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Modos de expressão do discurso didático n'Os trabalhos e os dias' de Hesíodo /

Vieira, Daniele Talita Florido. January 2011 (has links)
Orientador: Maria Celeste Consolin Dezotti / Banca: Flávio Ribeiro de Oliveira / Banca: Edvanda Bonavina da Rosa / Resumo: Esta dissertação de Mestrado intitulada "Modos de expressão do discurso didático n'Os trabalhos e os Dias de Hesíodo" propõe a análise da estrutura textual do poema hesiódico, de modo a descrever os recursos textuais usados pelo poeta para compor um texto de natureza exortativa e didática. Com a finalidade de ensinar seu irmão Perses a viver honestamente, por meio dos frutos do próprio trabalho, Hesíodo escreve seu poema, discorrendo a respeito da justiça de Zeus e da dimensão religiosa do trabalho. Para isso, o poeta apropria-se de uma série de expedientes linguísticos que validam a classificação de seu poema como um discurso didático. Entre eles: o uso das narrativas míticas, que possuem um caráter norteador; os versos que acionam a função conativa da linguagem, nos termos em que Jakobson a definiu (1973, p. 125), versos que são dirigidos para uma segunda pessoa; o uso de formas verbais apropriadas ao aconselhamento (como imperativos e infinitivos); a frequente apresentação de máximas que condensam um ensinamento, muitas delas construídas com aoristos gnômicos; uma tipologia dos sujeitos com as passagens que caracterizam o sujeito-didata, Hesíodo, e as que caracterizam os sujeitosaprendizes, Perses e os reis de Ascra e assim por diante. A busca e a descrição desses expedientes é, precisamente, o que nos compete nesta pesquisa / Abstract: This Master's Degree dissertation entitled "Manners of expression of the didactical speech in Work and Days of Hesiod" proposes the analysis of the textual structure in the hesiodic poem, so as to describe the textual resources used by the poet to compose a text of exhorting and didactic nature. With the aim of teaching his brother Perses to live honestly, by his own work, Hesiod writes his poem, discoursing upon the justice of Zeus and of the religious dimension of work. For this, the poet has appropriated a series of linguistics expedients that validate the classification of his poem as a didactical speech. Among them: the use of mythical narratives that have a guiding character; the verses that put in action the conative function of the language, in the terms that Jakobson defined (1973, p. 125), verses that are directed to a second person; the use of appropriated verbal forms for advising (as imperative and infinitive); the frequent presentation of maxims that condense a teaching, many of them constructed with gnomic aorists; a typology of the subjects with the passages that characterize the didactical-subject, Hesiod, and the ones that characterize the apprentice-subject, Perses and the kings of Ascra and so forth. We are precisely entitled to do the search and the description of these expedients in this research / Mestre
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Eutífron de Platão: estudo e tradução / Plato\'s Eutífron: study and translation

Barros, Francisco de Assis Nogueira 20 February 2014 (has links)
Esta dissertação tem dois objetivos principais: (i) apresentar um estudo introdutório e (ii) uma tradução integral do Eutífron de Platão. O Eutífron é um diálogo de definição. Nesta obra, Sócrates quer saber o que é o piedoso. Enquanto pergunta, examina e refuta as respostas de seu interlocutor, o filósofo também fornece um conjunto de instruções sobre como entender e responder a sua pergunta. Essas instruções podem ser entendidas como exigências ou requerimentos socráticos. O nosso estudo tentará identificar, prioritariamente, (i) o conjunto de exigências que acompanham a pergunta o que é o piedoso? e (ii) algum procedimento socrático específico que visa definir o piedoso. Quanto à tradução, utilizaremos a edição recente de E. A. Duke, W. F. Hicken, W. S. M. Nicoll, D. B. Robinson e J. C. G. Strachan (Oxford Classical Texts, 1995), que substitui a edição canônica de John Burnet na mesma coleção (Oxford Classical Texts, 1903). / This dissertation has two main objectives: (i) present an introductory study and (ii) an integral translation of Platos Eutífron. The Eutífron is a dialogue of definition. In this work, Socrates wants to know what the pious is. While asks, examines and refutes the answers of his interlocutor, the philosopher also provides a set of instructions about how to understand and to answer his question. These instructions may be understood as socratic exigencies or requirements. Our study aims to try to identify, prioritarily, (i) the set of exigencies that follows the question what is the pious? and (ii) any specific socratic procedure that intends to define the pious. Concerning the translation, we will use the recent edition of E. A. Duke, W. F. Hicken, W. S. M. Nicoll, D. B. Robinson e J. C. G. Strachan (Oxford Classical Texts, 1995), that replaces the canonic edition of John Burnet of the same collection (Oxford Classical Texts, 1903).
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Ethos de Helena no teatro trágico de Euripides (séc. V a.C) : uma análise de Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C)

