, a través de tres apartados. En el primero de éstos y como dice su nombre “China versus Taiwán: ¿Enfrentamiento de dos naciones o una guerra política?”, se explica dicho conflicto oriental, narrando cómo el titán asiático terminó partido en dos; la segunda parte del capítulo se llama “La política exterior de la República Popular China: ¿Cómo se ve el mundo desde los rasgados ojos de Běijīng?”, donde se aborda en profundidad esta materia; y el último punto de esta sección fue bautizado como “China en el sistema internacional durante la Distensión: la emergencia de un gigante”, donde se describe el panorama mundial en los años de la Détente y el rol que China jugó en ese tablero.
El tercer capítulo, titulado “El abrazo del Dragón”, trata de las relaciones bilaterales entre Chile y China. En su primer apartado, “El comienzo de una amistad”, se abordará la historia de los vínculos diplomáticos entre estas naciones hasta el 11 de septiembre de 1973, mientras que en la sección siguiente, “La no ruptura Běijīng-Santiago tras el golpe. El precio de contener a Taiwán”, se detallan cómo continuaron los contactos entre el régimen castrense chileno y la administración maoísta, junto con revelar los motivos que llevaron a la RPC a no terminar con los lazos que la unían a la Junta Militar de Chile.
Por último, el cuarto capítulo corresponde a las conclusiones, donde se expondrán resumidamente todos los antecedentes recabados para ver si se corrobora o no la hipótesis, además de manifestar los imprevistos y los obstáculos que se presentaron durante la investigación y que pudieran haber influido en los resultados de ésta. Junto con esto y para mostrar la pertinencia de este trabajo, se hará un pequeño balance de la importancia que tuvo el mantenimiento de los vínculos diplomáticos entre Chile y China para el actual estado de la relación bilateral.
Finalmente, quiero referirme a las motivaciones que me llevaron a indagar en este tema. Puedo decir que este ensayo es el producto de un mestizaje; el resultado de la combinación entre mi amor por el periodismo, en particular por el internacional, y por China y su pueblo. Desde los primeros años de estudio de mi carrera, me llamó la atención el fenómeno de la globalización, en especial cómo éste no solo afectaba a los medios de comunicación sino que también era afectado o, mas bien, generado a través de ellos. Posteriormente y tras el atentado a las Torres Gemelas, el 11 de septiembre de 2001, me di cuenta que es tanta la información a la que se puede acceder hoy, que las personas en vez de sentirse más conocedoras del mundo que habitan, cada día se confunden más y hasta se consideran menos parte de él. Percibí que mi inquietud por el desarrollo de los medios globalizados podía ser focalizada de forma más concreta a través del ejercicio del periodismo internacional y me propuse, como una humilde aspiración, lograr hacer un periodismo que no agobiara con datos, sino que los usará para explicar lo que ocurre a diario en nuestra Tierra. En otras palabras, quise apostar por utilizar las múltiples fuentes de información que la tecnología nos suministra para intentar traducir los hechos del ajetreado mundo a un lenguaje comprensible para todos.
Creo que mi mayor aporte proviene precisamente de mi conexión con China, un país donde se habla un idioma que en este lado del planeta casi todos ignoran. No solo tuve la fortuna de pasear por esta gran nación, la más poblada del planeta y la potencia promisoria del siglo XXI. También porque desde que era una niña me deleito comiendo Kǎo Yā (Pato Pekín) los fines de semana y prendas de seda cuelgan en mi clóset. China es el universo que mejor conozco después de Chile. Sé sobre China, y quiero que la gente lo haga también, porque mi esencia está enraizada en ese lejano país.
El año 1928, Liang Tang, un joven cocinero cantonés bajó de un barco repleto de chinos en búsqueda de un mejor pasar. Hablando solo “gotas” de español y resignándose a un cambio de apellido debido a la ineficacia de los antiguos registros oficiales nortinos, ese soñador oriental se enamoró de una chilena en Iquique y formó una de las cientos de familias sino-chilenas que hoy residen en suelo sudamericano.