Soares, Larissa de Oliveira January 2016 (has links)
Ao comparar a visibilidade da figura feminina na tragédia do período clássico (508 – 338 a.C) com o espaço destinado às mulheres concretas da Atenas do mesmo período, deparamo-nos com um intrigante contraste, já que a participação destas na vida pública era restrita aos cerimoniais religiosos. Amplamente representada na tradição literária antiga - nos versos de um amplo leque de poetas - a figura de Helena possibilita múltiplas interpretações a respeito de seu caráter e culpabilidade nos eventos desencadeadores da Guerra de Tróia. Dos três tragediógrafos atenienses cujas composições foram significativamente preservadas, Eurípides foi o único que pôs em cena a rainha espartana, nas peças Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C). Eurípides teve duas características bastante contraditórias marcando sua composição: a oratória, instrumento cívico masculino (uma voz); e a representação do feminino, corpo ausente do espaço cívico (uma realidade muda). Pensando na sistematização do discurso como um instrumento cívico que entra em destaque no século V a.C. em Atenas, assim como nas representações cômicas e trágicas - outro elemento típico da identidade cívica da pólis - podemos ver em Eurípides um “laboratório” rico para discutir o paradoxo da representação do feminino no espaço trágico. Nessa dissertação, Helena é uma amostra da representação poliédrica do feminino na tragédia, direcionando a atenção precisamente para o ethos da personagem, ou seja, para a imagem de si que ela projeta no seu discurso nas três peças em que é representada por Eurípides. / Comparing the visibility of the female figure in tragedy during the Classic period (508-338 B.C) with the space for the concrete women of Athens in the same period, we come across an interesting contrast, since their participation in public life was restricted to religious ceremonies. Widely represented in ancient literary tradition – in the lines of many poets – Helen‟s figure creates multiple interpretations of her character and blame for the events that triggered the Trojan War. Among the three Athenian tragedians whose compositions were significantly preserved, Euripides was the one who placed the Spartan queen on the scene: in Trojan Women (415 B.C), Helen (412 B.C) and Orestes (408 B.C). Euripides had two rather contradictory characteristics marking his composition: oratory, a male civic tool (a voice); and the female representation, missing body of civic space (a voiceless reality). Thinking about the systematization of speech as civic tool that gets highlighted in the fifth century B.C. in Athens, as well as in comic and tragic representations (an other typical element of the polis civic identity), we can see in Euripides a rich “laboratory” to discuss the paradox of the female representation in tragic space. In this dissertation, Helen is a sample of the female polyhedral representation in tragedy, driving our attention directly to the ethos of Helen, in other words, to the self-image that she projects through her speech in the three plays in wich she appears represented in Euripides.
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Eutífron de Platão: estudo e tradução / Plato\'s Eutífron: study and translation

Francisco de Assis Nogueira Barros 20 February 2014 (has links)
Esta dissertação tem dois objetivos principais: (i) apresentar um estudo introdutório e (ii) uma tradução integral do Eutífron de Platão. O Eutífron é um diálogo de definição. Nesta obra, Sócrates quer saber o que é o piedoso. Enquanto pergunta, examina e refuta as respostas de seu interlocutor, o filósofo também fornece um conjunto de instruções sobre como entender e responder a sua pergunta. Essas instruções podem ser entendidas como exigências ou requerimentos socráticos. O nosso estudo tentará identificar, prioritariamente, (i) o conjunto de exigências que acompanham a pergunta o que é o piedoso? e (ii) algum procedimento socrático específico que visa definir o piedoso. Quanto à tradução, utilizaremos a edição recente de E. A. Duke, W. F. Hicken, W. S. M. Nicoll, D. B. Robinson e J. C. G. Strachan (Oxford Classical Texts, 1995), que substitui a edição canônica de John Burnet na mesma coleção (Oxford Classical Texts, 1903). / This dissertation has two main objectives: (i) present an introductory study and (ii) an integral translation of Platos Eutífron. The Eutífron is a dialogue of definition. In this work, Socrates wants to know what the pious is. While asks, examines and refutes the answers of his interlocutor, the philosopher also provides a set of instructions about how to understand and to answer his question. These instructions may be understood as socratic exigencies or requirements. Our study aims to try to identify, prioritarily, (i) the set of exigencies that follows the question what is the pious? and (ii) any specific socratic procedure that intends to define the pious. Concerning the translation, we will use the recent edition of E. A. Duke, W. F. Hicken, W. S. M. Nicoll, D. B. Robinson e J. C. G. Strachan (Oxford Classical Texts, 1995), that replaces the canonic edition of John Burnet of the same collection (Oxford Classical Texts, 1903).
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Análise retórica da influência sofista no discurso filosófico e educacional de John Dewey /

Silva, Tatiane da. January 2017 (has links)
Orientador: Marcus Vinicius Cunha / Banca: Luiz Henrique de Araújo Dutra / Banca: Roberto Bolzani Filho / Banca: Renato José de Oliveira / Banca: Cláudia Helena Azevedo Alvarenga / Resumo: O presente trabalho tem por objetivo investigar a influência dos princípios filosóficos e educacionais dos Sofistas, especialmente Protágoras, Górgias e Hípias na filosofia educacional de John Dewey. Concomitantemente, buscou-se analisar a retórica Sofista como um instrumento de formação do cidadão democrático. Para a consecução de tais objetivos utilizou-se a metodologia de análise retórica desenvolvida por Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca tendo por base os Tópicos de Aristóteles. Por meio da análise retórica podemos identificar e analisar o que chamamos de marcos discursivos, determinadas formas típicas de elaborar e solucionar problemas filosóficos expressos em formas argumentativas peculiares; a localização dos marcos discursivos nos permite refletir sobre a função dessas formas típicas de argumentar na constituição das propostas educacionais peculiares presentes em autores que compartilham certos núcleos argumentativos. O primeiro capítulo explicita a questão central que rege toda a estrutura do trabalho, apresentando a analogia da educação com a agricultura, cuja origem é atribuída por Jaeger aos Sofistas. O segundo capítulo aborda as concepções gerais da Sofística e do Pragmatismo com o intuito de aproximar o leitor das principais características dessas abordagens filosóficas. O terceiro capítulo examina a divisão da realidade entre dois terrenos, superior e inferior, iniciada nas discussões filosóficas ocorridas na Grécia Clássica e caracterizada pela oposição... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The present work aims to investigate the influence of Sophists' philosophical and educational principles, especially Protagoras, Gorgias and Hippias, in the educational philosophy of John Dewey. Concomitantly, we aim to analyze the Sophistical rhetoric as an instrument of formation of the democratic citizen. For reaching our goals we use a methodology of rhetorical analysis developed by Chaim Perelman and Lucie Olbrechst-Tyteca based on the Topics of Aristotle. Through rhetorical analysis, we can identify and analyze what we call discursive frameworks, which are certain typical forms of elaboration and solution of philosophical problems expressed in peculiar argumentative forms; the localization of discursive frameworks allows us to reflect on a function of these typical forms of argument in the constitution of educational proposals. The first chapter explains the central question that rules the whole structure of work, presenting an analogy of education with agriculture, which origin is attribute to the Sophists by Jaeger. The second chapter deals with general concepts of the Sophistical Movement and Pragmatism in order to show to the reader the main characteristics of these philosophical approaches. The third chapter examines a division of reality between two realms, one low and another high; this division initiated in philosophical discussions in Classical Greece and it was characterized by opposition between physis (a condition of the order independent of human action)... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Hellenistische Reliefbecher aus attischen und böotischen Werkstätten Untersuchungen zur Zeitstellung und Bildüberlieferung.

Hausmann, Ulrich, January 1900 (has links)
Habilitationsschrift--Würzburg. / At head of title: Deutsches Archäologisches Institut, Abteilung Athen. "Anmerkungen" (bibliographical): p. 101-[131].
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Hellenistische Reliefbecher aus attischen und böotischen Werkstätten Untersuchungen zur Zeitstellung und Bildüberlieferung.

Hausmann, Ulrich, January 1900 (has links)
Habilitationsschrift--Würzburg. / At head of title: Deutsches Archäologisches Institut, Abteilung Athen. "Anmerkungen" (bibliographical): p. 101-[131].
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Euclides e a incomensurabilidade : o profundo tear das abrangências - os sumos e segredos do Livro X /