La descendencia fue prolífica y aquí escribe un producto de esa mezcla, aunque mi apellido ya no sea Liang, sino León; aunque recién esté aprendiendo a dominar los cuatro tonos del mandarín. Soy mestiza porque a los cinco años aprendí a manejar los palillos mejor que un lápiz, porque me dormía escuchando el cuento de “El Rey Mono” en vez de “La Caperucita Roja”, porque crecí leyendo más a Confucio que a Sócrates, porque tengo tez amarilla y ojos almendrados. O, simplemente, porque me llamo Meilin y no María.
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Entre broma y broma, la verdad asoma: El Golpe de Estado y los primeros momentos de la dictadura vistos a través de la caricatura extranjera. Chile 1973 – 1974Castro García, Cristián January 2005 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Historia. / El presente trabajo de investigación, titulado Entre broma y broma, la verdad asoma: El golpe de estado y los primeros momentos de la dictadura vistos a través de la caricatura extranjera, Chile 1973-1974, pretende analizar dicho acontecimiento de la historia de Chile utilizando como fuente primaria caricaturas publicadas en diarios y revistas extranjeras durante los años mencionados. Se eligió como tema el coup d´etat de 1973, porque éste significó un cambio trascendental en la historia de Chile, al interrumpir violentamente el proceso democrático que el país llevaba desde los años treinta: “Fue el golpe militar más violento de la historia latinoamericana del siglo XX y ocurrió en un país que se enorgullecía de sus tradiciones democráticas tan profundamente arraigadas ”. Este acontecimiento, llamó la atención de los medios de prensa extranjeros, los cuales reaccionaron frente a él en diferentes formas, una de las cuales, fue la caricatura.
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Los pelaos del: 73 de victimarios a victimas olvidadasBlanche Goldsack, Andrea Carolina 11 1900 (has links)
Memoria para optar al título de Periodista / El autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / Lejos del espíritu alfabetizador y educativo que tuvo para el mundo civil y popular la aprobación en 1900 de la ley Nº 1362 de Reclutas, muchos de los conscriptos que realizaron el Servicio Militar Obligatorio (SMO) siete décadas más tarde se sintieron traicionados y tremendamente dañados al salir licenciados dos o tres años después de asumir su compromiso con la patria en abril de 1973.
Una querella interpuesta en 2009 por 438 de estos ex soldados, que demanda una reparación por el atropello a sus derechos humanos durante el cumplimiento de su SMO entre 1973 y 1989, da cuenta de que la contribución de las FFAA a la educación y bienestar del país contenida en la primera ley de reclusión no prevaleció en el tiempo.
Pese a ello, en sus inicios, y aun cuando fue resistida por algunos sectores de la sociedad, como los anarquistas y los partidarios de la organización social y la educación estatal no militar, la ley de reclusión obligatoria promulgada a principios del siglo XX significó un importante avance en la alfabetización de una buena parte de la población popular masculina, más aún si se considera que la educación fiscal básica se hizo realidad recién en 1920, con la aprobación de la ley Nº 3.654 de Instrucción Primaria Obligatoria.
Se trató de una de las tantas medidas de modernización y profesionalización emprendidas por el Ejército décadas antes, cuando finalizó la Guerra del Pacifico (1879-1884). Esta implementación estuvo ligada a la llegada del capitán alemán Emilio Körner Henze y de otros militares germanos, cuyas enseñanzas tuvieron como resultado una creciente “prusianización” del Ejército de Chile, donde uno de los ejes fundamentales lo constituye el concepto de “verticalidad del mando”.
La duración de esa instrucción obligatoria era de un año. Posteriormente, en 1925, la ley Nª 678 aumentó la permanencia en las filas a 18 meses en el Ejército, y a dos años en la Marina. Este período de conscripción se redujo luego en 1931, con la puesta en marcha del DFL Nº 31. En 1953, con el DFL Nº 13, se agrega lo que se llamó el Cuerpo Militar del Trabajo, que perseguía entregar herramientas a los jóvenes reclutas para que pudieran desempeñarse laboralmente una vez que se licenciaran. En 1970 la ley de conscripción que regía era la Nº 11.170, que especificaba que el servicio militar tendría una duración de un año para el Ejército y la Aviación, mientras que en la Armada se prolongaría por dos años.