Leão, Aroldo Ferreira. January 2017 (has links)
Orientador: Irineu Bicudo / Banca: Luiz Antonio Barrera San Martin / Banca: Renata Cristina Geromel Meneghetti / Banca: Carlos Roberto de Moraes / Banca: Henrique Lazari / Resumo: Esta Tese tem como objetivo contribuir para um maior entendimento e aprofundamento da incomensurabilidade exposta no Livro X, da obra Os Elementos, de Euclides. As pesquisas relacionadas, ao estudo específico sobre o Livro X, em toda a sua expansão e complexidade, são ainda insuficientes e carecem de um maior compêndio de buscas e norteamentos, que possibilitem trazer à tona, todo o esplendor deste livro singular. Então, fez-se necessário uma análise completa do Livro X, um mergulho nas suas engrenagens e desmembramentos. Tal livro, o maior e mais intenso de Os Elementos, além de ser considerado o mais difícil, ocupando mais de um quarto do mesmo, tido como "a cruz dos matemáticos", "um beco sem saída", evidencia, de forma categórica, um dos temas mais sutis, não só da matemática da antiga Grécia, como também dos dias atuais, ao se dedicar ao estudo dos segmentos retilíneos que são incomensuráveis com respeito a um segmento retilíneo dado, ou seja, ao estudo dos números irracionais. Os vínculos com a Educação Matemática foram realçados e possibilitaram a escrita de um texto, que ampliando inúmeros enfoques, consolidou a importância do Livro X no relacionamento com outros livros de Os Elementos, como também a sua característica particular de tratar, fundamentalmente, do tema da incomensurabilidade / Abstract: This thesis aims to contribute to a greater understanding and deepening of the incommensurability exposed in Book X, of the work The Elements, by Euclid. The researches related to the specific study of Book X, in all its expansion and complexity, are still insufficient and lack a greater compendium of searches and guidelines, that make possible to bring to the surface, all the splendor of this singular book. Then it took a full analysis of Book X, a dip in its gears and dismemberments. Such a book, the largest and most intense of The Elements, in addition to being considered the most difficult, occupying more than a quarter of it, considered as "the cross of mathematicians", "a dead end", shows categorically one of the subtler themes not only of the mathematics of ancient Greece but also of the present day, when it is devoted to the study of rectilinear segments which are incommensurable with respect to a given rectilinear segment, that is, to the study of irrational numbers. The links with Mathematics Education were emphasized and made possible the writing of a text, which enlarged numerous approaches, consolidated the importance of Book X in the relationship with other books of The Elements, as well as its particular characteristic of dealing, fundamentally, with the theme of Incommensurability / Doutor
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Espelhos partidos : leituras e releituras da lenda heróica dos atridas

Corrêa, Lúcia Maria Britto January 2005 (has links)
Ce travail a analysé la légende héroïque de la famille des Atrides, à travers la trilogie grecque L’Orestie, d’Eschyle, en la mettant en rapport avec Les mouches, de Sartre, et avec Électre, de Giraudoux; ces oeuvres ont également été comparées avec les deux Electra, celle de Sophocle et celle d’Euripide, en partant de l’analyse du "texte en tant que productivité" selon Roland Barthes, qui travaille la réécriture du texte réalisée par le lecteur. Les textes choisis furent produits et mis en scène pendant des guerres ou à la veille d’une guerre et, à travers l’étude des agencements juridiques en vigueur à chaque époque, nous avons pu observer – dans l’Athènes du Ve siècle – la construction du concept de responsabilité individuelle, avec le dépassement de l’imposition de la peine aux membres de la famille et à la descendance du criminel; par contre, dans la France occupée par l’armée nazie c’est l’inverse qui se produit, la responsabilité des meurtres commis par la Résistance est attribuée à toute la communauté. Nous avons confronté les rapports de pouvoir engendrés et exposés dans les textes, lesquels reflétaient ceux qui se produisaient dans le cadre historico-politique, et en avons conclu que la tragédie grecque s’est insérée comme médiatrice de la réalité politico-sociale de la polis, contrairement aux relectures françaises, qui avaient une insertion périphérique dans la société française de 1937 à 1944. C’est à la recherche d’un sentiment de continuité et de transcendance que s’établit le retour aux tragédies grecques et à leurs relectures, étant donné qu’elles racontent des légendes héroïques qui rappellent à l’homme – même à celui du XXIe siècle – sa mortalité et son incapacité à prévoir les conséquences de ses actions. / O trabalho foi desenvolvido analisando-se a lenda heróica da família dos Atridas, através da trilogia grega Orestéia, de Ésquilo, relacionando-a com Les mouches, de Sartre, e com Électre, de Giraudoux, comparando-as também com as duas Electra, a de Sófocles e a de Eurípides, partindo da análise do “texto como produtividade”, segundo Roland Barthes, que trabalha a reescritura do texto realizada pelo leitor. Os textos escolhidos foram produzidos e encenados em momentos de guerra ou de sua iminência e, através do estudo dos ordenamentos jurídicos vigentes em cada época, foi possível comprovar que, na Atenas do século V, ocorre a construção do conceito de responsabilidade individual, superando-se a imposição da punição aos familiares e à descendência do criminoso, enquanto que na França ocupada pelo exército nazista ocorre o inverso: a responsabilidade pelos assassinatos cometidos pela Resistência é atribuída a toda a comunidade. Confrontamos as relações de poder engendradas e expostas nos textos, refletindo as que estavam ocorrendo no contexto histórico-político, concluindo que a tragédia grega se inseriu como mediadora da realidade político-social da polis, ao contrário das releituras francesas, que tinham uma inserção periférica na sociedade francesa de 1937 a 1944. É em busca de um sentimento de continuidade e de transcendência que ocorre o retorno às tragédias gregas e às suas releituras, visto que narram lendas heróicas que relembram, mesmo ao homem do século XXI, sua mortalidade e sua incapacidade de prever os desdobramentos de suas ações. / This thesis was written analyzing the heroical legend of Atridas’family, through the Greek tragedies Orestéia and Electra(s), relating them to The Mouches by Sartre and to Électre by Giraudoux. The starting point is the text analysis as "productivity", according to Roland Barthes who works the rewriting of the text by the reader. The texts we analyzed were produced and enacted during moments of war or in times of its imminence, and through our study it was possible to prove that in Athena of the Fifth Century occurs the construction of the concept of individual responsibility, overcoming the imposition of the guiltiness to the criminal descendants, while in occupied France by the Nazi Army happens the opposite: the responsibility for the murders, committed by the Resistance, is attributed to the entire community. We compared the relationship of power engendered and exposed on the texts which reflect the relationship that happened in the historical and political context. So, we conclude that the Greek tragedy was inserted as a mediator of social reality, in opposition to the French plays, which had a peripheral insertion in the French society from 1937 to 1944. The sense of continuity and transcendency emerges from the return of the Greek tragedies and their rereading, because they narrate heroical legends which remember, indeed to the man of the Twenty One Century, his mortality and his incapacity to antecipate the unfoldment of his actions.
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Ao alcance da razão : uma investigação sobra a ação livre em Aristóteles

Zanuzzi, Inara January 2007 (has links)
Aristóteles é considerado um precursor do problema da vontade livre. Apesar disto, ele é também considerado por muitos de seus intérpretes ou um determinista, alguém que negou precisamente a liberdade da vontade, e um compatibilista, isto é, alguém que procurou compatibilizar o determinismo com a responsabilização ou um autor que iniciou a discussão, mas que não tinha muita clareza sobre o problema, pois este não apareceria com toda a sua força senão após os desenvolvimentos da filosofia estóica. Esta tese pretende responder a ambas estas interpretações. Para isso, é feita uma análise das passagens em que Aristóteles trata da responsabilização moral, na Ética Eudêmia II.6-11 e na Ética Nicomaquéia III.1-7. O objetivo é mostrar que sua teoria da responsabilização moral não é apenas incompatível com o determinismo da vontade, e, portanto, ele não pode ser um compatibilista, mas que a sua teoria dos atos voluntários humanos é coerente com isso, ou seja, ele produziu uma teoria dos princípios das ações que é indeterminista. Aristóteles pode assim ser considerado como tendo definido, sem confusões, o que significa para a ‘vontade’ ser livre, mesmo que ele não tenha se valido e nem definido o termo ‘vontade’. Ele não faz uso deste termo, porque tem outro termo que cumpre esta função: ‘escolha deliberada’. Aristóteles, portanto, defende uma tese da escolha livre que é necessária para sua teoria da responsabilização moral não compatibilista. / Aristotle is taken to be a precursor to the ‘free-will’ problem. In spite of that, he is considered also by many scholars to be either a determinist, someone who deny the freedom of the will, and a compatibilist, someone who tried to make cohere determinism and responsibility, or an author that begun this discussion, but did not have much clarity about it, because this would have to wait the developments of the Stoic School, in Antiquity. This thesis answers both these interpretations. To accomplish this, an analysis of the passages in which Aristotle deals with moral responsibility is done, in the Eudemian Ethics II.6-11 and in the Nicomachean Ethics III.1-7. The goal is to show that his theory of responsibility is not compatible with determinism of the will and, therefore, he cannot be sustained a compatibilist, and that his theory about voluntary acts is consistent with it: he left an indeterminist theory of the principles of actions. That is why Aristotle can be taken to have answered, without any confusions, what means to the ‘will’ to be ‘free’, even though he has not used the term, ‘will’. He does not use this term, because he has another one that can play this role: deliberate choice. Aristotle, therefore, claims that free choice is necessary to his incompatibilist theory of responsibility.

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