Pese a este evidente aporte al desarrollo del país, el vínculo entre los militares y el mundo civil ha estado constantemente cargado de tensión desde fines del siglo XIX.
La insurrección exhibida por la Armada durante la Guerra Civil de 1891 ya anticipaba que la relación cívico-militar sería convulsa en el transcurso del siglo XX. La sublevación que generó un quiebre en el seno del Ejército significó la toma de posición de las FFAA en un conflicto civil que tuvo un saldo de diez mil muertos. Posteriormente, al levantamiento de 1925 protagonizado por los jóvenes de los institutos militares se sumó el movimiento de 1932. Esos eventos dieron paso a un período de cuatro décadas en que los militares, en apariencia, se subordinaron al devenir de un país gobernado por civiles.
No obstante, fue durante este último período que se gestó al interior de las FFAA la línea de pensamiento ideológico que estuvo detrás de la acción más mortífera y dañina que los militares chilenos dirigirían hacia sus compatriotas: el golpe de Estado del 11 de septiembre de 1973.
La adopción de la Doctrina de Seguridad Nacional (DSN) y la Defensa Hemisférica, en el contexto del desarrollo de la Guerra Fría que devino al término de la Segunda Guerra Mundial orientó el foco en la defensa externa ante un enemigo foráneo, propio de los ejércitos en los que se cristaliza el Estado nacional, también hacia el “enemigo interno”: es decir, contra los civiles al interior del país que podrían constituir una amenaza al adscribirse a las ideas del socialismo y el marxismo. Estas doctrinas ya se ponían en práctica en un conjunto de naciones lideradas por la Unión de Repúblicas Socialistas Soviéticas (ex URSS), entre las cuales se encontraban algunos países latinoamericanos, como Cuba.
Bajo esta lógica, las FFAA chilenas enfocaron su modernización en las décadas previas al golpe: el combate al enemigo interno se instaló en los programas de formación de los militares chilenos, y sucesivas promociones egresadas de la Academia de Guerra eran enviados a la Escuela de las Américas que tenía Estados Unidos en Panamá, donde aprendieron estrategias de contrainsurgencia.
En este contexto el socialista Salvador Allende llegó a la presidencia de la República en 1970, apoyado por una base partidaria agrupada en la Unidad Popular (UP). Lo que vino en adelante no fue sino el derrotero inevitable de lo que significaría gobernar contra los intereses de Estados Unidos y de la clase oligárquica y empresarial chilena, que veía con estupor cómo el programa de la UP avanzaba en la conquista real de derechos sociales para las masas obreras, campesinas y populares, y afectaba sus propios intereses en tierras, propiedades e inversiones.
El golpe de Estado de septiembre de 1973 encabezado por el general Augusto Pinochet se transformó en el punto culmine de tres años de tensión y conflictos políticos e ideológicos. En ese tiempo las FFAA fueron dejando de lado la subordinación al poder civil que marcó las cuatro décadas precedentes. La Doctrina de Seguridad Nacional, que tomó cada vez más fuerza al interior de la institución castrense, se materializó en el entrenamiento que recibieron quienes se presentaron a cumplir con el SMO en abril de 1973.
Muchos de ellos, entrevistados para esta investigación, dan cuenta de la particular instrucción recibida en los casi seis meses anteriores al golpe: combate en poblaciones, asalto a localidades civiles y otras enseñanzas que estaban relacionadas más con el resguardo del orden público interno, que con una preparación para repeler el ataque de fuerzas foráneas.
El periodista, analista internacional y especialista en temas de seguridad y defensa, Raúl Sohr, rescata las palabras del fallecido general Alejandro Medina Lois para explicar la escala de prioridades que imperó por décadas en el Ejército chileno, teñido por la DSN: “Los mayores peligros que amenazan a Chile son el quiebre de la unidad nacional, la alteración del orden y la paz interna, y por último la agresión externa”.
Se trató, según Sohr, de una guerra “a la subversión marxista y al terrorismo como los enemigos principales” , que a partir del golpe contra el gobierno socialista de Allende no hizo sino instaurarse a sangre y fuego, utilizando a los conscriptos como ejecutores de la cruzada definida por los altos mandos.
En ese ambiente, quienes hoy bordean los 60 años cumplieron con su SMO. Según una aproximación entregada a la autora por la Oficina de Transparencia e Información Pública del Ejército, el año 1973 cumplieron con su servicio aproximadamente 18.497 ciudadanos, repartidos en diferentes unidades militares a lo largo del país
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Da crise política ao golpe de estado: conflitos entre o poder executivo e o poder legislativo durante o governo João Goulart / From the political crisis to the coup: conflicts between Executive Power and Legislative Power during the government of João GoulartDavid Ricardo Sousa Ribeiro 30 August 2013 (has links)
O objeto central desta dissertação é a transição da crise política estabelecida durante o governo João Goulart para o Golpe Político Militar de 1964. Trabalhando especificamente com a dimensão política do Golpe de Estado, analisamos o conflito conjuntural sistêmico existente entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo como sendo sua principal causa político-institucional. Partimos então da seguinte questão: como em um intervalo de menos de três anos o Poder Legislativo foi capaz de abandonar sua postura anti-golpista, sendo determinante para a efetivação do regime militar? Nesse contexto, formulamos a hipótese de que, além de potencializar os conflitos ideológicos da sociedade, as decisões políticas tomadas no Congresso Nacional em meio aos debates sobre as reformas foram cruciais para o desgaste e isolamento político de João Goulart. De tal modo, avaliamos como a incompatibilidade entre o caráter reformista do Poder Executivo e a predominância de uma postura conservadora no Congresso Nacional foi determinante para o término do período democrático da República de 46. Utilizamos os Diários do Congresso Nacional, os discursos presidenciais e as atas de algumas Convenções Partidárias, para analisar os principais conflitos políticos ocorridos entre 1963 e 1964, sendo eles: o restabelecimento do presidencialismo, o Plano Trienal, as negociações em torno de diferentes projetos de Reforma Agrária, a Vigília Cívica, e os conflitos ocorridos durante o mês de março de 1964. Deste modo, buscamos contrapor as teses que tendem a explicar o Golpe de 1964 a partir da justificativa de que ele foi resultado da radicalização dos autores, ou até mesmo, da falta de um compromisso com o regime democrático. Assim, no decorrer da pesquisa buscamos apresentar o protagonismo exercido pelo Poder Legislativo no processo de formulação, execução e legitimação do Golpe de Estado. / The main object of this dissertation is the transition of the political crisis established during the government of João Goulart, to the Political Military Coup of 1964. Considering specifically the political dimension of the coup, we analysed the existing conflict between the executive and the legislative power based on a systemic conjuncture, and as the main political-institutional cause. Therefore, we assume the following question: How was the legislative power capable, in less than three years, of abandoning its anti-coup position, being decisive on the validation of the military regime? In this context, we came up with the hypothesis that, besides potentiating ideological conflicts of society, the political decisions taken in congress during debates about reforms were crucial for the political wearing out and isolation of João Goulart. In that way, we evaluated how the incapability between the reformist character of the executive power and the predominance of a conservative posture on congress was decisive to the end of the democratic times of the Republic of 46. We used the National Congress diaries, presidential speeches and the minutes of a few party conventions to analyse the main political conflicts occurred between 1963 and 1964, being them: the reestablishment of the presidential system, the Triennial Plan, negotiations surrounding different agrarian reform projects, civic vigil, and the conflicts occurred during the March of 1964. Among the objectives of this research, we intended to oppose the thesis, which tend to explain the Military Coup with the justification that it was the result of a radicalization of its authors, or even a lack of 8 compromise with the democratic regime. Therefore, along the research, we intended to present the role of the legislative power in the formulation, execution and legitimation process of the coup.
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